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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Inscrições abertas para o curso Atenção Integral à Saúde do Homem

Curso HomemProfissionais de saúde de nível superior, interessados em aprofundar os conhecimentos relacionados à saúde do homem, já podem se inscrever no mais novo curso da Universidade Federal de Santa Catarina, integrante da Rede UNA-SUS

Fruto da parceria com o Ministério da Saúde, a capacitação Atenção Integral à Saúde do Homem tem como objetivo qualificar os profissionais para a promoção de ações em saúde que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população masculina, redução dos índices de mortalidade por causas evitáveis, bem como para o aumento da expectativa de vida dessa faixa da população. As inscrições podem ser realizadas até 30 de maio, pelo site.

Os homens brasileiros vivem, em média, 7,4 anos a menos que as mulheres. Entre as causas de morte prematura estão a violência e acidentes de trânsito, além de doenças cardiovasculares e infartos. Essas últimas, juntamente com as estatísticas que mostram que o homem normalmente adentra o Sistema Único de Saúde pelos serviços de atenção especializada - média e alta complexidade, apontam uma necessidade de aumento na busca regular de medidas de prevenção primária.

A partir desse panorama, o Ministério da Saúde implementou, em 2009, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem com vistas à promoção de ações em saúde que contribuíssem para a compreensão da realidade singular masculina e propiciassem um melhor acolhimento no SUS, com foco especial à Atenção Primária.

Política Nacional da Saúde do Homem
Além de evidenciar os principais fatores de morbimortalidade, a Política explicita o reconhecimento de determinantes sociais que resultam na vulnerabilidade da população masculina aos agravos à saúde. Em suas diretrizes também considera que representações sociais sobre a masculinidade vigente comprometem o acesso à atenção integral e repercutem de modo crítico na vulnerabilidade dessa população a situações de violência e de risco para a saúde. Mobilizar a população masculina brasileira pela luta e garantia de seu direito social à saúde é um dos desafios dessa política.

“Durante muito tempo as unidades básicas de saúde (UBS) foram consideradas espaços materno-infantis. Tanto a Política quanto o curso buscam fazer o profissional de saúde repensar essa relação de binômio (mãe e filha), incluindo agora o homem, o pai e parceiro nesse processo de saúde”, explica o coordenador Nacional de Saúde dos Homens, Francisco Norberto.

Segundo Norberto, o curso foi desenvolvido com o objetivo de implementar e fortalecer a Política de Saúde do Homem, provendo aos profissionais de saúde o conhecimento necessário para reconhecer as especificidades desse tipo de assistência e, consequentemente, aproximar os homens dos serviços de saúde e suas respectivas ações de promoção e prevenção.

“Com prevenção, promoção e cuidado na Atenção Primária, reduziremos o número de internações e morbimortalidade por doenças crônicas (diabetes e hipertensão), provendo longevidade e qualidade de vida para esse homem. É um ganho para o SUS, para o núcleo familiar do qual esse homem faz parte e, consequentemente, para toda a comunidade”, analisa o coordenador.

O curso
Para a enfermeira e conteudista do curso, Carolina Carvalho Bolsoni, o cuidado à saúde do homem deve ser tão importante quanto o que já é oferecido para saúde da mulher e da criança, por exemplo. “Buscamos, por meio do curso, sensibilizar os profissionais de saúde para a atenção à saúde dos homens, em especial a necessidades de trazê-los para as unidades de saúde para que as ações de promoção de saúde e prevenção das doenças possam ser realizadas”, explica.

Assim, a metodologia do curso se reflete, principalmente, na relação dinâmica entre teoria e prática, na apropriação e discussão das questões que envolvem a saúde dos homens. Para isso, os conteúdos são trabalhados a partir da perspectiva relacional de gênero e representações sociais aliados às questões de morbimortalidade que mais acometem os homens na faixa etária de 20 a 59 anos.

De acordo com Bolsoni, durante a formação são utilizados diversos recursos educacionais como e-books, vídeos, fórum de discussão e casos exitosos para facilitar o processo de aprendizagem. “É um curso muito bem estruturado, com leitura fluida e material interativo. Por meio dos fóruns, por exemplo, é possível compartilhar com os demais colegas como eles estão tratando das especificidades da saúde do homem e assim aprimorar sua assistência para esse público”, avalia.

Com carga horária de 120h, o curso é dividido em quatro módulos dos quais dois são obrigatórios (Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem e Acesso e Acolhimento na Atenção Integral à Saúde do Homem) e os outros dois ficam à critério do aluno, que poderá escolher entre os seguintes temas: Prevenção e Cuidados às Doenças Prevalentes em Homens; Morbimortalidade por Causas Externas na Saúde do Homem; Atenção à Saúde Mental do Homem; Saúde Sexual e Reprodutiva do Homem; Paternidade e Cuidado; Homens e Atenção à Saúde no Trabalho.

Para saber mais sobre esse e outros cursos da rede UNA-SUS, acesse o link www.unasus.gov.br/cursos.

Fonte SE/UNA-SUS

O passo a passo para salvar uma vida

AERONAVE C-98 CARAVANMinistério da Saúde e FAB são parceiros para ajudar pessoas que precisam de um transplante de órgão em todo o país

Quem espera por um transplante está sempre lutando contra o tempo. A mesma coisa ocorre com o órgão que é retirado para ser transplantado. O tempo de isquemia, período que o órgão sobrevive sem circulação sanguínea, é geralmente muito curto, e cada minuto conta.

Mas para que o transplante ocorra dentro do prazo esperado e com segurança, é preciso seguir um processo complexo, que deve ser rápido e eficiente. E a parceria entre o Ministério da Saúde, a Força Aérea Brasileira (FAB), e as companhias aéreas comerciais é essencial para garantir o sucesso da operação. O Blog da Saúde organizou um passo a passo sobre esse processo.

Confira:
1 – Para que um indivíduo seja considerado apto a doar os órgãos, é necessário que o Hospital confirme a morte encefálica. Em seguida, a Central de Transplantes do Estado é notificada, como manda a lei, e a família do potencial doador é consultada a respeito da vontade e autorização de doar ou não os órgãos.

2 – Se a família autorizar a retirada dos órgãos, a Central de Transplantes do Estado fica encarregada de gerar uma lista de receptores para cada órgão que será doado. Pode ser fígado, pulmão, coração, rins, pâncreas, intestino ou córneas. Também é marcada a cirurgia de retirada dos órgãos em conjunto com o Hospital.

A Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde (MS) explica que quando ocorre uma doação no estado a Central Estadual, por meio do Sistema Informatizado de Gerenciamento (SIG), gera uma lista de receptores compatíveis. “A posição na lista de espera é definida basicamente pela compatibilidade sanguínea, pela gravidade, pelo tempo em lista do receptor, e em alguns tipos de transplantes por compatibilidade genética, peso e altura. Os pacientes também podem ser enquadrados nas chamadas “situações de urgência” ou “priorização”, conforme situações que agravam a condição clínica do receptor levando-o ao risco de morte iminente”, conforme explica a SNT.

3 – Depois que a cirurgia é agendada, a Central de Transplantes Estadual fica encarregada de organizar a logística para o transporte dos órgãos que serão retirados, para que cheguem dentro do prazo ao local onde está o receptor. Entretanto, pode acontecer de não haver nenhum doador compatível no local. “Se isso acontecer, o órgão é ofertado para os demais Estados dentro da respectiva macrorregião. Não havendo receptor na macrorregião, o órgão é distribuído nacionalmente, sendo estas duas últimas situações gerenciadas pela Central Nacional de Transplantes”.

4 – Levando em conta a Lista Única Nacional e os critérios pré-estabelecidos de compatibilidade de um doador com um receptor e identificada a melhor opção, é hora de escolher qual a melhor maneira de transportar o órgão. Pode ser por terra (carro) ou por ar (avião). É o tempo de isquemia que determina o meio de transporte, pois esse prazo varia de órgão para órgão. Um coração, por exemplo, pode sobreviver fora do corpo humano em temperatura de resfriamento adequada entre 4h e 6h. Entretanto, um pâncreas pode ficar entre 12h e 24h a espera do receptor.

Assista aqui o resultado da parceria do Ministério da Saúde com a FAB:

5 – A Força Aérea Brasileira pode ser acionada para auxiliar o transporte caso o tempo de isquemia seja curto. Desde junho do ano passado, um decreto presidencial determina que haja sempre uma aeronave a disposição para estes casos. A FAB explica que um profissional da CNT coordena a distribuição nacional e o transporte aéreo de órgãos a partir de Brasília, por meio de um Centro de Operações em funcionamento 24 horas. A partir daí, verifica-se qual aeronave poderá ser utilizada e de qual Unidade Aérea, e emite-se uma Ordem de Missão para realizar o planejamento da missão e o voo.

Outro suporte também é feito através do controle de tráfego aéreo, priorizando voos relacionados ao transporte de órgãos. Aeronaves de matrículas civis, inclusive estrangeiras, que estejam no espaço aéreo brasileiro em quaisquer situações nas quais vidas humanas possam ser salvas, têm todo o apoio dos profissionais de controle de tráfego para tornar os voos mais curtos.

6 – O acionamento da FAB sempre vai ser a última opção, quando todas as outras de transporte já estão esgotadas e não são possíveis, e isso ocorre apenas no Centro de Operações do Comando de Preparo (COMPREP), localizado em Brasília. Nesse local, atua o Oficial de Comando e Controle (OCC), que recebe o pedido da CNT com todas as informações referentes ao local do doador e do receptor, bem como as condições do órgão a ser transplantado.

7 – Todo o fluxo de acionamento das missões FAB segue as diretrizes da Central Nacional de Transplantes, o que resulta cada vez mais em transplantes de sucesso. A Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde (MS), reforça também que “a garantia da disponibilidade integral de uma aeronave da FAB para o transporte de órgãos e tecidos foi de grande importância principalmente para o transporte de órgãos de tempo de isquemia curto. Além disso, as aeronaves possuem maior autonomia para pousar em pistas e aeroportos menores, o que possibilita uma maior mobilidade em municípios pequenos”

Histórias de Vida
O piloto do Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (ETA 6), Esquadrão Guará, 1° Tenente Aviador, Renan da Silva de Souza, conta que realizou no dia 9 de fevereiro de 2017 uma missão de transporte de um fígado que saiu de Belém (PA) para Rio Branco (AC). Ele lembra que a missão começou às 18h20 em Brasília, e acabou apenas às 7h30 da manhã quando chegou a Rio Branco com o órgão e a equipe. “Após muitas horas de envolvimento e mais de 5.500 km voados, eu me senti extremamente realizado e emocionado. Essa história me marcou porque o paciente poderia não resistir devido ao longo tempo de espera para receber o órgão. Terminei a missão muito alegre e com sensação de dever cumprido”.

Para Renan, também não há dinheiro que possa pagar a sensação de saber que o voo, que em outros momentos pode parecer algo simples, tem a missão de salvar uma vida. “Saber que com a nossa contribuição uma pessoa receberá um órgão e que poderá retomar com sua vida normal, sua rotina, seus sonhos e objetivos nos deixa muito orgulhosos e motivados para cumprir tantas missões quanto forem necessárias, seja voando de madrugada, seja nos finais de semana ou feriados. Sei que cada vida é sagrada e que não existe maior retorno do que ajudar a quem precisa. Participar deste tipo de missão, me orgulha ainda mais de pertencer à Força Aérea Brasileira”.

Aline Czezacki, para o Blog da Saúde com informações da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Central Nacional de Transplantes (CNT).

Estudo canadense mostra que a combinação de energético e álcool aumenta riscos diversos

Os beberrões se envolvem mais em acidentes de trânsito e brigas porque a bebida cafeinada mascara os efeitos da alcoólica

A mistura faz sucesso na balada. Energéticos e álcool são praticamente uma dupla inseparável quando os jovens querem se manter despertos e, ao mesmo tempo, aproveitar os efeitos de bebidas como uísque e cerveja. Diversos artigos científicos mostram que a prática é perigosa para o coração e pode até matar. Agora, uma pesquisa investigou outro efeito adverso da combinação e constatou o risco aumentado de ferimentos, seja em acidentes de trânsito ou em brigas. O estudo de revisão foi publicado no Journal of Studies on Alcohol and Drugs.

Os pesquisadores canadenses, do Centro de Pesquisa sobre Adição da Universidade de Victoria, investigaram artigos que tratavam da ingestão de álcool e energético publicados entre 1981 e 2016. Eles encontraram 13 que se encaixavam nos critérios do estudo. Desses, 10 mostravam associação entre a mistura dessas bebidas e o risco aumentado de ferimentos, comparando-se à ingestão apenas de álcool. Com base nesses trabalhos, a equipe dividiu esses ferimentos em não intencionais, como queda e batida de carro, e intencionais, caso de brigas e de outras violências físicas.

De acordo com Audra Roemer, principal autora do estudo, os efeitos estimulantes da cafeína mascaram as sensações da intoxicação por álcool, como languidez e sono. “Geralmente, quando você bebe álcool fica cansado e quer ir para casa. Mas o energético mascara isso. Então, as pessoas não percebem o quão bêbadas estão. Assim, consomem mais e mais álcool, se envolvendo em comportamento de risco e práticas de ingestão alcoólica perigosas”, explica.

A pesquisadora se interessou em estudar o efeito da mistura de energético e álcool inspirada por estudos que investigaram a combinação de drinques e cocaína. “Fiquei curiosa para saber o que aconteceria em relação a um estimulante menos forte e aceito socialmente. Eu me perguntava se o impacto seria semelhante, embora em menor grau”, diz

Falsa sobriedade
Aos 15 anos, Daniela (nome fictício a pedido da entrevistada), hoje com 28, teve uma parada cardíaca e ficou cinco minutos desacordada depois de associar vodca e energético. Ela estava em uma festa na casa de amigos e, apesar da alta ingestão de álcool, a jovem conta que se sentia sóbria por causa da bebida cafeinada. “Aí, uma amiga passou mal no banheiro e eu fui socorrer porque achava que estava ótima. Para subir as escadas, tomei um copão cheio de vodca, limão e energético. Ajoelhei para ajudar no chuveiro e as luzes apagaram. Quando acordei, estavam todos em cima de mim, chorando”, recorda.

A sorte de Daniela foi que o vizinho do dono da casa era bombeiro e prestou socorro rapidamente, com massagem cardíaca. “Eu apaguei mesmo, fiquei sem batimentos.” Depois de acordar, ela ainda passou mal por mais 15 minutos. “Tenho sopro. Aí, tive uma crise. Foi muita falta de ar, o coração acelera tanto que você sente que vai sair batendo sozinho.” Depois disso, a jovem ainda misturou mais uma vez, aos 18 anos. “Foi num show do Chiclete com Banana. Bati aposta de quem bebia mais vodca com frutas vermelhas. Ganhei porque bebi a garrafa toda, mas não sei nada do show.” Essa foi a última vez que Daniela fez a combinação.

Propensão
A pesquisadora Audra Roemer ressalta que esse assunto precisa ser mais investigado, porque há poucos trabalhos científicos que estudam a associação entre a combinação de bebida alcoólica e energético e os comportamentos de risco. “Sabemos que algumas pessoas são mais propensas a se envolver em situações arriscadas. Algumas pesquisas sugerem que esses indivíduos poderiam ser uma população em risco ainda maior de sofrer lesões por procurar misturas que os deixam nesse estado, um misto de bêbados e alertas”, observa. Depois desse trabalho de revisão de artigos científicos, a pesquisadora começou a investigar a associação com base em registros médicos de prontos-socorros. “Os dados que temos até agora apontam para um aumento do risco de lesões com o uso de álcool e energético. Isso poderá se tornar um grave problema de saúde pública”, acredita

Impactos cerebrais duradouros
Os efeitos de bebidas alcoólicas cafeinadas não são apenas imediatos. Um estudo da Universidade de Prudue, nos Estados Unidos, constatou que a ingestão desses drinques desencadeia mudanças no cérebro do adolescente similares às provocadas pela cocaína, consequências que se arrastam até a idade adulta em forma de alteração na habilidade de lidar com substâncias recompensadoras.

Richard van Rijin, professor de química médica e farmacologia molecular da instituição, avaliou os efeitos de bebidas energéticas altamente cafeinadas misturadas a álcool em ratos adolescentes. Estudos do tipo não podem ser realizados em humanos, mas, segundo Rijin, as alterações detectadas no cérebro dos animais em pesquisas que investigam abuso de drogas indicam que elas se correlacionam àquelas observadas em pessoas. Bebidas energéticas contêm 10 vezes mais cafeína que refrigerantes e costumam ter jovens como alvo, mas pouco se sabe sobre os efeitos que provocam nessa faixa etária.

Anteriormente, Van Rijin publicou estudo no jornal Alcohol, no qual verificou que ratos adolescentes que ingerem energéticos não correm mais risco de tomar quantidades abusivas de álcool quando adultos. Contudo, quando esses drinques são misturados a bebidas alcoólicas, os animais exibem sinais físicos e neuroquímicos similares àqueles que recebem cocaína. Esse trabalho recente foi divulgado na revista Plos One. “Parece que, juntas, as substâncias os empurram para um limite que causa mudanças no comportamento e na neuroquímica do cérebro”, diz o pesquisador. “Nós vimos claramente os efeitos da combinação, o que não teríamos observado caso tivessem tomado uma ou outra bebida.”

Vício
Com a exposição repetida ao álcool cafeinado, os ratos adolescentes se tornaram cada vez mais ativos, mais ainda do que aqueles nos quais se administrou cocaína. Os pesquisadores também detectaram níveis aumentados de uma proteína que indica alterações de longa duração na neuroquímica cerebral e que é elevada naqueles que abusam de drogas como cocaína e morfina. “Essa é uma das razões do por que ser tão difícil para usuários de drogas largar o vício, há alterações duradouras no cérebro”, explica Van Rijin.

Quando adultos, os mesmos ratos mostraram preferência diferente pela cocaína. Eles eram menos sensíveis aos efeitos prazerosos da substância. Embora isso pareça positivo, poderia significar que, para conseguir a sensação de recompensa deflagrada pela droga, eles precisariam de uma quantidade muito maior. Para testar essa teoria, os pesquisadores investigaram se os ratos expostos ao álcool cafeinado na adolescência consumiriam quantidades maiores de uma substância prazerosa — no caso, a sacarina. Eles descobriram que os animais ingeriam muito mais sacarina que aqueles expostos apenas à água quando mais novos. “O cérebro deles mudou de uma forma que ficaram mais propensos a abusar de substâncias naturais ou prazerosas na idade adulta”, ressalta Van Rijin.