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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Feira de medicina quântica tem desde 'essência de golfinhos' até água 'carinhosa'

De um lado, um homem fantasiado de golfinho vende florais com "essências vibracionais" de "golfinhos sutis". Do outro, um estande expõe um filtro de barro que, por R$ 1.500, promete transformar cristais de água em "obras de arte" graças à inscrição "amor e gratidão".

As ofertas foram apresentadas na 4ª Expoquantum, feira de terapias e produtos da chamada medicina quântica, corrente que transpõe conceitos da física para tratamentos alternativos.

A feira aconteceu nos dias 14 e 15 deste mês, no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo. Reuniu 5.000 pessoas e 119 expositores.

Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress

A advogada Maria Lucia Teixeira de Araújo, 60, foi "de curiosa". Chegou cética e saiu com uma pulseira holográfica que diz aumentar o equilíbrio --parecida com a pulseira Power Balance, cuja publicidade foi proibida pela Anvisa em 2010.

"Não acreditava", diz. Depois da demonstração feita pelo expositor, não resistiu.
 
O vendedor pediu que ela cruzasse as pernas, em pé, e tentou desequilibrá-la, primeiro sem e depois com a pulseira. Com as mãos vazias, ela quase caiu. Quando segurou a pulseira de silicone, o homem se pendurou no seu braço e ela não se desequilibrou.
 
"Ando com mais firmeza. Não tiro a pulseira nem para dormir", disse ela, uma semana depois.
 
"Nenhum desses produtos tem relação com conceitos da física quântica", diz Daniel Bezerra, físico e autor do livro "Pura Picaretagem" (Leya, 176 págs., R$ 29,90), escrito com o jornalista Carlos Orsi.
 
Surgida no século 20, a física quântica trata do mundo microscópico. Ao observar a atividade de partículas subatômicas, como elétrons, cientistas descobriram que elas se comportavam de forma diferente da realidade macroscópica.
 
"O mundo microscópico se descreve com probabilidades, há elétrons que podem atravessar paredes. Mas isso tudo no mundo microscópico", diz Marcelo Knobel, físico e professor da Unicamp.
 
Para Orsi, os princípios que contrariam o senso comum fazem com que a física quântica seja usada para justificar terapias alternativas. "O raciocínio é: se a física quântica não faz sentido e é ciência, por que tal produto não pode ser também?", diz.
 
O fenômeno do misticismo quântico começou em 1975, na Califórnia (EUA), segundo Osvaldo Pessoa Jr., professor de filosofia da ciência da USP.
 
"Surgem correntes que tentam explicar como a física quântica justifica uma visão mística da realidade. Isso tem seu auge nos anos 1990 e 2000 [com os filmes 'Quem Somos Nós?' e 'O Segredo']."
 
Os dois filmes emprestam outra ideia da física: a de que o ato da observação define qual característica será manifestada por uma partícula.
 
"Algumas interpretações da física incluem o observador consciente como importante nesse processo. Mas o argumento do filme 'O Segredo' de que o observador pode modificar a realidade não é sustentado", diz Pessoa Jr.
 
Salto quântico
Para os defensores da medicina quântica, não faltam evidências. "A física quântica é a física das possibilidades", disse à Folha o físico indiano Amit Goswami, hoje o divulgador mais conhecido dessa corrente. Ele esteve no Brasil para um simpósio, realizado com a feira.
 
"O processo de cura quântica é completamente conhecido. Não há só o corpo físico, há também o energético."
 
Ele reconhece que há falsas promessas vendidas com o rótulo de ciência. "Isso é esperado. Mas não é suficiente para anular todos os bons resultados dessas terapias."
 
Por aqui, o pai da saúde quântica é o engenheiro Wallace Lima (as vogais foram duplicadas depois de um estudo cabalístico). Organizador do simpósio, ele conta que sentiu os efeitos de terapias quânticas na sua saúde.
 
"Tinha 25 anos quando tive um 'salto quântico': estava com gastrite, mudei a alimentação e isso mudou meu modo de ser. A saúde quântica vê a doença como oportunidade de transformação."
 
Para o clínico geral Paulo Olzon, da Unifesp, a abordagem preventiva das terapias quânticas é interessante.
 
"Não acredito em formulações mágicas. Mas meditação e mudança de atitude em relação à vida podem ter influência sobre doenças."
 
Folhaonline

Água e sabão podem livrar os homens do câncer de pênis, diz especialista

Rio de Janeiro – Higiene pode ser a receita simples, mas eficaz, para evitar que os homens sofram com uma doença que, além de incapacitá-los fisicamente, pode terminar aniquilando a sua vida em termos psicológicos. Para prevenir a doença, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) promove de 27 a 29 deste mês a Campanha de Câncer de Pênis Zero, em parceria com o Instituto Lado a Lado pela Vida.
 
O padrinho da campanha é o ex-jogador de futebol Zico, atual técnico do Al Gharafa, do Catar, que se ofereceu como voluntário. As ações ocorrerão nas cidades de João Pessoa, na Paraíba, do Recife e de Garanhuns, em Pernambuco; Fortaleza e Reriutaba, no Ceará, além de Teresina, no Piauí. Na próxima semana, cidades da Bahia serão incorporadas à campanha.
 
Segundo disse ontem (23) à Agência Brasil o presidente da SBU, Aguinaldo Nardi, a maior incidência do tumor ocorre nas regiões Norte e Nordeste e está associada não só à baixa condição socioeconômica das populações locais, mas também à falta de higiene e de conhecimento.
 
Ele informou que as populações menos favorecidas são as que mais têm câncer de pênis. “São as mais excluídas da informação e aquelas que são mais difíceis de chegar ao médico também”. Em geral, os homens moram longe dos centros médicos adequados. “É preciso melhorar o acesso da população ao urologista”.
 
O tumor de pênis é raro, ao contrário do câncer de próstata, que apresenta 60 mil novos casos por ano. Entretanto, a média de 1,6 mil amputações anuais, por câncer de pênis, é considerada elevada pela SBU. “Porque é uma doença que incapacita muito. É uma doença que aniquila o homem na sua concepção exata, não só na sua anatomia, mas na sua vida”.
 
Nardi esclareceu que o câncer de pênis é evitável. Para isso, basta que o homem tenha uma higiene adequada da área genital. “Ou seja, água e sabão. Lavando o pênis todo dia, não há problema de ter câncer de pênis”.
 
Outra providência é evitar doenças sexualmente transmissíveis com o uso de preservativo, a conhecida camisinha. “É sabido que o HPV, que é o vírus do papiloma humano, está ligado ao câncer de pênis”. Lembrou, ainda, que a presença de fimose, quando a pessoa não consegue expor a glande, isto é, a cabeça do pênis, é um fator de risco para câncer de pênis.
 
A prevenção deve começar na infância, recomendou o presidente da SBU. Cabe à família e aos pais, inicialmente e, depois, à escola, orientar os meninos quanto aos procedimentos que devem ser adotados para uma adequada higiene. Nardi destacou que a doença é um problema social e de educação. “A gente precisa concentrar esforços de toda a sociedade organizada ou não, Estado e entidades, para que se possa levar a informação às pessoas mais carentes. Aos excluídos da informação”.
 
Índia, Egito e alguns lugares da África apresentam maior incidência da doença. Na Índia, por exemplo, a taxa é 3,32 casos a cada 100 mil habitantes. A menor incidência, próxima a zero, é encontrada nos judeus nascidos em Israel. Aguinaldo Nardi destacou que no Brasil, algumas cidades do Norte e Nordeste têm incidência semelhante à da Índia, do Egito e da África.
 
“Não são poucos os casos da doença. A gente tem muito o que fazer. É que [o problema] é mais concentrado no Norte e no Nordeste do que na Região Sudeste ou na Sul. É importante que a gente atue nesses locais, onde a incidência é tão grande como nos países de maior incidência do mundo”.
 
Participam da campanha 100 urologistas voluntários, que moram nas capitais ou cidades do interior, além de outros especialistas que estão aderindo graças a convênio que a SBU e as Forças Armadas. “Estão indo para colaborar no atendimento aos pacientes, na informação à população e na realização de cirurgias de fimose”.
 
A campanha deve se estender até o final do ano nos locais de incidência elevada de câncer de pênis. A SBU se prepara para promover nova campanha com o mesmo objetivo, em 2014. “A gente vai insistir nisso, porque sabemos da importância de uma amputação para o brasileiro”.
 
No portal da SBU, os interessados poderão tirar dúvidas sobre a doença. O principal sintoma de alerta é o aparecimento de uma ferida que não cicatriza, disse Nardi. “Toda ferida no pênis que não cicatriza revela importância de procurar um médico para saber o que é. Pode ser um câncer de pênis”.
 
O presidente da SBU informou que na fase inicial a doença exige uma cirurgia pequena. Significa que existe uma possibilidade elevada de cura. “Quanto mais cedo fizer o diagnóstico de câncer de pênis, menor é o tratamento, menor é a invasão do tratamento cirúrgico”.
 
Quem estiver interessado em fazer o exame urológico, tirar dúvidas e obter encaminhamento para seu caso, sendo cirúrgico ou não, deverá procurar os hospitais participantes da campanha. No dia 27, estão programados para atendimento o Instituto Médico Integrado Professor Antônio Figueira, no Recife, e o Hospital São Marcos, em Teresina. No dia 28, os urologistas que fazem parte da campanha atenderão no Hospital Municipal Santa Isabel e no Centro Médico em Praça Caldas Brandão, em João Pessoa; no Hospital Dom Moura, em Garanhuns (PE); na Santa Casa de Misericórdia, em Fortaleza; e no Hospital Rita do Vale Rego, em Reriutaba (CE).
 
Agência Brasil

Obesidade infantil aumenta quatro vezes a chance de hipertensão na vida adulta

medindo_pressao (Foto: shutterstock)Se o seu filho está acima do peso, é hora de mudar a rotina e garantir mais saúde para a família. Um estudo feito por pesquisadores do Riley Hospital for Children, da Universidade de Indiana (EUA), mostrou que a obesidade infantil pode aumentar as chances de hipertensão quando as crianças atingem a idade adulta.
 
A pesquisa começou em 1986, quando os cientistas começaram a acompanhar o desenvolvimento de mais de 1.100 crianças e adolescentes saudáveis. Eles verificaram peso, altura e pressão arterial de todas elas duas vezes por ano. Passados 27 anos, os investigadores descobriram que 68% dos jovens estavam com peso normal, 16% estavam com sobrepeso e os outros 16% se tornaram obesos. Dos 1.100 participantes, 119 foram diagnosticados com hipertensão. Desses 26% eram obesos, 14% tinham sobrepeso e apenas 6%, peso normal. Os resultados mostram que a obesidade infantil aumenta em quatro vezes as chances de hipertensão na vida adulta.
 
Estudos mostram que a prevalência de pressão alta entre crianças está aumentando. Uma pesquisa publicada no jornal científico da Associação Americana do Coração comparou um grupo de 3.248 crianças e adolescentes examinados no início da década de 90 e outro grupo de 8.388 crianças examinadas ao longo dos anos 2000. Entre os meninos, a incidência de pressão alta passou de 15,8% para 19,2%. Já entre as meninas, a porcentagem aumentou de 8,2% para 12,6%.
 
Outro dado preocupante da pesquisa é que, nos dois grupos, mais de 80% dos pacientes consumiam mais de 2,3 g de sal diariamente – a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ingestão diária de até 2 g. O consumo excessivo de sódio contribui para o aumento da pressão.
 
De acordo com Vera Koch, nefrologista pediátrica e membro da Sociedade Brasileira de Hipertensão, o aumento dos problemas de pressão em crianças está diretamente relacionado ao sobrepeso e à obesidade infantil. “Nessa população, temos visto não só a hipertensão, mas outras alterações graves no metabolismo, como gordura no sangue, resistência periférica a insulina (o primeiro passo para a diabetes tipo II) e alterações na função renal. O fato de a criança estar obesa coloca todo o organismo em desequilíbrio”, diz. Por conta disso, problemas que antes só eram coisa de adulto começam a aparecer em crianças e adolescentes.
 
Portanto, para frear esse aumento de pressão alta e tantas outras doenças que começam a dar as caras nos consultórios pediátricos, seria preciso, em primeiro lugar, resolver a obesidade infantil. Como? Bom, você já sabe: oferecendo alimentação balanceada e oportunidades de praticar exercícios. Para as mães que trabalham ou moram em grandes centros urbanos, que raramente oferecem bons lugares para a criança brincar e correr de forma segura, o desafio é um pouco maior. Mas não impossível!
 
Separamos algumas dicas para ajudar você nessa batalha:
 
O papel da escola
Não importa se o seu filho estuda em uma instituição privada ou pública. É lá que ele vai passar boa parte do dia, o que significa fazer pelo menos uma refeição. Por isso, é dever da escola oferecer uma merenda saudável, que exclua alimentos gordurosos, industrializados ou muito salgados e inclua opções de carboidratos, proteínas, legumes, verduras e frutas. A cantina também precisa ter opções saudáveis e incentivar seu consumo - não adianta nada a maçã ficar escondida no fundo do balcão. Se isso não acontece, você pode (e deve) conversar com a coordenação. O mesmo vale para educação física: a disciplina é componente curricular obrigatório na educação básica.
 
Mexa-se!
O senso comum diz e pesquisas já comprovaram que o incentivo à atividade física começa pelo exemplo dos pais. Uma dica é fazer isso de forma descontraída, como passear de bicicleta aos finais de semana ou ir andando para a escola, caso ela fique a uma distância razoável da sua casa. Se seu filho gosta de natação, por exemplo, tente encontrar uma academia onde ele possa nadar e você consiga tirar pelo menos meia hora para fazer um exercício também.
 
Maneire no sal
Brasileiros têm o hábito de cozinhar com muito sal. Assim, fique de olho na quantidade que você coloca no preparo da comida da sua família, o que deve começar desde a primeira papinha. Nesta, aliás, você nem precisa acrescentar sal se não quiser, basta apostar em temperos, como salsinha, manjericão e cebolinha, para realçar o sabor.
 
Evite industrializados e fast food
Calma, não estamos falando que você precisa banir esses alimentos da sua casa. Mas reduzir seu consumo já é um bom começo. Restringir refrigerante só para os finais de semana, fazer sucos naturais em casa sempre que possível (os de caixinha costumam ter muito açúcar), diminuir o consumo de congelados são atitudes possíveis. Pense bem: uma massa fresca demora quase o mesmo tempo para cozinhar que um macarrão instantâneo e um molho feito na hora é muito mais saudável do que aquele tempero em pó.
 
Disponibilize alimentos saudáveis
Ofereça mais variedades de legumes, verduras e frutas na sua casa. Deixe também esses alimentos mais atrativos: você pode montar desenhos com eles antes de servir ao seu filho. Levar a criança ao supermercado ou à feira, para que ela escolha o que mais lhe apetece, também vai deixar os alimentos muito mais interessantes.
 
Hipertensão
 
Doença silenciosa
A hipertensão costuma ser uma doença silenciosa. No caso de crianças, é muito difícil que algum sintoma se manifeste. Por isso, é importante sempre aferir a pressão nas consultas de rotina depois que seu filho completar 3 anos. Antes disso, de acordo com a pediatra Maria Cristina de Andrade, do Hospital Infantil Sabará (SP), só se a criança for cardiopata, tiver ficado em UTI neonatal ou apresentar histórico de hipertensão e doenças renais na família. Para realizar a medição corretamente, a criança precisa estar tranquila, com a bexiga vazia e não ter usado medicamentos ou ingerido alimentos com cafeína, que alteram a pressão.

Tratamento
Assim que a causa da alteração na pressão for identificada, é preciso tratá-la. "A longo prazo, a hipertensão vai lesando todos os órgãos", afirma Maria Cristina. Se o problema for o excesso de peso, na maioria dos casos é possível reverter o quadro com uma dieta equilibrada e atividades físicas na rotina. Os filhos de pais ou avós hipertensos precisam de um cuidado extra com os hábitos de vida, já que têm mais predisposição a ter pressão alta. Mas a regra é a mesma para todas as crianças: alimentação saudável, atividade física e controle de peso.
 
Revista Crescer

Médico e paciente brigam, e posto de saúde é fechado em Porto Alegre

Posto de Saúde Macedônia, em Porto Alegre, fecha as portas após briga entre médico e paciente (Foto: Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre)
Posto de Saúde Macedônia, em Porto Alegre, fechou
após briga entre médico e paciente
(Foto: Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre)
O Posto de Saúde Macedônia, no Bairro Restinga, na Zona Sul de Porto Alegre, está com as portas fechadas desde o final da tarde desta quarta-feira (19).
 
O atendimento foi interrompido no local após uma confusão entre uma paciente e um médico plantonista e só deveria ser retomado na manhã de segunda-feira (23), segundo a Secretaria da Saúde da capital gaúcha. O desentendimento teve início após uma paciente não ter conseguido pegar medicamentos no local.
 
Conforme a ocorrência policial, há duas versões sobre o fato. A paciente disse ter chegado ao posto de saúde com uma receita para pegar medicamentos. Segundo ela, como não constava a data no receituário, o médico plantonista negou os remédios e não aceitou conversar. Já a versão do médico diz que ela chegou ao posto com uma receita ilegível e por isso os remédios não foram entregues.
 
Quando a Brigada Militar chegou ao local, encontrou a paciente ofendendo o médico, registra a ocorrência. As duas pessoas foram encaminhadas para a 2ª Delegacia de Pronto Atendimento da capital gaúcha.
   
"Ainda não tenho total conhecimento dos fatos. Precisamos ver qual a versão está certa. Acho que a partir de segunda-feira (23) já posso começar a tomar os primeiros depoimentos sobre o caso", disse o delegado Newton Martins, titular da 16ª Delegacia de Polícia, para onde o caso foi encaminhado.
 
A Secretaria da Saúde de Porto Alegre disse que os pacientes da Restinga não serão prejudicados com o fechamento temporário do local, já que o bairro conta com outros nove postos de saúde, além de uma unidade de Pronto Atendimento. Conforme a Secretaria da Saúde da capital gaúcha, o local foi fechado porque os funcionários se sentiram ofendidos com o tratamento que receberam da paciente e da Brigada Militar.
 
No feriado de 20 de Setembro no Rio Grande do Sul, nenhum posto de saúde de Porto Alegre funcionará, segundo a Secretaria da Saúde.

G1

Idosa morre após esperar nove dias por leito de hospital em Taubaté

Idosa morre após esperar nove dias por leito em Taubaté (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
 Idosa morre após esperar nove dias por leito em
Taubaté (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Uma idosa de 81 anos morreu na noite da última quarta-feira (18) após esperar nove dias por um leito de hospital em Taubaté. A vítima, que estava com uma fratura no braço, morreu por complicações decorrentes de problemas respiratórios, hipertensão e diabetes.
 
Segundo a família de Terezinha Tenório, todos esses problemas eram controlados com medicamentos. Dona Terezinha, como era chamada, foi levada para o Pronto Socorro Municipal de Taubaté depois de cair em casa e fraturar o braço.
 
No PS, ela ficou internada de maneira provisória durante nove dias esperando transferência para algum hospital da região que realizasse a cirurgia ortopédica indicada pelos médicos. Assim como Terezinha, outros pacientes que deveriam estar internados em hospitais com mais estrutura, ficam no pronto socorro esperando transferência.
 
Atualmente, a região conta com apenas quatro unidades de referência para internações: duas em Taubaté, uma em São José dos Campos e uma em Aparecida. A fila por uma vaga é em média de 200 pacientes por dia. Diante desse problema, a Prefeitura de Taubaté decidiu acionar o Estado na Justiça pela falta de leitos em hospitais públicos.
 
Outro lado
A Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde informou que o pedido de transferência recebido do pronto-socorro de Taubaté para a paciente Terezinha Alves Tenório foi para a realização de cirurgia de fratura no braço. Segundo o estado, trata-se de um procedimento ortopédico.
 
"Como a paciente tinha um histórico de hipertensão, diabetes e problemas respiratórios, a realização da cirurgia só poderia ser realizada após a estabilização de seu quadro clínico no pronto-socorro municipal", diz nota.

G1

Câncer supera doenças cardíacas em hospital geral de SP

A tendência de que o câncer supere, no futuro, as doenças cardíacas entre as principais causas de mortalidade da população já é uma realidade no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), um hospital geral com 43 especialidades médicas administrado pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), na zona sul da capital paulista.

Em 2012, o hospital registrou 686 óbitos por câncer, 68% a mais do que as 408 mortes por problemas do coração. A diferença na mortalidade pelas duas causas vem aumentando cerca de 60% ao ano na unidade. 

Segundo a médica da Gestão de Pacientes do HSPE, Dora Bergantini, a expectativa é que esta diferença aumente ainda mais nos próximos dez anos, já que a população idosa internada também cresce anualmente no hospital. 

“A redução das taxas de mortalidade infantil e de natalidade e o prolongamento da expectativa de vida contribuem para a elevação da incidência de doenças crônico-degenerativas, especialmente os tumores”, afirma.

Já o diretor do Serviço de Oncologia do HSPE, Otávio Gampel, explica que o câncer é mais recorrente em idosos, o que impulsiona a inversão da taxa de mortalidade no Hospital. O Iamspe atende atualmente 10% da população idosa de todo o Estado. “Só no HSPE, são cerca de 60% dos pacientes internados com 60 anos ou mais”, explica o médico.

Para João Pimenta, diretor do Serviço de Cardiologia do HSPE, outro ponto conclusivo para o estudo é o fato de a grande maioria dos pacientes atendidos no ambulatório de cardiologia ser de controle ou fazer uso de medicamentos contínuos.

Além disso, segundo ele, os pacientes fazem uso de tecnologia e de melhores técnicas cirúrgicas, como, por exemplo, o uso de stent, para desobstrução de artérias, e de marca-passos.

Iamspe
O Iamspe, autarquia vinculada à Secretaria de Gestão Pública, tem hoje uma das maiores redes de atendimento em saúde para funcionários públicos do país.

Além do Hospital do Servidor Público Estadual, na capital paulista, possui 17 postos de atendimento próprios no interior, os Centros de Assistência Médico-Ambulatorial (Ceamas), e disponibiliza assistência em mais de 100 hospitais e 130 laboratórios de análises clínicas e de imagem credenciados pela instituição, além de 3.000 médicos em 200 cidades paulistas.

Garça Online

Colesterol alto pode aumentar o risco de AVC

Acúmulo de gordura nas artérias está entre os fatores que levam a um derrame. Boa alimentação e prática de exercícios ajudam a reduzir o problema.
 
Há anos protagonista de reportagens, discussões e bate-papos sobre saúde, o colesterol mais especificamente, o ruim (LDL) - já é conhecido como um dos grandes vilões do coração. Mas o acúmulo de gordura nas artérias também pode ser responsável por um mal que somente no Brasil causa cerca de 180 mil internações por ano, segundo dados do Ministério da Saúde : o acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame.
 
Segundo a neurologista Gisele Sampaio Silva, professora adjunta da disciplina de neurologia da Universidade Federal de São Paulo-Unifesp, o AVC é mais frequente em pessoas com idade avançada. Mas hipertensos, fumantes, diabéticos, sedentários e indivíduos com colesterol alto também fazem parte do grupo de risco. ?A taxa elevada de colesterol LDL é um fator de risco para o AVC isquêmico?, observa a especialista. Dividido entre hemorrágico, quando acontece um sangramento interno na caixa craniana, e isquêmico, que representa 80% dos casos e ocorre quando há uma artéria obstruída, o AVC apresenta sintomas como perda repentina da força muscular ou da visão, dificuldade de comunicação oral, tonturas, formigamento num dos lados do corpo e alterações da memória.
 
A fibrilação atrial (FA), um tipo muito comum de arritmia cardíaca, é uma doença que aumenta o risco de formação de coágulos no coração, que seguem para o cérebro, causando o AVC isquêmico.
 
Níveis elevados de colesterol do sangue podem contribuir para a aterosclerose - uma doença inflamatória crônica que leva à obstrução das artérias pelo acúmulo de lípides (principalmente colesterol) em suas paredes. ?Se um coágulo for formado na artéria carótida interna (artéria localizada no pescoço) sobre uma placa de aterosclerose, o risco de AVC isquêmico é grande?, informa a neurologista.
 
O controle dos níveis do colesterol é apenas uma das medidas que as pessoas devem tomar para prevenir o derrame. ?Colesterol elevado, hipertensão, diabetes são comorbidades que aumentam o risco do acontecimento do AVC. Vale ressaltar que os indivíduos que possuem pais ou avós que já tiveram AVC precisam redobrar os cuidados?, alerta Gisele. ?O AVC isquêmico é uma emergência médica e seu tratamento é feito com medicamentos trombolíticos, que diluem o coágulo responsável pela isquemia?, conclui.
 
Redução do colesterol e a prevenção de AVC-Para se ter uma ideia da influência do colesterol na incidência de AVC, uma segunda análise do estudo internacional SPARCL (Stroke Prevention by Aggressive Reduction of Cholesterol Levels) aponta que o tratamento da dislipidemia com atorvastatina 80 mg (Lípitor) por dia reduziu o risco de eventos cardiovasculares em indivíduos com aterosclerose da carótida. No teste clínico, indivíduos com estenose na artéria carótida tiveram grande benefício com o tratamento, obtendo uma redução de 33% no risco de um AVC e de 43% no risco de eventos coronarianos graves.
 
As estatinas são um grupo de substâncias que bloqueiam a síntese de colesterol no fígado, tirando o mau colesterol de circulação. Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia indicam que seus benefícios, em termos de redução da incidência de doenças cardiovasculares, podem alcançar 44% de eficiência. Dentre as opções medicamentosas existentes está o Lípitor (atorvastatina), estatina com alto número de evidências científicas que comprovam seus efeitos na redução significativa do risco de eventos cardiovasculares e na diminuição em até 60% dos níveis do colesterol ruim.
 
Ações preventivas reduzem a chance de um AVC. O controle dos níveis de colesterol é fator fundamental. Realizar check-ups regularmente, estar em dia com os exames médicos e efetuar mudanças no estilo de vida são atitudes necessárias para uma vida saudável.
 
Veja dicas para se prevenir do AVC:
  • Mantenha a pressão arterial sob controle
  • Evite o consumo de sal em excesso
  • Modere a ingestão de bebidas alcoólicas
  • Não fume
  • Controle o peso
Tenha uma alimentação saudável:
  • Evite gorduras saturadas (encontrada principalmente em alimentos de origem animal, como carne vermelha, derivados do leite e ovos) e frituras
  • Coma bastante frutas, verduras e fibras
  • Pratique exercícios físicos regularmente
Evite o estresse: faça atividades relaxantes como uma caminhada ao ar livre, conversar com amigos, passear com o cachorro.
 
Referência: Gisele Sampaio Silva é neurologista e Gerente Médica Programa Integrado de Neurologia Hospital Israelita Albert Einstein.
 
A Pfizer- Há mais de 150 anos no mundo e 60 anos no Brasil, a Pfizer tem como propósito inovar para proporcionar aos pacientes tratamentos que melhorem significativamente suas vidas. Esta preocupação é traduzida pelo amplo pipeline e portfólio da companhia, que abrange diferentes áreas como câncer, dor, saúde da mulher, prevenção de enfermidades em crianças e adultos, infecções, doenças autoimunes, depressão, multivitamínicos, entre outras. Isso significa investir cerca de US$ 7 bilhões por ano no desenvolvimento de novos medicamentos e trabalhar com mais de 250 parceiros, entre universidades e centros de tecnologia, buscando a inovação e também a ampliação do alcance da população aos seus tratamentos. A cada dia, a Pfizer mantém sua missão e seus valores, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas e contribuindo com a comunidade por meio de suas iniciativas sociais.
 
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