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terça-feira, 1 de março de 2011

Metade dos homens tem HPV, diz pesquisa

Resultado de levantamento feito com mais de mil voluntários saudáveis em São Paulo, no sul da Flórida e em cidade mexicana surpreende cientistas
Cerca de 50% dos homens que participaram de um estudo populacional estavam infectados com o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês). O trabalho, publicado na revista científica The Lancet, analisou voluntários saudáveis de três países: Brasil, México e Estados Unidos. O resultado surpreendeu os especialistas, pois revelou uma prevalência muito maior que a encontrada em estudos semelhantes com mulheres, quando o porcentual de infecção pelo vírus não ultrapassa 20%. Nos homens e nas mulheres, o HPV pode causar câncer, embora, nas mulheres, a evolução para displasias - quadro prévio ao tumor - seja mais comum (leia nesta página). O contágio ocorre principalmente por via sexual, mas, ao contrário do HIV, o uso de preservativo não é tão eficaz. O estudo analisou 1.159 homens com idades entre 18 e 70 anos. Todos estavam saudáveis ao ingressar no estudo, diz Luisa Villa, coautora do artigo e pesquisadora do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer e coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do HPV (INCT-HPV), na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Os voluntários não podiam relatar histórico de câncer no ânus ou no pênis, bem como a presença de verrugas genitais. Também não podiam apresentar infecção pelo HIV. Todos residiam na cidade de São Paulo, no sul da Flórida ou em Cuernavaca, no México. "A maioria das pessoas pensa que HPV é um vírus associado predominantemente às mulheres: esse estudo revela que os homens são os principais infectados", afirma José Eduardo Levi, do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, na USP. Levi não participou do estudo, mas há vários anos pesquisa testes moleculares para HPV. Variedade. Há vários tipos de HPV. Nem todos estão associados ao câncer. A pesquisa mostrou também que 30% dos homens estudados estavam infectados com tipos do vírus ligados ao surgimento de câncer. "Descobrimos uma forte correlação entre a incidência da doença e o número de parceiros", recorda Luisa. Homens que tiveram mais de 50 parceiras apresentaram uma chance 2,4 vezes maior de contrair a doença quando comparados a homens com uma ou nenhuma parceira sexual. Homens que realizaram sexo anal com outros homens mais de três vezes também apresentaram uma incidência da doença 2,6 vezes maior quando comparados a homens sem parceiros recentes.
PARA LEMBRAR DST afetava 40% das gestantes Uma pesquisa feita em seis capitais brasileiras, divulgada em setembro de 2008, mostrou que pelo menos 40% das gestantes desses locais apresentavam algum tipo de doença sexualmente transmissível (DST). Entre as gestantes ouvidas pelo levantamento, coordenado pelo Programa Nacional de DST-Aids do Ministério da Saúde, 75% tinham entre 15 e 24 anos. Do total analisado, 40,4% tinham HPV e 9,4%, clamídia. O número de sífilis entre as gestantes, de 2,6%, foi considerado alto pelo ministério. A Organização Mundial da Saúde define o índice de 1% como preocupante. A sífilis pode ser tratada durante a gravidez. Quando isso não ocorre, há risco de o bebê nascer com sífilis congênita. O estudo avaliou gestantes atendidas em serviços de saúde, trabalhadores de indústrias com até 99 funcionários e pessoas que procuravam centros especializados em doenças sexualmente transmissíveis. Além de verificar a incidência de DSTs, o trabalho procurou avaliar situações que podem indicar maior ou menor risco para se infectar. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110301/not_imp685854,0.php

Faltam voluntários para pesquisa de vacina contra Aids em SP

Das 25 vagas disponíveis, apenas duas foram preenchidas O estudo de duas vacinas preventivas contra o HIV, conduzido pelo Centro de Referência e Treinamento em DST-Aids, ligado ao governo de São Paulo, pode ficar comprometido por falta de voluntários. Desde 12 de janeiro, quando o recrutamento de voluntários foi divulgado, 184 pessoas entraram em contato com o CRT. Desse total, 79 pessoas participaram de palestras informativas na unidade e 37 assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para participar da pesquisa. Entretanto, somente oito tinham, efetivamente, o perfil buscado para participar do estudo, dos quais seis não poderão participar em razão de suas condições de saúde. Restam, portanto, 23 vagas. Podem se inscrever mulheres e homens entre 18 e 50 anos de idade, saudáveis e não infectados pelo HIV que residam na Grande São Paulo. Mulheres grávidas ou amamentando não podem participar. Os homens devem ser circuncidados para participar do estudo. Os voluntários irão passar por avaliação médica, coleta de amostras de sangue e urina e responderão a questionários sobre práticas de exposição ao HIV. Esse é o sexto estudo de vacina preventiva contra o HIV conduzido pela Unidade de Pesquisa de Vacinas Anti-HIV do CRT-DST/Aids para a rede internacional de pesquisa de vacinas HIV Vaccine Trials Network (HVTN), sediada nos Estados Unidos e composta por instituições líderes em pesquisa em 27 cidades de quatro continentes. O médico Artur Kalichman, coordenador-adjunto do CRT-DST/Aids e responsável pela Unidade de Pesquisa de Vacinas, ressalta que o HIV não está presente nas vacinas que serão testadas. - Elas [as vacinas] usam componente sintético, que não apresenta o menor risco de infecção pelo vírus da Aids. Para se inscrever basta procurar a Unidade de Pesquisa de Vacinas Anti-HIV, pelo telefone 5087-9915, pelo e-mail vacinas@crt.saude.sp.gov.br ou ir pessoalmente ao Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, da Secretaria, que fica na Rua Santa Cruz, 81, Vila Mariana, zona sul da capital. http://noticias.r7.com/saude/noticias/faltam-voluntarios-para-pesquisa-de-vacina-contra-aids-em-sp-20110228.html

OMS pede mais fiscalização contra medicamentos de má qualidade

Organização Mundial de Saúde também elogiou os remédios genéricos A diretora-geral da OMS , Margaret Chan, fez um alerta nesta segunda-feira (28) contra os medicamentos inseguros que podem causar danos à população. - A prioridade da saúde púbica, que é a prioridade da OMS, é proteger a população dos danos causados por remédios inseguros e de má qualidade. O discurso foi feito durante a abertura de uma conferência sobre o assunto que ocorre em Genebra, na Suíça. De acordo com Chan, os governos devem se esforçar mais para manter esses medicamentos fora do mercado em todos os lugares do mundo, principalmente nos países em desenvolvimento. Um remédio é classificado de má qualidade por diversos motivos, segundo Chan, como o uso de ingredientes não permitidos, fabricação ruim, armazenamento e transporte inadequados, deterioração de produtos, além da falsificação. Esses fatores, diz a diretora-geral da OMS, podem ser praticados com ou sem intenção. - Enquanto muitos fatores podem comprometer a qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos, há só uma razão que permite que esses produtos cheguem ao mercado e às mãos dos consumidores: a falta de capacidade das autoridades nacionais para fiscalizar os medicamentos. Construir essa capacidade é a melhor solução para o problema, segundo Chan, que listou algumas alternativas: - Controle rigoroso dos medicamentos disponíveis no mercado; rigorosas normas de qualidade; e cuidadosa farmacovigilância. OMS elogia medicamentos genéricos No mesmo discurso, a diretora-geral da OMS elogiou os medicamentos genéricos. - Nós não apenas apoiamos, como promovemos intensamente os medicamentos genéricos, seja por meio de guias sobre estudos de bioequivalência, ou por programas de pré-qualificação. Segundo Chan, os genéricos são úteis para o sistema público de saúde porque amplia o acesso a medicamentos. - Preço e qualidade andam de mãos dadas. http://noticias.r7.com/saude/noticias/oms-pede-mais-fiscalizacao-contra-medicamentos-de-ma-qualidade-20110228.html

Gel pode barrar HIV no sexo anal

Pesquisadores testam produto que é eficiente para proteção na relação vaginal Um gel microbicida com a presença do gel antirretroviral Tenofovir, que é eficaz para impedir a infecção pelo vírus HIV por meio da vagina, também pode proporcionar um alto grau de proteção aos tecidos ânus. A conclusão é de um estudo divulgado nesta segunda-feira (28). O estudo, baseado em exames de tecidos do reto de homens e mulheres que não têm o vírus da Aids, mostram pela primeira vez que o gel pode ajudar a reduzir o risco de infecção pelo HIV nas relações anais. Peter Anton, professor de medicina na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, que fez parte da equipe de pesquisas, diz que os cientistas estão "animados" com os resultados. A pesquisa foi apresentada na 18º Conferência sobre os Retrovírus e as Infecções Oportunistas, que está sendo realizada em Boston. Ian McGowan, da Universidade de Pittsburgh, diz que "esses resultados são preliminares, mas podem ajudar a fixar as bases para os testes clínicos com géis microbicidas destinados ao reto, que já estão em andamento ou que serão feitos no futuro". Os microbicidas aplicados no interior do reto ou da vagina são criados e testados para ajudar a prevenir ou reduzir o risco de transmissão sexual do HIV. A maior parte as pesquisas realizadas com microbicidas se concentraram até o momento sobre a forma de impedir a transmissão do HIV durante as relações sexuais vaginais não protegidas. O risco de infecção com HIV durante as relações anais é pelo menos 20 vezes mais importante, devido ao fato de que a mucosa retal é formada por uma única camada de células, em comparação com os tecidos mais "grossos" da vagina. Copyright AFP - Todos os direitos de reprodução e representação reservados http://noticias.r7.com/saude/noticias/gel-pode-barrar-hiv-no-sexo-anal-20110228.html

Descoberta enzima responsável pela metástase do câncer

Substância inibe proteínas que evitam que tumor se espalhe Cientistas do Institute of Cancer Research, da Inglaterra, anunciaram a descoberta da peça-chave no processo de desencadeamento da metástase no câncer. Segundo os pesquisadores, a enzima lisil oxidase-like 2 (LOXL2) é a responsável pela difusão do tumor pelo corpo inibindo a ação de duas proteínas, a TIMP1 e a MMP9 – que naturalmente evitam que a doença se espalhe. O estudo foi publicado no periódico americano Cancer Research. De acordo com a pesquisa, 90% dos casos de morte por câncer acontecem depois que a doença se espalha por órgãos vitais, como pulmão, fígado e ossos. Com a nova descoberta, os cientistas pretendem desenvolver drogas mais eficientes que aprimorem o tratamento da doença, atuando diretamente no bloqueio da LOXL2. Isso evitaria que o tumor sofra metástase. Altos níveis de LOXL2 estão relacionadas ainda a formas mais agressivas de câncer. Isso significa que testes que mensurem a concentração da enzima no organismo poderão melhorar o tratamento de pacientes que já apresentam os tipos mais agressivos da doença, além de identificar quais indivíduos têm tendências a desenvolvê-los. No estudo, a enzima foi avaliada em casos de câncer de mama, segundo tipo de câncer mais comum no mundo e o mais frequente entre mulheres. Só no Brasil, estima-se que cerca de 50.000 novos casos foram diagnosticados em 2010, com taxa de mortalidade ao redor de 57%. Mas a enzima foi encontrada ainda em casos de câncer de colo e de esôfago. “Nosso estudo mostra que inibir a ação da LOXL2 pode reduzir significativamente a metástase do câncer de mama. Isso sugere que drogas específicas, que tenham ação no bloqueio dessa enzima, podem ser alternativas mais eficientes na prevenção da metástase”, diz Janine Erler, pesquisadora líder do estudo. http://veja.abril.com.br/noticia/saude/descoberta-enzima-responsavel-pela-metastase-do-cancer

Exame rotineiro pode falhar no diagnóstico de diabetes

Pesquisadores defendem outro método para crianças e adolescentes O diagnóstico da diabetes em crianças e adolescentes é feito pelo mesmo método usado para investigar a doença em adultos: mede-se a glicemia no sangue a partir da hemoglobina A1c. Mas cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, acabam de publicar estudo no periódico Journal of Pediatrics defendendo que o método não é eficiente para crianças e jovens. "A hemoglobina A1c não é uma fonte segura para o diagnóstico de diabetes e pré-diabetes nesse público. Fazer esse tipo de teste em crianças pode levar a diagnósticos equivocados e consequentemente a casos de portadores da doença não tratados", diz Joyce M. Lee, endocrinologista pediátrica e coordenadora do estudo. Comentando os dados da pesquisa americana, o endocrinologista Saulo Cavalcanti, presidente do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, explica que o exame de fato pode esconder a diabetes tipo 2 em fase inicial de crianças e adolescentes obesos. "Nesse tipo de teste, quando obtemos um resultado negativo, não podemos considerá-lo 100% seguro. Isso significa que, apesar de o exame não ter dado positivo, o paciente pode ter a doença", diz. O agravante é que, quanto mais prematuro o diagnóstico em crianças e adolescentes, maiores são as chances de prevenção de males crônicos, que podem demorar até quatro anos para se desenvolver. "Por isso, é importante que seja feito logo um teste totalmente seguro, que apresente resultados mais certeiros", diz Cavalcanti. Durante a pesquisa americana, foram analisados os resultados de exames para diabetes de 1.156 adolescentes obesos ou com sobrepeso, todos com idades entre 12 e 18 anos. Segundo orientações da Associação Americana para Diabetes, indivíduos devem ser classificados como portadores de diabetes quando os valores da hemoglobina A1c atingem 6,5%, ainda que os sintomas da doença não tenham se manifestado. Já a pré-diabetes é reconhecida com valores entre 6% e 6,4%. Agora, os pesquisadores americanos querem que esses parâmetros sejam reduzidos, evitando o subdiagnóstico do mal. O teste da hemoglobina A1c é um exame simples de sangue que mede os níveis de açúcar a longo prazo. Ao contrário de outros testes, ele não exige que o paciente faça o longo jejum de 12 horas antes da coleta da amostra. Pela simplicidade, se tornou o preferido de médicos americanos. É muito usado também por pessoas que fazem o teste de maneira preventiva, já que não apresentam os sintomas da diabetes. A pesquisa defende que seja reabilitado o exame de glicemia de jejum de doze horas, um procedimento que era rotineiro na investigação da diabetes em crianças e jovens. O método, contudo, aos poucos foi substituído pela técnica da hemoglobina A1c, devido à praticidade desta. http://veja.abril.com.br/noticia/saude/exame-rotineiro-pode-falhar-no-diagnostico-de-diabetes

Saúde recebe mais recursos mesmo sem CPMF

por Saúde Business Web 28/02/2011 Crescimento do orçamento de 2008 a 2010 foi superior ao período de 2003 a 2007 O crescimento anual do orçamento do Ministério da Saúde foi superior de 2008 a 2010 (6,4%) do que no período entre 2003 e 2007 (6%), quando o governo não contava mais com os recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Os índices - que excluem gastos com servidores inativos, pagamento da dívida e Fundo de Combate à Pobreza - demonstram que o aumento recorde foi em 2009, quando a crise financeira fez com que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro diminuísse 0,6%, enquanto os recursos destinados à Saúde, sem a CPMF, cresceram 14,7%. No período em que o governo contava com a arrecadação da CPMF, o valor ultrapassou o mínimo estabelecido por lei em 2004 (11,8%) e 2006 (8,3%). A Emenda Constitucional 29 não fixou os índices a serem investidos na Saúde pela União, e o montante é calculado pelo valor do ano anterior somado ao crescimento do PIB. Estados e municípios devem repassar ao setor de 12% a 15% de seus orçamentos, respectivamente, o que é utilizado como argumento de governadores e prefeitos para a reedição da CPMF. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76266

Manaus terá primeira fábrica de medicamentos genéricos

por Saúde Business Web 28/02/2011 Projeto aprovado pelo Codam prevê que a empresa irá investir R$ 187 milhões para implantar uma unidade no Polo Industrial de Manaus O Pólo Industrial de Manaus (PIM) ganhará a primeira fábrica de medicamentos genéricos, a Novamed. Segundo informações do Portal Amazônia, o projeto de implantação foi aprovado pelo Governo do Amazonas na última quarta-feira (23), durante a primeira reunião anual do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam). Foram aprovados 28 novos projetos, com investimentos de cerca de R$ 719 milhões, o que representa a geração de 2.708 novas vagas no mercado de trabalho no período de três anos. Sob comando do titular da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Marcelo Lima Filho, a 231ª reunião do Codam aprovou projetos que contemplam os setores de duas rodas, farmacêutico, eletroeletrônico, alimentício, termoplástico, metalúrgico e indústria automotiva. Destes, 14 projetos são para implantação de novos empreendimentos, 12 de diversificação e dois de atualização. Entre os incentivos voltados ao polo farmacêutico, destaca-se a adesão da empresa Novamed, produtora de medicamentos líquidos, sólidos e semi-sólidos que atua nos mercados nacional e internacional há 40 anos, conforme informou o secretário. O projeto aprovado pelo Codam prevê que a empresa irá investir R$ 187 milhões para implantar uma unidade no PIM, com a previsão de gerar 320 empregos diretos. Para Lima, a chegada do empreendimento possibilitará a economia de recursos para o abastecimento de medicamentos nas unidades de saúde estaduais. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76263