Rio de Janeiro – O estado do Rio registrou 92.178 casos de aids entre os anos
de 2000 e 2012. A taxa de incidência da doença aumentou de 29,9 casos por 100
mil habitantes, em 2000, para 32 por 100 mil habitantes, em 2011. Na região
metropolitana, a incidência sobe para 37,3 casos por 100 mil pessoas, em 2011.
Os dados foram divulgados ontem (29) pela Secretaria Estadual de Saúde, em alusão
ao Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado no próximo domingo (1º).
Em 1984, a proporção eram 14 homens infectados para cada mulher infectada, e
em 2012, passou para 14 homens a cada dez mulheres. A maior parte dos casos
ocorre entre homens homossexuais e mulheres heterossexuais. Para ambos os sexos,
os casos se concentram na faixa etária dos 20 aos 49 anos.
De acordo com a secretaria, o diagnóstico tardio ainda é preocupante e
atrapalha no combate à doença, pois cerca de 40% das mortes relacionadas à aids
poderiam ser evitadas se o paciente descobrisse ter o vírus HIV antes do
aparecimento dos primeiros sintomas. No estado, 30% das gestantes com a doença
não usaram medicamentos antirretrovirais, o que poderia ter evitado a
transmissão para o bebê, e 24% só souberam do diagnóstico durante a
gestação.
A tuberculose é a principal causa de morte de pessoas com aids no país,
responsável por 20% das mortes. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 655
mil pessoas vivem com aids. O uso de preservativos ainda é a principal forma de
prevenir a doença, além de não compartilhar seringas.
Agência Brasil
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