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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Comercialização de Medicamentos por meio remoto

 
Lei 5.991 de 1973 e a RDC 44/09 - Os pontos principais que norteiam a comercialização, dispensação, boas práticas farmacêuticas e propaganda de medicamentos em conformidade com a legislação sanitária vigente.
Por José Carlos Nogueira e Julia Coelho

O presente texto trata, como comentário de base, os pontos principais que norteiam a comercialização, dispensação, boas práticas farmacêuticas e propaganda de medicamentos em conformidade com a legislação sanitária vigente.

O texto em causa tem como objetivo primeiro apresentar a matéria que regula os atos acima anotados de forma a pontuar, basicamente, o caminho que deve ser seguido pelos profissionais da área na regularização, monitoramento e atividade em ambiente farmacêutico.

A Lei n 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que “dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos”, regula o comércio farmacêutico no Brasil. A matéria, objeto da presente análise, é complementada pela Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009.

DO COMÉRCIO E DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS e DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA

O comércio e a dispensação de medicamentos são privativos de farmácias e drogarias, postos de medicamentos, unidades volantes e dispensário de medicamentos, nos termos das normas insertas nos artigos 5º e 6º da Lei nº 5.991/73 , a ver:

Art. 5º. O comércio de drogas, medicamentos e de insumos farmacêuticos é privativo das empresas e dos estabelecimentos definidos nesta lei.

Art. 6º. A dispensação de medicamentos é privativa de:
a.    Farmácia;
b.    drogaria;
c.    posto de medicamento e unidade volante;
d.    dispensário de medicamentos.


Somente empresas e estabelecimentos devidamente licenciados pelos órgãos competentes poderão exercer as atividades de comércio e dispensação de medicamentos .

A legislação sanitária estabelece, ainda, que farmácias e drogarias, devem, obrigatoriamente, manter em seu quadro de funcionários, durante todo o período de funcionamento do estabelecimento, um farmacêutico, devidamente inscrito no Conselho Regional de Farmácia, como responsável técnico .

É importante que o estabelecimento disponha de um responsável técnico substituto para a hipótese de ampliação do horário de funcionamento, bem como para os casos de impedimento ou ausência do titular. De fato, o princípio do atendimento integral deve ser seguido e cuidadosamente controlado pelos profissionais do mercado farmacêutico.

À vista do exposto, infere-se que, para o regular exercício da atividade farmacêutica, necessário se faz que a sociedade empresária esteja devidamente licenciada pelos órgãos sanitários competentes, bem como que mantenha em seu quadro de funcionários, durante todo o período de funcionamento, um farmacêutico inscrito no Conselho Regional de Farmácia.

DAS BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS

Os estabelecimentos, além de estar devidamente licenciados pelas autoridades competentes, devem atender às Boas Práticas Farmacêuticas, disciplinadas na Resolução-RDc nº 44/2009.

Nos termos do artigo 5º da Resolução-RDC nº 44/2009 , os estabelecimentos devem possuir uma infraestrutura compatível com a atividade mercantil a que se destinam.

Em se tratando de farmácias e drogarias, deve haver, no mínimo, ambiente para o exercício das atividades administrativos, para o recebimento e armazenamento de produtos, para a dispensação de medicamentos e para o depósito de materiais de limpeza e sanitário.

Ademais, o estabelecimento deve participar de um programa de sanitização, que abarca desratização e desinsetização, sendo imperioso o armazenamento dos registros da execução das atividades relativas a esse programa .

Imprescindível salientar que o corpo funcional deve possuir uniforme e equipamento de proteção individual (EPIs), visando a proteção contra contaminação e danos à saúde. Note-se que o farmacêutico deverá usar um uniforme que o diferencie dos demais funcionários  para que não seja possível induzir o consumidor a erro e nem permitir que outros funcionários se arvorem na função para a qual não estão preparados

É certo, ainda, que a sociedade empresária deverá elaborar um Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, bem como os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), estabelecendo as atribuições e responsabilidades dos seus funcionários .

Por fim, cabe ressaltar a necessidade de capacitação dos funcionários quanto ao cumprimento das normas sanitárias aplicáveis a farmácias e drogarias, recebendo treinamento quanto ao uso e descarte de EPIs, em consonância com o PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde .

DA AQUISIÇÃO E DO ARMAZENAMENTO DOS PRODUTOS PELAS FARMÁCIAS E DROGARIAS

O ordenamento jurídico pátrio preconiza que os estabelecimentos responsáveis pela comercialização de produtos submetidos ao regime de controle e fiscalização sanitária devem adquirir produtos devidamente registrados junto à ANVISA.

Os produtos deverão ser adquiridos de distribuidoras autorizadas e licenciadas pelos órgãos reguladores, visando a garantia do recebimento de produtos em condições sanitárias adequadas e que possam atender aos desejáveis requesitos de eficácia, segurança e qualidade. Ademais, deverá constar da nota fiscal todos os dados relativos ao produto, inclusive se o mesmo está em conformidade para a comercialização , atendendo os requisitos acima anotados.

No intuito de evitar a automedicação, deve-se expor, na área de circulação comum do estabelecimento, cartaz com a seguinte advertência: “MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM O FARMACÊUTICO” .

Outro ponto relevante e que merece destaque é que os produtos recebidos das distribuidoras devem ser inspecionados antes da disponibilização para o consumidor e, na hipótese de se constatar que algum produto está em desacordo quanto as suas especificidades legais e regulamentares, o mesmo deverá ser separado e identificado como não apto ao uso ou consumo .

DA DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR MEIOS REMOTOS

A evolução, social e tecnológica, faz surgir novas situações, possibilidades e necessidades. A legislação, por certo, deve acompanhar o progresso da sociedade e regular as novas circunstâncias.

Assim, diante do avanço do comércio virtual, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ao editar a Resolução-RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009, que tem como escopo estabelecer “as Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias”, tratou da comercialização e da dispensação de medicamentos por meios remotos.

Conforme a legislação vigente, as farmácias e drogarias, abertas ao público, podem realizar a dispensação de medicamentos, quando solicitadas por meio remoto, ou seja, por meio de fax, telefone ou internet.

Nos termos do artigo 52 da Resolução-RDC nº 44/2009, além dos medicamentos isentos de prescrição, aqueles sujeitos à prescrição também podem ser dispensados por meios remotos.

Entretanto, em se tratando de medicamentos de venda sob prescrição, a receita deverá ser previamente avaliada pelo farmacêutico, para que se verifique se o documento obedece aos critérios legais. Diante disso, deverá ser exigido do consumidor o envio prévio da receita, via fax ou e-mail, sendo certo que o referido documento deverá ser arquivado pela Empresa.

Caso se trate de medicamento de venda com retenção de receita, um funcionário da Consulente deverá se dirigir ao domicílio do consumidor, resgatar a receita e entregá-la ao farmacêutico responsável para arquivamento. Finalizado esse procedimento, o medicamento poderá ser entregue ao consumidor sem que a empresa fique sujeita a aplicação de qualquer auto de infração sanitária com base na Lei nº 6.437, do ano de 1977..

Incumbe destacar, ainda, que, para viabilizar a dispensação via internet, a empresa deve possuir um site próprio, que, em sua interface, contenha todos os informes da empresa previstos em lei.

Os medicamentos que constarem do site da empresa interessada nesse meio de comercialização deverão seguir as condições previstas em lei, para que não se caracterize como propaganda  as suas indicações no domínio existente.

Ademais, o sítio eletrônico tem que ser informado ao órgão regulador quando do pedido da Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) .

No que concerne à entrega dos medicamentos solicitados por meios remotos, é importante ressaltar que o transporte das referidas mercadorias é de responsabilidade da Consulente, sendo obrigatória a observância das condições para preservação integral e da qualidade do produto.

Saliente-se que é facultada a terceirização do serviço de transporte, desde que a empresa transportadora esteja regularizada, ou seja, possua Autorização de Funcionamento, garantindo, assim, o atendimento às Boas Práticas de Transporte .

É facultada, ainda, a entrega via postal dos produtos solicitados por meios remotos, desde que atendidas às especificidades, constantes da Resolução-RDC nº 44/2009, para manter a integridade e qualidade do produto . Isso significa dizer que o medicamento, ao ser entregue ao consumidor via correios, não poderá sofrer intempéries e deverá manter suas características originais, a fim de preservar as qualidade, a eficácia e a segurança do produto comercializado.

À vista do exposto, concluímos, que, em conformidade com o ordenamento jurídico, não se vislumbra nenhum impeditivo para a Consulente dispensar medicamentos de venda livre e de sob prescrição por meios remotos, desde que observadas às normas insertas na Resolução-RDC nº 44/2009 e que, em se tratando de medicamentos sujeitos à prescrição, a receita seja previamente avaliada pelo farmacêutico responsável.


Art. 21, Lei nº 5.991/73 – O comércio, a dispensação, a representação ou distribuição e a importação ou exportação de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos será exercido somente por empresas e estabelecimentos licenciados pelo órgão sanitário competente dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, em conformidade com a legislação supletiva a ser baixada pelos mesmos, respeitadas as disposições desta Lei.
Art. 15 – A farmácia e a drogaria terão, obrigatoriamente, a assistência de técnico responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da lei. § 1º - A presença do técnico responsável será obrigatória durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento. § 2º - Os estabelecimentos de que trata este artigo poderão manter técnico responsável substituto, para os casos de impedimento ou ausência do titular.
Art. 7º O programa de sanitização, incluindo desratização e desinsetização, deve ser executado por empresa licenciada para este fim perante os órgãos competentes.
Parágrafo único. Devem ser mantidos, no estabelecimento, os registros da execução das atividades relativas ao programa de que trata este artigo.
Art. 17. Os funcionários devem permanecer identificados e com uniformes limpos e em boas condições de uso.
Parágrafo único. O uniforme ou a identificação usada pelo farmacêutico deve distingui-lo dos demais funcionários de modo a facilitar sua identificação pelos usuários da farmácia ou drogaria.
Art. 18. Para assegurar a proteção do funcionário, do usuário e do produto contra contaminação ou danos à saúde, devem ser disponibilizados aos funcionários envolvidos na prestação de serviços farmacêuticos equipamentos de proteção individual (EPIs).
Art. 24. Todos os funcionários devem ser capacitados quanto ao cumprimento da legislação sanitária vigente e aplicável às farmácias e drogarias, bem como dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento.
Art. 25. Todo o pessoal, inclusive de limpeza e manutenção, deve receber treinamento inicial e continuado com relação à importância do autocuidado, incluídas instruções de higiene pessoal e de ambiente, saúde, conduta e elementos básicos em microbiologia, relevantes para a qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos usuários.
Art. 26. Deve ser fornecido treinamento inicial e contínuo quanto ao uso e descarte de EPIs, de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, conforme legislação específica.
Art. 29. Além de medicamentos, o comércio e dispensação de determinados correlatos poderá ser extensivo às farmácias e drogarias em todo território nacional, conforme relação, requisitos e condições estabelecidos em legislação sanitária específica. Seção II Da Aquisição e Recebimento.
Art. 30. Somente podem ser adquiridos produtos regularizados junto à ANVISA, conforme legislação vigente.
Art. 41. Na área destinada aos medicamentos deve estar exposto cartaz, em local visível ao público, contendo a seguinte orientação, de forma legível e ostensiva que permita a fácil leitura a partir da área de circulação comum: "MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM O FARMACÊUTICO".
Art. 38. Os produtos violados, vencidos, sob suspeita de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração devem ser segregados em ambiente seguro e diverso da área de dispensação e identificados quanto a sua condição e destino, de modo a evitar sua entrega ao consumo.
§1º Esses produtos não podem ser comercializados ou utilizados e seu destino deve observar legislação específica federal, estadual ou municipal.
§2º A inutilização e o descarte desses produtos deve obedecer às exigências de legislação específica para Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, assim como normas estaduais ou municipais complementares.
§3º Quando o impedimento de uso for determinado por ato da autoridade de vigilância sanitária ou por iniciativa do fabricante, importador ou distribuidor, o recolhimento destes produtos deve seguir regulamentação específica.
§4º A política da empresa em relação aos produtos com o prazo de validade próximo ao vencimento deve estar clara a todos os funcionários e descrita no Manual de Boas Práticas Farmacêuticas do estabelecimento.
Art. 52. Somente farmácias e drogarias abertas ao público, com farmacêutico responsável presente durante todo o horário de funcionamento, podem realizar a dispensação de medicamentos solicitados por meio remoto, como telefone, fac-símile (fax) e internet. §1º É imprescindível a apresentação e a avaliação da receita pelo farmacêutico para a dispensação de medicamentos sujeitos à prescrição, solicitados por meio remoto.
Art. 53. O pedido pela internet deve ser feito por meio do sítio eletrônico do estabelecimento ou da respectiva rede de farmácia ou drogaria.
§1º O sítio eletrônico deve utilizar apenas o domínio ".com.br", e deve conter, na página principal, os seguintes dados e informações:
I - razão social e nome fantasia da farmácia ou drogaria responsável pela dispensação, CNPJ, endereço geográfico completo, horário de funcionamento e telefone;
II - nome e número de inscrição no Conselho do Farmacêutico Responsável Técnico;
III - Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de Vigilância Sanitária, segundo legislação vigente;
IV - Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela ANVISA;
Art. 54. É vedada a utilização de imagens, propaganda, publicidade e promoção de medicamentos de venda sob prescrição médica em qualquer parte do sítio eletrônico.
§1º A divulgação dos preços dos medicamentos disponíveis para compra na farmácia ou drogaria deve ser feita por meio de listas nas quais devem constar somente:
I - o nome comercial do produto;
II - o(s) princípio(s) ativo(s), conforme Denominação Comum Brasileira;
III - a apresentação do medicamento, incluindo a concentração, forma farmacêutica e a quantidade;
IV - o número de registro na ANVISA;
V - o nome do detentor do registro; e VI - o preço do medicamento.
§2º As listas de preços não poderão utilizar designações, símbolos, figuras, imagens, desenhos, marcas figurativas ou mistas, slogans e quaisquer argumentos de cunho publicitário em relação aos medicamentos.
§3º As propagandas de medicamentos isentos de prescrição e as propagandas e materiais que divulgam descontos de preços devem atender integralmente ao disposto na legislação específica.
§4º As frases de advertências exigidas para os medicamentos isentos de prescrição devem ser apresentadas em destaque, conforme legislação específica.
Art. 55. As farmácias e drogarias que realizarem a dispensação de medicamentos solicitados por meio da internet devem informar o endereço do seu sítio eletrônico na Autorização de Funcionamento (AFE) expedida pela ANVISA.
Art. 56. O transporte do medicamento para dispensação solicitada por meio remoto é responsabilidade do estabelecimento farmacêutico e deve assegurar condições que preservem a integridade e qualidade do produto, respeitando as restrições de temperatura e umidade descritas na embalagem do medicamento pelo detentor do registro, além de atender as Boas Práticas de Transporte previstas na legislação específica.
§1º Os produtos termossensíveis devem ser transportados em embalagens especiais que mantenham temperatura compatível com sua conservação.
§2º Os medicamentos não devem ser transportados juntamente com produtos ou substâncias que possam afetar suas características de qualidade, segurança e eficácia.
§3º O estabelecimento deve manter Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) contendo as condições para o transporte e criar mecanismos que garantam a sua inclusão na rotina de trabalho de maneira sistemática.
§4º No caso de terceirização do serviço de transporte, este deve ser feito por empresa devidamente regularizada conforme a legislação vigente.
Art. 57. É permitida às farmácias e drogarias a entrega de medicamentos por via postal desde que atendidas as condições sanitárias que assegurem a integridade e a qualidade dos produtos, conforme legislação vigente.

MEC corta 4 mil vagas em cursos mal avaliados

Graduações de Odontologia, Enfermagem e Farmácia perdem 30% das vagas e ficarão sob processo de supervisão

O Ministério da Educação (MEC) cortou 3.976 vagas em 148 cursos de graduação em Odontologia, Enfermagem e Farmácia oferecidos por centros universitários, universidades e faculdades de todo o País. As instituições de ensino superior foram mal avaliadas pelo MEC, tiveram Conceito Preliminar de Curso (CPC) – nota do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) somada a outros critérios – inferior a 3 nos anos de 2007 e 2010.

Como medida cautelar, o ministério cortou 30% das vagas ofertadas para novos estudantes. Para garantir a continuidade, os cursos terão no mínimo 40 vagas. Enfermagem foi o curso que mais perdeu vagas, 2.562. Fármácia teve corte de 1.107 e Odontologia de 307 vagas.

Entre as punidas, há grandes instituições em número de alunos, como a Universidade Salgado de Oliveira (Universo), Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban) e a Universidade Estácio de Sá (Unesa). A lista das instituições e cursos punidos foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, nas páginas 18, 19, 20 e 21.

Os centros universitários e as universidades punidas perderam as prerrogativas de autonomia e não poderão abrir novos cursos, entre outras medidas. As instituições têm 30 dias para informar as providências que serão adotadas e prazo de um ano para cumprir um termo de saneamento de deficiências e melhorar a qualidade da oferta.

Após esse período, o MEC faz uma nova avaliação para verificar o cumprimento das exigências. Os cursos sob supervisão que estejam com pedidos de recredenciamento em tramitação no ministério terão os processos suspensos enquanto durar a medida cautelar. 

O ministério pretende suspender até o fim do ano 50 mil vagas em graduações na área da saúde, ciências contábeis e administração que tiveram resultado insatisfatório nas avaliações de 2009 ou 2010. Já foram cortadas outras 514 vagas em Medicina. Na avaliação do ano passado, 594 dos 4.143 cursos avaliados tiveram CPC 1 ou 2. A nota 3 é considera satisfatória e os CPCs 4 e 5 indicam que o curso é de boa qualidade.


Fonte IG

Conheça a alopecia androgenética, tipo de "calvície feminina"

Uma entre cinco mulheres pode apresentar um tipo ralo e fino de cabelo e rarefações em algumas áreas ao longo da vida


A queda acentuada de cabelo entre mulheres é muito mais comum do que se imagina. Ao contrário do que se pensa, a calvície não é um problema só dos homens. Pesquisas indicam que uma entre cada cinco mulheres pode apresentar um tipo ralo e fino de cabelo e rarefações em algumas áreas ao longo da vida. Chamada de alopecia androgenética, o problema tem causa ainda desconhecida, mas provavelmente é multifatorial, com evidentes componentes autoimunes e genéticos.

Em geral, os cabelos vão diminuindo em força e em número, de maneira lenta e progressiva. Nesse tipo de calvície, não ocorrem áreas completamente calvas, nem as entradas tão características dos homens. Nas mulheres afetadas, os fios de cabelo da parte superior da cabeça ficam finos e rarefeitos e não crescem como antes. Isso acontece pela ação de hormônios masculinos nas raízes dos cabelos. No caso da mulher com tendência à calvície, as raízes dos cabelos são hipersensíveis a esses hormônios e ficam menores. Esse processo vai piorando com o tempo. Consequentemente, os fios de cabelo se tornam finos, rarefeitos e não crescem como antes. Essa situação progride lentamente ao longo dos anos. O problema pode começar a partir dos 20 anos, mas como a evolução é lenta, boa parte das pacientes nem se dá conta de quando seus cabelos começaram a fraquejar. O problema piora ainda mais depois da menopausa, quando diminuem os hormônios femininos.

Se confirmada a suspeita de calvície feminina, é a vez do tratamento, que muitas vezes deve ser mantido por toda a vida, sendo possível prevenir, estacionar ou até reverter o processo.

O que pode ser feito
:: Fumo, uso excessivo do secador, escova e chapinha pode levar à queda acentuada dos fios. Não puxe exageradamente os cabelos ao se pentear. Coques e rabos muito apertados podem causar uma espécie de queda de cabelo denominada alopecia de tração.

:: Preocupe-se com a qualidade da alimentação e discuta com seu médico se no seu caso seria recomendável um suplemento vitamínico.

:: Pesquise distúrbios hormonais, infertilidade, hirsutíssimo, acne, obesidade, diabetes, a fim de diagnosticar eventuais doenças como a síndrome dos ovários policísticos e a chamada síndrome de SAHA (seborreia, alopecia, hirsutíssimo e acne, que aparecem combinadamente).

:: A associação da perda excessiva de cabelos de forma aguda (chamado de eflúvio felógeno) e condições como o pós-parto, regimes de emagrecimento, deficiência de ferro, zinco e proteínas devem ser considerados como um fator desencadeador e tratados com atenção.

:: Nada do que se faça no fio e que não interfira no couro cabeludo causará mudanças na raiz. Logo, cortar ou raspar pouco influenciam.

:: De 60% a 90% da composição capilar é aminoácido. Portanto, uma alimentação rica em proteínas pode melhorar a qualidade dos fios e deixá-los mais fortes.

:: É normal perder cem fios se eles tiverem sendo repostos. Porém, se a pessoas estiver perdendo nitidamente mais cabelo do que o usual (verifique escova, toalhas e travesseiros), procure ajuda.

Fonte Zero Hora

O que fazer quando a criança engole objetos pequenos como bolas de gude, moedas e botões

Quando um bebê começa a engatinhar, ele ganha autonomia e desperta para diferentes formas e objetos. Nesta fase, é preciso estar muito atento aos exploradores mirins. Eles têm mania de colocar tudo o que veem pela frente na boca, incluindo coisas que podem provocar problemas sérios, como peças de brinquedo, botão, alfinetes, bolas de gude, moedas e parafusos. Até a hora de comer demanda atenção, principalmente com ossos de frango e espinhas de peixe.

Sufocamento (ou obstrução das vias aéreas) é a principal causa de morte de bebês com até um ano de idade em acidentes, segundo a ONG Criança Segura. Conforme dados do Ministério da Saúde, em 2008, 754 crianças de até 14 anos morreram vítimas de sufocamento no Brasil.

Por isso, a prevenção é fundamental. Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Luiz Felipe Cunha Mattos, não existe uma regra que possa ser aplicada em todas as casas.

— A partir dos seis meses, é recomendável avaliar riscos. E, dependendo da situação, descartar ou não o objeto — exemplifica Mattos.

Quando a prevenção não funciona, e um objeto perigoso é engolido, algumas providências devem ser tomadas. Para Júlio Pereira Lima, presidente da regional do Rio Grande do Sul da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), alguns erros muito comuns são cometidos na hora do socorro.

— Normalmente, o primeiro impulso é bater nas costas da pessoa ou colocar os braços ao redor do tronco e pressionar o abdômen para que o corpo estranho seja expelido. Entretanto, essas medidas podem, na verdade, levar o indivíduo a engasgar e até a aspirar o objeto de forma a levá-lo direto para o pulmão, impedindo a pessoa de respirar — alerta.

Retirada deve ser feita com endoscopia
Presidente da regional do Rio Grande do Sul da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), Júlio Pereira Lima explica que a primeira medida deve ser sempre procurar um serviço de atendimento de urgência para que, com um endoscópio, o especialista possa verificar em qual local o corpo estranho se alojou e retirá-lo sem comprometer o aparelho digestivo ou qualquer outro órgão.

— Caso não haja tempo, é possível tentar fazer a pessoa expelir o objeto virando-a de cabeça para baixo e batendo nas costas. É raro, mas pode funcionar — relata.

O endoscopista conta ainda que, em Porto Alegre, onde o consumo de carne e aves é maior, idosos costumam engolir com frequência fragmentos de ossos de galinha. Entretanto, a maior parte das ocorrências envolve crianças de até cinco anos.

— Costumamos ver as coisas mais inusitadas: cabeças de bonecos Playmobil, moedas, pilhas e baterias. A única forma de retirá-los com segurança é a endoscopia digestiva — finaliza o especialista.

Previna
Como proteger a criança de sufocação ou engasgamento:

:: Corte os alimentos em pedaços bem pequenos na hora de alimentar a criança.

:: Remova do berço todos os brinquedos, travesseiros e objetos macios quando o bebê estiver dormindo, para reduzir o risco de asfixia.

:: Compre somente brinquedos apropriados para a criança. Verifique as indicações de idade no selo do Inmetro.

:: Certifique-se de que o piso está livre de objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas e tachinhas.

:: Você pode testar se determinadas partes de brinquedos oferecem risco de engasgamento para crianças de até quatro anos. Para isso, utilize uma moeda de R$ 1 como referência, ela tem o diâmetro aproximado da garganta da criança.

Identifique
Reconheça os sintomas de engasgamento:

:: Tosse sem causa aparente

:: Infecções respiratórias repetitivas

:: Chiado no peito, geralmente apenas de um lado

:: Secreção amarelo-esverdeada em apenas uma narina

:: Obstrução nasal em apenas um dos lados do nariz

:: Coceira ou dor intensas em um dos ouvidos

Fonte Zero Hora

Chocolate melhora a TPM? Confira alguns mitos e verdades sobre o tema

Especialista explica que alterações hormonais fazem com que mulheres sejam mais propensas a mudanças de humor e doenças ligadas ao estresse


Dar conta de uma jornada dupla, entre o trabalho e as obrigações domésticas, faz com que muitas mulheres deixem em segundo plano atividades físicas e de lazer, o que induz a quadros de estresse elevado. Além disso, também por falta de tempo, é comum que elas fiquem meses sem ir ao médico. Para a ginecologista e obstetra Viviane Monteiro, é isso que leva muitas mulheres a acreditar em dicas de amigas, da mãe ou da avó, que nem sempre fazem bem à saúde.

Segundo Viviane, por passarem por uma série de alterações hormonais ao longo do tempo, mulheres são mais propensas a inquietações e mudanças de humor. A incidência de doenças ligadas ao estresse e transtornos psicológicos é maior em mulheres do que em homens. E a sigla que melhor traduz esse comportamento feminino é TPM. Mas, afinal, será que tudo o que se fala sobre ela é mesmo verdade? A especialista responde.

:: Chocolate melhora a TPM?
Mito. Não melhora, mas as mulheres de fato têm mais vontade de comer chocolate durante a TPM. O chocolate tem serotonina, que é um neurotransmissor que ajuda a aliviar a depressão, comum nesse período.

:: Mulheres ficam muito sensíveis durante a TPM?
Verdade. Durante o período de TPM é comum que a mulher tenha crises de dor de cabeça e retenha líquido, fazendo com que se sinta inchada. Além disso, ela se sente mais sensível e propensa a mudanças de humor por conta das alterações hormonais.

:: TPM não tem cura?
Verdade. Mas existem medidas paliativas que podem ajudar a diminuir os sintomas nos dias mais críticos, como praticar exercícios físicos, manter uma alimentação balanceada e ter hábitos saudáveis, evitando fumar ou consumir bebidas alcoólicas em excesso. Existem alguns suplementos e medicamentos que também podem ajudar, como alguns tipos de anticoncepcionais, óleo de prímola, entre outros.

:: A alimentação ajuda no controle da TPM?
Verdade. O controle alimentar, evitando-se altas concentrações de sal e a ingestão de gordura, ajuda a diminuir alguns sintomas da tensão pré-menstrual.

:: Existem mulheres que têm TPM durante o mês inteiro?
Mito. A TPM é cíclica e acontece com maior intensidade logo após o período ovulatório, ou seja, de cinco a dez dias antes da menstruação.

Fonte Zero Hora

Previsão de verão com mães-d'água alerta para queimaduras

Pouca chuva e calor podem contribuir para atrair animais

Águas claras em tons esverdeados, com pouca correnteza, em dias de calor, são convidativas para um banho de mar. Mas não só os veranistas são atraídos para o litoral: as águas-vivas se proliferam em verões quentes e secos, como promete ser a nova temporada.

Segundo a oceanógrafa Anette Kümmel Duarte, do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), as águas-vivas — também chamadas de mães-d'água ou medusas — são trazidas para a costa gaúcha pelas correntes de águas quentes que chegam do norte, em busca de alimentos e para a reprodução.

— É preciso tomar cuidado, porque algumas conseguem sobreviver por algum tempo mesmo fora do mar. Elas conseguem se regenerar com muita facilidade — explica.

Neste mês, com o calor e uma virada no vento e na correnteza, milhares delas foram vistas na praia do Cassino, em Rio Grande, sul do Estado.

De acordo com a meteorologista Estael Sias, da Central de Meteorologia, o verão terá pouca chuva. O litoral gaúcho já apresenta déficit de precipitações, deixando o mar mais salgado e atraindo águas-vivas. As condições para o aparecimento desses animais só não são maiores em função da baixa temperatura da água.

O que fazer
Para quem for atingido pelos tentáculos das águas-vivas — onde está o veneno que causa a queimadura — a dica é não esfregar o local, nem passar água doce, que pioram a dor.

— Deve-se retirar o tentáculo e passar uma compressa de gelo ou vinagre. O ferimento também pode ser lavado com água do mar — explica a dermatologista Marina Valério.

Caso a dor permaneça, é importante procurar atendimento médico.

Fonte Zero Hora

Estudo mostra efeito terapêutico do Santo Daime na recuperação de dependentes químicos

De acordo com psicólogo, ritual ajuda a tomar consciência de sua condição e o que fazer para mudar, mas alerta para desconhecimento sobre efeitos das substâncias presentes no chá


O ritual religioso Ayahuasca, mais conhecido como Santo Daime, tem sido usado para a recuperação de moradores de rua de São Paulo que são dependentes químicos. A prática foi analisada pelo psicólogo Bruno Ramos Gomes, em um estudo desenvolvido na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, o ritual, de fato, tem efeitos terapêuticos.

— É importante ressaltar que os efeitos da terapia estão menos ligados à substância do chá do que à experiência simbólica do ritual. O centro dessa modalidade terápica está no elemento religioso e sagrado — afirma Gomes.

O psicólogo acompanhou o processo de recuperação de um morador de rua alcoólatra, que havia descoberto há pouco tempo que era soropositivo. A partir dos relatos do paciente, Gomes observou que ele estava consciente de que não se curaria do HIV e que a terapia não iria fazer com que ele parasse de beber, mas o ritual ajudou a fazê-lo entender o que o levou àquela situação. Dessa forma, conforme o pesquisador, é possível concluir que o ritual age na construção de ideais morais e, com isso, indica em que sentido cada um deve agir para modificar sua situação.

— Os rituais e o ambiente inédito de retiro espiritual em um sítio do interior de São Paulo contribuíram para uma experiência significativa para essas pessoas, fez elas refletirem sobre a causa de sua situação e o que fazer para alterá-la — comenta.

Composto por uma mistura de plantas amazônicas, o chá do Santo Daime é o elemento central de um ritual xamânico herdado da cultura indígena. O ritual religioso do Santo Daime foi regulamentado no Brasil em 2006. Contudo, seu uso terapêutico precisa de comprovações científicas, já que pouco se sabe sobre as substâncias presentes em seu preparo.

— Existe o risco de interação medicamentosa, ou seja, caso o chá seja ingerido por um paciente que se medica com antidepressivos e outros medicamentos, a bebida pode interagir negativamente com esses remédios, mas pouco se conhece sobre isso — avalia o pesquisador.

Fonte Zero Hora

Os 9 segredos indispensáveis para controlar a oleosidade da pele

Cuidados com a maquiagem; os sabonetes e o corte de cabelo para acabar com o problema

Quem tem pele oleosa sabe o drama que é controlar o excesso de brilho. Lavar o rosto várias vezes durante o dia, passar lencinhos umedecidos e produtos adstringentes são algumas das medidas preventivas mais comuns.

Mas qual delas realmente funciona? "É preciso prestar atenção no tipo de sabonete que você usa, na composição da maquiagem e até no seu corte de cabelo" , afirma o dermatologista Ademir Junior, da Sociedade Brasileira de Medicina Estética.

A seguir, a especialista explica tudo o que você precisa fazer para proteger a pele contra o excesso de oleosidade e, consequentemente, ficar longe de cravos e espinhas, além de evitar aquele aspecto brilhante que derrete qualquer maquiagem.

1. Na hora do banho
O primeiro cuidado é regular a temperatura da água. Muito quente, ela remove a oleosidade natural da sua pele, incentivando o organismo a produzir mais sebo. Resultado: oleosidade de sobra. Prefira água morna ou fresca. A escolha do sabonete também é importante: use produtos específicos para o rosto, que também não agridem a pele desta região. Algumas marcas, inclusive, dispõem de opções específicas para cada tipo de pele.

2. Maquiagem
O uso do pó é comum entre as mulheres que têm vergonha do brilho excessivo, produzido pelas peles oleosas. Desde que você tenha o hábito de limpar corretamente a pele, com uma espuma de limpeza e uma loção adstringente, pode usar maquiagem sem medo. Se possível, busque produtos que são desenvolvidos para pele oleosa, ou seja, que não incentivam a produção de sebo. Também peça por opções com o chamado efeito mate, que dão aspecto mais seco.


3. Lencinhos umedecidos
Eles até aliviam aquela sensação pegajosa, mas ão resolvem a oleosidade. A ação é restrita ao alívio do desconforto. Pode haver, inclusive, um aumento da oleosidade, caso seu lencinho contenha produtos que desgastem a pele. Prefira andar com um pouco de loção adstringente e lenços de papel ou plaquinhas de algodão, eles são úteis quando não é possível lavar o rosto.

4. Franja no rosto
A oleosidade dos cabelos e do couro cabeludo acaba prendendo-se à testa e ao rosto. Além disso, o cabelo abafa a pele, que acaba com dificuldade de respirar. Evite cortes que deixam o cabelo em contato com o rosto ou, se for o caso, mantenha os fios presos na maior parte do tempo.

5. Efeitos da poluição
Os agentes poluentes facilitam a inflamação da pele, gerando problemas como a acne. Vale lembrar que o próprio óleo em excesso já apresenta esta propriedade, assim como a poluição, individualmente. Somando os dois, portanto, teremos maior inflamação cutânea.

6. Proteção contra o sol
Você nunca deve dispensá-la, mas precisa usar protetores específicos para o rosto com pele oleosa, com FPS 30 no mínimo. Em geral, esses produtos vêm em forma de gel, gel-creme ou fluido (escolha aquele cuja consistência agrada mais). As fórmulas são pensadas não só para formar uma barreira contra os raios ultravioletas, mas também para tratar a oleosidade da pele, evitando que o problema aumente. O sol, aparentemente, pode até melhorar a oleosidade da pele, mas não tem nenhum efeito redutor como muitos pensam.


7. O mito do chocolate
A Ciência ainda não dispõe de um veredicto a esse respeito. Enquanto muitos estudos dizem que o consumo de chocolate não tem nanda a ver com o aumento da oleosidade, outros apontam a quantidade de gordura presente na composição como um fator desencadeante para o problema. Na prática, o dr. Ademir recomenda que você preste atenção no próprio metabolismo e observe se o consumo causa alguma mudança na sua pele.

8. Ar condicionado
Quando o tempo esquenta, fica difícil escapar dele. O problema é que o ar condicionado, por ressecar o ambiente, ajuda na desidratação da pele. Com isso, há o aumento na produção de óleo, como uma reação natural do seu organismo para tentar reduzir a perda desta água. Hidrate-se bastante, com água e sucos naturais, que o efeito do aparelho tende a ser menos nocivo sobre sua aparência.

9.Antes de dormir
Deixar a pele respirar ou usar produtos específicos? Depois de remover a maquiagem e fazer a limpeza da pele com espuma facial e loção adstringente, o dermatologista recomenda que você aplique uma loção ou um gel que reduza a oleosidade da sua pele. Pela manhã, não se esqueça de retirar o produto, lavando bem o rosto. Durante o dia, a melhor saída é usar um filtro solar próprio para peles oleosas.

Fonte Minha Vida

Aquaporinas prometem revolucionar hidratação da pele e barrar envelhecimento

Descoberta ajudará indústria cosmética a desenvolver cremes e loções ultrapotentes

Imagine a possibilidade de conservar durante quase toda a vida a mesma pele que se tinha aos 20 anos de idade. A busca pela aparência jovial nunca esteve tão próxima de ser concretizada graças a descoberta do cientista norte-americano Peter Agre, que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Química em 2003. Isso porque Agre descreveu o funcionamento das Aquaporinas, principal sistema de irrigação dos tecidos do corpo humano. Mas o que isso tem a ver com pele e com rejuvenescimento? Tudo.

O que Agre fez foi resolver o ponto chave que impedia os avanços da ciência neste campo. Desde o conceito moderno de produtos de beleza com loções e cremes para cada tipo de pele, os cientistas emperravam suas descobertas, principalmente por que não se sabia como penetrar nas camadas mais profundas da pele. Em suma, os produtos químicos mantinham a hidratação da epiderme apenas nas horas seguintes a sua aplicação. A descoberta das aquaporinas abre espaço para a indústria cosmética interferir nas células menos irrigadas, portanto envelhecida.

"Hoje, os hidratantes não atuam na função celular, mas sim atraem e retêm água na superfície da pele. A possibilidade de cremes que alcancem camadas mais internas da pele e que a mantenham irrigadas ocasionará uma revolução no conceito de hidratação", comenta Flávia Addor, dermatologista e membro do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

As aquaporinas são canais formados por proteínas que atravessam a membrana celular e permitem a entrada e saída de água. "Como as células do corpo humano, à exceção dos tecidos ósseos, são, em sua grande parte, formadas por água (79% no caso do coração, 76% no do cérebro e 70% no caso da pele), as aquaporinas são indispensáveis para o funcionamento correto da pele, realizando dupla função de hidratação, por dentro e por fora da célula", explica a dermatologista Carla Albuquerque.

Porém, no processo natural de envelhecimento, as aquaporinas perdem seus efeitos e fazem com que as células fiquem menos irrigadas. Além disso, fatores como lesões e doenças inflamatórias ou alérgicas da pele podem interferir no funcionamento dessas estruturas protéicas.

As aquaporinas são de diferentes tipos, de acordo com os órgãos que irrigam. A pele, assim como os rins e os aparelhos digestivo e respiratório, é irrigada pela aquaporina 3. Cientistas das indústrias de cosméticos estão trabalhando em prolongar o funcionamento perfeito desse tipo de aquaporina e, assim, adiar o envelhecimento da pele.

Uma alternativa testada tem a ver com os cremes compostos por proteínas sintéticas, semelhantes às naturais, que são quebradas em partículas minúsculas para facilitar a entrada na membrana celular. Há ainda, outro método que utiliza o glicerol com o objetivo de aumentar a quantidade de aquaporina 3 na membrana celular.

"Ainda não sabemos se há contra-indicações na utilização desses tipos novos de cosméticos. A princípio não, mas temos que aguardar resultados de novas pesquisas. O que sabemos é que, se for mesmo comprovado a eficácia, poderá ser utilizando tanto por mulheres como por homens, a partir dos 30 anos de idade, que é quando a pele começa a perder suas propriedades de juventude", indica a dermatologista Carla Albuquerque.

Outros métodos
A produção de substâncias responsáveis pela juventude, como o colágeno, queratina e a elastina, começa a diminuir a partir dos 25 anos de idade. Depois dos 40, a pele precisa de estímulos para continuar a produção destas substâncias.

Mas, não são somente as aquaporinas que estão sendo testadas em prol do rejuvenescimento. Existem uma série de estudos com técnicas antioxidantes e com a chamada penetração transepidérmica.

As técnicas antioxidantes visam combater o excesso de açúcar acumulado na membrana celular, evitando que ela sofra alteração e cause secura na pele. Já a penetração transepidérmica é uma tecnologia tão nova quanto as relacionadas às aquaporinas que visa retardar a perda de capacidade de produção celular, intensificada a partir dos 40 anos. O método consiste em introduzir nas células da pele, por meio de nanotecnologia, substâncias que estimulam a produção de novas células.

Com a nanotecnologia é possível que as substâncias penetrem melhor na pele e, consequentemente, alcancem as células com maior facilidade, principalmente as responsáveis pela queratina e colágeno, componentes que garantem a elasticidade e firmeza da pele. A maior novidade nessa área são os filtros solares com a tecnologia da nanomolécula de avobenzona. O fator de proteção destes filtros pode chegar a 100%.

Todos esses estudos são muito recentes e por isso, ainda não há nenhum dado concreto sobre o prolongamento da juventude. "No Brasil, não há ainda pesquisas básicas sobre a capacidade das aquaporinas. O que existe são pesquisas para aumentar a expressão dessas estruturas protéicas", afirma Flávia Addor. O que se tem até agora são hipóteses e testes, mas já podemos dizer que com a ciência a favor da beleza, logo estaremos diante de revoluções poderosas. Segundo especialistas, nos próximos dez anos, poderá haver elaboração de produtos cosméticos customizados para cada tipo de pelepele e necessidade, levando a uma completa evolução no que diz respeito à conservação da beleza.

Fonte Minha Vida

Escolha um bom protetor solar e deixe sua pele protegida neste verão

Produto deve obedecer a quatro pré-requisitos para ser considerado eficaz

É muito provável que ao comprar um protetor solar na farmácia para uso próprio ou para sua família você escolha aquele com preço mais atrativo ou embalagem convidativa. O problema é que sem saber você pode estar expondo sua pele e a de seus familiares a substâncias tóxicas ou a um produto ineficaz, que não criará qualquer barreira contra os raios solares.

A partir de um estudo, o Environmental Working Group (EWG) criou um guia de orientação sobre o que deve ser evitado quando o assunto é filtro solar. Confira:

1. Produtos que contenham Oxybenzeno
Segundo o Journal Lancet, os pesquisadores afirmam que não é prudente aplicar oxybenzeno em muitas áreas da pele por repetidas vezes a menos que não se disponha de outra proteção disponível. A preocupação deve ser ainda maior com crianças ainda em desenvolvimento.

Grande parte dos protetores solares do mercado americano contém oxybenzeno. Tal substância penetra na pele, potencializando reações alérgicas. É um potente químico que causa alterações endócrinas e lesões celulares.

Sabe-se que 97% dos americanos estão contaminados com oxybenzeno e as pesquisas têm aconselhado o não uso em crianças muito vulneráveis a alterações hormonais por produtos químicos.

2. Protetores com vitamina A (retinil palmitato)
A indústria de protetores solares usa a vitamina A em suas formulações, porque ela é um antioxidante que dizem reduzir o envelhecimento de pele. Entretanto, a Food and Drug Administration (FDA) realizou um estudo que mostrou que quando em contato com o sol, protetores com vitamina A podem acelerar a velocidade de lesões, podendo ocasionar um tumores.

Tal resultado é reforçado pelos estudos do Programa Nacional de Toxicidade (NPT) que, em uma década de avaliação concluída em Janeiro de 2011, revelou que tanto o retinil palmitato quanto o ácido retinoico aceleram o desenvolvimento de lesões cancerosas e tumores.

Apesar disso, muitas campanhas cosméticas não retiraram esse ingrediente dos protetores solares e de outros produtos de pele e lábios.

3. Proteção UVA inadequada
Cerca de 60% dos produtos analisados pelo Environmental Working Group (EWG) tinham quantidades inadequadas de proteção UVA. Há dois tipos de raios UV provenientes da luz solar e aos quais devemos ficar atentos: o UVB, que estimula a produção de vitamina D, e o UVA, que causa lesões na pele.
Tanto o UVA quanto o UVB podem causar bronzeamento e queimação, apesar de o UVB criar tal efeito mais rapidamente. O UVA, entretanto, penetra na pele mais profundamente que o UVB e pode ser um fator de risco maior em relação ao envelhecimento da pele, ao aparecimento de rugas e o desenvolvimento de um câncer de pele.

Como o UVA é mais lesivo e mais persistente durante todo o dia, usar um protetor solar que não o protege contra esse raio não trará qualquer benefício e causará agressões à saúde.

4. Fator de Proteção Solar (FPS) muito alto ou forma de spray
Protetores com FPS alto, acima de 50, dão aos usuários a falsa sensação de proteção por período mais longo, encorajando-os a ficar expostos ao sol por muito tempo. Aconselha-se que esse tipo de protetor seja usado como se tivesse fator de proteção solar baixo. Protetores em spray, por sua vez, devem ser evitados pelo fato de liberarem substâncias (partículas) tóxicas no ar que podem ser inaladas.

Fonte Minha Vida

Correr regularmente não prejudica as articulações, diz estudo

Acabou o fantasma de que a corrida é sinônimo de lesão no joelho. Um estudo da Universidade de Stanford comprova que a prática regular do esporte faz com que os joelhos se acostumem aos movimentos da corrida.

Os cientistas acompanharam por 20 anos grupos de corredores de longa distância e não corredores.

Na ocasião, 6,7% dos corredores apresentavam algum sinal de artrite leve no joelho. Para surpresa dos cientistas, passados 20 anos, o grupo de não corredores- 10% deles- mostrou uma incidência maior de alterações associadas à artrite severa no joelho contra 2% do grupo dos corredores.

E só 20% dos corredores apresentaram algum tipo de sinal de artrite. Entre os não corredores o percentual foi de 32%.

Para os especialistas, o segredo é manter a musculatura das pernas forte para garantir boa sustentação (musculação e pilates são aliados) e cuidar da postura.

Fonte R7

ONG lança selos com vegetarianos famosos para defender dieta sem carne

selo
Na lista há vegetarianos da atualidade, como as atrizes Natalie Portman e Pamela Anderson

A organização Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) anunciou nesta segunda-feira (28) que lançará uma coleção de selos com 20 vegetarianos famosos como Paul McCartney e Leonardo da Vinci para defender uma dieta livre de carne.

Segundo a Peta destacou em seu site, as 20 personalidades selecionadas - entre as quais há também o cineasta Woody Allen e o músico Morrissey - "suprimiram a carne de suas dietas por estarem preocupadas com a saúde, o meio ambiente e os animais".

O grupo de defesa dos animais disse que o "mundo não seria o mesmo sem suas conquistas", se referindo aos famosos. Na lista há vegetarianos da atualidade, como as atrizes Natalie Portman e Pamela Anderson, o cantor Brian Adams e a apresentadora Ellen DeGeneres, e históricos, como o matemático grego Pitágoras, o líder indiano Mahatma Gandhi e o escritor russo Leon Tolstoi.

Embora todos pareçam muito diferentes à primeira vista, todos estão unidos em seu respeito aos animais, afirmou a Peta. A coleção de selos estará disponível a partir da terça-feira nos Estados Unidos no site da Peta, que pede aos americanos que sigam o exemplo desses ícones "escolhendo uma dieta que é boa para a saúde, o planeta e os animais".

Fonte R7

Dieta rica em frutas, legumes, cereais e peixe diminui risco de Alzheimer

Alimentação tem que estar acompanhada de exercícios físicos

O risco de Alzheimer diminui muito quando a prática de exercícios é associada a uma alimentação saudável. Segundo a revista oficial da Associação Médica Americana, uma dieta mediterrânea, rica em frutas, legumes, cereais e peixe evita a demência.

Quando se levou em conta apenas a prática moderada de exercícios físicos, esse hábito diminuiu entre 29% e 41% esse risco. Uma atividade mais intensa reduz em 37% a 50%, de acordo com a pesquisa realizada em 1.880 indivíduos, de 1992 a 2006.

Fonte R7

Meninos com autismo degenerativo têm cérebros maiores, diz estudo

Os meninos que perdem, repentinamente, as habilidades de linguagem e socialização por sofrer de um tipo de autismo degenerativo, apresentam um crescimento anormal do cérebro a partir dos quatro meses de idade, revelou um estudo americano publicado esta segunda-feira.

Os cérebros dos meninos que sofrem de autismo degenerativo são 6% maiores do que os cérebros dos saudáveis e dos que sofrem de outro tipo de autismo, cujos sintomas se apresentam na mais tenra idade.

O estudo, do qual participaram 180 indivíduos, e foi descrito como "a maior pesquisa sobre o desenvolvimento do cérebro em meninos pré-escolares com autismo" feito até agora não revelou nenhum crescimento anormal no cérebro das meninas que sofrem de autismo.

O estudo traz mais dados "à evidência crescente de que há tipos biológicos diferentes de autismo, (que apresentam) mecanismos neurobiológicos diferentes", assegurou David Amaral, co-autor do estudo e diretor do projeto do Instituto MIND, da Universidade da Califórnia (sudoeste).

O autismo, que afeta quatro vezes mais os meninos do que as meninas, inclui uma ampla gama de transtornos do desenvolvimento que podem variar de uma leve dificuldade de socialização até a completa incapacidade de comunicação, movimentos repetitivos, hipersensibilidade para certas luzes e sons e problemas de comportamento.

Estudos anteriores sugeriam que os sintomas clínicos do autismo tendem a coincidir com um crescimento anormal do cérebro e da cabeça que se apresenta entre o nono e o décimo oitavo mês de vida.

No entanto, este estudo, publicado na edição de 29 de novembro da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), "descobriu que o meninos com autismo degenerativo mostram uma forma de neuropatia diferente (neste caso, o tamanho diferente do cérebro) com relação aos meninos diagnosticados com autismo desde o início de suas vidas", disse a principal autora da pesquisa, Christine Wu Nordahl, estudiosa do Instituto MIND.

"Além disso, quando avaliamos as meninas com autismo, encontramos que nenhuma delas apresentou crescimento anormal do cérebro", sem importar o tipo de autismo do qual sofriam.

Fonte R7

Crianças chinesas foram infectadas com hepatite C por mal uso de seringas

Doença se transmite por via sanguínea e não tem vacina

Uma clínica particular no centro da China infectou com hepatite C dezenas de pessoas, em sua maioria crianças, pelo uso inadequado de seringas, informou nesta terça-feira (29) o jornal oficial chinês "Global Times".

Após as primeiras suspeitas 56 pacientes foram examinados e 13 deles deram positivo para hepatite C após serem tratadas na clínica Miaoqian da localidade de Maqiao, na província central de Henan.

Também aconteceram casos na vizinha província de Anhui, onde alguns pais de áreas próximas a Henan levaram seus filhos ao centro de saúde.

A hepatite C normalmente se transmite por via sanguínea e não tem vacina.

A maioria dos afetados não mostram sintomas durante anos (podem passar até dez anos sem que a doença se torne visível, circunstância que se dá quando começa a causar danos graves ao fígado).

Fonte R7

Vitamina C combate o envelhecimento e clareia a pele

Substância é usada em em hidratantes para o rosto com filtro solar

O ácido ascórbico, substância contida na vitamina C, é um excelente antioxidante. Graças a moderna tecnologia, suas moléculas são encapsuladas, o que permite um melhor aproveitamento de seus efeitos sobre a saúde.

O poder da vitamina C combate os radicais livres e previne o envelhecimento das células além de ter um efeito clareador sobre a pele. Atualmente, a vitamina C vem em formas manipuladas em hidratante para o rosto com filtro solar que ajuda a prevenir eventuais manchas na pele.

Ela também pode ser ingerida em forma de cápsula, gelatinas ou shakes. Para um combate mais eficaz às rugas, existem injeções de vitamina C que não foram feitas para combater a gripe e, sim, as rugas. A substância atinge a derme, que é a camada intermediária da pele, e, assim, atenua as marcas de expressão.

Antes de escolher como incluir a vitamina C em sua rotina, não esqueça que ela está presente em alimentos ricos nessa fonte e que devem ser consumidos diariamente. São eles a acerola, laranja, limão e açaí são alguns deles.

Fonte R7

Novo estudo diz que chocolate doce e amargo fazem bem à saúde e recomenda 30 gramas por dia

Alimento é um excelente afrodisíaco e melhora o humor

Acabou-se a censura contra o chocolate. Tanto o doce quanto o amargo são ótimos para a saúde.De acordo com a revista científica "Journal of Nutrition", algumas gramas de chocolate amargo por dia pode ajudar a reduzir os riscos de doenças cardíacas.

Segundo a pesquisa, compostos presentes no cacau como flavonoides, que é o principal ingrediente do chocolate, são os responsáveis pela ação benéfica do alimento. Os flavanoides impulsionam o aumento da produção de óxido nítrico substância química produzida pelo corpo que atua no relaxamento e dilatação das artérias.

O consumo do chocolate enriquecido com os compostos ajudaria na redução da pressão sanguínea e da resistência à insulina, fatores que contribuem para diminuir o risco de doenças cardíacas. Já o chocolate doce, é um excelente afrodisíaco.

Ele estimula os neurotransmissores do prazer, melhora o humor e relaxa os músculos da vagina. O ideal, de acordo com o estudo, é consumir 30 gramas por dia, de preferência as versões com mais de 70 por cento de cacau.

Fonte R7