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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Anvisa proíbe alimentos e bebidas à base de Aloe vera

Planta era encontrada em produtos com função de emagrecimento. Não há comprovação da segurança do uso

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda, fabricação e importação de alimentos e bebidas à base de Aloe vera. De acordo com o órgão, não há comprovação da segurança do uso do componente e nem registro para esse fim. A restrição foi publicada nesta segunda-feira (14) no Diário Oficial da União.

A Aloe vera é uma planta conhecida popularmente como babosa. É usada principalmente em produtos para o cabelo, mas recentemente também era encontrada em bebidas e alimentos, inclusive com função de emagrecimento. Por se encaixar na categoria de “novos alimentos”, a planta precisa se submeter ao registro da Anvisa para poder ser comercializada com esse fim.

De acordo com a resolução, o uso da Aloe vera é regulamentado apenas como aditivo na função de aromatizantes de alimentos e bebidas, o que continua sendo permitido.

Fonte IG

Hospital de Barretos (SP) vai à Europa atrás de oncologistas

Uma das alternativas para a falta de médicos especialistas é buscar profissionais na Europa, afirma Henrique Prata, diretor do Hospital de Câncer de Barretos.

De acordo com ele, mesmo que novas faculdades de medicina sejam aprovadas no Brasil em curto prazo, o problema só será resolvido em praticamente uma década --tempo necessário para a formação de um especialista.

Prata já esteve em Portugal e Espanha atrás de profissionais estrangeiros.

A crise econômica enfrentada por países da zona do Euro amplia essa possibilidade.

O salário de um médico especialista de alguns países europeus vem sendo reduzido de 15% a 20% ao ano, diz o diretor.

Segundo ele, há médicos europeus interessados em trabalhar no Brasil até para "ganhar menos" que profissionais brasileiros.

Eles precisam antes validar seus diplomas de nível superior para atuação no país. Já estão trabalhando em Barretos dois cientistas europeus.

Fonte Folhaonline

Santa Casa de SP receberá aporte de R$ 3,6 mi

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou ontem um convênio com a Santa Casa de São Paulo que prevê a liberação de R$ 3,6 milhões (em parcelas de R$ 300 mil por mês) para serem investidos no pronto-socorro.

Em maio deste ano, conforme o Estado antecipou, a Santa Casa ameaçou fechar as portas do pronto-socorro central caso não recebesse aporte financeiro dos governos municipal, estadual e federal para sanar uma dívida acumulada que girava em torno de R$ 120 milhões. Após negociações, conseguiu o apoio e manteve o funcionamento da unidade.

O convênio assinado ontem integra o SOS Emergências - programa do governo federal que tem como objetivo qualificar a gestão e o atendimento nas emergências de grandes hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Santa Casa atende exclusivamente pacientes do SUS - cerca de mil pessoas por dia só no PS. Na primeira fase do programa, 11 hospitais serão beneficiados. Em São Paulo, além da Santa Casa, o Hospital Santa Marcelina também receberá recursos. A ideia do Ministério da Saúde é atingir 40 hospitais de todo o País até o fim de 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte Estadão

Tratar pneumonia em casa pode ser melhor do quem em hospital

Acompanhamento por pessoal treinado facilita adesão e melhora o prognóstico

Crianças com pneumonia grave tratadas em casa se recuperam melhor do que aquelas encaminhadas a um hospital, revela um novo estudo publicado no Lancet.

Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que a administração oral do remédio funcionava tão bem como a injetável - mas, nesse caso, a investigação havia sido feita em hospitais e com médicos.

No novo estudo, feito no Paquistão, pesquisadores compararam a evolução de 1857 crianças acompanhadas em casa por pessoas da comunidade treinadas para identificar sintomas da doença, que receberam cinco dias de antibiótico oral. O grupo controle incluiu 1354 pacientes tratados em hospitais, submetidos à terapia padrão: uma dose do remédio antes do encaminhamento a um centro médico para receber drogas por via intravenosa.

A terapia em casa reduziu atrasos e falhas no tratamento. Apenas 9% dessas crianças tinham febre e outros sintomas após seis e 14 dias de tratamento, contra 18% das internadas em hospitais. Sabe-se que, em muitos casos, as famílias precisam viajar para chegar aos serviços de saúde, o que envolve atrasos, custos e dias de trabalho perdidos, dificultando a adesão.

Os membros da comunidade que receberam treinamento básico sobre como reconhecer sinais e sintomas e avaliar o progresso do tratamento diagnosticaram corretamente 94% dos casos.

Para os autores, os resultados são uma prova de que trabalhadores treinados podem identificar e administrar a doença na comunidade.

A descoberta pode ajudar a salvar milhares de crianças. A pneumonia é uma das grandes causas de morte infantil no mundo, matando 1,4 milhão de crianças com menos de cinco anos a cada ano, 99% delas em países em desenvolvimento.

Fonte Estadão

Brasil terá 'cursinho' gratuito para médicos brasileiros formados em Cuba

O governo vai bancar uma espécie de cursinho para que médicos formados em Cuba possam atuar no Brasil.

A ideia é facilitar a revalidação dos diplomas, oferecendo um reforço gratuito em universidades brasileiras com assuntos que não foram abordados na graduação cubana, como noções do Sistema Único de Saúde (SUS). O curso seria dado antes da prova para reconhecimento de diploma. Sem a validação, profissionais não podem trabalhar no Brasil.
Atualmente, para ter autorização de exercício profissional, médicos formados em outros países precisam passar por um exame organizado nacionalmente, o Revalida, ou se submeter a provas feitas por algumas universidades federais, que não aderiram ao exame nacional.

O processo, no entanto, não é fácil. Este ano, dos 677 inscritos no Revalida, 65 foram aprovados. Em 2010, quando a prova foi lançada, os resultados foram muito mais baixos: dos 628 candidatos, apenas 2 tiveram permissão para trabalhar no Brasil. Com o curso de reforço, médicos brasileiros formados em Cuba teriam mais chances de serem bem-sucedidos no exame de validação.

Assinado em setembro durante uma visita do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a Cuba, o acordo entre universidades estaduais e a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam), de Cuba, permite ainda que, durante o período de aperfeiçoamento, profissionais trabalhem, numa espécie de estágio.

A Universidade Estadual de Santa Cruz, na Bahia, já prepara os detalhes do curso. Além das aulas teóricas e práticas, os formados receberiam, no período de dez meses do curso, uma espécie de bolsa de ajuda de custo, no valor de R$ 1.240.

O reitor da universidade, Joaquim Bastos, prevê que, além dos R$ 2 milhões para bolsas, seriam necessários recursos para pagamento de cerca de 15 professores que ficariam responsáveis pela formação dos médicos. Ainda não se sabe, no entanto, quem vai pagar a conta.

"Mas tenho certeza de que isso se resolve. O projeto tem todo empenho da Secretaria de Saúde, simpatia do governo do Estado e do ministro, como ficou claro na visita a Cuba", disse Bastos.

Oficialmente, no entanto, ninguém assume a responsabilidade. O Ministério da Saúde, por meio da assessoria de imprensa, afirmou que o projeto tem todo apoio de Padilha. Mas não há previsão de oferta de recursos, nem de envolvimento da pasta no projeto. O secretário de Saúde da Bahia, Jorge Solla, um entusiasta da iniciativa, avisou também que por enquanto não há nada definido. Terça-feira, em Brasília, Solla disse que os projetos estão avançados, mas admitiu haver preconceito em relação ao curso feito em Cuba. "Mas o nível do ensino é muito bom", garantiu.

Mesmo sem saber de onde o dinheiro virá, Bastos recebeu a recomendação de preparar um curso já para o próximo ano. "Isso não será uma iniciativa eterna. A ideia é fazer dois, três cursos", contou o reitor.

Pelas contas de Solla, existem cerca de 500 brasileiros formados em Cuba que poderiam se beneficiar da parceria com a Elam no processo de revalidação.

Durante a visita em setembro, Padilha afirmou que a parceria poderia ampliar o número de médicos nas regiões onde há carência de profissionais, como municípios do interior ou nas regiões pobres das grandes cidades.

Críticas. Mal foi lançada, a ideia já desagrada ao Conselho Federal de Medicina (CFM). "Não entendo essa lógica de mobilizar uma estrutura pública, com salas e professores, para um grupo pequeno de brasileiros", disse o vice-presidente da entidade, Carlos Vital. Para ele, no entanto, o que mais surpreende é o pagamento de uma "ajuda de custo." "Isso é tirar de dentro de casa para se dar o que não tem. Por que esses alunos merecem um privilégio como esse?", pergunta Vital.


Fonte Estadão

Brasil tem 96 mortes por dia de bebês de até 1 ano

Recorte inédito do Censo mostra que alto índice de óbitos atinge, além da zona rural, cidades médias e capitais da Região Norte

Levantamento inédito do Censo 2010, em que a população deu informações sobre óbitos nas famílias, indica que, em média, 96 bebês morrem por dia no Brasil. A taxa de mortalidade dos bebês - que se refere a crianças de até 1 ano de idade - é de 3,4% em relação ao total de mortes registradas no País.

 
Para se ter uma ideia de como esse índice é elevado, a população brasileira nessa faixa etária corresponde a 1,42% do total de habitantes. Além de municípios pobres da zona rural, o Censo revela que a taxa de mortalidade de bebês também é alarmante em cidades médias e em capitais da Região Norte.

Entre agosto de 2009 e julho de 2010, houve 1,034 milhão de óbitos no País, mostram os números dos Resultados Preliminares do Censo 2010 divulgados no site do IBGE em junho passado. Desse total, 35.075 (3,4%) foram mortes de crianças de até 1 ano. Os números estão disponíveis no site ibge.gov.br, no banco de dados Sidra, tabela 3.151. Acompanhamento médico deficiente de gestantes e recém-nascidos, carência de serviços básicos e falta de profissionais de saúde são algumas causas das mortes de bebês.

Pelos dados do Censo é possível mensurar os altos índices de mortes de crianças de até 1 ano em regiões rurais de baixíssima renda - o que já era conhecido. Em Santa Helena, no Maranhão, por exemplo, 20,6% de todas as mortes ocorridas no município foram de bebês.

Capitais como Macapá (8%), Porto Velho (7,9%) e Manaus (6,1%) também têm índices muito acima da média nacional de óbitos de crianças.

Os dados não permitem o cálculo da mortalidade infantil em 2010, que aponta o número de mortes de bebês de até 1 ano para cada mil nascidos vivos, mas indicam a proporção de mortes por faixa etária em comparação com o total de óbitos. A partir do Censo 2010, o IBGE pretende criar uma nova base de dados de mortalidade, com informações dos próprios entrevistados.

Tradicionalmente, as fontes para cálculos de mortalidade são as estatísticas de registro civil e o sistema de informações do Ministério da Saúde, mas o IBGE tem apontado o problema da subnotificação, especialmente nos óbitos de crianças.

A subnotificação se repete nos nascimentos. O Censo mostra que, em 2010, havia 32,270 milhões de crianças com até 10 anos no País, mas 599 mil (1,8%) não tinham registro de nascimento em cartório.

Investigação. Coordenadora do Grupo de Pesquisa de Atenção à Saúde da Mulher e do Recém-Nato da Universidade Federal Fluminense (UFF), a professora Helen Campos Ferreira tem orientado trabalhos de investigação das causas das mortes de bebês em Estados como Maranhão, Pará e Rondônia.

"Os dados do IBGE vão ajudar a cruzar os focos com as causas de mortes das crianças", diz. Segundo Helen, pesquisas realizadas no Maranhão descobriram em algumas cidades alto índice de mortes de bebês causadas por infecções respiratórias. "Com a ajuda das universidades, os municípios começam a desenvolver xaropes e medicamentos para tratar as crianças", diz Helen.

Em Porto Velho, relata a professora, equipes de saúde da família fazem trabalho semelhante para buscar as causas das mortes infantis. O Censo indica que os bebês de até 1 ano representam 1,6% da população de Porto Velho.

Helen destaca a importância das equipes de saúde da família no acompanhamento de gestantes e dos recém-nascidos. Dados do Ministério da Saúde apontam a existência de 32.081 equipes de saúde da família em 5.288 (95%) dos municípios.

Mas a distribuição dessas equipes pelo País é irregular. Helen tem visto de perto a dificuldade dos Estados da Região Norte de atrair médicos e enfermeiros. "Há um desinteresse pelo trabalho nestas áreas. Os profissionais que estão lá acabam atendendo um grande número de famílias", afirma a professora.

Uma das preocupações de Helen é o cuidado com bebês prematuros, que têm os primeiros atendimentos na maternidade, mas são logo mandados para casa. "Essa criança precisa de atenção especial", diz.

Entre os municípios pequenos com maiores índices de mortes de bebês em relação ao total de óbitos, duas características comuns são a alta proporção de moradores na zona rural e a baixa renda média da população. Esses dois fatores são agravantes para a dificuldade de atrair médicos e para o acesso das famílias a hospitais ou postos de saúde.

Professor adjunto de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), José Luiz Muniz Bandeira Duarte afirma que os altos índices de mortalidade infantil são "reflexo da saúde em geral" e critica governos e parlamentares pela resistência em votar a emenda constitucional que fixa regras mais rígidas para aplicação de recursos em saúde.

"A assistência ao parto não é boa, faltam leitos para os recém-nascidos, as unidades neonatais são trabalhosas e os salários são baixos", diz o médico. Segundo ele, chama a atenção o alto índice de mortes de bebês no primeiro mês de vida.

Fonte Estadão

Alongar antes de se exercitar é mais importante para meninas

Musculatura feminina se desenvolve menos na adolescência

A realização de uma série de exercícios de aquecimento, alongamento e equilíbrio antes de qualquer prática esportiva diminui o risco de lesões de joelhos e tornozelos entre adolescentes, e o efeito protetor é maior entre as meninas, segundo pesquisa de médicos americanos.

 
A diferença é explicada pela própria musculatura feminina - durante a puberdade, os ossos de meninos e meninas passam por um crescimento intenso, mas os músculos das meninas se desenvolvem menos do que os dos rapazes. Como consequência dessa fragilidade, estudos científicos mostram que as meninas sofrem dez vezes mais lesões em ligamentos e distensões musculares.

"Muitos professores de educação física e treinadores não querem fazer exercícios de aquecimento antes de um jogo, por exemplo, porque consideram uma perda de tempo, mas eles são muito importantes", explica Tim Hewett, responsável pelo Departamento de Medicina do Esporte da Universidade de Ohio e do Hospital de Cincinnati, nos Estados Unidos.

Ele afirma que, quando feitas corretamente, as séries de alongamento, aquecimento e equilíbrio melhoram o desempenho esportivo. "Além da redução de lesões, é possível perceber uma diferença no nível atlético de meninas que se aquecem antes do esporte. Elas ficam mais rápidas e com mais equilíbrio."

Fonte Estadão

Falta de sono leva à perda de calorias

Pesquisadores descobriram que uma noite sem dormir pode custar 135 calorias ao organismo

Um novo estudo mostra que uma noite de sono perdida pode ser o equivalente à quantidade de energia gasta em 1,6 quilômetros de caminhada.

Em termos alimentares, uma noite sem dormir pode representar a perda de 135 calorias – quantidade aproximada presente em duas fatias de pão ou em um copo de leite semidesnatado.

“Embora a quantidade de energia armazenada durante o sono possa parecer pequena, na verdade, é maior do que esperávamos”, disse em um release o professor Kenneth Wright, diretor do Laboratório de Cronobiologia do Sono da Universidade do Colorado e autor do estudo.

"E, se considerarmos que a quantidade de energia positiva armazenada necessária para explicar a epidemia de obesidade é de 50 calorias ao dia, o estoque de energia representado pelo sono tem um significado importante em termos fisiológicos”, ele complementou. Wright e seus colegas relataram as descobertas na edição atual do Journal of Physiology.

Os resultados da equipe são baseados no trabalho de sete jovens adultos que foram acompanhados durante um período de três dias, que passaram na cama enquanto seguiam uma dieta de manutenção de peso.

No primeiro dia do estudo, os participantes tiveram oito horas completas de sono, enquanto que no segundo e, no terceiro eles foram privados de sono por um total de 40 horas e depois deste período, recuperaram com oito horas de sono.

Os autores constataram que ao longo de 24 horas de privação de sono, os participantes gastaram uma quantidade de energia 7% superior à quantidade gasta em uma noite de sono.

Wright e sua equipe disseram que as descobertas sugerem que o ciclo normal de sono e vigília está relacionado ao uso de energia pelo organismo, e que a privação do sono aparentemente extrai parte desta energia.

Por outro lado, a equipe ressaltou que as descobertas levantam questões sobre a razão pela qual nosso organismo não armazena ainda mais energia ao dormir.

“Existem outras funções do sono que são importantes em termos de gastos energéticos. Parte da energia armazenada pode ser redistribuída para dar apoio aos processos fisiológicos vitais, como a consolidação da memória e do aprendizado, funções imunes e síntese e liberação hormonal”, disse Wright.

Ele advertiu que a privação do sono não deve ser vista como uma forma de perder peso, já que pesquisas anteriores mostram que a falta de sono está relacionada a danos cognitivos e ao ganho de peso.

Fonte IG

Por que bocejamos?

Pesquisas recentes indicam que ele seja parte de uma reação termorregulatória para ajudar a resfriar o cérebro

Duas perguntas intrigantes: é possível uma pessoa bocejar enquanto dorme? Por que o bocejo ocorre?

Segundo Matthew R. Ebben, diretor de operações laboratoriais do Center for Sleep Medicine, no NewYork-Presbyterian Hospital/Weill Cornell Medical Center, o bocejo é certamente menos comum durante o sono, mas já foram documentados casos assim.

Quanto ao motivo do bocejo em si, “ele não é inteiramente conhecido”, disse Ebben.

“Porém, os dados mais recentes sugerem que ele seja parte de uma reação termorregulatória para ajudar a resfriar o cérebro ao desviar sangue aos músculos faciais, que agem como radiadores e descarregam calor pelo sangue redirecionado”.

Num estudo de caso publicado em 2010 na revista 'Sleep Breath’, foram estudadas duas mulheres com surtos crônicos e debilitantes de bocejos. Mesmo dormindo adequadamente, elas sofriam ataques diurnos frequentes, tão intensos que chegavam a causar lacrimação e coriza.

As duas mulheres descobriram que podiam aliviar ou adiar os sintomas realizando respiração nasal ou aplicando panos frios na testa. Uma mulher descobriu ser possível parar um ataque tomando um banho frio, ou nadando em água fria. A outra mulher descobriu que, após seus ataques, experimentava uma queda de meio grau na temperatura oral.

Segundo os pesquisadores, os resultados foram consistentes com evidências vinculando o excesso de bocejos a desequilíbrios de temperatura, em vez dos níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue ou algum tipo de distúrbio do sono.

Fonte IG

Circulação

O que é
A circulação é o mecanismo pelo qual o sangue é distribuído pelo corpo com a ajuda do coração, artérias, veias e capilares. Ela tem a função de fornecer e prezar pela manutenção do fluxo sanguíneo contínuo e variável aos tecidos, gerar e manter a pressão interna ao longo de sua estrutura, entregar elementos necessários ao metabolismo celular, levar substâncias que devem ser eliminadas a órgãos excretores e fazer com o sangue dos tecidos retorne para ser renovado.

O coração é responsável por receber o sangue rico em gás carbônico (venoso) e transportá-lo até os pulmões, onde ocorre a troca por oxigênio. De volta ao órgão, o sangue (arterial) é bombeado para a rede de vasos formada por artérias, veias e capilares.

As artérias são os vasos mais espessos, já que devem suportar a pressão do sangue ao sair do coração. Artérias mais finas são chamadas de arteríolas. Nas veias corre o sangue venoso. Vênulas são as pequenas veias. Na parede dos capilares, microscópicos vasos de pequeno calibre, ocorrem as trocas de gases e substâncias com as células dos tecidos.

 
Funcionamento
Nos vertebrados, a circulação é fechada, pois o sangue nunca sai do sistema de vasos. Nos seres humanos, o sistema cardiovascular é fechado e duplo, ou seja, é constituído por uma rede de vasos que distribui o sangue para os tecidos em dois ciclos.

Sistemas vasculares distribuídos em todas as estruturas do organismo formam a “grande circulação”. Denominada circulação sistêmica, ela conduz o sangue arterial do lado esquerdo do coração para todos os tecidos.

A aorta, a mais importante artéria do corpo, é a “porta de saída” do coração, estendendo-se até a região genital, onde se divide em artérias menores. Veia cava inferior e veia cava superior conduzem o sangue venoso proveniente dos membros inferiores e da cabeça e membros superiores, respectivamente, ao coração.

O sistema arterial e venoso do pulmão constitui a “pequena circulação” – a circulação pulmonar. Ela é responsável por conduzir o sangue pobre em oxigênio e rico em gás carbônico a partir do lado direito do coração até os pulmões. Depois, retorna o sangue rico em oxigênio para o lado esquerdo do coração.

Este processo começa no ventrículo direito, segue pelos ramos das artérias, arteríolas e capilares pulmonares até os alvéolos (onde o gás carbônico é eliminado e o oxigênio absorvido pelo sangue), sendo finalizado pelas veias pulmonares que desembocam no átrio esquerdo.

 
Curiosidades
A aorta, a maior artéria do corpo humano, tem 50 centímetros de comprimento e é a grande responsável pela circulação dos cerca de cinco litros de sangue que circulam pelo corpo. Se fosse possível alinhar todos os vasos sanguíneos em um único tubo, o sangue percorreria uma distância equivalente a 100 mil quilômetros.

A temperatura média do sangue no corpo é de 37ºC. No coração, chega a 38,8ºC e no fígado a 40ºC. Quando um indivíduo tem hipotermia, ou seja, quando a temperatura do corpo cai drasticamente para níveis inferiores a 35ºC, o sistema circulatório economiza energia que poderia ser gasta com a perda excessiva de calor irrigando apenas os órgãos vitais. Sangue mais frio e mais denso pode causar bloqueios em veias e artérias. Casos mais sérios levam à falência múltipla dos órgãos e morte.

Embora exerça papéis fundamentais no homem e em outros animais, nem todos os seres vivos têm sistema circulatório. Na planária, por exemplo, o transporte de nutrientes, gases e excretas é realizado por difusão das células.

O sistema circulatório também pode ser aberto, como nos moluscos. Neste caso, não há veias ou capilares para distribuir o sangue pelo corpo. A hemolinfa, fluido similar ao sangue dos vertebrados, é impulsionada por duas a três câmaras para um vaso dorsal, a partir de onde segue para cavidades específicas, retomando o ciclo quando estas câmaras relaxam e sugam o líquido novamente por orifícios.

 
Doenças relacionadas
- Aneurisma de aorta abdominal

- Aneurisma da aorta torácica

- Aneurisma cerebral

- Angina

- Apneia do sono

- Arritmia

- Ataque cardíaco

- Aterosclerose

- Cardiomiopatia hipertrófica

- Chagas

- Colesterol e triglicérides altos

- Acidente vascular cerebral (AVC)


- Doença arterial coronariana

- Doenças das artérias carótidas

- Doença vascular periférica

- Embolia pulmonar

- Hemorroidas

- Hipertensão

- Hipertensão pulmonar

- Pré-eclâmpsia

- Pericardite

- Prolapso da válvula mitral

- Trombose venosa profunda

- Sopro cardíaco

- Varizes

- Coágulos sanguíneos

Fonte IG

Vitaminas

O que são
 São micronutrientes importantes no processo de metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Embora as vitaminas sejam substâncias essenciais ao organismo, a maioria dos animais não consegue produzi-las em quantidade suficiente, ou não as produz. Por esse motivo, a ingestão de alimentos que as contenham é necessária.

No ser humano, a quantidade a ser ingerida pode variar conforme idade, sexo, estado de saúde e atividade física do indivíduo. As doses devem ser aumentadas em gestantes e lactantes, em indivíduos em crescimento ou com saúde debilitada, e mesmo trabalhadores em funções que exijam muito esforço físico. Mas, é um engano pensar que os alimentos podem ser trocados pelas vitaminas: sem a ingestão da comida, o organismo simplesmente não consegue absorvê-las.

As vitaminas são classificadas conforme substâncias que as dissolvem. São lipossolúveis, solúveis em gorduras, as vitaminas A, D, K, armazenadas no fígado, e a vitamina E, que é distribuída para todos os tecidos de gordura no corpo. As substâncias lipossolúveis não são facilmente excretadas pelo organismo e tendem a se acumular provocando intoxicação se ingeridas em excesso.

Outro grupo é o das hidrossolúveis, ou solúveis em água, como as vitaminas C e as do complexo B (1, 2, 3, 5, 6, 8 e 9), que permanecem no corpo por um pequeno período de tempo antes de serem excretadas pelos rins e, por essa razão, devem ser ingeridas diariamente. A B12 também é hidrossolúvel, mas permanece armazenada no fígado.

Tipos

A classificação das vitaminas é feita apenas por suas solubilidades e não pelas funções que exercem. Cada uma é responsável por uma ou mais funções específicas, independentemente do grupo a que pertencem.

Grupo das vitaminas lipossolúveis compreendem:


- Vitamina A - Importante oxidante que protege células contra radicais livres. Principais fontes: frutas e vegetais de cor forte, como cenoura, abóbora, brócolis e espinafre e gorduras amarelas de alimentos animais como fígado, ovos e leite.

- Vitamina D - É sintetizada com a ajuda dos raios solares e imprescindível para a produção de insulina e a manutenção do sistema imunológico. Ajuda na absorção do cálcio. Principais fontes: peixes gordos como o atum e o salmão.

- Vitamina K - Componente na formação de 13 proteínas essenciais para a coagulação do sangue e envolvida na construção dos ossos. Principais fontes: alimentos verdes, como vegetais de folhas e legumes (couve, couve de Bruxelas, brócolis, salsa).

- Vitamina E (tocoferol) - Forte antioxidante contra radicais livres; previne o câncer e doenças cardiovasculares; protege o sistema reprodutor; previne catarata; reforça o sistema imunológico; melhora a ação da insulina. Principais fontes: óleos (girassol, amendoim), sementes de girassol, amêndoas, amendoim, vegetais de folhas verde-escuras.

Grupo das principais vitaminas hidrossolúveis (complexo B):
- Vitamina B1 (Tiamina) - Mantém sistema nervoso e circulatório saudáveis; auxilia na formação do sangue e no metabolismo de carboidratos; previne o envelhecimento; melhora a função cerebral; combate a depressão e a fadiga; converte o açúcar no sangue em energia. Principais fontes: vegetais de folhas (alface romana, espinafre), berinjela, cogumelos, grãos de cereais integrais, feijão, nozes, atum, carne bovina e de aves.

- Vitamina B2 (Riboflaviana) - Ligada à formação de células vermelhas do sangue e anticorpos; envolvida na respiração e processos celulares; previne catarata; ajuda na reparação e manutenção da pele e na produção do hormônio adrenalina. Principais fontes: vegetais, grãos integrais, leite e carnes.

- Vitamina B3 (Nicotinamida) - Aumenta a circulação; reduz triglicérides e colesterol; ajuda no funcionamento adequado do sistema nervoso e imunológico; regula o açúcar no sangue; protege o corpo contra poluentes e toxinas. Principais fontes: levedura, carnes magras de bovinos e de aves, fígado, leite, gema de ovos, cereais integrais, vegetais de folhas (brócolis, espinafre), aspargos, cenoura, batata-doce, frutas secas, tomate, abacate.
 
 
- Vitamina B5 (Ácido pantotênico) - Ajuda na formação de células vermelhas do sangue e na desintoxicação química; previne degeneração de cartilagens; ajuda na construção de anticorpos; reduz colesterol e triglicérides; ajuda nas disfunções hormonais. Principais fontes: carnes, ovos, leite, grãos integrais e inteiros, amendoim, levedura, vegetais (brócolis), algumas frutas (abacate), ovário de peixes de água fria, geleia real.

- Vitamina B6 (Piridoxina) - Reduz o risco de doenças cardíacas; ajuda na manutenção do sistema nervoso central e no sistema imunológico; reduz espasmos musculares; alivia enxaquecas e náuseas; reduz o colesterol; melhora a visão; previne aterosclerose e câncer. Principais fontes: cereais integrais, semente de girassol, feijões (soja, amendoim, feijão), aves, peixes, frutas (banana, tomate, abacate) e vegetais (espinafre).

- Vitamina B7 (Biotina) - Auxilia no crescimento celular, produção de ácidos graxos e redução de açúcar no sangue; combate infecções; promove a saúde das glândulas sudoríparas, do tecido nervoso, da medula óssea, das glândulas sexuais e células sanguíneas; previne a calvície; alivia dores musculares; baixa a intolerância à insulina em diabéticos. Principais fontes: carne de aves, fígado, rins, gema de ovo, couve-flor, ervilha.

- Vitamina B9 (ácido fólico) - Manutenção dos sistemas imunológico, circulatório e nervoso; antitóxico; ajuda a combater o primeiro infarto, o câncer de mama e de cólon, parasitas intestinais e envenenamento alimentar; diminui o risco de aterosclerose; promove a saúde dos cabelos e da pele; reforça o sistema imunológico e o sistema nervoso central. Principais fontes: fígado, rins, vegetais de folhas verdes, couve-flor.

- Vitamina B12 (Cobalamina) - auxilia a síntese de células vermelhas do sangue; manutenção do sistema nervoso; ajuda no crescimento e desenvolvimento do corpo. Principais fontes: fígado, rins, carnes, peixes, ovos, leite, queijo.

- Vitamina C (ácido ascórbico) - Indispensável para a síntese do colágeno; ajuda na manutenção das funções glandulares e do crescimento; manutenção dos tecidos; previne o câncer; aumenta a imunidade; protege contra infecções. Principais fontes: frutas cítricas frescas (laranja, limão, tomate abacaxi, mamão papaia) e vegetais frescos (repolho, couve-flor, espinafre, pimentão verde).

- Colina - Ajuda na memorização e no tratamento do Alzheimer; controla o colesterol e as gorduras no corpo; ajuda a eliminar substâncias tóxicas (venenos e drogas) e na reconstrução do fígado danificado pelo álcool. Principais fontes: lecitina de soja, gema de ovo.

Curiosidades

Pessoas que vivem em regiões de pouca incidência de raios ultravioleta B ou de pele escura, idosos e indivíduos obesos possuem, em geral, níveis mais baixos de vitamina D devido à pouca absorção dos raios solares.

Pesquisas recentes demonstraram que a ingestão em excesso de betacaroteno e de vitamina A por mulheres lactantes portadoras de HIV aumenta a carga viral no leite. O tabagismo associado a altas doses de betacaroteno também parece aumentar o risco de câncer de pulmão. O excesso da vitamina A pode envenenar o organismo e causar doenças e má formação de nascença.
As células cancerosas são as nossas próprias células que dispararam a crescer e a se multiplicar. Portanto, necessitam de nutrientes mais do que qualquer outra célula do corpo. Por essa razão, as vitaminas – em especial o ácido fólico (B9), indispensável para a divisão celular – podem contribuir para a propagação do câncer. Em pessoas livres dessa doença, as vitaminas têm grande poder de proteção contra esse mal.
Pessoas que se alimentam principalmente de carboidratos processados (arroz beneficiado, farinha de trigo e açúcar brancos) estão sob o risco de deficiência da vitamina B1. O arroz e os grãos de trigo polidos, assim como o açúcar branqueado, têm todas as vitaminas removidas no processamento.

O ácido pantotênico (B5) pode ser perdido no cozimento dos alimentos (assados e fervuras), bem como em alimentos regados a vinagre, bicarbonato de sódio e enlatados. A vitamina B12 também é perdida na fermentação para produção de iogurtes e no leite fervido.

Doenças relacionadas

- Acne
- Anemia
- Cirrose
- Depressão
- Desordens autoimunes
- Diarreia
- Enxaqueca
- Estresse
- Flatulência
- Gripe
- Hipertensão
- Infertilidade

Fonte IG

Doenças autoimunes

Definição

Uma doença autoimune é uma condição que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano. Existem mais de 80 tipos diferentes de doenças autoimunes.

Causas, incidência e fatores de risco

Normalmente, o exército de leucócitos do sistema imunológico ajuda a proteger o corpo contra substâncias nocivas, chamadas de antígenos. Alguns exemplos de antígenos incluem bactérias, vírus, toxinas, células cancerígenas e sangue ou tecidos de outras pessoas ou espécies. O sistema imunológico produz anticorpos que destroem essas substâncias nocivas.
Mas nos pacientes com doença autoimune, o sistema imunológico não consegue distinguir entre os tecidos saudáveis do corpo e os antígenos. O resultado é uma resposta imunológica que destrói os tecidos normais do corpo. Essa resposta é uma reação de hipersensibilidade similar à resposta no caso de alergias.
Nas alergias, o sistema imunológico reage a substâncias externas que ele normalmente iria ignorar. Nas doenças autoimunes, o sistema imunológico reage aos tecidos normais do corpo.
A causa dessa incapacidade de distinguir entre os tecidos saudáveis do corpo e os antígenos é desconhecida. Uma das teorias afirma que alguns micro-organismos (como as bactérias) e medicamentos podem desencadear essas mudanças, principalmente nas pessoas que têm genes que aumentam as suas chances de ter doenças autoimunes.

Uma doença autoimune pode causar:
  • Destruição de um ou mais tipos de tecidos do corpo
  • Crescimento anormal de um órgão
  • Alterações na função de um órgão
Uma doença autoimune pode afetar um ou mais órgãos ou tipos de tecido.

Os órgãos ou tecidos normalmente afetados pelas doenças autoimunes são:
  • Glóbulos vermelhos
  • Vasos sanguíneos
  • Tecidos conjuntivos
  • Glândulas endócrinas, como a tireoide e o pâncreas
  • Músculos
  • Articulações
  • Pele
Uma pessoa pode apresentar mais de uma doença autoimune ao mesmo tempo.

Foto: ADAM
Artrite reumatoide

Exemplos de doenças autoimunes (ou relacionadas):

  • Tireoidite de Hashimoto
  • Anemia perniciosa
  • Doença de Addison
  • Diabetes tipo 1
  • Lúpus eritematoso sistêmico
  • Dermatomiosite
  • Síndrome de Sjögren
  • Lúpus eritematoso
  • Miastenia grave
  • Artrite reativa
  • Doença de Graves
  • Doença celíaca (enteropatia sensível ao glúten)

Sintomas

Os sintomas de uma doença autoimune variam muito, dependendo da doença específica.

Entre o grupo de sintomas que ocorre com as doenças autoimunes estão:
  • Tontura
  • Fadiga
  • Sensação de mal-estar geral
  • Febre baixa

Exames e testes

O médico realizará um exame físico. Os sinais específicos variam muito, dependendo da doença.

Possíveis testes para o diagnóstico de uma doença autoimune:
  • Taxa de sedimentação de eritrócitos (TSE)
  • Proteína C-reativa (PCR)

Tratamento

O objetivo do tratamento é reduzir os sintomas, controlar o processo autoimune e manter a capacidade do corpo de combater a doença. A escolha do tratamento usado depende da doença específica e seus sintomas.
Alguns pacientes podem necessitar de suplementos para repor um hormônio ou vitamina ausente no corpo. Exemplos disso são os suplementos para a tireoide, as vitaminase as injeções de insulina.
Se a doença autoimune afetar o sangue, pode ser necessário receber transfusões de sangue.
As pessoas com doenças autoimunes que afetam ossos, articulações ou músculos podem necessitar de ajuda para se movimentar ou realizar outras funções.
Frequentemente, são receitados medicamentos para controlar ou reduzir a resposta do sistema imunológico. Eles são chamados de medicamentos imunossupressores. Esses medicamentos podem incluir substâncias corticosteroides (como a prednisona) e não esteroides, como ciclofosfamida, azatioprina ou tacrolimo.

Evolução (prognóstico)

O resultado depende da doença específica. Em sua maioria, as doenças são crônicas, mas muitas podem ser controladas com tratamento. Os sintomas das doenças autoimunes podem aparecer e desaparecer. O aparecimento súbito e grave de sintomas é chamado de crise.

Complicações

As complicações dependem da doença específica. Os efeitos colaterais aos medicamentos usados para inibir o sistema imunológico podem ser graves.

Ligando para o médico

Ligue para seu médico se desenvolver sintomas de uma doença autoimune.

Fonte IG

Vista cansada pode gerar dor de cabeça

Veja algumas sugestões para minimizar o problema

A vista cansada ao assistir TV ou usar o computador pode ocasionar fortes dores de cabeça. Assim como a má postura, o estresse e outros fatores.

Para ajudar a determinar se a vista cansada é o vilão e, neste caso, minimizar o problema, a Fundação Nacional da Cefaléia dos Estados Unidos dá as seguintes sugestões:

1) Submeta-se a um check-up completo dos olhos e trate eventuais problemas de visão

2) Use uma tela antirreflexo no computador, ou ainda, use óculos escuros para evitar o reflexo

3) Sente-se numa postura correta ao usar o computador e ao assistir TV

4) Faça pausas frequentes do computador. Deixe a mesa de trabalho por alguns minutos, alongue o pescoço, os braços e as costas

5) Feche os olhos e respire profundamente durante a pausa

Fonte IG

Para lombalgia, tente alongamento e ioga

Acrescentar a prática ao alongamento traz melhora para a dor e para a flexibilidade, diz estudo

Aulas semanais de ioga aliviam os sintomas de lombalgia praticamente da mesma forma que sessões intensas e regulares de alongamento, segundo um novo estudo publicado este mês na revista científica Archives of Internal Medicine.

De cada cinco pessoas, quatro sofrerão de lombalgia em algum momento da vida. Os americanos gastam com a dor na região lombar anualmente US$ 50 milhões em medicamentos, fisioterapia e com os custos relacionados.

A prática de exercícios regulares, em particular a musculação, que desenvolve a musculatura do tronco e das costas, pode ajudar a reduzir a dor e melhorar a função muscular. Entretanto, muitas pessoas evitam realizá-los por medo de que prejudique ainda mais.

A fim de descobrir se ioga é benéfica, pesquisadores do Instituto de Pesquisa em Saúde Grupal, de Seattle, recrutaram 228 pessoas com lombalgia crônica e as designaram de forma aleatória a realizar aulas de ioga, aulas intensas de alongamento semanais ou participar de um grupo de controle de autoajuda.

Após 26 semanas, os voluntários do grupo que realizou aulas de ioga sentiam-se significativamente menos incomodados com os sintomas do que os do grupo de controle. Além disso, eles relataram melhor desempenho e menos dificuldade na realização de atividades rotineiras diárias como subir escadas e inclinar-se para colocar as meias.

Os participantes do grupo que realizou aulas de alongamento perceberam os mesmos benefícios do que aqueles que praticaram a ioga. Nas medições da função da musculatura, mais da metade dos participantes obteve melhora maior do que 50%, comparadas a pouco mais de um quarto dos participantes no grupo de controle.

Fonte IG

Protetor solar pode ser perigoso para os olhos

Especialistas recomendam cuidado a hora de aplicar o filtro solar

O protetor solar pode garantir a segurança da pele no verão, mas também representa uma ameaça para os olhos se usado de forma incorreta.

O contato do produto com essa região pode levar a irritações, vermelhidão e a quadros mais graves: 39% dos casos de conjuntivite tóxica atendidos nesta época do ano pelo oftalmologista Leôncio Queiroz, por exemplo, têm relação com o uso de protetores ou bronzeadores.

De acordo com Queiroz, profissional do Instituto Penido Burnier, o problema é que a maior parte desses produtos tem um pH diferente daquele apresentado pelo olho. “É muito comum que, na praia, as pessoas transpirem e o suor chegue até o olho levando o produto. Pode ocorrer, então, uma conjuntivite tóxica por mudança de pH."

Para a oftalmologista Carla Romão, da clínica Cerpo Oftalmologia, o contato dos protetores com os olhos pode trazer irritação, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e lacrimejamento excessivo. Segundo ela, cada organismo tem uma reação diferente diante da entrada de um corpo estranho no olho. Enquanto algumas pessoas não apresentarão complicações, outras poderão ter uma inflamação na córnea - a chamada ceratite - e algumas poderão desenvolver a conjuntivite tóxica.

Para evitar problemas, os médicos recomendam cuidado na hora de aplicar o protetor solar, que continua sendo indispensável durante a exposição ao sol. Para quem estiver na praia, a dica é usar uma bandana na testa - para impedir o suor de escorrer para o olho.

No caso de um acidente com o produto, a orientação é lavar os olhos com bastante água mineral. O soro fisiológico também pode ser usado. “Depois de lavar e afastar esse corpo estranho dos olhos, caso a irritação e a vermelhidão permaneçam, é sinal de que a pessoa deve procurar um atendimento médico”, aconselha Carla. As informações são do Jornal da Tarde.

Fonte IG

Quais podem ser as causas de olhos lacrimejantes?

Os agentes que levam à irritação estão por toda parte

O que estaria deixando seus olhos inchados, vermelhos e lacrimejantes?

O Penn State Milton S. Hershey Medical Center informa que tais sintomas desagradáveis podem ser ocasionados pelas seguintes partículas que circulam no ar:

- Poeira
- Dander (flocos minúsculos da pele dos animais)
- Bolor
- Pólen
- Substâncias irritantes não-alergênicas, como poluição do ar e fumaça de cigarro

Fonte IG

Médicos explicam ligação entre doenças nos olhos e no coração

Alteração em exame oftalmológico pode indicar diabetes, hipertensão e colesterol

A Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) convoca os homens e mulheres com mais de 40 anos a fazer exames dos olhos.

A campanha tem o objetivo de avaliar a saúde ocular da população e também checar como anda o coração dos adultos de meia idade.

“A faixa dos 40 anos coincide com o período de vista cansada e portanto de visita ao oftalmologista. É também quando surgem as primeiras manifestações de muitos problemas cardiovasculares”, afirma o vice presidente da SBO, Marcus Sáfady.

“Por isso, reforçamos a importância da visita ao médico dos olhos como uma forma de saber como anda a saúde do corpo em geral. Os exames nas vistas podem indicar presença de diabetes, hipertensão e colesterol.”

Segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, alguns fatores de risco que ameaçam o coração são os mesmos que comprometem a visão.

“Obesidade, alimentação inadequada, falta de atividades físicas também provocam alterações na retina e na capacidade de enxergar. Glaucoma, por exemplo, caracterizado pelo aumento da pressão ocular, também indica aumento da pressão arterial”, explica.

“Mas as pessoas não costumam lembrar da saúde e deixam a prevenção de lado. Lembram dos olhos na hora em que precisam renovar a Carteira de Habilitação (CNH) e fazer o exame obrigatório. Nele, às vezes são surpreendidos com um mau funcionamento do organismo todo”, completa Queiroz Neto.

Parecidos
Os pesquisadores da Universidade de Washington e da Universidade de Michigan, ao estudar como a poluição pode comprometer o funcionamento cardíaco, descobriram que os efeitos podiam ser mesurados em uma avaliação dos olhos. A explicação deles é simples: os vasos sanguíneos existentes na cavidade ocular são muito parecidos com os existentes no coração e, por isso, afetados pelos mesmos fatores de risco.

Esta dinâmica, acrescenta Sáfady, torna o exame oftalmológico ainda mais importante. “É um procedimento simples, nada invasivo, e que oferece uma riqueza de detalhes impressionante sobre o funcionamento do corpo.”

Quando os testes da visão sugerem alterações cardíacas, reforça Leôncio Queiroz Filho, não é descartada a necessidade de outras análises clínicas que avaliam o sistema cardiovascular, como ecocardiogramas por exemplo.

“O olho é uma janela que mostra como está toda a vida funcional do paciente. Indica caminhos”, ensina.

Outra orientação do oftalmologista: não adianta esperar muito para procurar avaliação especializada. Uma visão comprometida pelo diabetes, por exemplo, quase sempre é detectada quando a doença metabólica já está em situação de absoluto descontrole, o que limita também o arsenal terapêutico para tratar a visão.

“Visitar o médico rotineiramente é a melhor opção”, indica o vice-presidente da SBO.

Fonte IG

As substâncias presentes no cigarro

Confira algumas substâncias que compõem o cigarro e veja onde elas também são encontradas


Fonte IG