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sexta-feira, 6 de abril de 2012

13 alimentos que controlam o colesterol alto

Esta turma equilibra as taxas e mantém longe as doenças do coração

A dupla hábitos alimentares saudáveis e prática regular de exercícios físicos é capaz de manter as taxas de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL) em perfeito equilíbrio, afastando de perto o risco de infarto e derrame cerebral, além de outras doenças como o Mal de Alzheimer. Quem sofre com o problema sabe bem que a solução para este mal não está nas pílulas. Nem que você siga à risca os horários e as doses dos remédios, sem controlar a alimentação, as taxas de colesterol jamais entram nos eixos. Mas o contrário até pode acontecer: há quem aprenda a montar pratos saudáveis e, desta forma, passe longe da farmácia. A seguir, confira a lista de alimentos, para encampar uma batalha contra o colesterol alto e sair vencedor (sem, é claro, abrir mão de comer bem).

Salmão

Peixes: Eles são excelente fonte de ácido graxo ômega 3, um tipo de gordura boa, do tipo insaturada, encontrada nos peixes de água fria, como salmão, atum e truta. "A gordura insaturada ajuda na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol total do sangue; reduz o risco de formação de coágulos, além de tornar o sangue mais fluido; sendo, portanto, importante aliada na prevenção das doenças cardiovasculares", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

Aveia

Aveia: Além das fibras insolúveis, a aveia contém uma fibra solúvel chamada betaglucana, que exerce efeitos benéficos ao nosso organismo. Ela retarda o esvaziamento gástrico, promovendo maior saciedade, melhora a circulação, controla a glicemia (açúcar no sangue) e inibe a absorção de gordura (colesterol). "A aveia diminui as concentrações de colesterol total, lipídios totais e triglicerídios de forma significativa e aumenta a fração do bom colesterol (HDL)", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos

 Oleaginosas

Oleaginosas: Nozes e castanhas apresentam grande quantidade de antioxidantes, responsáveis por combater o envelhecimento celular e prevenir doenças coronárias, além de diversos tipos de câncer. A arginina, também presente em quantidades interessantes nas oleaginosas, atua como importante vasodilatador, contribuindo para a redução do risco de desenvolvimento de doenças do coração.

Chocolate amargo

Chocolate amargo: O leite e a manteiga de cacau acrescentam doses de gordura saturada na guloseima que provoca arrepios de desejo, principalmente nas mulheres. Mas o chocolate amargo pode fazer parte da sua dieta, porque é rico em flavonóides (substâncias que diminuem o LDL). Diariamente, inclua 30g do doce como sobremesa. Só não vale compensar: a porção de hoje não fica acumulada para amanhã, ou seu organismo não dá conta de aproveitar os benefícios.

azeite

Azeite: É fonte de ácido oléico, que regula as taxas de colesterol e protege contra doenças cardíacas. Faz bem ao aparelho cardiocirculatório e para controlar o diabetes do Tipo 2, reduzindo a taxa glicêmica. É também uma grande fonte de antioxidantes, como a vitamina E.

Alcachofra

Alcachofra: Suas fibras são resistentes à ação de enzimas e por isso apresentam muitas vantagens, entre as quais: diminuição dos níveis de colesterol e triglicérides sanguíneos ; redução do risco de obesidade e diabetes, fatores de risco para a saúde do coração. Uma porção de 100 g possui apenas 50 calorias. "Como ela ajuda na quebra de gorduras e no controle do colesterol, é bastante recomendada para prevenir doenças cardíacas", explica a nutricionista nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

Laranja:

Laranja: Ela não é boa só para gripes e resfriados. Um estudo realizado pela Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, e publicado na revista American Heart Association, concluiu que os flavonoides, substâncias antioxidantes presentes na fruta, diminuem os níveis de LDL (colesterol ruim) no organismo, pois limitam a absorção do colesterol no intestino.

 Vinho

Vinho: A ingestão moderada da bebida (uma a duas doses por dia) promove elevação de aproximadamente 12% nos níveis de HDL, colesterol bom, semelhante à encontrada com a prática de exercícios. "A maioria dos efeitos protetores do vinho tinto são atribuídos aos flavanoides, que possuem propriedades antioxidantes, vasodilatadoras e anti-coagulante plaquetária", diz Ana Maria.

Pão de linhaça

Linhaça: a semente é um dos alimentos mais ricos em ômega 3, por isso, é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, e evitar coágulos ao diminuir as taxas de colesterol total e de LDL colesterol (ruim) e aumentar as de HDL colesterol (bom). Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, já que sua casca é resistente à ação do suco gástrico e passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal.

Canela

Canela: pesquisadores da Kansas State University, nos Estados Unidos, constataram que consumir meia colher de sopa por dia desta especiaria tem papel importante no combate ao colesterol ruim (LDL). Os pesquisadores acreditam que tal redução é resultado da ação dos antioxidantes presentes na canela.

Soja

Soja: Além de ajudar a controlar problemas hormonais para as mulheres que estão na menopausa, a soja é uma excelente opção para quem quer proteger o coração: "ela ajuda a diminuir o colesterol ruim (LDL), aumenta o colesterol bom (HDL) e fortalece o organismo de infecções", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

Açaí

Açaí: Apesar do alto teor de gordura do açaí, trata-se em grande parte de gorduras monoinsaturadas (60%) e poli-insaturadas (13%). Estas gorduras são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL) e melhoram o HDL, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares, como o infarto. Cada 100g do fruto tem 262 calorias. "O açaí tem gorduras que fazem bem para a saúde e por isso deve ser incluído no cardápio, porém, o ideal é consumi-lo sem adição de complementos muito calóricos, isso ajuda a manter a dieta", sugere Robert Stella. Gorduras: 52%, Fibras: 25%, Proteínas: 10%.

Chá

Chá: principalmente o chá verde, pois os flavonoides, encontrados nesse tipo de chá, funcionam como antioxidantes e ajudam a prevenir a inflamação dos tecidos. Estas substâncias também podem proteger contra a formação de coágulos, que são as principais causas de ataques do coração.

Fonte Minha Vida

Pesquisa tenta mapear efeito da cocaína no cérebro

Ação da droga é diferente entre adolescentes e adultos. Objetivo é saber como bloquear processo

Uma pesquisa recente da USP (Universidade de São Paulo) tenta mapear e diferenciar os efeitos da cocaína no cérebro de adolescentes e adultos. O objetivo é entender o processo completo do vício para usar artifícios distintos no tratamento de jovens e adultos, segundo matéria publicada na Agência USP.

Os cérebros das pessoas mais jovens sofrem danos distintos nas vias neuroquímicas, segundo o estudo do ICB (Instituto de Ciências Biomédicas). Para entender o efeito da droga, a autora do estudo e farmacêutica, Maria Cristina Maluf, se debruçou sobre a ação de duas proteínas no sistema nervoso de camundongos adultos e adolescentes submetidos a injeções de cocaína.

– Sabendo os efeitos que são provocados, podemos pensar em formas de bloquear e reverter o processo.

O estudo separou diferentes grupos de camundongos. No primeiro, os animais receberam injeções diárias de cocaína por oito dias e passaram depois por um período de abstinência de dez dias, antes de receber uma nova injeção, explica a farmacêutica.

– Esse procedimento é realizado para avaliar a sensibilização locomotora. Ao final desse período, o animal passa a se movimentar mais, indicando que o sistema nervoso sofreu alterações induzidas pela droga. São essas alterações, aliás, que permeiam os mecanismos da dependência. Com a aplicação seguinte à abstinência, os roedores foram mais afetados que na primeira vez. E a análise bioquímica do cérebro mostrou que, entre eles, os adolescentes foram os que se mostraram mais suscetíveis.

De acordo com a pesquisadora, “o período de abstinência é necessário para avaliar os esforços que o cérebro faz para se contrapor aos efeitos produzidos pela retirada da droga, na tentativa de restaurar o equilíbrio”.

Ao usar drogas, o organismo encontra um equilíbrio fora do normal, influenciado pela ação das substâncias. Durante a abstinência, chega um terceiro estado de equilíbrio, que também é incomum.

É aí que o ex-usuário, mesmo depois de passar anos sem drogas, encontra-se suscetível a buscá-las novamente mediante estímulos mínimos.

- Nosso objetivo é entender o que se passa nessa etapa e tentar reverter o quadro.

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O estudo indica que, além de mais propensos à dependência, adolescentes também têm respostas mais expressivas ao chamado “condicionamento ao ambiente”.

O cérebro associa os efeitos da droga a certas pistas – pode ser o local onde se costumava fazer a aplicação ou mesmo a imagem de objetos usados para facilitar o consumo.

Na pesquisa, os camundongos sofreram alterações no comportamento só de serem expostos ao ambiente em que haviam recebido as injeções de cocaína e, dentre eles, os adolescentes foram os mais suscetíveis.

Para Maria Cristina, “é possível que o efeito esteja relacionado a uma maior expectativa desse grupo em receber a droga”.

Fonte R7

Farinha de jatobá para combater a prisão de ventre

Ela ameniza problemas gastrointestinais e reduz colesterol, glicemia e insulina

Uma árvore do nordeste, conhecida como jitaí, jutaí, jatobeiro ou jatobá-mirim vem se tornando famosa pela produção de um fruto de onde se extrai uma farinha poderosa no combate à prisão de ventre.

Trata-se da farinha de jatobá. O jatobá é um fruto conhecido dos índios da América Latina por ser uma fruta mística. Eles atribuem a ele o equilíbrio de anseios, desejos e sentimentos.

Seu fruto tem uma cor escura e as sementes são envolvidas por uma polpa amarelo-pálida que pode ser consumida sob a forma de mingau. Ele serve também para preparar pães, biscoitos e até geleias.

Estudos recentes descobriram que a farinha de jatobá consegue amenizar problemas gastrointestinais e, assim, promover a sensação de saciedade, reduzindo os níveis de colesterol, glicemia e insulina.

Fonte R7

Adultos com sobrepeso estão mais suscetíveis a ter desgaste do disco lombar

Quem está acima do peso têm mais chances de ter dores nas costas

Um dos maiores estudos feitos para investigar a degeneração do disco da coluna lombar chamado The Association of Lumbar Intervertebral Disc Degeneration on MRI in Overweight and Obese Adults: A Population-Based Study, revelou que adultos com sobrepeso ou obesidade são significativamente mais propensos a ter degeneração do disco lombar do que aqueles com um índice de massa corporal (IMC) normal.

Segundo avaliações feitas por ressonância magnética, um IMC elevado está associado a um aumento do número de níveis de discos degenerados e a uma maior gravidade da degeneração do disco, incluindo o estreitamento do espaço do disco. Detalhes deste estudo forma publicados, recentemente, no Arthritis Care & Research, o jornal do Colégio Americano de Reumatologia.

Pesquisas anteriores já haviam relacionado um IMC maior a dores lombares, que são frequentemente debilitantes e podem limitar a função motora, impactando o bem-estar psicológico e diminuindo a qualidade de vida. Dores lombares também estão associadas a substanciais custos socioeconômicos e de saúde. Especialistas sugerem que a degeneração do disco é uma causa de dor lombar e, portanto, o IMC poderia estar envolvido no desenvolvimento da doença degenerativa do disco.

Para ampliar o conhecimento sobre este importante problema de saúde, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Hong Kong investigou a associação entre um IMC elevado e a presença, a extensão e a gravidade da degeneração do disco da coluna lombar em adultos.

Os pesquisadores recrutaram 2.599 participantes com idades entre 21 anos ou mais, no sul da China, entre 2001 e 2009. Os participantes eram de diversas origens sociais e econômicas e foram recrutados independentemente de terem tido dor nas costas ou não. O grupo de estudo incluiu 1.040 homens e 1.559 mulheres que tinham uma idade média de 42 anos. Os pesquisadores realizaram avaliações radiográficas e clínicas, além de exames de ressonância magnética da coluna lombar.

Os achados do estudo revelaram que 73% dos participantes apresentavam degeneração do disco lombar. Os homens apresentaram uma prevalência significativamente maior de degeneração do que as mulheres: 76% a 71%, respectivamente. Não surpreendentemente, com o aumento da idade dos participantes, houve também o aumento da prevalência de degeneração discal. As avaliações do IMC do grupo de estudo mostraram que 7% dos indivíduos apresentaram baixo peso, 48% estavam na faixa de peso normal, 36% estavam com sobrepeso e 9% eram obesos.

A pesquisa confirmou que, com o IMC elevado há um aumento significativo da gravidade, da extensão e da degeneração global discal. Na verdade, a fase final da degeneração do disco - com o estreitamento do espaço de disco - foi mais pronunciada em indivíduos obesos.

Uma vez que o sobrepeso e a obesidade são preocupações em todo o mundo, os resultados do estudo têm importantes implicações na saúde pública. Com o aumento da incidência de sobrepeso e de obesidade ameaçando todas as nações, a saúde da coluna está em risco em todo o planeta. Muitos problemas advindos do aumento de peso surgirão e se agravarão.

A degeneração do disco lombar é um processo complexo que envolve mudanças químicas e estruturais. Precisamos de mais estudos que investiguem os fatores de risco para degeneração do disco, levando em conta o impacto do sobrepeso e da obesidade sobre a doença. Uma maior compreensão de como o IMC elevado contribui para a degeneração do disco e para o aparecimento da dor lombar pode auxiliar no desenvolvimento de novas intervenções que podem melhorar a qualidade de vida das pessoas com estas condições incapacitantes.

Fonte Minha Vida

Doença misteriosa afeta desenvolvimento mental de crianças em Uganda

Convulsões frequentes e falta de força são sintomas da Síndrome de Nodding

Uma doença misteriosa está afetando o desenvolvimento físico e mental de crianças em Uganda.

A doença ficou conhecida no norte de Uganda como Síndrome de Nodding, o nome em inglês dado ao movimento para cima e para baixo que se faz com a cabeça como quando se concorda com algo.

Entre os sintomas apresentados pelas crianças atingidas pela doença estão convulsões frequentes, problemas de fala e falta de força para se manter em pé, além de permanecer em um estado parecido com um transe durante as crises.

De acordo com o repórter da BBC enviado ao norte do país africano Will Ross, mais de 3.000 casos foram registrados na região e o governo do país já estabeleceu centros com exames específicos para detectar a doença.

As famílias fazem fila no hospital da cidade de Kitgum e, nas enfermarias, estão crianças com queimaduras graves, que tiveram convulsões perto de fogueiras acesas para cozinhar e não conseguiram se afastar.

Uma enfermeira afirmou que algumas crianças desenvolvem um tipo de psicose e saem de casa perambulando pelas ruas. Muitas não voltam, algumas morrem de fome.

Josephine Adong, enfermeira do setor psiquiátrico do hospital de Kitgum, lamenta os estragos causados pela doença misteriosa.

- Estamos ficando estressadas, lidando com esta situação traumática. Você encontra novos casos todo dia, crianças tendo convulsões, outras caindo. Como ser humano você sente a dor. Tantos morreram e outros estão em estado grave. Alguns estão fracos demais, sem conseguir comer, sem conseguir andar. Se eles não forem levados para o hospital, as chances são grandes de que alguns morram nos próximos dias.

Década de 60
Casos da doença já tinham sido registrados na Tanzânia na década de 60 e, nos últimos anos, o Sudão do Sul também teve casos da Síndrome de Nodding.

Apesar do impacto da doença, as autoridades de saúde ainda estão tentando encontrar a causa e também a cura.

Como alguns dos sintomas são parecidos com os da epilepsia, funcionários do setor de saúde receitam medicamentos anticonvulsivos, usados para lidar com as convulsões epiléticas.

No norte de Uganda as autoridades começaram a usar o valproato de sódio, um medicamento também usado em casos de epilepsia. Os médicos destacam que algumas crianças que receberam estes medicamentos apresentaram melhoras e tiveram menos convulsões.

Mas, quando uma criança afetada pela síndrome chega neste estágio, seu desenvolvimento já foi afetado de forma irreversível.

Em novembro de 2009 o governo de Uganda pediu ajuda do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Especialistas americanos visitaram a área atingida e levaram amostras para exames, mas ainda estão lutando para descobrir a causa da doença.

Segundo a organização americana,as equipes do CDC documentaram pela primeira vez a Síndrome de Nodding como "uma nova e complexa síndrome epilética e que o movimento da cabeça era uma manifestação direta de convulsões que causam um breve lapso na contração muscular devido a alterações na função cerebral".

- Crianças vivendo em condições de maior pobreza, nas quais não há alimentos o bastante, água limpa ou condições decentes de habitação parecem estar mais suscetíveis a esta condição.

O norte de Uganda é uma região que foi devastada pela guerra mas agora está pacificada. No entanto, as famílias ainda vivem em condições de muita pobreza.

Betty Olana vive no vilarejo de Tumangu, muito próximo de Kitgum. Dois filhos dela, Sarah, de 14 anos, e Moses, de 12, foram afetados pela síndrome e parecem bem mais novos.

Eles precisam de cuidados o tempo todo, não conseguem tomar banho ou se vestir sozinhos.

- Quando vou para a fazenda, amarro os dois a uma árvore, para que eles não se machuquem. Se saem andando, eles não sabem onde vão, apenas continuam e se perdem.

Quando ela traz uma bandeja com uma travessa de mingau, Sarah e Moses lavam as mãos e começam a comer, mas, depois de minutos a cabeça de Moses começa a cair, os olhos fecham e ele entra em um estado parecido com um transe.

Alimentos, calor ou clima frio parecem desencadear as crises.

- Já perdi as esperanças. Apenas cuido de Sarah e Moses como se eles fossem flores dentro de casa, sabendo que eles não serão úteis no futuro.

Fonte BBC Brasil

Por que devo clarear meus dentes?


Envelhecimento, tabaco e café fazem com que os dentes percam a cor natural
A cor natural de seus dentes pode ser alterada por muitos fatores

Talvez você sempre quis ter um lindo sorriso branco. Ou talvez seus dentes amarelaram com o passar do tempo. Ou talvez você não esteja feliz com as manchas provenientes do café, chá ou refrigerantes de cola. Qualquer que seja sua razão de querer dentes mais brancos, você não está sozinho.

Assim como todos nós temos cores diferentes de cabelo e pele, as pessoas também têm coloração diferente dos dentes. Alguns dentes são mais amarelos que outros, enquanto outros amarelam com a idade. A cor natural de seus dentes também pode ser alterada por muitos fatores.

As manchas superficiais e descoloração interna podem ser causadas pelo:
- O processo natural de envelhecimento.

- Tabaco (fumar ou mascar), beber café, chá ou vinho tinto, e ingerir alimentos pigmentados como frutas vermelhas.

- Acúmulo de placa ou depósitos de tártaro.

- Ingestão excessiva de flúor (mais de duas partes de flúor por milhão de partes de água) quando os dentes estão se formando, o que confere ao dente uma aparência mosqueada.

- Tratamento com antibióticos a base de tetraciclina durante a infância.

- Trauma nos dentes pode causar coloração ou marrom, ou cinza ou preta.

Há muitas razões para clarear seus dentes, incluindo:
- Maior segurança e auto-estima como resultado de um sorriso incrível.
- Aparência mais jovem.
- Um evento especial como um casamento, entrevista para emprego ou encontro de ex-alunos.
- Causar uma primeira impressão positiva.
- Simplesmente para reverter os anos de manchamento e amarelamento diários.

Sempre consulte seu dentista antes de iniciar qualquer processo de clareamento. Apenas ele poderá melhor avaliar se você está apto para se submeter a um tratamento em particular.

Fonte COlgate-Palmolive

Alimentos poderosos contra o câncer

Romã: rica em poderosos antioxidantes, é um anticancerígeno natural
Confira uma lista com 30 ingredientes para você incluir saúde e sabor no prato

Uma alimentação saudável e equilibrada é a chave para uma saúde de ferro. Os pesquisadores já descobriram que uma dieta correta consegue evitar doenças graves, como o câncer.

"A verdade é que nosso comportamento alimentar, de modo geral, é efetivamente responsável por grande parte dos casos de câncer desenvolvidos", alerta David Khayat, em seu mais recente livro "A verdadeira dieta anticâncer" (Ed. Lua de Papel).

Para estar protegido, o ideal é comer um pouco de cada grupo alimentar, sem restringir nenhum deles. Equilibrar esses grupos e comer com moderação é o segredo para reduzir as chances de desenvolver a doença.

Na lista de alimentos com ótimas propriedades anticancerígenas estão frutas como a maçã, a melancia, a romã e o kiwi, legumes como o pimentão, temperos e ervas como a salsa, pimenta e a menta, e outros alimentos como o tofu, a semente de girassol e a quinoa.

Fonte iG

Aprenda a comer com menos sal

Vilão da hipertensão, o condimento deve ser usado com moderação

Se houvesse uma disputa para definir o vilão da dieta atualmente, certamente o sal desbancaria fortes concorrentes – como o açúcar e a gordura – e abocanharia o primeiro lugar.

Por estar relacionado a uma série de complicações, especialmente a hipertensão arterial, o condimento, formado por uma mistura de cloro e sódio (daí o nome cloreto de sódio), entrou na mira dos profissionais de saúde do mundo inteiro.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou esta semana no Diário Oficial da União novas regras para a propaganda de alimentos e bebidas pobres em nutrientes. As empresas fabricantes, que já estão contestando a determinação, terão seis meses para se adaptar às normas.

Nos Estados Unidos – em abril deste ano, o FDA (Food and Drug Administration) manifestou sua intenção de reduzir o consumo de sal entre a população – espera-se que os primeiros passos sejam dados pela indústria, já que uma boa parte da quantidade ingerida vem justamente dos alimentos empacotados.

Preocupadas com a incidência cada vez maior de pressão alta (e de derrames e infartos decorrentes dessa situação), algumas cidades americanas já partiram para a briga, como é o caso de Nova York, que estabeleceu uma meta de redução da ingestão de sal em 25% nos próximos 25 anos.

Na saúde
Vale dizer que a má fama do condimento é um tanto quanto injusta. De acordo com Ricardo Botticini Peres, endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein, “o sal desempenha funções superimportantes no organismo, como equilibrar o volume de líquidos dentro dos vasos sanguíneos e garantir o bom funcionamento do cérebro”. O perigo está, lembra o especialista, no uso excessivo de pitadas para agradar o nosso paladar.

Todos os dias o brasileiro consome, em média, 14 gramas de sal, um valor alarmante, visto que o limite considerado saudável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) não passa de seis gramas – o que corresponde a aproximadamente dois gramas de sódio.

“A longo prazo, o consumo excessivo de sal pode levar ao aumento do volume de sangue, causando pressão sobre os vasos. Com isso, crescem as chances de desenvolver hipertensão arterial”, descreve Carolina Duarte, nutricionista da clínica Nutrício, de Belo Horizonte (MG).

Esse quadro, caracterizado pela pressão elevada, atrapalha o pleno funcionamento do organismo. Isso porque as artérias (responsáveis pela irrigação de vários órgãos) são lesadas, abrindo caminho para o surgimento de uma série de complicações, tais como derrame, cegueira, insuficiência renal, complicações cardiovasculares, entre outras. “É justamente por esse poder de desencadear o surgimento de várias outras doenças que consideramos a hipertensão tão perigosa”, explica a nutricionista mineira.

Caça ao inimigo
Para a nutricionista Tatiane Lima, do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo (SP), uma das primeiras medidas que se deve tomar a fim de reduzir a quantidade ingerida de sal é dar um sumiço no saleiro. “Quando ele está sobre a mesa a tendência é colocar umas pitadas extras na comida, mesmo que o alimento já esteja temperado”, comenta.

Evitar ao máximo os alimentos empacotados também é uma boa, já que “pesquisas mostram que cerca de 60 a 75% do sal que consumimos é proveniente de itens industrializados”, observa a nutricionista Gertrudes dos Reis Teixeira Ladeira, da Nutrício. Mas se a tentação for maior, é importante prestar atenção nos rótulos, pois eles não registram a quantidade de sal no alimento, e sim de sódio – que não pode ser maior do que dois gramas por dia, segundo a OMS.

Para quem já tem hipertensão, um aviso: a ingestão deve ser ainda mais controlada. Segundo a nutricionista do Sírio Libanês, muitos pacientes são estimulados a usar dois gramas de sal na comida: um no almoço e outro no jantar. “É preciso lembrar que os alimentos prontos já contêm sal em sua composição”, diz.

Por outro lado, é válido salientar: mesmo quem costuma apresentar pressão baixa não está livre de preocupações. “Quando a pressão está abaixo de 12 por oito, valor considerado normal, não significa que a pessoa pode abusar do sal na comida. Afinal, nada impede que essa pessoa apresente hipertensão no futuro”, frisa Botticini.

Confira dicas para reduzir o consumo de sal na dieta

• Embora não exista um substituto para salgar os alimentos, use o mínimo de sal possível durante o preparo, substituindo-o por ervas como salsinha, cebola, orégano, hortelã, limão, alho, manjericão, coentro e cominho

• Procure não acrescentar sal aos alimentos já prontos. Durante as refeições, tire o saleiro da mesa

• Evite embutidos (lingüiça, paio, salsicha, toicinho defumado), frios (mortadela, presunto, salame), frutos do mar (camarão), defumados e carnes salgadas (bacalhau, charque, carne-seca)

• Evite conservas como pepino, azeitona, aspargo, patês e palmito, enlatados como extrato de tomate, milho e ervilha e maionese pronta. Prefira os alimentos em seu estado natural

• Restrinja o consumo de um aditivo chamado glutamato monossódico, utilizado em alguns condimentos e nas sopas de pacote

• Aperitivos como batata frita, amendoim salgado e castanha de caju contém muito sal e, por isso, devem ser consumidos com parcimônia

• Leia as embalagens e procure comparar os produtos que contêm menor teor de sódio

Fonte iG

Os benefícios do bacalhau para a saúde

Bacalhau assado: proteção para o coração e para os ossos
Peixe tradicional da época reduz o colesterol ruim e ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares e câncer

O bacalhau é o prato principal da Páscoa, tão tradicional como a troca de ovos de chocolate. A escolha pelo peixe tem origem católica. Na Quaresma e na Semana Santa, a igreja proibia o consumo de carne vermelha. Dizia que fazia alusão ao sangue derramado por Cristo para salvar os pecadores.

Mesmo para os menos religiosos, no entanto, o bacalhau é presença garantida nessa comemoração. Saboroso, com alto valor nutritivo e de fácil digestão, o peixe também é rico em minerais – como o ferro e fósforo –, vitaminas A, E e D e tem colesterol quase zero.

Além disso, esse alimento contém ômega-3, importante para diminuir o LDL (o colesterol ruim) e triglicerídeos e para aumentar o HDL (o colesterol bom), além de ser importante na prevenção e controle de doenças cardiovasculares, câncer, aterosclerose, hipertensão e desordens inflamatórias e autoimunes. O bacalhau também tem ômega-6, ácido graxo essencial para o sistema imunológico.

A cada 100 g são aproximadamente 350 calorias, 81 gramas de proteína e 50 mg de cálcio (o que, de quebra, ajuda a fortalecer os ossos).

Cuidados
Apesar de todos os benefícios, é importante lembrar que a versão assada é sempre mais saudável do que a frita. E atenção, hipertensos: bacalhau é rico em sódio. A mesma porção de 100 gramas contém 2.087mg de sódio, mais do que as a quantidade máxima indicada para ser consumida em um dia inteiro – 2 mil mg.

“Todo esse excesso pode causar retenção de líquidos”, alerta a nutricionista Bruna Murta, da rede Mundo Verde. Por isso, o peixe é prejudicial também para quem tem insuficiência renal, já que seria necessária a ingestão de mais água para eliminar o sódio em excesso.

Fonte iG

Correr de tênis é mais eficiente do que correr descalço

Tênis: correr com eles é fisiologicamentemais fácil para o corpo
Estudo pioneiro sugere que os tênis tornam a corrida fisiologicamente mais fácil do que correr descalço. Será o fim da polêmica?

Ao longo dos últimos anos, defensores da corrida descalça argumentaram que os calçados modernos de atletismo comprometem a forma natural de corrida.

Agora, porém, um estudo pioneiro sugere que, nas circunstâncias certas, os tênis tornam a corrida fisiologicamente mais fácil do que correr descalço.

O estudo, publicado online no periódico Medicine & Science in Sports & Exercise, começou recrutando 12 homens bem treinados e com grande experiência em correr descalço.

"Um corredor descalço novato se move de maneira muito diferente de alguém que está acostumado a correr sem tênis", disse Rodger Kram, professor de fisiologia integrativa na Universidade de Colorado que supervisionou o estudo.

"Queríamos observar atletas que soubessem o que estavam fazendo, fosse com ou sem tênis."

Especificamente, Kram e seus colegas esperavam determinar se usar calçados era metabolicamente mais dispendioso do que correr descalço. Em outras palavras, usar tênis requer mais energia do que não usá-los?

Alguns estudos anteriores sugerem que, em termos de esforço fisiológico, é mais fácil correr descalço. Afinal, os sapatos possuem massa; eles agregam peso ao pé, e mover peso pelo espaço – o que é feito em cada passo numa corrida – demanda energia.

De modo geral, esses estudos anteriores concluíram que cada 100 gramas adicionais no pé elevam o custo energético da corrida em cerca de 1 por cento. Ao longo de muitos quilômetros, esse 1 por cento é ampliado se o corredor usa tênis de corrida pesados – que podem facilmente pesar mais de 400 gramas.

Mas, para o novo estudo, Kram e seus colegas queriam usar um calçado relativamente leve. Escolheram o Nike Mayfly, um modelo que, conforme indica o nome, é um peso-mosca de menos de 150 gramas.

Os atletas tiveram de correr diversas vezes em esteiras, com e sem tênis. Eles nunca estavam completamente descalços; quando sem os tênis, usavam meias finas para protegê-los contra bolhas e por motivos de higiene.

Em seguida, os pesquisadores prenderam tiras de chumbo de 150 gramas nos pés dos participantes. Adicionando uma quantidade igual de peso aos pés descalços, seria possível descobrir se correr descalço era mais eficiente fisiologicamente do que usar tênis.

Não foi o caso. Quando corredores com e sem tênis carregavam o mesmo peso em seus pés, correr descalço usou quase 4 por cento mais energia em cada passo do que correr com os calçados. Para surpresa dos pesquisadores, correr descalço, comumente classificado por fãs como mais natural, era na verdade menos eficiente.

"Segundo descobrimos, parece haver adaptações que ocorrem durante a corrida e podem tornar o uso de tênis metabolicamente menos oneroso", explicou Jason R. Franz, candidato a doutorado na Universidade de Colorado que conduziu o estudo. O calçado, disse ele, "oferece certo grau de amortecimento". Ao abolir os tênis, "alguma outra coisa terá de amortecer os impactos".

Essa outra coisa, segundo ele e seus colegas, são as pernas. Se o corredor está descalço, o trabalho de absorver algumas das forças geradas quando o pé atinge o solo é transferido aos músculos da perna, processo que Kram chama de "efeito de amortecimento". Como resultado, os músculos da perna se contraem, trabalham mais e exigem energia adicional. O custo metabólico da atividade aumenta

É claro que a maioria dos corredores descalços não vai para a rua usando tiras de chumbo nos pés. Notavelmente, porém, mesmo quando a corrida ao natural foi comparada diretamente com os Mayflys, os tênis venceram. Para oito dos 12 participantes, usar tênis permaneceu levemente mais eficiente do que correr descalço, mesmo com o peso acrescentado pelos calçados.

É importante apontar que o estudo examinou apenas a eficiência metabólica de usar tênis, comparada com não usá-los. Os cientistas não avaliaram a afirmação comum de que correr descalço reduz o risco de lesões.

No fim, a diferença no custo metabólico entre correr descalço ou usando tênis leves é provavelmente de maior interesse para atletas de competição. Os corredores dedicados devem ponderar sobre a opção de ter menos massa em seus pés e gerar uma maior carga nos músculos da perna.

Para o restante de nós, a lição pode ser que, mesmo se não quisermos correr descalços, é melhor investir em tênis leves.

"Existe um custo metabólico em usar tênis de corrida muito pesados", afirmou Franz.

Mas os modelos mais leves, que oferecem amortecimento para poupar os músculos da perna sem massa para desacelerar os movimentos, podem ser a alternativa mais inteligente a ficar descalço, disse ele.

Fonte iG

10 erros dos pais na alimentação dos filhos

Respeitar a rotina e dar o nome certo a cada alimento
são atitudes práticas para a criança comer bem
Forçar a criança a comer e chamar todas as verduras por um nome só: veja os equívocos mais comuns dos pais e saiba porque evitá-los

Com uma alta gama de alimentos industrializados sendo oferecida atualmente, os maus hábitos alimentares podem dar as caras mais cedo do que nunca – e talvez os pais nem percebam. Conversamos com quatro especialistas no assunto para listar os erros mais comuns cometidos pelos pais no que diz respeito à alimentação dos filhos. Leia abaixo e lembre-se que, a partir de agora, você já pode bolar um novo plano para quando a rúcula ou a abobrinha forem à mesa.

1. Dê os nomes certos aos alimentos
Rúcula, alface, escarola, agrião, couve. São diversos vegetais de gostos diferentes mas, na hora de mostrar para a criança, muitas mães colocam todos sob o mesmo rótulo, chamando-os simplesmente de “verdinho”. Para a nutricionista Elaine de Pádua, especialista em alimentação na infância e adolescência e autora do livro “O Que Tem no Prato do seu Filho?” (Editora Alles Trade; leia entrevista com ela aqui), o erro leva a criança a descartar vários alimentos de uma vez só. “Talvez ela goste de couve e não de alface. Mas se tudo for chamado de ‘verdinho’, ela não aceitará nem um, nem outro”, diz.

2. Respeite a rotina da criança
De acordo com Marcelo Reibscheid, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz e criador do Portal Pediatria em Foco, as crianças precisam ter horários regrados e a alimentação não foge desta regra. Mas é comum que, nos finais de semana, tudo fique fora de ordem e a coisa mude de figura. “E então pode virar um efeito dominó”, diz o especialista. Se a criança almoçar dois dias mais tarde do que o usual, vai ser difícil fazer com que ela almoce novamente no horário correto na segunda-feira.

3. Não faça sempre a vontade da criança
“Os pais precisam deixar claro que são eles que mandam na alimentação”, diz Reibscheid. Quando novos alimentos passam a ser sugeridos, a criança que ainda está acostumada com o leite muitas vezes vai resmungar e resistir à novidade. Nesta hora, a arma dos pais é a perseverança. Vale até mascarar alguns alimentos. Mas sem exageros.

4. Varie na apresentação dos alimentos
A criança precisa de uma alimentação equilibrada e balanceada. Para isso, às vezes é necessário colocar a cenoura que ela nunca quer junto com o arroz, por exemplo, para que comece a aceitar. Mas não pare por aí: se seu filho aceitou a cenoura preparada com o arroz, o que mais pode ser feito? De acordo com Elaine de Pádua, os pais podem partir para um sanduíche com cenoura ou um suflê de cenoura, por exemplo. “A criatividade é muito importante nesta hora e a criança pode conhecer aquele alimento de diversas formas”, comenta.

5. Não seja preguiçoso
Para Alexander Gomes de Azevedo, nutrólogo e autor de “Pais Inteligentes, Filhos Saudáveis” (Editora Diagrama), o maior erro cometido pelos pais é alimentar os filhos com aquilo que é mais fácil de ser feito. O paladar da criança ainda está em formação e alimentá-la com salgadinhos, sanduíches e doces é um mau começo. Vai ser ainda mais difícil fazê-la comer bem no futuro, já que estará acostumada com os vilões.

6. Evite a compensação
É comum muitos pais se sentirem culpados por passarem bastante tempo fora de casa, mas encher as crianças de guloseimas ou levá-las a restaurantes de fast food não só não vai resolver o problema, como pode criar outros. De acordo com a nutricionista Camila Podete, consultora e responsável pela Nutri Materno Assessoria Nutricional, em São Paulo, esse expediente pode deixar a criança desinteressada por alimentos mais saudáveis, já que ela sabe que um prato de espinafre pode ser substituído por outro mais atraente.

7. Desligue a televisão
Pode parecer mais fácil colocar a criança para ver um desenho animado enquanto come, já que ela se distrai, mas Camila Podete recomenda cuidado. “É muito importante o momento da alimentação ocorrer em um local tranquilo. A criança precisa conseguir sentir os sabores da comida, para não recusá-la posteriormente”. Elaine de Pádua ainda comenta que é comum ver os pais levarem DVDs portáteis a restaurantes, para o filho assistir a um filminho enquanto come. “Isso pode atrapalhar muito”, avisa. A criança está aprendendo a mastigar nesta fase e distraí-la pode atrapalhar o processo.

8. Dê atenção aos detalhes
Ao tratar com as crianças, é preciso deixar tudo o mais atraente possível. Muitos pais pensam que não é necessário, mas colocar a mesa e fazer os pratos visualmente interessantes são atitudes que contam muito para seus filhos apreciarem o momento e a comida. “É preciso deixar de achar que a criança não tem gosto e não liga para isso ou aquilo”, diz Elaine.

9. Não force a alimentação
Os pais precisam aprender a aceitar a vontade dos filhos quando eles não querem comer. Marcelo Reibscheid explica: se a criança pedir um copo de leite em vez do jantar, com arroz, feijão, ovo e carne, não se deve atender ao pedido dela, mas tampouco forçá-la a comer. “Se os pais dão o leite, ela irá repetir a atitude. Mas se você disser às 18 horas que é só aquele prato que tem, e permanecer firme, às 20 horas ela vai aceitar”, diz ele.

10. Dê o exemplo
Não adianta querer que seu filho tome um suco de couve enquanto, na frente dele, você toma refrigerante. A regra é simples: se os pais dizem às crianças para não consumir determinado alimento mas, ao mesmo tempo, o consomem, é difícil manter uma linha de coerência e fazer com que os filhos se alimentem de forma saudável. Os pais precisam ser a referência das crianças e fazer pelo menos uma refeição por dia com os pequenos. “Elas vão imitar o jeito de comer, o que vão comer, então é importante para as crianças ver o que os pais comem ou deixam de comer”, completa Camila Podete.

Fonte Delas

Crianças devem fazer regime?


Foto: Reprodução Vogue
Dara-Lynn Weiss e a filha, Bea: artigo polêmico na Vogue americana
Americana expõe dieta da filha de sete anos em revista e levanta o debate sobre a melhor maneira de fazer uma criança perder peso

A produtora Dara-Lynn Weiss se viu em meio a um turbilhão de críticas, e algumas manifestações de apoio, após assinar um artigo na edição de abril da revista Vogue americana contando como conseguiu fazer a filha de sete anos, Bea, perder quase oito quilos.

Além da diminuição da quantidade de comida ingerida pela menina, a dieta consistia em algumas punições feitas publicamente – como arrancar um copo de chocolate quente das mãos da filha diante de outras pessoas. A americana, que deve escrever um livro sobre sua experiência, alega que a perda de peso foi um pedido do pediatra da filha.

“É possível ter um emagrecimento saudável sem a necessidade de humilhação ou punições públicas. O objetivo não é apenas um número na balança, e sim ter mais saúde, tanto física quanto emocional. A perda de peso apenas é um objetivo pobre e, muitas vezes, perverso com a criança”, alerta o diretor de psiquiatria e transtornos alimentares da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade (ABESO), Adriano Segal.

De acordo com a ABESO, mais de 2 milhões de crianças brasileiras de cinco a nove anos apresentam algum grau de obesidade. Diante de números altos como este, não resta dúvidas que crianças com sobrepeso ou obesidade precisam ter uma vida mais saudável. Encontrar a melhor forma de ajudar a criança é o desafio.

Alimentos saudáveis devem fazer parte do
dia a dia da família, não só da criança
Núcleo familiar
Uma das primeiras atitudes para ajudar uma criança a perder peso é observar a dinâmica familiar. A responsabilidade pelo excesso de peso nem sempre está apenas na criança. Não é uma meta real querer que os filhos comam salada de fruta enquanto os pais e irmãos abocanham uma barra de chocolate ou um enorme sorvete. Para funcionar, a mudança de comportamento deve atingir a família e não apenas um de seus membros.

“Não raro, a criança tem pais obesos incapazes de enxergar sua própria doença. A família precisa admitir que está obesa ou que tem comportamento obeso como um todo para que a reeducação alimentar funcione”, ensina Léa Lederer Diamant, especialista em endocrinologia, metabologia e endocrinologia pediátrica do hospital Albert Einstein.

É importante, segundo especialistas, ficar claro que o processo de perda de peso para criança é diferente da tradicional dieta feita por adultos. “Não gosto da palavra ‘dieta’ porque significa restrição, castigo. O caráter punitivo da expressão tira a função educativa que a orientação nutricional deve ter”, explica o pediatra Mauro Fisberg, nutrólogo e professor do departamento de pediatria da Escola Paulista de Medicina.

Enquanto a restrição de alimentos pode funcionar para o adulto, uma criança em fase de crescimento deve ter um tratamento diferente. Segundo Léa, a principal atitude seria retirar alguns alimentos da rotina da criança, como açúcar e farinha branca. Apesar de tentador, proibir carboidratos, por exemplo, não é a solução ideal. “Alguns estudos mostram que a criança engorda mais pelo que bebe do que pelo que come. Uma das atitudes positivas seria trocar os sucos de caixinha e achocolatados por água ou suco natural. É responsabilidade dos pais disciplinar a alimentação dos filhos”.

Outra aliada importante no combate à obesidade infantil é a prática de atividades físicas. A análise caso a caso é a mais indicada, mas Mauro explica que se mexer é essencial, seja como prática esportiva ou apenas recreativa. “Os pais precisam encontrar tempo para essa criança se exercitar. Não pode ter desculpas”.

Cicatrizes emocionais
Em conjunto com o trabalho nutricional, pais e profissionais devem se preocupar com a saúde emocional das crianças. A atitude da americana Dara-Lynn Weiss é um exemplo a não ser seguido, de acordo com a psicóloga pediátrica especialista em obesidade infantil Cláudia Madeira Pereira.

“Estudos e práticas clínicas são unânimes ao afirmar que expor crianças com excesso de peso a situações humilhantes pode ter consequências negativas para o bem-estar psicológico delas. Problemas de comportamento, baixa autoestima, depressão, ansiedade, perturbações alimentares como anorexia ou bulimia e tentativas de suicídios estão entre os problemas que podem ser enfrentados no futuro”, diz Cláudia.

Abordar o problema de forma inadequada também pode estar contribuindo para torná-lo ainda mais sério. Luzia Winandy, psicóloga especialista em psicoterapia psicanalítica pela Universidade de São Paulo (USP), afirma que justamente por se sentirem pressionadas ou humilhadas as crianças podem descontar suas frustrações na comida. “O excesso de peso pode trazer problemas de saúde graves, mas a família tem a obrigação de tratar este assunto com respeito e afeto. A criança precisa se sentir apoiada e incentivada”.

“O bullying que o obeso sofre comumente começa dentro de casa. As mesmas pessoas que xingam ou apontam falhas que façam a criança se sentir inferiorizada não enxergam que também são obesas ou apresentam comportamento obeso. Precisamos refletir sobre isso no núcleo familiar”, alerta Mauro.

Fonte Delas