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quarta-feira, 23 de março de 2011

Os últimos dias de um homem

http://www.malvados.com.br/

Não é ficção

Rogério Tuma 12 de março de 2011 às 11:05h As inovações da neurociência que vemos em filmes como Avatar já são pequenas diante dos avanços reais da ciência Ao assistir ao filme Avatar, percebi que o público leigo já entende bastante de neurologia, a conexão entre o bulbo que fica na base do crânio com um axônio externo gigante de um pterodonte moderno, o uso de exoesqueletos para aumentar a força e proteção em ambientes hostis, e o principal personagem, um avatar em carne e osso, ou sei lá o quê, não só sob seu controle mas com sua alma incorporada, são todas linhas de pesquisa neurológicas já existentes para que pacientes com alguma deficiência física possam tê-lo corrigido. Além dos aparatos físicos, existem, porém, outras dezenas de linhas de pesquisa. Há grupos de estudos, seguidores de uma orientação de pensamento científico, que utilizam recursos já existentes na natureza humana para reforçar processos naturais e, com isso, corrigir deficiências. Nos últimos dias, diversas pesquisas foram publicadas, demonstrando que um boom em soluções para problemas neurológicos pode estar próximo. Tudo isso se torna possível na medida em que evoluem a ressonância magnética funcional, a tomografia por pósitron, os estudos sobre o metabolismo cerebral e a capacidade de processamento dos computadores, que hoje permitem a criação de imagens tridimensionais dos neurônios e suas conexões. Um estudo da Universidade da Pensilvânia (EUA), publicado na revista Neuron, explica como proteínas que são produzidas no núcleo de um neurônio conseguem ser transportadas para uma terminação nervosa específica, escolhida entre as milhares que o neurônio possui. O doutor James Eberwine explica que existem fábricas de etiquetas dentro da célula. Essas etiquetas são sequências de aminoácidos que ficam grudados na proteína para identificá-la, o que faz com que a proteína chegue ao seu destino. No caminho, ela perde parte desses aminoácidos. É como se, em cada estação, o sistema de checagem retirasse alguns aminoácidos e enviasse a proteína para o próximo destino. Ao chegar lá, a proteína já perdeu a etiqueta, por isso estudos anteriores que avaliavam apenas as terminações nervosas não conseguiam encontrá-las. Outra pesquisa deverá revelar em breve o conectoma do cérebro de um rato. O termo faz referência ao genoma, que é o mapa genético. O conectoma seria um mapa tridimensional de conexões do cérebro. Até agora, a revista Nature publicou apenas um pedacinho do córtex visual do rato. Mas Clay Reid, da Harvard Medical School- de Boston, e pesquisadores associados uniram duas técnicas para construir um mapa das conexões da massa cinzenta do cérebro do rato responsável pela visão. Primeiro, eles injetaram substâncias que medem a atividade metabólica das células da visão em um rato vivo. Depois, mataram o rato e cortaram a parte de seu cérebro responsável pela visão, cujo volume corresponde a oito milésimos de um milímetro cúbico, em 1.215 fatias. Fotografaram então cada fatia em um microscópico eletrônico que enxerga quase até o nível das moléculas. Ao juntar os 3 milhões de imagens conseguidas, os pesquisadores reconstruíram- a imagem em 3D em um computador. Aquele mínimo pedacinho de cérebro, no momento em que foi ativado por um feixe de luz, gerou 40 terabytes de informação e permitiu que dez neurônios fossem avaliados, criando uma nova área da neurociência: a “conectonomia funcional”. Outro estudo, também publicado na edição de 10 de março da revista Neuron, mostrou que o liquor, o líquido que banha o cérebro e a medula, é muito mais que um simples sistema de absorção de impacto para evitar que o cérebro se choque contra o crânio. É composto de diversas proteínas e, entre elas, existem substâncias que estimulam e orientam a divisão de neurônios. Um estudante, Zappaterra, e dois cientistas, Walsh e Maria Lehtinen, comparam o liquor de embriões humanos com o liquor de adultos. Descobriram que quanto mais jovem o ser humano maior é a concentração de uma proteína chamada fator de crescimento tipo insulina, o Igf2. Esta proteína, quando colocada em cultura de neurônios, provoca intensa divisão celular com criação de novas células. Os pesquisadores descobriram também que pacientes com glioblastoma multiforme, o tipo mais agressivo de tumor cerebral, possuem altos níveis desta proteína no liquor. Se estiverem certos os autores, o estudo traz grandes avanços. O Igf2 pode ser utilizada na regeneração do sistema nervoso em pacientes com lesão medular, acidente vascular ou esclerose múltipla. E, se conseguirmos bloquear o Igf2 em pacientes com tumores cerebrais, inibiremos o seu crescimento. Podemos enxergar com esses poucos exemplos um holofote no fim do túnel, estamos nos aproximando rapidamente de um final, ou melhor, de um reinício feliz de vida para os milhões de pacientes que sofrem com alguma sequela neurológica. • http://www.cartacapital.com.br/saude/nao-e-ficcao

HIV e aids - Dúvidas frequentes

HIV e aids
Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco? Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato da aids atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos, principalmente entre mulheres. O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da aids (HIV)? Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV. Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV? Até o começo da década de 1990, a aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada. O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico). Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo? O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente. Doenças sexualmente transmissíveis
- As chances de se contrair uma DST através do sexo oral são menores do que sexo com penetração? O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha. - Toda ferida ou corrimento genital é uma DST? Não necessariamente. Além das doenças sexualmente transmissíveis, existem outras causas para úlceras ou corrimentos genitais. Entretanto, a única forma de saber o diagnóstico correto é procurar um serviço de saúde. - É possível estar com uma DST e não apresentar sintomas? Sim. Muitas pessoas podem se infectar com alguma DST e não ter reações do organismo durante semanas, até anos. Dessa forma, a única maneira de se prevenir efetivamente é usar a camisinha em todas as relações sexuais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina. Caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para receber o atendimento adequado. - Onde se deve ir para fazer o tratamento de outras DST que não a aids? Deve-se procurar qualquer serviço de saúde disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). - Que período de tempo é necessário esperar para se fazer a identificação de um possível caso de sífilis? Os primeiros sintomas da sífilis são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mas, mesmo sem sintomas, a doença pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue. - Sífilis tem cura? Sim. A sífilis é uma doença de tratamento simples que deve ser indicado por um profissional de saúde. - Quais as providências a serem tomadas em caso de suspeita de infecção por alguma Doença Sexualmente Transmissível? Na presença de qualquer sinal ou sintoma de possível DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. - Quais os sintomas do condiloma acuminado (HPV)? A doença se manifesta por verrugas nos órgãos genitais com aspecto de couve-flor e tamanhos variáveis. È importante procurar um profissional de saúde, pois só ele pode indicar o melhor tratamento para cada caso. - Preciso de tratamento para HPV muito no início, porém, não tenho condições financeiras e tenho medo de que ele possa se tornar um verdadeiro e grande problema. Onde posso me tratar? Diante da afirmativa do diagnóstico de HPV, o tratamento deverá ser instituído no momento da consulta, todo o serviço público de saúde (Unidade Básica de Saúde), poderá avaliar qual tratamento a depender da fase clínica do HPV. Ligue para o Dique-Saúde 0800 61 1997 e informe-se sobre a localização da Unidade mais próxima da sua casa. - A vacina contra o HPV está disponível no SUS? Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no SUS. Prevenção
Que cuidados devem ser tomados para garantir que a camisinha masculina seja usada corretamente? Abrir a embalagem com cuidado - nunca com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la. Colocar a camisinha somente quando o pênis estiver ereto. Apertar a ponta da camisinha para retirar todo o ar e depois desenrolar a camisinha até a base do pênis. Se for preciso usar lubrificantes, usar somente aqueles à base de água, evitando vaselina e outros lubrificantes à base de óleo que podem romper o látex. Após a ejaculação, retirar a camisinha com o pênis ainda ereto, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze de dentro da camisinha. Dar um nó no meio da camisinha para depois jogá-la no lixo. Nunca usar a camisinha mais de uma vez. Utilizar somente um preservativo por vez, já que preservativos sobrepostos podem se romper com o atrito. Além desses cuidados, também é preciso certificar-se de que o produto contenha a identificação completa do fabricante ou do importador. Observe as informações sobre o número do lote e a data de validade e verifique se a embalagem do preservativo traz o símbolo de certificação do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia), que atesta a qualidade do produto. Não utilize preservativos que estão guardados há muito tempo em locais abafados, como bolsos de calça, carteiras ou porta-luvas de carro, pois ficam mais sujeitos ao rompimento. Por que, em algumas situações, o preservativo estoura durante o ato sexual? Quanto à possibilidade de o preservativo estourar durante o ato sexual, pesquisas sustentam que os rompimentos devem-se muito mais ao uso incorreto do preservativo que por falha estrutural do produto em si. O que fazer quando a camisinha estoura? Sabe-se que a transmissão sexual do HIV está relacionada ao contato da mucosa do pênis com as secreções sexuais e o risco de infecção varia de acordo com diversos fatores, incluindo o tempo de exposição, a quantidade de secreção, a carga viral do parceiro infectado, a presença de outra doença sexualmente transmissível, entre outras causas. Sabendo disso, se a camisinha se rompe durante o ato sexual e há alguma possibilidade de infecção, ainda que pequena (como, por exemplo, parceiro de sorologia desconhecida), deve-se fazer o teste após 90 dias (confirmar dado) para que a dúvida seja esclarecida. A ruptura da camisinha implica risco real de infecção pelo HIV. Independentemente do sexo do parceiro, o certo é interromper a relação, realizar uma higienização e iniciar o ato sexual novamente com um novo preservativo. A higiene dos genitais deve ser feita da forma habitual (água e sabão), sendo desnecessário o uso de substâncias químicas, que podem inclusive ferir pele e mucosas, aumentando o risco de contágio pela quebra de barreiras naturais de proteção ao vírus. A presença de lesão nas mucosas genitais, caso signifique uma doença sexualmente transmissível, como a gonorreia, implica um risco adicional, pois a possibilidade de aquisição da aids aumenta. Na relação anal, mesmo quando heterossexual, o risco é maior, pois a mucosa anal é mais frágil que a vaginal. A camisinha é mesmo impermeável ao vírus da aids? A impermeabilidade dos preservativos é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo realizado nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, esticou-se o látex do preservativo, ampliando-o 2 mil vezes ao microscópio eletrônico, e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo, ampliando-as 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhuma apresentou poros. Por causa disso, é possível afirmar que a camisinha é impermeável tanto ao vírus da aids quanto às doenças sexualmente transmissíveis. Qual o procedimento adequado para uma gestante soropositiva? Iniciar o pré-natal tão logo perceba que está grávida. Começar a terapia antirretroviral segundo as orientações do médico e do serviço de referência para pessoas que convivem com o HIV/aids. Fazer os exames para avaliação de sua imunidade (exame de CD4) e da quantidade de vírus (carga viral) em circulação em seu organismo. Submeter-se ao tipo de parto mais adequado segundo as recomendações do Ministério da Saúde. Receber o inibidor de lactação e a fórmula infantil para sua criança. http://www.aids.gov.br/pagina/duvidas-frequentes

História da aids

2010 •Governos do Brasil e da África do Sul firmam parceria inédita para distribuir 30 mil camisinhas e fôlderes sobre prevenção da aids e outras DST durante a Copa do Mundo de Futebol. •Realização do VIII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids e do I Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais, em Brasília (DF). •Realização da IV Mostra Nacional da Saúde e Prevenção nas Escolas e da I Mostra Nacional do Programa Saúde na Escola (SPE), em Brasília (DF). 2009 •Programa Nacional de DST e Aids torna-se departamento da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e o Programa Nacional para a Prevenção e Controle das Hepatites Virais é integrado a ele. •Desde o início da epidemia, são notificados 544.846 casos de aids no país. 2008 •Realização do VII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids, em Florianópolis (SC). •Conclusão do processo de nacionalização de um teste que permite detectar a presença do HIV em apenas 15 minutos. Fiocruz pode fabricar o teste, ao custo de US$ 2,60 cada. Governo gastava US$ 5 por teste. •Brasil investe US$ 10 milhões na instalação de uma fábrica de medicamentos antirretrovirais em Moçambique. •Prêmio Nobel de Medicina é entregue aos franceses Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier pela descoberta do HIV, causador da aids. O alemão Harald zur Hausen também recebe o prêmio pela descoberta do HPV, vírus causador do câncer do colo de útero. 2007 •O Programa Nacional de DST/AIDS institui Banco de Dados de violações dos direitos das pessoas portadoras do HIV. •Em janeiro, a Tailândia decide copiar o antirretroviral Kaletra e, em maio, o Brasil decreta o licenciamento compulsório do Efavirenz. •É assinado acordo para reduzir preço do antirretroviral Lopinavir/Ritonavir. •Em um ano, a UNITAID reduz preços de medicamentos antirretrovirais em até 50%. •Aumenta a sobrevida das pessoas com aids no Brasil. •Campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids, cujo tema são os jovens, é lançada no Cristo Redentor. •Os ministérios da Saúde e Educação e as Nações Unidas premiam máquinas de preservativos. •Brasil registra 474.273 casos de infecção pelo HIV até junho. 2006 •O terceiro sábado de outubro é promulgado como o Dia Nacional de Combate à Sífilis. •Toronto recebe 20 mil pessoas para a 16ª Conferência Mundial sobre Aids, o maior evento sobre aids no mundo. •Dia Mundial de Luta contra a Aids teve sua campanha protagonizada por pessoas vivendo com aids. •À noite, em uma ação inédita, a inscrição da RNP+ “Eu me escondia para morrer, hoje me mostro para viver” foi projetada em raio laser nas duas torres do Congresso Nacional, que ficou às escuras, como forma de lembrar os mortos pela doença. •Brasil reduz em mais de 50% o número de casos de transmissão vertical, quando o HIV é passado da mãe para o filho, durante a gestação, o parto ou a amamentação. •Acordo reduz em 50% preço do antirretroviral Tenofovir, representando uma economia imediata de US$ 31,4 milhões por ano. •Registros de aids no Brasil ultrapassam 433.000. 2005 •Makgatho Mandela (filho do ex-presidente Nelson Mandela) morre em consequência da aids, aos 54 anos. •O tema do Dia Mundial de Luta Contra a Aids no Brasil aborda o racismo como fator de vulnerabilidade para a população negra. •Até junho, são 371.827 registros de aids no Brasil. 2004 •Morrem duas lideranças transexuais, a advogada e militante Janaína Dutra e a ativista Marcela Prado (ambas grandes colaboradoras do Programa Nacional de DST e Aids). •Lançamento do algoritmo brasileiro para testes de genotipagem. •Recife reúne quatro mil participantes em três congressos simultâneos: o V Congresso Brasileiro de Prevenção em DST/Aids, o V Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids e o I Congresso Brasileiro de Aids. •Já é de 362.364 o total de casos de aids até junho. 2003 •Realização do II Fórum em HIV/Aids e DST da América Latina, em Havana, Cuba. •O Programa Nacional de DST/Aids recebe US$ 1 milhão da Fundação Bill & Melinda Gates como reconhecimento às ações de prevenção e assistência no país. Os recursos foram doados para ONGs que trabalham com portadores de HIV/Aids. O Programa é considerado por diversas agências de cooperação internacional como referência mundial. •Os registros de aids no Brasil são 310.310. 2002 •O Fundo Global para o Combate a Aids, Tuberculose e Malária é criado para captar e distribuir recursos, utilizados por países em desenvolvimento para controlar as três doenças infecciosas que mais matam no mundo. •Um relatório realizado pelo Unaids, programa conjunto das Nações Unidas para a luta contra a aids, afirma que a aids vai matar 70 milhões de pessoas nos próximos 20 anos, a maior parte na África, a não ser que as nações ricas aumentem seus esforços para conter a doença. •A 14ª Conferência Internacional sobre aids é realizada em Barcelona. •O número de casos de aids notificados no país, desde 1980, é de 258.000. 2001 •Implantação da Rede Nacional de Laboratórios para Genotipagem. •Brasil ameaça quebrar patentes e consegue negociar com a indústria farmacêutica internacional a redução no preço dos medicamentos para aids. •Organizações médicas e ativistas denunciam o alto preço dos remédios contra aids. Muitos laboratórios são obrigados a baixar o preço das drogas nos países do Terceiro Mundo. •O HIV Vaccine Trials Network (HVTN) planeja testes com vacina em vários países, entre eles o Brasil. •Em duas décadas (1980 - 2001), o total de casos de aids acumulados são de 220.000. 2000 •A 13ª Conferência Internacional sobre Aids, em Durban, na África do Sul, denuncia ao mundo a mortandade na África. Dezessete milhões morreram de Aids no continente, sendo 3,7 milhões crianças. Estão contaminados 8,8% dos adultos. O Presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, escandaliza o mundo ao sugerir que o HIV não causa a aids. •Realização do I Fórum em HIV/Aids e DST da América Latina, no Rio de Janeiro. •A partir de acordo promovido pelas Nações Unidas, cinco grandes companhias farmacêuticas concordam em diminuir o preço dos remédios usados no tratamento da aids para os países em desenvolvimento. •No Brasil, aumenta a incidência em mulheres. Proporção nacional de casos de aids notificados é de uma mulher para cada dois homens. 1999 •Número de medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde já são 15. •Mortalidade dos pacientes de aids cai 50% e qualidade de vida dos portadores do HIV melhora significativamente. •Estudos indicam que, quando o tratamento é abandonado, a infecção torna-se outra vez detectável. •Pacientes desenvolvem efeitos colaterais aos remédios. •Marylin, um chimpanzé fêmea, ajuda a confirmar que o SIV (simian immunodeficiency virus ou vírus da imunodeficiência dos símios) foi transmitido para seres humanos e sofreu mutações, transformando-se no HIV. Testes genéticos mostram que o HIV é bastante similar ao SIV, que infecta os chimpanzés, mas não os deixa doentes. 1998 •Validação do algoritmo nacional para diagnóstico das DST no Brasil. •Ministério da Saúde recomenda a aplicação da abordagem sindrômica das DST para seu tratamento oportuno e consequente diminuição da incidência do HIV. •Rede pública de saúde disponibiliza, gratuitamente, onze medicamentos. •Lei define como obrigatória a cobertura de despesas hospitalares com aids pelos seguros-saúde privados (mas não assegura tratamento antirretroviral). •Pesquisas detectam o HIV em gânglios linfáticos, medula e partes do cérebro de muitos soropositivos que apresentam cargas virais indetectáveis pelos exame. •Cientistas registram a imagem da estrutura cristalina da proteína gp 120 do vírus da aids, usada por ele para entrar nas células do sistema imunológico atacadas pelo HIV. •Lançamento das campanhas “Sem Camisinha não Tem Carnaval” e "A Força da Mudança: com os jovens em campanha contra a aids”. 1997 •Implantação da Rede Nacional de Laboratórios para o monitoramento de pacientes com HIV em terapia com antirretroviral, com a realização de exames de carga viral e contagem de células CD4 (células que fazem parte do sistema de defesa do organismo ou sistema imunológico). •Morre o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Hemofílico, contaminado por transfusão de sangue, defendia o tratamento digno dos doentes de aids. •Já são 22.593 casos de aids no Brasil. 1996 •Programa Nacional de DST e Aids lança o primeiro consenso em terapia antirretroviral (regulamentação da prescrição de medicações para combater o HIV). •Lei fixa o direito ao recebimento de medicação gratuita para tratamento da aids. •Disponibilização do AZT venoso na rede pública. •Queda das taxas de mortalidade por aids, diferenciada por regiões. Percebe-se que a infecção aumenta entre as mulheres, dirige-se para os municípios do interior dos estados brasileiros e aumenta significativamente na população de baixa escolaridade e baixa renda. •Casos da doença no Brasil somam 22.343. 1995 •Até esse ano, a assistência medicamentosa era precária, contando somente com AZT (zidovudina), Videx e dideoxicitidina. •Uma nova classe de drogas contra o HIV, os inibidores de protease (dificultam a multiplicação do HIV no organismo), é aprovada nos EUA. •Zerti e Epivir, outros inibidores de transcriptase reversa, são lançados, aumentando as escolhas de tratamento. •Estudos revelam que a combinação de drogas reduz a progressão da infecção, mas o custo do tratamento é de US$ 10 mil a US$ 15 mil por ano. •Pesquisa demonstra que o tratamento precoce das DST, com consequente redução no tempo de evolução das doenças e de suas complicações, faz com que o risco de transmissão e aquisição do HIV diminuam. Com isso, a incidência do HIV reduz em 42%. •Os números de casos no Brasil já somam 19.980. 1994 •Acordo com o Banco Mundial dá impulso às ações de controle e prevenção às DST e à aids previstas pelo Ministério da Saúde. •Estudos mostram que o uso do AZT ajuda a prevenir a transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez e o parto. •Definição para diagnosticar casos de aids em crianças . •Brasil registra 18.224 casos de aids. 1993 •Início da notificação da aids no Sistema Nacional de Notificação de Doenças (SINAN). •Morre de aids o bailarino russo Rudolf Nureyev. •A atriz Sandra Brea (1952-2000) anuncia que é portadora do vírus. •Brasil passa a produzir o AZT (coquetel que trata a aids). •Total de casos notificados no Brasil: 16.760. 1992 •Primeiro estudo sobre o uso de várias drogas combinadas contra o HIV. Pesquisa aponta a importância das doenças sexualmente transmissíveis (DST) como cofator para a transmissão do HIV, podendo aumentar o risco de contágio do HIV em até 18 vezes. •Os médicos americano Robert Gallo e francês Luc Montagnier chegam a um acordo definitivo sobre o crédito da descoberta do vírus. •A sociedade brasileira indigna-se quando a menina Sheila Cartopassi de Oliveira, de cinco anos, tem a matrícula recusada em uma escola de São Paulo, por ser portadora de HIV. •Inclusão, no código internacional de doenças, da infecção pelo HIV. •Ministério da Saúde inclui os procedimentos para o tratamento da aids na tabela do SUS. •Início do credenciamento de hospitais para o tratamento de pacientes com aids. •Lançamento da campanha Vamos todos contra a aids de mãos dadas com a vida. •Os casos da infecção pelo HIV no Brasil chegam a 14.924. 1991 •Inicia-se o processo para a aquisição e distribuição gratuita de antirretrovirais (medicamentos que dificultam a multiplicação do HIV). •Lançamento do Videx (ddl), que como o AZT faz parte de um grupo de drogas chamadas inibidores de transcriptase reversa. •Dez anos depois de a aids ser identificada, a Organização Mundial da Saúde anuncia que 10 milhões de pessoas estão infectadas com o HIV pelo mundo. •O jogador de basquete Magic Johnson anuncia que tem HIV. •Já são 11.805 casos de aids no Brasil. 1990 •O cantor e compositor Cazuza morre, aos 32 anos, em decorrência da aids. 1989 •Morre de aids o ator da TV Globo Lauro Corona, aos 32 anos. •Ativistas forçam o fabricante do AZT, Burroughs Wellcome, a reduzir em 20% o preço do remédio. •Durante Congresso de Caracas, na Venezuela, profissionais da saúde definem novo critério para a classificação de casos de aids. •Brasil registra 6.295 casos de aids. 1988 •No Brasil, uma portaria assinada pelo ministro da Saúde, Leonardo Santos Simão, passa a adotar o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids. •Morre o cartunista Henrique de Souza Filho, o Henfil, aos 43 anos, em decorrência da aids. •Criação do Sistema Único de Saúde. •O Ministério da Saúde inicia o fornecimento de medicamentos para tratamento das infecções oportunistas. •Primeiro caso diagnosticado na população indígena. •Os casos notificados no Brasil somam 4.535. 1987 •Criação do Primeiro Centro de Orientação Sorológica (COAS), em Porto Alegre (RS). •Questiona-se a definição de comportamentos sexuais tidos como anormais. •Início da utilização do AZT, medicamento para pacientes com câncer e o primeiro que reduz a multiplicação do HIV. •Os ministérios da Saúde e do Trabalho incluem as DST/aids na Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho e Saúde. •A Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), decide transformar o dia 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta contra a Aids, para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão em relação às pessoas infectadas pelo HIV. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. •Os casos notificados no Brasil chegam a 2.775. 1986 •Criação do Programa Nacional de DST e Aids, pelo ministro da Saúde Roberto Santos. 1985 •Fundação do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (GAPA), primeira ONG do Brasil e da América Latina na luta contra a aids. •Diferentes estudos buscam meio diagnóstico para a possível origem viral da aids. •O primeiro teste anti-HIV é disponibilizado para diagnóstico. •Caracterização dos comportamentos de risco no lugar de grupo de risco. •Descoberta que a aids é a fase final da doença, causada por um retrovírus, agora denominado HIV (Human Immunodeficiency Virus, em inglês), ou vírus da imunodeficiência humana. •Primeiro caso de transmissão vertical (da mãe grávida para o bebê). 1984 •A equipe de Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, na França, isola e caracteriza um retrovírus (vírus mutante que se transforma conforme o meio em que vive) como o causador da aids. •Início da disputa, entre os grupos do médico americano Robert Gallo e do francês Luc Montagnier, pela primazia da descoberta do HIV. •Estruturação do primeiro programa de controle da aids no Brasil, o Programa da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. 1983 •Primeira notificação de caso de aids em criança. •Relato de caso de possível transmissão heterossexual. •Homossexuais usuários de drogas são considerados os difusores do fator para os heterossexuais usuários de drogas. •Relato de casos em profissionais de saúde. •Primeiras críticas ao termo grupos de risco (grupos mais vulneráveis à infecção). •Gays e haitianos são considerados principais vítimas. •Possível semelhança com o vírus da hepatite B. •Focaliza-se a origem viral da aids. •No Brasil, primeiro caso de aids no sexo feminino. 1982 •Adoção temporária do nome Doença dos 5 H, representando os homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável) e hookers (nome em inglês dado às profissionais do sexo). •Conhecimento do fator de possível transmissão por contato sexual, uso de drogas ou exposição a sangue e derivados. •Primeiro caso decorrente de transfusão sanguínea . •Primeiro caso diagnosticado no Brasil, em São Paulo. 1981 •Primeiras preocupações das autoridades de saúde pública nos EUA com uma nova e misteriosa doença. 1980 •Primeiro caso no Brasil, em São Paulo, também só classificado em 1982. 1977 e 1978 •Primeiros casos nos EUA, Haiti e África Central, descobertos e definidos como aids, em 1982, quando se classificou a nova síndrome. http://www.aids.gov.br/pagina/historia-da-aids

Complexo Hospitalar de Sorocaba receberá investimento de R$ 60 milhões

por Saúde Business Web 22/03/2011 Novas instalações deverão ampliar em até 80% a capacidade de realização de cirurgias no complexo Referência no interior de São Paulo, o Conjunto Hospitalar de Sorocaba receberá investimentos de cerca de R$ 60 milhões para ampliar e modernizar suas instalações. O anúncio do investimento foi feito na manhã desta terça-feira (22) pelo governador Geraldo Alckmin e o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, os recursos serão utilizados na construção de um prédio de internações totalmente novo, anexo ao Hospital Regional, que contará com 220 leitos, dos quais 40 de UTI, centro cirúrgico com seis salas e serviços de radioterapia e hemodinâmica. Além de modernizar o atendimento referenciado, realizado atualmente para aproximadamente 90 mil pacientes por mês, as novas instalações deverão ampliar em até 80% a capacidade de realização de cirurgias no complexo. O novo prédio, com 13,6 mil metros quadrados, deverá ter suas obras iniciadas no segundo semestre deste ano, com previsão de entrega no início de 2013. Atualmente, o serviço conta com um orçamento anual de R$ 130 milhões e 400 leitos de internação, dos quais 250 estão localizados no Hospital Regional e 150 no Hospital Leonor Mendes de Barros. O prédio do Hospital Regional também passará por reformas e adequações. Já o Hospital Leonor Mendes de Barros, integrante do complexo, será adaptado para receber a sede administrativa do CHS, além dos serviços de hemodiálise e hospital-dia. No projeto de reforma e ampliação serão utilizadas tecnologias de construção sustentável, com o uso de aquecimento solar para água e solução de iluminação eficiente e econômica, e utilização eficiente da água, com torneiras e bacias de baixo consumo e aproveitamento da água de chuva. Referência para 48 municípios da região de Sorocaba, o CHS oferece atendimento especializado nas áreas de hemodiálise, traumatologia, neurocirurgia e urgência e emergência de alta complexidade, entre outras. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76814

Indústria farmacêutica busca novo modelo de negócios

por Verena Souza, de Boston (EUA) 22/03/2011 Parcerias entre empresas do segmento, terceirização de processos e PPPs são algumas das alternativas para maior sustentabilidade O cenário, dos últimos dez anos, para a indústria farmacêutica é preocupante. A falta de confiança dos investidores é evidente, as normas regulatórias estão cada vez mais rígidas, o suporte público tem diminuído, o mercado tem ficado cada vez mais competitivo e o problema do tempo e do risco para o desenvolvimento de novas drogas persiste. Soma-se a isso o fato de que dezenas de patentes de remédios vão expirar até 2013. Em 2011, o medicamento Lípitor, que combate o colesterol, por exemplo, já teve sua patente quebrada no Brasil. Apesar dos aspectos negativos e das perdas bilionárias programadas, as indústrias farmacêuticas têm reorganizado sua forma de conduzir o desenvolvimento de novas drogas, o que deve alterar de forma significativa a tendência de declínico, até então, traçada. A constatação é do centro de estudos de desenvolvimento de drogas Tufts University, localizado em Boston, nos Estados Unidos (EUA) - região de grande relevância em pesquisas médicas e farmacêuticas. Nos EUA, a Pfizer lidera o ranking das companhias mais afetadas com a quebra de patentes. Serão cerca de US$ 29 bilhões até 2013. Em segundo lugar está a Lilly com US$ 12,9 bilhões. Entretanto, estas mesmas organizações protagonizam parcerias no desenvolvimento de fármacos para otimizar tempo e custo. "Parcerias entre farmacêuticas era algo impensado há cinco anos. Elas preferiam afundar do que compartilhar riqueza. Agora, elas são uma boa alternativa para o sucesso dos negócios", afirmou o diretor e pesquisador da Tufts, Kennth Kaitin. Além disso, empresas como Sanofi-Aventis, Merck, Astrazeneca, entre outras, começaram a terceirizar funções nas etapas de testes dos medicamentos e buscar novas possibilidades com instituições acadêmicas e parcerias público-privadas. Para Kaitin, os problemas enfrentados pela indústria - muitos deles decorrentes do modelo praticado anteriormente - são um estímulo para a inovação. "Apesar dos desafios, o mercado farmacêutico é bastante rentável", disse. *A jornalista viajou a convite da Interfarma http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76793

HCor lança programa de trainee para enfermeiros

por Saúde Business Web 22/03/2011 No término do projeto, profissionais devem colaborar com planos de ação que possam contribuir com as melhorias internas no hospital O Hospital do Coração (HCor), de São Paulo, acaba de lançar o seu programa de trainee. O projeto é realizado com o recrutamento interno de profissionais recém formados em enfermagem. Um grupo selecionado de 29 colaboradores do hospital participou de 60h do curso de extensão "Melhores Práticas Assistenciais de Enfermagem ao Paciente Hospitalizado", ministrado internamente. Esta capacitação foi requisito obrigatório para que esses funcionários fossem aprovados no Programa de Enfermeiros Trainees. As atividades do programa envolvem aulas e visitas técnicas nas áreas parceiras de apoio como EMTN, Nutrição, Engenharia Clínica, Hotelaria, Recursos Humanos, Comercial, e Fisioterapia, além de estágios nas diversas áreas da Enfermagem. No término do programa, os enfermeiros trainees devem produzir um trabalho de conclusão contendo planos de ação que possam contribuir com as melhorias internas. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76811

Governo lança exame para médico formado no exterior

Após revisão do exame, governo decide fixar uma nota de corte para os candidatos LÍGIA FORMENTI - Agência Estado
O governo federal lançou hoje um exame nacional para validação de diplomas de médicos formados no exterior. O formato adotado é semelhante ao projeto piloto, realizado ano passado, mas com uma diferença fundamental: a determinação da nota de corte para os candidatos. Dos 628 médicos formados no Exterior que se inscreveram no teste piloto de validação, feito em outubro, apenas 2 foram aprovados. Um número bastante reduzido que, para organizadores, refletiu problemas na formulação da prova. A secretária substituta de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, avalia que o problema ocorreu na montagem da prova, algo que poderia ter levado o nível de dificuldade ser superior ao que era esperado. Para evitar que o problema se repita, o sistema foi alterado. Depois de montada, a prova será avaliada por um painel de especialistas e, com base nessa avaliação, a nota de corte será fixada. Essa mudança poderá fazer com que a nota de corte varie de acordo com as edições do exame. Ana Estela acredita que essa flutuação não provocará questionamentos na Justiça. "O modelo foi analisado por integrantes do Ministério da Saúde e da Educação e esse risco não foi mencionado", contou Ana. A secretária substituta também acredita que a segurança da prova estará preservada, mesmo sendo avaliada por um painel de examinadores. "O critério de seleção dos profissionais é rigoroso e a segurança é rígida", disse. A prova será feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inpe). Assim como o projeto-piloto, a prova de validação será feita em duas etapas. Uma prova escrita, que provavelmente será marcada para junho, e uma prática, prevista para agosto. Nos próximos dias, serão publicadas regras para que universidades públicas interessadas em oferecer a prova. O termo de adesão terá um período de validade e poderá ser renovado. A expectativa é de que a inscrição para a prova escrita custe R$ 150,00. Médicos reprovados no projeto piloto podem fazer a prova sem esse pagamento. De acordo com Ana, a isenção é uma espécie de reconhecimento pela participação em um projeto experimental. No ano passado, 25 universidades públicas participaram do projeto piloto, aplicando as provas. Apesar da baixa aprovação, o formato do processo foi elogiado por instituições de ensino e pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo. O receio era apenas o de que, com pequena parcela de aprovados, os critérios para aprovação fossem flexibilizados. Para Ana, o ajuste realizado não trouxe esse risco. "A prova será justa. Por questões de segurança de toda população, é indispensável que a qualidade do profissional seja preservada". http://www.estadao.com.br/noticias/geral,governo-lanca-exame-para-medico-formado-no-exterior,693949,0.htm

Exame de DNA confirma o parentesco entre bebês nascidos em Santos

Exames de ultra-som fizeram os pais acreditar que teriam dois meninos Rejane Lima, Central de Notícias
Santos - O Hospital São Lucas, em Santos, divulgou na tarde desta terça-feira, 22, que os gêmeos entregues a operadora de caixa Hevelyn Otero Pires, de 22 anos, e ao comerciante Rodrigo Amarelo, de 33 anos, são mesmo filhos do casal e que não houve troca de bebês, como chegou a ser cogitado. A constatação foi feita através de um exame de DNA realizado no Instituto Genoma, em São Paulo. A dúvida sobre a paternidade das crianças surgiu na última sexta-feira, 19, sete horas após a cesariana de Hevelyn. Ao trocar as fraldas das crianças, uma enfermeira mencionou que um dos bebês era uma menina, surpreendendo aos pais, que achavam que os bebês eram dois meninos, como mostravam as ultrassonografias realizadas durante a gestação. As crianças estavam inclusive usando pulseirinhas azuis - destinadas a bebês do sexo masculino - com os nomes escolhidos pelos pais: Gustavo e Nicolas. Agora, os bebês serão batizados de Gustavo e Nicole. "A princípio era Nicolas, agora eu simplifiquei, não é Nicolas, vamos de Nicole", explica o pai, afirmando que roupinhas rosas já começaram a chegar para integrar o enxoval, antes cheio de peças azuis. O comerciante explica que foram realizados cinco exames de ultra-som durante o pré-natal de Hevelyn. "Fizemos inclusive o morfológico, que é o 4D", disse Amarelo, que não questiona a qualidade da clínica que realizou os exames e se diz ciente de que ultrassonografias, principalmente de gêmeos, não são 100% seguras. Entretanto, ele questiona a eficiência da equipe que cuidou dos bebês após o nascimento e não percebeu que era uma menina com pulseirinha de menino. Amarelo assistiu ao parto, mas não observou o sexo do primeiro bebê, que teve que ser tirado as pressas porque o segundo corria risco. "Quando nasceu o Nicolas, que é a Nicole e enganou todo mundo, ela nasceu bem, mas foi tirada muito rápido porque o Gustavo estava tendo uma insuficiência respiratória por causa do cordão umbilical", disse Amarelo, contando que a Nicole nasceu com 3,250 kg e o Gustavo com 2,450 kg. As crianças passam bem e receberam alta nesta terça-feira junto com a mãe. O diretor administrativo do Hospital São Lucas, Sérgio Paes de Melo, lamentou a repercussão negativa que a polêmica trouxe para o hospital e afirma que o que induziu ao erro foi o exame de ultra-som. "A mãe e o pai já chegaram aqui com os nomes das crianças e isso induziu alguém a preparar uma papeleta com os nomes. Mas no momento que nasceram as crianças, o pai inclusive estava na sala de parto e induziu mais ainda porque ele disse 'Nasceu o Nicolas'", disse o diretor. Entretanto, Melo afirma que em nenhum momento acreditou na troca dos bebês. "No momento que deu a confusão foi feito um cruzamento de dados, alguns protocolos que existem nos hospitais, e nós estávamos tranquilos", disse Melo, explicando que mesmo assim, o próprio hospital sugeriu a realização do exame de DNA. "Para a família não ficar com essa dúvida", explicou ele. Melo afirmou que alguns profissionais da enfermagem foram afastados e que o hospital deverá rever alguns procedimentos, como o preenchimento das pulseirinhas de identificação antes do parto. Entretanto, ele não revelou se funcionários serão punidos ou se o hospital pretende processar a família por difamação. "Vamos instaurar um inquérito administrativo e tudo isso vai ser discutido na diretoria", disse. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,exame-de-dna-confirma-o-parentesco-entre-bebes-nascidos-em-santos,695700,0.htm

SP inova em técnica contra pedra no rim

MARIANA LENHARO Os casos mais complexos de pedra nos rins, em que o cálculo tem diâmetro superior a 2,5 centímetros, já podem ser resolvidos por meio de uma cirurgia sem cortes, inédita no País para esse fim, realizada pelo Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde. Antes do novo procedimento, chamado single port, cálculos grandes que se alojavam em regiões delicadas, como o ureter, por exemplo, eram retirados mediante grandes cortes no abdômen. “Trata-se de uma evolução. Começamos usando esse procedimento para a cirurgia de próstata e, agora, estamos ampliando para a retirada de cálculo”, diz o urologista Joaquim Claro, do Centro de Referência. O cálculo renal é um problema comum e a Secretaria de Estado da Saúde estima que 10% dos brasileiros irão passar por ele até os 70 anos de idade. Quem já teve, como Fernando Celso Teixeira, de 29 anos, garante que as dores provocadas pelas cólicas são fortíssimas. “Cheguei a deitar na rua de dor”, lembra. O problema atinge uma mulher a cada três homens. Mas, segundo Claro, elas também podem ser atendidas no Centro de Referência da Saúde do Homem se tiverem indicação para esse tipo de cirurgia. Os pacientes devem ser encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou pelas unidades de emergência. O médico explica que o procedimento é feito por meio de um único furo no abdômen ou na região lombar do paciente. Isso é possível graças a um dispositivo chamado Gelpoint, que é um gel super-resistente fixado sobre o orifício. Nesse gel são inseridos três equipamentos – uma câmera, um instrumento que vai cortar a pedra e uma pinça para retirá-la. A presença desse gel permite que os movimentos dos equipamentos sejam precisos mesmo através de um orifício pequeno. De acordo com o médico Rodrigo Bueno de Oliveira, da Sociedade Brasileira de Nefrologia, o cálculo é mais comum em pessoas sedentárias com idade entre 30 e 50 anos. E os casos “têm aumentado consideravelmente”, segundo o urologista Gustavo Alarcon, do Hospital São Luiz. Para ele, isso se deve “provavelmente aos hábitos alimentares da população”. Ou seja: muito sal, muita carne e pouca água. “Existe a origem genética, em que o paciente tem alterações metabólicas e anatômicas, e a origem que decorre das características da alimentação e da ingestão de líquidos”, analisa. Os pacientes podem descobrir a existência do cálculo ou por exames de rotina ou quando começam a ter cólicas renais agudas. “Nos grandes centros urbanos, cerca de 50% dos casos são descobertos de maneira incidental”, afirma o urologista Paulo Rodrigues, do Hospital 9 de Julho. Para pedras menores, a técnica usada é a endoscopia pelo canal urinário, em que um aparelho é introduzido pela uretra até o local da obstrução. Lá, ondas quebram a pedra e, depois, os fragmentos são retirados. Em outros casos, o método mais adequado é a litotripsia extracorpórea por ondas de choque. Trata-se de um aparelho externo que emite ondas que fragmentam o cálculo sem danificar os tecidos nobres do organismo. http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/sp-inova-em-tecnica-contra-pedra-no-rim/

Dolci: Duelo entre planos de saúde e médicos promete novos rounds

As reclamações dos médicos em relação aos honorários pagos por consultas e outros procedimentos se transformarão em uma mobilização. No dia 7 de abril, os profissionais da medicina só atenderão consultas de urgência ou emergência dos planos de saúde. As demais serão remarcadas. A ação firme dos médicos deverá impactar os pacientes, principalmente os que estiverem em tratamento, segundo Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste, colunista da Folha e blogueira da Folha.com. "Se a adesão for maciça, bem, é melhor que as pessoas já comecem a planejar suas consultas, evitando o dia 7. A queda de braço entre operadoras de planos de saúde e médicos promete novos rounds", comenta a colunista. Dolci ressalta que, enquanto os médicos criticam os baixos honorários, as operadoras alegam que seus reajustas são fixados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), sem considerar os custos efetivos das empresas e cooperativas do ramo. http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/892196-dolci-duelo-entre-planos-de-saude-e-medicos-promete-novos-rounds.shtml

Remédio para o coração alivia dores nas córneas, diz pesquisa

Uma droga usada contra doenças cardiovasculares pode servir para aliviar dores nas córneas, indica pesquisa da USP de Ribeirão Preto. Segundo a tese dos pesquisadores, um colírio feito com nitrato de isossorbida pode ser usado após cirurgias oftálmicas ou em inflamações causadas por uso contínuo de lentes. O estudo, coordenado pelo oftalmologista Jayter Silva de Paula, foi feito com 60 ratos. Os pesquisadores fizeram raspagem nos olhos dos animais e, em parte deles, induziram uma ceratite (inflamação na córnea) com bactéria. Depois, trataram os bichos com dois tipos de colírio: um disponível no mercado, de corticoides, e outro com a solução de isossorbida. Para saber se a dor passou após a aplicação da isossorbida, a equipe analisou o comportamento do bichos, pelo número de piscadas. A pesquisa da USP deve ser publicada neste ano na revista da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/892260-remedio-para-o-coracao-alivia-dores-nas-corneas-diz-pesquisa.shtml

Reações adversas à talidomida terão de ser notificadas

notificação de casos de reação adversa devido ao uso da talidomida passará a ser obrigatória. É o que prevê resolução aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que será publicada no "Diário Oficial da União" nos próximos dias. A nova norma determina ainda que a embalagem do medicamento apresente a foto de uma criança com deficiência física provocada pelo produto. Ele é usado no país para o tratamento da Aids, do lúpus, da hanseníase, de doenças crônicas e do câncer. No entanto, o remédio provoca encurtamento dos braços e das pernas de bebês quando utilizado durante a gravidez. No início da década de 60, o Brasil registrou o nascimento da primeira criança com má-formação dos membros por causa da talidomida. Várias brasileiras usavam o medicamento para evitar enjoos na gestação. Desde 1997, uma lei proíbe o uso da talidomida por mulheres em idade fértil. Para aumentar o controle sobre a prescrição do remédio, a resolução da Anvisa estipula que as vigilâncias sanitárias deverão fornecer o modelo de receita ao médico. Atualmente, o profissional recebe um número fornecido pela vigilância e fica responsável pela impressão do receituário. O Ministério da Saúde vai criar um sistema com dados dos médicos que prescrevem o medicamento e os usuários. A agência reguladora vai definir também os critérios para descarte do remédio e irá detalhar sanções para a prescrição indevida. A resolução passa a valer 90 dias após a publicação oficial. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/892311-reacoes-adversas-a-talidomida-terao-de-ser-notificadas.shtml

Hospital britânico ensina grávidas a cantar para seus bebês


Mulheres grávidas britânicas estão aprendendo a cantar para seus bebês em um projeto pioneiro de um hospital do Serviço Nacional de Saúde (NHS, sigla em inglês). A informação foi publicada nesta terça-feira no site do jornal britânico "The Telegraph". As aulas de música são destinadas a incentivar habilidades de linguagem nas crianças e também ajudam as mães a desenvolver uma ligação mais próxima com seus filhos. Elas mães aprendem a cantar uma série de músicas, incluindo canções de ninar e de roda. Segundo Maya Waldman, organizadora o projeto, "o repertório é uma seleção de canções simples e inspiradoras do mundo todo. Elas são emotivas, algumas animadas e outras relaxantes". As oficinas de música, que começaram em janeiro para mulheres da unidade Chelsea e Westminster do NHS, oeste de Londres, se baseiam na ideia de que os fetos respondem à música e às vozes de seus pais. O projeto espera que o canto 'proporcione benefícios emocionais, sociais, educacionais e físicos para as mulheres e seus bebês durante a gravidez, o parto e depois do nascimento'. O objetivo das das aulas é fortalecer a comunicação entre mãe e filho, assim como preparar para o parto por meio de exercícios vocais e de respiração. Até agora, cerca de dez mães têm frequentado as aulas de 90 minutos, que são cofinanciadas pelo hospital e gratuitas para as participantes. O projeto de canto é o primeiro destinado às mulheres grávidas do Serviço de Saúde. 'Cantar é uma forma muito precoce de comunicação e expressão", disse Anna Matthams, assistente do projeto do hospital. 'O sistema auditivo do bebê é um dos primeiras coisas a se desenvolver e há muitas evidências fisiológicas que cantar ajuda no desenvolvimento da linguagem.' http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/892498-hospital-britanico-ensina-gravidas-a-cantar-para-seus-bebes.shtml

Sobrevida de pacientes com tumor cerebral dobra em 30 anos

O tempo de sobrevivência de quem sofre de um tumor agressivo no cérebro dobrou nos últimos 30 anos, afirmam especialistas. A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph". Novos dados mostram que metade dos pacientes continuam vivos após o diagnóstico, o que é "sem precedentes" em comparação à geração passada. Trinta anos atrás, menos de uma em cada dez pessoas com diagnóstico de tumor glioblastoma multiforme (GBM) sobrevivia por mais de seis meses. Melhorias no diagnóstico e tratamento permitiram o aumento da sobrevida de pacientes com o tipo de tumor maligno no cérebro. Pesquisas genéticas pioneiras também podem prever quais tratamentos funcionam para cada paciente e que cuidados podem ser direcionados a elas. O professor Roy Rampling, da Universidade de Glasgow, que analisou os dados, disse: "Há motivo para otimismo. Eu sinto que a melhor oportunidade para avançar é enfatizar o financiamento de pesquisas em laboratório e pequenos ensaios inovadores". No entanto, ativistas dizem que o tempo de sobrevivência pode melhor ainda mais se houver mais dinheiro dedicado à investigação do tumor cerebral. Dos 420 milhões de libras gastos por ano em estudos sobre câncer no Reino Unido, menos de 1% vai para pesquisa sobre o câncer de cérebro, que mata 3.400 pessoas anualmente. O diagnóstico de GBM corresponde a 17% de todos os tumores cerebrais primários e menos de 4% das pessoas diagnosticadas ainda estão vivas cinco anos depois. Segundo Paulo Carbury, chefe-executivo da Samantha Dickson Brain Tumor Trust, "as melhorias são encorajadoras, mas é evidente que muito mais pode ser feito". http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/892381-sobrevida-de-pacientes-com-tumor-cerebral-dobra-em-30-anos.shtml

Saiba o que fazer com os medicamentos vencidos

Remédios fora do prazo podem causar danos à saúde Remédios vencidos ou descartados em lugares impróprios podem causar sérios danos à saúde e ao meio ambiente. Um estudo da Universidade São Judas mostra que 98% da população descarta medicamentos de forma incorreta. Segundo a farmacêutica Tânia Carmem Govato, autora da pesquisa, quando uma pessoa joga o remédio no lixo comum, ela estimula intoxicação de crianças, cachorros e outros animais. E se a pessoa jogar na pia da cozinha ou no vaso sanitário, Tânia afirma que essa prática contamina a água, já que o tratamento da água não consegue eliminar todos os resíduos sólidos. - Imagina jogar for um comprimido, um xarope, isso não vai fazer mal. Agora imagina todo mundo fazendo isso? Imagina o prejuízo para o ecossistema. De acordo com a especialista, o correto é levar os remédios para um posto de coleta, que pode ser em uma unidade de saúde. Algumas farmácias e supermercados também recolhem esses produtos. Depois de recolhidos, os remédios passam por uma triagem e, em seguida, são incinerados. assista o vídeo: http://noticias.r7.com/saude/noticias/saiba-o-que-fazer-com-os-medicamentos-vencidos-20110322.html

Cientistas testam remédio contra colesterol para prevenir câncer de intestino e reto

Mais de 1.700 pessoas serão avaliadas nos Estados Unidos Pesquisadores americanos estão convocando voluntários para testar um medicamento contra o câncer colorretal – que afeta o intestino grosso e o reto. A substância que será testada é a estatina, um remédio já conhecido e usado para o controle do colesterol alto. Estudos anteriores já tinham demonstrado que pessoas que tomam estatinas possuem menos pólipos no cólon – crescimento anormal do tecido que, se não for tratado, pode dar origem ao câncer na região. No entanto, de acordo com Bruce Boman, professor de Oncologia da Universidade Thomas Jefferson e principal autor do estudo, essas pesquisas foram apenas resultados de retrospectivas e estudos observacionais. - Precisamos agora de respostas definitivas para saber se as estatinas são um método quimiopreventivo ou não. Os cientistas pretendem avaliar 1.740 voluntários durante um período de cinco anos. Serão escolhidas pessoas que foram diagnosticadas com câncer colorretal em estágio inicial, mas que não estavam tomando estatinas. Um grupo vai receber a rosuvastatina e outro receberá placebo (substância sem efeito). O estudo vai envolver ainda cerca de 400 centros médicos de toda América do Norte. De acordo com o médico Norman Wolmark, que também vai participar do estudo, a expectativa dos médicos é que o estudo ajude a reduzir os números da doença. http://noticias.r7.com/saude/noticias/cientistas-testam-remedio-contra-colesterol-para-prevenir-cancer-de-intestino-e-reto-20110323.html

Anvisa restringe prescrição e descarte de talidomida

Norma deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (23) Depois de seis anos de discussão, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enfim fechou o cerco contra a talidomida e imporá um controle mais rígido sobre a prescrição e o descarte desse medicamento. O uso indevido do remédio na gestação está causando malformações nos braços e pernas dos bebês, entre outros tipos de deficiência física, desde o fim dos anos 1950, quando o problema foi revelado. No Brasil há, ao menos, 613 vítimas. Estima-se que no mundo sejam 15 mil. Em reunião da diretoria colegiada, a agência aprovou ontem nova resolução em que aumenta o controle sobre o uso da substância e promove o uso seguro para evitar o nascimento de crianças com deficiências físicas. A norma deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (23). A resolução entrará em vigor no prazo de 90 dias. A partir desse prazo, todas as reações adversas decorrentes do uso da talidomida deverão ser obrigatoriamente notificadas. Além disso - seguindo o exemplo usado nos maços de cigarro -, a embalagem do remédio e o folheto explicativo destinados aos médicos virão com uma imagem de uma criança acometida pela talidomida. Outra mudança é o aumento do controle dos resultados do uso do medicamento e o acompanhamento do descarte ou da devolução das sobras, caso o paciente morra no período. Segundo Dirceu Barbano, diretor da Anvisa, a agência propôs a ampliação do controle do remédio porque o seu uso se justifica e não há "interesse econômico envolvido, como ocorre com a discussão da proibição do uso dos anorexígenos" - no caso, a sibutramina. As situações de saúde para as quais a talidomida é indicada requerem maior controle e não a retirada do remédio do mercado. - Sem o medicamento, pacientes ficariam sem tratamento. Ele lembrou que, no casos dos anorexígenos, não há comprovação de sua eficácia nem elementos claros sobre riscos. http://noticias.r7.com/saude/noticias/anvisa-restringe-prescricao-e-descarte-de-talidomida-20110322.html

Anvisa e Câmara do Fumo travam guerra sobre proibição de cigarros aromatizados

Proposta da agência pretende limitar o uso de aditivos nos produtos Os cigarros com sabor e aroma de menta, bebidas, perfumes, colônias e doces podem estar com os dias contados no Brasil. A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara debate nesta terça-feira (22) a proposta da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de restringir o uso de aditivos nos cigarros e proibir a publicidade do produto no interior dos estabelecimentos de venda. De acordo com o diretor da Anvisa, José Agenor Alvares, os cigarros com aromatizantes, além de serem mais tóxicos, estimulam os jovens a iniciarem o hábito. - Aromatizantes e flavorizantes são expedientes utilizados pela indústria de tabaco para fazer com que as crianças e os adolescentes iniciem no hábito de fumar porque essas substâncias mascaram o gosto da nicotina. Uma consulta pública sobre o assunto está aberta desde novembro de 2010 e segue até 31 de março. Depois desse período, a Anvisa promoverá audiências para debater o tema. A intenção é atualizar uma resolução já existente, de 2001, quando ainda não existiam cigarros aromatizados no Brasil. No entanto, o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Fumo, Romeu Schneider, utiliza o argumento econômico para defender a adição de sabor e cheiro aos cigarros. A câmara é ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Schneider é contra até mesmo que se dê continuidade às consultas públicas atualmente em curso na Anvisa. Ele diz que o setor gera 140 mil empregos por ano no Brasil. - O governo perderia R$ 5,2 bilhões por ano em arrecadação, além de perda de centenas de milhões de dólares na exportação de tabaco. Esses números acho que são mais do que suficientes para impedir que essas consultas públicas sejam implementadas. O diretor da Anvisa, contudo, pondera que o Estado gasta bilhões de reais por ano para tratar dependentes químicos do cigarro e das doenças decorrentes desse hábito. - Essa questão dos impostos não tem relevância. Esses R$ 5 bilhões para mim não paga [sic] uma morte nem o sofrimento de uma família. O cigarro é o único produto legal que, se você usar segundo as orientações do fabricante, faz mal. Propaganda A Anvisa colocou em consulta pública outro assunto polêmico relacionado ao tema. Trata-se dos materiais de propaganda e dos pontos de venda de cigarros ou de qualquer produto derivado do tabaco. A consulta tem o objetivo de regulamentar as frases de advertência que já acompanham os maços de cigarro desde 2001. A ideia é atualizar as imagens e as mensagens de alerta - que atualmente ocupam 100% do verso da embalagem – e incluir na parte da frente do maço a frase: “Tabagismo é doença. Você tem direito a tratamento – Disque Saúde 0800 61 1997". - Estamos colocando frases de advertência que fiquem mais claras para a população e orientando a população de que o cigarro é um vício e que o usuário tem direito a tratamento e, por isso, tem que procurar o serviço de saúde. Momento inadequado O membro da Comissão de Agricultura e deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) afirmou que as propostas da Anvisa podem causar prejuízos aos produtores de tabaco e inviabilizar a produção da folha no Brasil. Heinze diz que as propostas da agência foram apresentadas em um momento inadequado, pois o governo brasileiro se comprometeu, durante a 4ª Conferência da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (COP 4), a ampliar a discussão antes de adotar qualquer medida sobre o assunto. A conferência foi realizada em novembro passado, no Uruguai. Contribua As propostas das novas regulamentações estarão disponíveis até 31 de março no site da Anvisa. Para participar da consulta pública, envie sugestões para o e-mail controle.tabaco@anvisa.gov.br; fax (61-3462-6790); ou carta (Gerência de Produtos Derivados do Tabaco, Avenida Graça Aranha 206, 2º andar, Centro – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20030-001). http://noticias.r7.com/saude/noticias/anvisa-e-camara-do-fumo-discordam-sobre-proibicao-de-cigarros-aromatizados-20110322.html

Mãe de bebê que morreu por suspeita de dengue culpa demora de hospital

Criança foi internada na sexta-feira (18), mas havia sido levada ao hospital na terça O bebê de apenas quatro meses que morreu na noite de sábado (19) no hospital Quinta D’Or, em São Cristóvão, na zona norte do Rio, com suspeita de dengue hemorrágica demorou quatro dias para ser internado, mesmo já apresentando sintomas fortes da doença, denuncia a mãe da criança. Segundo Bianca Piqué, ela levou a filha até o Quinta D’Or na terça-feira (15) e os médicos disseram que era necessário aguardar 48 horas para diagnosticar os sintomas da dengue. - Na terça-feira, a minha filha apresentou manchas pelo rosto e tórax, e febre. Resolvi levá-la no final da tarde até a unidade. Quando cheguei lá, os médicos falaram que eu precisava esperar 48 horas para que a doença fosse diagnosticada. Eles disseram que, a princípio, era apenas uma virose e me mandaram para casa. Ainda de acordo com Bianca, o bebê teve febre durante a noite toda. Preocupada, ela ligou para a pediatra da criança, que a orientou a fazer exames de sangue na filha. - Não havia nenhuma anormalidade nas plaquetas e nenhum indicativo de dengue, segundo o exame. Só na sexta-feira, quando a criança apresentou um tersol nos olhos, a mãe retornou ao hospital. Lá, fizeram uma nova coleta sanguínea, que mostrou alterações no sangue do bebê. A partir daí, constataram que era dengue. Bianca lamentou o que aconteceu. - A doença foi devastadora, acabou com a vida da minha filha em apenas quatro horas. Acho que o bebê poderia ter ficado internado desde terça-feira. Demorou muito e não sabíamos o que fazer. Segundo o hospital, a criança foi internada na noite de sexta-feira (18) “em estado de choque e com o sistema circulatório já em colapso”. Horas depois, o bebê morreu com sintomas típicos de dengue hemorrágica. A criança morava no Rocha, na zona norte. Apesar de não estar entre os bairros que apresentam surto na cidade, a casa onde a família vive fica próxima a uma residência cheia de lixo e animais e a um terreno com galpões da Secretaria Municipal de Saúde. A secretaria informou que o local é vistoriado quinzenalmente, e o último laudo garante que não há focos do mosquito Aedes aegypti. http://noticias.r7.com/saude/noticias/mae-de-bebe-morto-por-suspeita-de-dengue-associa-morte-a-demora-no-atendimento-medico-20110322.html

Quando lavar as mãos


Hábito reduz o risco de contrair doenças transmissíveis Manter as mãos limpas reduz o risco de contrair doenças transmissíveis. É um hábito simples de manter e fácil de executar. Os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, oferecem as seguintes diretrizes sobre quando lavar as mãos: 1) Antes de levar as mãos à boca. Por exemplo: ao fumar, escovar os dentes, comer e beber algo 2) Antes e depois de estar na presença de uma pessoa doente 3) Depois de usar o banheiro ou trocar fraldas do bebê 4) Depois de tocar áreas que recebem muito contato, como maçanetas e corrimões de escadas 5) Depois de assoar o nariz http://saude.ig.com.br/minhasaude/dicasdesaude/quando+lavar+as+maos/n1238145771282.html