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sábado, 30 de novembro de 2013

7 alimentos que prolongam a vida

A fórmula da juventude pode ser servida à mesa. Com benefícios comprovados, estes poderosos nutrientes vão ajudá-la a melhorar a saúde e redobrar a disposição e o bem-estar. Bom apetite!
 
1. Tomate fortalece a memória
Já se sabe que ele é rico em licopeno, antioxidante que previne o câncer e impede a formação do mau colesterol. Mas um estudo recente, da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, comprovou que o tomate também é fonte de ácido ferúlico, que preserva os neurônios da degeneração provocada pelo stress oxidativo, protegendo contra os males de Alzheimer, de Parkinson e a demência senil.
 
"Duas unidades por dia são suficientes para retardar o aparecimento dessas doenças em quem apresenta predisposição genética a elas", diz o endocrinologista Wilmar Accursio, presidente da Sociedade Brasileira de Antienvelhecimento. Como o fruto é um dos alimentos que mais retêm agrotóxicos em sua casca, prefira os orgânicos.
 
2. Alho aumenta a imunidade
Rico em componentes que ativam o sistema imunológico e combatem vírus, bactérias e fungos que causam infecções, o alho pode agir como coadjuvante no tratamento de resfriados, gripes e aftas, por exemplo. "Além disso, graças aos compostos fitoquímicos (alicina e ajoeno), o alimento ajuda a baixar os níveis de açúcar no sangue e tem ação antioxidante importante no controle do câncer", afirma o endocrinologista Filippo Pedrinola, de São Paulo.
 
Seus compostos ainda inibem a produção do mau colesterol e impedem a arteriosclerose - o espessamento da parede das artérias causado pelo depósito de gorduras. Para colher os benefícios, o médico sugere a ingestão diária de 600 a 900 miligramas de alho cru amassado (um dente grande ou dois pequenos).
 
3. Frutas vermelhas protegem contra o câncer
Amora, framboesa e morango contêm ácido elágico, que evita o envelhecimento precoce das células e a formação de tumores, segundo pesquisa da Universidade de Brasília publicada em 2006. Além disso, essas frutas têm flavonóides, com propriedades antiinflamatórias, antialérgicas e anticancerígenas.
 
Nesse grupo, Jocelem Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais, destaca o mirtilo, que ajuda a reverter o declínio das funções cerebrais e previne cataratas e glaucoma. A nutricionista Vanderlí Marchiori, de São Paulo, sugere o consumo diário de duas taças com um mix de frutas vermelhas (de preferência, orgânicas), um copo de suco (vale usar frutas congeladas) ou duas xícaras de chá feito com as folhas.
 
4. Castanha do Pará retarda o envelhecimento
Ela é fonte de vitamina E e selênio, que colaboram para frear a produção de radicais livres, desacelerar o envelhecimento e reduzir o risco de doenças do coração. O mineral, ingerido em doses recomendadas (entre 55 e 70 gramas por dia), evita a propagação do câncer, atua no equilíbrio do hormônio da glândula tireóide e fortalece a imunidade.
 
Um estudo conduzido por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e professores da Universidade Federal do Acre comprovou a eficácia da castanha e de alimentos enriquecidos com farinha de castanha-do-pará na recuperação de crianças desnutridas na Amazônia. "Uma unidade por dia é capaz de suprir as necessidades diárias de selênio", diz Vanderlí Marchiori.
 
5. Maçã acalma o organismo
O que não faltam são razões para consumir a fruta, de preferência com casca e tudo. Uma unidade contém 85% de água em sua composição e 5 gramas de fibras solúveis e insolúveis, o que significa entre 15 e 20% da dose diária indicada para que o organismo funcione bem.
 
Mas o poder maior da fruta está na quercitina, fitonutriente que reduz os riscos de desenvolver doenças cerebrovasculares e câncer no estômago, fígado e pulmão, principalmente. Cientistas do Núcleo de Pesquisa em Alimentos Funcionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul descobriram ainda que as pessoas que comem pelo menos cinco maçãs por semana respiram e dormem melhor e apresentam menos probabilidade de ter problemas na garganta.
 
6. Linhaça controla a oscilação hormonal
O alimento é extremamente rico em ácidos graxos ômega 3, baixa o colesterol ruim e a taxa de triglicérides. Estudos recentes atribuem à linhaça propriedades que ajudam a controlar os hormônios. Ela amenizaria os efeitos da TPM e os fogachos da menopausa.
 
"Além disso, a semente é um alimento biogênico, ou seja, é capaz de guardar informações genéticas para a formação de novos seres e, portanto, também funciona como um revitalizante poderoso das funções físicas e mentais", diz a química Conceição Trucom, autora do livro A Importância da Linhaça na Saúde (editora Alaúde). Ela recomenda ingerir uma colher de sopa da semente por dia, polvilhada sobre saladas ou iogurtes ou misturada a pães e bolos.

7. Iogurte previne doenças
O valor desse alimento está nos 6 milhões de bactérias probióticas por mililitro. "Além de equilibrar a flora intestinal, elas auxiliam no trabalho de absorção dos nutrientes", diz a endocrinologista Alessandra Rascovski, de São Paulo.
 
No livro A Dieta Perricone - Aprenda a Perder Peso e Cuidar da Pele e da Saúde ao Mesmo Tempo (editora Campus), o dermatologista americano destaca que o consumo regular de alimentos probióticos previne infecções causadas por fungos, melhora a imunidade, controla o colesterol e reduz o risco de câncer. Um copo de iogurte por dia já traz todos esses benefícios desde que não tenha corantes, conservantes, espessantes nem adição de açúcar - tudo isso pode atrapalhar a sobrevivência das bactérias no organismo.
 
Planeta Sustentável

Pesquisa mostra desinformação e preconceito entre jovens de 18 a 29 anos

Brasília - Pouco mais de quatro em cada dez jovens entre 18 e 29 anos concordam, total ou parcialmente, com a ideia de que mulheres que se vestem de forma insinuante não podem reclamar se sofrerem violência sexual e pouco mais de 10% são indiferentes a esse tipo de violência.
 
É o que mostra a pesquisa Atitude e Tolerância: o Que os Jovens Pensam sobre Sexualidade, encomendada pela Caixa Seguros, aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília e feita com o acompanhamento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/Aids) e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Os resultados mostram alto grau de desinformação, preconceito de gênero e contra homossexuais.
 
Para o coordenador da pesquisa, Miguel Fontes, que é doutor em saúde pública, o machismo ainda está muito presente entre os jovens, “principalmente os homens”. Pouco mais de 9% dos entrevistados concordam ou são indiferentes ao fato de um homem agredir uma mulher porque ela não quis fazer sexo e pouco mais de 11% têm a mesma opinião com relação a homens que batem na parceira que o traiu.
 
Para a socióloga do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) Jolúzia Batista, essa geração de jovens sofreu um avanço conservador nos últimos anos. Na sua opinião, uma educação não sexista nas escolas é fundamental para mudar esse cenário. “Nós vemos que hoje a violência surge como uma forma de colocar a mulher nos trilhos, de corrigi-la. É preciso investir em educação para mudar isso“, defende.
 
Para a pesquisa foram entrevistados 1.208 jovens entre 18 e 29 anos em 15 estados e no Distrito Federal, sendo 55% mulheres. Os critérios da coleta de dados, feita em 2012, são semelhantes aos adotados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O trabalho foi concebido e analisado pela John Snow Brasil Consultoria, e a coleta de dados foi feita pela Opinião Consultoria.
 
Entre os jovens entrevistados, apenas 30% estudam e 56% já foram reprovados no colégio. Mais da metade são católicos e quase um terço, evangélicos. De cada dez, seis acessam a internet com frequência e cinco navegam pelo menos duas horas por dia.  A maioria perdeu a virgindade entre os 14 e os 18 anos, 10% ainda não tiveram relação sexual, 95% se declararam heterossexuais, 3% disseram ser bissexuais e os 2% restantes, homossexuais.

Agência Brasil

Maioria dos jovens acha que educação sexual não deve ser ensinada apenas em casa

Brasília - Levantamento feito pela Caixa Seguros mostra que 75% dos jovens acreditam que a educação sexual não deve ser ensinada somente em casa e 70% deles acham que essa formação está associada ao estímulo para o início da vida sexual.

“A conversa com os pais é fundamental, ela faz com que o jovem se sinta muito mais à vontade para absorver e trabalhar as informações e as diferenças. Além disso, a pesquisa mostra que ter o professor como referência contribui para um jovem com maior nível de educação sexual”, defendeu Miguel Fontes, doutor em saúde pública e coordenador da pesquisa.
 
Sobre a diversidade de orientação sexual, a pesquisa Atitude e Tolerância: o Que os Jovens Pensam sobre Sexualidade mostrou que 11% dos entrevistados não teriam amigos gays ou amigas lésbicas. Quando perguntados se ficariam incomodados por terem um professor homossexual, 9% se incomodariam, e quando a pergunta é sobre um irmão ou irmã, o número salta para 22%. “Eles não têm tanto preconceito quando é fora de casa. Se perguntar se você tem um amigo gay, eles são mais abertos a isso, um professor, um pouco menos, mas quando pergunta sobre a família, um irmão, a intolerância aumenta consideravelmente”, avalia Fontes.
 
Outro dado da pesquisa mostra que entre os jovens consultados, 38% aprovam a adoção de crianças por casais homossexuais.
 
O levantamento também revelou que a religiosidade não ajuda os jovens a serem mais tolerantes em termos de sexualidade. Pelo contrário, o fato de participar de grupo religioso e ter a Igreja como principal fonte de educação sexual reforça tabus.
 
O levantamento mostra ainda que os homens e as mulheres de 18 a 29 anos são mais educados sexualmente quando têm um professor como principal fonte de informação, quando não participam de grupos religiosos, quando têm um bom diálogo com os pais e quando não têm a Igreja como primeira fonte de informações sobre educação sexual.
 
“A visão contemporânea de educação sexual daqueles que não têm muitos preconceitos, tabus, os que aceitam as diferenças, os que reconhecem a importância da educação sexual em todas as etapas da vida, não só na escola, contribui para a saúde pública”, conclui Fontes.
 
Para o levantamento, feito em 2012, foram entrevistados 1.208 jovens entre 18 e 29 anos em 15 estados e no Distrito Federal, sendo 55% mulheres. Os critérios de coleta de dados são semelhantes aos adotados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O trabalho foi concebido e analisado pela John Snow Brasil Consultoria, e a coleta de dados foi feita pela Opinião Consultoria.
 
Agência Brasil

Mais Médicos atenderá toda a Amazônia e o Semiárido até o fim de dezembro

São Paulo - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou ontem (29), que o Programa Mais Médicos chegará a todos os municípios da Amazônia Legal e do Semiárido nordestino que fizeram a solicitação de profissionais até o último dia do ano.
 
De acordo com o ministro, a expectativa é que todos os municípios tenham recebido os 13 mil médicos previstos pelo programa até março do próximo ano. Até o final de dezembro, mais de 6,6 mil médicos atuarão no país. “Teremos a oferta de médicos brasileiros que se formam no final deste ano”, disse ele. As inscrições para a terceira etapa do Mais Médicos foram abertas na quinta-feira (28).
 
Sobre o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado ontem (29), que identificou uma desigualdade regional acentuada na distribuição de médicos pelo país, Padilha disse que apesar de a média de profissionais do Sudeste ter ficado dentro da ideal, isso não se traduz em distribuição igualitária de médicos entre as comunidades. O Ministério da Saúde recomenda a proporção de 2,5 médicos por mil habitantes e apenas o Sudeste atingiu essa meta, com 2,61.
 
“São Paulo tem grande número de pessoas concentradas na periferia das metrópoles”, disse ele. Isso explica o fato de São Paulo ter sido o estado que mais recebeu médicos na segunda etapa do programa. “O estado de São Paulo foi o que mais pediu médicos, foram 2,5 mil”, completou Padilha.
 
Agência Brasil

Balões vermelhos lembram em São Paulo importância da prevenção contra o vírus HIV

São Paulo – Quatro mil balões vermelhos coloriram ontem (29) o céu paulistano, no bairro Cerqueira César, para lembrar a importância da prevenção de situações de risco de contrair o vírus HIV. A atividade, promovida pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, marca o Dia Mundial de Luta contra a Aids, que será domingo (1º). Dados divulgados nesta sexta-feira pelo governo estadual mostram queda no número de mortes por aids em São Paulo no ano passado. Em 2011, foram 3.006 mortes, com taxa de 7,2 por 100 mil habitantes, e, no ano passado, 2.767 mortes, com taxa de 6,6 por 100 mil.
 
“Esta não é mais uma data só reflexiva, é também para comemoração. Hoje, entendemos mais a doença e temos uma proposta clara de erradicação da transmissão de mãe para filho, que é uma meta mundial”, disse o secretário de Saúde de São Paulo, David Uip. A  programação inclui também palestras e atividades culturais feitas por adolescentes que são pacientes do Emílio Ribas. Na noite de segunda-feira (2), os jovens farão uma apresentação teatral.
 
Os números da Fundação Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) mostram ainda que, apesar da expansão da doença entre as mulheres, a taxa de mortalidade pelo vírus HIV permanece com proporção pelo menos duas vezes maior entre os homens. Entre pacientes do sexo masculino, foram 9,1 mil mortes por 100 mil habitantes no ano passado; entre as mulheres, 4,2 mortes.
 
Durante a palestra que antecedeu a soltura dos balões, também foram apresentados dados municipais referentes à aids. De acordo com a representante do Programa Municipal de DST/Aids, Zarifa Khoury, existem atualmente na capital 84 mil notificações da doença – somente em 2012, surgiram 2.202 casos, dos quais 607 em mulheres. “Nós temos três casos de homem para um de mulher. Voltou a história da epidemia concentrada em HSH [homens que fazem sexo com homens]. Antes estávamos com a proporção de 2 para 1”, destacou Zarifa.
 
O diretor do Instituto Emílio Ribas, Luiz Carlos Pereira Junior, lembrou que a data concentra esforços para multiplicar informações sobre a doença, mas que as ações estão disponíveis durante todo o ano. “Esse dia abre espaço para que se fale sobre esse tema e ainda existe muito preconceito atrás do diagnóstico do HIV”, declarou. Ele destacou ainda a importância do diagnóstico precoce para a diminuição da mortalidade. “Quanto mais precoce [o diagnóstico], menos doente a pessoa está e temos mais chance de reverter o quadro de queda da imunidade.”
 
Pereira identifica entre os desafios futuros trazidos pela doença a necessidade de capacitação de profissionais e estruturação da rede para que saibam lidar com as comorbidades (doenças associadas) de pacientes que envelheceram com a aids. “É uma doença crônica, e a população sob controle vai envelhecendo e trazendo desafios que são próprios da terceira idade”, disse ele. Ele exemplificou com os casos em que os soropositivos tenham predisposição genética para o diabetes. “Alterações cardiovasculares, renais e hepáticas têm que ser incluídas na rotina de assistência dos programas”, reforçou.
 
Também durante a palestra, um grupo de manifestantes do Fórum Popular da Saúde de São Paulo abriu uma faixa para reivindicar da Secretaria da Saúde a manutenção do Posto de Atendimento Médico (PAM) Lapa em funcionamento.
 
“Os trabalhadores da unidade receberam a informação de que o posto seria fechado para abrigar, após uma reforma, um centro de referência do idoso”, disse a estudante Priscila Rabelo, integrante do fórum. Para Priscila, embora seja importante o trabalho com os idosos, não se deve abrir mão de um serviço que atende a toda a comunidade com médicos especializados.
 
Segundo Uip, o PAM Lapa não será fechado. “Não vamos fechar nada. Temos de reformar a unidade. Reformá-la com um serviço de saúde dentro seria um grande desafio”, ressaltou o secretário. O fechamento da unidade está previsto para o início do próximo ano. Enquanto isso, profissionais e pacientes serão remanejados para outros postos com serviços similares, informou a secretaria.
 
Agência Brasil

Estado do Rio registrou 92 mil casos de aids em 12 anos

Rio de Janeiro – O estado do Rio registrou 92.178 casos de aids entre os anos de 2000 e 2012. A taxa de incidência da doença aumentou de 29,9 casos por 100 mil habitantes, em 2000, para 32 por 100 mil habitantes, em 2011. Na região metropolitana, a incidência sobe para 37,3 casos por 100 mil pessoas, em 2011. Os dados foram divulgados ontem (29) pela Secretaria Estadual de Saúde, em alusão ao Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado no próximo domingo (1º).
 
Em 1984, a proporção eram 14 homens infectados para cada mulher infectada, e em 2012, passou para 14 homens a cada dez mulheres. A maior parte dos casos ocorre entre homens homossexuais e mulheres heterossexuais. Para ambos os sexos, os casos se concentram na faixa etária dos 20 aos 49 anos.
 
De acordo com a secretaria, o diagnóstico tardio ainda é preocupante e atrapalha no combate à doença, pois cerca de 40% das mortes relacionadas à aids poderiam ser evitadas se o paciente descobrisse ter o vírus HIV antes do aparecimento dos primeiros sintomas. No estado, 30% das gestantes com a doença não usaram medicamentos antirretrovirais, o que poderia ter evitado a transmissão para o bebê, e 24% só souberam do diagnóstico durante a gestação.
 
A tuberculose é a principal causa de morte de pessoas com aids no país, responsável por 20% das mortes. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 655 mil pessoas vivem com aids. O uso de preservativos ainda é a principal forma de prevenir a doença, além de não compartilhar seringas.
 
 
Agência Brasil

Nova forma mais agressiva do HIV causa aids mais rápido

Uma nova variedade mais agressiva do vírus HIV descoberta na África Ocidental causa uma progressão mais rápida da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), declararam nesta terça-feira pesquisadores suecos da Universidade de Lund.
 
A nova variedade do vírus causador da aids, chamada A3/02, é uma fusão de duas cepas muito comuns do vírus, encontrado em Guiné-Bissau em estudos de longo prazo acompanhando pessoas soropositivas no país. Até agora, a nova cepa foi encontrada somente na África Ocidental.
 
"Indivíduos infectados com o novo tipo do vírus desenvolvem aids dentro de cinco anos, o que é cerca de dois anos a dois anos e meio mais rápido do que a doença causada por uma das cepas que deram origem", disse a cientista responsável pelo estudo Angélica Palm.
 
Vírus recombinantes têm origem quando uma pessoa é infectada por duas formas diferentes, cujo DNA se funde para criar um novo tipo. "Estudos mostram que sempre que há um recombinante, ele parece ser mais agressivo do que as cepas parentais", diz Palm no estudo publicado no Journal of Infectious Diseases.
 
Segundo os pesquisadores, a velocidade com que a A3/02 leva as pessoas adoecerem não tem impacto sobre a eficácia dos medicamentos. "Até onde sabemos, os medicamentos disponíveis hoje no mercado funcionam igualmente para todas as formas do vírus HIV", explica Palm.
 
O estudo adverte que tais cepas recombinantes podem estar se espalhando com velocidade, especialmente em regiões com altos níveis de imigração, como Europa e Estados Unidos.
 
A nova forma de vírus foi descoberta em 2011 pelo grupo sueco em Guiné-Bissau.
 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35,3 milhões de pessoas pelo mundo são infectadas pelo HIV, que destrói o sistema imunológico e causou mais de 25 milhões de mortes desde seu surgimento, no início dos anos 1980. Fonte: Dow Jones Newswires.

Agência Estado

Casos de HIV aumentaram 8% em Europa e Ásia Central em 2012

aidsOs novos casos de infecção por HIV, vírus causador da Aids, aumentaram 8% em 2012 na Europa e na Ásia Central, informou nesta quarta-feira o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), com sede em Estocolmo.
 
Trata-se de um aumento de 131.000 novos casos, segundo um informe conjunto do ECDC e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
De acordo com o documento, os novos casos aumentaram 9% no leste europeu e na Ásia Central. Foram 102 mil novas infecções, incluindo 76 mil na Rússia.
 
No Espaço Econômico Europeu - que inclui todos os países da União Europeia, aos quais se somam Islândia, Liechtenstein e Noruega -, as novas infecções cresceram menos de 1% (29.000 casos).
 
Os dois institutos lamentaram a ocorrência de diagnósticos tardios, medidas preventivas insuficientes e falta de coquetéis anti-retrovirais.
 
"Sabemos que os tratamentos anti-retrovirais permitem às pessoas infectadas viver mais e melhor com o HIV" afirmou a diretora da OMS na Europa, Zsuzsanna Jakab.
 
Entre 2006 e 2012, os novos casos de Aids diminuíram 48% na Europa ocidental e aumentaram 113% na Europa Oriental e na Ásia Central.
 
O relatório indicou que um terço das pessoas infectadas dispunha de medicamentos anti-retrovirais em 2012, uma situação melhor que a de 2011.
 
Info Abril

Movimentar vítima após um acidente pode provocar uma lesão mais grave

Médicos tiraram dúvidas também sobre problemas de coração e circulação
 
Será que todas as pessoas sabem o que fazer se alguém for atropelado? Como agir diante de uma situação como essa, de emergência?
 
Em alguns casos, a vítima pode estar com o osso quebrado, mesmo que isso não esteja visível e, por isso, a recomendação principal é não movimentá-la para evitar lesões e problemas mais graves, como alertou a pediatra Ana Escobar no Bem Estar desta quarta-feira (26).
 
Segundo a médica, o paciente pode ter sofrido uma fratura grave e, se for movido, essa fratura pode se tornar exposta – se isso acontece no fêmur, por exemplo, o fragmento do osso pode causar uma lesão na artéria ou veia e a vítima pode ficar com uma perna mais curta do que a outra já que ocorre uma contração muscular. Se a fratura for na costela, por outro lado, um simples movimento pode fazer o osso perfurar o pulmão, causando uma hemorragia interna, como mostrou o patologista Paulo Saldiva.
 
Por isso, a dica é chamar a ambulância (ligando para o número 192) e apenas dar apoio ao acidentado, como fizeram as pessoas que acompanharam o acidente da auxiliar de costura Gracilene Gonçalves de Souza, mostrada na reportagem da Aline Oliveira, de Fortaleza, no Ceará. Ao desviar de um obstáculo na calçada, ela foi atingida por um ônibus, mas por causa do socorro correto, ela se recupera bem.
 
Segundo o traumatologista Osmar Aguiar, movimentar bruscamente a vítima após um acidente pode deixá-la até mesmo tetraplégica ou paraplégica, se houver uma lesão na cervical, por exemplo. Porém, existem casos extremos em que o paciente pode ser movido, se ele estiver em uma posição que dificulte a respiração, como alertou o médico. Nesse caso, ao remover a pessoa, no entanto, todo cuidado é pouco.
 
Coração
O Bem Estar  mostrou também como é o exame de um paciente com calcificação na artéria aorta na altura da cintura, um problema que dá sintomas como dores na perna, dores ao caminhar, dores em repouso, inchaço e formigamento. Segundo o patologista Paulo Saldiva, essa calcificação ocorre por causa da deposição de placas de gordura na parede interna do vaso, que diminui sua elasticidade natural e dificulta a circulação sanguínea.
 
Esse é o estágio mais avançado do problema, que não há mais como reverter – porém, quando há apenas placas de gordura, o paciente pode ainda tratar com alimentação balanceada e controle do colesterol e triglicerídios. No entanto, no caso da aorta, uma artéria de calibre grosso, dificilmente a circulação será interrompida, mas a calcificação pode se desprender e parar em algum outro órgão importante, causando problemas mais graves.
 
De acordo com o cirurgião vascular Antonio Eduardo Zerati, quando essa placa é localizada, o médico pode tratar com uma espécie de stent de perna ou até fazer um enxerto de aorta, que é como uma ponte de safena. Esse enxerto é feito com um material sintético capaz de fazer uma ligação entre as partes saudáveis – no entanto, se a calcificação está em toda a artéria, não há muito o que fazer, como alertou o médico.
 
Arte Infarto Bem Estar (Foto: Arte/G1)
 
Trombose
A trombose venosa profunda é uma doença que, em curto prazo, pode levar à embolia pulmonar e, em longo prazo, à insuficiência venosa.
 
Segundo o cirurgião vascular Antonio Eduardo Zerati, a maioria dos casos acontece nos membros inferiores - se for abaixo do joelho, dificilmente o paciente terá sintomas; mas se for acima, ele pode ter inchaço em uma só perna e dor de um lado só, principalmente na panturrilha.
 
De acordo com os médicos, o uso de anticoagulante é a primeira opção de tratamento para evitar a formação de novos trombos e, consequentemente, a embolia. No entanto, existem casos em que o paciente não pode se tratar dessa maneira, por causa de uma hemorragia, um acidente ou uma cirurgia próxima, por exemplo. Nessa situação, o médico pode colocar um filtro de veia cava, dispositivo usado para evitar embolia pulmonar em quem tem trombose, como mostrou o patologista Paulo Saldiva.
 
Dermatite ocre
A dermatite ocre é uma pigmentação na pele que aparece em pessoas com varizes grandes, problemas no sistema venoso profundo, excesso de peso ou doenças de pele.
 
A mancha da dermatite inicialmente é avermelhada, mas fica marrom com a exposição ao sol. De acordo com o cirurgião vascular Nelson Wolosker, o problema é mais comum em mulheres e surgem na parte interna das pernas e no tornozelo.
 
G1

Farmacêutica francesa faz alerta sobre pílula do dia seguinte

Pílula do dia seguinte Norlevo passará a ter aviso sobre ineficácia em mulheres com mais de 80 quilos.  (Foto: AP Photo/Remy de la Mauviniere)
Foto: AP Photo/Remy de la Mauviniere
Pílula do dia seguinte Norlevo passará a ter aviso sobre ineficácia
 em mulheres com mais de 80 quilos
Anticoncepção pode não funcionar para mulheres com mais de 80 kg. A indústria HRA Pharma vai alterar bula da droga Norlevo
 
Uma fabricante francesa de contraceptivos afirmou, nesta terça-feira (26) que sua pílula do dia seguinte não funciona quando tomada por mulheres que pesam mais de 80 quilos, por isso pretende mudar sua bula para avisar as pacientes.
 
A decisão de mudar a indicação é baseada em estudos anteriores sobre o levonorgestrel, um dos princípios ativos da pílula do dia seguinte Norlevo, de acordo com Frederique Welgryn, chefe de saúde feminina do laboratório.
 
Especialistas afirmam que mulheres mais pesadas não devem presumir, a partir dessa decisão, que a contracepção de emergência não vai funcionar para elas. É preciso conversar com um profissional da saúde ou considerar alternativas como o uso do dispositivo intrauterino (DIU).
 
No Brasil, várias marcas de contraceptivos de emergência têm como princípio ativo o levonorgestrel.
Welgryn afirma que os resultados de um estudo conduzido pela Universidade de Edimburgo em 2011, que ajudaram a fundamentar a decisão do laboratório, foram recebidos com surpresa. Mas muita discussão tem ocorrido nos últimos anos sobre a eficácia de contraceptivos em pacientes obesas ou com sobrepeso.
 
A chefe executiva da HRA Pharma, Erin Gainer, estima que milhões de mulheres na Europa usam contraceptivos de emergência idênticos ao Norlevo.
 
Anna Glasier, pesquisadora responsável pelo estudo de 2011 que levou a farmacêutica a tomar essa decisão, diz que a pesquisa não tinha o objetivo de verificar especificamente o efeito do peso na contracepção de emergência. O estudo incluiu 1.700 mulheres.
 
"Não estou em posição de comentar se a decisão da companhia de mudar sua indicação é prematura", ela disse por e-mail.
 
A pílula do dia seguinte apresenta uma alta dose de hormônios contidos em pílulas anticoncepcionais comuns. Ao tomá-la até 72 horas depois da relação sexual, as chances de gravidez diminuem 89%. Se a mulher já estiver grávida, a pílula não faz efeito.
 
A farmacêutica começou a consultar os reguladores franceses sobre a mudança da indicação da pílula em 2012 e só agora as autoridades aprovaram as mudanças. A nova indicação afirma que a eficácia da droga é reduzida para mulheres com mais de 75 quilos e que ela é ineficaz paa as que pesam mais de 80 quilos.

G1

Guia de saúde dá dicas a quem vai para a Copa

Guia lançado para orientar turistas durante a Copa
Divulgação
Guia lançado para orientar turistas durante a Copa
Que vacinas o viajante precisa tomar para ver um jogo da Copa do Mundo em Manaus em segurança? O torcedor estrangeiro corre risco de pegar sarampo no Brasil? Como o viajante de fora faz para comprar remédios no país?
 
Essas são algumas das questões respondidas pelo "Guia de saúde - viagem e grandes eventos", informativo com foco na Copa que a Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações) lançou nesta quinta-feira (28).
 
O material tem informações tanto para os brasileiros que vão viajar dentro do país como para quem está vindo para o Brasil, diz Isabella Ballalai, coordenadora médica e científica do guia e presidente da Sbim no Rio de Janeiro.
 
"Muitas vezes, [os estrangeiros] recebem orientações que não procedem. Tem país obrigando a vacinar contra raiva para vir ao Brasil. Não temos raiva no país", afirma.
 
O guia, lançado em português, terá versões em inglês e espanhol e poderá ser baixado na página da sociedade. Também serão distribuídas edições impressas.
 
Antes da viajem
O guia orienta que, entre quatro e seis semanas antes de partir, o viajante consulte um especialista em medicina de viagem. Receberá orientações sobre vacinas e riscos específicos de cada região.
 
O viajante deve pensar num kit com medicamentos e produtos básicos -para dor e febre, antialérgicos, antibióticos (desde que sob orientação do médico), álcool gel, entre outros- e cópia da receita médica em caso de remédios de uso controlado.
 
Itens para primeiros socorros e ferimentos (curativos, termômetro, antissépticos, entre outros) e específicos para determinadas áreas ou condições (como insulina e remédios para malária) também devem ser considerados.
 
O guia também explica o que deve conter uma receita médica para que seja aceita no Brasil e eventuais restrições que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pode fazer no momento da entrada no país.
 
Vacinas
Assunto principal da Sbim, a vacinação necessária no Brasil é bem detalhada no informativo, que indica em que situação cada vacina deve ser tomada e onde elas podem ser encontradas.
 
O guia explica, por exemplo, que a poliomielite não é mais transmitida no Brasil, mas que a imunização é importante para garantir que, mesmo com o grande deslocamento de pessoas, a doença não reapareça.
 
O mesmo para o sarampo, que em anos recentes só é transmitido no Brasil a partir de casos importados de outros países.

Já na viajem
Por fim, o guia traz orientações sobre como minimizar o jet lag (impacto de muitas horas de viagem e fuso horário), alertas sobre alimentação e consumo de água, sobre o risco da exposição prolongada ao sol, e sobre perigos comuns em banhos de praia e rios.

Há uma lista de serviços médicos nas cidades-sede da Copa e de contatos que podem ser úteis ao viajante e turista.

A brochura também traz informações básicas para evitar roubos, golpes e violência. Orienta, por exemplo, que o turista marque encontros em locais públicos, não leve pessoas estranhas para onde estiver hospedado e opte por táxis de cooperativas.

Viagens e grandes eventos (como a Copa do Mundo de Futebol da Fifa) estão entre os melhores prazeres da vida. Pensando na segurança da saúde do viajante doméstico ou estrangeiro que se desloca pelo Brasil, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) elaborou este guia de orientações que também traz informações extras sobre pontos turísticos, telefones de emergência e muito mais. Aproveite!

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Folha.com

Colesterol alto fortalece o câncer

Alimentos gordurosos são ricos em colesterol
Segundo estudo americano, o excesso de gordura nas artérias facilita o crescimento e a disseminação dos tumores na mama. A descoberta poderá ser usada como forma de prevenção à doença.
 
O colesterol, a molécula de gordura que se acumula nas artérias e contribui para infartos e derrames, tira mais uma carta da manga. Um subproduto da sua síntese, chamado de 27-hidroxicolesterol, ou simplesmente 27HC, traça a conexão da já temida substância ao crescimento e à propagação dos tipos mais comuns do câncer de mama. A relação foi observada há alguns anos na clínica médica, mas ainda não tinha uma explicação molecular clara. A descoberta dos caminhos dessa ligação foi feita em camundongos e amostras de tecidos tumorais humanos e ainda é preliminar. No entanto, pode apontar para novas medidas de prevenção da doença.

Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, explicam que, ao ser metabolizada pelo organismo, a 27HC se transforma em uma molécula muito potente e parecida com o estrogênio. Ela foi capaz de acelerar o crescimento dos tumores em camundongos e, possivelmente, em humanos. "O que temos agora é uma molécula encontrada - não é, em si, o colesterol, mas um metabólito abundante de colesterol, chamado 27HC, que imita o hormônio estrogênio e pode dirigir de forma independente o crescimento do câncer de mama", detalha o autor sênior da pesquisa, Donald McDonnell, também presidente do Departamento de Farmacologia e Biologia do Câncer na Universidade Duke.

O trabalho foi publicado hoje na revista científica Science e mostra que a descoberta-chave do estudo vem de uma análise anterior dos mesmos autores, quando eles determinaram que a 27HC se comportava de forma muito semelhante ao hormônio feminino. Isso porque o estrogênio conhecidamente alimenta cerca de 75% de todos os tumores de mama. O oncologista-clínico do Centro de Câncer A.C. Camargo Tadeu Ferreira de Paiva Júnior conta que os receptores hormonais estão espalhados por vários locais do corpo, incluindo o útero, o ovário e as mamas. Uma condição de alta concentração do estrogênio levaria a uma aceleração da evolução do câncer e do risco de vida do paciente.

"Tanto é um risco que, quando a mulher tem a menarca - o início da menstruação - muito cedo e uma menopausa tardia, ela fica muito tempo exposta ao hormônio e, teoricamente, terá um risco maior do que aquela que passou pela menarca mais tarde e a menopausa mais cedo", diz Paiva Júnior. O oncologista resume que, quanto mais tempo de vida a paciente estiver exposta ao hormônio, também são maiores o risco e a evolução do câncer. O mesmo serviria para mulheres que não tiveram filhos e ficaram todo o período reprodutivo sob a ação do estrogênio. "O número de filhos aumentado protege contra o câncer de mama porque a mulher passa aqueles nove meses sem menstruar, sem o ciclo usual."

A relação desse processo com o colesterol acontece porque, nas mulheres, ele é transformado em hormônio feminino no tecido adiposo, principalmente depois da menopausa. Antes disso, grande parte do hormônio é produzida pelos ovários. Quando esses órgãos param de funcionar, o hormônio surge da formação de gordura. "Por isso, quanto maior a quantidade de gordura corporal, maior a quantidade de hormônio feminino, aumentando o risco de câncer de mama. E, claro, quanto maior a gordura corporal, maior o nível de colesterol também." Paiva Júnior lembra que essa relação com a obesidade era conhecida por meio de estudos maiores anteriores que relacionam o índice de massa corpórea (IMC) elevado, ou seja, o sobrepeso, ao maior risco de tumores mamários.

Dieta
Em particular, nos tecidos humanos estudados, os cientistas puderam provar que um nível mais alto da enzima 27HC se correlaciona com um tumor mais agressivo. McDonnell acredita que essa é uma descoberta muito interessante. Significa que tumores mamários humanos estão fazendo uma molécula do tipo estrogênio, que pode promover o crescimento do tumor. "Em essência, os tumores desenvolveram um mecanismo para utilizar uma fonte diferente de combustível."

Ao detalhar a ligação entre os elevados níveis de colesterol e os tumores na mama, os cientistas sugerem que seria possível, se suas hipóteses forem confirmadas, que mudanças na dieta ou terapias para reduzir o colesterol interfiram no processo de transformação das células normais em cancerígenas. Para o autor sênior, pode haver uma maneira simples de reduzir o risco de câncer de mama mantendo o colesterol sob controle, seja com medicamentos, seja com uma dieta saudável. Além disso, para as mulheres que têm câncer de mama e colesterol alto, tomar remédios específicos para diminuir a gordura nas artérias poderia atrasar ou prevenir a resistência às terapias endócrinas.

Ainda assim, o oncologista e pesquisador do Instituto Nacional do Câncer José Bines alerta que a pesquisa é muito preliminar e feita apenas em camundongos e amostras moleculares de tumores. Esses fatores não são suficientes para dar validade dos resultados em humanos. "É um fator adverso e de risco e, realmente, as pacientes que são obesas, quando o tumor aparece, têm um risco de reincidência maior que aquelas com o peso normal. Mas ainda não está muito bem definido o que é responsabilidade do colesterol ou da própria obesidade." Bines reforça que o excesso de peso é uma condição de saúde ruim para diversos fatores de saúde, e que sempre uma dieta balanceada e o peso normal serão favoráveis para a prevenção contra o câncer e outra série de doenças.
 
Proteção materna
Estudos epidemiológicos indicam que mulheres sem filhos apresentam cerca de quatro vezes mais risco de desenvolver câncer de mama na menopausa do que aquelas que se tornaram mães ainda jovens. Um artigo publicado no início deste ano, no International Journal of Cancer, explica que as transformações que se dão nas células mamárias durante a gravidez as tornam menos suscetíveis ao surgimento de tumores. 
 
Correio Braziliense

MT: Saúde faz avaliação da qualidade da água para consumo humano

Assessoria
A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Vigilância Ambiental, promoveu reuniões de avaliação do abastecimento de água para o consumo humano com representantes dos municípios que integram a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, entre os dias 26 e 28 de novembro.
 
O objetivo foi promover avaliação do Programa Vigiágua nestas cidades e definir estratégias e ações para a Copa do Mundo 2014. As avaliações foram acompanhadas por representantes do Ministério da saúde.

Segundo a técnica do Programa Vigiágua da SES, Vera Lúcia Dias Lopes, também foram incluídos na avaliação os municípios com Escritórios Regionais de Saúde. A iniciativa, segundo ela, visa garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão e normas estabelecidas na legislação vigente.

"A Vigilância Ambiental já faz este monitoramento na sua rotina diária, porém a proposta é intensificar as ações no monitoramento e apontar soluções alternativas de abastecimento quando forem detectados problemas. O consumo de água segura visa a proteção à doenças e, consequentemente, à melhoria na qualidade de vida da população e aos visitantes durante os jogos da Copa".

O Programa de Vigilância em Saúde Ambiental Vigiágua, relacionada à qualidade da água para consumo humano, é avaliado nos municípios do Estado com base nos dados do sistema de informação SISÁGUA, relatórios técnicos, relatórios de inspeção sanitária nas diversas formas de abastecimento, dados dos laboratórios de água de saúde pública e do órgão ambiental e Ministério Público.
 
Mato Grosso Notícias

Políticas públicas para cargos e salários

Ladislau durante teleconferência aos hospitais beneficentes
Organizada para debater políticas públicas para cargos, salário e carreira dos médicos, a palestra do Projeto Educasus teve como convidado palestrante João Ladislau Rosa, presidente do Cremesp. O evento foi realizado no dia 5 de novembro, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, e coordenado pelo ortopedista e traumatologista Eduardo Sadao Yonamine.
 
O presidente do Cre­mesp deu sua visão do cenário atual da carreira do médico e suas principais diretrizes. Entre as reivindicações, a de uma remuneração para o profissional do SUS compatível com o setor privado.

“A alocação do médico no Sistema Único de Saúde (SUS) já é um assunto que interessa a toda a sociedade. O que fixa um profissional são condições de trabalho, remuneração e carreira. Um plano nacional de cargos e salários traria estabilidade e possibilidade de progressão”. Ladislau foi enfático contra a falta de investimento e infraestrutura:  “Nossa maior bandeira é contra a precarização do trabalho do médico”, afirmou.

O Educasus é um projeto patrocinado pela Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp) e pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo que visa discussão e troca de experiências no campo da Saúde e da Medicina, transmitindo informações por meio de teleconferência junto às Santas Casas e Hospitais Beneficentes.

Além das atividades internas do Conselho,João Ladislau Rosa, como presidente do Cremesp, também participou:
 
Sessão solene de comemoração dos 15 anos da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética, com outorga do título de Grande Benfeitor da Medicina Brasileira como reconhecimento aos profissionais  que defendem o exercício ético da Medicina no Brasil, no dia em 31/10, em Brasília (DF);
 
35ª Reunião entre a diretoria do CFM e os presidentes dos CRMs, em 12/11, na sede do CFM; Solenidade de abertura e mesa sobre Teleme­dicina em Sociedades e Entidades Médicas no 6º Congresso Brasileiro de Teleme­dicina e Teles­saúde, promovido pelo Con­selho Brasileiro de Telemedicina e Teles­saúde, no dia 20/11, na Faculdade de Medicina da USP.
 
Informações sobre a pso­ríase à população e novidades sobre tratamentos nos congressos internacionais foram apresentadas na 11ª edição do Encontro Municipal de Psoríase e Vitiligo,  promovido pela Câmara Municipal de São Paulo, no dia 26 de outubro, por iniciativa do vereador Gilberto Natalini (PV). Além de proporcionar a troca de experiências entre médicos e pacientes, foram disponibi­li­za­dos protocolos voltados aos profissionais de enfermagem, fisioterapia, nutrição e podologia.

Como doença sistêmica, há necessidade de abordagem multidisciplinar. Durante o evento, foram promovidos o 4º Curso de Capacitação em Psoríase para médicos e estudantes de Medicina, o 1º Curso de Farmacologia e o 2º Curso de Psoríase para Odontologia.
 
Jornal do CREMESP

Trânsito caótico causa danos à saúde em cerca de 17% dos motoristas

Estresse, irritação e distúrbios de comportamento podem se intensificar com o tempo
 
Não existe mais horário de pico. Em São Paulo, por exemplo, o trânsito é complicado durante o dia todo. Acidentes, manifestações e dias chuvosos são os principais culpados pelas quilométricas filas de carros que formam um verdadeiro estacionamento a céu aberto.
 
Esse trânsito tem consumido cada vez mais o tempo e a paciência dos que trafegam pelas ruas e avenidas das grandes cidades. E na hora da irritação, nem a música no rádio é capaz amenizar. Pensando em te ajudar a superar o congestionamento com mais facilidade, o ConsultaClick, portal de agendamento de consultas, separou algumas boas dicas para você usar e compartilhar com todos os seus amigos.
 
Quem pensa que a irritação é apenas momentânea, está muito enganado. A impaciência gerada por ficar parado no congestionamento pode levar ao desenvolvimento de estresse, o que prejudica muito a saúde de quem passa uma hora ou mais por dia no trânsito durante toda a semana.
 
O que diz a ABRAMET?
De acordo com dados do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional na Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (ABRAMET), entre 13 e 17% dos motoristas brasileiros têm algum distúrbio comportamental no trânsito, e o estresse é um fator que acaba desencadeando esses problemas.

Confira nossas dicas e saiba como evitar o estresse no trânsito

1. Pense em caminhos alternativos
Optar por caminhos diferentes nem sempre irá livrar você do congestionamento, mas pode funcionar. Fazer sempre o mesmo trajeto acaba tornando sua rotina monótona e sem graça. Variar pode colocar você em contato com outras pessoas, sons e paisagens. Além de exercitar o cérebro. (LINKAR)
 
2. Ouça música
Ouça e cante junto! Se estiver de passageiro, use fones de ouvido. Além de ser mais educado, o acessório altera nossos limites de espaço pessoal, é o que diz o Departamento de Psicologia da Universidade de Londres.
 
3. Leia um livro
Outra dica para passageiros, ler ajuda a sair da realidade do trânsito. Sabe aquela sensação de tempo perdido? Leitura nunca será tempo jogado fora. É bom para se atualizar lendo jornais, estudar ou simplesmente se divertir com uma boa aventura.
 
4. Relaxe as pernas
Relaxar a musculatura já ajuda a desestressar. Evite ficar com o pé na embreagem quando não for necessário. O estado de tensão muscular aumente o nível de irritação.
 
5. Dê carona
Ter companhia durante o trajeto faz da viagem algo menos maçante, ainda que haja congestionamento. Se possível, reveze a direção.
 
Fonte:
 
Informações para a imprensa:
 
Spin Comunicação
Marília Gonçalves – marilia@spin.ag 11 - 4314.1984
Sueli Gomes – sueli@spin.ag – 11 – 4314.1987

Chinês com coração fora do lugar quer cirurgia para corrigir a anomalia

Chinês tem síndrome cardíaca (Foto: HAP/Quirky China News/REX)
Foto: HAP/Quirky China News/REX
Ho Zhiloang, de 24 anos, é portador de uma
condição cardíaca rara
Ho Zhiliang tem condição rara que mata 90% das vítimas após nascimento. Ele quer passar por cirurgia, após saber de caso parecido com o seu
 
Um jovem chinês, portador de uma condição rara que fez seu coração crescer logo abaixo da pele de seu abdômen, resolveu contar sua história a um jornal com o objetivo de conseguir ajuda para realizar uma cirurgia que corrija a anomalia.
 
Ho Zhiliang, de 24 anos, é portador de uma síndrome cardíaca rara, que não permitiu o desenvolvimento do coração na posição correta. Em casos graves, esta anomalia mata 90% dos pacientes no momento do nascimento ou pouco tempo depois.
 
Zhiliang conta que logo após nascer, seus pais foram avisados que ele não viveria muito tempo, já que seu coração estava exposto. Mas os cuidados com jovem fizeram com que ele alcançasse a maioridade.
 
O chinês explica que, no começo deste ano, leu um artigo de jornal sobre um caso parecido com o seu, que foi resolvido após um procedimento cirúrgico. Com isso, Zhiliang explica que se mudou para a cidade de Wuhan, na esperança de receber a mesma cirurgia.
 
O caso citado pelo jovem foi publicado pelo “China Daily”, que contou a história de Huang Rongming, também de 24 anos, que passou por uma cirurgia em maio deste ano na província de Henan. O procedimento cirúrgico durou aproximadamente dez horas e foi considerado um sucesso, segundo os médicos que participaram da operação.

Caso tem solução
O médico Marcelo Jatene, diretor do serviço de cirurgia cardíaca pediátrica do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, analisou a imagem a pedido do G1. Segundo ele, o jovem chinês nasceu com a Síndrome de Cantrell, que é quando o coração está parcialmente exteriorizado.
 
Jatene explica que seria necessário investigar a fundo a situação do paciente para definir exatamente qual a doença. “É algo raro, mas não tão incomum de acontecer em instituições de referência, como o Incor”, explica.
 
De acordo com o especialista, quando a pessoa nasce com o coração para fora, logo após o parto é necessário encobrir o órgão com pele para que sejam evitadas possíveis infecções. Ele conta ainda que há casos de pessoas que vivem normalmente com o problema.
 
“Se [nascer] exteriorizado e for coberto por pele, não é preciso fazer nada, em princípio, a não ser que o coração tenha algum problema associado”, disse o médico.
 
G1