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domingo, 25 de março de 2012

Tuberculose extrapulmonar é comum e tem tratamento

Corpo humano sendo infectado pela bactéria da tuberculose
Doença pode afetar outros órgãos além do pulmão, fique atento aos sintomas

O Dia Mundial da Tuberculose (24) é importante para difundir informações sobre prevenção, sintomas e tratamento adequado. Segundo o infectologista Marcelo Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, a doença tem cura em 99% dos casos em que o tratamento é feito corretamente. "Em alguns casos, a pessoa pode ser infectada e a doença nem se manifestar", afirma.

Mas você sabia que nem sempre a tuberculose afeta apenas os pulmões? Embora o único meio de contaminação seja por meio das vias aéreas, a bactéria que causa a doença pode sair dos pulmões e entrar na corrente sanguínea, infectando outros órgãos. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 8 milhões desenvolvem a doença e cerca de 1,7 milhão morrem a cada ano. Só no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são notificados anualmente 85 mil casos novos de tuberculose, sendo que mais de 10% dessas ocorrências envolvem infecções extrapulmonares. Aproveite a data para conhecer melhor a tuberculose extrapulmonar e tire dúvidas sobre sintomas e tratamentos.

Tuberculose pode afetar qualquer órgão?
Sim. Quando uma pessoa é infectada, o bacilo pode se alojar em qualquer área do corpo por meio da corrente sanguínea. "A bactéria fica concentrada em alguma região do organismo e pode ou não se manifestar, dependendo do sistema imunológico do indivíduo", diz Marcelo Ferreira. A tuberculose extrapulmonar atinge com mais frequência pacientes com dificuldade em conter a infecção, como recém-nascidos, pacientes com AIDS e pessoas com imunodeficiência.

Quais são os tipos mais comuns de tuberculose extrapulmonar?
Segundo a infectologista Sumire Sakabe, do Hospital 9 de Julho, uma das formas mais frequentes de tuberculose fora do pulmão é a ganglionar, que acomete principalmente os linfonodos - órgãos do sistema linfático - próximos ao pescoço. "Quando acometidos pela doença, eles aumentam de tamanho e, em alguns casos, podem formar pus", explica. Outros órgãos comumente acometidos pela tuberculose são ossos, olhos, pele, sistema nervoso central e sistemas urinário e reprodutor.

Os sintomas são iguais aos da tuberculose pulmonar?
Existem alguns sintomas que são comuns em todas as manifestações de tuberculose, como febre no final da tarde, sudorese noturna, perda de apetite e cansaço. Os demais sinais irão variar conforme o órgão afetado. Por isso, é importante procurar um médico sempre que a pessoa perceber os sintomas típicos da doença associados a qualquer outra alteração no seu organismo.

"Uma pessoa com tuberculose no sistema nervoso poderá ter convulsões, paralisia de algum membro ou até entrar em coma", exemplifica o infectologista Marcelo Mendonça, chefe do departamento de Infectologia do Hospital Santa Paula. "Já alguém com tuberculose renal poderá urinar sangue e ter dor na região lombar."

Linfonodos localizados próximos ao pescoço
Como é feito o diagnóstico?
Quando há suspeita de tuberculose extrapulmonar, o médico faz uma biópsia do local, que consiste na retirada de uma parte do tecido doente para análise das células. "Isso mostrará danos no tecido que podem levar ao diagnóstico da doença ou descartar essa possibilidade", diz a infectologista Sumire.

Feita a coleta do tecido, o médico usará um microscópio para procurar o bacilo da tuberculose e, caso não encontre em um primeiro momento, irá cultivar o tecido em meio propício para o desenvolvimento da bactéria, a fim de que ela se multiplique e seja possível identificá-la.

Marcelo Ferreira conta que também podem ser usados testes moleculares, que possibilitam detectar o DNA do bacilo da tuberculose na mucosa e na urina. "Utilizamos ainda exames de imagem (RX, tomografia, ressonância), que podem ajudar o médico a fazer o diagnóstico", diz. Esses últimos exames, porém, ajudam a identificar com mais propriedade apenas alguns tipos de tuberculose, como a renal e a cerebral. O infectologista afirma que a biópsia é o melhor método e o que dá mais garantia de identificação da doença.

O tratamento é igual para todos os tipos de tuberculose?
No geral, a doença é combatida em fases e exige o mesmo o tratamento em todas as suas formas, que dura seis meses. Durante os três primeiros meses, o paciente ingere uma combinação de quatro drogas, seguidos de mais quatro meses usando apenas duas destas drogas. Para formas graves, como tuberculose no sistema nervoso, o período de recuperação pode ser mais longo, durando até nove meses.

Esse tratamento é fornecido gratuitamente pelo SUS. "Ele deve ser diário e regular para que a doença seja completamente eliminada", diz Sumire Sakabe. Segundo a infectologista, quando o tratamento é interrompido, o bacilo cria resistência ao medicamento, o que dificulta a cura e agrava a situação do paciente.

Uma pessoa pode ter mais de um tipo de tuberculose?
Sim, qualquer pessoa pode ser infectada mais de uma vez e pode, inclusive, ter a doença em diversas partes do corpo simultaneamente. Segundo Marcelo Ferreira, esse tipo de infecção se chama tuberculose miliar e acontece quando o bacilo viaja para diferentes partes do corpo por meio do sangue. Nesses casos, o tratamento é prolongado e requer cuidados mais específicos, como fortalecimento da imunidade e outras medidas tópicas para cada órgão afetado. "A tuberculose também pode reaparecer em um indivíduo que já teve a doença, seja por não ter sido tratada adequadamente ou por uma nova infecção", acrescenta.

Uma pessoa com tuberculose extrapulmonar pode transmitir a doença?
Não. A doença só pode ser transmitida pelas vias aéreas, seja pelo ar ou por contato com mucosas infectadas. Uma pessoa que não tenha o bacilo alojado em seu pulmão não poderá expeli-lo na tosse, saliva ou muco. "Um paciente que não tenha tuberculose pulmonar sequer apresentará tosse ou qualquer outro sintoma relacionado ao sistema respiratório", explica Marcelo Mendonça. De acordo com ele, a tuberculose na laringe também tem chance de ser transmitida, mas em casos isolados.

Fonte Minha Vida

Tosse há mais de 3 semanas pode ser tuberculose. Procure um posto de saúde.

Tuberculose mata quase 5.000 brasileiros por ano

Dados da OMS chamam atenção para a doença que não é do passado

Pode parecer doença do passado, mas não é. Só no Brasil, a tuberculose mata quase 5.000 pessoas por ano, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde). A doença infectocontagiosa causada por uma bactéria afeta principalmente os pulmões, mas, também pode atingir outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Nos últimos anos, a doença vem caindo no País -– atualmente é 37,7 casos para 100 mil habitantes – , mas muitas mortes continuam a acontecer porque os pacientes não concluem todo o tratamento, que é longo e pode durar seis meses.

Segundo o médico patologista e membro da SBP (Sociedade Brasileira de Patologia), Rimarcs Gomes Ferreira, 80% dos casos de tuberculose no mundo estão localizados nos países em desenvolvimento e são atribuídos a fatores como a falta de infraestrutura das grandes cidades e de saneamento básico.

Crianças morrem de tuberculose todos os anos
- O transmissor da tuberculose, o bacilo de koch, tem uma facilidade maior de se disseminar em ambientes escuros porque é sensível a luz. Por isso ele costuma se multiplicar nas periferias das grandes cidades, onde há grande concentração de favelas.

Segundo o médico, o contágio, que é feito pela respiração, depende das variações do transmissor e do organismo de seu portador.

- O bacilo é "preguiçoso", então, nem sempre ele manifesta a doença no corpo onde ele está alojado. Isso varia de acordo com o organismo e o instante imunológico do indivíduo.

Ainda de acordo com Ferreira, a única vacina existente contra a tuberculose para prevenir os casos mais graves da doença e só pode ser ministrada em crianças até cinco anos de idade.

Crianças com tuberculose
Dados da OMS mostraram na última quarta-feira (21) que 70 mil crianças morrem todos os anos de tuberculose em todo o mundo. Isso acontece devido à dificuldade dos profissionais de saúde reconhecer os sintomas. De acordo com o coordenador do departamento de tuberculose da OMS, Malgosia Grzemska, a tuberculose costuma ser subnotificada em crianças porque os sintomas nelas não são muito específicos.

Fonte R7

Casos de alcoolismo aumentam, e algumas mulheres bebem mais do que homens

Quanto maior o nível de escolaridade, mais frequente os casos de abuso

Segundo a pesquisa, as mulheres estão bebendo cada vez mais.

Em alguns casos, o consumo pode superar a quantidade ingerida pelos homens.

Quanto maior o nível de escolaridade mais frequente são os casos de abuso de bebida alcoólica.

Confira a reportagem:


Fonte R7

Células de gorduras agilizam câncer de ovário

Esse tipo de câncer é considerado de difícil diagnóstico

As células de gordura que insistem em permanecer na região do omento ou na dobra do peritôneo (que fica entre o intestino e o estômago) fornecem nutrientes que agilizam a disseminação e o crescimento do câncer de ovário.

Esse tipo de câncer é considerado de difícil diagnóstico. Depois de descoberto, em 80% dos casos ele já se espalhou para o omento.

A informação foi divulgada pela Universidade de Chicago, nos EUA, por meio da revista Nature Medicine.

Segundo o coordenador do estudo, Ernst Lengyel, esta membrana é rica em células de gordura (lipídeos) e funciona como fonte de energia para que o tumor se propague a ponto de o tumor no omento exceder o crescimento do tumor ovariano original.

Durante a pesquisa, os cientistas injetaram células tumorais no abdome de cobaias fêmeas saudáveis e descobriram que elas chegam ao omento em apenas 20 minutos.

Isso se deve à presença de proteínas emitidas pelas células de gordura na membrana do peritôneo.

Quando as células cancerosas alcançam o omento, o metabolismo é reprogramado com os lipídeos adquiridos das células de gordura e podem assim disseminar o câncer de ovário para todo o momento.

Os estudiosos arriscam dizer que este processo pode levar ao desenvolvimento do câncer em outras regiões do organismo.

Fonte R7

Uma pessoa morre a cada três dias em SP por queimaduras

Veja dicas para evitar acidentes e o que fazer em caso de contato com fogo

Uma pesquisa feita pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo mostra que, por mês, dez pessoas morrem no Estado vítimas de queimadura. A média é de uma morte a cada três dias causada por exposição ao fogo, chamas e fumaça.

A maior parte das vítimas de queimaduras é de homens (64%). Em 2011 foram registradas 2.200 internações causadas por queimadura em decorrência de acidentes de trabalho ou domésticos. Desse total, 120 pessoas morreram, sendo que 59% das mortes aconteceram entre pessoas do sexo masculino.

As internações por queimaduras custaram no ano passado R$ 6 milhões ao SUS (Sistema Único de Saúde) paulista.

Para ambos os sexos, o índice de internação é no grupo de pessoas entre 30 anos e 49 anos de idade.

Segundo Gustavo Feriani, supervisor médico do Grau (Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências) da secretaria, as internações por exposição à fumaça, fogo e chamas, em muitos casos, ocorrem em consequência de acidentes domésticos como descuidos no manuseio de churrasqueiras, panelas sobre o fogão e velas.

- Algumas pessoas possuem o hábito de deixar velas acesas perto de janelas com cortinas ou adormecer no sofá ou na cama com o cigarro acesso na mão. Atitudes como essas podem oferecer um grande risco já que pequenas chamas também podem gerar grandes incêndios e queimaduras muito graves.

Ele explica que as internações hospitalares são necessárias quando a superfície corpórea tem queimaduras de segundo grau que chegam a atingir 20% ou quando são constatadas queimaduras de terceiro grau em 5% ou mais do corpo.

O médico explica que, em alguns casos, a simples inalação de fumaça que atinge altas temperaturas já pode causar graves danos físicos.

- Isso pode acontecer ao realizar atos cotidianos, como acender uma churrasqueira ou atear fogo em lixo acumulado no quintal e terrenos baldios. A fumaça quente gerada pela queima do carvão ou materiais como o plástico, quando inalada em grande quantidade, pode queimar as vias respiratórias.

Veja como evitar acidentes com fogo e o que fazer em caso de queimaduras:

- Evite manipular panelas, frigideiras e chaleiras sobre o fogão segurando crianças no colo. Mantenha os cabos dessas panelas e outros utensílios voltados para o centro do fogão ou longe do alcance de crianças.

- Mantenha velas acessas longe de cortinas, toalhas, janelas ou outros locais onde elas possam ser derrubadas pelo vento ou correntes de ar.

- Certifique-se de que a fiação elétrica da residência está em boa conservação e mantenha as tomadas protegidas.

- Não ateie fogo em pilhas de folhas de árvore, lixo e outros tipos de materiais descartáveis, seja no quintal de casa ou em terrenos baldios.

- Ao notar pequenos sinais de chamas e fumaça, a primeira medida a ser tomada é tentar apagar a chama do fogão fechando o registro de gás ou desligar a energia elétrica do local.

- Em casos de incêndios de grandes proporções, é preciso ligar para o corpo de bombeiros no telefone 193. Deixe o local imediatamente e não tente enfrentar as chamas para salvar bens materiais.

- No caso de queimaduras e bolhas, lave o local com água corrente e limpa, cubra com um pano limpo (uma toalha ou uma fralda) e procure ajuda médica.

- Não aplique, de maneira nenhuma, qualquer outra substância sobre a queimadura como pomadas, pasta de dente, pó de café, entre outros.

- No caso de queimaduras das vias respiratórias por inalação de fumaça em alta temperatura, procure um local aberto e arejado e acione o serviço de resgate. Evite ingerir água, leite ou qualquer outro tipo de bebida antes de uma avaliação médica.

Fonte R7

Novas tecnologias em favor dos diabéticos

Aplicativo de controle do diabetes: tecnologia em favor da prevenção
Pesquisa investe em produtos para ajudar a diminuir índice de 77% de pacientes com a doença descontrolada

Antes de almoçar, o diabético que depende de insulina para sobreviver precisa fazer muitas equações matemáticas.

Primeiro, ele avalia como está a glicemia – quantidade de açúcar no sangue – por meio de uma picadinha no dedo. Depois, elabora o cardápio com alimentos que não superem o limite máximo de gordura e açúcar.

Feito isso, é preciso dosar a quantidade de medicamento que vai receber na próxima aplicação de insulina, baseado no espaço de tempo entre o almoço e a outra refeição. Leva em conta também que tipo de comida ou bebida vai consumir no lanche ou jantar.

Toda essa programação muda, entretanto, se neste intervalo surgir um convite para um happy-hour ou festa, onde são oferecidos salgadinhos e refrigerantes não previstos na primeira conta.

Essa dificuldade em acertar nos algarismos exatos está por trás do índice de 77% de pacientes com diabetes em situação de descontrole, conforme mapeou uma pesquisa feita com 1.774 pacientes. O levantamento, publicado em janeiro na Revista do Diabetes, foi feito com portadores do tipo 1 da doença, que é autoimune e acomete 10% dos 14 milhões de diabéticos existentes no Brasil.

Os outros 90% que têm diabetes do tipo 2 – desencadeado por obesidade e dieta não saudável especialmente – também convivem com níveis nada seguro da doença. Um estudo feito em 2010 alertou que 79% estão com as taxas de glicemia descontroladas, o que aproxima problemas graves como falência renal, infarto, cegueira e amputações de membros. E é para este público que a indústria e as empresas médicas agora investem em novas tecnologias.

“É uma dificuldade muito grande manter o diabetes em taxas seguras e os riscos de complicações são muito sérios”, afirmou a médica endocrinologista Solange Travassos, diabética e, ela própria, usuária de uma das novidades tecnológicas para a doença.

Enquanto dava entrevista aos jornalistas presentes no Congresso Latino Americano sobre Controvérsias e Consenso em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (CODHY), que ocorre no Rio de Janeiro até domingo, um aparelho do tamanho de um pager, preso na cintura e ligado ao pâncreas por um canal fino, apitou.

“Ih... a minha bomba me informa que eu já estou em jejum há muito tempo e a minha glicemia está descontrolada”, avisou ela aos presentes.

O aparelho usado pela médica – ela é portadora de diabetes tipo 1 há 30 anos –, dispara insulina automaticamente no organismo, de acordo com os níveis de glicemia detectados. As chamadas bombas inteligentes ou pâncreas artificiais (é essa parte do corpo que não trabalha direito nos diabéticos) fazem parte dos novos lançamentos de monitores que chegaram ao mercado nos três últimos anos.

“Também surgiram canetas que medem a glicemia de forma mais eficaz e menos incômodas, com agulhas de 4 milímetros. Na Europa, já existe um dispositivo que faz a picada no dedo e pode ser conectado no iPhone. As informações sobre a glicemia são armazenadas e imediatamente a pessoa recebe um relatório sobre a dose de insulina que deve tomar e quais os alimentos que deve consumir na próxima refeição”, explicou Mauro Scharf, diretor do Hospital Nossa Senhora das Graças, de Curitiba.

“No Brasil, ainda não temos este dispositivo mas eu, como sou um apaixonado por tecnologia, quebrei a cabeça para fazer um aplicativo para celular que ajudasse os diabéticos”, completou Scharf.

As fórmulas matemáticas, que dependiam da caneta e papel e muitos minutos de concentração, agora são computadorizadas. O novo programa desenvolvido pelo médico e sua equipe, que contou com o apoio da farmacêutica Sanofi, é chamado de Diamigo. A partir de 1 de abril ele poderá ser adquirido gratuitamente App Store e estará disponível no site.

“Ele faz todas as contas de calorias, carboidratos, gordura e insulina automaticamente. Mas para isso, o usuário precisa abastecer com suas informações pessoais e também médicas. Só o especialista pode definir quais são as doses de insulina que cada um precisa receber”, complementa Scharf.

Hábitos
Esta individualidade do uso é explicada pelo endocrinologista da Universidade de São Paulo Freddy Eliashewitz.

“Insulina é diferente de medicamento. Ela é uma ferramenta. Muda a forma de usá-la de acordo com a idade, profissão, alimentação, prática de exercício de cada paciente. Por isso, as novas tecnologias surgem como aliadas de um tratamento que necessariamente precisa ser multidisciplinar, envolvendo médicos, psicólogos, nutricionistas e o próprio doente”, diz.

O presidente da Sociedade Brasileira do Diabetes, Balduíno Tschiedel, acrescenta que só uma fórmula é capaz de controlar totalmente a doença.

“É a mudança no estilo de vida, não tem jeito. É preciso diminuir a quantidade de comida que comemos, aumentar a qualidade nutricional e fazer exercícios. Sedentarismo é um dos vilões do diabetes”, alerta.

Os especialistas concordam que as novidades tecnológicas são bem-vindas, mas ficam obsoletas se o paciente não sair do celular e do computador para praticar atividade física ao menos 30 minutos por dia. Sem mexer o corpo, dificilmente o índice de 77% de descontrole do diabetes irá dimunir.

Fonte iG

Turma de Manaus da Pós em Adminstração Hospitalar da ELLU Brasil

Turma de Gestão em Logística Hospitalar da Pós em Administração Hospitalar
Manaus 17/03/2012

Visita a farmácia do Hospital Santa Júlia em Manaus

Conhecendo os processos logísticos da farmácia  do Hospital Santa Júlia
Manaus 17/03/2012

Mau humor é termômetro de "overdose" de malhação


Mau-humor no treino? Cuidado, você pode estar exagerando na malhação
Exercício físico melhora sensação de felicidade; falta de efeito é sinal de “overtraining”

Os médicos de todas as áreas “receitam” exercício físico para combater ou prevenir as mais variadas doenças – infarto, resfriado e até depressão. A preocupação que agora surge no cenário da medicina esportiva é com a “overdose” desta medicação. O tema da moda entre os especialistas é encontrar um instrumento capaz de avaliar quando é hora de reduzir a dose dos treinos. O mau-humor é um dos escolhidos para indicar estes excessos.

“Feito qualquer medicamento de qualidade, o exercício físico também precisa de limites. Mas como é sempre tido como inofensivo, as pessoas esquecem de suspeitar que o excesso desta prática pode fazer mal”, afirmou o médico especializado em medicina do esporte Tales de Carvalho, durante o Congresso Brasileiro de Cardiologia em Belo Horizonte.

Carvalho e um grupo de cardiologistas e vários locais do País estão empenhados em criar um questionário eficiente e de fácil aplicação para conseguir – em pouco mais de dois minutos – identificar o mal chamado de overtraining (treino em excesso em português), já disseminado como nocivo e perigoso em muitas pesquisas clínicas.

As experiências internacionais e algumas iniciativas isoladas no Brasil já encontraram um início de caminho. O humor e a hipertensão são dois exemplos de melhora imediata com a prática de esporte, seja uma caminhada, ginástica ou boxe, e podem ser usados para avaliar a dose correta das atividades.

“Se a sensação de cansaço, desânimo, tristeza, angústia e mau-humor não melhorarem é indicativo de que a dosagem do exercício pode estar errada. A pressão também precisa ficar controlada ou, em caso de hipertensos, deve reduzir após a prática de atividades”, acrescenta Carvalho que em suas avaliações já utiliza um roteiro de perguntas para identificar se o praticante de exercícios se sente “apavorado”, “confuso”, “cansado” entre outras sensações que denunciam “efeito colateral” do esporte excessivo .

Inimigo maior
O overtraining ainda é um problema muito menor do que o sedentarismo, este sim uma epidemia nacional que afeta, segundo os dados mais atualizados do Ministério da Saúde, 90% dos brasileiros, sendo ainda maior entre as mulheres.

“As nossas preocupações com o excesso de treinos não podem funcionar como mais uma barreira para as pessoas fazerem exercícios”, acredita o médico Nabil Gorayebe, principal referência nacional em medicina do esporte, ligado à Sociedade Brasileira de Cardiologia e à Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. “Mas é fato também que não podemos continuar sem controle nenhum, fazendo com que em alguns casos a prática seja mais nociva do que positiva”, afirma.

Danos fatais
A dosagem errada do esporte pode desencadear problemas sérios de saúde – como lesões musculares, arritmias – até mesmo nos atletas amadores, como reforça o médio Tales de Carvalho. Mas entre os esportistas profissionais e pessoas que participam de maratonas de corrida e ciclismo, o overtraining vai além do mau humor e da pressão alta e pode ser fatal.

De acordo com as pesquisas do médico do esporte do Instituto Dante Pazzanese, Ricardo Contesini Francisco, a prática contínua e de alta dosagem de esporte faz com que os corações dos atletas sejam maiores do que os órgãos de pessoas que não têm a mesma rotina esportiva.

Estas alterações anatômicas não necessariamente são um problema, mas em situações de excesso de treino ou falta de acompanhamento podem ser o gatilho de uma doença cardíaca grave e também de morte súbita, muito mais comum no mundo do esporte (entre esportistas a incidência é de 1,76 casos em 100 mil pessoas. Em amadores o número de morte súbita cai para 0,76 em 100 mil pessoas).

Outro fator que potencializa os danos negativos do excesso de treino é a alimentação inadequada, neste caso mais comum em amadores e frequentadores de academias. “As pessoas fazem regimes por conta própria, vão para academia sem comer nada de carboidrato e desmaiam em cima da esteira. Uma mistura entre excesso e falta de cuidado”, informa Gorayebe.

Fonte iG

Antes de alterar o corpo, malhar beneficia a cabeça

Cérebro é a primeira parte do corpo a sentir os benefícios da malhação
Cérebro é a primeira parte do corpo a melhorar com os exercícios físicos, dizem especialistas

O objetivo é afinar a cintura, tornear as pernas e levantar o bumbum. Mas os especialistas afirmam que, de forma imediata, a primeira parte do corpo a sentir os benefícios da malhação é o cérebro.

Segundo os especialistas que fazem o boletim da Escola de Saúde Pública de Harvard, uma das instituições mais respeitadas do mundo, com apenas 20 minutos de exercícios aeróbicos de média intensidade (entram na categoria as caminhadas na rua ou na esteira, por exemplo) é possível turbinar ao menos três funções cerebrais.

Os exames de ressonância magnética mostraram que os praticantes melhoram o tempo de reação, a interpretação de imagens, e a execução de funções de planejamento tais como memória, gerenciamento de informações, capacidade de bloquear dados desnecessários e realização de raciocínio mais complexo.

Apesar do efeito imediato, os médicos alertam que uma única sessão de malhação não é suficiente para deixar ninguém mais inteligente. Isso porque, após um treino de uma hora, a fadiga (cansaço) atrapalha a melhora cognitiva conseguida durante a atividade. Se faltar água ou alimentação adequada – em especial sem carboidratos (tidos como vilões da dieta, mas essenciais para a saúde), os benefícios também diminuem.

Isso indica que, para ter efeito no corpo e na mente a longo prazo, os exercícios não podem ser exagerados, é preciso hidratação constante e a escolha do cardápio também precisa contemplar todos os nutrientes.

“Com exercícios de intensidade moderada, o corpo ativa o sistema nervoso simpático e aumenta os níveis de adrenalina. Estes são provavelmente os dois principais fatores na melhoria do desempenho mental”, escreveram os autores do boletim.

“Porém, em intensidade exagerada, o nível de esforço interfere na concentração e na capacidade de realizar tarefas da raciocínio.”

Limites individuais
Saber quais são os limites individuais e evitar os excessos são tarefas que precisam não apenas do próprio praticante de exercício, mas também do médico e do profissional de educação física.

A personal trainer Clóe Celentano diz que as séries que mesclam atividades aeróbicas e de força (musculação) precisam ser feitas individualmente, o que evita lesões e até desistências.

“Uma caminhada até o trabalho, os serviços domésticos ou trocar o elevador pela escada são importantes para tirar a pessoa do sedentarismo absoluto, mas não para uma mudança no metabolismo”, afirma Clóe.

“Para isso, é necessário a elaboração de treinos específicos e direcionados”, completa ela, que foi eleita a melhor profissional da sua área.

Fonte iG

O que a medicina de adultos poderia aprender com a pediatria

Crianças: alguns conceitos da pediatria já deveriam
 estar incorporados no tratamento de adultos
Talvez seja o momento de admitir que os adultos não passam de crianças grandes e pensar mais no conforto deles, diz pediatra

Há vinte anos, escrevi sobre colher sangue pela primeira vez, sobre a dor do paciente e a insegurança do estudante de medicina. Em minha primeira experiência clínica, eu estava aprendendo um estranho código de cores: tubo de tampa vermelha para análise química do sangue, tampa roxa para exame hematológico, tampa verde, tampa amarela e assim por diante.

Logo descobri que na pediatria as cores eram as mesmas, mas os tubos eram muito menores. E, em vez daquelas grandes agulhas que eu havia aprendido a utilizar nos adultos, nós utilizávamos escalpes, agulhas pequenas com asas de plástico para mantê-las estabilizadas.

Pensei: se você consegue coletar sangue o bastante com um pequeno escalpe enchendo um pequeno tubo para fazer os exames necessários, porque precisamos enfiar agulhas enormes nos adultos e encher tubos comparativamente gigantescos para fazer as mesmas avaliações?

Essa não foi a última vez em que imaginei porque as crianças eram tratadas com mais cuidado que os adultos. E agora, parece que atitudes consideradas triviais há muito tempo nos cuidados com as crianças estão começando a se tornar padrão também para os adultos.

Pense nos grandes tubos. Em um artigo publicado em 2011 na revista Archives of Internal Medicine, pesquisadores mostraram que adultos hospitalizados com ataques do coração e que tiveram sangue colhido tinham mais chance de desenvolver anemia enquanto estivessem no hospital. Pacientes que desenvolvem esse tipo de anemia têm um risco maior de morrer.

Mikhail Kosiborod, um dos autores do estudo e cardiologista no St. Luke's Mid America Heart Institute, em Kansas City, Missouri, me contou que o resultado surpreendeu alguns médicos; o volume médio de sangue perdido não parecia grande o bastante para causar anemia em adultos saudáveis.

Os pacientes do estudo que desenvolveram anemia perderam 174 mililitros de sangue em média durante a hospitalização, ainda que alguns tenham perdido muito mais. Um adulto saudável pode não se tornar anêmico depois de tal perda de sangue, mas os doentes e os debilitados correm mais risco.

Seu próprio hospital, assim como muitas outras instituições, agora está utilizando tubos menores, afirmou – não os menores que existem, pois esses precisam de manuseio especial, mas um tamanho menor e que ainda pode ser manuseado normalmente pelo laboratório. Então, porque alguém usaria tubos maiores se os menores também funcionam?

"Isso simplesmente não foi questionado no mundo adulto", afirmou Kosiborod. "Isso não era considerado um grande problema."

Bradley Monash, um hospitalista acadêmico da Universidade da Califórnia, em São Francisco, que trabalha tanto na ala pediátrica quanto na adulta, afirmou: "Existe algo em relação aos cuidados pediátricos que toca as pessoas. Algo nos cuidados com as crianças que as pessoas abordam de uma forma diferente."

A dor e o medo que as crianças sentem quando precisam tirar sangue, por exemplo, provavelmente influencia a frequência com que os médicos pedem os exames.

"O medo é muito mais aceitável na pediatria do que entre os adultos", afirmou Monash.

"Há muitas coisas que poderíamos retirar da pediatria e utilizar na medicina."

Quando uma criança é hospitalizada, por exemplo, nós compreendemos que ela fique assustada. Um lugar pouco familiar, procedimentos dolorosos, pessoas estranhas com agulhas – tudo isso coroando a sensação de estar doente ou machucado. E nós rotineiramente esperamos que os pais passem a noite nos quartos de seus filhos no hospital e fornecemos a eles um leito e cadeiras que se desdobram onde eles possam se deitar.

Quando as crianças precisam de cirurgia, nós prometemos companhia e conforto. Sempre dizem às crianças que "os pais irão entrar com elas na sala de operação e que eles irão ficar lá até que elas durmam", afirmou Florencia Catanzaro, que coordena o programa de pré-hospitalização infantil do Hospital Bellevue, em Nova York.

Frequentemente os pais são autorizados a entrar na sala de recuperação do pós-operatório, para que as crianças os vejam quando acordarem, ou logo em seguida. Mas, realmente, os adultos são menos assustados, inseguros ou desorientados?

Na cirurgia em adultos, não é comum prometer que alguém pode ficar com você na sala de operação até que você durma, nem que os membros de sua família façam parte dos cuidados da sala de recuperação do pós-operatório. Muitos hospitais permitem que um membro da família passe a noite com um paciente adulto, mas as políticas variam de hospital para hospital e de ala para ala.

"Nós acomodamos muito mais familiares na ala pediátrica", afirmou Monash.

"Não temos horário de visita onde todos devem ir embora."

Ainda assim, a tendência na medicina adulta é que os novos quartos para pacientes sejam construídos da mesma forma que os quartos pediátricos, para que possam acomodar os familiares.

Parece-me que deveríamos ser capazes de prometer a cada paciente do hospital que um parente ou um amigo poderia ficar ao alcance de sua mão. Deveríamos ser capazes de prometer a qualquer pessoa que fosse passar por uma cirurgia que, quando ela acordasse, algum rosto familiar estaria lá.

Isso nem sempre seria perfeitamente conveniente para a rotina hospitalar, mas a lição dos cuidados pediátricos é que os hospitais irão se adaptar. Isso tudo também já foi impensável na pediatria há cerca de meio século.

O velho ditado "crianças não são apenas adultos em miniatura" é tão básico em pediatria que você pode pesquisar revistas médicas e achá-lo aplicado a tratamentos de fraturas faciais, insuficiência hepática e arritmias cardíacas, por exemplo. Com o tempo, nós aprendemos a ajustar o atendimento médico à fisiologia distinta das crianças e a seu desenvolvimento emocional.

Mas quando se trata de determinados aspectos do tratamento médico, especialmente a hospitalização, talvez seja chegado o momento de admitir que os adultos não passam de crianças grandes. Doença, dor e as sombras da incapacitação e da morte – comuns em todos os hospitais – tornam todos nós vulneráveis, em qualquer idade, e segurança e conforto são bem-vindos. O sangue é um lembrete útil: cada paciente precisa ser tratado de forma a conservar cada gota de força e de resistência.

Fonte iG

Guia familiar para a saúde bucal

Este Guia da Família para a Saúde Bucal lhe dará exatamente o que você precisa para manter toda a sua família sorrindo.

Bem-vindo à Colgate Sorriso Saudável, Futuro Brilhante® Família!
Colgate Sorriso Saudável, Futuro Brilhante é o programa global de educação de higiene bucal da Empresa Colgate-Palmolive, que entra em contato com famílias em casa e com crianças nas escolas, com uma mensagem importante sobre prevenção. Você pode prevenir doenças bucais. Seguindo a informação deste guia, você e sua família podem ter dentes e gengivas saudáveis por toda a vida.
4 Passos para um Sorriso Brilhante
1. Escove os dentes pelo menos três vezes ao dia usando um creme dental com flúor, principalmente depois do café da manhã e antes de dormir.
2. Use fio dental diariamente.
3. Limite o número de lanches ingeridos por dia.
4. Visite seu dentista regularmente.
É fácil orientar sua família para ter uma boa saúde bucal. É simples, basta ter as informações corretas e um pouco de prática para mantê-la na direção certa!
Como mãe ou pai, você pode interagir com seus filhos, ajudando-os a entender por que uma boa higiene bucal é importante - e mostrar-lhes como fazer isto corretamente! Este Guia da Família para a Saúde Bucal lhe dará exatamente o que você precisa para manter toda a sua família sorrindo.
Nesta seção, você aprenderá:
- Como Escovar
- Como usar Fio Dental
- Flúor
- Lanches e Cáries
- O Exame Dental
- Prevenção de Cáries na infância
Foto: Colgate
Cuidados simples na escovação fazem grande diferença na higiene bucal
Foto: Colgate
Lembre-se de passar o fio dental sempre após as refeições
Flúor - A Melhor Defesa de Sua Família
Flúor é o melhor auxiliar no combate às cáries que existe uma vez que você oriente sua família a ter uma vida toda de sorrisos saudáveis/brilhantes! Mantém os dentes de toda a família fortes - independentemente de suas idades.
Como o Flúor Age
Diariamente, o esmalte dos dentes é atacado por ácidos produzidos na placa bacteriana. Estes ácidos podem enfraquecer os dentes, e isso pode resultar em cáries.
E é aqui que o flúor entra. Ao alcançar os dentes o flúor é absorvido pelo esmalte. Ele ajuda a restaurar o esmalte e prevenir as cáries. Pode, inclusive, ajudar a deter o processo de formação da cárie.
Como se obtém Flúor
Você pode usufruir dos benefícios do flúor de diferentes formas. Ele pode agir de fora para dentro nos dentes, e de dentro para fora no corpo. Par que possa agir da melhor forma, você precisa fazer uso do flúor de ambos os modos! Em casa, você e sua família devem escovar os dentes com creme dental com flúor pelo menos três vezes ao dia, principalmente depois do café da manhã e antes de dormir.
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Lanches e Cáries
Se o flúor é a nossa maior proteção contra as cáries, então lanches freqüentes podem ser o maior inimigo dos nossos dentes. Diariamente, você e seus familiares enfrentam o desafio de evitar lanches. É aqui está o que você precisa saber:
O importante é a freqüência com que você lancha
A verdade é que, aquilo que a seus familiares comem não é tão importante quanto: quando e com que freqüência eles lancham! Tudo tem a ver com a "reação da placa" , e é assim que a coisa funciona:
A Reação da Placa
Todos nós temos placa bacteriana em nossas bocas. Mas quando esta placa se encontra com os açúcares e amidos que existem em lanches tais como biscoitos, doces, frutas secas, refrigerantes, ou até mesmo em batatas fritas, ela reage para criar ácidos, e um "ataque da placa" acontece.
O fato é que a maioria dos lanches que você consome contêm açúcar ou amido dando à placa esta oportunidade para produzir ácidos. E cada "ataque da placa" pode durar até 20 minutos após o consumo do lanche. Durante este período, o ácido da placa está atacando o esmalte dos dentes, enfraquecendo-os. É nesta hora que cáries podem começar!
Combatendo a Placa
A boa notícia é, você pode tomar uma postura contra a placa! Escovando três vezes ao dia com um creme dental com flúor e reduzindo o número de vezes que você lancha por dia, você e sua família podem ajudar a prevenir as cáries.
Quanto à escolha do lanche, é melhor escolher algo nutritivo e lanchar com moderação. Também é melhor comer o lanche de uma só vez! Veja o porquê: comer cinco porções de lanche expõe seus dentes a uma possível formação de cáries - durante aproximadamente 20 minutos. Petiscar estas mesmas cinco porções em cinco momentos diferentes expõe seus dentes a uma possível formação de cáries por aproximadamente 100 minutos. Que diferença!
Você precisa também ficar de olho nos doces que seu Bebê/Filho pequeno come!
Crianças têm a mesma suscetibilidade à formação de cáries que crianças mais velhas e adultos . Na realidade, Cáries na Infância podem ser um problema muito sério. Veja a seção abaixo sobre a Prevenção de Cáries na Infância para maiores informações.
O Exame Dental / Check Up Bucal
O dentista é o parceiro de sua família no caminho para se obter Sorrisos Saudáveis. Não se esqueça de marcar visitas regulares ao dentista para toda a família. A primeira visita de uma criança ao dentista deverá ocorrer antes de seu terceiro aniversário.
O exame dos dentes quando ocorre cedo na vida das crianças permite que elas tenham uma experiência positiva com relação à saúde bucal.
DICA: leve seu bebê de um ano de idade com você ao dentista quando tiver sua própria consulta. Deste modo, o consultório do(a) dentista torna-se um lugar familiar.
O Check Up Dentário de sua Criança: O que esperar
Foto: Colgate
Fontes de flúor são essenciais para a saúde de seus dentes
Tratamentos com Flúor:
O dentista pode fazer um tratamento nos dentes da sua criança usando flúor, na forma de gel, para tornar os dentes ainda mais fortes. Coloca-se gel numa moldeira que fica na boca da criança durante alguns minutos para deixar que o flúor penetre nos dentes. Existem no mercado gel de diferentes sabores para crianças!
Selantes dentários:
São finas camadas protetoras de resinas, aplicadas pelo dentista nos dentes permanentes posteriores (molares). Eles preenchem os sulcos nas superfícies de mastigação dos dentes onde alimentos e bactérias podem ficar aderidas e causar cáries. Uma vez aplicados, os selantes podem durar por vários anos.
Radiografias:
Estas "fotos" mostram ao dentista o que se passa dentro dos dentes e debaixo da linha da gengiva. Durante uma radiografia, sua criança usará um avental de chumbo para evitar exposição desnecessária aos raios.
Prevenção de cáries na infância:
(também conhecido como cáries de mamadeira)
Foto: Colgate
Cuidar da saúde dos dentes é algo que deve ser feito desde os primeiros dias
Cáries na Primeira Infância é uma doença que pode ser evitada. Os passos a seguir podem lhe ajudar a proteger seu bebê desta dolorosa doença - e peça a seu dentista ou médico maiores informações.
É melhor não oferecer a mamadeira enquanto seu bebê está na cama. Mas se você tiver que oferecer a mamadeira enquanto ele estiver na cama encha-a com água . Qualquer outro líquido que não seja água, até mesmo leite ou suco, pode causar cáries.
Você pode usar a mamadeira para alimentar seu bebê nas horas regulares de alimentação, mas permitir que a mamadeira seja usada como chupeta pode ser uma das principais causas de cáries.
- Segure seu bebê enquanto o alimenta. Se o seu bebê adormecer, remova a mamadeira e ponha-o na cama.
- Evite pôr o bebê para dormir com a mamadeira.
- Evite deixar sua criança pequena passear com a mamadeira.

Fonte Colgate-Palmolive

O poder das bebidas quentes para o sono

Especialistas explicam como o chá e o leitinho antes de dormir ajudam os insones

A receita é da vovó, mas tem fundamento científico: as bebidas quentes, de fato, ajudam o corpo a relaxar e o sono a surgir.

“É uma tática ancestral. E faz parte da memória genética dos humanos, passada de geração para geração de forma silenciosa”, explica o vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrólogos (Abran), José Alves Lara Neto.

“O calor desperta a sensação de aconchego, de segurança e de relaxamento do organismo”, completa.

 Se a temperatura elevada ainda acompanhar alimentos que também favorecem o sono, a dobradinha fica completa. “O leite tem carboidratos e açúcar que ajudam a introduzir no cérebro a sensação de relaxamento”, explica Lara Neto. Já as ervas e os chás são usadas inclusive de forma medicinal para acalmar os ânimos.

No livro “50 coisas que você pode fazer para combater a insônia” (Ed. Larousse) outras propriedades do leite, da camomila e da erva-cidreira são evidenciadas para explicar os motivos para serem os “melhores amigos” dos insones.

O leite, explicam os autores, contém tripofano e cálcio duas substâncias que ajudam a relaxar. “Leite semidesnatado ou desnatado é melhor porque contém menos gordura, o que significa que o fardo será pequeno para o sistema digestivo durante o sono.”

 Já sobre a camomila, o livro conta que “as flores contêm aminoácido glicina, que é um relaxante muscular e do sistema nervoso”. Para completar o trio – ainda mais eficiente se servido quentinho – a erva cidreira tem propriedades calmantes, reconhecidas e recomendadas pelo Instituto Federal para Drogas e Dispositivos Médicos da Alemanha.

Na turma dos vilões do sono, estão os alimentos com cafeína (café, bebidas alcoólicas, refrigerantes, sem esquecer dos chás com caféina), os chocolates e os cigarros.

“Ainda que o açúcar ajude a relaxar, o excesso de doce provoca efeito contrário, que é o despertar da adrenalina. Já nicotina também é um estimulante e, se a pessoa ainda insiste em fumar mesmo com todos os malefícios, é recomendado não fazer isso 3 horas antes de ir para a cama”, orienta o presidente da Abran.

Fonte iG

Gordura visceral também prejudica os ossos

Gordura: acúlumo na cintura pode favorecer a osteoporose
Pesquisa associa gordura abdominal em mulheres a um maior risco de ter osteoporose

Uma nova pesquisa aponta que os quilos extras na região da cintura não são apenas o vilão dos problemas cardíacos e do diabetes nas mulheres, eles também aumentam o risco de desenvolver osteoporose.

Em um estudo conduzido com mulheres de diferentes pesos corporais na pré-menopausa, pesquisadores da Harvard constataram que aquelas que tinham maior acúmulo de gordura na região do abdômen apresentaram maior probabilidade de ter densidade mineral óssea mais baixa, uma condição que pode levar à osteoporose.

“Nem toda gordura é igual. Gordura no abdômen tem um efeito prejudicial à saúde dos ossos”, disse Miram Bredella, principal autora do estudo, radiologista do Hospital Geral de Massachusetts e professora assistente de radiologia da Escola de Medicina da Harvard (EUA). Bredella foi escolhida para apresentar as descobertas no encontro anual da Sociedade Radiológica da América do Norte em Chicago, esta semana.

Segundo dados do Instituto Nacional de Artrite, Doenças Músculoesqueléticas e de Pele dos Estados Unidos, entre os fatores de risco para desenvolver osteoporose estão a deficiência em estrógeno, dieta pobre em cálcio e vitamina D, distúrbios alimentares, alguns medicamentos, sedentarismo e excesso de álcool e cigarros. Segundo Bredella, anteriormente acreditava-se que o peso extra de certa forma era uma proteção contra a perda óssea. Os resultados da pesquisa podem mudar essa crença.

O índice de massa corporal (IMC) médio das mulheres recrutadas para o estudo foi de aproximadamente 30, com resultados variando de 19 a 46. Segundo dados dos Centros para a Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos, o IMC de 18.5 a 24.9 é considerado normal, enquanto que de 25 a 29.9 é considerado acima do peso. O IMC de 30 é considerado obeso.

Todas as participantes se submeteram a um exame de imagem conhecido como Espectroscopia por Ressonância Magnética (ERM) que permitiu que os pesquisadores medissem os depósitos de gordura com precisão – incluindo aquela encontrada na medula.

Mulheres com maior acúmulo de gordura visceral, ou seja, ao redor da parte central do corpo, apresentaram maior probabilidade de ter densidade mineral óssea mais baixa. Além disso, uma associação entre a gordura visceral e os níveis de gordura na medula também foi observada.

“Gordura visceral é a gordura profunda da barriga. Ela é ruim para o coração e para o diabetes. Este tipo de gordura libera ácidos graxos no fígado, além de outras substâncias e hormônios que podem afetar o coração e o pâncreas, e provavelmente também os ossos. Mas, não sabemos ao certo porque a gordura visceral causa tais problemas”, disse Bredella.

Este estudo é mais uma notícia ruim para a obesidade. “A única coisa que achávamos que a obesidade tinha de bom era proteger os ossos – e isso não é verdade”, ela complementou a médica.

“Esse estudo é fascinante, pois levanta questões importantes e interessantes”, disse Judi Chervenak, professora clínica associada de obstetrícia, ginecologia e saúde feminina do Centro Médico Montefiore e da Escola de Medicina Albert Einstein, de Nova York.

“Ter um peso saudável e tentar controlar a obesidade visceral está se tornando importante a partir de diferentes pontos de vista. É preciso fazer mudanças no estilo de vida que enfatizem o bem-estar e a saúde como um todo, e os exercícios físicos são muito importantes para ajudar a prevenir a osteoporose e outras doenças. Se você não está se exercitando, tente sair de casa e fazer uma caminhada. O ideal é exercitar-se regularmente”, ela aconselhou.

Bredella disse que os pesquisadores estão atualmente estudando a distribuição de gordura e a densidade mineral óssea nos homens para relatar se o padrão é o mesmo para ambos os sexos.

Fonte Delas

EUA lançam novas recomendações para exames de osteoporose

No médico: prevenção exige exames de rotina mais cedo
Mulheres acima dos 65 anos e as mais jovens que apresentem maior risco de fraturas passam a ser inclusas na política preventiva

A Força-Tarefa Preventiva dos Estados Unidos acaba de expandir as recomendações sobre os exames de osteoporose, passando a incluir mulheres mais jovens que apresentem fatores de risco desta doença debilitante – que torna os ossos excessivamente frágeis e propensos a fraturas.

As normas recém-lançadas nos Estados Unidos agora incluem os exames de rotina para todas as mulheres acima dos 65 anos de idade, assim como as mais jovens que apresentem maiores riscos de fraturas ósseas.

“A nova recomendação estende o exame para qualquer mulher na pós-menopausa, que corre os mesmos riscos que uma mulher de 65 anos”, disse Ned Calonge, presidente da Força-Tarefa Preventiva dos Estados Unidos.

Ele cita um exemplo: uma mulher na pós-menopausa, mas que ainda não atingiu os 65 anos de idade, com peso corporal abaixo de 65 quilos, que fuma, bebe e cujos pais têm um histórico de fraturas ósseas. Todos estes fatores – tipo físico magro, tabagismo, consumo excessivo de álcool e histórico familiar – aumentam o risco de osteoporose, ele explicou.

As novas recomendações foram publicadas na edição de 18 de janeiro do Annals of Internal Medicine.

Esta força-tarefa, que lança recomendações relacionadas à saúde depois de revisar evidências médicas disponíveis, é financiada pela Agencia de Pesquisa e Qualidade em Serviços de Saúde dos Estados Unidos e é composta de uma comissão independente de especialistas em serviços primários e de prevenção de saúde.

Segundo dados do novo relatório da comissão, cerca de 12 milhões de americanos com idade acima dos 50 anos devem apresentar osteoporose até 2012. Mais da metade de todas as mulheres na pós-menopausa irão desenvolver uma fratura relacionada à osteoporose ao longo da vida, dentre elas 15% terão uma fratura do quadril. Este tipo de fratura, em particular, está relacionado à dor crônica, invalidez, perda de independência e maior risco de morte.

E estes riscos não ameaçam somente as mulheres. É menor o número de homens que desenvolve a osteoporose, porém mais de um terço dos homens que sofrem uma fratura no quadril morrem em menos de um ano.

Entretanto, a força tarefa não encontrou evidências suficientes para recomendar os exames também para os homens, disse Calonge. “Isso é um alerta para os estudiosos de que existe uma importante lacuna nas pesquisas”, disse ele.

As novas recomendações agora são mais parecidas com aquelas lançadas por outros grupos americanos, como a Fundação Nacional da Osteoporose, disse Robert R. Recker, presidente da fundação. O órgão agora recomenda o exame de densitometria óssea para todas as mulheres acima dos 65 anos de idade, assim como para algumas mais jovens, com base em fatores de risco apresentados pelas mesmas, disse ele.

A fundação também recomenda o exame para todos os homens acima dos 70 anos, e para aqueles entre os 50 e os 65 anos que apresentem fatores de risco, complementou Calonge.

As recomendações, lançadas pela força-tarefa americana, chamam a atenção dos médicos, disse Recker. “Muitos deles têm uma lista destas recomendações no consultório e costumam usá-las como referência”.

Estudos já mostraram que os cuidados com a osteoporose são compensadores, pois reduzem o índice de fraturas e os custos em geral, disse Recker. Foi constatado em um estudo, por exemplo, que o tratamento adequado da osteoporose reduz as fraturas de quadril de 25 a 50%.

Fonte Delas

EUA mudam diretrizes e aumentam periodicidade do Papanicolaou

De anual, teste para detecção de câncer de colo do útero passará a ser feito a cada três anos

Por quase três gerações, as mulheres foram ensinadas que testes de Papanicolaou, mamografias, e visitas anuais ao médico eram essenciais para a boa saúde.

Agora, tudo isso está mudando. As diretrizes nacionais dos EUA estão pedindo exames menos frequentes para detecção de câncer de mama e câncer cervical.

A diminuição no uso de hormônios da menopausa significa que as mulheres mais velhas não precisam mais consultar seus médicos para obter as novas prescrições anuais. As mulheres estão postergando a gravidez e alguns métodos contraceptivos são eficientes por até cinco anos, o que não as incentiva a agendar consultas regulares. Para muitas mulheres que realizaram visitas anuais ao ginecologista desde a adolescência, o conselho de que isso não é mais necessário é inquietante.

"Preocupa-me que essa possa ser a mensagem errada", afirmou Miriam Richards, enfermeira em Raleigh, Carolina do Norte, que foi tratada contra uma displasia pré-cancerosa, revelada durante um teste de Papanicolaou anual.

"Eu acredito que esse é um mau caminho a se trilhar, porque eu creio que as mulheres, em especial as meninas, devem ficar atentas."

Entretanto, os especialistas médicos continuam a pregar que, quando se trata de exames para detecção de câncer, mais não é necessariamente melhor. Por muitos anos, as mulheres foram aconselhadas a iniciar a mamografia aos 40 anos; então, em 2009, a força-tarefa de Serviços de Prevenção dos Estados Unidos elevou a idade recomendada para 50 anos – e especificou que o exame passasse a ser realizado a cada dois anos, em vez de anualmente.

Na semana passada, a força-tarefa e alguns grupos médicos, incluindo a Sociedade Oncológica Americana, recomendaram que o exame de Papanicolaou para detecção do câncer de colo de útero fosse feito a cada três anos, afirmando que as mulheres não devem começar a fazê-lo antes dos 21 anos. No passado, o exame era recomendado a cada um ou dois anos, poucos anos depois do início da vida sexual.

A preocupação é que exames mais frequentes para detecção do câncer, seja de mama ou de colo de útero, levem a um número maior de falsos positivos – e biópsias intrusivas e dolorosas que causam stress, desconforto e, no caso do exame para detecção do câncer de colo de útero, sangramentos e futuros riscos para as mulheres durante a gravidez.

A mudança de cenário dos exames para detecção do câncer certamente terá um efeito sobre os cuidados com a saúde feminina, mas ninguém sabe ao certo de que maneira.

Há muito tempo, as mulheres têm sido as usuárias mais frequentes da assistência médica, em especial para cuidados pré-natais e visitas ao pediatra com seus filhos. Mas, mesmo quando a gravidez e os cuidados pediátricos são removidos da equação, as mulheres ainda têm uma chance 33% maior de visitar o médico, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

A taxa de consultas médicas para exames anuais e serviços de prevenção para mulheres é o dobro da masculina. E, o mais importante, os ginecologistas frequentemente utilizam a consulta anual para trazer à tona problemas que podem dificultar a reprodução: tabagismo, ganho de peso, pressão alta, depressão.

"Eu entendo os relacionamentos estreitos que se formam entre os médicos e as pacientes durante suas consultas anuais", afirmou Wanda Nicholson, membro da força-tarefa de um serviço de prevenção e professora associada da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill.

"Mas nossas recomendações dizem respeito apenas aos exames para detecção do câncer de colo de útero. Não desejamos alterar ou mudar a possibilidade de as mulheres entrarem em contato com seus médicos para conversar sobre outras preocupações."

Susan Love afirma que, ainda que as consultas médicas anuais possam ser reconfortantes, não há qualquer evidência de que elas produzam melhores resultados em saúde.

"Não há dados que demonstrem que as visitas anuais tenham qualquer efeito", afirmou Love, pesquisadora do câncer de mama e uma importante defensora da saúde da mulher em Santa Monica, Califórnia.

"No atual sistema de saúde, você raramente tem o mesmo médico a vida toda. Portanto, as relações que você constrói em 15 minutos não valerão de nada quando você realmente ficar doente."

Algumas mulheres dizem que as novas diretrizes não irão dissuadi-las das consultas médicas regulares, e podem, na verdade, torná-las mais dispostas a agendar as consultas, sabendo que é menos provável que sejam submetidas a um exame pélvico e a um exame de Papanicolaou.

Uma mãe de dois filhos, de 32 anos de idade, natural de Atlanta, que pediu que seu nome não fosse revelado, contou que seu seguro paga apenas uma consulta de bem-estar por ano, e que ela gostaria de mudar seus cuidados para um clínico geral, ao invés de gastar todo o pagamento com uma visita ao ginecologista.

"Eu preciso falar mais sobre problemas reprodutivos com o meu médico", afirmou. "Eu não quero falar com meu ginecologista sobre a minha dor no pé, mas, no clínico geral, podemos falar sobre dores no pé e no joelho. Ele verificou manchas suspeitas em minha pele, fez exames de sangue e eu recebi uma vacina antitetânica. Nós falamos sobre o fato de meu pai ter removido pólipos pré-cancerosos do cólon. Você sente que pode falar sobre mais coisas com um clínico geral."

Richards, a enfermeira da Carolina do Norte, diz que não sabe como as mudanças afetarão o relacionamento das mulheres com seus médicos.

"Primeiro a questão da mamografia e agora a do Papanicolaou", comentou.

"Ou isso vai nos tornar mais determinadas a conseguir o que precisamos, ou nós vamos ter uma postura mais indiferente. É com as meninas que eu me preocupo."

Fonte Delas

Nova farmacêutica nacional fará remédios tidos como futuro da indústria

BioNovis, criada por união de quatro produtoras brasileiras de medicamentos, terá fábrica e centro de pesquisa para fazer biotecnológicos

Um dia após a presidenta Dilma se reunir com empresários para pedir que façam mais investimentos, quatro farmacêuticas nacionais assinaram um acordo que cria uma empresa de alta tecnologia no País. A BioNovis, fundada pelas concorrentes EMS, Ache, Hypermarcas e União Química, vai produzir os chamados remédios biotecnológicos, usados no tratamento de doenças complexas. Será a primeira grande empresa brasileira a entrar nesse mercado, cujas importações custaram ao governo R$ 6 bilhões no ano passado – que são 46% de todo o gasto governamental com medicamentos importados.

A empresa vai demandar R$ 500 milhões de investimento nos primeiros cinco anos de vida, dos quais R$ 200 milhões sairão dos caixas das sócias (cada uma tem 25% da BioNovis) e darão conta de colocar o negócio para funcionar. O resto será captado conforme o projeto se desenvolva. Não está descartado um financiamento do BNDES – ou mesmo uma sociedade com o banco de desenvolvimento. "Talvez seja o investimento mais importante da história da indústria farmacêutica brasileira", diz Odnir Finotti, presidente da BioNovis.

A empresa terá uma fábrica desses remédios, mas o local e o custo do investimento só devem ser anunciados em 90 dias. Além disso, irão construir um laboratório de pesquisas, que deve começar a funcionar ainda este ano – cerce de 60% do investimento feito na BioNovis será para pesquisa e desenvolvimento. O escritório já começa a funcionar, na Av. Faria Lima, em São Paulo.

Os remédios biotecnológicos, feitos a partir de células vivas, são considerados o futuro da indústria farmacêutica. São caros – mesmo sendo 46% dos gastos públicos com importação, representam só 2% do volume de remédios comprados fora – e consumidos apenas dentro de hospitais, não vendidos em farmácias. É um mercado de US$ 160 bilhões no mundo, e de R$ 10 bilhões no Brasil. Entre os dez remédios mais vendidos mundialmente, cinco são do tipo. "Em vinte anos, o mercado de biotecnológicos será maior que o de remédios químicos", avalia Finotti.

Esses remédios são usados para combater doenças como câncer, artrite reumatóide, lúpus e Alzheimer. São produzidos principalmente nos EUA, Alemanha, Suíça e Reino Unido, mas emergentes como Índia, China e Coreia do Sul já fabricam biotecnológicos – o Brasil importa inclusive da Argentina. A BioNovis deve colocar os primeiros biotecnológicos nacionais no mercado em dois ou três anos. "Como serão feitos aqui, eles deverão ser mais competitivos que os importados", diz o executivo.

O fato de quatro empresas concorrentes terem se unido para criar um negócio é algo inédito no setor. Entre as primeiras conversas e a conclusão do acordo, passaram-se apenas seis meses. No acordo de acionaistas, está previsto que nenhuma delas poderá entrar na fabricação de biotecnológicos, ou seja, virar concorrente da BioNovis. O acordo prevê ainda que a BioNovis não poderá ser vendida para empresas estrangeiras.

Também ficou definido que cada sócio terá dois assentos no conselho, e que a diretoria não poderá ter executivos que também sejam diretores nas acionistas. Finotti, o presidente, estava comandando a Pró Genérico, associação que representa empresas do setor.

"Os sócios sabem que a BioNovis não poderá ser um negócio pequeno, por isso ela já nasce com a intenção de ser uma empresa global e exportar medicamentos", explica o executivo – ainda assim, o principal comprador deverá ser o governo, com 60% dos pedidos. "A empresa tem potencial para se tornar, dentro de vinte anos, a maior farmacêutica brasileira", diz.

Fonte iG