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sábado, 5 de setembro de 2015

Escove os dentes: você só precisa de 2 minutos e 30 segundos

2:30 é o tempo necessário para escovar os dentes
Contabilizando o fio dental e o bochecho, esse tempo muda para cinco minutos

Das 24 horas do dia, você só precisa reservar 7 minutos e 30 segundos para escovar os dentes. Esse tempo é dividido em três momentos do dia, de 2 minutos e 30 segundos de escovação, geralmente após o café da manhã, almoço e jantar, mas pode ser maior caso você coma lanches intermediários.

Segundo o dentista, André Callegari, especialista da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas) e mestre em Prótese Dentária, de todas as escovações, a noturna deve ser a mais eficiente. “Porque ocorre uma diminuição da salivação e a proliferação de bactérias é maior”, explica.

Além do tempo, a boa escovação envolve técnica. Callegari recomenda que a escova seja apoiada suavemente sobre a superfície dos dentes em um ângulo de 45 graus, com a metade das cerdas recobrindo a superfície dental e a outra metade envolvendo a gengiva. “Faça movimentos vibratórios circulares em cada uma das superfícies dos dentes, escovar a face voltada para a bochecha e a face interna dos dentes, e a superfície usada para mastigar com movimentos de vai e vem. Lembrando sempre que a língua também deve ser higienizada. É fundamental seguir uma sequência contínua, dente a dente”, diz.

1:30 para o fio dental
Para quem quer uma higienização completa e mais eficiente, a dentista Luciana Tubelis, coordenadora do Programa de Prevenção da Well Clinic, recomenda escovação e fio, o que deve aumentar o tempo total de higienização para 4 minutos. “Use cerca de 40cm de fio enrolados no dedo indicador. Prenda o fio com o polegar, deixando dois centímetros entre cada mão. Vá fazendo vai e vem entre os dentes até chegar à margem da gengiva, com cuidado para não machucar. Faça um C com o fio de encontro com o dente e faça o movimento como se estivesse engraxando. Em seguida remova o fio”, explica Luciana.

Para a especialista, o ideal é passar o fio antes de escovar os dentes. “Ele remove os resíduos e placa bacteriana que fica entre os dentes e dentro do sulco gengival, locais que a escova não alcança. E com a escovação você terminar de removê-los”. Quer ter certeza que todo o biofilme foi retirado? “Existe um recurso incrível para ajudar nossos pacientes que são as soluções que evidenciam a placa bacteriana ou biofilme dental. Com um bochecho, o líquido colore as áreas que não estão limpas”, diz a dentista.

Segundo André Callegari, existem, ainda, casos que precisam da escova interdental. “Ela é utilizada para remoção da placa bacteriana em regiões entre dentes com aparelho ortodôntico, entre dentes com diastemas (separados), entre próteses fixas, em próteses sobre implantes, ou seja, é indicada quando o fio dental entra muito fácil, sem resistência”.

Não se esqueça da higienização da língua. “É superimportante que a higienização da língua seja feita em todas as escovações com raspador de língua, no final da higienização dos dentes (escovas e fio). Se for indicado um bochecho ele deve ser o último a ser utilizado para finalizar toda a higienização”, afirma Luciana.
 
Contabilizando :
 
- Fio dental – 1:00 a 1:30
 
- Escovação – 2:00 a 2:30
 
  - Bochecho - 1 minuto
 
Terra

Dengue no inverno e larvas apontam para nova epidemia em SP

A ocorrência de casos de dengue no inverno em centenas de municípios paulistas e a presença de larvas do mosquito Aedes aegypti mesmo no período mais frio do ano indicam que o Estado de São Paulo poderá viver uma nova epidemia da doença no próximo verão, com explosão do número de doentes três meses antes do período esperado
 
Dados apresentados na quinta-feira (3) pela Secretaria Estadual da Saúde mostram que mais de 200 das 645 cidades paulistas estão registrando transmissão do vírus durante o inverno. Outro levantamento, que mostra o índice de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti em imóveis de 373 municípios, revelou que sete cidades já estão em situação de risco por causa da presença do vetor e outras 86, em condição de alerta.
 
O quadro de infestação, feito com base em dados de julho deste ano, é similar ao observado no levantamento de outubro do ano passado, o que indica que a proliferação do mosquito está ocorrendo mesmo no período mais frio do ano.
 
"A elevação da infestação está se antecipando. Em um ano normal, a partir de janeiro ou fevereiro é que se inicia a elevação no número de casos. Com a infestação antecipada, temos o risco de o aumento de casos acontecer a partir de outubro, novembro", disse Dalton Pereira da Fonseca Junior, superintendente da área de Controle de Endemias da secretaria.
 
Diante do quadro, a secretaria anunciou na quinta-feira (3) que vai dobrar o número de agentes de combate à dengue, com a contratação temporária de 500 desses profissionais para atuar nos próximos três meses.
 
A pasta também realizou uma reunião com mais de 350 prefeitos de cidades paulistas para apresentar o cenário de transmissão e definir estratégias de combate, como medidas de eliminação dos criadouros e capacitação de profissionais.
 
"(No último verão) todo mundo fez o que podia fazer e claramente não foi suficiente. Temos de fazer mais e melhor. Em razão das mortes, vamos aprimorar muito a capacitação, a formação dos profissionais de saúde, desde a atenção básica até o setor de emergência", afirmou o secretário da Saúde, David Uip. Neste ano, o Estado de São Paulo bateu o recorde do número de mortos pela doença, com 372 óbitos.
 
Tipo 2
Outro alerta feito pela secretaria aos prefeitos está relacionado ao aumento de casos do sorotipo 2 da dengue. Como o tipo predominante no Estado é o 1, a maioria das pessoas não está imune ao tipo 2. "Essa é uma preocupação ainda porque o novo sorotipo pode causar na população que já teve dengue formas mais graves da doença. Ribeirão Preto, que não teve epidemia no verão deste ano, pode ter uma epidemia de dengue tipo 2", ressaltou Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria da Saúde.
 
O município do interior paulista foi o que registrou o maior número de casos da doença em julho (86), seguido por Jales, Campinas, Presidente Prudente e São Paulo.
 
(As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
 
UOL

Estetoscópio do futuro envia dados para smartphone

Reprodução
Start-up americana desenvolveu aparelho que grava áudio e manda informações para aplicativo no celular

Rio - Uma start-up americana desenvolveu um dispositivo que pode facilitar a vida dos médicos. A Eko Devices recebeu autorização na última sexta-feira para comercializar o “Eko Core”, um dispositivo digital que pode ser conectado ao estetoscópio e gravarm amplificar e enviar audio e imagens das ondas de som para um aplicativo disponível para iPhone.

De acordo com os inventores, os dispositivo é seguro e atende às normas de privacidade. A Eko Devices garante que o aparelho pode ser utilizado para facilitar exames em clínicas e hospitais. A start-up pretende lançar o mesmo aplicativo para Android no início do ano que vem.

“Essa tecnologia tem potencial para melhorar a precisão do diagnóstico”, afirma o Dr. Robert Harrington, cardiologista do departamento de Medicina em Stanford, acrescentando que a capacidade de armazenamento de informações sonoras também permite estabelecer comparações entre prognósticos do paciente em diferentes momentos.
 
O aparelho será lançado na próxima quarta-feira e custará US$ 199 e o kit completo contendo um estetoscópio será vendido à US$299.
 
O Globo

Quatro fatos sobre a conjuntivite

1. Mais comum no verão
Segundo Anibal Cunha, do Instituto Brasileiro de Oftalmologia, a conjuntivite é comum durante o verão. Mas, com o tempo seco e a temperatura alta, como tem acontecido neste inverno, atualmente há mais casos do que o normal.
 
2. Lavar as mãos
A melhor prevenção é a higiene. Lavar as mãos com água e sabão pode evitar a contaminação. Também não é recomendável coçar os olhos.
 
3. Fazer compressas
Para aliviar a coceira, o ideal é fazer compressas frias com gaze e água filtrada ou soro fisiológico. Não há remédio para combater a conjuntivite. Mas, oftalmologistas também receitam colírios anti-inflamatórios para diminuir o desconforto.
 
4. Evitar aglomerações
A irritação deve passar em uma semana. Mas há casos mais persistentes que duram até três semanas. Por isso, trocar as toalhas e fronhas diariamente é importante para evitar o contágio entre os familiares. Evitar ainda aglomerações, praia e piscina.
 
 
O Globo

Caso Unimed Paulistana mostra que a ANS não age preventivamente


É muito desagradável insistir sobre a atuação da ANS porque as pessoas que trabalham lá, inclusive amigos, ficam chateados porque parece que é algo pessoal – mas não é

A questão que algumas vezes já citei em outros posts do blog é: o papel da ANS é o que a sociedade necessita ?

Vamos analisar da forma mais isenta possível a série de absurdos que envolve o episódio Unimed Paulistana, com base nos fatos, e concluirmos que para quem está sendo prejudicado, se a ANS não existisse não faria diferença alguma.

Ela só age depois que o dano acontece, e não repara o dano.

Considerando que:

- Não é de hoje que ouvimos que a Unimed Paulistana tem problemas. Se você tivesse seu último Real para investir em ações, duvido que teria investido na Unimed Paulistana, dada a quantidade e notícias e rumores que cerca a operadora há tanto tempo;

- Esta operadora tem centenas de milhares de beneficiários – não estamos falando de um pequeno grupo da população que não foi priorizado em função das atenções da ANS estarem focadas em coisas mais importantes;

- As relações de uma operadora de planos de saúde envolvem uma extensa cadeia de valores, onde serviços de saúde e diversos fornecedores empenham recursos e necessitam remuneração, muitos deles sem condições de sobrevida em caso de inadimplência da operadora;

- Existe um órgão governamental cuja essência da existência é regular a saúde suplementar no Brasil.

Então a única coisa que não poderia acontecer é que os beneficiários e fornecedores fossem prejudicados, uma vez que o cenário já era previsto. E o que aconteceu:
 
- Centenas de milhares de pessoas estão sem atendimento, e ainda com o aconselhamento de que devem continuar pagando por um serviço que não é prestado para não perder o direito da portabilidade para outra operadora. Não dá para entender tamanho absurdo. Você está pagando por um produto que não recebe, e a recomendação é para continuar pagando para não perder seus direitos … é ‘brincadeira de mau gosto’;
 
- Milhares de serviços de saúde e profissionais de saúde, que evidentemente pararam de atender os beneficiários da operadora, estão sendo obrigados a atender por ações judiciais. Outro absurdo que não tem tamanho. A operadora não paga e ele é obrigado a atender, sabendo que a operadora não terá recursos para compensar seus custos.
 
Isso tudo ocorre porque a ANS se especializou em definir regras, aplicar multas e ‘suspender isso ou aquilo’ depois que as coisas acontecem, ao invés de realizar ações que impeçam que estas coisas aconteçam.
 
Enquanto a operadora agonizava, ao invés da ANS ir tomando atitudes para proteger os beneficiários e a cadeia de valores, o que ouvimos foi a discussão do parto normal x parto cesariana … o que era mais importante: proteger os beneficiários para que o atendimento de maternidade fosse garantido, ou ficar colocando regras para aumentar o volume de parto normal na saúde suplementar ?
 
Não é possível imaginar que um órgão que deveria zelar pela saúde dos beneficiários, pela eficiência do sistema, pela preservação da cadeia de valores, possa deixar os beneficiários completamente desassistidos como estão. Não adianta fazer discurso em sentido contrário, ou maquiar a situação real: o fato é que os beneficiários da Unimed Paulista não estão conseguindo agendar consultas, não estão conseguindo fazer exames, não estão conseguindo atendimento nos hospitais … estão ‘ao Deus dará’ e tendo que continuar pagando.
 
Infelizmente estamos passando por uma situação econômica que ninguém queria (pelo menos ninguém que eu conheço queria), e a saúde suplementar está mergulhada no pior cenário que já vimos:
 
- Pessoas cancelando plano de saúde, ou trocando planos bons por planos ruins e mais baratos;
 
- Pessoas com medo de perder o emprego adiando tratamentos cirúrgicos;
 
- Serviços de saúde vendo sua receita cair, ao mesmo tempo que suas despesas crescem no ritmo da inflação;
 
Tudo ao contrário do que foi nos últimos anos quando a saúde suplementar crescia ano a ano, o que sinaliza que ‘outras Unimeds Paulistanas’ estão prestes a eclodir.
 
Sabe quem serão os próximos beneficiários de planos de saúde que vão ficar desassistidos, da mesma forma como estão os beneficiários da Unimed Paulistana?
 
Sabe quais são os hospitais, clínicas e médicos que terão que arcar com os custos de atender beneficiários da Unimed Paulistana porque ‘o juiz mandou’ ?
 
Para estas perguntas eu tenho certeza que todos têm a resposta na ‘ponta da língua’.
 
Sabe quem deveria estar realizando ações efetivas para evitar que isso aconteça ao invés de ficar aplicando multas e inventando regras de menor interesse da sociedade ?
 
Saúde Business

Teste usa 10 indicadores para detectar sinais de Alzheimer em 5 minutos

Demência se torna preocupação crescente à medida que a população envelhece
Demência se torna preocupação crescente à medida que a população envelhece
Um neurologista dos Estados Unidos desenvolveu um teste de apenas dez perguntas que pode detectar, em cerca de cinco minutos, os primeiros sinais do Mal de Alzheimer
 
Segundo o pesquisador, o teste não é um diagnóstico de Alzheimer ou outras formas de demência, mas pode "identificar cedo mudanças cognitivas associadas a demências comuns como Alzheimer (...) ou outros problemas como depressão, traumas cerebrais e disfunções causadas por medicamentos".
 
O estudo do médico foi publicado  na Alzheimer's and Dementia, revista da Associação de Alzheimer dos EUA.
 
O teste foi distribuído a clínicas nos EUA e está disponível no final deste texto.
 
A combinação de provas cognitivas mais usada atualmente para diagnosticar a demência - conhecida como "regra de ouro", ou "gold standard" - pode levar cerca de duas horas se for realizada por um médico experiente. O novo teste pode ser conduzido por não especialistas como parentes e cuidadores.
 
James E. Galvin, ex-professor da Universidade de Nova York, é atualmente pesquisador do Colégio de Medicina da Universidade Florida Atlantic, em Boca Ratón.
 
Galvin e sua equipe usaram seu teste, chamado "Sistema Rápido de Avaliação da Demência" (QDRS, na sigla em inglês), em cerca de 300 pacientes,  que também foram avaliados pelo método tradicional.
 
"Análises estatísticas rigorosas demonstram a validade do QDRS não apenas para distinguir indivíduos com ou sem demência, mas para determinar em que fase da doença eles estão", disse Galvin à BBC Mundo, site da BBC em espanhol.
 
Dez perguntas e suas limitações
A demência é um termo genérico que descreve uma perda progressiva de funções e capacidades cognitivas que interferem com a habilidade de uma pessoa em ser independente, explicou o cientista.
 
"O Alzheimer é a causa mais comum da demência, mas há mais de cem causas", disse. "Neste estudo também incluímos demências por outras causas, como a demência vascular, a degeneração lobar frontotemporal (doença degenerativa marcada por mudanças no comportamento e personalidade) e a demência com Corpos de Lewy (doença degenerativa que inclui sintomas do mal de Parkinson)."O questionário do médico inclui dez perguntas de múltipla escolha, com cinco opções de resposta cada, descrevendo sintomas que vão desde envelhecimento normal até demência severa (veja abaixo).
 
Cada pergunta cobre áreas diferentes - de memória a comunicação, orientação, higiene, atenção e concentração, entre outras.
 
A pontuação final vai de 0 a 30, e números mais elevados indicam um maior impedimento cognitivo.
 
A grande limitação é a confiabilidade de quem preenche o questionário, de ser alguém que não prestou atenção aos detalhes, ou não conhece bem o paciente, nega-se a aceitar a presença da doença ou tem algum interesse pessoal de que o paciente seja declarado incapaz", explicou Galvin à BBC.
 
Já a vantagem do novo teste, acrescentou, é sua rapidez.
 
"Ele permite detectar a doença em suas primeiras etapas, quando é mais provável que as intervenções sejam mais eficientes."
 
Ele advertiu que uma pontuação alta no teste deve ser seguida por uma visita a um especialista.
 
"Mas em lugares onde há poucos especialistas, o teste pode ajudar o paciente a ter acesso rápido a diferentes serviços ou determinar, de forma sucinta, como o paciente está respondendo à terapia, se a doença está progredindo ou não", prosseguiu Galvin.
 
Brasil
A América Latina é uma das regiões que serão mais impactadas pelo aumento dos casos de demência, segundo o relatório Demência na América, publicado em 2013 pela ONG Alzheimer's International.
 
A publicação diz que o número de pessoas com a doença "subirá na América Latina dos 7,8 milhões atuais para mais de 27 milhões em 2050".
 
No Brasil, estima-se que haja 1,2 milhão de pessoas com Alzheimer -- menos da metade delas diagnosticada --, diz à BBC Brasil o neurologista Rodrigo Schultz, coordenador do ambulatório de demência grave da Unifesp e diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer.
 
Ele diz que, embora o novo teste americano não possa ser considerado um diagnóstico preciso -- que requer uma análise mais detalhada de por que o paciente pode estar tendo perda de memória --, trata-se de uma ferramenta importante para alcançar um público mais amplo.
 
"Pode ser um grande benefício em um país em que muitos não tenham acesso a neurologistas. Um médico de família pode fazer as perguntas (do teste) e, dependendo das respostas, encaminhar o paciente para um serviço de referência."
 
Perguntas e pontuações do sistema rápido de avaliação da demência
O teste avalia mudanças nas habilidades cognitivas e funcionais do paciente. Você deve comparar o paciente agora com como ele costumava ser -- a questão central é a mudança. Em cada categoria, escolha a frase que melhor descreve o paciente e anote quantos pontos ela vale. Some os pontos de cada questão e veja, ao final do teste, o que essa pontuação significa.
 
Nem todas as características precisam estar presentes para que a resposta seja escolhida.
 
MEMÓRIA
0 ponto - Não há perda de memória óbvia. Esquecimentos irregulares que não interferem com as atividades diárias
 
0,5 ponto - Esquecimento leve e regular ou parcial de eventos, que pode interferir com atividades diárias; repete perguntas e frases, coloca objetos em lugares incomuns; esquece compromissos
 
1 ponto - Perda de memória leve a moderada, mais perceptível quando se trata de eventos recentes; interfere com as atividades diárias
 
2 pontos - Perda de memória moderada a severa; novas informações são rapidamente esquecidas; só lembra de informações aprendidas com muito esforço
 
3 pontos - Perda de memória severa; quase impossível recordar novas informações; memória de longo prazo pode estar afetada
 
ORIENTAÇÃO
0 - Plenamente orientado quanto a pessoas, espaço e tempo praticamente sempre
 
0,5 - Leve dificuldade em manter controle do tempo; pode esquecer datas com mais frequência do que no passado
 
1 - Dificuldade leve a moderada em acompanhar o tempo e sequências de eventos; esquece o mês do ano; orientado em locais familiares, mas fica confuso fora de espaços conhecidos; perde-se e fica vagando
 
2 - Dificuldade moderada a severa; geralmente desorientado quanto a tempo e espaço (familiar ou não); frequentemente tem dificuldade em lembrar do passado
 
3 - Orientado apenas quanto ao próprio nome, ainda que possa reconhecer parentes
 
TOMADA DE DECISÕES E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
0 - Resolve problemas cotidianos sem dificuldades; lida bem com questões pessoais e financeiras; habilidades de tomada de decisões consistentes com seu histórico
 
0,5 - Leve debilidade (ou maior demora) na resolução de problemas; dificuldade com conceitos abstratos; decisões ainda coerentes
 
1 - Dificuldades moderadas em lidar com problemas e tomar decisões; delega muitas decisões a terceiros; percepção e comportamento sociais podem estar levemente comprometidos; perda de discernimento
 
2 - Gravemente debilitado em lidar com problemas, tomando apenas decisões pessoais simples; percepção e comportamento sociais frequentemente debilitados; sem discernimento
 
3 - Incapaz de tomar decisões ou resolver problemas; terceiros tomam quase todas as decisões para ele ou ela
 
ATIVIDADES FORA DE CASA
0 - Leva adiante sua profissão de forma independente, realiza compras, atividades comunitárias e religiosas, voluntárias e em grupos sociais
 
0,5 - Leve debilidade nessas atividades se comparado a desempenhos prévios; leve mudança nas habilidades como motorista; ainda capaz de lidar com situações de emergência
 
1 - Incapaz de funcionar de modo independente, mas ainda capaz de acompanhar compromissos sociais; parece "normal" a terceiros; mudanças perceptíveis nas habilidades como motorista; preocupações quanto à habilidade dela de lidar com situações de emergência
 
2 - Sem habilidade de praticar atividades fora de casa de forma independente; parece bem o suficiente para ser levado para atividades exteriores, mas geralmente precisa estar acompanhado
 
3 - Incapaz de praticar atividades de forma independente; parece muito doente para ser levado a atividades fora de casa
 
HABILIDADES EM CASA E HOBBIES
0 - Atividades em casa, hobbies e interesses pessoais mantidos em relação ao comportamento prévio
 
0,5 - Leve debilidade ou perda de interesse nessas atividades; dificuldade em operar equipamentos (sobretudo os mais novos)
 
1 - Debilidade leve porém definitiva em casa e em hobbies; abandonou tarefas de maior dificuldade, bem como hobbies e interesses mais complexos
 
2 - Preservadas apenas as atividades diárias mais simples; interesse muito restrito em hobbies, cumprido com pouco rigor
 
3 - Sem habilidade significativa em tarefas domésticas ou em hobbies prévios
 
HÁBITOS DE HIGIENE PESSOAL
0 - Totalmente capaz de se cuidar, vestir, lavar, tomar banho, usar o banheiro
 
0,5 - Mudanças leves nas habilidades com essas atividades
 
1 - Precisa ser lembrado de ir ao banheiro, mas consegue fazê-lo de forma independente
 
2 - Precisa de ajuda para se vestir e limpar; ocasionalmente incontinente
 
3 - Requer considerável ajuda com a higiene e cuidado pessoal; incontinência frequente
 
MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO E PERSONALIDADE
0 - Comportamento social apropriado, nas esferas pública e privada; nenhuma mudança na personalidade
 
0,5 - Mudanças questionáveis ou muito leves em comportamento, personalidade, controle emocional, pertinência das escolhas
 
1 - Mudanças leves em comportamento ou personalidade
 
2 - Mudanças moderadas em comportamento ou personalidade, afetando a interação com as pessoas; pode ser evitado por amigos, vizinhos ou parentes distantes
 
3 - Severas mudanças de comportamento ou personalidade, tornando inviáveis ou desagradáveis as interações com terceiros
 
HABILIDADES DE LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
0 - Nenhuma dificuldade de linguagem ou esquecimento de palavras; lê e escreve tão bem quanto no passado
 
0,5 - Dificuldade leve porém mostra consistência em encontrar as palavras ou termos descritivos; pode levar mais tempo para completar raciocínio; leves problemas de compreensão; conversação debilitada; pode haver efeitos sobre leitura e escrita
 
1 - Dificuldade moderada em encontrar as palavras certas; incapaz de nomear objetos; notável redução em vocabulário; compreensão, conversação, leitura e escrita reduzidas
 
2 - Debilidades moderadas ou severas na fala ou na compreensão; dificuldade em comunicar pensamentos aos demais; habilidade limitada em leitura e escrita
 
3 - Deficits severos em linguagem e comunicação; pouca ou nenhuma fala compreensível
 
HUMOR
0 - Nenhuma mudança de humor, interesse ou motivação
 
0,5 - Ocasionais momentos de tristeza, depressão, ansiedade, nervosismo ou perda de interesse/motivação
 
1 - Questões moderadas porém diárias com tristeza, depressão, ansiedade, nervosismo ou perda de interesse/motivação
 
2 - Questões moderadas com tristeza, depressão, ansiedade, nervosismo ou perda de interesse/motivação
 
3- Questões severas com tristeza, depressão, ansiedade, nervosismo ou perda de interesse/motivação
 
ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO
0 - Atenção normal, concentração e interação com o meio que o rodeia
 
0,5 - Problemas leves de atenção, concentração ou interação com o ambiente; pode parecer sonolento durante o dia
 
1 - Problemas moderados de atenção e concentração; pode ficar olhando fixamente para um ponto no espaço ou de olhos fechados durante alguns períodos; crescente sonolência durante o dia
 
2 - Passa parte considerável do dia dormindo; não presta atenção ao seu redor; quando conversa diz coisas sem lógica ou que não têm relação ao tema
 
3 - Habilidade limitada ou inexistente para prestar atenção ao ambiente externo.
 
PONTUAÇÃO: O teste não equivale a um diagnóstico médico. A pontuação final vai de zero a 30, e pontuações mais altas sugerem maior perda cognitiva. Os padrões de avaliação, a partir da aplicação do teste em 267 pacientes, indicam que:
 
Normal: 0-1 pontos
 
Leve debilidade cognitiva: 2 a 5 pontos
 
Demência leve: 6 a 12 pontos
 
Demência moderada: 13 a 20 pontos
 
Demência severa: 20 a 30 pontos
 
Pontuações altas indicam que o paciente deve passar por uma avaliação médica para um diagnóstico formal. Pontuações "normais" sugerem que é improvável que o paciente sofra de demência, mas é possível também que a doença esteja em estágios muito iniciais. Caso haja suspeitas de demência por outros motivos, é bom buscar ajuda profissional.
 
(O teste é de autoria de James E Galvin e New York University Langone Medical Center)
 
BBC Brasil / UOL

Governo distribui 25 mil computadores para postos de saúde

Como mais um passo para a integração de informações do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde distribuiu 25 mil computadores para a instalação de prontuários eletrônicos. Ao todo, cinco mil unidades básicas de saúde (UBS) de 486 cidades receberam o equipamento
 
A ideia é que, com o tempo, a rede pública deixe de usar prontuários de papel, ainda adotados em grande parte das UBSs que receberam os computadores. Com isso, as informações de todos os pacientes poderão ser acessadas em qualquer unidade do Brasil. Porém, por enquanto, em muitos dos postos, os computadores permitirão apenas que se reúnam eletronicamente as informações de acolhimento do paciente nas diferentes áreas, como pediatria e ginecologia, e organizá-las.
 
Os computadores entregues trazem a nova versão do prontuário eletrônico para a atenção básica, que foi disponibilizada pela pasta no mês de julho.
 
Todos os municípios e as 40,7 mil UBS existentes no país podem acessar gratuitamente a versão 2.0 do software (e-SUS AB), que traz novas funcionalidades. O Ministério da Saúde investiu R$ 91,2 milhões na aquisição dos computadores.
 
Agência Brasil