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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Computador, smartphone e televisão podem causar doenças nos olhos

ThinkStock
A dor de cabeça é um dos principais sintomas do problema, assim como visão turva e ardência nos olhos
Fadiga ocular é um dos principais problemas desencadeados pelo excesso de tecnologia  

Sensação de cansaço, visão turva,dores de cabeça, coceira e ardência nos olhos são sintomas comuns diante do uso constante dos aparelhos eletrônicos. Ficar muito tempo diante do computador ou da televisão pode levar ao desenvolvimento de um quadro chamado fadiga ocular.

Segundo o oftalmologista Marcus Sáfady, presidente da SBO (Sociedade Brasileira de Oftalmologia), a fadiga ocular é um mal recorrente na atualidade, já que tendemos a contrair um músculo dentro do olho para focalizar objetos a curta distância.

― Como todo músculo, o esforço contínuo leva ao cansaço e quando isso acontece, o olho fica incapaz de promover o foco exato, desencadeando a fadiga.

De acordo com Sáfady, a luz azul-violeta, que está presente na luz artificial da maioria das coisas ao nosso redor, como lâmpadas de LED brancas e frias dos tablets, smartphones, TV´s, computadores e lâmpadas fluorescentes, também é prejudicial à saúde visual.

― Essa luz contribui para o desenvolvimento de doenças oculares, como tumores nas pálpebras, catarata e degeneração macular relacionada à idade (DMRI), além de danificar as células da retina.

Segundo o especialista, para amenizar os sintomas da fadiga ocular recomenda-se que a iluminação do ambiente seja adequada, que a tela do computador ou da TV não possua brilho ou reflexo e que o monitor ou a televisão não estejam acima da linha dos olhos.

― Piscar mais e fazer pausas regulares durante o uso dos aparelhos também são de grande ajuda, além de procurar o oftalmologista diante do menor desconforto sentido.

R7

Uma cápsula para ‘enganar’ o estômago e combater a obesidade

www.gestaodelogisticahospitalar.blogspot.comDeterminados suplementos poderiam induzir a saciedade  

Londres - Cápsulas de suplementos capazes de induzir a uma sensação de saciedade podem ser um grande aliado no combate à obesidade, sustenta um novo estudo. 

Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que uma diferença-chave entre pessoas magras e gordas é que aquelas com excesso de peso ignoram os sinais enviados pelo intestino ao cérebro que indicam que já comeram o suficiente.

Cientistas britânicos descobriram que alguns suplementos alimentares poderiam enganar o intestino, fazendo o sistema digestivo se comportar como se a pessoa já tivesse comido o suficiente ou como se tivesse feito uma cirurgia bariátrica. Eles acreditam que o novo tratamento, na forma de cápsula, poderia ser usado em substituição aos caros e invasivos procedimentos cirúrgicos.

O novo estudo, feito pela Universidade Queen Mary, de Londres, e publicado na “GUT”, revelou que determinados suplementos são capazes de convencer o organismo de que uma quantidade suficiente de comida já foi consumida. 

Eles estimulam o intestino a produzir os hormônios da saciedade e fariam com que mesmo a mais faminta das pessoas parasse de comer. Segundo os cientistas, a cápsula poderia estar disponível no mercado dentro de cinco anos.

— Isso pode ser feito pela administração específica de suplementos alimentares que induzem um forte estímulo na área específica do intestino — afirmou Ashley Blackshaw, que liderou o estudo, em entrevista ao jornal britânico “The Telegraph”.

Segundo ele, isso poderia ser feito com uma cápsula contendo suplementos alimentares naturais, capazes de interferir na liberação de ácidos graxos, aminoácidos e proteínas.

— É uma ideia totalmente nova mas estamos muito confiantes diante dos resultados obtidos até agora — disse Blackshaw, na entrevista. — Esperamos que o tratamento esteja disponível dentro dos próximos cinco anos.

O Globo

Pesquisadores estudam meios de criar órgãos humanos com impressora

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Feitos a partir de acrílico, modelos de mandíbula construídos por impressão 3D facilitaram o trabalho
de médicos antes da operação de pacientes com câncer - Adriana Lorete

Cirurgião do Inca participou de congresso mundial discutindo a técnica após publicação no ‘International Journal 

Rio - Na sala de cirurgia, o paciente aguarda. Próximo dele, uma impressora que, em vez de tinta, contém células. E vai construindo, pouco a pouco, uma parte idêntica a de seu corpo. 

Um coração, um fígado, um braço repleto de vasos sanguíneos pronto para substituir o que foi danificado. 

A cena está na ficção, mas não é considerada impossível. 

Pelo contrário. Este é o objetivo de diferentes grupos de pesquisadores no mundo, que já até conseguiram criar tecidos humanos, sendo que, por enquanto, apenas em laboratório. 

Na prática, o uso de protótipos feitos a partir da técnica já mudou a vida de vários indivíduos, inclusive brasileiros. 

O Globo

Fast-food depois do estresse pode retardar o metabolismo, diz estudo

www.gestaodelogisticahospitalar.blogspot.comMulheres que comeram uma refeição rica em gordura depois de algum aborrecimento queimaram 104 calorias a menos que as pouco estressadas, uma diferença equivalente a 5 kg a mais por ano 

Columbus, Ohio – Um novo estudo com 58 mulheres de 53 anos sugere que comer uma única refeição rica em gordura e calorias depois de um ou mais eventos estressantes pode retardar o metabolismo e contribuir para o ganho de peso.

Pesquisadores do Instituto de Medicina Comportamental do Estado de Ohio perguntaram às voluntárias sobre os estressores do dia antes de fornecerem a elas uma refeição de 930 calorias e 60 gramas de gordura: ovos, peru, salsicha, biscoitos e molho, o equivalente a um hambúrguer de dois andares e batatas fritas em um restaurante fast-food. As voluntárias tiveram que comer tudo em 20 minutos, e a equipe então mediu o índice metabólico — quanto demorou para que as mulheres queimassem calorias e gordura — além de açúcar no sangue, triglicerídeos, insulina e cortisol, o hormônio do estresse.

Em média, as mulheres que relataram um ou mais estressores nas 24 horas anteriores à entrevista queimaram, nas sete horas seguintes à refeição, 104 calorias a menos que aquelas que não tinham passado por situações estressantes. Esta diferença pode resultar um ganho de peso de quase 5 kg em um ano.

As mulheres estressadas também tinham níveis mais altos de insulina, o que contribui para o armazenamento de gordura e menos oxidação de gordura. A maioria dos eventos estressantes relatados tinha a ver com discussões com colegas de trabalho ou companheiros, com amigos, pressão no trabalho ou problema com as crianças.

— Isso significa que, a longo prazo, os estressores podem levar ao ganho de peso — disse o professor de psiquiatria e psicologia Jan Kiecolt-Glaser, principal autor do estudo. — Sabemos por outros meios que somos mais propensos a comer errado quando estamos estressados, e nossos dados mostram que comendo errado o ganho de peso é provável, já que queimamos menos calorias.

Pesquisas anteriores também mostraram que pessoas estressadas ou com outros distúrbios de humor têm mais risco de se tornarem obesas ou com sobrepeso. Este novo estudo parece ilustrar um dos mecanismos por trás dessa conexão. O trabalho foi publicado na revista “Biological Psychiatry”.

O Globo

Pesquisa nos EUA afirma que gays fumam e bebem mais do que os héteros

Trata-se do primeiro levantamento do governo que mede orientação sexual do país 

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3% da população dos EUA se identificam como gay, lésbica ou bissexual - Dibyangshu Sarkar / AFP
Rio - O Centro de Controle de Doença e Prevenção relatou que menos de 3% da população dos Estados Unidos se identificam como gays, lésbicas ou bissexuais, no primeiro levantamento de grande escala do governo medindo orientação sexual no país.

O Globo

Cientistas pedem limite à criação de vírus mortais em laboratório

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Reprodução- Vírus da gripe espanhola, que matou milhões em 1918, foi recriado
Falhas em unidades americanas elevam riscos de surtos

Washington Um grupo multidisciplinar de cientistas de importantes universidades em diferentes países publicou ontem um alerta sobre a manipulação, em laboratórios norte-americanos, de vírus que podem se espalhar e infectar homens e outros mamíferos. 

A preocupação vem na esteira de seguidas notícias sobre falhas de envolvendo micro-organismos potencialmente perigosos.

“Incidentes recentes com varíola, antraz e gripe aviária em alguns dos mais importantes laboratórios dos EUA nos faz lembrar da falibilidade até das unidades mais seguras, reforçando a necessidade urgente de uma reavaliação completa de biossegurança”, escreveu o autodenominado “Grupo de Trabalho de Cambridge”, composto de pesquisadores das universidades de Harvard, Yale, Ottawa, entre outras.

No alerta, eles relatam que incidentes com patógenos têm aumentado e ocorrido em média duas vezes por semana em laboratórios privados e públicos do país. 

A informação é de um estudo de 2012 do periódico “Applied Biosafety”.

O Globo

Remédios antigos : Cêra Dr. Lustosa

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A Cêra Dr. Lustosa foi criada em 1922 e ainda é fabricada e comercializada


http://descubraminas.com.br/Upload/Foto/0023580_O.jpgSolar dos Lustosa
Este sobrado pertence(u) à família do dentista Paulo de Almeida Lustosa, criador da 'Cera Dr. Lustosa', para tratar dor de dentes. 

Conhecida no país e no exterior desde 1922, a dita cera ainda é preparada artesanalmente, no andar térreo do sobrado. 

O consultório, a biblioteca e o laboratório do Dr. Lustosa foram transformados em um pequeno museu. Equipamentos, mobiliário e embalagens antigas ilustram a produção da famosa cera à época do dentista. 

“A cera Dr. Lustosa é uma mistura de cera de abelha líquida, aquecida em dois fogareiros a gás, com ácido fênico, essência de cravo-da-índia e outro componente, que é o grande segredo da fórmula, pois distribui os ingredientes, por igual, sobre todas as partes da cera. 

A história desse milagre artesanal contra a dor de dente, que vem resistindo a todas as modernizações da indústria farmacêutica, iniciou-se por volta de 1906, quando Paulo de Almeida Lustosa se formou em Odontologia, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, com 19 anos.” (Fonte: Associação Brasileira de Odontologia do Rio de Janeiro). 

O imóvel está em boas condições de conservação e fica na Praça Embaixador Gastão da Cunha, nº 54 (local popularmente conhecido como o Largo do Rosário).

Fonte www.patriamineira.com.br
Imagens: internet

Propagandas antigas - Cêra Dr. Lustosa

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Reflexão do dia: "PASSADA A DÔR, procure o seu dentista" 
- Pra quê, uma vez cessado tamanho sofrimento? - é a pergunta que vos deixo. 

Médicos organizam manifestação para 7 de agosto

www.gestaodelogisticahospitalar.blogspot.comClasse quer uma explicação pública da ANS sobre estar contra o Projeto de Lei 6964/2010

O texto determina a existência de contratos escritos prevendo reajustes anuais entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde.

Os profissionais se reunirão no dia 7 de agosto, a partir das 9 horas, na sede do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Praia de Botafogo, e seguirão para a porta da ANS, na Glória.

Segundo o presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Florisval Meinão, "se a ANS não consegue regularizar os contratos, não pode se opor a uma lei que o faça”.

A decisão pelo protesto foi tomada na última reunião da Comissão de Saúde Suplementar (Comsu), em Brasília no dia 23 de maio, que reuniu as três entidades nacionais – Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Federação Nacional dos Médicos – e suas representações estaduais, entre elas o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e a APM.

CREMESP

Enfermeiros sofrem com longas jornadas, revela estudo

www.gestaodelogisticahospitalar.blogspot.comDois ou mais vínculos empregatícios foram detectados em 44,1% dos profissionais entrevistados. Estresse ou depressão são comuns a 41,4%

Uma pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP alerta: profissionais de enfermagem que trabalham mais que 30 horas semanais têm maior chance de sofrer com estresse. Outro fator que pode estar relacionado ao estresse é a presença de dois ou mais vínculos empregatícios, detectado em 44,1% dos entrevistados. Para a pesquisadora Márcia Teles Gouveia, esse dado pode ser explicado pelo fato de que a maioria dos profissionais recebe entre um e dois salários mínimos.

A afirmação é baseada em dados estatísticos presentes na tese de doutorado Estresse e jornada laboral dos trabalhadores de enfermagem. Com 145 entrevistados, a pesquisa foi desenvolvida em duas fases. A primeira, que analisou os fatores de risco no ambiente de trabalho e os problemas de saúde dos trabalhadores, foi desenvolvida entre os meses de janeiro a abril de 2013, com 145 trabalhadores, dentre eles enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. “Depois, avaliamos os sintomas de estresse e coletamos amostras de saliva dos trabalhadores, para mensurar o cortisol, o ‘hormônio do estresse’”, conta a pesquisadora.

Expostos a riscos ocupacionais biológicos, químicos, físicos e mecânicos do ambiente hospitalar, esses profissionais da saúde são responsáveis pelo cuidado direto do paciente. “Com isso, eles convivem com processos de dor, morte, sofrimento e limitações técnicas e materiais”, lembra Márcia.

Perfil
Realizado no Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Estado do Piauí, o estudo traz o perfil dos profissionais da enfermagem. Apesar de a pesquisa ser regional, Márcia diz que dados como sexo, idade e categoria profissional são semelhantes aos dos demais estados do País. O sexo feminino predomina, assim como a formação técnica. A idade média é de 44,4 anos e apenas 13,1% mencionaram trabalhar na central de materiais esterilizados. Já referente à carga horária, a maioria (69,7%) realiza 30 horas semanais ou menos.

Os problemas de saúde mais comuns entre esses trabalhadores são varizes (56,5%), lombalgias (46,9%), estresse ou depressão (41,4%) e lesões por acidentes (32,4%). “Alguns entrevistados apresentaram sintomas de estresse, mas a maioria ainda está em fase de resistência e alerta”, conta a enfermeira. Fatores de risco no ambiente de trabalho também foram analisados e, segundo Márcia, as chances de contrair infecções ou doenças é de 77,2%. Lesões por material cortante e risco de sobrecarga no trabalho também foram contabilizados, representando 55,9% e 53,8%.

Impacto negativo
“O estresse excessivo tem consequências diretas na qualidade de vida dos trabalhadores, podendo influenciar de forma intensa no bem estar físico e gerar problemas de ajustamento social, familiar, de saúde e profissional”, ressalta a pesquisadora, que afirma que é necessário evitar que o estresse chegue a níveis elevados.

Conhecer os sintomas, bem como os agentes causadores da irritação são os primeiros passos que devem ser dados por esses profissionais. A enfermeira indica que ser paciente e otimista minimiza os impactos dos agentes estressores. “Eles precisam tentar melhorar a qualidade de vida e manter o equilíbrio para ter uma vida saudável.”

Agência USP de Notícias

Aprovada 30 horas semanais para psicólogos

www.gestaodelogisticahospitalar.blogspot.comSe não houver recurso, projeto vai para à sanção presidencial

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta terça-feira (15), em caráter conclusivo, projeto de lei que estabelece jornada de trabalho máxima de 30 horas semanais para psicólogos, sem a redução do salário.

O texto já havia sido aprovado pelo Senado. Com isso, se não houver recurso para que ele seja apreciado novamente no plenário da Câmara, o projeto será encaminhado à sanção presidencial.

De autoria do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), o projeto aprovado anteriormente pela Câmara definia apenas que a jornada semanal de trabalho deveria ser estabelecida em convenção ou acordo coletivo da categoria. No entanto, na votação no Senado, o texto foi alterado e teve que passar por nova votação na CCJ da Câmara.

A votação foi acompanhada por dezenas de psicólogos, que lotaram o plenário da comissão.

Agência Brasil

Novartis e Google desenvolverão lentes de contato inteligentes

www.gestaologisticahospitalar.blogspot.comTecnologia fará medição em tempo real dos níveis de glicose dos pacientes e reforça tendência dos ‘wearables’

Lentes de contato inteligentes, com sensores capazes de medir a glicemia de pacientes diabéticos sem a necessidade do incomodo teste que perfura o dedo para obter uma gota de sangue. Esse é o plano da farmacêutica suíça Novartis, que assinou um acordo com o Google para desenvolver esses dispositivos – mais um que segue a tendência dos wearables, ou “tecnologia vestível”. Os valores envolvidos não foram revelados.

As lentes também são capazes de corrigir problemas de visão, como a presbiopia, mais conhecida como “vista cansada”.

As duas companhias vão trabalhar em produtos que serão comercializados pela divisão de cuidados com os olhos da Alcon, empresa do grupo Novartis. No entanto, as empresas não divulgaram datas para que as lentes cheguem ao mercado.

Em janeiro, o Google já havia anunciado que estava testando uma tecnologia de medição do nível de glicose no fluído lacrimal por meio de lentes de contato. A capacidade de medição dos chips integrados é de “uma lágrima por segundo”, segundo o Google. As informações colhidas são enviadas por rede wireless para outros dispositivos, como smartphones.

O anúncio reforça a crescente tendência da indústria de tecnologia de lançar produtos voltados para a saúde, que incluem dispositivos e aplicativos. Samsung e Apple são algumas das empresas que recentemente anunciaram produtos do tipo. Com a entrada da Novartis, companhia tradicionalmente voltada para o desenvolvimento de fármacos, a tendência promete crescer ainda mais.

* com agências internacionais

Saúde Web

Humor: De quem é este fêmur?

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Saiba como evitar a gastrite

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Foto: Szekeres Szabolcs / Deposit Photos
A estimativa é que, atualmente, cerca de 13,9 milhões de pessoas façam uso de antirretrovirais
Alimentação correta é fundamental para a prevenção da doença 

Doença inflamatória da mucosa gástrica, a gastrite não é apenas um desconforto estomacal. Considerada aguda quando aparece de repente e evolui devido uma causa específica, ou crônica, quando pode não apresentar os sintomas e depende de exames específicos para ser diagnosticada, a doença pode estar ainda associada à infecção pela bactéria H. pylori, a mesma responsável pelas úlceras.

A Helicobacter pylori, mais conhecida por H. pylori, é uma bactéria que vive no nosso estômago e no duodeno. A bactéria é transmitida de uma pessoa a outra, principalmente durante a infância. O endoscopista Sérgio Barrichello, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, explica que quando a H. Pylori estiver presente é importante erradicá-la com o uso de antibióticos específicos por 7, 10 ou 14 dias.

— Durante esse tempo é normal que os sintomas da gastrite pareçam ter aumentado, mas é muito importante levar o tratamento até ao fim para vencer a bactéria. Ao final desses dias, deve-se realizar uma endoscopia digestiva com biópsia para verificar se a bactéria foi realmente eliminada, e caso contrário, reiniciar o uso do antibiótico — explica o médico.

Queimação e dor de estômago são as principais queixas de quem sofre com essa inflamação da mucosa estomacal. O desconforto esporádico, porém, não é suficiente para o diagnóstico de gastrite. É aconselhável marcar uma consulta médica quando ele dura mais de duas semanas. Para o diagnóstico, o especialista pedirá uma endoscopia. As imagens obtidas no exame revelarão se o indivíduo tem um dos dois tipos mais comuns da doença, a aguda, provocada pelo consumo abusivo de álcool ou de remédios, por exemplo, ou a crônica, que tem como causas principais o H.pylori, o estresse constante, o cigarro e o café.

— A dieta precisa sofrer mudanças. Alimentos ácidos, gorduras, cafeína e álcool devem ser banidos. Os remédios só entram em cena se, apesar das alterações no cardápio, a dor não for embora — afirma Barrichello.

O tratamento geralmente é feito com a associação de antibióticos e um medicamento que inibe a acidez.

— A boa notícia é que as pessoas que têm a bactéria e passam por um tratamento têm próximo de 1% de chance de voltar a ter úlcera ou gastrite em um ano. Entre as pessoas que não tratam, o índice aumenta para 95% — alerta o endoscopista.

Como se prevenir

Medidas simples podem ajudar a prevenir a gastrite. 

Confira as dicas do médico Sérgio Barrichello:

1) Mantenha uma dieta saudável com verduras, legumes e frutas, e pobre em gorduras

2) Evite cafeína, álcool e condimentos ácidos e picantes, que estimulam a produção ácido-gástrica

3) Não tenha pressa ao comer. Faça, no mínimo, três refeições ao dia em ambiente tranquilo, não exagere na quantidade e mastigue bem os alimentos

4) Evite consumir alimentos em temperaturas extremas (muito quente ou muito gelado), pois promovem congestão da mucosa gástrica com aumento da secreção ácida e retardo do esvaziamento gástrico

5) Beba líquidos com frequência, mas evite nos horários das refeições

6) Quem está passando pelo tratamento da bactéria, deve evitar alguns alimentos:

— Café, chá mate, chá preto e chocolate em excesso

— Bebidas alcoólicas, gaseificadas, refrigerantes e sucos artificiais

— Frutas ácidas (laranja-pera, abacaxi, caju, maracujá, limão)

— Doces concentrados (goiabada, marmelada, leite condensado, chocolate, cremes)

— Frituras em geral

— Temperos, molhos e condimentos ácidos ou picantes

— Frios (mortadela, queijo prato e mussarela, presunto, lombo defumado)

— Embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, salame)  

Zero Hora

Comer nozes pode contribuir para a redução do risco cardíaco em 30%

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Foto: Júlio Cordeiro / Agencia RBS
Amendoins e castanhas também possuem nutrientes essenciais que diminuem as chances de morte por qualquer causa em 17% 

Uma porção diária de nozes pode diminuir o risco de doenças cardíacas em quase um terço, mostra uma nova pesquisa. 

Comer amendoim, castanha de caju e castanha do Pará em vez de doces gordurosos corta as chances de ter problemas cardíacos em até 30% e também reduz o número de mortes por todas as causas em 17%. 

As nozes e castanhas contêm uma rica combinação de ácidos graxos insaturados, vitaminas, minerais e outros nutrientes, que trabalham em conjunto para diminuir o colesterol e a inflamação no corpo.

Especialistas da Hua Zhong University of Science and Technology, em Wuhan (China) e da Harvard School of Public Health, em Boston, analisaram os benefícios desses alimentos para a saúde a partir da reunião de dados de uma série de estudos anteriores. 

Entre os participantes, foram verificados mais de 12 mil casos de diabetes tipo 2, 15 mil casos de doenças cardíacas e quase 50 mil óbitos. 

Os resultados, publicados online na revista American Journal of Clinical Nutrition, mostraram que para cada porção diária de nozes o risco de doença cardíaca caiu a 28% e a chance de óbito por qualquer causa foi 17% menor. 

No entanto, não houve diferença significativa nas taxas de diabetes e risco de acidente vascular cerebral (AVC) entre os que consumiram o alimento e os que não o consumiram. 

Em um relatório sobre as suas conclusões, os cientistas afirmaram que é imprescindível incluir as nozes como parte de um padrão alimentar saudável na prevenção de doenças crônicas.

Zero Hora

Por falta de educação em ciências, brasileiro dispensa bula e corre risco

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Foto: Reprodução
Atire a primeira pedra quem nunca se desfez rapidamente da bula de um novo medicamente antes de armazená-lo

A prática de ignorar a bula dos remédios é velha conhecida da cultura brasileira. O que especialistas dizem é que o problema está relacionado com a nossa educação.

Como o ensino de ciências no Brasil é muito ruim, classificado no final da lista de países avaliados pelo exame internacional Pisa, ninguém entende as bulas e, por isso, não se interessam por elas.

Quer ver? 

Vamos pegar a bula da aspirina, um remédio consumido internacionalmente.

Ácido Acetilsalicílico
Sua bula informa que cada comprimido tem 500 mg de ácido acetilsalicílico e que os componentes inertes são amido e celulose.

Digo com segurança que a maioria dos brasileiros nunca ouviu as palavras entre aspas, mas consome aspirina (sem ter ideia do que está ingerindo).

O problema é que a bula da aspirina informa também que a sua ingestão aumenta o risco de sangramento. Isso pode ser fatal para pacientes, por exemplo, com dengue reincidente, que costuma causar hemorragias.

A bula da aspirina também alerta que os comprimidos devem ser armazenados na sua embalagem original, em temperatura ambiente, entre 15 a 30°C e protegidos da umidade.

Opa! Mas não tem um monte de gente que armazena medicamentos justamente no local mais úmido da casa, ou seja, o banheiro? Pois é. O medicamento pode, por exemplo, perder o efeito.

Sem bula
Esse problema do descarte das bulas é conhecido pelas indústrias farmacêuticas.

Em visita recente a uma das fábricas da Pfizer no Brasil, que produz medicamentos como o Advil, o coordenador da logística, Reinaldo Oliveira, contou que a maioria dos medicamentos que retorna à fábrica por problemas chega sem bula.

Sabemos que a bula é a primeira coisa que o usuário joga fora ao abrir o remédio, diz Oliveira.

A taxa de retorno à fábrica de medicamentos Pfizer é de 0,2%. Podem voltar à fábrica comprimidos que, por exemplo, mudaram de cor ou de consistência o que pode acontecer quando se armazena um medicamento como a aspirina no banheiro.

A pergunta que fica é: o que fazer para que as pessoas leiam mais as bulas e corram menos riscos?

Interesse
Bom, as pessoas precisam se interessar pelas bulas. E sabe-se que o interesse pela ciência e a educação científica caminham juntos.

Em um trabalho publicado em 2010 por um grupo de pesquisa do qual faço parte na Unicamp, vimos que a leitura de bulas de remédios e de rótulos de alimentos aumenta quando o interesse declarado pela ciência é maior.

A pesquisa foi feita no estado de São Paulo para uma publicação da Fapesp com base em um questionário (veja aqui os resultados da pesquisa).

Vejam que bacana: 69,3% dos que declaram que se interessam muito por ciência também informaram que leem bulas de medicamentos. A rotina de ler bulas cai conforme o interesse por ciência diminui.

E, adivinhem: Daqueles que frequentaram ou frequentam ensino superior e ou outros níveis superior de ensino, 71,7% declaram que leem bulas de remédios.

A relação entre escolaridade, interesse por ciência e leitura de bulas de remédios, evidenciada nesta pesquisa, mostra o quanto educação e saúde caminham juntos.

Uma sociedade com melhores níveis de educação está mais preparada para entender e lidar com sua própria saúde.

Folha de São Paulo

Concorrência acirrada aquece mercado nacional de vitamina

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Presente em apenas 20% dos lares brasileiros e com forte potencial de desenvolvimento, a indústria de multivitamínicos – complexos vitamínicos-minerais capazes de suprir a necessidade das pessoas por nutrientes em uma dieta alimentar – vem fortalecendo os aportes em campanhas de publicidade e novos produtos. Os investimentos visam ampliar a participação de mercado das principais marcas em um segmento cada vez mais concorrido

“Essa categoria ainda está em desenvolvimento no Brasil. Nós estimamos que a penetração dela nos lares fique entre 15% e 20%, ou seja, tem muito potencial”, disse a gerente de Pharmaton – marca da alemã Boehringer Ingelheim -, Joyce Aquino.

Entre janeiro e maio deste ano, o setor de multivitamínicos somou receita de R$ 401,2 milhões. Já em volume, no período, foram vendidas 8,571 milhões de unidades, de acordo com dados oficiais da IMS Health.

Em 2013, as vendas cresceram 22,3% em valor, ante o mesmo período do ano anterior, somando R$ 899,2 milhões. Já em volume, a alta chegou aos 11,2%, totalizando 19,8 milhões de unidades.

“O segmento de vitaminas está entre as três principais categorias da indústria de medicamentos isentos de prescrição médica”, conta a diretora de marketing da Pfizer Consumer Healthcare, Bruna Fausto, reforçando a importância e o alcance do negócio.

Para se destacar, a Boehringer promoveu o seu maior aporte em uma campanha publicitária da marca Pharmaton no Brasil, com o objetivo de reposicioná-la neste mercado – a companhia não quis informar o valor do investimento.

“Decidimos dar um passo adiante para fazer a Pharmaton crescer”, explica a gerente Joyce Aquino. “Essa categoria está em desenvolvimento e cada vez mais marcas entram nessa disputa. É o momento certo para um novo posicionamento”, completa ela.

A empresa projeta para 2014, um avanço de 25% nas vendas do Pharmaton. Apenas no primeiro trimestre deste ano, as vendas do produto, em unidades, subiram 16,8% ante o mesmo período de 2013. “Fechamos o ano passado com a terceira colocação. 

Neste ano, com a campanha, viramos a segunda marca do mercado, em valor”, acrescenta a executiva.

Segundo ela, a participação de mercado do Pharmaton já chega a 7,3%. Atualmente, a liderança desta categoria está nas mãos do Centrum, marca da Pfizer, com 32,5% de market share, de acordo com informações da companhia.

“Como estratégia de negócios, a Pfizer tem hoje, no seu portfólio, multivitamínicos desenvolvidos de acordo com a necessidade do consumidor”, afirma a diretora de marketing da Pfizer Consumer Healthcare, Bruna Fausto. “Nossa aposta está na especificidade”.

De acordo com a executiva, o principal desafio da empresa nos próximos anos é mostrar para os consumidores os benefícios das suas linhas de multivitamínicos formulada para cada gênero – o Centrum Homem e o Centrum Mulher, com doses ajustadas.

“Neste ano, trabalharemos na consolidação desses produtos”, conclui Bruna. Outra companhia que aposta bastante na categoria é a EMS. Apenas neste ano, ela já investiu mais de R$ 35 milhões em mídia para ampliar o alcance e as vendas da marca Gerovital.

De acordo com a empresa, esse aporte em publicidade já atingiu, em média, 50 milhões de pessoas. “A EMS tem como meta para os próximos anos consolidar, em definitivo, a marca Gerovital no mercado brasileiro, que há anos é um dos principais produtos da empresa”, afirma o diretor da unidade de medicamentos de marca da EMS, Luiz Fernando Dias.

DCI

SP: Prefeitura restringe acesso a medicamento para crianças hiperativas

ritalina 2 Uma portaria da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo restringiu a distribuição na rede pública de um medicamento indicado para crianças e adolescentes hiperativos ou com déficit de atenção

O metilfenidato, mais conhecido pelas marcas Ritalina® e Concerta®, é usado no tratamento do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e virou alvo de uma discussão mundial sobre seu consumo abusivo.

Por ser um estimulante, há relatos inclusive de seu uso para fins recreativos por adultos, misturado ao álcool.

Para a prefeitura, a norma que entrou em vigor no mês passado disciplina a prescrição do medicamento e tenta evitar seu uso desnecessário.

Já a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), que elabora um manifesto contrário à medida, diz que ela burocratiza o acesso à droga no SUS e pune as crianças pobres que precisam dela.

Antes, bastava o médico avaliar o jovem e prescrever a medicação em receituário especial amarelo (para substância psicotrópica).
Agora, uma equipe multidisciplinar (formada por médico e psicólogo, entre outros) da secretaria deverá avaliar a criança, pedir exames e preencher formulário com dados sobre sua saúde física e psicossocial, situação escolar e familiar, entre outros.

No caso de paciente de instituições vinculadas ao SUS, o formulário ainda terá que passar pelo crivo da Coordenadoria Regional de Saúde.

“Só há duas explicações para essa portaria: ou foi feita por falta de conhecimento científico ou é uma questão ideológica, para economizar medicamento”, afirma o psiquiatra Antonio Geraldo da Silva, presidente da ABP.

O médico José Ruben de Alcântara Bonfim, da assistência farmacêutica da Secretaria da Saúde da gestão Fernando Haddad (PT), diz que em nenhum momento a portaria visa diminuir custos. Por ano são distribuídos 700 mil comprimidos do medicamento na rede pública paulistana.

Bonfim afirma que a portaria tem fundamento científico e visa a segurança do paciente. “Não é só prescrever a medicação. Precisamos ser criteriosos e acompanhar de perto essas crianças”, diz.

Silva, da ABP, também critica o fato de a portaria tirar do médico a primazia da prescrição do medicamento, que agora envolverá uma equipe. “A prescrição é única e exclusiva do médico”, diz.

Bonfim discorda. “O médico não deixará de participar, mas a decisão tem que ser compartilhada com a equipe, com psicólogos, com a família, com a escola.”

O psicanalista Paulo Schiller aprovou a nova portaria. “O medicamento está sendo usado de maneira indiscriminada. O diagnóstico não leva em conta a família, a escola, o ambiente onde a criança vive. Baseia-se só num conjunto de sinais e sintomas.”

Para ele, existe hoje uma pressão grande da indústria farmacêutica para a venda desses medicamentos.

Já o psiquiatra Rodrigo Bressan, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), discorda que haja excesso de diagnóstico de TDHA no Brasil. “Há um subdiagnóstico. Muita criança abandona a escola por causa do transtorno. Precisamos de bons médicos para prescrever às pessoas certas.”

Folha de São Paulo

Falta crônica de vitamina e mineral leva à fome oculta, dizem especialistas

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Foto: Reprodução - Fome oculta
Quando uma pessoa não ingere a quantidade de nutrientes que precisa para manter o bom funcionamento do organismo, ela pode desenvolver o que os nutricionistas chamam de fome oculta, problema caracterizado pela falta crônica de vitaminas e minerais

Em estágio inicial, essa carência pode até passar despercebida ou se manifestar com sintomas leves, como o enfraquecimento das unhas. Sem tratamento, porém, os danos à saúde podem se tornar graves e levar a doenças como a anemia.

“Se não ingerirmos algum nutriente, mesmo que seja aquele de que necessitamos em doses mínimas, mais cedo ou mais tarde ele nos fará falta”, diz a nutricionista Salete Brito, do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Uma maneira de evitar o distúrbio é ingerir alimentos com alta densidade nutricional. O termo, pouco conhecido pelos não especialistas, se refere a alimentos que oferecem quantidades relevantes de proteínas, vitaminas, minerais e fibras e, ao mesmo tempo, baixo teor de gorduras saturadas, açúcares adicionados e sódio.

Vegetais, frutas, grãos integrais, leite e derivados, carnes magras, leguminosas, castanhas e sementes são exemplos de alimentos que se enquadram nessa categoria, explica a nutricionista Maysa Helena de Aguiar Toloni, professora adjunta no Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Minas Gerais.

Em geral, eles também são de baixa caloria, mas há exceções, como o abacate, que apresenta elevado teor calórico em função da presença abundante de gorduras insaturadas, considerada de boa qualidade.

Caloria vazia x zero caloria
Inversamente, quando um produto tem muitas calorias, mas poucos nutrientes, sua densidade nutricional é baixa. Nessa classificação, entram quitutes e guloseimas, como pizzas, salgadinhos fritos, alimentos processados e os doces em geral.

A ingestão excessiva de itens desse grupo é prejudicial por uma série de aspectos. Eles não suprem as necessidades do organismo e, em determinados casos, ainda podem prejudicar a absorção de nutrientes importantes. Os produtos industrializados, por exemplo, por serem ricos em sódio atrapalham a assimilação de cálcio pelo organismo, afirma Brito. Se essa carência for prolongada, há riscos de desenvolvimento de osteoporose.

O consumo exagerado de alimentos contendo as chamadas “calorias vazias”, com pouca ou nenhuma oferta de nutrientes, também tem como consequência negativa o aumento de peso. “O fato de fornecerem poucos nutrientes essenciais ao organismo faz com que, por mecanismos biológicos de defesa, a pessoa consuma mais alimentos tentando compensar essa carência”, diz a nutricionista Márcia Regina Vitolo, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Pessoas magras que vivem de dieta e só se preocupam com a quantidade de calorias contida no alimento também podem ser vítimas da fome oculta. Por isso, dietas de até 1.200 calorias por dia precisam ser cuidadosamente planejadas para não limitar a ingestão de proteínas, vitaminas e minerais, acrescenta a docente.

Uma orientação simples para suprir as necessidades do organismo é incluir em todas as refeições um ingrediente rico em proteína, como ovo, carnes magras, frango, peixe, leite, queijo ou iogurte, e outro rico em fibras, vitaminas e mineiras, como as verduras, os legumes e as frutas. “Se em todas as refeições as pessoas comerem dois alimentos, um de cada grupo, com certeza elas estarão ingerindo alimentos de alta densidade nutricional com maior frequência”, completa Vitolo.

Como os carboidratos também devem ser incluídos na dieta para fornecer energia ao corpo, os especialistas recomendam a substituição das versões simples pelas integrais sempre que possível. Também vale se atentar para a forma de preparo dos alimentos. O ovo, por exemplo, é considerado um alimento de alta densidade nutricional. Mas quando é preparado frito, ele incorpora gordura e, consequentemente, passa a fornecer muitas calorias – apesar de continuar sendo uma fonte importante de proteínas e vitaminas.

UOL