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domingo, 18 de maio de 2014

Bocejar aumenta a capacidade mental

Bocejar
Bocejar melhora a capacidade mental das pessoas
O contagioso bocejo foi objeto de estudo de alguns pesquisadores
 
Eles descobriram que a capacidade mental é diretamente influenciada pelo bocejo.
 
A alegação ocorre porque, quando você está em temperaturas em torno de 20º C, tende a fazê-lo mais vezes.
 
Analisando e comparando os resultados entre pessoas de Viena e do Arizona, verificou-se que as de Viena bocejaram mais no verão, o que se comprovou, também, no Arizona.
 
O bocejo atua como um oxigenador do cérebro. Quando está quente ele o ventila e resfria, fazendo com que o sangue circule.
 
Os níveis de excitação e de estresse estão ligados às mudanças de temperatura do cérebro que também podem ser controladas com um simples abrir de boca.
 
O estudo também mostrou que quanto mais altas as temperaturas, menores são os bocejos
 
Daily Mail

Botox pode ajudar homens a evitarem ejaculação precoce

Botox
Foto: Reprodução
Botox pode ajudar homens a resolverem problemas de
 ejaculação precoce
O problema mais frequente entre casais é a ejaculação precoce
 
Vários fatores estão associados, como estresse, ansiedade, depressão e experiências pós-traumáticas
 
Diversos tratamentos são indicados, mas pesquisadores da Universidade de Tulane, em Nova Orleans, estão testando uma nova possibilidade.
 
Alguns testes foram feitos em ratos injetando botox, e foi observado o antes e o depois da aplicação na relação entre eles. Para a surpresa, a toxina funcionou.
 
O estudo foi publicado no Jornal “Of Sexual Medicine”, e está sendo testado em 60 voluntários entre 18 e 50 anos.

 Como se trata de uma droga letal, só pode ser aplicada por médicos que tem experiência na realização desse trabalho.
 
A aplicação deve ser feita no músculo, no parte final dos órgãos genitais.

Daily Mail

Por que as pessoas comem placenta?

Foto: Reprodução
Pílulas de Placenta
Afinal, comer placenta é mesmo bom para a saúde?
 
Em anos recentes, estrelas de cinema e outros famosos foram manchete nos jornais ao anunciarem que pretendiam comer a placenta após o nascimento de seus filhos - entre eles, o ator americano Tom Cruise.
 
A prática vem sendo adotada por muita gente e já há empresas oferecendo serviços nessa área.
 
Algumas levam o produto para ser desidratado e colocado em cápsulas para que possa ser ingerido pela mãe.
 
Não há, no entanto, evidências científicas sobre os benefícios de comer a placenta.
 
Batalha Legal
Órgão vascular que une o feto à parede do útero materno, permitindo a passagem de materiais nutritivos e oxigênio para o sangue do feto e a eliminação de dióxido de carbono e resíduos nitrogenados, a placenta é um dos subprodutos do parto e, na maioria dos casos, é descartada após o nascimento do bebê.
 
Defensores da 'placentofagia' argumentam que o órgão - ensanguentado e com aparência que muitos considerariam repulsiva - contém muitos nutrientes e pode ser um alimento precioso para a mãe no momento em que ela se recupera do parto e se prepara para amamentar o bebê.
 
Algumas mulheres estão optando por beber uma vitamina de placenta algumas horas após o parto. Outras cortam um pedaço do órgão para colocá-lo sobre a gengiva.
 
Elas dizem estar convencidas de que a prática lhes dá uma injeção de energia, pode aumentar a produção de leite e até prevenir a depressão pós-parto.
 
A empresa Independent Placenta Encapsulation Network (IPEN) oferece treinamento e serviços nessa área. Ela cobra cerca de US$ 250 para transformar a placenta em cápsulas e US$ 40 por uma vitamina de placenta.
 
Mas, nesse momento, a companhia aguarda a decisão de um tribunal sobre um processo que pode resultar no seu fechamento.
 
Em outubro do ano passado, uma autoridade local no condado inglês de Hertfordshire, o Dacorum Borough Council, proibiu a IPEN de oferecer seus serviços alegando estar preocupada com os riscos de contaminação do produto por bactérias.
 
O caso ainda está sendo avaliado.
 
Depoimentos
Charlie Poulter, da cidade de Reading, nas imediações de Londres, está convencida de que beber um pedaço de placenta do tamanho da palma de sua mão batido com frutas silvestres e banana lhe deu energia após o parto.
 
'Bebi rápido, porque não queria ficar pensando muito no assunto', ela disse.
 
'Mas tinha acabado de empurrar um bebê para fora de mim na presença de várias pessoas. [Beber a vitamina de placenta] parecia algo tão insignificante diante do que eu acabara de passar'.
 
Charlie, com 30 anos de idade, estava recebendo tratamento para depressão quando ficou grávida. Ela temia desenvolver depressão pós-parto.
 
'Nunca tinha ouvido falar sobre 'encapsulamento de placenta' antes, mas descobri que isso poderia ajudar na depressão pós-parto'.
 
'Estava disposta a tentar qualquer coisa e meu marido me disse que mesmo se tivesse apenas um efeito placebo, não importava, não ia fazer mal'.
 
A IPEN sugeriu que Charlie discutisse o assunto com a parteira.
 
Um especialista foi enviado ao hospital para preparar a vitamina de placenta logo após o parto. O parto aconteceu em junho de 2011.
 
A placenta restante foi colocada em uma geladeira portátil e levada pelo especialista da IPEN para ser desidratada e colocada em cápsulas, que foram entregues a Charlie dias após o parto.
 
Outro pedaço da placenta foi imerso em álcool para que fosse feita uma tintura. Charlie disse que toma gotas da tintura seguindo o princípio de remédios como os Florais de Bach, ou 'Rescue Remedy'.
 
'Minha filha Lilian foi minha primeira, então, não tenho base para comparações, mas tive muita energia', contou. 'Meu marido estava mais cansado do que eu'.
 
Charlie conta também que não desenvolveu depressão pós-parto e está certa de que 'foi a placenta'. Hoje, faz parte do grupo de especialistas que trabalham para a IPEN.
 
Mundo Animal
Os seres humanos são minoria no que diz respeito à prática de comer a placenta após o nascimento do bebê.
 
À exceção de mamíferos marinhos e de alguns domesticados, todos os outros mamíferos consomem os subprodutos do parto.
 
Na China, há uma crença de que a placenta teria propriedades curativas e placenta desidratada é usada em alguns remédios tradicionais. No mundo ocidental, no entanto, a prática é bem mais recente - e polêmica.
 
Em 1998, um canal de televisão da Grã-Bretanha foi repreendido pela autoridade que regula o conteúdo de transmissões no país após exibir um programa em que a placenta de uma mulher foi servida como patê pelo chef Hugh Fearnley-Whittingstall.
 
O órgão foi frito com cebola e alho, flambado, transformado em purê e servido com pão para 20 parentes e amigos da mãe.
 
A Broadcasting Standards Commission disse que o programa tocava em um assunto tabu e desagradou muitos telespectadores.
 
Decisão da Mãe
Até hoje, não foi feito um estudo científico com grupos de controle para descartar a possibilidade de um efeito placebo e estabelecer com certeza se a ingestão da placenta traria, ou não, benefícios para seres humanos.
 
No ano passado, a University of Nevada, na cidade de Reno, Estados Unidos, entrevistou mulheres que haviam comido suas placentas. Muitas relataram benefícios, mas, segundo os pesquisadores, mais estudos são necessários.
 
O Royal College of Midwives (RCM), uma faculdade britânica de parteiras, disse que não há evidências suficientes para que o RCM adote uma posição, contra ou a favor, da prática da placentofagia.
 
Mas a porta-voz do RCM, Jacque Gerrard, disse: 'Nossa posição é a de que se uma mãe quer manter sua placenta, a escolha é dela e devemos auxiliá-la'.
 
Ela acrescentou que, se por um lado tem havido mais relatos de mulheres que desejam manter sua placenta, não se pode afirmar que houve 'um aumento real' no número de casos porque eles não estão sendo monitorados.
 
BBC Brasil

Animais peçonhentos: reconheça os sintomas da picada e aprenda o tratamento

Transportar o inseto até o hospital pode ajudar na identificação
 e tratamento da picada
Ocorrem no Brasil mais de 80 mil acidentes envolvendo escorpiões, serpentes e aranhas
 
Por Dr. Ralcyon Teixeira
 
Animais peçonhentos são aqueles que produzem veneno e são capazes de inocular o veneno por meio de estruturas próprias (dente, ferrão, aguilhão, cerdas) para fins de caça ou defesa própria. Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, vespas, formigas, abelhas e marimbondos são exemplos dessa categoria. Estima-se que ocorram anualmente no Brasil cerca de 26.000 casos de acidentes com serpentes, 21.000 com aranhas e 39.000 com escorpiões, havendo mortes relacionadas a esse tipo de acidente ou sequelas físicas graves.
 
Todo território nacional apresenta animais peçonhentos, o que varia entre as regiões é o tipo e o grupo de animal encontrado, mas lembrando que áreas de mata fechada ou caatinga são mais propensas a ter serpentes, enquanto que áreas de terrenos baldios com presença de entulhos são mais propícios a ter a presença de escorpião ou aranhas. Apesar de parecerem assustadoras para algumas pessoas, esses animais tem uma importante função dentro do ecossistema em que vivem. Dessa forma temos que evitar o acidente com esses animais e não os matar de forma indiscriminada.
 
Os principais sinais e sintomas iniciais pós-acidente são a dor (podendo ou não ter a marca da picada), vermelhidão, inchaço, hematoma (pele fica de cor roxa) e formação de bolhas no local. Esses achados podem evoluir para formas mais graves e a dor pode passar a ser muito forte. Depois dessa primeira fase, dependendo do local do corpo afetado e do animal em questão, sintomas mais graves podem aparecer, como hemorragias importantes, perda da força muscular e queda da pressão arterial.
 
As principais condutas frente a uma suspeita de acidente com animal peçonhento é acalmar a vítima, não deixar que ela se movimente muito, elevar o membro atingido, lavar o ferimento com água e sabão, chamar socorro médico ou levar a pessoa acidentada ao hospital mais próximo ou a um centro especializado em atendimento de acidentes com animais peçonhentos (como é o Instituto Butantã aqui na cidade de São Paulo). Ofereça muita água para a vítima do acidente.
 
Não pise na bola
Os principais erros envolvidos no tratamento de picadas de animais peçonhentos são intervenções inadequadas como torniquete (amarrar o local), sugar o ferimento com a boca, cortar o local afetado e uso de substâncias  contaminadas no local da picada (como por exemplo: pó de café, teia de aranha, urina, terra). Se possível e não houver perigo, leve o animal envolvido no acidente em transporte adequado para que seja feito seu reconhecimento em local especializado. Isso facilita o diagnóstico e tratamento da vítima.
 
O tratamento consiste em caracterizar o tipo de acidente e o animal envolvido, realizar medicações para dor, hidratação e administrar precocemente o antiveneno. Quanto mais cedo for administrado o antiveneno, melhor o prognóstico do paciente, por isso que a procura de um serviço de saúde deve ser a mais rápida possível. 
 
Prevenção
A melhor forma de evitar acidentes é adotar medidas de prevenção. Por isso, se recomenda manter a casa e a área ao redor limpas, uma vez que o lixo e entulhos podem servir de abrigo para muitos destes animais. Também é importante ficar atento à limpeza de armários, já que ambientes escuros e úmidos servem de esconderijos para aranhas e escorpiões. Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros, meias-canas e rodapé, além de utilizar telas e vedantes em portas, janelas e ralos, são outras formas de evitar a presença dos animais peçonhentos. Moradores de área rural e trabalhadores da agricultura e turistas não podem deixar de usar luvas e botas de cano alto e calça ao entrar em regiões de matas ou plantações.
 
Minha Vida

Vacinação é muito importante para que doenças não voltem a circular

Getty Images
Experimentos e a diminuição de doenças demonstram os
 benefícios da vacinação
O contato com outras populações, na Copa do Mundo por exemplo, pode causar infecção por doenças erradicadas no Brasil, como o sarampo
 
Por Dra. Isis Pezzuol
 
A vacinação é uma prática que teve seu início na China. Ao perceber que os sobreviventes de um ataque de varíola não voltavam a adoecer, muitos povos tentaram reproduzir e "produzir a doença de forma mais branda". 
 
Em 1796, Edward Jenner observou que um número expressivo de pessoas mostrava-se imune à varíola. Todas eram ordenhadoras e tinham se contaminado com cowpox, a varíola do gado, caracterizada por formação de pústulas, mas que não causava a morte dos animais. No mesmo ano, Samuel Hahnemann, genial pai da homeopatia, publicou sua pesquisa sobre os princípios dos medicamentos e cita em seus escritos os benefícios da vacina de Jenner. 
 
Ninguém discute a importância de vacinar. Não temos saudades dos 400 mil óbitos ao ano por varíola na Europa. Meus avós ainda lembravam da Gripe Espanhola, que assolou metade da Europa, já enfraquecida pelo pós-guerra. Mas, entre os homeopatas existe uma divisão entre os favoráveis e contrários a vacinação. Entre os autores clássicos não há descrição contrária à vacinação. 
 
As crianças por algum motivo não vacinadas (decisão dos pais, orientação do médico ou motivos religiosos), acabam tendo o que se chama de "imunidade de rebanho". Vacinas colonizam a orofaringe e em um grupo, por exemplo, em uma escolinha, todos acabam sendo imunizados direta ou indiretamente, com os brinquedos que passam de mão em mão e em bocas, espirros, tosse. Com a imunização da maioria da população, as crianças não vacinadas tem o risco de seu adoecimento enormemente reduzido pelo alto grau de imunidade coletiva que diminui a circulação da doença.
 
Hoje, vacinas são purificadas e diminuiu-se em muito os efeitos colaterais. Os conceitos de vacinação hoje são muito claros. Mesmo em meu consultório como homeopata, a frequência de pacientes que não querem vacinar é muito reduzida, considero casos isolados e não me deixam muito a vontade. 
 
O novo código de ética médica diz que a vontade do paciente é soberana, mas sempre questiono: "Você vai arriscar seu filho?". E lá vai muita conversa! Acredito que experimentos e a diminuição de doenças demonstram os benefícios da vacinação, as condutas contrárias deveriam ser revistas. 
 
Mas se a doença reduziu a circulação, por que eu preciso vacinar meu filho?
Em 2011 a Europa registra 30 000 casos de sarampo contra 1 300 nas Américas e 40 casos no Brasil. Que aconteceu na Europa? Em 1998 no Reino Unido, foi publicado um estudo que afirmava que o vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) seria causadora de autismo. Tendo em vista a importância da afirmação, foram feitos diversos estudos em diferentes centros de pesquisa, e não foi confirmada esta teoria. 
 
Posteriormente descobriu-se que o autor havia sido pago por firmas interessadas na controvérsia. Tanto que ele perdeu seu título de médico. Mas a repercussão da afirmação que a vacina produziria autismo foi tão intensa que a vacinação diminuiu muito e o sarampo retornou a ser uma doença circulante. 
 
O Brasil inclusive solicitou junto a Organização Mundial de Saúde o certificado de erradicação do sarampo. Porém, em junho de 2014 teremos a Copa do Mundo e holandeses, ingleses, trarão na bagagem, além da alegria, o sarampo. 
 
E as vacinas homeopáticas?
As vacinas homeopáticas foram utilizadas em surto de Dengue, com resultados muito positivos. São preparações obtidas a partir dos sintomas de cada epidemia. No surto de Dengue, os primeiros casos são analisados e anotados os principais sintomas.
 
Os sintomas comuns à maioria dos pacientes resultam em um medicamento retirado do que chamamos de "Matéria Médica Homeopática", onde esta contida a descrição dos efeitos de cada preparado. Então, em cada temporada muda-se o medicamento, pois ele é para cada doente e não para a doença, existe individualização.
 
Relatos de pacientes mostram mais rapidez na cura, menos incomodo, menos dores e a prevenção da forma mais grave, que é a dengue hemorrágica. 
 
Minha Vida

'Campeã' em câncer de pele, Liverpool tenta restringir bronzeamento artificial

Desde 2000, a incidência de câncer de pele entre mulheres em Liverpool mais que dobrou (Foto: AFP)
Foto: AFP
Desde 2000, a incidência de câncer de pele entre mulheres em
Liverpool mais que dobrou
Incidência da doença na cidade é bem maior do que no resto do Reino Unido
 
Com uma das maiores taxas de câncer de pele do Reino Unido, inclusive entre jovens, a cidade de Liverpool tenta fechar o cerco contra o bronzeamento artificial.
 
O uso da técnica na cidade é muito maior do que na média do país, mas as autoridades locais hoje têm dificuldade de fiscalizar o serviço.
 
Como não há obrigação de registro dos estabelecimentos que oferecem as câmaras artificiais de bronzeamento, é difícil checar se os operadores usam equipamentos seguros e se não oferecem sessões a menores de 18 anos.
 
As campanhas educativas com adolescentes e adultos não tem sido suficientes para conter o problema, por isso as autoridades locais querem que o governo inglês lhes dê poder para licenciar o serviço.
 
Assim, ele só poderá ser oferecido após receber autorização, como já ocorre na Escócia, no País de Gales e, no caso da Inglaterra, em Londres.
 
Cultura do bronzeamento
Liverpool parece ter uma cultura profundamente enraizada de bronzeamento artificial, mas é difícil definir exatamente o porquê.
 
Alguns relacionam sua popularidade ao uso por celebridades somado à percepção de que, em uma cidade com níveis significativos de pobreza, a pele bronzeada é sinal de sucesso e riqueza.
 
Os jovens adolescentes não são imunes a essa cultura. Apesar de ser ilegal permitir que menores de 18 anos façam o tratamento, existe evidência de que isso é muito comum na cidade.
 
Muitas clínicas estão nas ruas principais e seguem perfeitamente as regras de segurança. Mas, como explica o vereador Roy Gladden, há também câmaras de bronzeamento irregulares em locais como salões e cabeleireiros, que são difíceis de ser localizadas para fiscalização.
 
"Não sabemos onde estão porque eles não têm que se registrar", disse.
 
Alisha Lawler desenvolveu câncer de pele antes dos 30 anos (Foto: BBC/Reprodução)
Foto: BBC/Reprodução
Alisha Lawler desenvolveu câncer de pele antes dos 30 anos
'Marcada para a vida'
A exposição desprotegida ao sol forte também pode causar câncer de pele. Desde 2000, porém, o número de casos entre mulheres em Liverpool aumentou 129%, mais que o dobro da média do Reino Unido.
 
Alisha Lawler, 30 anos, sabe o quão devastador um diagnóstico de câncer de pele pode ser. Ainda na sua adolescência, ela fazia bronzeamento artificial várias vezes por semana.
 
No ano passado ela descobriu uma mancha em seu braço que foi diagnosticada como um melanoma. O tumor foi removido, mas deixou uma cicatriz de vários centímetros.
 
"Por que você desejaria expor sua pele para esses perigos, passar pela dor que eu já passei e ficar marcada para a vida toda? Eu tive que esconder meu braço", conta.
 
G1

EUA tem terceiro caso de coronavírus Mers

Foto: Reprodução
MERS vírus
Síndrome Respiratória do Oriente Médio surgiu na Arábia Saudita em 2012. Ele teve contato com o doente confirmado como primeiro infectado no país
 
O Centro Federal de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) identificou o terceiro caso de coronavírus da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers). Um americano contraiu a doença no início de maio após ter contato com o primeiro de seus dois compatriotas infectados pelo novo agente surgido na Arábia Saudita, informaram neste sábado (17) as autoridades de saúde.
 
O CDC identificou "os sinais de uma aparente infecção por este vírus em um homem que esteve em estreito contato com o primeiro paciente", um americano de Indiana que retornou em abril da Arábia Saudita, onde contraiu a enfermidade.
 
"O paciente de Illinois (o terceiro nos EUA com o Mers) não procurou ou teve necessidade de assistência médica e está bem, mas tem sido monitorado por agentes de saúde desde 3 de maio", destaca o CDC.
 
O Centro Federal destaca que o indivíduo de Illinois foi, provavelmente, contaminado com o Mers durante contato com o paciente de Indiana. O órgão destaca ainda que o organismo do paciente de Illinois desenvolveu anticorpos para combater o vírus e que o indivíduo não se ausentou recentemente dos Estados Unidos.
 
O primeiro caso de Mers nos Estados Unidos foi confirmado no dia 2 de maio. O paciente recebeu alta uma semana depois. O segundo caso foi anunciado em 12 de maio e corresponde a um homem de 44 anos que vive e trabalha na Arábia Saudita e que viajou aos Estados Unidos para visitar familiares.
 
G1

Bactéria pode ter matado sete pessoas em Fortaleza

Foto: O Estado - CE
Hospital de Messejana
Um oitavo paciente contaminado continua isolado, em estado grave; Ministério Público do Estado do Ceará instaurou procedimento administrativo para apurar as mortes
 
Sete pessoas morreram no Hospital de Messejana, na periferia de Fortaleza, e a suspeita é de infecção causada pela bactéria Acinetobacter baumannii. Um oitavo paciente contaminado continua isolado, em estado grave.
 
O secretário de Saúde do Ceará, Ciro Gomes, informou que a unidade passou por um processo de desinfecção.
 
De acordo com a direção do hospital, não é possível afirmar que os pacientes morreram por causa da infecção da bactéria ou por complicação da doença que motivou a hospitalização. O Ministério Público do Estado do Ceará instaurou procedimento administrativo com o objetivo de apurar as mortes.
 
A Acinetobacter baumannii é uma bactéria comum em ambientes hospitalares com pacientes graves. É multirresistente e muito contagiosa, porém ainda sensível a alguns antibióticos.
 
A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou objetos infectados.
 
Estadão

Número de casos de dengue na cidade de São Paulo já passa de 5 mil

Em toda a capital quatro pessoas já morreram por complicações da dengue em 2014 - AP
AP
Em toda a capital quatro pessoas já morreram por
complicações da dengue em 2014
Segundo balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, quantidade de registros é quase o triplo (2,8 vezes) em relação ao mesmo período no ano passado
 
De janeiro até agora, o total de casos de dengue registrados na cidade de São Paulo chegou a 5.093, quase o dobro de todo o ano passado, que foi de 2.617. No mesmo período de 2013, a soma era de 1.794 casos.
 
O número de registros divulgados nesta quinta-feira, 15, pela Secretaria de Saúde é 13% maior do que o da semana passada, de 4.514 casos. A média nas semanas anteriores, segundo a Prefeitura, foi de 20% de aumento.
 
No geral, a cidade tem baixo nível de incidência de dengue: a média é de 45,3 casos para cada 100 mil habitantes - o Ministério da Saúde considera baixa a incidência de 0 a 100 casos por 100 mil habitantes. A taxa, no entanto, é superior à registrada no ano passado, que foi de 23,3.
 
Na capital, quatro pessoas já morreram por complicações da dengue em 2014, o dobro de mortes registradas em todo o ano passado. As vítimas foram o menino Israel Barbosa, de 6 anos, um idoso, de 68, e duas mulheres: uma de 34 anos e outra de 69. Segundo a Prefeitura, todas as mortes aconteceram em abril.
 
Aumento
O Jaguaré, bairro onde foram registradas duas mortes, é o distrito que tem o maior número de casos de dengue em toda a capital até agora. São 787 casos, e a taxa de incidência é de 1.578,3 casos por 100 mil habitantes, considerada alta. Outros dois bairros da zona oeste vêm em segundo e terceiro lugares: Lapa, com 351 casos e incidência de 533,9 (alta), e Rio Pequeno, com 345 casos e índice de 291,2 (médio).
 
Ao todo, a cidade tem oito bairros com incidência da doença acima do normal: aqueles que têm mais de 100 casos por 100 mil habitantes, índice de incidência média. Na zona norte, Tremembé e Jaraguá, dois distritos com incidência média, tiveram aumento no número de casos e ocupam 4.º e 6.º lugares, respectivamente. Em Tremembé, 345 casos foram notificados, com incidência de 174,9 (média). No Jaraguá, são 140 casos e índice de 75,8 (baixo).
 
A taxa de incidência também está alta em comparação com a média da cidade em distritos da zona leste, como Carrão (160,9), Vila Jacuí (132) e Cidade Líder (82,9). Na zona sul da capital, Santo Amaro tem incidência de 97,8 casos por 100 mil habitantes e, no Campo Limpo, o índice chega a 75,7.
 
Estadão

Transplante inédito de células-tronco no Brasil recupera paciente em SP

Procedimento só pôde ser realizado depois de decisão judicial; cirurgia pela qual passou Giselle Gomes Idalgo, de 29 anos, abre perspectivas para que outros pacientes reivindiquem o tratamento
 
Equipe de cirurgiões da Associação Portuguesa de Beneficência, de São José do Rio Preto (SP), realizou com sucesso o primeiro transplante de células-tronco do País para tratamento da doença de Crohn. A enfermidade, que causa a inflamação do aparelho digestivo e não tem cura, atinge 5 milhões de pessoas em todo o mundo, e em seu estágio mais avançado pode levar à morte.
 
O procedimento, realizado em 14 de outubro de 2013, só foi divulgado agora porque os médicos queriam ter certeza da recuperação da paciente, a estudante de farmácia Giselle Gomes Idalgo, 29 anos. Mas o transplante só pôde ser realizado porque a Justiça deu ganho de causa a ação ajuizada por Giselle e determinou que a cirurgia fosse paga pelo seu plano de saúde.
 
A cirurgia abre perspectivas para que outros pacientes de Crohn possam reivindicar o mesmo tratamento, mas como ele ainda não consta no rol dos transplantes autorizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e não está na lista da Agência Nacional de Saúde (ANS) de doenças assistidas pelas operadoras particulares, é necessário ajuizar ação judicial. "Isso é a judicialização da medicina porque muitos procedimentos não são autorizados no Brasil", comentou o hematologista Milton Ruiz, coordenador da unidade de transplantes e de terapia celular da Associação, e responsável pela cirurgia.
 
"Não havia outra alternativa para minha paciente. Os medicamentos que ela tomava não faziam mais efeito e ela já tinha passado por duas cirurgias para retirada de parte do intestino grosso e do intestino fino", conta o gastroenterologista Luiz Kaise Júnior, que recomendou o transplante a Giselle.
 
"Como o Milton Ruiz já utilizava o transplante em outras doenças, pensamos na possibilidade de realizá-lo com a doença de Crohn, uma vez que esse tipo de procedimento já era feito nos Estados Unidos." O transplante seguiu protocolo da Universidade de Chicago, que realiza o mesmo tipo de cirurgia no North Western Memorial Hospital, da cidade americana. "Viajamos para aquele País e médicos de lá vieram ao Brasil para viabilizar o transplante."
 
Ruiz explicou que foram 29 dias entre a preparação da paciente e a conclusão do transplante. Inicialmente, a paciente recebeu medicamentos para produzir o volume necessário de células-tronco, em seguida o material foi congelado. Depois de recuperada, a paciente voltou a ser internada para receber as células, por infusão periférica. Depois disso, ainda foram necessários mais 17 dias de internação.
 
Recuperação
Gisele está totalmente recuperada. Não toma medicamentos desde que saiu da cirurgia há oito meses. Ela lembra do passado difícil, quando seu peso caiu de 55 para 32 quilos e teve de largar o trabalho e a faculdade de farmácia e ainda enfrentar o preconceito da sociedade.
 
"Em 2010 eu comecei a sentir os primeiros sintomas - dores abdominais fortes, dores nos ossos e diarreias constantes. Perdi as forças, emagreci, tive de deixar de trabalhar e estudar e não conseguia nem pegar um copo de água por causa das dores nos ossos", conta. "Foi muito sofrimento e muito preconceito, incluindo de peritos do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS). Felizmente hoje estou muito bem, não tomo remédios a oito meses e me sinto saudável", afirma. "Agora quero voltar a trabalhar", diz.
 
Em 80% dos casos, a doença de Crohn leva às intervenções cirúrgicas e em 33% à morte. No caso do transplante pode ocorrer a recidiva em cinco anos, mas há casos em que isso não ocorre. "Para mim, o que importa é que sempre tive esperança de viver, desde antes do transplante e agora muito mais", diz Giselle.
 
Estadão

Aparelho monitora bebê e informa até seus ‘chutes’

Foto: Reprodução
Startup criou aparelho de ultrassom inteligente que funciona integrado a smartphone e permite captar e ouvir batimentos do bebê
 
O período de gestação costuma ser um momento empolgante para as mulheres, que querem saber a todo momento como está a saúde do seu filho.
 
Foi pensando nisso que uma empresa norte-americana desenvolveu o Bellabeat, um aparelho de ultrassom inteligente que funciona integrado a um smartphone para captar e gravar os batimentos cardíacos do bebê, além de permitir acompanhar o ganho de peso, saber como está a alimentação e rastrear os ‘chutes’ do bebê.
 
De acordo com a cofundadora do Bellabeat, Urska Srsen, a meta do aparelho é deixar as futuras mães mais calmas. “Queremos fazê-las aproveitar mais esse período excitante, dando a elas informações sobre a saúde do seu bebê”, disse ela ao site TechCrunch.
 
O Bellabeat (bellabeat.com) custa cerca de US$ 129 e por enquanto está sendo vendido apenas nos EUA. Seu aplicativo funciona em iOS e Android.
 
Estadão

App para iPhone poderá detectar câncer de pele

Foto: Reprodução/Universidade de Houston
Meta dos desenvolvedores é facilitar diagnóstico da doença
em áreas rurais
Desenvolvido por professor da Universidade de Houston, aplicativo precisa de lente acessória para funcionar, mas tem 85% de precisão
 
George Zouridakis, um professor da Universidade de Houston, está desenvolvendo um aplicativo para iPhone capaz de detectar o melanoma, a forma mais perigosa de câncer de pele, com precisão de 85% — a mesma que exames dermatológicos podem ter.
 
O app, chamado de DermoScreen, está em testes, e precisa de uma lente acessória e de um dermascópio anexo para poder funcionar — juntos, os acessórios são capazes de capturar uma imagem, que poderá ser analisada pelo aplicativo para saber se há algum material canceroso na pele. Testes iniciais provaram que a taxa de precisão do DermoScreen é de 85%.
 
A princípio, o objetivo do app é desenvolver um meio rápido e barato de detectar o câncer de pele, especialmente para áreas rurais ou em países em desenvolvimento, nos quais não há sempre tratamento especializado nas redondezas. O melanoma, por ser a forma mais agressiva do câncer de pele, é dificilmente tratado se não for descoberto rapidamente.
 
Estadão

Conheça os remédios que contam com substâncias advindas da maconha

Medicamentos têm sido usados para tratar pacientes com esclerose múltipla e câncer, entre outras doenças
 
As substâncias presentes da Cannabis já são exploradas pela indústria farmacêutica mundial. Confira os principais produtos em que o componente pode ser encontrado:
 
MARINOL
Aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo americano que controla os produtos alimentares e farmacêuticos.

Composição: tem como ingrediente ativo o Dronabinol (THC sintético)

Aplicações: usado para amenizar a perda de apetite associada à Aids. Em pacientes com câncer, alivia as náuseas e os vômitos associados à quimioterapia.

Apresentação: cápsulas

CESAMET
Liberado nos Estados Unidos pela FDA desde 1985, também é comercializado no Canadá, no Reino Unido e no México.

Composição: o ingrediente ativo é a Nabilona, canabinóide sintético com estrutura semelhante ao THC, principal composto química de cannabis (THC)

Aplicações: atua no tratamento de náuseas e vômitos em pacientes que passaram por quimioterapia e não respondem aos antieméticos convencionais. Da mesma forma que o Marinol, serve ainda para o tratamento da anorexia e da perda de peso em pacientes com Aids. Atua ainda como analgésico para dores neuropáticas e demonstra resultados no alívio da fibromialgia e da esrose múltipla.

Apresentação: cápsulas.
 
SATIVEX
Elaborado a partir do extrato da cannabis, contém todas as substâncias presentes originalmente na planta. Foi lançado em 2005 no Canadá e já é adotado no Reino Unido e na Espanha, onde teve a venda autorizada em 2012. Em janeiro, os laboratórios Ipsen (francês) e GW Pharmaceuticals (britânico) anunciaram um acordo para a distribuição do produto na América Latina.

Composição: percentuais similares de THC e CBD

Aplicações: auxilia no tratamento da esclerose múltipla e do glaucoma.

Apresentação: gotas sublinguais e spray bucal, o que permite uma absorção mais rápida do que os remédios em cápsulas.
 
BEDROCAN
Desenvolvido na Holanda, a partir de deliberação do Ministério da Saúde holandês, é exportado para o Canadá.

Composição: na fórmula original, o Bedrocan tem 22% de THC e menos de 1% de CBD. Outras quatro variações, com percentuais diferenciados de seus princípios ativos: Bedropuur (24% de THC), Bedica (14% de THC), Bediol (6,5% de THC e 8% CBD) e Bedrolite (0,5% de THC e 9% de CBD).

Aplicações: a escolha do medicamento, com mais ou menos THC e CBD, depende dos sintomas apresentados pelo paciente. As versões com mais CBD são utilizadas em pacientes com convulsão. Também alivia a pressão intraocular, auxiliando no tratamento de glaucoma.

Apresentação: tem como base a própria planta seca, e a ingestão é feita por meio de vaporização (o remédio é colocado em um vaporizador, a partir do qual o paciente deve inalar o ar expelido).

Para que tem sido usada:

Esclerose múltipla

A maconha alivia os sintomas da esclerose múltipla (espasmos musculares, funcionamento irregular dos intestinos e da bexiga).
 
Glaucoma
O tratamento à base de substâncias presentes na cannabis reduz a pressão intraocular.
 
Convulsões
Diminui significativamente o número de convulsões em portadores de epilepsia refratária. Também reduz o número de crises em doenças raras, como a chamada síndrome CDKL5, problema genético que resulta no desenvolvimento de uma epilepsia grave.
 
Dores em geral
Atuando diretamente no sistema nervoso central, a maconha e suas substâncias obtêm resultados satisfatórios nos casos de dor neuropática, não controláveis com analgésicos tradicionais. Ao contrário da morfina, a maconha não exige aumento das doses utilizadas ao longo do período de tratamento.
 
Câncer
Ajuda a reduzir enjoos e náuseas causados pela quimioterapia.
 
Outras doenças
Demonstra efeitos positivos – ainda não plenamente estudados – no tratamento de outras doenças, como Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), doença de Crohn, insônia, síndrome de Tourette, Alzheimer, enxaqueca, artrite e fibromialgia, entre outras.
 
Zero Hora

Uso regular de relaxantes musculares pode prejudicar diagnósticos

Uso regular de relaxantes musculares pode prejudicar diagnósticos Ricardo Wolffenbüttel/Agencia RBS
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Agencia RBS
A automedicação em doses inadequadas pode trazer outros
 danos à saúde
Ao amenizar a dor, os medicamentos disfarçam as causas do problema
 
A dor nas costas é uma queixa frequente entre homens e mulheres de diferentes faixas etárias. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que 80% da população mundial já sentiram ou vão sentir alguma dor na coluna.
 
Para aliviar a incidência dos sintomas, muitos recorrem ao uso de relaxantes musculares ou analgésicos. Mas será que a estratégia é correta? O médico neurocirurgião Paulo Porto de Melo diz que a prática não é aconselhável, pois pode trazer um dano ainda maior à coluna.
 
Por que prejudica o diagnóstico?
A razão é que como o medicamento atua diminuindo as dores, a pessoa deixa de recorrer ao médico para identificar, de fato, quais são os motivos da incidência.
 
— Como o próprio nome indica, os relaxantes musculares agem relaxando a tensão muscular. Já os analgésicos agem aliviando a dor. Ambos os medicamentos atuam localmente no controle do incômodo. No entanto, não possuem uma intervenção mais abrangente para tratá-lo — alerta Melo.
 
Como os medicamentos analgésicos e relaxantes musculares atuam inibindo a ação dos receptores de dor, situados no sistema nervoso central, impedem que o corpo envie o estímulo que serve de alerta para que o indivíduo deixe de realizar algo que está prejudicando a coluna.
 
— O analgésico central, por exemplo, atua diretamente no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), alterando a percepção de dor para todo o corpo. Com isso, dificulta o ponto específico em que a dor incide — explica o médico.
 
Remédios nas doses erradas podem ter efeitos colaterais
A automedicação em doses inadequadas pode trazer outros danos à saúde. Mesmo os analgésicos chamados simples, como o paracetamol e a dipirona, quando administrados nas doses erradas, podem ter efeitos colaterais pequenos e agravar no surgimento de dores no estômago em longo prazo. O uso excessivo e prolongado pode causar sangramento e lesão renal.
 
O médico informa que, em casos de aparecimento de dores nas costas, o mais indicado é buscar ajuda de um especialista para que este indique as causas do problema e qual é o melhor tratamento.
 
— Dores que tem duração de mais de três meses não devem ser ignoradas, pois podem indicar uma doença reumática inflamatória. Quanto mais tardio é o tratamento, maiores são os danos causadas à coluna. O uso de medicamentos só deve ser feito sob recomendação — finaliza o especialista.
 
Zero Hora

Não pode comer glúten? Veja dicas de substituição de alimentos

Foto: Elioenai Paes
O macarrão é feito com trigo e não deve ser consumido
por pessoas que não digerem glúten. Porém, no mercado
há opções de macarrão de quinua e de milho
Para seguir uma dieta sem glúten é preciso determinação e conhecimento. Especialistas avisam, no entanto, que uma dieta com restrição ao glúten deve ser seguida apenas por celíacos
 
No dia do celíaco, celebrado neste domingo (18), aprenda como substituir os alimentos com glúten. Segundo um levantamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) a doença atinge uma em cada 200 pessoas na cidade de São Paulo.
 
“Os celíacos não digerem o glúten . A proteína é como um agressor no intestino deles, provoca dor e eles não conseguem digerir outros alimentos. Para quem não sofre com a doença, o glúten é totalmente inofensivo, não faz sentido nenhum evitar” explica a nutricionista Lia Buschinelli, do Instituto Paulista de Cancerologia.
 
Ela afirma que celíacos devem substituir alimentos que contêm a proteína por outros à base de mandioca, batata, arroz, quinoa e inhame'.
 
Veja abaixo dicas de substituições:
 
- O trigo do pão contém glúten. Portanto, é melhor substituí-lo por tapioca ou pão de queijo
 
- O biscoito de polvilho também está liberado para os celíacos. Assim como a tapioca e o pão de queijo, ele é feito a partir da mandioca
 
- O malte contido em alguns achocolatados também não é digerido pelos celíacos. O indicado é consumir achocolatados comuns
 
- Cereais matinais são compostos por aveia e muitas vezes apresentam trigos na composição, o celíaco deve substituí-lo por flocos de milho
 
- Cerveja contém trigo e cevada, substancias ricas em glúten, celíacos podem beber vinho, com moderação
 
- O macarrão é feito com trigo e não deve ser consumido por pessoas que não digerem glúten. Porém, no mercado há opções de macarrão de quinua e de milho
 
- O feijão com arroz está liberado
 
- Os celíacos também podem comer todo o tipo de fruta
 
- É bom prestar atenção nos molhos. Muitas vezes eles são feitos com trigo
 
- O mingau, se for feito com maisena, pode ser consumido sem problemas
 
iG

5 exageros que cometemos na cama

exagero
Nem sempre “mais” é sinônimo de “melhor”
Você anda pecando pelo excesso? É provável que sim
 
Você transou com uma garota e, alguns dias depois, ela quer repetir a dose? Isso significa que você está fazendo a coisa certa, obviamente. Mas muitas vezes somos dispensados sem ao menos saber o porquê.
 
A explicação para isso? Estávamos fazendo algo que a garota não gostava — e ela não teve coragem de dizer. Para tentar agradar, muitas vezes nós pecamos pelo exagero, transformando a transa num negócio interminável e tedioso.
 
Para te ajudar a escapar desta armadilha, conversamos com algumas mulheres para saber quais são os principais erros desta natureza que cometemos na cama. 
 
Basicamente são estes:
 
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1# Insistir no sexo oral
Apesar de gostarem muito, as mulheres nem sempre estão na vibe do sexo oral. Elas são diferentes de nós, que aceitamos um em qualquer situação, onde quer que estejamos.
 
Os motivos? São muitos. Talvez por não estar com a depilação em dia; ou porque saiu de uma sessão de spining e não teve tempo de tomar uma ducha; ou simplesmente pois está com vontade de ir direto ao ponto. Isso sem contar, é claro, o período menstrual.
 
Se ela resistir ao oral, então, não insista — e nem queira saber o motivo.  Apenas siga em frente.
 
2# Prolongar demais
Se elas gostam de sexo? Claro. Mas passados os 15 ou 20 minutos de penetração, ela já pode estar querendo ver os créditos passando, principalmente se teve um orgasmo. Portanto, prolongar demais pode fazê-la pensar que está fazendo algo errado ou deixá-la preocupada com o ardor do dia seguinte.
 
Se perceber que o sexo vai durar mais do que o esperado, então, deixe que ela saiba disso. E não seja cruel dizendo que está quase lá, sendo que você ainda não sentiu o menor indício do comichão. Vocês podem tentar formas alternativas para finalizar a brincadeira, também. Gozar com um oral ou uma masturbação feita por ela não é tão desastroso, assim.
 
Se preferir, dê uns cinco minutinhos a ela e recomece. Uma dica é ter um lubrificante sempre à mão. Isso pode ajuda-la a aguentar um pouco mais.
 
3# Elogiar muito
Mulher gosta de saber que está te satisfazendo — ou que pelo menos está no caminho certo. Mas nem pense em compará-la com outras transas que você já teve, dizendo que ela foi a melhor.
 
Coisas do tipo “nenhuma mulher jamais fez isso comigo antes” devem ser evitadas. Se ela perceber que está sendo comparada com as outras, as coisas podem não sair como planejado. Fique nos elogios mais comuns, do tipo “você é uma delícia”.
 
E certifique-se de que o elogio não a faça sentir-se uma atriz pornô.
 
4# Exagerar na fantasia
Se ela comentar de alguma fantasia que gostaria de experimentar (como ser amarrada na cama ou dar uma rapidinha no toalete de uma festa) significa que a ideia a deixa excitada ou que a desperta alguma curiosidade.
 
Você pode trabalhar isso, mas não significa que ela pretenda fazer na mesma hora, talvez quando tiver uma oportunidade. Numa situação dessas, vá com calma. Aparecer com uma sacola cheia de algemas, mordaças e outros apetrechos sem consultá-la previamente não é uma boa ideia.
 
Lembre-a do que ela te disse antes e, depois, pergunte se gostaria de fazer um tour num sex shop e ver se realmente quer levar a fantasia adiante.
 
5# Abusar da linguagem suja
No caso de algumas mulheres, usar o dirty talk pode funcionar bem. Mas se você exagerar na dose, talvez soe inapropriado ou ofensivo. A coisa flui quando você consegue manter um diálogo com ela. Se você perceber que é o único falando na cama, o melhor é dar uma pausa.

El Hombre

Toshiba vai vender alface no Japão

Divulgação/Toshiba
Ilustração da fábrica de alimentos asséptica a ser instalada pela
Toshiba em Yokosuka, no Japão
Empresa anuncia fábrica de vegetais quase asséptica; produtos serão destinados a restaurantes e supermercados
 
Conhecida pelos equipamentos tecnológicos, a Toshiba anunciou a instalação, no Japão, de uma fábrica para produzir alimentos como alface, espinafre e outros vegetais em um ambiente quase asséptico e sem a utilização de pesticidas.

A expectativa é que a produção comece ainda no primeiro semestre deste ano e que a venda da produção a restaurantes e supermercados renda à empresa cerca de 300 milhões (R$ 6,5 milhões) de ienes por ano – as vendas anuais da empresa são estimadas em R$ 14 bilhões pela Reuters.
 
Os vegetais serão produzidos em um ambiente que contará com luz fluorescente otimizada para melhorar o crescimento, ar condicionado e dispositivo para monitoramento remoto do desenvolvimento.
 
As condições de limpeza do local, segundo a companhia, garantirão que ele seja quase 100% livre de qualquer tipo de germe, o que retardaria o apodrecimento dos alimentos.
 
A fábrica de alimentos ficará em Yokosuka, no Japão No futuro, a Toshiba pretente instalar uma segunda unidade fora do País, e vender as tecnologias para outros investidores.
 
iG

Crianças sofrem com estresse tóxico, a doença do século XXI

Reprodução
O nível de estresse tem ficado mais exacerbado em função
 de todas as pressões e demandas que as crianças têm
enfrentado no dia a dia
Nervosismo, dores e tonturas são sinais de que a rotina precisa ser alterada
 
Por dois anos a pequena Luiza, 5 viveu em ritmo de gente grande com uma agenda superlotada de atividades entre ginástica artística, inglês, natação e a escola. Porém, os inúmeros compromissos dignos de uma “mini executiva” a levaram a ter pesadelos e a se sentir cansada.
 
Essas são apenas algumas das consequências emocionais do estresse tóxico – a doença infantil do século XXI –, que também costuma ter como sintomas o nervosismo, medos, irritação, impaciência, tontura, vômito, dor de barriga, cefaleia e uma série de outros indícios que podem passar facilmente despercebidos pelos pais.
 
Um estudo realizado com 220 crianças pela Isma-BR – International Stress Management Association, organização presente em 12 países e que trabalha a prevenção e o tratamento do estresse – revelou que oito em cada dez crianças (entre 7 e 12 anos) têm manifestações psicossomáticas e apresentam problemas de alteração de comportamento sem causa clínica determinável.
 
“O nível de estresse tem ficado mais exacerbado em função de todas as pressões e demandas que as crianças têm enfrentado no dia a dia. Por serem muito vulneráveis e não terem a maturidade de um adulto, elas terminam absorvendo muito essa carga negativa”, explica a presidente do Isma-BR, Ana Maria Rossi.
 
Foi por estar atenta e sempre presente na vida da filha que a psicóloga e mãe da Luiza, Yvana Aires, 33, conseguiu agir antes que os sintomas se transformassem em problema mais grave. “Ela só tinha a sexta-feira livre e começou a se queixar de dor de cabeça e cansaço. Percebi que eu queria que ela voltasse a ser aquela menina feliz e tranquila. E isso aconteceu imediatamente após optarmos por tirá-la de algumas atividades”, conta.
 
Problemas
O estresse é uma situação a que todas pessoas são submetidas em maior ou menor grau. Segundo o pediatra Ricardo Halpern, cada faixa etária da criança tem um nível de estresse compatível com o tamanho dos problemas, seja a adaptação na escola ou o vestibular, por exemplo.
 
“O estresse mínimo é aquele que, passado o evento, as coisas voltam ao normal. Outro um pouco mais intenso ocorre quando a criança passa por situações novas sem nenhuma dificuldade porque tem suporte familiar. E tem o estresse tóxico, que é essa forma mais intensa e permanente que afeta o comportamento da criança e até a arquitetura do cérebro”, afirma o presidente do Departamento de Pediatria do Comportamento e Desenvolvimento, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
 
Segundo Halpern, é importante buscar ajuda porque o estresse pode causar “doenças de adultos”, como alterações cardiovasculares, diabetes e transtornos de ansiedade, em crianças. Percebendo o que aconteceu com a irmã, a advogada Ysabela Aires, 31, diz que preserva os momentos de fantasia das filhas de 3 e 6 anos. “Não acho necessário que com essa idade elas façam tantas atividades, embora veja que quase todos os colegas da escola fazem. Esse tempo de criança passa muito rápido para ficarmos cobrando tanto”, diz a responsável pelo portal Para Crianças BH.
 
Números
- 80% das criançastêm algum sintoma de estresse infantil
 
- 220 crianças foram entrevistadas pela Isma-BR na pesquisa
 
O Tempo

Ajude seu filho a parar de chupar o dedo

Thinkstock/Getty Images
Academia Americana de Pediatria divulga dicas de como os
pais podem ajudar os filhos a parar de chupar o dedo
Elogiar a criança e oferecer pequenas recompensas quando ela não está chupando o dedo são atitudes que podem ajudar seu filho a acabar com o hábito
 
Se a criança estiver pronta para parar de chupar o polegar, há algumas coisas que os pais podem fazer para facilitar esse período de transição.
 
A Academia Americana de Pediatria divulgou sugestões de como agir:
 
- Elogie seu filho e ofereça pequenas recompensas quando ele não está chupando o polegar
 
- Encontre coisas divertidas para distrair a criança que suga o polegar de tédio
 
- Fale com o pediatra da criança ou com o dentista sobre quaisquer problemas com os dentes ou paladar do seu filho. Alguns dispositivos podem ser colocados na boca, o que torna desconfortável para sugar o polegar.
 
- Converse com seu filho sobre como abandonar o hábito. Se ele parecer assustado ou estressado pela perspectiva de parar de chupar o dedo, não o pressione.
 
- Evite punições, falando asperamente ou recriminando seu filho sobre esse hábito.

O ideal é que a chupeta vá saindo da vida da criança aos poucos, substituída por outros interesses e novos recursos para distraí-la e acalmá-la. Mas como esse processo não se dá de forma natural em todas as famílias, os profissionais sugerem alternativas para eliminar o hábito quando a criança completa dois anos de idade.

Desde que recebem a notícia da gravidez os pais se preocupam com as épocas certas para o desenvolvimento de seus bebês. Depois do parto, a preocupação se transforma em milhares de dúvidas: será que se ele sair das fraldas depois dos dois anos é muito tarde? Será que sou uma boa mãe ao tirar a chupeta da minha filha tão cedo? Será que pode usar mamadeira até os três anos? E dormir sozinho, a partir de quando?

Retirar a fralda das crianças é um processo que exige muita paciência dos pais. Algumas levam poucas semanas para aprender a usar o banheiro, enquanto outras podem demorar até seis meses e demandar atenção maior. “O desfralde não é meramente um treinamento mecânico, pois envolve a parte psicológica da criança, algo vincular”, afirma a pediatra Anna Julia Sapienza, do Hospital Infantil Sabará (SP).
 
Delas