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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ervas energéticas

Basicamente as ervas energéticas podem ser divididas em duas categorias. A primeira são as que melhoram o desempenho físico e mental e nos ajudam a adaptar ao estresse da vida, daí serem chamadas de adaptógenas. As mais conhecidas são o ginseng americano, o siberiano e o ginseng asiático. O habitat natural é a China, Coréia, Japão e Nepal, embora seja também cultivada na Rússia.


Entre nós a erva adaptógena mais popular é o Panax ginseng ou asiático. Outras ervas não menos famosas são a Rhodiola rosea (popular na Rússia) e a Schisandra chinensis (China e Rússia), mais conhecidas por reduzirem a fadiga e pelas propriedades regenerativas da função hepática, respectivamente.

O ginseng é considerado uma planta segura nas doses terapêuticas, mas há relatos de insônia, cefaléia, aumento da pressão arterial e nervosismo em pessoas sensíveis. Os orientais, os maiores consumidores, costumam tomar ginseng diariamente para aumentar a energia e retardar o envelhecimento. Ela é conhecida como erva milagrosa ou raiz que cura todos os males. Os ginsenosídeos, como são chamadas as substâncias estimulantes, ampliam o fornecimento de energia para a musculatura esquelética, o que permite um aumento da força muscular e da capacidade de se exercitar.

A Organização Mundial de Saúde reconhece a atividade restauradora do ginseng como cientificamente comprovada. Algumas pesquisas confirmam também uma atividade hepatoprotetora, e isso nos leva mais uma vez a tirar o chapéu para as teorias da Medicina Tradicional Chinesa.

Os médicos orientais relacionam o fígado com a origem da fadiga e do cansaço, é ele que armazena e regula a quantidade de sangue, capacita os membros e o corpo a se movimentarem. O ginseng é uma erva muito usada no tratamento da fadiga crônica!

A segunda categoria de ervas são as que atuam como estimulantes do sistema nervoso central que são os alcalóides do café, do chá, do chocolate, da erva mate e do guaraná. Estas são muito conhecidas porque, além de estimular o cérebro, aceleram o metabolismo, queimam gordura.


A cafeína, o principal alcalóide, mesmo quando ingerida em baixas doses, melhora a fadiga física e mental. Quando atletas treinados consomem café antes do exercício, aumenta a capacidade para continuarem se exercitando devido a uma maior descarga de endorfina no cérebro. Essa ação estimulante é atribuída à liberação de neurotransmissores, entre eles a adrenalina, que melhora o estado de alerta.

Quando acordamos de manhã nosso organismo se comunica com o meio ambiente através da liberação de neurotransmissores e os alcalóides dessas bebidas energéticas aumentam a expressão dos receptores de dopamina no cérebro, nos deixando bem humorados e mais comunicativos.


Talvez seja o café o responsável pela energia e bom humor do povo brasileiro!

http://janecorona.blog.uol.com.br/

Adolescentes também enfrentam fadiga crônica

Um estudo feito na University Medical Center de Utrecht, na Holanda, mostrou que a fadiga crônica, geralmente associada a adultos e idosos, também pode atingir adolescentes. De acordo com os autores da pesquisa, muitos adolescentes têm a síndrome e não são diagnosticados. O estudo foi feito com dados coletados de 354 clínicos gerais da Holanda e com registros de novos diagnósticos de adolescentes com fadiga crônica nos hospitais pediátricos, incluindo o número de novos casos por ano.

De acordo com o levantamento, um em cada 900 adolescentes tem fadiga crônica – mas quase 75% não são diagnosticados. Entre os clínicos gerais, apenas metade considerou a síndrome como um diagnóstico possível para os pacientes avaliados. Por outro lado, 96% dos pediatras julgaram que a doença poderia ser uma possibilidade para os adolescentes.

Os principais sintomas da síndrome são dores musculares e articulares, gânglios inchados, dor de garganta, problemas de memória ou de concentração e dores de cabeça. Ao contrário do cansaço, a sensação não passa com uma boa noite de sono e se mantém por semanas.

Para ler mais sobre a pesquisa acesse
http://pediatrics.aappublications.org/cgi/content/abstract/peds.2010-1147v1

Uganda tenta conter avanço do vírus mortal Ebola

Kampala - Funcionários ligados à saúde em Uganda estão correndo para evitar que o vírus mortal Ebola, que matou uma criança de 12 anos, se espalhe pelo país. Eles afirmam que até agora os sinais indicam se tratar de um caso isolado, informou o Wall Street Journal.

Nenhuma das outras 30 pessoas que tiveram contato com a garota receberam resultado positivo para o vírus até o momento, afirmaram os funcionários, mas o período de incubação do Ebola ainda não acabou. A menina morreu em 6 de maio em uma pequena cidade distante 70 quilômetros da capital Kampala.

O período de incubação normalmente vai de sete a 14 dias. Funcionários dizem que normalmente testam os contatos mais próximos dos infectados por 21 dias. Se o caso se provar isolado, será um grande alívio para Uganda, país que já lutou contra o surto do Ebola antes, o mais recente em 2008. Casos individuais do Ebola nem sempre levam a surtos; há registro de um caso de 1977 que não se espalhou.

O ministro da Saúde, James Kakooza, disse não acreditar que o vírus vá alcançar a capital, mas expressou preocupação porque a área de onde a vítima era é um centro comercial. "Naquela área, algumas pessoas vem do norte, outras do oeste. Há muitos negociantes vindos de várias partes do país, até mesmo do sul do Sudão", disse.

Histórico

O Ebola ocorre na África Central e acredita-se que seja contraído por meio do contato com macacos. Não há cura ou vacina. Os surtos mais fatais ocorreram na República Democrática do Congo. Em 1995, o Ebola matou 250 pessoas no país, na época chamado Zaire.

Em 2000, 400 pessoas foram infectadas e 224 morreram por causa do vírus em Uganda. É a primeira incidência do Ebola em Uganda desde 2008, quando o vírus matou cerca de 40 pessoas. As informações são da Dow Jones.

AE

Remédios antigos - Opium



O ópio nem sempre foi mal visto. Conhecido há centenas de anos no Oriente pelas suas propriedades relaxantes e sedativas, foi adoptado pela medicina ocidental durante muito tempo como anestesiante. Podia ser usado também para o tratamento da asma ou mesmo para "acalmar" bebés recém-nascidos. Com 45% de álcool, além do mais, devia ser realmente muito eficaz.

http://obviousmag.org/archives/2008/12/drogas_antigas.html#ixzz1Mo6cEsF0

Satélite ajuda a mapear mosquitos transmissores de doenças

Programa da ESA está sendo testado na Europa desde 2009 e poderá ser comercializado em breve

estadão.com.br

SÃO PAULO - A Agência Espacial Europeia (ESA) está contribuindo com o desenvolvimento de um programa que mapeia os mosquitos que transmitem doenças como a dengue. Por meio de monitoramento via satélite e disponibilização de dados enviados por celular, por exemplo, a ESA pode localizar a concentração dos vetores.


A iniciativa recebeu o nome de Vecmap e está sendo testada para mapear os mosquitos da Europa com o objetivo de ajudar em iniciativas ligadas à saúde pública. A série de testes do programa começou em 2009 na Holanda, Reino Unido, Bélgica, França, Suíça e Itália.

"Doenças como a dengue ou a febre do oeste do Nilo, que podem ser transmitidas por mosquitos vetores, são problemas crescentes de saúde pública em vários países da Europa, ainda assim pouco se sabe sobre a distribuição das doenças e dos vetores que as transmitem aos humanos", disse o técnico da ESA Michiel Kruijff. "Há uma necessidade clara de mapas mostrando onde estes mosquitos estão, onde eles podem estar e quando suas populações atingirão o auge".

Os testes continuarão durante os dois próximos verões da Europa e apenas depois disso o Vecmap será comercializado para o mercado em geral.

Bahia prorroga Campanha de Vacinação até o dia 27

Marcela Gonsalves, da Central de Notícias

São Paulo, 18 - A Campanha de Vacinação contra a Gripe foi prorrogada até o dia 27 de maio em toda a Bahia. A medida foi divulgada nesta quarta-feira, 18, pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). A meta de vacinação, que é de imunizar 80% da população alvo, ainda não foi alcançada no estado. Na maior parte do Brasil, a campanha foi estendida apenas até o dia 20.

A Sesab calcula que até esta quarta cerca de 1,5 milhão de pessoas já foram imunizadas. A meta a ser atingida é de aproximadamente 2,4 milhões. O principal objetivo da campanha de vacinação contra a gripe é reduzir a mortalidade e as internações causadas pela influenza na população com idade a partir de 60 anos, crianças entre seis meses e menos de dois anos, gestantes, profissionais de saúde e indígenas.

Campanha de vacinação contra a gripe termina nesta sexta-feira em SP

Central de Notícias

São Paulo, 19 - A Secretaria de Estado da Saúde encerra nesta sexta-feira, 20, a campanha de vacinação contra a gripe no Estado de São Paulo. Idosos com 60 anos ou mais, gestantes e crianças entre 6 e 23 meses de vida devem ser imunizados.
As doses também irão imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009. Os postos de saúde abrem das 8 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. Na capital, as salas de vacina do Instituto Pasteur, na Avenida Paulista, 393, e dos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda funcionam das 8 às 20 horas. O hospital estadual Emílio Ribas, localizado na Avenida Dr. Arnaldo, 156, Cerqueira César, aplica as vacina das 7 às 17 horas.

A vacinação também vale para profissionais da saúde e indígenas. Para as crianças são necessárias duas doses da vacina. A segunda deve ser tomada com intervalo de 30 dias após a primeira.

Hospitais não poderão pedir cheque caução

Tiago Dantas / JORNAL DA TARDE - O Estado de S.Paulo

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou ontem um projeto de lei que proíbe hospitais e clínicas médicas de pedirem cheque caução a pacientes que precisam ser internados. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem 30 dias para avaliar a proposta e decidir se aprova ou veta.
Hospitais costumam exigir o caução para autorizar a internação de pacientes que não possuem plano de saúde ou não o pagam em dia. O objetivo da lei, segundo o deputado estadual Fernando Capez (PSDB), autor do projeto, é garantir a saúde do paciente e evitar que ele passe por constrangimento.

"Se entender que deve cobrar, o hospital pode fazer isso depois. E, se o paciente não pagar, o hospital tem meios de ir à Justiça para cobrar", afirma. "O Código Civil proíbe negociação com alguém que está em necessidade. E é o caso dos hospitais", completa.

Segundo ele, a prática é vetada pela Resolução Normativa 44/2003, da Agência Nacional de Saúde Suplementar e pelo Código de Defesa do Consumidor. A Associação Nacional de Hospitais Privados e a Associação dos Hospitais do Estado não foram localizados.

Indenização para os órfãos da hanseníase

Arrancados de pais que tinham a doença no passado, filhos se reúnem em SP em busca de justiça

Laís Catassini - Jornal da Tarde

O agasalho cor-de-rosa e a voz suave são resquícios da infância que Helena Bueno, de 50 anos, não teve. Os pais dela tinham hanseníase e, por isso, a família foi separada à força, exatamente como ocorreu com milhares de outros bebês brasileiros entre as décadas de 1930 e 1970, quando foi implementado o isolamento compulsório para portadores da doença, que ainda hoje preocupa as autoridades de saúde.

Tirada de casa ainda bebê, Helena cresceu em um orfanato no interior de São Paulo e conta que sofreu maus-tratos. Aos 6 anos, foi adotada para ser empregada doméstica, mas conseguiu fugir. Passou por pelo menos outras seis casas até que tivesse idade para se cuidar sozinha. "Não tinha necessidade dessa violência toda", lamenta.

Anos atrás, os portadores de hanseníase, na época chamada de lepra, eram perseguidos e enviados a colônias, sanatórios ou hospitais, forçados a viver sem contato com pessoas saudáveis. Parte desse passado veio à tona ontem, quando Helena e outras dezenas de órfãos do isolamento participaram de um seminário na Assembleia Legislativa de São Paulo para discutir uma proposta de indenização, ainda sem valor definido, e falar sobre o panorama atual da doença no País.

"A grande vergonha do Brasil é ainda não ter erradicado a hanseníase", comenta o dermatologista da Universidade Federal de São Paulo (unifesp), Cid Yazigi Sabbag. O Brasil tem o segundo maior número de casos de hanseníase no mundo, atrás apenas da Índia, segundo dados do Ministério da Saúde. O número de órfãos do isolamento compulsório também não é pequeno: estima-se que cerca de 40 mil pessoas tenham sido separadas dos pais.

"Acharam que a gente iria morrer", afirma a coordenadora da comissão dos filhos separados pelo isolamento compulsório do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Teresa Oliveira.

Histórias parecidas

Entre os órfãos, histórias tristes se repetem. "Minha mãe morreu antes de eu sair do orfanato. Cresci separado da minha família, não tenho vínculo com meus irmãos. Na minha casa não comemoramos aniversários nem Natal", conta o administrados logístico Amarildo Assis Ferreira, 45. "Fomos arrancados da família e não tivemos escolha."

Além de superarem a dor da separação, as crianças ainda tiveram de enfrentar lares provisórios e preconceito. "Quando fui adotada era obrigada a dormir no chão da cozinha e apanhava muito", lembra a técnica de segurança Lázara de Fátima Inácio, de 52 anos.

Dentro dos orfanatos, mais sofrimento. Os filhos separados contam que apanhavam constantemente dos monitores e eram alvos de ameaça se revelassem a violência. "A gente tinha de guardar segredo", lembra o aposentado Luiz Rosa de Jesus, de 54 anos. "Éramos criados como porcos."

Quando a obrigatoriedade do isolamento terminou, na década de 1970, algumas crianças conseguiram voltar para a casa de seus pais biológicos, mas nem assim o tormento terminou. "Sofríamos bullying. Não estávamos preparados para a escola e as outras crianças nos ridicularizavam por saberem que nossos pais tinham a doença e apresentavam sequelas", afirma o motorista Joris Divino Lupe, de 53 anos.

Para tentar reparar o mal feito às crianças, o Morhan briga por uma indenização referente a um momento histórico que o movimento define - em documento que passará por todas as assembleias legislativas brasileiras - como "inacreditavelmente cruel, que só pode ser comparado ao Holocausto Judeu na Segunda Guerra Mundial".

Contaminação depende da genética

A hanseníase é provocada por um micobacilo, como a tuberculose, e tratada com antibióticos. Apesar de a doença ter fama de contagiosa, a maioria das pessoas que tem contato com o bacilo não desenvolve a doença.

"Poucas pessoas pegam. A transmissão depende da quantidade de bacilos com o qual a pessoa entra em contato e do sistema imunológico de cada um, que pode ser mais resistente à bactéria", explica o dermatologista da Unifesp Cid Yazigi Sabbag.

Lesões na pele, que não apresentam pelos e têm a sensibilidade ao calor, dor ou tato perdida, são características da doença mas costumam ser confundidas com outras enfermidades, como a psoríase.

Se não for tratado, o problema afeta as extremidades do corpo, a pele e os nervos. "A lepra não faz cair o dedo. Como ela atinge a pela e os nervos a pessoa vai ter uma anestesia no local. Se uma lesão mais grave for provocada ela não vai sentir dor e o machucado pode infeccionar, gangrenar e precisar ser amputado", diz Yazigi.

A dermatologista do Hospital 9 de Julho, Samantha Vernaschi Kelmann, fala sobre a importância do diagnóstico precoce. "Quantos antes a hanseníase for identificada mais cedo começará o tratamento e menos chance a pessoa terá de transmitir a doença." A hanseníase pode passar por um período de incubação de cerca de cinco anos.

O tratamento, dura cerca de um ano, é oferecido e acompanhado pelo Ministério da Saúde. O objetivo é evitar que pessoas interrompam o procedimento, feito à base de antibióticos, o que colaboraria para o surgimento de bactérias mais resistentes.

"Falta reduzir a transmissão", diz estudo americano

A hanseníase é detectada em todos os estados do Brasil . Segundo um relatório divulgado neste mês pela publicação científica ‘The Lancet’ sobre o perfil da doença no Brasil, "é necessária a identificação de novas formas de controle da hanseníase (em outras palavras, de interrupção da transmissão)."

O principal problema, destaca a publicação, é que a partir do final dos anos 1980, quando o tratamento passou a ser oferecido pelo SUS, até 2006, as taxas de incidência mudaram pouco em relação a indivíduos menores de 15 anos. "Esse resultado sugere que, apesar de as iniciativas de controle da hanseníase por meio da identificação e do tratamento dos casos terem reduzido a prevalência da doença, a estratégia teve pouco efeito sobre a redução da transmissão", diz a publicação.

O Ministério da Saúde reconhece que a detecção de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos é o principal indicador de monitoramento da endemia, mas avalia que houve progressos com relação à doença no País.

"A evolução dos coeficientes de detecção geral e em menores de 15 anos dos casos novos de hanseníase demonstrou crescimento no período de 2000 a 2003, com tendência de queda a partir desse ano", informou o órgão, por meio de nota. " Observou-se, em 2009, a superação da meta prevista para 2011 do indicador do coeficiente de detecção em menores de 15 anos incluída no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC Mais Saúde."

País prepara plano de educação médica

ISIS BRUM

O governo federal pretende ampliar em 120 mil o número de médicos formados no País até 2020. O objetivo é alcançar a taxa de 2,5 médicos por mil habitantes ante o índice atual de 1,73 profissional para cada mil pessoas.

Os dados, obtidos com exclusividade pelo Jornal da Tarde, compõem as diretrizes do Plano Nacional de Educação Médica, que será lançado pelos ministérios da Educação e da Saúde em cerca de dois meses. O projeto – o primeiro a mapear uma carreira no Brasil – será estendido a outras profissões estratégicas para o desenvolvimento do País, como as engenharias.

Para atingir os índices propostos, que se aproximam de países como Japão (2,1), Reino Unido (2,3) e Argentina (2,7), está em estudo a criação de um estágio remunerado nos prontos-socorros federais (PSF) por um período de dois anos, logo após a conclusão do curso. O estágio terá valor semelhante ao das titulações acadêmicas, como mestrado e doutorado, e garantirá um bônus nas provas de residência médica em que o profissional concorrer.

A elaboração do plano está sendo coordenado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde (SGTES-MS) e elaborados pela Comissão de Especialistas do Ensino Médico do Ministério da Educação (MEC).

Hoje, são formados cerca de 16 mil médicos por ano no País em 180 escolas médicas, segundo os dados de 2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM), divulgados pelo site Escolas Médicas, referência no assunto. O governo quer ampliar esse volume para 20 mil anuais e com perfil para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS).

O desafio, contudo, é equalizar a distribuição geográfica deles pelo País. É gritante a desproporção de profissionais atuantes entre os Estados e, dentro de cada região administrativa, entre a capital e o interior. Enquanto o Maranhão tem um médico para cada 2.066 pessoas (veja quadro), o Rio tem um para 306. Na média, 70% deles se concentram nas capitais.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um médico para cada mil habitantes. Apesar de a média nacional ser de 1,73, as distorções regionais mostram que a variação interna é de 0,7 médico por mil habitantes no Maranhão (o pior índice) a 3,5 no Rio (o melhor índice). O Estado de São Paulo está em terceiro lugar, com taxa de 2,3 médicos por mil pessoas, atrás do Distrito Federal, que tem 3 por mil.

Além da distribuição de profissionais, o desafio do plano é equalizar também as vagas da graduação e da residência médica, garantindo formação de qualidade na área desde os extremos do País até as regiões mais desenvolvidas, como Sul e Sudeste.

“Precisamos aumentar o número de médicos, mas isso será feito de forma bastante criteriosa”, diz Milton Arruda Martins, secretário da SGTES, que coordena a elaboração do plano. “Não queremos um aumento indiscriminado de vagas”, garante.

De acordo com ele, é preciso corrigir as distorções regionais, que existem “entre as cidades do interior e as capitais, entre os grandes centros e as periferias, que aliam número insuficiente de vagas para o curso de medicina à escassez de médicos”.

A maior necessidade é a de clínicos gerais para trabalhar no SUS, segundo Antônio Celso Nunes Nassif, um dos membros da comissão de especialistas do MEC e autor do site Escolas Médicas. “Estamos elaborando um projeto nacional que atenda às necessidades do País”, diz Nassif.

Ainda estão em discussão a ampliação da oferta de bolsas de residência e de valorização do salário do médico do SUS.

Homem pede amputação de mão para colocar membro biônico no lugar

Jovem perdeu os movimentos do braço após acidente de moto


Milo, de 26 anos, tomou uma decisão que pouca gente teria coragem de assumir: decidiu amputar sua própria mão para colocar um membro biônico. As informações são da rede britânica BBC.

O jovem nasceu na Sérvia, mas mora na Áustria desde a infância. Ele sofreu um acidente de moto em 2001 que o deixou com ferimentos graves, principalmente nas pernas e nos ombros.

A lesão na perna melhorou, mas os ferimentos no ombro paralisaram o seu braço direito. O cirurgião Oskar Aszmann, do Hospital Geral de Viena, transplantou tecidos nervosos para o membro e conseguiu recuperar os movimentos dos braços. A mão, no entanto, continuou paralisada.

O médico tentou um novo procedimento para recuperar a mão do rapaz, com o transplante de músculos e nervos do antebraço. Mas a nova tentativa também não deu certo.

Apesar disso, essa nova cirurgia conseguiu ao menos recuperar os sinais elétricos vindos do cérebro para o antebraço. São esses estímulos que agora serão utilizados para implantar a mão biônica no rapaz.

Diante desses resultados, o jovem foi perguntado se aceitaria amputar voluntariamente a mão.

Milo decidiu aceitar a amputação após usar uma mão híbrida paralela ao membro sem função. Com isso, ele viveu a experiência de controlar a prótese.

Milo disse à BBC que a operação vai mudar a sua vida.

- Há dez anos eu vivo com essa mão, e ela não vai melhorar. Por isso, o único caminho é cortá-la fora e colocar um novo membro.

A mão biônica consegue se fechar e agarrar objetos. Dois sensores instalados sobre a pele, bem em cima dos nervos do antebraço, captam os sinais enviados pelo cérebro. Assim, o paciente controla a mão usando os mesmos sinais que usaria para a mão real. Já o punho da prótese pode ser girado manualmente pelo paciente com sua outra mão.

Essa é a segunda cirurgia do tipo realizada pelo médico. A implantação da mão biônica em Milo será realizada nas próximas semanas.

Anvisa terá que pedir texto em português na embalagem de cosmético

Medida baseada no código do consumidor visa a facilitar leitura de rótulo

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) terá que editar uma norma exigindo que cosméticos e produtos de higiene pessoal tenham seus componentes descritos em português nas embalagens. A decisão da Justiça foi divulgada nesta quarta-feira (18).

Algumas empresas internacionais como Nivea, Avon e Johnson & Johnson vendem cosméticos com a descrição dos componentes apenas na Nomenclatura Internacional de Ingredientes Cosméticos, cujos termos são mais técnicos e próximos da língua inglesa. Esse tipo de nomenclatura é geralmente incompreensível para consumidores comuns, segundo entendimento da Justiça.

Em sua ação, o Ministério Público Federal argumentou que essa dificuldade pode gerar riscos à saúde dos usuários, como em casos de alergia a determinados componentes. O MPF sustentou ainda que a ausência das informações em português desrespeita o Código do Consumidor. A ação foi motivada por várias queixas de consumidores insatisfeitos com a prática vigente.

Gastos com idosos devem duplicar até 2050, diz grupo de países ricos

População idosa nestes países ricos vai passar de 4% a 10% até essa data


Os gastos que os países-membros da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) direcionam para o cuidado de idosos dependentes vai duplicar e talvez até triplicar até 2050, alertou nesta quarta-feira (18) o organismo através de um comunicado divulgado à imprensa.

Segundo a organização - grupo formado pelos 34 países mais ricos do planeta -, é preciso melhorar a gestão do atendimento e os cuidados oferecidos aos idosos, pois há uma expectativa de que a população de 80 anos ou mais passe dos atuais 4% da população total dos países-membros para 10% até 2050.

Em 2008, os gastos com cuidados de pessoas dependentes representou, em média, uma fatia de 1,5% do PIB dos países OCDE.

Contudo, os gastos variaram enormemente, indo de 0,1% em Portugal até 3,6% na Suécia.

Diante desta situação, o mexicano Angel Gurría, secretário-geral da OCDE, aconselha os países a revisarem as políticas atuais já que, segundo ele, elas carecem de coerência em muitos dos países-membros.

Segundo Gurría, é preciso "otimizar os gastos" e "dar respaldo às famílias que constituem a espinha dorsal dos dispositivos de cuidados de longa duração".

Atualmente, segundo o censo da OCDE, cerca de 70% das pessoas dependentes recebem cuidados em seu próprio domicílio, o que é menos custoso que o cuidado em instituições que, mesmo menos utilizadas, absorvem 62% dos gastos totais.

Entre os membros da OCDE, mais de um adulto em cada dez se ocupa de uma pessoa dependente, avalia a organização.

Contudo, o informe indica que cuidar de um dependente tem consequências para as pessoas que o fazem, já que estes têm maiores gastos e sofrem uma probabilidade maior de "padecer de problemas mentais 20% mais elevada que o restante da população".

Para a OCDE, "não é desejável que se implique demasadiadamente os familiares nestas tarefas".

Para a organização, além de reforçar a ajuda aos dependentes, "vários países devem reforçar o setor formal e efetuar reformas para atrair mais mão-de-obra neste setor".

Os profisssionais do setor (enfermeiras, auxiliares, etc.) representam atualmente entre 1% e 2% da população ativa e esses números também devem duplicar até 2050, estima a OCDE.

Tomate ajuda na prevenção de doenças do coração e diminui colesterol

Pigmento encontrado no fruto tem propriedades antioxidantes vitais para saúde

Um estudo da Universidade de Adelaide, na Austrália, mostrou que o tomate pode ser uma alternativa eficaz à medicação para reduzir o colesterol e a pressão sanguínea, prevenindo assim doenças cardiovasculares.


O artigo publicado pela pesquisadora Karin Ried na revista internacional Maturitas revelou que o licopeno - pigmento vermelho chamado encontrado no tomate e, em menor medida, na melancia, goiaba, mamão, uva e rosa mosqueta - possui propriedades antioxidantes que são vitais para a saúde.

- Nosso estudo sugere que, se mais de 25 miligramas de licopeno for tomada diariamente, pode reduzir o colesterol em até 10%.

O tomate, em particular, tem altos níveis de licopeno, que é melhor absorvido em tomates processados e cozinhados ou na pasta de tomate do que fresco. E pode ainda ser usado como complemento alimentar se tomado em cápsulas.

- Isso é comparável ao efeito de baixas doses de medicamentos geralmente prescritos para pessoas com colesterol um pouco elevado, mas sem os efeitos colaterais dessas drogas, que podem incluir dores musculares e fraqueza e danos nos nervos.

Karin e Pedro Fakler, outro pesquisador participante do estudo, analisaram os resultados de 14 estudos coletivos nos últimos 55 anos para concluir sobre o efeito do licopeno sobre o colesterol e a pressão arterial.

- Pesquisas mostram que o consumo de licopeno tem sido associado com uma diminuição do risco de doença cardiovascular, incluindo artérias endurecidas, ataques cardíacos e derrames.

Volta Redonda registra a primeira morte por dengue hemorrágica

Secretara de Saúde afirma que existe uma epidemia da doença no município

A Secretaria de Saúde de Volta Redonda, confirmou na tarde desta terça-feira (17) a morte por dengue hemorrágica de um paciente de 56 anos. O paciente faleceu na noite de segunda (16) onde estava internado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do Hospital São João Batista.

A secretária de Saúde, Suely Pinto, afirmou que numericamente existe uma epidemia no município e que todas as ações necessárias estão sendo realizadas para esse enfrentamento.

O paciente, que era hipertenso, deu entrada no Hospital Municipal Munir Rafful no sábado (14) inconsciente e com insuficiência respiratória. Devido a complicações no seu quadro clínico, foi encaminhado ao Hospital São João Batista onde foi feito uma tomografia e diagnosticado um acidente vascular cerebral (AVC), sendo transferido para o CTI do hospital. Desde quarta-feira (11), o paciente vinha sendo como caso suspeito de dengue.

Suely esclareceu que todos os prontuários médicos de casos suspeitos de dengue serão minuciosamente analisados. O objetivo é constituir uma base científica dos casos de dengue no município. Até a terça-feira, o município registrava 2.814 notificações da doença. No total, 317 foram confirmados como dengue e quatro de dengue hemorrágica.

Propagandas antigas - Cafiaspirina


“Vamos rir, vamos esquecer e, como os outros, entregar-nos à folia. Diariamente somos açoitados sem misericórdia pelas vagas do mar da vida. Já que esta onda perfumada vem para acariciar-nos, deixemo-nos acariciar. E, para estar-mos certos de que o nosso constante inimigo, a dor física, não consiga amargar-nos esta alegria, levemos, para onde formos, um tubo da admirável Cafiaspirina”.

10 de fevereiro de 1926.


http://blogs.estadao.com.br/reclames-do-estadao/tag/remedio/

Sistema de Saúde britânico adota sistema eletrônico da InterSystems

A InterSystems Corporation, líder global em serviços de Saúde Conectada, anunciou que os cinco Conselhos do Serviço Nacional de Saúde (NHS – National Health Service) da Escócia, Glasgow e Clyde, Lanarkshire, Ayrshire e Arran, Grampian e Borders, acabam de formar um consórcio para a aquisição de um novo Sistema de Gestão de Pacientes escoceses. Com isso, será possível fornecer à equipe de saúde informações completas dos pacientes e seu histórico médico. O NHS Borders é o primeiro a ser colocado em prática.

O novo sistema armazena as informações por meio eletrônico, de modo que estejam à disposição da equipe de saúde quando e onde necessário. Ele cria um registro completo dos pacientes do hospital por meio de consultas ou atendimentos não programados, seja hospitalar e ambulatorial e na alta, bem como permite que as informações sejam compartilhadas de forma segura por toda a equipe que presta assistência ao paciente e com o clínico, aperfeiçoando a comunicação.

Dr. Ross Cameron, Diretor Médico, que presidiu o projeto de implantação do programa no NHS Borders afirma: “nossa equipe tem trabalhado muito para colocar tudo no lugar em tempo para a data de lançamento. No total, mais de 60 pessoas trabalharam conosco para entregá-lo. Cada um de nós desempenhou um papel importante para torná-lo possível.”

“Foram convocados para o programa especialistas do NHS Borders, predominantemente de Tecnologia e Gestão da Informação, mas também profissionais da saúde e apoio, bem como serviços operacionais. Os funcionários da InterSystems que forneceram o sistema, os Conselhos do consórcio e a diretoria de eHealth do Governo escocês também forneceram apoio especializado, sendo esta assistência fundamental para o sucesso do programa. Estamos gratos a todas essas pessoas por seu trabalho árduo e apoio.”

“Esta é uma conquista significativa para o NHS Borders, da qual todos os envolvidos podem se orgulhar. O intenso trabalho realizado com antecedência valeu a pena e tanto pacientes como equipe usufruirão dos benefícios.”

O projeto de implementação do TrakCare é apoiado pelo NHS da Escócia. O Secretário de Saúde, Nicola Sturgeon, afirma que “o NHS Borders é o primeiro a ser lançado com este novo sistema de gestão do pacientes, capaz de ser implantado em qualquer lugar na Escócia. Até agora, os conselhos de saúde utilizam diferentes sistemas, mesmo dentro do mesmo espaço. Garantir que possam utilizar sempre o mesmo deverá facilitar o compartilhamento de informações com segurança quando um paciente for tratado por mais de um conselho de saúde.”

“O novo sistema beneficia pacientes e equipe ao proporcionar uma melhor gestão de agendamento e de consultas, decisões mais rápidas de tratamento, resultados mais rápidos de exames, melhor compartilhamento de informações e liberação da equipe para a realização de um atendimento mais direto ao paciente.”

"O NHS Lothian implantando uma versão do mesmo sistema e quatro outros conselhos na Escócia trabalhando no mesmo caminho, isto representa um grande avanço em prol de um sistema de gestão de pacientes em toda a Escócia, com enormes vantagens para a prestação de atendimento.”

Kerry Stratton, Diretor Administrativo de Saúde Global da InterSystems, diz: “a InterSystems está muito satisfeita ao saber que o NHS Borders obteve sucesso na implantação do InterSystems TrakCare dentro do prazo. Isto foi conseguido apenas dez meses após a assinatura do contrato e comprova a adequação do TrakCare às necessidades de informação de saúde da Escócia, bem como da parceria entre os Conselhos de Saúde do Consórcio, a InterSystems, e o Governo escocês.”

Stratton conclui: “estamos gratos em ganhar o contrato nacional no início deste ano, e a região de Borders terá um começo perfeito para a fase de entrega para o resto da Escócia, com base em um modelo padronizado de software e um processo que incorpora a estratégia de eHealth do país.”

Hospital Vejthani implanta o InterSystems TrakCare para aprimorar o suporte clínico e aumentar a eficácia operacional

O principal fornecedor de serviços privados de saúde da Tailândia beneficia-se da arquitetura baseada na Web do TrakCare, de superior funcionalidade clínica e sofisticada configurabilidade.

BANGCOC, Tailândia – A InterSystems Corporation anunciou que o fornecedor líder de serviços privados de saúde, o Hospital Vejthani, está implantando o sistema de informações de saúde baseado na Web InterSystems TrakCare™ para oferecer suporte aos especialistas em serviços clínicos, a fim de que possam oferecer os mais altos níveis de cuidados aos pacientes e aumentar a eficácia de suas operações.

O Hospital Vejthani é um estabelecimento privado com 500 leitos, que fornece uma grande gama de serviços a pacientes internados e de ambulatório, inclusive cuidados emergenciais 24 horas por dia, mais de 30 clínicas e centros de especialização e um extenso conjunto de procedimentos cirúrgicos. O hospital trata de mais de 300.000 pacientes por ano, incluindo pacientes estrangeiros de mais de 40 países.

O Hospital Vejthani tomou a decisão de usar o TrakCare para poder usufruir da arquitetura baseada na Web, de superior funcionalidade administrativa e clínica e poderosa configurabilidade.

O TrakCare fornece uma ampla série de recursos clínicos, administrativos, laboratoriais e comunitários baseados na Web. Com um Registro Eletrônico de Saúde em seu núcleo, o TrakCare permite que usuários autorizados tenham acesso seguro às informações, podendo atualizá-las através de um único logon feito de qualquer lugar onde haja acesso à Internet.

“Como o TrakCare é baseado na Web, a equipe clínica pode acessar com rapidez os dados do paciente em qualquer lugar onde esteja, independentemente do dispositivo que esteja utilizando, por meio da rede sem fio do hospital”, afirma Charkrit Soucksakit, CEO do Hospital Vejthani. “O TrakCare é rápido e fácil de usar, permitindo que os médicos e enfermeiros trabalhem com mais eficiência, e sua avançada funcionalidade clínica os torna mais eficazes na prestação dos melhores cuidados possíveis”.

A funcionalidade de consultas do TrakCare, por exemplo, proporciona métodos altamente eficientes e flexíveis de registrar os detalhes, notas clínicas, tarefas ou ações necessários à conclusão de uma consulta, em uma única tela. O Workbench de Prioridade Clínica do sistema também aumenta a produtividade ao permitir que os especialistas em serviços clínicos acessem a carga de trabalho relacionada a todos os seus pacientes, priorizando ações e tomando as medidas pertinentes. Em uma única tela, os especialistas podem visualizar e gerenciar consultas clínicas marcadas, reservas de centros cirúrgicos, reuniões, tarefas a serem concluídas, listas atuais de pacientes, resultados ainda não lidos, solicitações e altas pendentes.

Enquanto o antigo sistema de informações de saúde do hospital só podia ser acessado através de PCs e laptops, a arquitetura do TrakCare, baseada na Web, torna as informações facilmente acessíveis de dispositivos móveis, como smartphones e tablets. O Hospital Vejthani planeja implementar dispositivos tablet para permitir que os especialistas médicos possam, por exemplo, monitorar de perto seus pacientes mesmo estando distantes do hospital.

O Hospital Vejthani planeja também utilizar os sofisticados recursos de configuração do TrakCare para criar fluxos de trabalho personalizados e para aperfeiçoar seus processos comerciais. O TrakCare permite que as organizações de assistência médica criem seus próprios formulários e fluxos de trabalho para atender a práticas específicas de trabalho ou a processos comerciais. Isso ajuda a incentivar sua adoção pelos especialistas em serviços clínicos ao oferecer suporte ao modo pelo qual os clínicos preferem trabalhar, facilitando uma adaptação do TrakCare, por parte dos usuários, a solicitações em contínua transformação.

“A InterSystems tem o prazer de trabalhar em parceria com o Hospital Vejthani, uma das organizações líderes de saúde na região Ásia-Pacífico, para ajudar a fornecer serviços da mais alta qualidade na área de saúde e para melhorar sua eficácia operacional", afirma Stan Capp, Diretor Regional, Ásia-Pacífico e Oriente Médio da InterSystems.

Dia da Enfermagem

No dia da enfermagem não pude postar nada pois o blogger estava fora do ar com problemas.

Deixo aqui meus parabéns pelo belíssimo trabalho que fazem com competência e dedicação.

Postei algumas matérias referentes a este importante profissional da saúde.




Mauro Munhoz

Enfermagem: Profissionais com espírito de cooperação

Quando surgiu, a enfermagem era uma prática que pedia empatia pelo próximo , os tempos são outros, mas a essência do cargo continua

As práticas da enfermagem surgiram, como ofício leigo, no período medieval compreendido entre os séculos V e XIII. No entanto, somente com o advento da Revolução Industrial, no século XVI, o ofício passou a ser visto como atividade profissional institucionalizada e culminou com o surgimento da enfermagem moderna no século XIX.

Quando surgiu como método amador, a enfermagem recebeu como principal característica ser uma prática que pedia espírito de cooperação. Os anos passaram, a prática foi reconhecida como profissão, sem perder a diretriz de que profissionais que trabalham no ramo devem se doar ao próximo.

De acordo com a representante da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Gerenciamento em Enfermagem (Sobragen), Luzia Ferreiro, os colaboradores da área devem sempre estar prontos para atender aos pacientes porque essa é a base da profissão.

O profissional do ramo pode atuar como enfermeiro padrão, cargo que exige curso universitário, ou pode trabalhar em áreas mais práticas e menos burocráticas, como auxiliar de enfermagem e técnico.

Segundo Luzia, que também pertence ao projeto competências, do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren - SP), um enfermeiro padrão deve entender um pouco de todas as áreas da instituição, pois interage com toda a cadeia.

Além das competências referentes às tarefas da profissão, um enfermeiro precisa ter bons conhecimentos de gestão de pessoas, possuir espírito de líder para coordenar sua equipe e mantê-los motivados.

"Quando vamos fazer uma seleção para enfermeiro padrão costumamos valorizar candidatos que possuem equilíbrio emocional para lidar com as situações do hospital, pois o enfermeiro é o elo entre as diversas áreas de uma instituição".

Equipe técnica

As equipes de enfermagem das organizaçõs contam também com auxiliares e técnicos. Para trabalhar nestes cargos os profissionais necessitam ter completado o segundo grau e ter concluído o curso específico para a área.

Segundo ela, esses colaboradores realizam funções práticas da rotina hospitalar como tirar pressão, aplicar medicação prescrita, estabelecer cuidados ambulatoriais. E ressaltou que para atuar em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), é necessário ter um conhecimento mais aprofundado.

Assim como os enfermeiros padrões, os profissionais técnicos também precisam ter facilidade para lidar com o público e se colocar no lugar do outro, pois ficam em contato com os pacientes o tempo todo.

Oferta e procura

Para Luzia, o mercado de enfermagem está aquecido e à procura de bons profissionais. "Acredito que existe lugar para todos, mas infelizmente falta mão de obra qualificada, pois isso, muitas vezes, ocorrem lacunas nas equipes".

Ela encerrou dizendo que os profissionais da área devem procurar estar sempre atualizados, buscando melhores posições no mercado de trabalho.

Enfermeiro deve participar das decisões, diz médico

Relação entre médico e equipe de enfermagem deve ser pautada pela ética e confiança, diz médico-superintendente do Hospital Sírio Libanês

"O enfermeiro deve opinar sobre as possibilidades de tratamento e intervenções junto ao paciente", afirma o superintendente de pacientes internados do Hospital Sírio Libanês, Luiz Francisco Cardoso. Para ele, é imprescindível que o médio dê liberdade ao profissional. Afinal, é o enfermeiro quem fica a maior parte do tempo com o paciente e seus familiares.

"Isso favorece o conhecimento da situação do paciente. O médico tem que se valer dessa interação para conseguir obter informações precisas. Tem coisas que só o enfermeiro consegue aferir", enfatiza.

Segundo Luiz, a relação médico x enfermeiro deve ser pautada pela atenção multidisciplinar. Ou seja, os profissionais das áreas técnicas, de nutrição, fisioterapia, enfermagem e médica trabalham de forma integrada.

A tecnologia disponível hoje em dia auxilia na troca de informação como, por exemplo, o recurso do prontuário eletrônico. Além disso, segundo Luiz, deve existir reuniões diárias entre o médico e equipe de enfermagem para o alinhamento dos processos.

"A cada troca de plantão a gente revê o que foi planejado, o que foi executado e decide o que vai ser feito no próximo turno de atendimento", exemplifica.

Para o superintendente do Sírio, o que não pode faltar em uma relação harmoniosa entre médico e enfermeiro é ética e respeito. "Temos que saber respeitar o entendimento de cada um, sempre buscando resguardar a saúde do paciente. E saber que podemos aprender muito um com o outro", diz.

É consenso entre os médicos de que um bom profissional de enfermagem é alguém ético, humano, com boa formação, com experiência prática e que busca aprimorar seu conhecimento.

Atualmente, com o desenvolvimento do setor de saúde brasileiro e o advento de novas tecnologias, cada vez mais os hospitais têm buscado colaboradores especializados.

Veja dicas para uma boa gestão de enfermagem

Presidente do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo fala sobre gestão assistencial, de pessoas, processos, negócios e carreira

Coordenar, gerenciar e liderar: funções inatas de um profissional de enfermagem. Em entrevista ao Saúde Business Web, o presidente do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, Cláudio Porto, fala sobre os principais aspectos envolvidos na gestão de enfermagem.

Quando falamos em gestão de enfermagem, o que deve ser levado em consideração?

Todas as áreas do conhecimento onde o enfermeiro atua. São elas: gestão de pessoas, processos, negócios e assistência.

Em relação à gestão de pessoas. Como formar uma boa equipe de trabalho e como administrá-la?

O enfermeiro trabalha diretamente com duas categorias. O auxiliar de enfermagem, que possui formação básica e o técnico de enfermagem, formação técnica. O enfermeiro, com nível superior, é o responsável por coordenar todo o processo assistencial. Ele deve ter competência para gerenciar os processos organizacionais e operacionais desempenhados por ele com apoio da equipe.

Além de saber lidar com diferentes níveis hierárquicos como médicos, administradores, farmacêuticos, demais colaboradores, assim como pacientes e familiares.

Como realizar a gestão dos processos da melhor maneira?

Deve ter um planejamento do processo de cuidar, tanto organizacional quanto operacional, o que envolve procedimentos de rotina e segurança do paciente, por exemplo.

Onde o prontuário eletrônico entra? Qual o comprometimento que o profissional deve ter ao preenchê-lo?

Por se tratar de uma documentação oficial de todos os procedimentos realizados no paciente, tanto o físico como o eletrônico, o prontuário é fundamental para o seu trabalho. É um respaldo legal em caso de alguma contestação ou situação jurídica posterior. Além de ser a origem dos ressarcimentos dos custos da instituição. Dessa forma, o preenchimento deve ser fidedigno à realidade, contendo rigorosamente todas as intervenções e procedimentos desempenhados.

No caso da gestão de negócios. Quais dicas podem ser dadas ao profissional?

A boa gerência dos negócios tem por objetivo a sobrevivência natural da instituição e a otimização dos recursos. O enfermeiro é um dos responsáveis por isso - função realizada por meio de indicadores de qualidade e operacionais. Qualquer procedimento equivocado em um tratamento, por exemplo, pode acarretar em perdas de recurso para o hospital.

O enfermeiro tem de acompanhar a relação custo benefício de todos os seus atos. Para que, dessa forma, se garanta o melhor uso dos recursos, sem nunca comprometer o tratamento do paciente. O enfermeiro é um responsável e líder técnico.

Atualmente existe um descompasso entre formação do enfermeiro e a demanda do mercado?

Existe sim. Surgem novas escolas e universidades sem a formação qualificada do corpo docente. Isso tem gerado uma distorção grave no mercado. Muitos saem da graduação e vão direto para a docência, resultando em uma formação deficiente.

O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) tem tomado algumas ações proativas como, por exemplo, o prêmio de gestão da qualidade que reconhece escolas técnicas e universidades, por meio de uma série de indicadores, que primam pela excelência no ensino. É uma forma de valorizar as instituições que atendem o padrão mínimo.

O Projeto de Lei 2295/00, que prevê redução da carga horária de 44 horas semanais para 30 horas, está em trâmite? Qual a expectativa do Coren em relação ao PL?

Isso está em trâmite há dez anos. Estamos aguardando ir ao Plenário ainda neste semestre. Todas as outras categorias da saúde já conquistaram isso.

Caso a medida seja regulamentada, não é provável que os profissionais procurem um segundo ou até terceiro trabalho?

A sobrecarga é um temor nosso. No entanto, vamos fazer campanha de conscientização para que o enfermeiro se dê conta de que é estritamente necessário ter um tempo para buscar desenvolvimento profissional. A velocidade das mudanças tecnológicas e estruturais do setor de saúde é imensa.

Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde no SUS

Publicada em 28 de abril de 2011 a Lei nº. 12.401/11 cujo objeto central é a alteração da Lei nº 8.080/90, que dispõe sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Com a publicação da nova Lei, empresas do segmento da saúde, em especial fabricantes, distribuidores, importadores e outros cujo interesse é incorporar novos medicamentos e/ou novas tecnologias na rede para fins de subsídio econômico, deverão observar algumas peculiaridades, dentre as quais estar seu produto definidos em protocolos clínicos (documento que estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS), para a doença ou o agravo à saúde a ser tratado. Contudo, a Lei traz uma clara exceção.

Na ausência de diretriz terapêutica ou protocolo clínico, a dispensação será realizada (I)"com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS, observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite; (II) no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Bipartite;(III) no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de Saúde.”

Em regra, é fundamental que empresas do setor que tiverem interesse em incorporar seus produtos na rede única tomem conhecimento que referida incorporação, exclusão ou alteração deverão ser efetuados mediante a instauração de procedimento administrativo com prazo certo de análise, observado, no que couber, o disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as seguintes determinações especiais:I) apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das amostras de produtos, na forma do regulamento, sendo obrigatório dele constar (a) as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; (b) a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível; II)realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer emitido pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS; III)realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se a relevância da matéria justificar o evento.

É de suma importância deixar consignado neste texto que, conforme preceitua a nova Lei, fica vedado o SUS, em todas as esferas de gestão: I)o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; II)a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.”

Assim, num primeiro momento, cabe aos empresários do segmento da saúde atentar para o caso e iniciar a corrida para regularizar seus produtos junto ao Ministério da Saúde/ANVISA para, num segundo momento, iniciar o processo de incorporação de suas novas tecnologias na também chamada rede única de saúde.

Agindo como prescrito em Lei, o empresário poderá contar com mais uma frente de negócios de elevado interesse econômico e social.

postado por Pedro Cassab

Médicos podem gerenciar pacientes de qualquer lugar

por Verena Souza, de Orlando (Sapphire Now)

18/05/2011

Aplicativo integra sistema de informação de clínicas e hospitais a tablets

De casa, do carro, de qualquer lugar os médicos podem gerenciar as informações de seus pacientes de forma remota. Esta é a proposta do aplicativo SAP Eletronic Medical Record, apresentando em uma "demo" pela SAP durante o evento de tecnologia global Sapphire Now. A companhia alemã viabiliza a infraestrutura tecnológica e a definicação das metodologias de TI a serem usadas por empresas parceiras no desenvolvimento dos aplicativos.

A ferramenta integra o sistema de prontuário de clínicas e hospitais a um tablet, com iPad e Galaxy Tab por exemplo. Além de informações gerais do paciente, o médico consegue visualizar quais os procedimentos foram feitos, qual a medicação está sendo administrada, e até visualizar resultados de exames como raios-x e ultrassonografias.

"O médico também consegue controlar os horários de suas consultas e também de cirurgias, por exemplo. A tecnologia otimiza o tempo do médico e agiliza a tomada de decisão", afirma expert de soluções da SAP, Ian Kimbelt.

*Verena Souza, do Sapphire, em Orlando, a convite da SAP.

**Informações atualizadas às 14h48 (de Orlando, Flórida)

Investimentos com TI em Saúde podem chegar a US$ 40 bi

por Saúde Business Web

18/05/2011

O Mercado dos Estados Unidos para hardware, software e serviços de TI em saúde, deve crescer 24% ao ano,
O mercado dos Estados Unidos em TI de Saúde tem a previsão de crescimento a uma taxa anual de cerca de 24% de 2012 a 2014, de acordo com um estudo da RNCOS, uma empresa de pesquisa de mercado mundial e de análise de informações.
Quer ficar por dentro sobre tudo o que acontece no setor de saúde? Assine gratuitamente a nossa newsletter diária e receba os destaques em sua caixa de e-mail.
O relatório - U.S. Healthcare TI Market Analysis - que foi publicado no início desse mês, relata que a indústria de TI de saúde deve aumentar para US$ 40 bilhões até o final de 2011. O crescimento será impulsionado não apenas pela reforma e implementação de sistemas de saúde eletrônicos, mas também por uma população que demanda cada vez mais a possibilidade de custearem serviços de qualidade.

Segmentando o mercado em hardware de TI, software de TI e serviços de TI, o relatório aponta que o hardware de TI teve um total de 65% do mercado até o final de 2010. Também afirma que o uso obrigatório dos registros de saúde eletrônicos (EHRs) impulsionou o mercado de software. Como resultado, a TI de saúde do mercado de software vai aumentar de US$6,8 bilhões em 2010 para US$ 8,2 bilhões em 2011.

A adoção de software de saúde permitirá um controle mais eficiente e um melhor atendimento aos pacientes, bem como melhoria na produtividade dos funcionários e a competitividade global dos fornecedores de rede, prevê o relatório.

O estudo observou que recentes fusões e aquisições no setor de TI de saúde refletem um maior interesse pelo setor privado de saúde no mercado de software de TI, que tem previsão de crescimento em CAGR de mais de 30% de 2012 para 2014.

Outro foco da pesquisa é o crescimento de saúde móvel e o papel fundamental que terá em várias áreas de prestação de cuidados de saúde, incluindo educação e conscientização, recolhimento de dados remotos, monitoramento remoto, controle de doenças e surtos epidêmicos e apoio ao diagnóstico e tratamento.

O mercado de saúde móvel teve uma taxa de crescimento ano a ano de cerca de 17% desde 2010 e é estimado que valha US$ 2,1 bilhões até o final de 2011. O relatório também afirma que o mercado de saúde móvel tenha um crescimento esperado com a CAGR próxima de 22% de 2010 até 2014.

O relatório conclui: "O burburinho ao redor da saúde móvel cresceu constantemente durante os últimos dois anos. Não há dúvidas que essa área tem um potencial enorme em termos de melhoria ao cuidado com o paciente nos Estados Unidos".

O principal mecanismo do crescimento da saúde móvel é o aumento da adoção de smartphones durante os últimos anos. De acordo com o relatório, até o final de 2009, a penetração de smartphones era de cerca de 21% e deverá ser de 50% até o final de 2011. Além disso, mais de 72% dos médicos são usuários dos aparelhos, e os aplicativos móveis de saúde incorporados neles, são a razão principal para esse maior utilização.

Outra tendência digna de nota é a adoção de tablets iPad da Apple. Mais de 20% dos médicos dos Estados Unidos já têm o tablet, segundo o relatório.

O estudo também diz que: "Existem mais de 10.000 aplicativos relacionados com saúde móvel, dos quais cerca de 40% são destinados aos profissionais de saúde, que inclui o monitoramento remoto e a gestão de aplicativos de saúde. Mesmo a loja de apps da Apple, iTunes tem cerca de 6000 aplicativos móveis de saúde".

http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=78129

"Brasil é referência na assistencia de Soropositivos"

por Saúde Business Web

18/05/2011

Em declaração, diretor-executivo do Fundo Global para Aids, disse que a atuação do País na luta contra a Aids é fundamental

Em declaração dada na 64a Assembleia Mundial da Saúde, o diretor-executivo do Fundo Global para Aids, Malária e Tuberculose, Michel Kazatchkine, disse que A atuação do Brasil na luta contra a Aids é fundamental para o fortalecimento das ações em todo o mundo. Além disso, no último domingo, (15), quando encontrou com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Genebra, Kazatchkine elogiou o modelo brasileiro de assistência aos soropositivos e destacou o papel brasileiro como referência internacional no desenvolvimento de políticas para o setor. As informações são do Estado de S. Paulo.

Para ele, o Brasil tem desenvolvido políticas eficientes de distribuição de medicamentos e de atendimento humanizado aos pacientes diagnosticados com a doença que servem de modelo para outros países.

O ministro Alexandre Padilha, que está em Genebra participando da 64ª Assembléia Mundial da Saúde, se comprometeu em manter a prevenção e o combate à Aids entre as prioridades do setor no país.

Cooperação Internacional

A cada ano, o Brasil registra, em média, 35 mil casos de aids. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece serviços de diagnóstico - incluindo o aconselhamento ante e após o teste -, atendimento médico e acesso gratuito aos medicamentos, além do financiamento de ações de vigilância e prevenção nos estados, com investimentos anuais de cerca de R$ 1,2 bilhão ao ano. Atualmente, 210 mil pessoas estão em tratamento na rede pública.

Dos 20 medicamentos oferecidos gratuitamente, 10 são produzidos no país como parte da política do governo federal de fortalecimento da indústria nacional. Com o conhecimento adquirido, o Brasil mantém cooperações internacionais no setor, principalmente com países do hemisfério Sul. Um dos destaques é a implantação de uma fábrica de antirretrovirais em Moçambique, na África.

Outra referência importante são as campanhas anuais de prevenção da doença, geralmente lançadas durante o carnaval. Este ano, a campanha foi voltada a mulheres jovens, de 15 a 24 anos, com foco no estímulo ao uso do preservativo pelo parceiro. Uma das metas da mobilização era sensibilizar a geração que não conviveu com os primeiros anos da doença para a importância do sexo seguro.

São Caetano investirá R$280 mi em saúde

por Saúde Business Web

18/05/2011

Em pronunciamento, o prefeito do municipio, José Auricchio Jr, disse também que novo hospital municipal ficará pronto no ano que vem.

Em pronunciamento, o prefeito de São Caetano, José Auricchio Jr (PTB), disse que a prefeitura vai investir R$ 280 milhões, só na área da saúde até o final do seu mandato em 2014. Além disso, o representante também disse que o novo hospital municipal de São Caetano, edificação que começou a ser construída junto ao Complexo de Saúde formado pelos hospitais municipais Maria Braido e o Infantil e Maternidade Márcia Braido, no Bairro Santa Paula, será entregue daqui a um ano. As informações são do jornal ABC Repórter,

O novo hospital municipal de São Caetano, edificação que começou a ser construída junto ao Complexo de Saúde formado pelos hospitais municipais Maria Braido e o Infantil e Maternidade Márcia Braido, no Bairro Santa Paula, será entregue daqui a um ano. As informações são do jornal ABC Repórter,

Segundo o prefeito José Auricchio Jr (PTB), a inauguração será realizada no ano que vem. E enfatizou que a assistência hospitalar sancaetanense está assegurada para a próxima década, tanto no segmento público (o Complexo de Saúde composto pelos hospitais municipais Maria Braido e o Infantil e Maternidade Márcia Braido será aumentado em 40%), como no privado (a cidade terá, em breve, uma unidade do renomado Hospital São Luiz, no Bairro Cerâmica).

De acordo com a publicação, o futuro complexo municipal de Saúde terá enfermarias de internação, com cinco andares, e o Hospital da Mulher, em um espaço que totaliza 6 mil metros quadrados, onde atualmente funciona o estacionamento dos hospitais Maria e Márcia Braido, entre a Rua São Paulo e a Avenida Vital Brasil Filho. Quando pronto, o estacionamento se situará no subsolo.

O anexo de enfermarias de internação contará com leitos de clínica médica e cirúrgica, compreendendo as mais diversas especialidades. O Hospital da Mulher, por sua vez, será fundamental, já que terá setor neonatal, atendimento 24 horas de ginecologia e pré-parto.

Auricchio traçou um parâmetro histórico sobre o aumento da cobertura hospitalar em São Caetano ao longo dos anos ao dizer que o município tinha dois hospitais públicos até 2004 (Márcia e Maria Braido) e, em sete anos, conseguiu dobrar esse número com o Albert Sabin, que está em funcionamento e novo hospital

HSC

Em seu discurso, Auricchio discorreu sobre a atual situação do Hospital São Caetano, que fechou as suas portas em julho do ano passado. Ele destacou que a intenção da Prefeitura é a de assumir aquela unidade hospitalar, alugando parte do prédio.

Sírio Libanês inaugura Centro de Reprodução Humana

por Saúde Business Web

18/05/2011

Com investimento de R$ 4 milhões, empreendimento possibilitará que muitos casais se beneficiem do serviço de tratamento da infertilidade

Com investimento de R$ 4 milhões, o Centro de Reprodução Humana do Hospital Sírio-Libanês (HSL), localizado na Unidade Itaim, em São Paulo, foi inaugurado nesta quarta-feira, (18).

Para o hospital, o novo empreendimento possibilitará que muitos casais se beneficiem do serviço de tratamento da infertilidade. Além disso, alguns dos futuros usuários do novo serviço são pacientes do Centro de Oncologia, que, em alguns casos, têm a sua fertilidade prejudicada pelos tratamentos a que se submetem.

O conjunto tecnológico conta com técnicas de reprodução assistida, juntamente com o novo serviço do HSL direcionado ao ensino e pesquisa nas áreas de infertilidade e reprodução, comandadas pelo Prof. Maurício Abrão, diretor científico do Centro.

Tecnologia embarcada

Entre as novidades do Centro de Reprodução Humana do HSL está o equipamento Primovision, constituído por um sistema de monitoramento 24 horas, capaz de detectar alterações no crescimento do embrião.

De acordo com a publicação, esse equipamento permite que o desenvolvimento embrionário seja acompanhado sem haver a necessidade de retirá-los da incubadora, além de possibilitar que esse acompanhamento seja feito em casa, pelo casal em tratamento.

Outro tópico é que o laboratório do Centro de Reprodução Humana (CRH-HSL) possui monitoramento contínuo durante as 24 horas do dia, através de um sistema de avisos e alarmes, dispostos nas incubadoras e geladeiras.

O Centro adquiriu também uma incubadora de Triplogás, para realizar o cultivo do embrião até o sexto dia de desenvolvimento, dentro do laboratório.

E, por último, o Super ICSI, que pode auxiliar na escolha do melhor espermatozóide a ser injetado no óvulo. O equipamento possui uma lente acoplada ao microscópio, de maior aumento, que amplia a condição de seleção dos espermatozóides.

Recurso permite monitoramente de pacientes à distância

por Nicole Lewis InformationWeek

18/05/2011

Plataforma de telessaúde Intel-GE Care Innovations Guide possibilita uma relação interativa entre médicos e clientes

Care Innovations, a joint venture da Intel e da GE para a área de saúde, lançou o Intel-GE Care Innovations Guide, uma plataforma de telessaúde destinada a melhorar o comportamento dos pacientes e apoiar as mudanças de estilo de vida saudável por meio de uma relação interativa entre médicos e pacientes. Para alcançar esse objetivo, ele usa desktops, tablets, netbooks, laptops e outros dispositivos móveis.

O Care Innovations Guide, que ajuda os médicos a monitorar pacientes e administrar cuidados à distância, está disponível apenas em dispositivos que usam o sistema operacional Microsoft Windows 7.

Apesar das pesquisas mostrarem que as taxas de adoção de dispositivos móveis da Apple com o iPad e o iPhone serem altas entre os médicos o outros profissionais de saúde, funcionários da Care Innovations disseram que o Guide não pode ser executado nesses dispositivos, e que escolheram a plataforma Windows 7 por várias razões.

"A plataforma foi escolhida para garantir uma ampla cadeia de abastecimento, a diversidade de opções de escolha e uma plataforma gerenciável e segura", disse durante uma entrevista Aaron Duerksen, gerente geral de gestão de doenças da Intel-GE Care Innovations.

Entretanto, funcionários da empresa disseram que estão observando o mercado de dispositivos móveis enquanto desenvolvem futuros produtos.

Lynne Dunbrack, diretor de programa de TI para estratégias ligadas à saúde do IDC Health Insights, disse que a falta de disponibilidade do guia em dispositivos da Apple significa que vários médicos - e pacientes - que possuem iPhones e iPads não poderão usar o sistema.

Por outro lado, Dunbrack disse que ainda há muitos dispositivos que usam o Windows 7.

"Não é inconsequente desenvolver aplicativos - especialmente aqueles que exigem 510(k) de clareza do mercado pelo U.S. Food and Drug Administration (FDA) - para múltiplas plataformas móveis", acrescentou Dunbrack.

Em março, o Care Innovations Guide recebeu 510(k) de clareza do mercado do FDA e agora está sendo apontado como uma plataforma que vai abrir uma nova categoria de sistema de gerenciamento de saúde remota para seus clientes.

O app do guia funciona com dispositivos de consumidores que tenha uma entrada de cartão SD e webcam. Além disso, permite a computadores pessoais, tablets e outros dispositivos, se conectarem a modelos específicos de dispositivos médicos periféricos com ou sem fio, incluindo monitores de pressão, nível de glicose, oxímetro de pulso e escalas de peso.

Duerksen também disse que a plataforma oferece um avançado processo de ramificação lógica que permite que o paciente tenha interação por conversação em vez de apenas responder perguntas de pesquisa e, com base nessa conversa, ele recebe educação multimídia quando mais precisa. Além disso, recursos de videoconferência conectam o paciente e o médico em um diálogo cara a cara.

O app do guia também se integra com sistemas eletrônicos de registros médicos e com a infraestrutura de TI existente na maioria das organizações de saúde.

A Care Innovations anunciou o primeiro cliente do guia - Virtual Health - que oferece serviços de saúde e bem-estar com base em assinaturas e irá implantá-lo para uma população de idosos e de grávidas de alto-risco.

Padilha chama atenção para doenças crônicas

por Saúde Business Web

18/05/2011

Em discurso, na 64ª Assembléia Mundial de Saúde, Ministro da Saúde, também falou de melhorias para acabar com a miséria
Em seu discurso na 64ª Assembléia Mundial de Saúde na manhã da última segunda-feira, (16), em Genebra, Suíça, o ministro da Saúde do Brasil, Alexandre Padilha, colocou o acesso à saúde como um dos pilares do governo brasileiro para o desenvolvimento do país e a erradicação da extrema pobreza. Padilha reforçou o compromisso do Brasil em fortalecer a política de prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis, que atingem com mais vigor as populações pobres e são responsáveis por 72% dos óbitos no país.

Segundo ele, o pacto mundial do País contra as doenças crônicas não transmissíveis deve incluir, necessariamente, equidade no acesso a prevenção e a tratamento. E destacou a experiência brasileira e mundial na luta contra as doenças negligenciadas.

A diminuição das doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, é o tema central da 64ª Assembléia Mundial de Saúde. O encontro reúne ministros da Saúde e representantes do setor de 193 países, e segue até o dia 24 de maio.

Padilha destacou, ainda, a importância da indústria dos genéricos, que ajudaram a ampliar o acesso a medicamentos nos países em desenvolvimento; e a necessidade da adoção de mecanismos intergovernamentais para enfrentar as pandemias de Influenza. Segundo ele, o reforço da interface entre a política externa e de saúde global, a exemplo do enfrentamento da pandemia da influenza A H1N1, é fundamental, mas ainda é preciso avançar no estabelecimento de ações conjuntas entre os governos.
Estratégias Globais

As Doenças Crônicas não Transmissíveis ( DCNTs) são responsáveis por uma série de agravos na população mundial, como infarto e acidentes vasculares cerebrais. Na Assembléia Mundial de Saúde, Padilha colocou a troca de experiência entre os países como uma forma de avançar nas políticas nacionais e, sobretudo, nas políticas globais. O Brasil, por exemplo, vive uma epidemia de acidentes com moto e anunciou, na semana passada, um pacto nacional para redução de acidentes no trânsito.

A definição de estratégias globais representou avanços no Brasil. Segundo o ministro, os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, traçados pela ONU, ajudaram na definição de prioridades no país e resultou em avanços na saúde da mulher e da criança.

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, para que o acesso à saúde seja universal, é preciso ainda avançar nas discussões em três importantes esferas: financiamento, incorporação de tecnologia e acesso a medicamentos.