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sexta-feira, 8 de junho de 2018

CFF lança projeto Cuidado Farmacêutico na Farmácia Comunitária

Devido ao sucesso alcançado já em seu primeiro ano de funcionamento, o projeto Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviços, será replicado para a rede privada

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No dia 24 de maio, em sua 470ª Reunião Ordinária, o Plenário do Conselho Federal de Farmácia (CFF) aprovou por unanimidade o projeto Cuidado Farmacêutico em Farmácias Comunitárias.

“A proposta é adaptar, para os farmacêuticos da rede privada, gratuitamente, o curso de prática clínica para a implantação de serviços farmacêuticos”, explica Valmir de Santi, conselheiro federal de Farmácia pelo estado do Paraná, coordenador dos dois projetos. “Na saúde pública, tem sido uma rica experiência. No primeiro ano de funcionamento, foram contemplados cerca de mil farmacêuticos da rede pública120 municípios de 15 polos de capacitação.” Com uma equipe bem preparada, o projeto voltado à rede privada, a exemplo de seu coirmão, não almeja somente, uma capacitação teórica. “Pretende, também, fornecer aos farmacêuticos habilidades e atitudes para a implantação de serviços clínicos”, comenta o presidente do CFF. Walter da Silva Jorge João.

Originalmente são 5 módulos: Introdução à Farmácia Clínica, Cuidado Farmacêutico Aplicado a Pacientes com Hipertensão, Diabetes, Cessação Tabágica e Perda de Peso e Manejo de Transtornos Autolimitados, ministrados em encontros presenciais, mensais. Além das aulas, o curso incluirá um sistema de tutoria, para suporte aos participantes. Ao final do processo, espera-se que os farmacêuticos sejam capazes de conduzir consultas farmacêuticas, utilizando os conhecimentos adquiridos na implantação de pelo menos um serviço nas farmácias onde atuam.

Para se inscrever, os farmacêuticos devem acessar o formulário (CLIQUE AQUI). Serão formadas turmas de 50 ou mais farmacêuticos, que poderão pertencer a um único ou a vários municípios. Serão aceitas inscrições individuais ou em grupo, e considerados como critérios de seleção dos participantes: a data de conclusão de formação do polo; o número de inscritos no polo; e a disponibilidade orçamentária. Para 2018, estão previstos até 10 polos. O prazo para inscrições vai até o dia 30 de junho. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail cuidadofarmaceutico@cff.org.br.

Fonte: CFF

Ministério da Saúde lança projeto que reduz superlotação nas emergências de hospitais públicos

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Projeto Piloto começou há um ano em seis unidades do SUS já apresentou melhorias significativas, por meio da capacitação na metodologia “Lean”

Agora, ele será ampliando para outras 100 unidades em todo o Brasil

Projeto do Ministério da Saúde, implementado pelo Hospital Sírio-Libanês, mostrou-se eficaz em reduzir a superlotação e melhorar o atendimento em emergência de hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde-SUS.

Batizado de “Lean nas Emergências”, o projeto faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS) para o triênio de 2018 a 2020 e visa a promover melhorias no atendimento hospitalar de urgências e emergências da população brasileira que utiliza o sistema público de saúde. O Lean é uma filosofia de gestão voltada para melhoria de processos baseado em tempo e valor, desenhada para assegurar fluxos contínuos e eliminar desperdícios e atividades de baixo valor agregado.

O projeto piloto, que aconteceu de agosto a dezembro de 2017, atuou em seis instituições públicas de saúde, treinando-as e auxiliando na implementação de melhorias para garantir agilidade e eficiência nos processos de urgências de hospitais.

Para o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, o Projeto Lean nas Emergências veio para atender uma demanda reprimida que é diminuir a superlotação nas portas de entrada dos serviços de saúde de Urgência e Emergência do SUS, por meio da melhoria da capacidade operacional, da organização dos fluxos e processos de trabalho e principalmente do envolvimento da equipe com a gestão do hospital. “Com certeza todas essas ações trarão um atendimento mais resolutivo e com qualidade para os pacientes que utilizam os serviços do SUS”, exemplifica o Secretário.

As indicações para participação nesse projeto vieram do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). Os seis primeiros hospitais contemplados no projeto foram: Hospital Geral de Palmas (TO), HUGOL – Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (GO), Hospital Metropolitano Odilon Behrens (MG), Hospital Regional São José (SC), Hospital Geral do Grajaú (SP) e Hospital de Messejana (CE).

Um dos indicadores utilizado para medir os resultados do projeto é o de superlotação, chamado de NEDOCS (sigla em inglês para Escala de Superlotação do Departamento Nacional de Emergência), e mensura quesitos como tempo de passagem de pacientes pelas urgências, permanência no hospital, tempo de alta, entre outros. Durante a fase piloto, observou-se uma melhora significativa desse indicador, como por exemplo o HUGOL, que apresentou uma melhora de 44% até abril de 2018.

A partir do sucesso obtido na fase piloto, o projeto será ampliado, nessa primeira fase, para outros dez hospitais da rede SUS no país. Estão contemplados na próxima etapa do projeto as unidades públicas: Hospital Geral de Roraima (RR), Hospital da Cidade de Passo Fundo (RS), Hospital Universitário Estadual de Londrina (PR), Hospital de Clínicas de Uberlândia (MG), Hospital do Trabalhador (PR), Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (DF), Hospital Regional de Ceilândia (DF), Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves (ES), Hospital Geral de Guarulhos (SP) e Santa Casa de São Paulo (SP). Serão 100 unidades impactadas em três anos.

Além da intervenção de especialistas em Lean para otimizar os processos e atendimento nas emergências dos hospitais do SUS, o projeto inclui também implementação de protocolos clínicos de urgência e emergência, com a criação de ferramentas que facilitem o acesso das equipes à informação.

A fase de intervenção dura em média seis meses. Após o término desse período, a equipe de controle do projeto acompanha os resultados por mais 12 meses para garantir a manutenção a longo prazo das melhorias introduzidas nas unidades. Ao final de 2020, fim do triênio, a meta é chegar a 100 serviços de emergência com o Lean, mais de 450 profissionais treinados e 180 protocolos clínicos nos serviços de emergência implementados. “A contribuição do Sírio-Libanês para a melhoria da saúde pública no país faz parte do seu compromisso social, da sua missão de compartilhar seu conhecimento para promover gestão em assistência hospitalar, excelência em atendimento e saúde para o povo brasileiro”, diz Dr. Paulo Chapchap, Diretor Geral do Hospital Sírio-Libanês. O Ministério da Saúde ainda pretende implementar a metodologia Lean nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços de saúde, a acessibilidade e qualificação da atenção em cada território.