Um estudo feito na University Medical Center de Utrecht, na Holanda, mostrou que a fadiga crônica, geralmente associada a adultos e idosos, também pode atingir adolescentes. De acordo com os autores da pesquisa, muitos adolescentes têm a síndrome e não são diagnosticados. O estudo foi feito com dados coletados de 354 clínicos gerais da Holanda e com registros de novos diagnósticos de adolescentes com fadiga crônica nos hospitais pediátricos, incluindo o número de novos casos por ano.
De acordo com o levantamento, um em cada 900 adolescentes tem fadiga crônica – mas quase 75% não são diagnosticados. Entre os clínicos gerais, apenas metade considerou a síndrome como um diagnóstico possível para os pacientes avaliados. Por outro lado, 96% dos pediatras julgaram que a doença poderia ser uma possibilidade para os adolescentes.
Os principais sintomas da síndrome são dores musculares e articulares, gânglios inchados, dor de garganta, problemas de memória ou de concentração e dores de cabeça. Ao contrário do cansaço, a sensação não passa com uma boa noite de sono e se mantém por semanas.
Para ler mais sobre a pesquisa acesse
http://pediatrics.aappublications.org/cgi/content/abstract/peds.2010-1147v1
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