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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Pesquisa descobre que comer nozes pode dar uma vida mais longa


Pesquisa descobre que comer nozes pode dar uma vida mais longa Stock Photos/Divulgados
Pessoas que comiam oleaginosas com frequência apresentaram diversos benefícios
 
Um novo estudo descobriu que comer oleaginosas — amêndoas, castanhas, avelãs e especialmente nozes —, pode dar a você a possibilidade de ter uma vida mais longa.

A pesquisa envolveu mais de 7 mil pessoas acima dos 50 anos na Espanha. O estudo mostrou que aqueles que comiam oleaginosas mais de três vezes por semana reduziram os riscos de câncer e doenças cardiovasculares, em comparação àqueles que não comiam. Além disso, também poderiam apresentar menores índices de massa corporal e cintura, e menor propensão a fumar.

Os chamados "comedores de oleaginosas" também eram mais fisicamente ativos e desfrutavam de uma dieta melhor, em geral com mais vegetais, frutas e peixes. Tinham, ainda, menos riscos de desenvolver diabetes tipo 2 e hipertensão, ou seja, um risco de mortalidade 39% menor para aqueles que comiam oleaginosas em geral, e 45% menor para os que comiam nozes.

As pessoas que comeram mais de três porções (uma porção equivale a 28 g) por semana de castanha, avelã, amêndoa, pinhão ou noz reduziram o risco de morte por doença cardiovascular em 55% e câncer em 40%. Um efeito semelhante foi encontrado também quando a ingestão de nozes foi analisada separadamente.

— Assim como não é totalmente claro que as oleaginosas são capazes de prevenir a mortalidade precoce, também não é certo que as nozes sejam melhores do que as demais — esclarece o autor do estudo, Jordi Salas-Salvado, da Universitat Rovira i Virgili.

Ele complementa que as oleaginosas têm particularmente elevado o teor de ácido alfa-linoleico e fitoquímicos. Também tem níveis altos de fibra e minerais, tais como cálcio, magnésio e potássio, que podem contribuir para o efeito saudável.

Os resultados do estudo, anunciados dia 16 de julho, aparecerão no periódico BMC Medicine, da BioMed Central.

Outras descobertas
Em um estudo separado de 2012, pesquisadores da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (EUA) descobriram que, quando comparadas com outros oito tipos de oleaginosas, as nozes apresentaram a maior quantidade de polifenóis. Esses compostos podem reduzir o risco de doenças cardíacas, baixando os níveis de colesterol no sangue, melhorando o fluxo sanguíneo e reduzindo a inflamação.

Fonte AFP/Zero Hora

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