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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Livros úteis e gratuitos para qualquer gestor hospitalar

As páginas que disponibilizam downloads gratuitos de 5 livros em formato *.mp4, estão com as edições dos livros atualizadas
 
Para os que não acompanham de perto fica a informação de que os livros fazem parte de um projeto, que conta com a parceria do Saúde Business, que tem como objetivo fornecer cursos gratuitos para pessoas que atuam no segmento da saúde, e são menos favorecidos de salário e/ou de investimento por parte do hospital que trabalham, o que infelizmente é a realidade na maioria absoluta dos hospitais públicos e filantrópicos.
 
Enquanto estamos articulando parcerias para impressão do livro e para viabilizar algo em torno de 1.800 vagas em cursos por ano, em todas as capitais do Brasil, o que podemos fazer é disponibilizar o livro gratuitamente neste formato !
 
As edições atualizadas dos 5 livros que estão disponíveis para download, sem a necessidade de cadastramento ou senhas, são:
 
Modelo GFACH – Gestão em Faturamento, Auditoria de Contas e Comercial Hospitalar
Compêndio de regras, conceitos e práticas da definição de produtos e preços hospitalares, formação das contas, processos de auditoria de contas e recursos de glosas, e gestão comercial em hospitais públicos, privados e públicos com porta 2, ou seja, abrangendo os sistemas de financiamento do SUS e da Saúde Suplementar.
 
Tem como foco a gestão do negócio hospitalar, e desta forma pode ser útil para qualquer gestor hospitalar e não só para os que atuam nas áreas comercial, faturamento e auditoria de contas. Discute de forma direta a utilidade das várias tabelas de preços, as principais regras do SUS e da Saúde Suplementar, os repasses aos prestadores de serviços, a parceria hospital-médicos, e a importância da base de informação do faturamento para a gestão de cada serviço hospitalar.
 
Modelo GIPH – Gestão em Informática e Processos Hospitalares
Conceitos e práticas aplicados na gestão da tecnologia da informação hospitalar, e discussão dos principais processos existentes em hospitais públicos e privados. Abrange os 3 grandes desafios da tecnologia: infraestrutura, sistemas e gestão de pessoas, e a abordagem não tem foco muito técnico, o que o torna útil para gestores das diversas áreas hospitalares que necessitam entender as nuances da gestão da tecnologia da informação e da complexidade de integração dos processos assistenciais, de apoio assistencial e da retaguarda administrativa e financeira.
 
Discute de forma clara porque sempre existe ‘gap’ entre o que as áreas demandam da TI, e do que ela tem condições de atender, e da necessidade de compartilhar o planejamento da TI para alinhamento com o planejamento estratégico.
 
Modelo GCPP – Gestão e Controle de Projetos e Processos
Compilação de conceitos e práticas para gestão e controle de projetos e processos.
 
Com referência aos projetos, os principais eixos temáticos do PMBOK, sem a pretensão de estressar o conteúdo e formar ou certificar gestores de projetos, mas apresentando de forma generalista de modo que os gestores entendam os princípios básicos.
 
Com referência ao controle de processos, apresenta as ferramentas mais utilizadas para analisar e formalizar os processos, as ferramentas para melhorar os processos, e os conceitos de qualidade de processo e qualidade de produto. Não tem a pretensão de formar especialistas em fluxograma, pert, kambam, kaisen, 5W1H, nível de maturidade, etc., mas sim discutir em quais situações as ferramentas são úteis, e eventualmente em quais situações a aplicação da ferramenta pode ser prejudicial.
 
Útil tanto para os profissionais que analisam, desenham e gerenciam projetos e processos, quanto para gestores envolvidos nos programas de certificação da qualidade.
 
Modelo GPAI – Gestão do Planejamento, Administração e Indicadores
Coleção de conceitos, ferramentas e práticas utilizadas na administração, planejamento e gestão de indicadores. Sem aprofundar nos tópicos, apresenta as diversas ferramentas, servindo de guia para os que desejam se especializar nos temas.
 
Não tem a pretensão de formar administradores ou gestores de planejamento – como guia de referência é útil aos gestores que buscam especialização no sentido de orientar o estudo aprofundado nos conceitos e práticas mais comuns. Adicionalmente interessa aos envolvidos no redesenho de processos, em relação à necessidade de alinhar os processos ao planejamento estratégico, e na interpretação das ferramentas utilizadas no planejamento para definição dos objetivos e metas que permeiam a organização.
 
Isoladamente não se propõe a ser o material didático de um curso – esta coleção foi especialmente desenvolvida para dar apoio em cursos de gestão comercial, gestão de projetos e processos, gestão de contratos.
 
Modelo GCVC – Gestão do Ciclo de Vida dos Contratos
Adaptação dos fundamentos do CLM (Contract Lifecycle Management) à realidade brasileira, discutindo atores, processos, regras e práticas da gestão da contratação, da gestão dos contratos e da gestão de fornecedores. Adere ao que se pratica em empresas públicas, privadas e fundacionais.
 
No que diz respeito à gestão da contratação, é útil aos que atuam nas áreas de compras, licitações, formalização de instrumentos contratuais, etc. No que diz respeito à gestão de contratos, é útil aos gestores das áreas de negócios responsáveis por algum tipo de serviço terceirizado, aquisição seriada, consignação, etc. E no que diz respeito à gestão de fornecedores, aos envolvidos nos processos de habilitação e avaliação periódica dos parceiros comerciais.
 
Não tem foco jurídico: tal como o CLM, o foco se restringe na capacitação dos envolvidos para gestão dos processos de modo que o contrato seja executado da forma mais vantajosa para a empresa, procurando evitar ao máximo as demandas judiciais, atrasos nas entregas, aplicação de multas, etc.
 
Boa leitura !
 
Saúde Business

Desespero: alergia rara a medicamento faz pele de mulher abrir como uma salsicha

Foto: Reprodução/Mirror
Ela passou por oito semanas de muita dor e ficou com o rosto irreconhecível
 
Alergia é uma coisa normal para muitas pessoas, principalmente quando se fala de reação a algum tipo de medicamento. Porém, o caso de Karen Simmons, de 58 anos, passou muito do que se considera normal. De acordo com informações do site Mirror, a inglesa desenvolveu alergia extremamente forte a um remédio que havia tomado, e sua pele chegou até a “abrir como uma salsicha”, segundo ela.
 
A mulher ficou irreconhecível e sofreu durante oito semanas, com bolhas, queimaduras e muita dor. Ela não conseguia levantar, porque seu corpo inteiro estava com irritações, e sua temperatura corporal estava em 44°C.

— Não tenho palavras pra explicar as dores que eu sentia. A única coisa que me vinha na cabeça quando via minha pele era uma salsicha cozinhando.
 
Karen conta que suas mãos estavam tão inchadas que ela nem podia fazer nada. Sem falar que o rosto também estava inchado, e ela mal conseguia enxergar.
 
O marido, Steve, de 57 anos, viu que a situação era extremamente séria e a levou ao hospital. No local, o dermatologista a diagnosticou com Síndrome de Stevens-Johnson, doença rara em que a pele é seriamente afetada por algum tipo de medicação. No caso de Karen, os remédios que ela tomava para epilepsia.

— Tudo começou em 2012, quando Karen acordou no meio da noite com os olhos roxos e o nariz quebrado. E então os médicos disseram que ela tinha epilepsia.
 
Somente quatro dias após o diagnóstico e o início da medicação para epilepsia Karen começou a se sentir com febre. Poucos dias depois, o corpo da mulher começou a inchar, principalmente pernas e braços.

— Os médicos não faziam ideia do que eu tinha e a única coisa que me vinha na minha cabeça era que eu ia morrer.
 
Assim que os especialistas descobriram a síndrome alérgica, eles pararam a medicação de epilepsia, mas, mesmo assim, ela continuou a ter problemas na pele por duas semanas.
 
Duas semanas após a internação ela foi liberada para ir para casa e agora passa bem.

— Precisei esperar cerca de seis semanas para que meu corpo voltasse ao normal. Foi uma situação extremamente séria.
 
R7

Suplementos vitamínicos sem necessidade podem lesionar o fígado

Vitamina A além do necessário lesiona o fígado
Médicos defendem alimentação equilibrada para suprir necessidades diárias de vitaminas e minerais; suplementos só são indicados para quem tem carência comprovada
 
Um suplemento vitaminico aqui, outro acolá. Prescrição de algum médico? Não. Exames de sangue detectaram que havia falta de vitaminas e minerais? Na maior parte das vezes, esses exames nem sequer foram feitos. Com a promessa de melhorar o ânimo e a saúde, os polivitamínicos são consumidos indiscriminadamente. Segundo especialistas, o hábito é perigoso, já que o fígado sofre com essa sobrecarga.
 
Raymundo Paraná, hepatologista da Sociedade Brasileira de Hepatologia, conta que a internet facilitou o acesso à informação, mas que isso não trouxe um benefício tão grande assim quando se trata da saúde.
 
“As pessoas se despreocuparam com a qualidade da informação”, diz ele. Com isso, dados sobre supostas maravilhas com o consumo indiscriminado de suplementos se disseminaram.
 
Paraná, que é um defensor do fígado por formação, diz que ninguém precisa de suplementos vitamínicos, a não ser quando há carência.
 
“Não há respaldo científico. Suplementos vitamínicos não são oxidantes coisa nenhuma. Não retardam envelhecimento e não protegem de doenças. Se algum médico disser isso, o paciente deve ir ao conselho de medicina do seu estado e informar que recebeu essa informação”, diz.
 
O hepatologista diz que a vitamina A pode induzir a uma doença no fígado, a vitamina E aumenta o risco de AVC em até três vezes, a vitamina D em excesso causa cálculo renal e pressão alta e a vitamina C, quando em quantidade além do necessário, pode causar sobrecarga de ferro ao fígado.
 
Substâncias tóxicas
De acordo com a hepatologista do Hospital 9 de Julho Marta Deguti, o periódico Annals of Internal Medicine publicou um estudo que revisou outras publicações que envolveram mais de 400 mil pessoas e a conclusão foi que não havia nenhuma evidência de efeito benéfico desses suplementos em proteger a saúde, reduzir a mortalidade, as doenças cardiovasculares e evitar o câncer.
 
“Eles concluem que beta-caroteno, vitamina E e, talvez, altas doses de vitamina A são tóxicas. Altas doses de vitamina A, D e niacina (B3) são potencialmente capazes de se acumular no fígado e provocar toxicidade”, ela alerta.
 
Dietas variadas e balanceadas, segundo a médica, são seguras e não promovem intoxicação por excesso de vitaminas.
 
Veja o que o excesso de algumas vitaminas podem fazer ao corpo:
 
1. Vitamina C além do que o corpo precisa aumenta a absorção de ferro e "enferruja" o fígado
 
2. Vitamina D em excesso causa cálculo renal
 
3. O excesso de vitamina E aumenta o risco de AVC em três vezes
 
4. Vitamina A além do necessário lesiona o fígado
 
iG

Aplicativo testado por pesquisadores pode melhorar a memória de pessoas com esquizofrenia

Segundo estudo, o jogo trouxe benefícios para o funcionamento cerebral desses pacientes
 
Embora alguns medicamentos já tenham se mostrado eficazes para o tratamento de esquizofrenia, muitos não interferem em sintomas que impactam as funções cognitivas de quem sofre com a doença. No entanto, cientistas britânicos descobriram um aplicativo que pode melhorar a memória desses pacientes, ajudando-os a viver de forma mais independente.
 
A esquizofrenia é uma condição de saúde mental que causa variações comportamentais, delírios e alucinações. Os sintomas psicóticos são razoavelmente tratados por medicamentos atuais, mas as chances de o paciente ficar com deficiências cognitivas debilitantes — principalmente na memória — não podem ser descartadas.
 
Wizard, o jogo estudado por uma equipe do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, foi desenvolvido com o objetivo de melhorar a memória de um indivíduo. No decorrer de um mês, um grupo de pacientes diagnosticados com esquizofrenia jogou o game por um total de oito horas. Depois das quatro semanas, eles foram submetidos a testes de memória, interação social e ocupacional e avaliação psicológica. De acordo com os pesquisadores, os pacientes com esquizofrenia apresentaram melhor pontuação nos testes em comparação às pessoas saudáveis.
 
— Esses resultados são promissores e sugerem que usar aplicativos pode melhorar o funcionamento das atividades diárias de uma pessoas esquizofrênica. Mas ainda vamos realizar mais estudos para poder confirmar essas descobertas — comenta Peter Jones, um dos autores do estudo.

Zero Hora

Morte por hipertensão no mundo sobe 13,2% em dez anos

Doença arterial coronariana é a principal causa de morte em todo o mundo
 
Um estudo da Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês), divulgado no 23º Congresso Brasileiro de Hipertensão, que ocorre até amanhã (15), no Rio de Janeiro, revela que, entre 2001 e 2011, a taxa de morte por hipertensão subiu 13,2% em mais de 190 países, inclusive o Brasil.
 
Diretora da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), Frida Plavnik informou nesta sexta-feira que a atualização estatística da AHA indica que a mortalidade por doença hipertensiva aumentou na avaliação global, apesar de ter havido no período pesquisado uma redução de 30,8% na mortalidade cardiovascular.
 
De acordo com a médica, o estudo destaca a necessidade de se aumentar a prevenção à doença hipertensiva.
 
— Controlar a pressão, fazer o diagnóstico precoce e orientar o paciente são cada vez mais importantes — afirma a especialista.
 
O ranking de mortalidade por hipertensão é liderado pela Rússia, com 1.639 mortes entre 100 mil pessoas. Na sequência, a Ucrânia, com 1.521 mortes, e Romênia, com 969. O Brasil ocupa a sexta posição, com 552 mortes por cada 100 mil pessaos.
 
A revisão dos estudos no Brasil mostra que a hipertensão arterial atinge 30% da população adulta do país. Isso indica que um em cada três brasileiros tem pressão alta.
 
Frida disse que a taxa de controle da pressão alta no Brasil é muito baixa: varia entre 10% e 20%, o que significa que as pessoas, apesar de serem tratadas, estão sob maior risco de complicações.
 
— A gente tem de ter um grande trabalho de instrução e de educação do paciente sobre a importância de tratar e continuar tratando a doença — acrescentou a médica.
 
Sobre o controle da doença, a prioridade da SBH é conscientizar um número próximo de 100% dos hipertensos. Nos Estados Unidos e Canadá, o controle já alcançou níveis em torno de 50% a 60%.
 
Segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), a hipertensão arterial responde por 9,4 milhões de mortes no mundo. A expectativa é que, em 2015, o mundo terá 1,6 bilhão de pacientes hipertensos. Para Frida Plavnik, isso ocorrerá porque a doença é predominante nas pessoas acima dos 60 anos.
 
O estudo da AHA informou ainda que a doença arterial coronariana é a principal causa de morte em todo o mundo, com 17,3 milhões por ano, com perspectiva de atingir mais de 23,6 milhões em 2030.
 
Zero Hora