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sábado, 17 de setembro de 2011

Gêmeos siameses se abraçam após cirurgia de 13 horas nos EUA

Joshua e Jacob Spates nasceram unidos pela pélvis. Condição representa apenas 15% dos casos de irmãos que nascem unidos

Dois gêmeos siameses finalmente puderam se abraçar de frente após passarem por uma cirurgia de 13 horas para separá-los no hospital infantil Le Bonheur, em Memphis, nos Estados Unidos. Os irmãos nasceram em janeiro de 2011, unidos pela pélvis e pela parte inferior da espinha.

A cirurgia aconteceu no dia 29 de agosto e durou 13 horas. Os médicos conseguiram separar Joshua e Jacob Spates com sucesso e colocaram fim a uma condição que poderia custar a vida dos garotos. Durante a operação, foram descolados a coluna vertebral, a medula óssea e os músculos que as crianças compartilhavam.

O fenômeno é raro e ocorre, em média, uma vez a cada 100 mil nascimentos. A dupla nasceu apenas 34 semanas após o início da gravidez e foi transferida para uma unidade de terapia intensiva neonatal.

Dois dias após o parto, médicos inseriram um tubo digestivo para auxiliar na alimentação e na eliminação de dejetos das duas crianças.

A condição dos irmãos Spates representa apenas 15% dos casos de gêmeos siameses. Eles foram gerados a partir de um único óvulo da mãe, mas a divisão do feto não aconteceu por completo, gerando dois humanos “colados” pela parte inferior das costas.

Durante sete meses, os bebês conviveram com muitos problemas de saúde.

Fonte: Portal G1

Encontrado possível causador da doença de esclerose lateral amiotrófica

A hipótese: Um acúmulo de proteínas dos neurônios causa a doença de Lou Gehrig (esclerose lateral amiotrófica).

O investigador: Dr. Teepu Sidique, da Universidade Northwestern Desde que o famoso jogador de beisebol Lou Gehrig, do New York Yankees, foi para o banco em 1939 – para nunca mais voltar a jogar – , a doença que hoje leva seu nome vem alimentando o medo no imaginário americano.

A doença de Lou Gehrig – também conhecida como esclerose lateral amiotrófica (ELA) – afligiu figuras conhecidas como o músico de jazz Charles Mingus, o físico Stephen Hawking e o historiador Tony Judt. A doença surge da deterioração progressiva das células nervosas, causando uma perda de controle sobre os músculos voluntários, dificuldade em respirar e engolir, paralisia progressiva e finalmente, a morte. Não existe cura ou tratamento eficaz.

Os cientistas ainda não sabem exatamente o que causa a maioria dos casos.

Mas na revista Nature da semana passada, pesquisadores da Universidade Northwestern identificaram um possível culpado: um agente celular de limpeza que geralmente ajuda as células a remover proteínas danificadas ou deformadas. Quando a limpeza falha, proteínas aparentemente se reúnem no interior de células nervosas, o que pode contribuir para sua destruição.

A descoberta foi saudada como um grande avanço por grupos de pacientes e cientistas. O novo estudo está “gerando muito entusiasmo e interesse”, disse a Dra. Amelie Gubitz, do National Institute of Neurological Disorders and Stroke, que ajudou a financiar o novo trabalho.

Contudo, ainda não há certeza de que essa é a fonte da ELA. Segundo Gubitz, existem pelo menos outros 12 processos que também podem contribuir para a morte de células nervosas motoras.

Cientistas estão investigando, por exemplo, defeitos na mitocôndria celular, que é responsável pela produção de energia. Eles estão pesquisando problemas com o neutrotransmissor glutamato, que parece superestimular células na ELA, gerando toxicidade. Eles estão examinando anormalidades nos axônios motores que ligam corpos de células nervosas às junções com os músculos que eles fazem contrair.

“É possível que um desses fatores possa se mostrar mais importante – ou mais suscetível ao tratamento – do que os outros, afirmou Gubitz. ”Ainda não sabemos isso“, acrescentou ela. ”Ainda precisamos estudar mais todos eles“.

Mesmo assim, há cada vez mais evidências para a hipótese de que a depuração de proteínas defeituosas possui um papel crucial na ELA.

No início da década de 1990, o Dr. Teepu Siddique, da Universidade Northwestern, ajudou a descobrir mutações num gene chamado SOD1, associadas a algumas formas hereditárias da doença. Desde então, ele e outros pesquisadores identificaram uma variedade de outras mutações relevantes à ELA. ”O problema é que essas mutações pertencem a um número muito pequeno de pacientes”, explicou Siddique numa entrevista.

Somente 5 a 10 por cento dos casos de ELA são hereditários. O restante é esporádico, surgindo sem qualquer aviso mesmo em pacientes que não trazem essas mutações.

”O Santo Graal desse campo tem sido encontrar um ponto de convergência molecular” que pudesse explicar todos os tipos de ELA, disse Siddique.

A importância do novo estudo é que ele sua equipe descreveram um problema celular que aparece nas duas formas da doença, hereditária e não hereditária.

Em famílias com ELA hereditária, os pesquisadores descobriram mutações no gene que produz uma proteína chamada ubiquilina-2. Ela normalmente ajuda as células a remover e reciclar outras proteínas que estejam danificadas, deformadas ou que não são mais necessárias.

Ao mesmo tempo, Siddique e seus colegas analisaram tecidos de autópsia de dezenas de pacientes sem as mutações no gene para a ubiquilina-2.

Surpreendentemente, eles descobriram que, em todos os casos, a ubiquilina-2 havia se acumulado anormalmente no tecido da medula espinhal. Em pacientes com ELA e demência, a proteína havia se acumulado também no cérebro.

”Ficou claro que essa proteína específica estava desregulada e suas funções provavelmente estavam prejudicadas”, não só nos casos com as mutações genéticas mas em todos eles, afirmou Siddique.

A revelação sugere que os pesquisadores podem descobrir uma forma para tratar uma ampla gama de pacientes de ELA, simplesmente isolando a ubiquilina-2 ou o trajeto químico do qual ela faz parte.

Porém, muitas perguntas difíceis permanecem. O que faz essa proteína de limpeza se deformar espontaneamente e se acumular nos casos de ELA não hereditária? E qual a real importância desse comportamento anormal no desenvolvimento geral ou na progressão da doença? Segundo o Dr. Raymond Roos, neurologista da Universidade de Chicago, existe pelo menos mais uma proteína que notoriamente falha em todas as formas de ELA não hereditárias – e praticamente em todas as hereditárias. Essa proteína, chamada TDP43, costuma trabalhar emendando e adaptando moléculas de RNA, que em seguida são usadas para criar novas proteínas.

”Assim, no desenvolvimento da ELA, uma dessas proteínas defeituosas seria mais importante do que a outra? Existem outras cinco que também seriam importantes?” questionou Roos. “Essas são perguntas que ainda precisam ser respondidas”.

Os mistérios da ELA espelham, até certo ponto, aqueles de outras doenças neurodegenerativas como o mal de Alzheimer. Aqui, também, proteínas deformadas e acumuladas são marcas distintas da patologia – além de fontes de discórdia.

Alguns pesquisadores sustentam que os acúmulos de proteínas beta-amiloide são os principais culpados. Outros focam nas proteínas tau, que também se acumulam de maneira anormal. Outros, ainda, sugerem que agregações de proteínas seriam indicadores, e não causas, das disfunções.

Com a ELA, ”podemos examinar amostras de uma autópsia e ver o que aconteceu no fim“, disse a Dra. Lucie Bruijn, da ALS Association. “Em pessoas vivas, porém, é difícil imaginar qual seria a aparência do início da doença”.

Fonte: The New York Times

Gelo servido em bebidas é coberto por bactérias, diz estudo

Testes em máquinas de gelo constataram que 30% dos 88 estabelecimentos pesquisados, em Yorkshire e Humber, mostraram evidências de falta de higiene. O resultado significa que um em cada três pubs, restaurantes e cafés servem gelo sujo e colocam a saúde dos clientes em risco. As informações são do Daily Mail.

Os peritos da Health Protection Agency encontraram bactérias associadas a deixar de lavar as mãos corretamente após ir ao banheiro. Em 42% das amostras de gelo, foram encontradas bactérias coliformes, que podem indicar contaminação fecal.

A pesquisa foi publicada após um relatório afirmar que o número de pessoas vítimas de distúrbios gastrointestinais subiu 50%, em comparação com a década de 1990. O problema do uso do gelo é a falta de limpeza das máquinas e colheres usadas nos copos e xícaras.

Pesquisas nos EUA também descobriram que as máquinas de gelo em restaurantes fast-food e cafés são suscetíveis a estarem contaminadas. O HPA informou que a falta de higiene na preparação do gelo também pode dar oportunidade para proliferação de bactérias. A principal forma de saber que ele não está contaminado é garantir que o gelo é proveniente de água potável e que todas as máquinas ou colheres são higienizadas da forma correta.

Fonte Terra

Cientistas indicam alimentos que evitam cálculos renais

Quem sofre com cálculos renais sabe que não há nada pior do que uma cólica causada por elas, ou mesmo a dor de expeli-las naturalmente. Como o número de pessoas com o problema tem aumentado significativamente, em teoria por causa do avanço do sobrepeso, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, deram algumas dicas para se livrar do mal.

Os estudiosos, no entanto, deixaram um alerta àqueles que sofrem com as pedras nos rins: uma vez que teve o problema, há grandes chances de reincidência. Por isso, este é um dos motivos a mais para seguir as dicas dos especialistas.

Fluidos em ordem: as pedras se formam por causa da concentração de alguns minerais na urina, que se transformam em cristais. Aumentar a ingestão de bebidas – em especial de água – torna a urina mais fluida e reduz a concentração destes minerais.



Comer mais cálcio: embora o cálcio seja o maior componente da maioria das pedras nos rins, não se deve evitar sua ingestão. Na verdade, muitas pedras são feitas da combinação de cálcio e oxalato, mas se há bastante cálcio na dieta, ele se liga ao oxalato no intestino, impedindo que a substância vá para urina e forme os cálculos. Boas fontes de cálcio são laticínios desnatados, vegetais folhosos verde escuros e peixes como salmão.


Reconsiderar os suplementos de cálcio: um estudo conduzido pela equipe de enfermaria da universidade descobriu que mulheres na menopausa que tomavam suplementos do mineral tinham 20% mais chances de ter pedras nos rins do que as que não o faziam. Uma das explicações é que o cálcio em pílulas tem um efeito diferente no organismo do que o que vem pela alimentação, já que pela comida, o cálcio chega ao intestino junto do oxalato, interferindo na sua absorção.



Moderar o consumo de sódio: dietas com pouco sódio diminuem a excreção de cálcio e oxalato.


Moderar o consumo de proteínas: elas podem aumentar a excreção de oxalato e cálcio, mas dietas altamente proteicas podem reduzir os níveis de substâncias inibidoras de pedras na urina.



Moderar a ingestão de oxalato: alguns fatores dietéticos podem influenciar diretamente na formação dos cálculos e a alta ingestão de oxalato pode, ocasionalmente, ser um deles. Alimentos ricos na substância são espinafre, chocolate, oleaginosas, beterraba etc.
  
Fonte: Portal Terra

Chocolate melhora performance esportiva, diz estudo

Diferente da má fama do chocolate, como causador de celulite e gordura localizada, uma pesquisa mostrou que o alimento pode combinar com a boa forma e ser uma aliado para melhores resultados nos exercícios. As informações são do Journal of Physiology.

O estudo conduzido pela Universidade Estadual de Detroit, nos Estados Unidos, concluiu que se o doce é combinado às atividades físicas, a performance é até 50% melhor. O responsável pelo resultado seria a substância epicatequina, um flavonóide encontrado no cacau, que ajuda na estimulação muscular.

Em experimentos realizados em ratos, a epicatequina aumentou a quantidade de mitocôndrias nas células, estrutura que pode ser comparada às baterias dos organismos. Os que receberam a substância mostraram tanta disposição e capacidade para se exercitar quanto os que eram treinados com freqüência em uma esteira.

O próximo passo da pesquisa será testar a teoria em humanos e a equipe da Universidade espera poder colaborar em tratamentos para problemas musculares, principalmente os decorrentes do processo de envelhecimento.

 
Fonte: Ponto a Ponto Ideias

População de SP mais vulnerável ao HIV conta com serviço itinerante para fazer teste rápido

Desde ontem (16), a população mais vulnerável ao HIV conta com um serviço itinerante na capital paulista. Por seu intermédio, as pessoas poderão fazer um teste e receber o resultado em menos de uma hora. Em um primeiro momento, o programa Quero Fazer oferecerá o teste no Largo do Arouche, na região central da cidade, aos domingos, das 16h às 20h.

Executado pela organização não governamental Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada (Epah), o Quero Fazer tem o apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, do Departamento de DST/Aids e Hepatites do Ministério da Saúde, da Coordenação Estadual de DST/Aids de São Paulo e do Programa Municipal de DST/Aids. Os testes serão fornecidos pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o diretor do Quero Fazer, Beto de Jesus, o projeto objetiva levar os serviços para perto das pessoas mais vulneráveis ao HIV. O programa teve início em 2009 em Recife e, em seguida, foi levado ao Distrito Federal (2010) e ao Rio de Janeiro.

Segundo dados do Quero Fazer, nos dois primeiros anos foram feitos mais de 5 mil testes, superando a meta inicial de 4,7 mil. Do total, 2,7 mil pessoas disseram fazer parte do público-alvo do programa. A meta é fazer mais 10 mil testes entre 2011 e 2014, quando os programas municipal e estadual devem assumir a liderança do projeto e continuar as atividades.

Segundo o diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, o enfrentamento à doença chega a todos os níveis e o programa nacional só funcionou por causa da capilaridade do Sistema Único de Saúde (SUS) e da participação da sociedade civil.

De acordo com dados da Epah, baseados no Boletim Epidemiológico do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, o Brasil contabiliza anualmente 11 mil mortes por aids, o que corresponde a 20% do total de óbitos da América Latina.

Fonte Agência Brasil

Mães e babás desconhecem decisão da Anvisa sobre proibição de substância em mamadeiras

Em Brasília, mães e babás reagiram positivamente à decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir a venda de mamadeiras fabricadas no Brasil e importadas que contenham a substância bisfenol A na composição. Segundo especialistas, a substância apresenta risco à saúde das crianças.

Mães e babás, no entanto, disseram à Agência Brasil que desconheciam a decisão. Ao tomar conhecimento da medida, elas disseram apoiar a medida do governo, por buscar a segurança à saúde das crianças. Uma das mães entrevistadas pela ABr foi a dona de casa Lahísy Silva, mãe das gêmeas Manuele e Rafaela. Segundo ela, que ainda não sabia da medida da Anvisa, a esterilização é a melhor alternativa para reduzir perigos e riscos à saúde das crianças. “Eu sempre esterelizo as mamadeiras das crianças, pois tenho medo de qualquer tipo de contaminação”, relatou.

Outra que ainda não sabia da proibição do bisfenol A nas mamadeiras, mas disse ter gostado da notícia foi a servidora pública Denise Pinheiro, mãe de Jeul Pinheiro, de apenas 1 mês. “Acho importante que o governo cuide da saúde das crianças”, disse. Segundo Denise, os pediatras que ela consultou são contrários ao uso de mamadeiras. “Eu nunca utilizei mamadeiras pois recebi orientações de pediatras que elas [as mamadeiras] podem causar danos à saúde das crianças. Acho que também a mamadeira prejudica a arcada dentária das crianças. Então, todo cuidado é pouco.”

A manicure Sheila Poliana Oliveira, mãe de Artur, de 5 meses, disse que apoia “qualquer tipo de iniciativa” do governo em favor da saúde das crianças, mas contou que evita usar a mamadeira. “Dou a papinha para ele no prato e quando é algo mais líquido só coloco no copo, não vejo a necessidade do uso da mamadeira ainda mais agora tendo conhecimento da decisão da Anvisa”, observou.

A babá Maria Raimunda Moraes, que cuida de Felipe Gustavo, de 1 mês, disse ter dúvidas sobre a necessidade de retirar do mercado as mamadeiras nas quais há a substância bisfenol A na composição. Mas ela garantiu que seguirá todas as orientações para evitar quaisquer problemas de saúde ao bebê que está sob seus cuidados. “Eu acho que todo cuidado é importante. As mães devem ficar atentas às formas de utilizar a mamadeira. Por exemplo, a mamadeira deve ser colocada em um recipiente fechado com lugar para a entrada e saída de ar e, assim, impedir contaminações”, disse a babá.

Fonte Agência Brasil

Sociedade de Endocrinologia aprova proibição de bisfenol em mamadeiras e defende ampliação para brinquedos

A decisão de proibir a produção e a venda de mamadeiras com bisfenol A na composição foi bem recebida pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, que lidera uma campanha contra o uso da substância. Anunciada na quinta-feira (15), a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi tomada para proteger a saúde das crianças, apesar de não haver resultados conclusivos sobre o bisfenol.

Para a subcoordenadora da campanha da Sociedade de Endocrinologia, Elaine Cota, o bisfenol deve ser banido de brinquedos e embalagens plásticas usadas para guardar alimentos. “Deveria ser proibido em todas as embalagens que acondicionam alimentos e nos brinquedos plásticos. As crianças não vão só usar a mamadeira, mas também o copinho plástico”, disse Elaine, que integra o grupo dos desreguladores endócrinos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, regional de São Paulo. “Quando a criança morde um brinquedo, a substância pode se desprender”, acrescentou.

O bisfenol A é utilizado na fabricação da maioria dos produtos plásticos, como potes, escovas de dente, copos, cadeiras e no revestimento interno de latas. Quando o plástico é aquecido ou congelado, moléculas do bisfenol A acabam por ser desprender e contaminar os alimentos e produtos embalados. Os especialistas estimam que uma pessoa ingere cerca de 10 microgramas de BPA por dia.

A exposição à substância, de acordo com os especialistas, altera o funcionamento das células e hormônios, podendo provocar deficiências físicas e até mesmo câncer. Estudos em animais apontam o bisfenol A como causador de doenças. “Os efeitos podem ser vistos muitos anos depois ou em outras gerações. Uma criança exposta pode ter infertilidade na vida adulta”, argumentou a médica, acrescentando que não existem estudos em seres humanos.

Elaine Cota recomenda que a população, principalmente as grávidas, evite o uso de embalagens plásticas para guardar bebidas e comidas. “Elas devem procurar não esquentar a comida em embalagens plásticas no micro-ondas”, aconselhou.

Apesar de não existir pesquisas conclusivas sobre os riscos do bisfenol, a Anvisa decidiu proibir o uso em mamadeiras como forma de cautela e proteção aos bebês com até 1 ano de idade, além de seguir medidas adotadas por outros países, como a Europa e o Canadá. A agência reguladora informa que “não há justificativa para adoção de outras restrições de uso para a substância” no momento. No entanto, a Anvisa aponta como substituto do bisfenol o polipropileno, já que a substância está presente no policarbonato. Ambos são tipos de material plástico.

A partir da publicação oficial da medida, os fabricantes terão três meses para retirar as mamadeiras com bisfenol do mercado. As produzidas nesse período deverão ser vendidas até 31 de dezembro de 2011.


Como evitar a exposição ao BPA


- Não esquentar no micro-ondas embalagens de plástico com bebidas ou alimentos, pois o bisfenol é liberado em maior quantidade quando o plástico é aquecido


- Evitar o consumo de alimentos e bebidas enlatadas. A substância é usada como resina para revestimento interno das latas


- Preferir embalagens de vidro, porcelana e aço inoxidável para armazenar alimentos e bebidas


- Descartar utensílios plásticos lascados ou arranhados


- Evitar a utilização de embalagens plásticas com os símbolos de reciclagem 3 (V) e 7 (PC) porque podem ter bisfenol A na composição


Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia


Fonte Agência Brasil

Ministério da Saúde prorroga campanha de vacinação contra o sarampo

O Ministério da Saúde prorrogou até o dia 30 deste mês a campanha nacional de vacinação contra o sarampo, prevista para terminar ontem (16). De acordo com levantamento do ministério, mais de 16 milhões de crianças de até 7 anos de idade foram vacinadas até o momento.

O público atendido até agora corresponde a 94,7% da população nessa faixa etária, superior a 17 milhões de crianças. A meta é imunizar 95% dos pequenos. A campanha começou no dia 13 de agosto.

De acordo com o ministério, a campanha foi prorrogada para que estados possam identificar os municípios com cobertura vacinal e intensificar a mobilização nessas localidades.

Dos oito estados que iniciaram a campanha antecipadamente, no dia 18 de junho, apenas a Bahia vai continuar a vacinação. Crianças que já foram imunizadas podem tomar a vacina novamente.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre quando o doente tosse, fala ou respira. A vacina é a forma mais eficaz de prevenção. A vacina contra o sarampo está disponível durante todo o ano nos postos de saúde.

Fonte Agência Brasil

Fabricantes contestam prazo para retirada do mercado de mamadeiras com bisfenol

A Associação Brasileira de Produtos Infantis (Abrapur) contesta o prazo estipulado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a retirada do mercado das mamadeiras feitas com bisfenol A.

A partir de 2012, está proibida a presença da substância nas mamadeiras fabricadas no país e nas importadas. As empresas terão três meses para retirar os produtos do mercado, a partir da publicação no Diário Oficial da União. Aquelas produzidas nesse período poderão ser vendidas até 31 de dezembro deste ano.

Para o presidente da Abrapur, Synésio da Costa, o recolhimento é “inviável” nesse prazo. Segundo ele, o estoque antigo, dos últimos cinco anos, está no mercado. “A decisão não é viável. A Anvisa não informou como será o reembolso ao fabricante. Foi uma decisão monocrática”, disse, sem especificar a quantidade de produtos antigos.

Costa disse que a entidade não é contrária à proibição do uso do bisfenol A. De acordo com ele, a indústria já não fabrica mamadeiras com a substância desde 2010 e adotou o polipropileno, que não tem bisfenol na composição. O presidente da Abrapur destaca que não há relatórios que provem que a substância coloca em risco a saúde humana, mesmo a de crianças e bebês.

Em nota, a Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos afirma que a entidade acata a decisão da Anvisa. “A indústria fabricante de mamadeiras e produtos afins sempre os produziu seguindo as especificações de segurança da referida agência, que se mostraram adequadas, conforme legislações internacionais, e entendeu serem suficientes para garantir a segurança dos usuários. Apesar disso, toma conhecimento do novo posicionamento e acata a decisão”, diz a organização, que representa os fabricantes de plástico.

A Anvisa decidiu banir o bisfenol por causa do risco à saúde dos bebês. Especialistas dizem que a exposição à substância causa alterações hormonais, podendo causar deficiências físicas e até mesmo câncer. A Anvisa argumenta que outros países, como o Canadá e a União Europeia, já proibiram a substância, mas, no entanto, admite que não há estudos conclusivos sobre os riscos do bisfenol.

Fonte Agência Brasil

Estudo relaciona câncer de testículo ao uso de maconha

25% dos pacientes atendidos no Instituto do Câncer de SP fazem uso regular da droga

Um levantamento realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, aponta que 25% dos pacientes com câncer de testículo atendidos no setor de urologia da unidade assumem o consumo regular de maconha. As informações foram divulgadas hoje pela assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

O uso da droga está associado ao surgimento do câncer de testículo, provocando diversos efeitos adversos sobre os sistemas endocrinológico e reprodutivo. Mensalmente, 500 pacientes são atendidos na clínica de uro-oncologia do Icesp. Destes, 30% apresentam tumores localizados no testículo, dos quais 70% têm sinais de doença avançada (fora do testículo) no momento do diagnóstico.

 
As cirurgias para retirada total ou parcial dos testículos e da próstata representam um terço das 10 mil cirurgias já realizadas pelo hospital. "Evitar o uso da droga é fundamental para diminuir consideravelmente as chances de desenvolvimento do tumor. Além disso, é fundamental que os homens realizem o autoexame para o diagnóstico precoce da doença", alerta Daniel Abe, urologista do Icesp.

Cura - O câncer de testículo é altamente curável, principalmente quando detectado precocemente. A doença acomete predominantemente homens que têm entre 15 e 34 anos de idade. O diagnóstico precoce pode ser feito por meio do autoexame do órgão. Percebendo qualquer anormalidade, como nódulo indolor ou massa, sensação de peso no escroto ou dor na região inferior abdominal, deve-se procurar ajuda médica.

Fonte IG

Vitaminas

O que são
São micronutrientes importantes no processo de metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Embora as vitaminas sejam substâncias essenciais ao organismo, a maioria dos animais não consegue produzi-las em quantidade suficiente, ou não as produz. Por esse motivo, a ingestão de alimentos que as contenham é necessária.

No ser humano, a quantidade a ser ingerida pode variar conforme idade, sexo, estado de saúde e atividade física do indivíduo. As doses devem ser aumentadas em gestantes e lactantes, em indivíduos em crescimento ou com saúde debilitada, e mesmo trabalhadores em funções que exijam muito esforço físico. Mas, é um engano pensar que os alimentos podem ser trocados pelas vitaminas: sem a ingestão da comida, o organismo simplesmente não consegue absorvê-las.

As vitaminas são classificadas conforme substâncias que as dissolvem. São lipossolúveis, solúveis em gorduras, as vitaminas A, D, K, armazenadas no fígado, e a vitamina E, que é distribuída para todos os tecidos de gordura no corpo. As substâncias lipossolúveis não são facilmente excretadas pelo organismo e tendem a se acumular provocando intoxicação se ingeridas em excesso.

Outro grupo é o das hidrossolúveis, ou solúveis em água, como as vitaminas C e as do complexo B (1, 2, 3, 5, 6, 8 e 9), que permanecem no corpo por um pequeno período de tempo antes de serem excretadas pelos rins e, por essa razão, devem ser ingeridas diariamente. A B12 também é hidrossolúvel, mas permanece armazenada no fígado.

Tipos

A classificação das vitaminas é feita apenas por suas solubilidades e não pelas funções que exercem. Cada uma é responsável por uma ou mais funções específicas, independentemente do grupo a que pertencem.

Grupo das vitaminas lipossolúveis compreendem:


- Vitamina A - Importante oxidante que protege células contra radicais livres. Principais fontes: frutas e vegetais de cor forte, como cenoura, abóbora, brócolis e espinafre e gorduras amarelas de alimentos animais como fígado, ovos e leite.

- Vitamina D - É sintetizada com a ajuda dos raios solares e imprescindível para a produção de insulina e a manutenção do sistema imunológico. Ajuda na absorção do cálcio. Principais fontes: peixes gordos como o atum e o salmão.

- Vitamina K - Componente na formação de 13 proteínas essenciais para a coagulação do sangue e envolvida na construção dos ossos. Principais fontes: alimentos verdes, como vegetais de folhas e legumes (couve, couve de Bruxelas, brócolis, salsa).

- Vitamina E (tocoferol) - Forte antioxidante contra radicais livres; previne o câncer e doenças cardiovasculares; protege o sistema reprodutor; previne catarata; reforça o sistema imunológico; melhora a ação da insulina. Principais fontes: óleos (girassol, amendoim), sementes de girassol, amêndoas, amendoim, vegetais de folhas verde-escuras.

Grupo das principais vitaminas hidrossolúveis (complexo B):

- Vitamina B1 (Tiamina) - Mantém sistema nervoso e circulatório saudáveis; auxilia na formação do sangue e no metabolismo de carboidratos; previne o envelhecimento; melhora a função cerebral; combate a depressão e a fadiga; converte o açúcar no sangue em energia. Principais fontes: vegetais de folhas (alface romana, espinafre), berinjela, cogumelos, grãos de cereais integrais, feijão, nozes, atum, carne bovina e de aves.

- Vitamina B2 (Riboflaviana) - Ligada à formação de células vermelhas do sangue e anticorpos; envolvida na respiração e processos celulares; previne catarata; ajuda na reparação e manutenção da pele e na produção do hormônio adrenalina. Principais fontes: vegetais, grãos integrais, leite e carnes.
- Vitamina B3 (Nicotinamida) - Aumenta a circulação; reduz triglicérides e colesterol; ajuda no funcionamento adequado do sistema nervoso e imunológico; regula o açúcar no sangue; protege o corpo contra poluentes e toxinas. Principais fontes: levedura, carnes magras de bovinos e de aves, fígado, leite, gema de ovos, cereais integrais, vegetais de folhas (brócolis, espinafre), aspargos, cenoura, batata-doce, frutas secas, tomate, abacate.

- Vitamina B5 (Ácido pantotênico) - Ajuda na formação de células vermelhas do sangue e na desintoxicação química; previne degeneração de cartilagens; ajuda na construção de anticorpos; reduz colesterol e triglicérides; ajuda nas disfunções hormonais. Principais fontes: carnes, ovos, leite, grãos integrais e inteiros, amendoim, levedura, vegetais (brócolis), algumas frutas (abacate), ovário de peixes de água fria, geleia real.

- Vitamina B6 (Piridoxina) - Reduz o risco de doenças cardíacas; ajuda na manutenção do sistema nervoso central e no sistema imunológico; reduz espasmos musculares; alivia enxaquecas e náuseas; reduz o colesterol; melhora a visão; previne aterosclerose e câncer. Principais fontes: cereais integrais, semente de girassol, feijões (soja, amendoim, feijão), aves, peixes, frutas (banana, tomate, abacate) e vegetais (espinafre).

- Vitamina B7 (Biotina) - Auxilia no crescimento celular, produção de ácidos graxos e redução de açúcar no sangue; combate infecções; promove a saúde das glândulas sudoríparas, do tecido nervoso, da medula óssea, das glândulas sexuais e células sanguíneas; previne a calvície; alivia dores musculares; baixa a intolerância à insulina em diabéticos. Principais fontes: carne de aves, fígado, rins, gema de ovo, couve-flor, ervilha.

- Vitamina B9 (ácido fólico) - Manutenção dos sistemas imunológico, circulatório e nervoso; antitóxico; ajuda a combater o primeiro infarto, o câncer de mama e de cólon, parasitas intestinais e envenenamento alimentar; diminui o risco de aterosclerose; promove a saúde dos cabelos e da pele; reforça o sistema imunológico e o sistema nervoso central. Principais fontes: fígado, rins, vegetais de folhas verdes, couve-flor.

- Vitamina B12 (Cobalamina) - auxilia a síntese de células vermelhas do sangue; manutenção do sistema nervoso; ajuda no crescimento e desenvolvimento do corpo. Principais fontes: fígado, rins, carnes, peixes, ovos, leite, queijo.

- Vitamina C (ácido ascórbico) - Indispensável para a síntese do colágeno; ajuda na manutenção das funções glandulares e do crescimento; manutenção dos tecidos; previne o câncer; aumenta a imunidade; protege contra infecções. Principais fontes: frutas cítricas frescas (laranja, limão, tomate abacaxi, mamão papaia) e vegetais frescos (repolho, couve-flor, espinafre, pimentão verde).

- Colina - Ajuda na memorização e no tratamento do Alzheimer; controla o colesterol e as gorduras no corpo; ajuda a eliminar substâncias tóxicas (venenos e drogas) e na reconstrução do fígado danificado pelo álcool. Principais fontes: lecitina de soja, gema de ovo.

Curiosidades


Pessoas que vivem em regiões de pouca incidência de raios ultravioleta B ou de pele escura, idosos e indivíduos obesos possuem, em geral, níveis mais baixos de vitamina D devido à pouca absorção dos raios solares.

Pesquisas recentes demonstraram que a ingestão em excesso de betacaroteno e de vitamina A por mulheres lactantes portadoras de HIV aumenta a carga viral no leite. O tabagismo associado a altas doses de betacaroteno também parece aumentar o risco de câncer de pulmão. O excesso da vitamina A pode envenenar o organismo e causar doenças e má formação de nascença.

As células cancerosas são as nossas próprias células que dispararam a crescer e a se multiplicar. Portanto, necessitam de nutrientes mais do que qualquer outra célula do corpo. Por essa razão, as vitaminas – em especial o ácido fólico (B9), indispensável para a divisão celular – podem contribuir para a propagação do câncer. Em pessoas livres dessa doença, as vitaminas têm grande poder de proteção contra esse mal.

Pessoas que se alimentam principalmente de carboidratos processados (arroz beneficiado, farinha de trigo e açúcar brancos) estão sob o risco de deficiência da vitamina B1. O arroz e os grãos de trigo polidos, assim como o açúcar branqueado, têm todas as vitaminas removidas no processamento.

O ácido pantotênico (B5) pode ser perdido no cozimento dos alimentos (assados e fervuras), bem como em alimentos regados a vinagre, bicarbonato de sódio e enlatados. A vitamina B12 também é perdida na fermentação para produção de iogurtes e no leite fervido.

Doenças relacionadas


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Fonte IG

Relógio biológico desregulado aumenta risco de câncer de mama

Estudos esclarecem relação entre o trabalho em turnos e o aparecimento do câncer de mama

Pesquisadores descobriram que, ao longo das 24 horas do dia, é possível ter um rendimento inferior ou superior na realização da mesma tarefa dependendo do horário em que ela foi feita. Não é preciso ser gênio ou cientista para concluir que quem trabalha dentro de um horário mais condizente com seu ritmo biológico têm um rendimento melhor. “As diferenças podem ser vistas principalmente em atividades que exigem atenção ou coordenação motora fina”, afirma John Fontenelle, fisiologista responsável pelo laboratório de neurobiologia e ritmicidade biológica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Avaliando diferentes profissionais como médicos, enfermeiras, caminhoneiro, taxista, motoristas transportes públicos e etc, foi descoberto que o trabalho em turnos prejudica a saúde do trabalhador a ponto de elevar a probabilidade de desenvolvimento de câncer. “O sistema de temporização ou relógio prepara o organismo para diversas formas de comportamento ao longo das 24h de um dia. De forma geral, durante a noite a temperatura corporal abaixa, o hormônio de crescimento é secretado, há secreção de melatonina e dormimos. Durante o dia a temperatura aumenta, há secreção de cortisol e o cérebro está mais apto para cognição e desempenho”, explica Mario Pedrazolli, cronobiologista da Universidade de São Paulo (USP).

O desajuste do relógio biológico é um fator de nível dois (possivelmente cancerígeno), ao lado do uso de anabolizantes, em um escala em que um é o valor máximo, segundo classificação da Agência Internacional para a Investigação do Câncer, departamento da Organização Mundial de Saúde.

A influência foi notada principalmente no aparecimento do câncer de mama em mulheres. Um estudo realizado com enfermeiras e comissárias de bordo diagnosticou uma maior incidência de câncer de mama naquelas que trabalhavam no período noturno ou faziam vôos internacionais, estando, portanto, mais sujeitas a alterações de horários.

“Os mecanismos que controlam o relógio biológico também estão relacionados ao ciclo das células. Quando esse ciclo está alterado o resultado é uma divisão celular irregular e, portanto, câncer”, esclarece Fontenelle.

 Desde 2007, a OMS já usa dados como esses na hora de definir diretrizes sobre a saúde do trabalhador. Dois anos depois, a Dinamarca indenizou mulheres que desenvolveram câncer e cumpriam carga horária noturna.

Novo caminho
A descoberta leva pesquisadores a apostarem em um novo caminho para conter a doença: descobrir uma maneira de mexer nos mecanismos celulares responsáveis pelo relógio biológico. Em ratos, já deu certo. Estudo publicado em 2009 pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, identificou que a alteração de um dos quatros genes ligados a esse relógio suprime o crescimento da doença.

A ideia é permitir que os médicos interfiram no relógio das células cancerígenas para torná-las mais vulneráveis à quimioterapia. “Mexer na função desses genes pode ser uma forma efetiva de matar essas células, além de permitir um resultado melhor com a quimioterapia”, afirma Aziz Sancar, coordenador da pesquisa.

O estudo também conseguiu identificar que, dependendo do horário em que o tratamento quimioterápico é aplicado, sua eficácia diminui ou aumenta. A efetividade estaria ligada à diminuição em determinados períodos do dia de uma enzina em particular, que teria o poder de reverter a ação da quimioterapia.

Fonte IG

Conheça os sinais de que o corpo está precisando de hormônios

Por meio do que chama "as sete pausas da vida", cardiologista aponta como lidar com períodos como menopausa e andropausa

O passar dos anos pode ser saudável, mas o corpo dá sinais de que enfrenta períodos de pausas neste processo.

O organismo fica à espera dos hormônios perdidos no meio do caminho, das vitaminas e nutrientes negligenciados na jornada e ainda necessita daquelas mudanças na alimentação prometidas por tempos, mas esquecidas de serem colocadas em prática.

O médico cardiologista Marcos Natividade estudou profundamente o envelhecimento e focou sua pesquisa nas sete pausas que podem ocorrer ao longo da vida, trazendo tristeza, cansaço, insônia, quilos extras e falta de apetite sexual. As pausas são: menopausa (só feminina), andropausa (só masculina), melatopausa, eletropausa, adrenopausa, tireopausa e somatopausa.

Em seu livro Saúde, Estética & Prevenção Hoje (Ed. LMP), Natividade explica os fenômenos bioquímicos que explicam estes sete processos. Em entrevista ao iG Saúde, o especialista orienta a melhor forma de identificar precocemente os sinais e amenizar o desconforto imposto ao bem-estar.

“O ser humano caminha para ser centenário. Mas ainda precisa descobrir que não envelhece e, então, caem as dosagens de hormônio. O conceito é inverso”, explica ele. “Primeiro os hormônios diminuem e, só por isso, envelhecemos.”
Menopausa: preparo físico e mental ajudam a enfrentar
esta fase por vezes difícil na vida da mulher
Menopausa
“É a interrupção da produção dos hormônios sexuais femininos, o estradiol e a progesterona. Ocorre ao redor dos 50 anos e traz sintomas importantes como ondas de calor e dores”, explica Marcos Natividade.

Segundo o especialista, o estresse é o principal vilão da menopausa. Por isso, é importante que a mulher saiba o que lhe faz bem, quais atividades são prazerosas e o que diminui a ansiedade, para que essas ações sejam intensificadas no período da menopausa.

“Outro pilar é a alimentação, em especial a aveia e a linhaça. Alimentos crus, e peixes de água salgada também fortalecem o organismo e ajudam a diminuir os sintomas desta fase”, resume Natividade. Ter sempre acompanhamento médico também é importante para que o especialista possa direcionar a reposição hormonal, caso necessário.

Andropausa
“É o interrupção, lenta e gradual, dos hormônios masculinos, especialmente a testosterona”, explica Mário Natividade. “Mas engana-se quem pensa que o primeiro sinal é a impotência ou a diminuição do apetite sexual. Se as mulheres ficam mais tristes com a diminuição do hormônio, os homens ficam rabugentos. E este processo já começa aos 35 anos. Se ele ainda tiver uma barriga mais saliente e estiver com a pressão alta, é quase certo que o corpo já está em andropausa.”

A receita para eles é muito parecida com as orientações para mulheres na menopausa. Driblar o estresse, fazendo coisas que dão prazer e descanso, é a principal estratégia. Alimentação também é protetora, com alimentos crus e castanha do Pará.
Noites de sono tranquilas são
fundamentais para a saúde
Melatopausa
É a diminuição da secreção melatonina, responsável pelo bom sono. Pode afetar homens e mulheres, em qualquer idade, mas é mais comum após os 40 anos. “As pessoas esquecem que a qualidade do sono começa em uma boa digestão alimentar. A melatonina é secretada no intestino, então primeiro há uma falha no processo digestivo e depois um impacto na hora de dormir”, explica Marco Natividade.

A diminuição da melatonina – a estimativa é que a cada década de vida haja uma diminuição entre 10% e 15% da produção – pode ser amenizada pelo consumo de aminoácidos (peixes, carnes, ovos, soja). Além da sensação de cansaço, outro sintoma desta pausa são os gases, a prisão de ventre e a sensação de estar estufado.

Eletropausa
É a diminuição da pregnenolona, hormônio responsável pela memória. “Muitas pessoas estão com a memória ruim e não sabem, porque hoje temos muitas formas de armazenar informações, como agendas de celulares, computadores etc”, explica o médico.

“Mas um macete para saber se a pessoa está com o cérebro comprometido é a capacidade que ela tem de lembrar seus sonhos. Se raramente ela lembra de ter sonhado já é um indício. Se quando lembra, o sonho está em preto e branco também é sinal de que precisa aumentar a pregnenolona.”

Segundo Natividade, a raiz da oferta do hormônio da memória é ômega 3, que pode ser encontrado nos óleos de peixe. “O ômega 6 também é importante, mas para cada mililitro de óleo de girassol, soja trigo consumido, é preciso consumir um mililitro de óleo de peixe.”

Novo problemas de saúde podem estar escondidos
 na fadiga e no cansaço que não passa

Adrenopausa
É a sensação de que falta energia no corpo, provocada pela queda dos hormônios cortisol e DHEA.

“São dois hormônios produzidos por uma glândula pequena, que fica sobre o rim, como se fosse um chapéu”, explica Marcos Natividade. As situações estressantes são as que mais desequilibram a produção destas duas substâncias e, por isso, podem afetar homens e mulheres em igual proporção e em qualquer fase da vida. Porém, quanto mais tempo sem cuidar do cortisol e da DHEA, mais diversificados ficam os efeitos colaterais. O primeiro sinal é a fadiga constante. Depois aparecem o inchaço e também os quilos extras.

“Afeta o organismo inteiro e uma das soluções é aumentar a melatonina (relacionada à melatopausa). Por isso, a solução principal via alimentação é aumentar o consumo de peixes e de aminoácidos em geral."

Tireopausa
Queda na produção de hormônios da tireoide. Cuidar deste órgão do corpo evita não apenas a obesidade, mas o ressecamento da pele e dos cabelos, além do aumento do colesterol, três processos muito frequentes no envelhecimento. Fazer exames que medem a dosagem dos hormônios da tireoide, ao menos, uma vez por ano garante uma intervenção precoce.

Por meio da alimentação, o que garante o bom funcionamento da tireoide é evitar os jejuns prolongados, diminuir a ingestão de carboidratos e de bebidas alcoólicas, equacionar as dosagens de nutrientes – pesquisa recente mostrou que 90% dos brasileiros consomem quantidades inadequadas de cálcio, sódio, fibras e açúcares – além de investir na soja.

Somatopausa
Diminuição do hormônio responsável pelo crescimento. Segundo o médico cardiologista Marcos Natividade ainda há certa polêmica sobre a reposição deste hormônio, já que é natural que ele diminua depois que a pessoa chega à fase adulta. Mas, de acordo com o que escreve em seu livro, a produção influencia no combate a insônia e depressão e diminui a gordura corporal. Como pode acarretar reações adversas graves, é preciso fazer uma investigação minuciosa dos pacientes para avaliar se os benefícios superam os riscos.

Fonte IG

Chia é nova promessa para emagrecer

Semente originária do México e da Colômbia também atua contra o diabetes, a hipertensão e melhora a pele

Ração humana, linhaça, quinua, amaranto. Na linha de sucessão de produtos naturais que ajudam a emagrecer, a nova vedete das prateleiras é a chia.

Semente cultivada desde 2600 a.C no México e na Colômbia, ela está na lista dos superalimentos pela quantidade de cálcio, fósforo, ferro, magnésio, potássio, zinco, fibras e, principalmente, ômega 3 presente em cada porção. Duas colheres de sopa (30 gramas), quantidade diária indicada pelos nutricionistas, têm 29% de fibras (8,6g) e 16% de ômega 3 (4,8g).

Além do formato in natura, são vendidos também o óleo e a farinha, essa última a forma de consumo mais indicada pelos nutricionistas. Com sabor suave, as sementes ou a farinha podem ser acrescentadas a sucos, iogurte, leite, frutas, ou ainda no preparo de pães, bolos e pudins.

A concentração e a variedade de nutrientes fazem do grão um perfeito aliado na redução dos riscos de problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão, alegam os entusiastas do produto. Além disso, a ingestão diária ajuda a diminuir os níveis de colesterol no sangue.

A semente também colabora para o bom processo digestivo. “É uma ótima opção para casos de prisão de ventre, ajuda a manter a flora do intestino saudável e desintoxica o organismo”, explica a nutricionista funcional Flávia Cyfer, de São Paulo.

Ao entrar em contato com líquidos, como a água ou mesmo com o suco gástrico, a chia forma uma espécie de gel, aumentando de volume. É desta forma que ela contribui para o processo de emagrecimento.

“Ela provoca um atraso no esvaziamento gástrico, causando saciedade duradoura. A digestão fica mais lenta e ajuda a equilibrar a glicemia, melhorando os níveis de glicose no corpo”, afirma a nutricionista Isabella Correa, da Clínica Patricia Davidson Haiat, no Rio de Janeiro.

Em outra frente, o ômega 3 combate inflamação das células de gordura, ajudando o corpo a recuperar o equilíbrio saudável e a reduzir os quilos a mais. O ácido graxo também fornece energia, portanto vale lembrar que, em grande quantidade, o alimento é calórico.

“A chia tem 140 calorias em duas colheres, se comer em excesso, pode não ajudar”, alerta Cyfer. No entanto, para a nutricionista Flavia Moraes, da rede de lojas Mundo Verde, a quantidade indicada não é superior ao efeito da saciedade.

“É preciso parar de contar calorias. Seguindo a recomendação, a conta sai positiva para o efeito emagrecedor”, afirma.

Os especialistas recomendam o uso da semente principalmente para diabéticos, hipertensos, vegetarianos e praticantes de atividade física. “Ela é ideal para quem quer comer alguma coisa leve e que vai dar mais energia”, afirma Moraes. É uma das maiores fontes vegetais de proteína, contém 23%, chegando a índices muito semelhantes ao da carne.

O grão também é indicado para idosos devido à presença de cálcio e magnésio, nutrientes que ajudam a promover a massa óssea e evitar a osteoporose. Outra propriedade interessante é a ação antioxidante presente no ácido cafeico e ácido clorogênico, que ajudam a neutralizar os radicais livres e a combater o envelhecimento da pele, atesta Flavia Moraes.

"A chia tem vantagens adicionais: melhor textura, alto conteúdo de fibras e antioxidantes, melhor digestão e biodisponibilidade, tudo sem risco de toxicidade e alergias. Além disso, o grão de chia não tem um sabor perceptível, é comum confundir seu sabor com o alimento no qual é misturado", afirma a nutricionista Carolina Chica, da Herbarium.

Comparando a chia com alguns cereais tradicionais:
- Ela contém mais proteínas (21%) que o trigo (13,7%), milho (9,4%), arroz (6,5%), aveia (16,9%) e cevada (12,5%)

- A chia é uma boa fonte de vitaminas do complexo B e é mais alta em niacina quando comparada com o milho, a soja e o arroz. Seu conteúdo de tiamina e riboflavina é similar ao da semente de arroz e milho

- O grão de chia é uma excelente fonte de cálcio, fósforo, magnésio, potássio, ferro, zinco e cobre. A chia contém mais cálcio, fósforo e potássio em 100g de produto do que trigo, arroz, aveia e milho

Fonte IG

Remédio errado ou em excesso pode piorar a enxaqueca

Com o passar dos anos, as crises ficam mais intensas e mais frequentes, alerta especialista

Se existisse um tratamento ideal para enxaqueca, ele começaria com procurar um médico se os episódios de dor fossem mais frequentes do que uma vez por mês. Após eliminar causas graves – como tumores e acidente vascular cerebral –, o médico seguiria com a identificação dos gatilhos da dor e com tratamentos alternativos ao uso de remédios. Na prática, porém, o problema é tratado de forma imediatista e irresponsável: quando a dor chega, o remédio, em geral sem qualquer indicação médica, é sempre a primeira opção.

“O uso excessivo e sem indicação médica de remédios para dor de cabeça já mostrou que esse é um comportamento perigoso, que pode agravar a intensidade e a frequência das crises” garante o neurologista Alan Rapoport, especialista em enxaqueca do Centro Médico Ronald Reagan da Universidade da Califórnia, de Los Angeles (EUA) – ele está no País participando do Congresso Brasileiro de Cefaleias, que ocorre até sábado, em São Paulo.

Entre as centenas de tipos de dor de cabeça descritos pela medicina, a enxaqueca é o mais estudado. Não é para menos. As crises, que podem ser até diárias, causam dores incapacitantes e uma série de sintomas desagradáveis como tonturas, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz. Quem tem enxaqueca em geral não consegue funcionar durante as crises.

“As pessoas sentem tanto incômodo que se isolam em um quarto escuro, se enchem de remédios e esperam a dor passar para seguir com suas vidas” conta Rapoport.

Uma pesquisa feita pelo neurologista Luiz Paulo de Queiroz, da Universidade Federal de Santa Catarina e apresentada no congresso, entrevistou 3.848 pessoas nas cinco regiões do País e encontrou uma prevalência de enxaqueca nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, de 9,5%, 8,5% e 13,6%, respectivamente. Na população do Sudeste e do Sul, a prevalência foi ainda mais alta: 20,5% e 16,4%.

Melhor tratamento
Hoje se sabe que a enxaqueca é causada por uma série de pequenas alterações na química e nos circuitos dos neurônios, especialmente na região do cérebro ligada à visão. Por isso, explica Rapoport, antes da dor, um terço dos portadores tem uma espécie de distúrbio visual conhecido com aura – sim, é literalmente o mesmo que enxergar uma aura de luz no campo de visão.

Com tantos sintomas ruins, fica difícil resistir ao apelo de medicamentos que resolvem as crises, às vezes de forma bem rápida. Mas é possível controlar a enxaqueca com um arsenal de tratamentos disponíveis que inclui técnicas de relaxamento e massagem e gerenciamento do estresse e mudanças comportamentais – identificar os gatilhos da dor e aprender a gerenciá-los ou evitá-los pode reduzir a intensidade e principalmente a frequência das crises.

Quando tudo isso não é suficiente, um amplo leque de medicamentos pode entrar em ação para ajudar. Além dos analgésicos de venda livre como paracetamol, ibuprofeno ou ácido acetilsalicílico, são usados medicamentos como os triptanos, as ergotaminas e o isometepteno, entre outros. Uma novidade recente é o uso da toxina botulínica – o nome Botox é, na verdade, uma marca comercial que nomeia essa substância. Nos últimos anos, dois grandes estudos idênticos, com portadores de enxaqueca crônica, ou seja, mais de 15 crises por mês, mostraram que ela melhorava os episódios de dor em relação a quem recebia o placebo (tratamento sem efeito).

Pesquisas também vêm mostrando que algumas vitaminas e minerais, quando tomados diariamente, ajudam a reduzir a intensidade e a frequência das crises. O médico cita como exemplos a vitamina B2 (riboflavina), a coenzima Q10, o magnésio e a melatonina, uma substância que está ligada aos ciclos de sono e vigília do corpo.

“São substâncias que existem naturalmente no corpo. Repor ou até aumentar os níveis delas pode ajudar algumas pessoas. Infelizmente, não existe um único tratamento que funcione para todo mundo, porque existem centenas de tipos de dor de cabeça. Alguns respondem muito bem a um medicamento que para outros não faz efeito algum.” diz Rapoport.

Entre remédios já em uso e novas drogas ainda em fase de pesquisas, o neurologista garante que é possível combater a dor com diferentes mecanismos de ação e novas vias de administração.

“Há drogas injetáveis, sprays nasais e até inaladores, que atuam mais rapidamente do que os medicamentos orais. Hoje estão em estudo adesivos (patches) para colocar na pele e até uma substância em pó, administrada por via nasal” adianta.

Fonte IG

Dicas para manter os seios firmes e alguns mitos revelados

Colágeno hidrolisado, dormir de sutiã ou spray estimulante? Contamos o que realmente ajuda a manter o decote em dia

Para ter seios firmes por muito tempo é preciso adotar alguns cuidados desde cedo. Porém, muitos mitos ainda rodam o assunto – não é necessário usar sutiã para dormir, por exemplo. Para listar dicas certeiras e descartar tantas bobagens que ouvimos por aí conversamos com o cirurgião plástico Rodrigo Mangaravite, as dermatologistas Ligia Kogos e Fernanda Casagrande, e com Samara Queiroz, personal trainer da academia Runner.

Hidratar é a ordem. AJUDA!
Qualquer hidratante pode prevenir a flacidez da pele. No entanto, para potencializar os resultados, siga a recomendação da dermatologista Fernanda Casagrande e opte por cremes tensores com os ativos Tensine e DMAE. Essas substâncias melhoram a elasticidade e combatem a flacidez. “O legal é aplicar todos os dias pela manhã e sempre com movimento de baixo para cima”, explica a médica. Além disso, fórmulas com ácido retinóico e ácido glicólico na composição estimulam o colágeno – proteína responsável pela sustentação da pele e que impede a formação de rugas. Contudo, a dermatologista diz que é preciso usar tais recursos com moderação e orientação médica. “Esses cremes são mais fortes e devem ser aplicados nas mamas duas ou três vezes na semana, sempre em dias alternados para não machucar a pele”, diz.

Tomar colágeno hidrolisado. AJUDA!
Apesar de não haver estudos científicos que comprovem a eficácia do colágeno hidrolisado em benefício dos seios, os resultados práticos mostram que ele pode ser um aliado da beleza, garantem os dermatologistas. Uma de suas principais funções é formar fibras que dão sustentação à pele. Fernanda prescreve uma colher de sopa do pó duas vezes ao dia aos seus pacientes. “Pela manhã e à noite, misturadas ao suco ou água”, explica.

Spray efeito silicone. MITO!
O spray Rodial virou até notícia no tabloide britânico "Daily Mail". Segundo o jornal, o produto substituiria uma prótese de 118 ml de silicone, mas sem efeitos comprovados. O tal frasco com poderes mágicos seria ainda o queridinho da atriz Scarlett Johansson, famosa por seu belo decote. Assim como o spray, outros cremes prometem aumentar o volume dos seios e torná-los mais firmes e empinados. Mas o que parece um sonho é na verdade uma “maquiagem cosmética” temporária. “Não aumenta nada”, garante Ligia Kogos. “Pode dar a sensação de aumento porque normalmente esses cremes têm o hormônio progesterona, que incha um pouco os seios”, completa ela. Tudo volta ao normal em poucas horas...

Com bojo é melhor. MITO!
Não faz diferença usar sutiãs com ou sem enchimento. O bojo não prejudica os seios nem garante benefícios estéticos no futuro. “A diferença é que o bojo levanta mais o peito e dá volume”, diz Rodrigo Mangaravite. Assim, para ter seios firmes e retardar os efeitos do tempo, o correto é investir em sutiãs de qualidade com boa sustentação, independente de haver ou não bojo.

O top da academia precisa ser especial. AJUDA!
É necessário ter muita atenção ao comprar um top de malhação. Os modelos mais largos não dão sustentação, já os muito apertados atrapalham a circulação do sangue. “Exercícios de impacto, como uma aula de jump ou uma corrida, precisam de um top justo para não forçar os seios. Mas justo não é o mesmo que apertado. Muitas mulheres acabam usando tops apertados e isso dificulta os movimentos”, conta Samara.

 
Jatos de água fria para enrijecer. MITO!
Algumas pessoas acreditam que direcionar jatos de água fria nos seios evita a flacidez, mas não é verdade. A água gelada apenas contrai a fibra muscular por pouco tempo. “Mas é tão rápido que, em alguns minutos, a fibra relaxa e o seio volta ao normal”, afirma Fernanda.

Atividade física e boa postura. AJUDA!
Segundo a personal trainer Samara Queiroz, exercícios que trabalham os músculos peitorais e que estimulam as regiões posturais – como costas e ombros – podem fazer maravilhas. “Quando fortalecemos a musculatura, o peito sobe e parece que é mais empinado”, explica ela. Uma boa postura também é essencial. “Com a coluna alinhada você tem a vantagem de não relaxar os músculos frontais, evitando seios e barriga flácidos”, diz.

É bom usar sutiã para dormir. MITO!
Você já deve ter ouvido falar que dormir de sutiã retarda a flacidez dos seios. “Isso não é verdade”, garante a dermatologista Ligia Kogos. O sutiã oferece uma ótima sustentação durante o dia, mas é dispensável na hora de dormir. “Nesse período os seios sofrem menos a ação da gravidade”, completa.

Fonte IG

Como manter a beleza dos seios durante e depois da gravidez

Especialistas recomendam banho de sol, hidratantes e tratamentos estéticos para manter ou recuperar a beleza das mamas

Estrias, flacidez e queda são alguns dos problemas mais comuns enfrentados por muitas mulheres durante ou após a gestação. Os efeitos indesejados nos seios, decorrentes do estiramento da pele, assim como o escurecimento dos mamilos e as doloridas rachaduras, podem ser solucionados ou pelo menos amenizados com cuidados simples. Mas para estar com tudo em cima, é preciso começar antes mesmo do início da gravide.

Os cuidados favorecem não somente a parte estética, mas também o conforto na amamentação. De acordo com a a ginecologista Maria Rita de Sousa Mesquita, diretora da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, na gravidez o aumento de hormônios provoca o crescimento e a ramificação do sistema de dutos mamários, levando ao aumento uniforme dos seios. Como consequência, comumente podem ocorrer a saliência e o ressecamento dos mamilos e o aparecimento das estrias, ocasionadas pelo rompimento das fibras de colágeno e elastina.

Por isso, é fundamental que a mulher prepare os seios antes mesmo da gestação com uma boa hidratação da pele. Para ajudar na regeneração celular e no combate ao envelhecimento, são indicados cremes e óleos à base de macadâmia ou manteiga de karitê, que devem ser aplicados na forma de massagens rotativas nas mamas, duas vezes ao dia. Não é recomendado passar hidratante nas aréolas nem nos mamilos.

Para quem quer um tratamento mais específico na prevenção de estrias, o dermatologista Jardis Volpe, especialista em estética, indica o uso de infravermelho. No método, uma luz estimula a produção de colágeno e a hidratação cutânea, melhorando o aspecto geral da pele. O ideal é fazer de quatro a seis sessões, cerca de três meses antes de a mulher engravidar.

A futura gestante também não pode se esquecer da saúde. Uma dieta balanceada, com alimentos ricos em licopeno (como o tomate), biotina (presente na carne vermelha, nos ovos e nos grãos) e vitamina C (como as frutas cítricas), contribui para obter uma pele mais firme. A realização de atividade física – quando autorizada pelo obstetra – também pode colaborar para uma gestação saudável e seios mais bonitos.

Durante a gestação
Depois do resultado positivo, os cuidados com as mamas devem ser redobrados. O corpo começa a se preparar para a amamentação e, além da manutenção da hidratação da pele, as grávidas devem usar o sutiã de sustentação, para suportar com conforto o aumento do volume mamário. Com alças mais largas, ele ajuda a distribuir o peso dos seios igualmente nos ombros, diminuindo o impacto sobre a coluna. “As peças devem ser utilizadas em toda a gestação, tanto durante o dia quanto de noite, para evitar flacidez, estrias e ingurgitamento, o famoso leite empedrado”, afirma a ginecologista Maria Rita de Sousa Mesquita.

O banho de sol também é bastante recomendado para prevenir rachaduras e ativar a vitamina D no organismo. “Isso ajuda a fortalecer a pele do mamilo e a evitar fissuras quando o bebê sugar”, explica a enfermeira Bárbara Pauletti, do Centro de Amamentação da Maternidade Pró-Matre (SP). No entanto, a exposição ao sol deve ser de, no máximo, 15 minutos diários, com os seios totalmente à mostra, e sempre antes das 10 horas da manhã ou depois das 16 horas, com filtro solar.

Após o parto
Com o início da amamentação, muitas mulheres reclamam de fissuras nos mamilos. Para manter os seios saudáveis e sem dores é necessário, primeiramente, uma lactação correta. Isso inclui fazer com que o bebê abocanhe parte da aréola e não somente o bico do seio na hora de mamar. Outra dica importante para prevenir rachaduras é passar o próprio leite na aréola.

No período de lactação, a utilização de hidratantes pede mais cautela. Prefira produtos que contenham em sua fórmula ureia (com concentração máxima de 3%), lactato de amônia, colágeno, elastina e vitamina E. “Se a mãe estiver amamentando, os hidratantes à base de lanolina são os mais indicados, pois não têm contraindicação para o bebê e, por isso, não precisam ser retirados antes de amamentar”, recomenda a enfermeira Bárbara Pauletti.

Também há inúmeros procedimentos estéticos para melhorar a aparência dos seios após a gestação. Um dos mais utilizados para acabar com as estrias é o ácido retinoico, prescrito pelo dermatologista e aplicado em casa mesmo. Outra indicação, esta feita em consultório médico, é o laser acompanhado de cremes estimuladores de colágeno e ultrassom.

Já a flacidez, desde que seja em grau leve, pode ser atenuada com sessões de infravermelho com radiofrequência, ajudando a dar um aspecto mais firme à pele dos seios. “Em contrapartida, este procedimento pode diminuir um pouco o tamanho da mama, e só pode ser realizado após o final da amamentação”, esclarece o dermatologista Jardis Volpe.

Em casos de flacidez elevada, queda (chamada pelos médicos de ptose) e excesso de pele, a cirurgia plástica pode ser uma alternativa. “Em graus mais avançados de flacidez e ptose mamária, realiza-se o procedimento em associação com os implantes de silicone. No quadro de presença de tecido mamário, pode-se apenas reposicionar a mama sem a necessidade de implante de silicone”, explica o cirurgião plástico Alexandre Mendonça Munhoz, especialista em cirurgias mamárias.

O médico recomenda, no entanto, que a cirurgia seja realizada somente após um período de oito a doze meses depois do parto. A mulher também não pode estar amamentando há pelo menos três meses e precisa ter se livrado do excesso de peso. “Também é necessário salientar que haverá um pós-operatório com repouso de três a quatro semanas, o que pode ocasionar dificuldades de carregar a criança no colo”, alerta Alexandre.

Fonte IG