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domingo, 7 de abril de 2013

Faringite

Faringite bacteriana
A faringite é uma inflamação da garganta (faringe) normalmente causada por um vírus, mas também comumente causada por bactérias.
 
A faringite pode ocorrer em infecções virais (p.ex., resfriado comum, gripe e mononucleose infecciosa) e em infecções bacterianas (p.ex., faringite estreptocócica) e por doenças sexu-almente transmissíveis (p.ex., blenorragia [gonorréia]).
 
Os sintomas, que incluem a dor de garganta e a dor à deglutição, são semelhantes tanto na faringite viral quanto na bacteriana. Em ambas, a membrana mucosa que reveste a faringe pode estar discreta ou intensamente inflamada e recoberta por uma membrana esbranquiçada ou uma secreção purulenta. A febre, o aumento dos linfonodos do pescoço e o aumento da contagem de leucócitos no sangue caracterizam tanto a faringite viral quanto a bacteriana, mas podem ser mais prondunciados na forma bacteriana.
 
Tratamento
Os analgésicos comuns, as pastilhas para a garganta ou o gargarejo com água morna e sal podem aliviar o desconforto da garganta, mas a aspirina não deve ser utilizada em crianças e adolescentes com menos de 18 anos devido ao risco da síndrome de Reye. Os antibióticos não são úteis quando a infecção é viral, mas podem ser prescritos quando o médico suspeita fortemente que a infecção é de origem bacteriana.
 
Caso contrário, nenhum antibiótico é administrado até os exames laboratoriais confirmarem um diagnóstico de faringite bacteriana. Quando os exames indicam que a faringite é causada por uma infecção estreptocócica (faringite estreptocócica), o médico prescreve a penicilina, normalmente sob a forma de comprimidos, para erradicar a infecção e prevenir complicações como a moléstia reumática (febre reumática). Os indivíduos alérgicos à penicilina devem utilizar a eritromicina ou um outro antibiótico.
 
Dois Tipos de Faringite

Faringite Viral Faringite Bacteriana
Usualmente, não há secreção purulenta na garganta Secreção purulenta na garganta muito comum
Febre baixa ou ausência de febre Febre leve a moderada
Contagem de leucócitos normal ou discretamente elevada Contagem de leucócitos no sangue discreta a moderadamente elevada
Linfonodos normais ou discretamente aumentados Linfonodos discretamente a moderadamente aumentados
Exame do swab da garganta negativo Exame do swab da garganta positivo para a faringite estreptocócica
Ausência de crescimento de bactérias na cultura laboratorial Crescimento bacteriano na cultura laboratorial

Fonte www.msd-brazil.com

Humor: Viagra falsificado

Ejaculação precoce

Não existe nenhuma maneira de prevenir esse distúrbio.
No entanto, relaxar pode diminuir a probabilidade de ocorrência
O que é Ejaculação precoce?
A ejaculação precoce ocorre quando um homem tem um orgasmo mais cedo do que ele ou a parceira desejariam durante a relação sexual.                               
 
Causas
A ejaculação precoce é uma queixa comum. Raramente, é causada por um problema físico.
 
A ejaculação precoce no começo de um relacionamento normalmente é causada por ansiedade e excesso de estímulo. Culpa e outros fatores psicológicos também podem estar envolvidos. O problema normalmente melhora sem tratamento.                               
 
Exames
Normalmente, não há descobertas anormais com o problema. O médico pode obter informações mais úteis entrevistando a pessoa ou o casal.
 
Sintomas de Ejaculação precoce
O homem ejacula mais cedo do que ele ou sua parceira desejariam (prematuramente). Isso pode ocorrer desde antes da penetração até logo após a penetração. Essa rapidez pode deixar o casal insatisfeito.                               
 
Buscando ajuda médica
Marque uma consulta com seu médico se estiver tendo problemas com a ejaculação precoce e se técnicas como as descritas acima não funcionarem.
 
Tratamento de Ejaculação precoce
Prática e relaxamento devem ajudá-lo a lidar com o problema. Alguns homens tentam se distrair com pensamentos não sexuais (como nomes de jogadores de futebol e recordes) para evitar que a excitação ocorra muito rápido.
 
Há muitas técnicas úteis que você pode tentar.
                              
O método "parar e começar":
  • Essa técnica consiste em estimular sexualmente o homem até que ele sinta que está quase atingindo o orgasmo. Pare a estimulação por cerca de 30 segundos e comece novamente. Repita esse padrão até que o homem queira ejacular. Na última vez, continue a estimulação até que o homem atinja o orgasmo.
 
O método do "aperto":
  • A técnica consiste em estimular sexualmente o homem até que ele reconheça que está quase ejaculando. Nesse momento, o homem ou sua parceira aperta suavemente a parte final do pênis (onde a glande se encontra com o eixo) por vários segundos. Pare a estimulação sexual por cerca de 30 segundos e comece novamente. A pessoa ou o casal pode repetir esse padrão até que o homem queira ejacular. Na última vez, continue a estimulação até que o homem atinja o orgasmo.

Antidepressivos, como o Prozac e outros inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRSs), podem ser úteis porque um de seus efeitos colaterais é prolongar o tempo necessário para chegar à ejaculação.
                              
Você pode aplicar uma pomada anestésica local no pênis para reduzir o estímulo. A diminuição da sensibilidade no pênis pode retardar a ejaculação. Usar preservativos também pode ter esse efeito em alguns homens.
                              
Se essas técnicas de distração causarem dificuldades para manter a ereção, os medicamentos usados para a disfunção erétil podem ajudar.
                              
A avaliação feita por um terapeuta sexual, psicólogo ou psiquiatra pode ajudar alguns casais.
 
Expectativas
Na maioria dos casos, o homem consegue aprender a controlar a ejaculação através de instrução e praticando as técnicas simples aqui descritas. A ejaculação precoce crônica pode ser um sinal de ansiedade ou depressão. Um psiquiatra ou psicólogo pode ajudar a tratar esses problemas.                               
 
Complicações possíveis
  • A ejaculação muito precoce, antes que o homem consiga penetrar na vagina, pode impedir um casal de ter filhos.
 
  • A falta de controle contínua da ejaculação pode fazer com que um dos parceiros ou ambos se sintam sexualmente insatisfeitos. Pode levar a uma tensão sexual ou conflito no relacionamento.
 
Prevenção
Não existe nenhuma maneira de prevenir esse distúrbio. No entanto, relaxar pode diminuir a probabilidade de ocorrência.
 
Fontes e referências:
  • Lue TF, Broderick GA. Evaluation and nonsurgical management of erectile dysfunction and premature ejaculation. In: Wein AJ, ed. Campbell-Walsh Urology. 9th ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2007:chap 22.                           
  • Shafer LC. Sexual disorders and sexual dysfunction. In: Stern TA, Rosenbaum JF, Fava M, Biederman J, Rauch SL, eds. Massachusetts General Hospital Comprehensive Clinical Psychiatry. 1st ed. Philadelphia, Pa: Mosby Elsevier; 2008:chap 36.                              
 
Por Minha Vida

Anorgasmia

A disfunção ocorre com freqüência entre as mulheres –
estudos indicam que seria entre 50 e 70% dos casos
De acordo com pesquisa recente realizada pelo Instituto Kaplan - Centro de Estudos da Sexualidade Humana de São Paulo - a cada 100 mulheres que buscam tratamento, 70 afirmam que não conseguem ter orgasmos.
 
Antes, a relação sexual tinha como objetivo a satisfação masculina. Hoje, apesar de muitos tabus sexuais terem sido derrubados, ainda é grande o número de mulheres que sofrem na cama. Mitos e conceitos equivocados sobre o orgasmo, ou melhor, sobre a sexualidade de forma geral, sempre estiveram presentes em nossa cultura, onde a mulher deveria ser um ser assexuado, sem desejo, sem tesão, à disposição do outro.

Hoje foi descoberto que o orgasmo independe da região que o desencadeia, podendo ser provocado pelo estímulo de qualquer região do corpo. Houve tempo em que se acreditava existirem dois tipos de orgasmos: o clitoriano e o vaginal.

Atualmente, se percebe uma busca descontrolada pelo orgasmo, que passou a ser o objetivo único de uma relação, esquecendo-se o prazer do relacionamento, de estar com determinada pessoa. Praticar sexo é uma escolha; ter prazer, uma possibilidade. Essa obrigatoriedade infundada na busca do prazer-gozo e não pelo prazer de estar vivenciando tal situação, tira a pessoa do contato com a relação, passando a ser mera espectadora.

Conceito
A anorgasmia é a dificuldade em atingir o orgasmo, mesmo que haja interesse sexual e todas as outras respostas satisfatórias para a realização do ato. Ocorre com freqüência entre as mulheres – estudos indicam que seria entre 50 e 70% dos casos. Ou seja, a mulher aproveita as carícias e se excita, mas algo a bloqueia no momento do orgasmo.

Muitas mulheres negam a ausência do orgasmo como uma forma de defesa. Assim, mentem, fingindo um prazer que não existe. Tal comportamento deve ser repensado, pois ao fingir para si própria, ela está se privando da obtenção de um prazer e da possibilidade de desvendá-lo por completo.

Além disso, a anorgasmia pode trazer conseqüências negativas. A mulher pode adquirir aversão sexual devido a realização de sexo sem prazer, e sem conseguir adequada lubrificação para o ato, pode ocorrer dor na relação.

A mulher não possui, como o homem, um ciclo sexual definido constituído por excitação, ereção, ejaculação e orgasmo. Ela pode ter desejo, mas mesmo assim, não chegar ao orgasmo. Mas, é preciso ressaltar, que a mulher quer ser amparada, acolhida. Dessa forma, o sexo pode satisfazê-la sem que chegue ao orgasmo

Etiologia
Dentre os fatores que levam a tal quadro, destaca-se de forma praticamente integral os aspectos psicossociais. A questão orgânica tem baixa relevância, ficando em torno de 5% dos casos.

Psicossociais: falsas crendices, falta de informação, tabus, religião, estrutura de valores que supervaloriza a sexualidade e o desempenho sexual, medo de ser abandonada ou engravidar, experiências traumáticas (inclusive obstétricas), falta de intimidade com o próprio corpo e/ou com o parceiro, inexperiência, falta de tempo ou de um local adequado, auto-exigência exacerbada, envelhecimento, culpa, ansiedade, depressão, tensão corporal, educação sexual castradora, desinteresse, insatisfação corporal, baixa auto-estima, excesso de contenção, dificuldade do cotidiano e dificuldade de estar inteira, tranqüila e a vontade no contato com o outro no momento da relação sexual, entre outros.

Orgânicas: algumas doenças, disfunções hormonais, uso imoderado de álcool ou drogas psicoativas e dores na relação.

Outras causas dizem respeito à má-formação congênita - que pode impedir o acesso ao clitóris -, hipertrofia dos pequenos lábios – que pode encobrir o acesso à vagina-, entre outras.

Tratamento
O enfoque principal é a disfunção, devendo-se fazer uma leitura do conflito, a fim de saber se existe alguma dificuldade emocional ou psicológica, ou se o problema é físico.

O objetivo é combater a ansiedade existente, desmistificando crenças falsas, e trabalhando os aspectos psicológicos que não permitem um completo funcionamento corporal. Propõe-se que a mulher tome ciência dos seus impulsos sexuais, de modo ajudá-la, sem a obrigação do orgasmo, a liberar emoções e viver a espontaneidade de sentir prazer. Para tanto, a psicoterapia pode estar baseada numa terapia individual, terapia de casal ou, ainda, no conjunto dos dois processos.

A terapia individual objetiva criar condições para ampliar o autoconhecimento e possibilitar o prazer consigo mesma, a partir de um aprendizado sobre como é construído tal sintoma. Ou seja, o que esse quadro tem a contar sobre a pessoa, sobre a sua forma de funcionar na relação e com o meio. É na terapia, portanto, que se revê falsos conceitos e se fornece orientação, possibilitando novas perspectivas, admitindo-se sua associação a exercícios e, muito raramente, ao uso de medicação.

A terapia de casal objetiva facilitar a comunicação do mesmo, além de mediar um conhecimento maior sobre o funcionamento da relação, ajudando a descobrir, entre outros fatores, de que forma o casal interage em sua vida cotidiana, e como isto se reflete na dinâmica sexual.

Muito freqüentemente, a mulher passa a ter maior curiosidade sobre o próprio corpo. Faz-se importante que ela se conheça, se toque, saiba do que gosta e o que não lhe agrada. E, essencialmente, pedir ao parceiro que a “acenda”. Através do auto-conhecimento, a auto-estima pode ser resgatada. Essa é uma forma de descobrir o caminho para que se possa fazer sexo sem mitos e transformá-lo em algo natural, sem ter medo de gostar de sexo e do que o parceiro vai achar disso.

A mulher precisa dar importância à sua sexualidade, tocar o seu corpo e descobrir o que lhe dá prazer, dizendo ao parceiro o que ela precisa, o que está faltando e se interessando em saber o que ele gosta. O orgasmo é uma conquista, sexo é comunicação e entrega.

A sexualidade e a forma que a mulher se relaciona com ela é produto de eventos que, aparentemente, nada têm a ver com sexo. Assim, a superação de um quadro como esse leva ao aprendizado e ao autoconhecimento, provocando transformações além da sexualidade. Atingir o orgasmo é elemento de um processo de crescimento que dura a vida toda.

Não se pode definir uma mulher com anorgasmia quando o parceiro possui ejaculação precoce já que, muitas vezes,o fato do homem ejacular rapidamente acaba não permitindo que a mulher tenha tempo suficiente para alcançar o orgasmo.

Tanto nos casos orgânicos como nos psicológicos, a terapia é indicada. Por mais que a origem seja somente orgânica, ela pode estar interferindo, poluindo as outras esferas do seu contato com o parceiro. Dessa forma, a maioria do universo feminino pode se favorecer com a reeducação sexual, já que muitas não aprenderam a se aceitar e se conhecer.
 
Fonte ABC da Saúde

Verrugas

598459 As verrugas podem ser causadas por vários motivos. Foto divulgação Remédio caseiro contra verrugas
As verrugas podem ser causadas por vários motivos
(Foto: divulgação)
Verrugas são tumorações benignas de pele causadas pelo papiloma vírus humano (HPV). Esse vírus ativa o crescimento anormal de células da epiderme, que são lançadas para a superfície do corpo formando as verrugas. O aspecto, tamanho e forma dessas lesões estão diretamente ligados a um ou vários dos diferentes sorotipos de HPV responsáveis pela infecção.
 
O contágio pode ocorrer por contato direto com pessoas e objetos infectados, por autoinoculação através de pequenos ferimentos que servem de porta de entrada para o vírus, nas relações sexuais e por via materno-fetal no momento do parto.
 
Pacientes imunodeprimidos são os mais vulneráveis ao aparecimento de verrugas causadas pelo HPV.
 
Classificação
 
As verrugas podem ocorrer em qualquer região do corpo. Conforme sua localização e formato, são classificadas em:
 
1) Verrugas vulgares: é o tipo mais comum. Em geral, as lesões arredondadas ou irregulares, endurecidas e ásperas podem guardar alguma semelhança com o aspecto de uma couve-flor. No inicio, elas costumam ser claras, esbranquiçadas, com pontos escuros, mas podem mudar de cor com o passar do tempo. As verrugas vulgares aparecem especialmente nas áreas expostas a maior atrito, como mãos, dedos, cotovelos, joelhos e ao redor das unhas (verrugas periungueais), isoladamente ou em placas. Apesar de a infecção ocorrer em qualquer idade, é prevalente na infância e na adolescência.
 
2) Verrugas planas: sua principal característica é a confluência de múltiplas pequenas pápulas amareladas ou acastanhadas, de no máximo 5mm, pouco proeminentes e mais macias do que as verrugas vulgares. Elas surgem preferencialmente na face.
 
3) Verrugas plantares: as lesões dolorosas desenvolvem-se na planta dos pés e, muitas vezes, são confundidas com os calos. Sua área central irregular é circundada por uma camada endurecida da epiderme. O peso que o corpo exerce sobre elas faz com que cresçam para dentro da sola do pé, o que provoca dor quando a pessoa anda. A confluência de verrugas menores pode favorecer a formação de placas que caracterizam as verrugas plantares em mosaico. A presença de pequenos pontos escuros no centro das lesões sugeriu o nome popular de “olho de peixe” pelo qual também são conhecidas.
 
4) Verrugas filiformes: são lesões finas e alongadas que se projetam para fora da epiderme da face, pescoço, pálpebras e lábios especialmente nas pessoas mais velhas.
 
5) Verrugas anogenitais ou condilomas acuminados: essas verrugas podem ser precursoras de tumores malignos, como o câncer de colo de útero e de pênis. As lesões se formam nas mucosas das regiões genital, perianal, oral e na uretra. São pápulas macias, rosadas e vegetantes, isto é, com a aparência de uma couve-flor, que podem unir-se formando blocos e ocupar áreas extensas. Quando isso acontece, as lesões chegam a obstruir a vulva e o ânus e o quadro recebe a denominação de condiloma acuminado gigante de Buschke e Lowoenstein.
 
Sintomas
Exceção feita às verrugas plantares, que doem quando a pessoa caminha e podem sangrar, e às anogenitais, que podem coçar um pouco, as verrugas costumam ser assintomáticas.
 
Diagnóstico
O diagnóstico é clínico, tomando como base o aspecto e localização das lesões. Exames laboratoriais, como o Papanicolaou, a colposcopia, e a biópsia são úteis para identificar os sorotipos de HPV envolvidos e estabelecer o diagnóstico diferencial com outras patologias.
 
Prevenção
Como a transmissão dos vários sorotipos de HPV, que são a causa das verrugas anogenitais ocorre por via sexual ou da mãe para o filho na hora do parto, o uso de preservativos em todas as relações sexuais é a melhor forma de prevenir esse tipo infecção.
 
Da mesma forma, o fato de ela ser transmitida por autoinoculação, é importante não coçar nem ferir as lesões para que o vírus não penetre por escoriações na pele.
 
Tratamento
Grande parte das verrugas comuns desaparece espontaneamente depois de algum tempo. Nos outros casos, o tratamento pode consistir no uso local de medicamentos específicos que promovem a cauterização química, ou na remoção cirúrgica das lesões por meio da eletrocauterização, crioterapia (destruição das lesões com nitrogênio líquido), laser ou cirurgia convencional em casos de câncer instalado.
 
Recomendações
* Não tente acabar com as verrugas sem o acompanhamento de um médico dermatologista. Nessa tentativa, você pode provocar infecções e reinfecções com consequencias graves;
 
* Vale sempre lembrar que, quanto antes for instituído o tratamento, melhor será o prognóstico. Embora longo, ele costuma apresentar bons resultados, desde que corretamente orientado.

Fonte Dr Drauzio Varella

Arroto (Eructação)

A eructação, frequentemente acompanhada de som característico, ocorre quando gases do estômago são expelidos através da boca. É causada, em geral, pela liberação do ar engolido ou de dióxido de carbono, o mesmo gás que produz o efeito efervescente em determinadas bebidas.
 
Embora a maior parte do ar deglutido, quando nos alimentamos ou engolimos saliva, seja absorvida pelo organismo, uma pequena quantidade desses gases precisa ser eliminada.

A eructação não costuma representar problema médico, mas merece atenção quando adquire caráter persistente.
 
Recomendações
 
Para evitar eructações, observe o seguinte:
 
* Evite bebidas gaseificadas ou efervescentes;
 
* Coma devagar, mastigue bem os alimentos e não exagere no tamanho das porções;
 
* Não mastigue chicletes nem balas muito duras, porque aumentam a salivação e a ocorrência de gases estomacais;
 
* Procure não falar demais durante as refeições, pois isso aumenta a deglutição de ar;
 
* Não force a expulsão dos gases estomacais. Ao contrário do que muitos pensam, isso não diminui o desconforto gástrico;
 
* Bater nas costas dos bebês ajuda a eliminar o ar engolido durante as mamadas ou quando a criança chora. A retenção desses gases pode causar cólicas dolorosas.
 
Advertência
* Arrotos podem ser um sintoma de úlcera. Se você sentir dor abdominal com queimação no intervalo entre as refeições e à noite, procure o médico;
 
* Em alguns casos, os gases presentes no tubo digestivo podem provocar dores que se confundem com as que se manifestam nos problemas cardíacos. É preciso estar atento. Se tiver alguma dúvida, procure imediatamente atendimento médico.
 
Fonte Dr Drauzio Varella

Flatulência (Gases)

Gases intestinais podem causar grande desconforto porque provocam distensão abdominal. Além disso, em determinadas circunstâncias, podem trazer constrangimento social.
 
O ar engolido ou os gases formados no aparelho digestivo podem ser expelidos por via oral (arroto) ou via anal (gases intestinais ou flatos). A maior parte deles, no entanto, é produzida no intestino por carboidratos que não são quebrados na passagem pelo estômago. Como o intestino não produz as enzimas necessárias para digeri-los, eles são fermentados por bactérias que normalmente ali residem. Esse processo é responsável pela maior produção e liberação de gases.
 
Em alguns casos, por fatores genéticos ou porque adotaram uma dieta saudável com pouca gordura, mas rica em fibras e em carboidratos, algumas pessoas podem produzir mais gases. No entanto, a maioria das queixas parte de pessoas que produzem uma quantidade que os gastrenterologistas considerariam normal. Estudos demonstram que, em média, um adulto pode expelir gases vinte vezes por dia. De qualquer modo, há como prevenir a maior formação de gases.
 
Recomendações
 
Dieta é a palavra-chave para reduzir a produção de gases, uma vez que é impossível eliminá-la totalmente:
 
* Leguminosas como feijão, ervilhas, lentilhas e soja, entre outras, são causadoras de gases. Ricas em carboidratos não absorvíveis, as leguminosas tendem a fermentar no intestino. Eliminá-las totalmente da dieta pode não representar uma boa solução porque constituem uma fonte importante de proteínas, fibras e outros nutrientes. Uma dica prática e com bons resultados, por exemplo, é deixar o feijão de molho durante a noite. No dia seguinte, a água deve ser trocada por outra antes de cozinhá-lo bem, pois amido mal cozido aumenta a produção de gases;
 
* Intolerância à lactose é outra causa importante de flatulência;
 
* Algumas pessoas notam aumento na produção de gases quando ingerem comida ou sucos adoçados com açúcar de frutas (frutose) ou adoçante artificial à base de Sorbitol. Nesse caso, esses produtos devem ser evitados;
 
* Reserve um tempo tranquilo para as refeições. Mastigue bem os alimentos. Engolir a comida sem mastigá-la direito e às pressas atrapalha a digestão e o bolo alimentar pode chegar ao intestino sem estar digerido adequadamente;
 
* Procure não falar muito durante as refeições para diminuir o volume de ar deglutido;
 
* Prefira alimentos ricos em fibras e beba bastante líquido, pois isso facilita o trânsito intestinal. A obstipação retarda a passagem da comida pela parte inferior do aparelho digestivo, provocando maior fermentação dos alimentos e, conseqüentemente, maior produção de gases;
 
* Preste atenção, no seu caso específico, aos alimentos que podem estar associados a gases. Algumas pessoas reagem mal à farinha (pães, massas, etc.), batata doce, cebola, rabanete, aipo, berinjela e germe de trigo. Alguns vegetais como repolho, brócolis, couve-flor e couve-de-bruxelas, acusados de aumentar a produção dos gases, têm seu consumo recomendado pela Sociedade Americana de Câncer;
 
* Andar é sempre saudável, pois estimula os movimentos intestinais.
 
Advertência
Não se automedique. Consulte um médico se os gases intestinais estiverem lhe causando algum constrangimento.
 
Fonte Dr Drauzio Varella

Cinco passos para a noite de sono perfeita

Rotina diária facilita hora do sono
Especialistas explicam o que fazer para seu filho dormir bem e na hora certa todos os dias
 
Para as crianças, dormir bem é duplamente importante. Além de manter o relógio biológico ajustado, o sono infantil é essencial para o crescimento. E também para que os pais não percam o próprio sono. Mas como regular o sono do seu filho?

“Cumprindo o período necessário de sono da criança, as funções biológicas como a digestão e a respiração, por exemplo, também ficam de acordo”, afirma o médico Derblai Sebben, especialista em questões do sono. Segundo Derblai, a falta de ritmo diário é o que mais prejudica a hora de dormir de um bebê ou uma criança – a não ser que ela tenha distúrbios como o terror noturno, por exemplo. Cuidar para que ela tenha hábitos – e eles sejam cumpridos – desde os primeiros meses de vida é essencial.

Atenção aos hábitos
Era o caso de Letícia. Durante os primeiros dois anos de vida, ela fez a mãe Ana Cláudia Guimarães, de 29 anos, penar na hora de dormir. “Tentei tudo o que me indicaram: colocava música, balançava... mas duas horas se passavam e ela continuava acordada”, diz. Depois de dois meses de noites muito maldormidas, Ana, muito cansada, decidiu dar uma volta de carro com a filha e o marido para ver se a filha se acalmava. “Surpreendentemente, ela dormiu. E dormiu pesado”, conta.

Mas, depois desse dia, Letícia só dormia ao ser levada para uma volta de carro. Isso durou até os dois anos de idade, quando ela começou a ir para a escolinha e, por voltar cansada, finalmente teve mais facilidade para dormir. Hoje, aos três anos e meio, Letícia tem um sono mais tranquilo, para o alívio dos pais. De acordo com Derblai, os rituais para a hora de dormir são decisivos para o sono tranquilo, mas é importante impor estes comportamentos desde cedo.

Rituais do sono
Uma das razões mais comuns para as crianças dormirem mal são os erros dos pais ao conduzi-las para o sono. “Uma criança que passa o dia sem se alimentar em horários específicos e não tem horários de soneca, por exemplo, não saberá que é hora de dormir quando a noite chegar”, explica Derblai.

Rosa Hasan, coordenadora do Departamento de Sono da Academia Brasileira de Neurologia, acredita que muitos pais criam hábitos equivocados na rotina dos recém-nascidos, como fazê-los dormir sempre no colo da mãe ou com companhia. “Esse tipo de procedimento pode levar a criança a ter um sono mais fragmentado durante a noite”, diz.

Além disso, é comum que os pequenos despertem durante a madrugada e, para o desespero dos pais, comecem a chorar. “Todos nós acordamos durante a noite, mas se toda vez a mãe correr para dar de mamar ou colocar o filho no colo, facilmente ele irá se acostumar e essas manias vão se estendendo por mais tempo”, afirma.

A criança precisa ser ensinada a dormir espontaneamente – e separada dos pais – desde que chega da maternidade. Para que isso aconteça, os pais podem seguir algumas táticas desde os primeiros dias de vida do filho e estabelecer um ritual.
Boa noite, filho!
A advogada Carolina Melo Artese, de 25 anos, parte desta premissa com a filha Luana, de um ano. Desde que Luana nasceu, a mãe a coloca no berço logo depois de alimentá-la e fazer a troca. “Deixo o quarto bem escuro, a coloco pra dormir e logo depois já saio e fecho a porta. Dou no máximo dez minutos para ela parar de chorar”, conta Carolina. Sempre funcionou e Luana dormia feito um anjo. Hoje, a menina já nem chora tanto e não sente falta de alguém por perto para dormir bem.

De acordo com Derblai, não há certo ou errado nos hábitos: o ideal é seguir uma atitude que funcione principalmente a partir dos quatro meses de idade da criança, quando ela começa a definir os próprios hábitos. Exagerar na alimentação logo antes do seu filho ir para o berço também não é indicado. A digestão pode dificultar a qualidade do sono. Os pais também devem estar atentos a outros problemas que podem dificultar a hora de dormir, como ronco, dor de ouvido ou cólica, que merecem atenção médica.

Cinco dicas práticas para o seu filho dormir bem
Dar um banho quentinho na criança e massageá-la – o que nada mais é do que fazer carinho – podem ser estratégias infalíveis. Além disso, conforme a idade da criança, os pais podem cantar ou contar uma pequena história. Quando ela estiver pegando no sono, já mais relaxada, os pais devem se despedir e sair do quarto enquanto a criança ainda está desperta. Isso evita os sustos nos “microdespertares” da madrugada: “Quando a criança acorda durante a madrugada, ela quer o último estímulo que teve antes de pegar no sono. Se ela dormiu ao lado ou no colo da mãe, ela chora por querer a mãe novamente”, explica Derblai. Se isso não acontecer, ela dormirá novamente.

Entre os quatro e seis meses, a vida passa a ser regulada pelo relógio biológico e o ambiente da hora de dormir deve estar de acordo. “Se houver muita luz e barulho, ela não conseguirá dormir. O ambiente precisa estar propício a este referencial biológico, com escuro e silêncio”, diz ele.

Se a criança despertar durante a noite e começar a chorar sem parar, os pais devem evitar pegá-la no colo, não demonstrar irritação e não acender a luz, para não haver algum estímulo capaz de despertá-la ainda mais. “Os pais devem seguir o mesmo ritual feito primeiramente – a massagem – e ver se funciona”, explica. A criança vai sim acordar durante a noite e, caso não tenha algum outro problema como a necessidade de trocar a fralda, é importante não mantê-la no colo por mais de poucos minutos, para que ela volte a dormir logo no berço.
 
Fonte Delas

Como fazer a higiene bucal das crianças

Reprodução
Especialistas ressaltam a importância de estimular a criança
 a escovar os dentes sozinha
Assim que os dentinhos aparecem, é hora de introduzir bons hábitos de higiene bucal na rotina da criança. Veja como escovar os dentes e passar fio dental corretamente no seu filho
 
Quanto mais cedo forem introduzidos bons hábitos de higiene bucal, mais arraigada ficará a rotina de cuidados com os dentes no dia a dia. Uma boa maneira de começar o processo é através do exemplo dos próprios pais com escovação frequente e feita na presença dos filhos. Além disso, é fundamental que os adultos não encarem o momento de escovar os dentes e passar o fio dental nos filhos como uma obrigação enfadonha.              
 
“Os pais devem tornar o momento da higiene bucal algo lúdico. É preciso ter paciência e explicar para a criança o que está acontecendo. Não é uma tarefa simples, mas esse é o caminho”, ensina a odontopediatra Lúcia Coutinho. Ela ressalta que visitar um profissional especializado pode ajudar na tarefa. “A criança precisa ser orientada e condicionada. O odontopediatra é quem vai avaliar qual a abordagem correta para familiarizar o paciente com o processo de escovação”, explica.
 
Primeira visita
É por volta de um ano de idade que normalmente acontece a primeira visita ao odontopediatra. Nessa ocasião, os profissionais avaliam a presença de dentes, conversam sobre a melhor dieta para a idade e como fazer a escovação nas crianças de maneira eficiente. Também é nesse primeiro contato que os pais são orientados sobre hábitos que podem prejudicar a dentição em longo prazo, como chupetas e mamadeiras.
 
“Na primeira consulta será avaliada toda a rotina da criança, hábitos de alimentação e higiene. Os pais serão orientados sobre dietas pouco cariogênicas, regulando a exposição dos filhos a açucares, que é o maior causador de cáries em crianças. Também será discutido o tipo de utensílio de higiene adequado para a idade, como dedeira de silicone, que pode ser usada antes dos dentes nascerem, escova e fio dental”, explica a odontopediatra e ortodontista Eloisa P. Soares Bueno.   
         
Depois da primeira consulta, é importante que a ida ao odontopediatra seja regular. “O ideal é que a criança retorne a cada seis meses. Mas a frequência dependerá de como está a saúde bucal do paciente. Se ele tiver muita placa bacteriana, por exemplo, o retorno será de quatro em quatro meses”, explica a odontopediatra e ortodontista Carolina Steiner Alarcon.
 
Escovação e fio dental
Com a aparição dos primeiros dentes de leite, chegou a hora de prestar atenção na higiene bucal da criança. O fio dental precisa fazer parte da rotina dos pequenos. Só ele é capaz de remover os restos de alimentos que ficam entre os dentes. “O uso do fio dental deve ser estabelecido quando a criança tiver mais de dois dentes na cavidade oral e eles serem vizinhos. Ele precisa ser usado pelo menos uma vez ao dia e sempre antes da escovação”, esclarece Eloisa. Os pais devem passar o fio dental entre todos os dentes, sem esquecer os do fundo. Alguns produtos, conhecidos como forquilhas, já vêm montados, o que facilita seu uso em crianças.
 
Após o uso do fio dental, a escovação entra em cena. A escova deve ser macia e compatível com o tamanho da criança. O creme dental utilizado poderá conter flúor quando a criança souber cuspir. “O flúor é muito importante para a boa saúde bucal e deve ser usado assim que a criança entender que não pode engolir o creme dental", explica Carolina. A quantidade de pasta de dente que os pais devem colocar na escova é o equivalente a um grão de ervilha.
 
A técnica de escovação mais utilizada em bebês e crianças consiste em movimentos circulares e anteroposteriores – para frente e para trás. Estimular a criança para que ela realize a atividade sozinha é importante, mas os pais devem sempre completar o processo de limpeza da boca.
 
A escovação deve ser feita, no mínimo, três vezes ao dia: após as refeições e antes de dormir. “Muitas vezes a criança escova os dentes antes da última mamadeira da noite. Nesses casos, oriento que ela não contenha açúcar”, afirma Carolina.
 
Fonte Delas

Como dar remédio para o seu filho

Uma solução é conversar com os filhos e explicar a situação,
sem nervosismo
Entre os dois e cinco anos, crianças passam por fase crítica e esperneiam. Mas existem técnicas capazes de tornar a tarefa mais fácil
 
Na hora do desespero qualquer solução parece válida, de misturar o remédio à comida até fazer chantagem. No entanto, nem sempre os pais fazem a melhor escolha quando as crianças não querem tomar um medicamento prescrito. Deixar o nervosismo e a ansiedade à mostra, por exemplo, não é a melhor saída.
 
A advogada Adriana Scarpelli, de 35 anos, soube isso logo de cara: desde a primeira vez em que o filho João precisou tomar um remédio, ela percebeu a influência da reação dos pais na resistência infantil. “Comecei a deixar o estresse inicial de lado e passei a apresentar o remédio para ele com uma atitude mais positiva”, conta. Mas nem sempre esse tipo de atitude basta.

Hoje João está com dois anos de idade e Adriana acredita que sua tática mais efetiva foi conversar. Mas até aí, ela percorreu um longo caminho, usando técnicas bastante efetivas. Como dar suco para João usando uma seringa, para que ele associasse o objeto a algo gostoso e natural e não o rejeitasse quando estivesse cheio com o remédio.
 
Para o pediatra Cláudio Schvartsman, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo a fase crítica fica entre os dois e cinco anos, aproximadamente. “É a fase em que ela ainda não consegue entender bem o que está acontecendo, mas já tem energia suficiente para evitar e atrapalhar os pais”, afirma. Depois disso a tendência é ficar mais fácil, pois a criança passa a entender melhor a razão dos medicamentos.
 
Nem sempre é bom, mas é necessário
A pediatra Lenira Maria Esmanhotto Facin, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, reconhece a dificuldade de a criança aceitar um remédio. Mas, para ela, o primeiro passo é sempre mostrar o quanto aquilo é necessário. “Os pais devem passar aos filhos o conceito de que nem tudo na vida é agradável, mas muitas vezes é preciso”. Mentir e demonstrar que o medicamento é gostoso, caso ele não o seja, nem pensar.
 
Cláudio sugere aos pais experimentar o remédio, caso seja líquido, antes de dá-lo à criança. “Para saber como é o desafio: se é bom, ruim, péssimo, médio. Se for péssimo, os pais podem misturar com groselha para disfarçar o sabor”, diz. Embora diga que o ideal é não misturar o remédio com nada, o pediatra não vê problema em fazer uma concessão. Mas misturas com leite ou outros alimentos não são indicadas.

Lenira concorda. A criança pode não gostar de determinado alimento se ele for sempre misturado ao remédio, sem saber que aquele sabor, na verdade, é do medicamento.
 
Além disso, ela indica o uso da seringa, principalmente quando a criança ainda é bem pequenininha – foi o caso de Adriana com João. Outra tática é segurar a colherinha com o remédio líquido no céu da boca da criança, até que ela o engula. “Não é possível cuspir o medicamento dessa maneira”.

Comprimidos esmiuçados
No caso da receita prescrever remédios em comprimidos, caso bem raro para medicamentos pediátricos, a pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital São Luiz, sugere diluí-los em algum líquido.
 
Mesmo quando os comprimidos não têm gosto desagradável pode ser difícil fazer uma criança aceitá-los. Quando João, filho de Adriana, passou por um tratamento homeopático, ela teve de ser criativa mais uma vez. “Os glóbulos demoram a derreter e ele cuspia tudo antes de tomá-los. Até que resolvi esmagá-los e dar o remédio em mini-pedacinhos”, diz.
 
O que não fazer
Outra atitude comum dos pais é tentar barganhar com o filho: “podemos ver aquele filme que você gosta se tomar este remedinho”. Porém, há controvérsias sobre as consequências deste tipo de atitude, embora ele seja frequente.
 
A pediatra Alessandra não vê problemas. “Quando a criança está doente, é válido sim tentar uma troca”. Mas só quando há data para deixar de usar o remédio, eliminando os casos de tratamento de doenças crônicas. A médica Lenira prefere evitar. “Assim como os alimentos, os remédios são necessidades da vida e a criança deve saber disso”, diz.
 
Dar o remédio na base da ameaça, nem pensar. Nessas horas, a naturalidade é uma grande aliada. “É preciso enfrentar a situação de maneira tranquila, pois a atitude é o verdadeiro espelho da criança”, diz Lenira. E não custa nada ter um copo de água ou suco por perto na hora do remédio, para poder tirar o gosto ruim da boca depois.
 
Desafios à parte, procurar o pediatra caso algo saia do comum – como o aparecimento de uma reação adversa ou inesperada – é necessário.
 
Fonte Delas

Frutas, legumes e verduras de abril

Comprar na safra é a melhor forma de conseguir produtos mais baratos, frescos e nutritivos
 
Abacate: além de gordura saudável para o coração, o abacate contém beta-sitosterol, um nutriente que reduz o colesterol e ajuda no combate ao câncer
 
Abobrinha: ajuda no funcionamento do intestino (rica em fibras), contém tiamina (vitamina B1) e magnésio
 
Alface: cheia de vitamina C, ela também é rica em ácido fólico, substância importante para gestantes e bebês
 
Alho poró: contém potássio, magnésio e vitaminas A e C, que ajudam a combater gripes e resfriados
 
Ameixa chilena: rica em fibras, contém boas reservas de potássio, vitamina K e ferro
 
Atemoia: rica em vitamina C, potássio e proteínas, um pedaço com 100g tem aproximadamente 105 calorias
 
Banana-maçã: fonte de fibras solúveis e vitamina C, ela é rica em potássio e com isso ajuda a combater cãibras
 
Berinjela japonesa: rica em cobre, folato, magnésio e fibras, ela ajuda a combater o colesterol alto
 
Beterraba: rica em antioxidantes, contém boas doses de ferro, o que ajuda a combater a anemia
 
Caqui: fonte de vitaminas A e C, ajuda a fortalecer o sistema imunológico do corpo
 
Cará: esse tubérculo é cheio de calorias, mas também rico em vitaminas C e do complexo B, o que melhora a imunidade
 
Catalonha: cheia de cálcio, fósforo, ferro e fibras, ela ajuda a prevenir a osteoporose e a anemia
 
Chuchu: ajuda a prevenir a osteoporose porque contém boas doses de cálcio e potássio. Também é rico em fibras que regulam o intestino
 
Cidra: rica em sais minerais e vitaminas C e do complexo B. Suas fibras ajudam a reduzir o colesterol
 
Escarola: é rica em fibras e vitamina E. Protege o coração e regula o intestino
 
Feijão corado: contém fibras que ajudam a desintoxicar o corpo e a reduzir as taxas de colesterol do sangue
 
Gengibre: potente anti-inflamatório, ele acelera a queima de gordura no corpo e alivia o enjoo da gravidez
 
Jaca: contém potássio, que ajuda a reduzir a pressão arterial, é boa fonte de vitamina A e C
 
Kiwi: por conter altas doses de vitamina C, ajuda a combater o envelhecimento das células
 
Maçã gala: ajuda a combater o colesterol alto e é a variedade dessa fruta mais rica em antioxidantes
 
Mamão formosa: contém papaína, uma enzima que facilita a digestão e protege o estômago
 
Moranga: é rica em betacaroteno, substância que é transformada pelo corpo em vitamina A
 
Nabo: pobre em calorias, é rico em cálcio e fósforo, e ajuda no processo de digestão dos alimentos
 
Pepino comum: rico em enxofre, cálcio e potássio, tem poucas calorias e ajuda a hidratar o corpo
 
Pepino japonês: tem as mesmas propriedades que o pepino comum
 
Pêra: rica em selênio, um antioxidante poderoso contra o envelhecimento das células
 
Pimenta vermelha: contém flavonoides e capsaicina, substâncias que ajudam a combater inflamações
 
Repolho: fonte de vitamina C e fibras, ele protege o corpo contra o câncer, especialmente o de intestino
 
Tomate: contém altas doses de licopeno, uma substância que protege do câncer de próstata
 
Fonte iG