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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

30% dos casos de câncer de boca estão ligados ao HPV

Levantamento do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, 30% dos pacientes operados em decorrência de tumores que afetavam a região da cabeça e pescoço, desenvolveram o câncer em decorrência de infecção pelo papiloma vírus humano (HPV).

O estudo aponta, também, que a grande maioria dos pacientes afetados (70%) é do sexo feminino, com idade entre 40 e 50 anos.

Anualmente, o Icesp recebe cerca de 1.200 novos casos cirúrgicos na especialidade de cabeça e pescoço. Embora os tumores relacionados ao HPV sejam menos agressivos, respondendo bem ao tratamento, eles podem ser evitados com o uso de preservativos nas relações sexuais.

“A grande maioria dos pacientes do Instituto descobre a doença quando ela já está em estágio bastante avançado”, diz o oncologista do Icesp, Marco Aurélio Kulcsar. Ele alerta que a infecção pelo papiloma vírus, quando associada ao tabagismo, aumenta o risco de morte.

Alguns dos sintomas manifestados por esses tipos de câncer podem ser manchas brancas na boca, dor, lesão com sangramento e cicatrização demorada, nódulo no pescoço presente por mais de duas semanas, mudanças na voz ou rouquidão persistente e dificuldade para engolir.

Fonte UOL

Medicina da UFRJ em Macaé contrata professores até sem residência

Concursos para uma das principais universidades do País exigem apenas que candidatos tenham graduação

Com dificuldades para contratar docentes com pós-graduação para a faculdade de Medicina em Macaé, a UFRJ lançou concurso para “professor auxiliar” que não exige doutorado, mestrado, pós-graduação nem sequer residência médica.

O edital do concurso exige apenas que o candidato seja formado em Medicina para dar aulas em um dos mais prestigiados cursos do País – a faculdade do Fundão é nota 5, a máxima.

Uma vez admitido, o aprovado passa a ser professor de carreira da UFRJ, podendo ser depois realocados em outra universidade federal.

Os concursos fazem parte do Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público Federal, em junho.

Estão abertas vagas para Cirurgia Geral, Medicina de Família, Medicina Interna (Clínica Geral), Patologia Médica e Pediatria.

Os salários não são tão atraentes: R$ 1.600 por 20 horas semanais. Uma dificuldade é a escassez de profissionais de medicina com qualificação acadêmica mais avançada em Macaé, cidade no norte do Estado do Rio, a cerca de 3 horas de carro da capital. Embora esteja crescendo impulsionada pelo boom do petróleo, o município ainda se ressente de mão-de-obra especializada em diversas áreas.

De acordo com o coordenador do curso, Paulo Eduardo Xavier de Mendonça, na cidade “há talvez três ou quatro médicos com mestrado, três cirurgiões com mestrado e um ou dois com doutorado”. Ele admite a dificuldade em atrair profissionais.

A saída tem sido adotar concursos para professor temporário – por um ano –, que também não exigem mestrado ou doutorado, apenas graduação. Apesar da oportunidade, em algumas especialidades há apenas um ou dois candidatos inscritos por vaga.

Um cartaz pregado em um quadro de avisos na faculdade de Macaé mostra que para uma vaga para professor temporário de “Hematologia Clínica e Biossegurança” houve apenas quatro candidatos, todos considerados aptos após prova escrita.

Como demonstração da falta de especialidade dos candidatos, um concorrente, Eduardo Trindade Barbosa está inscrito em três diferentes vagas (Saúde Coletiva, Cirurgia e Saúde do Adulto).

O MEC exige que 50% do corpo das universidades e faculdades tenha mestrado ou doutorado. Entretanto, na Medicina da UFRJ em Macaé isso ainda é um objetivo.

Fonte Último Segundo

Especialistas em câncer afirmam que os custos de tratamento nos países ricos estão se tornando inacessíveis

Uma explosão de novas tecnologias e tratamentos para o câncer, associada a um rápido aumento dos casos de doença no mundo todo, indica que os cuidados com o câncer estão se tonando inacessíveis em muitos países desenvolvidos, disseram especialistas em oncologia nesta segunda-feira.

Com os custos nas alturas, uma mudança radical na forma como a doença é pensada é necessária para garantir um acesso mais equitativo aos medicamentos, analisando questões importantes, como um balanceamento dos meses de vida extra para os pacientes com os custos de uma nova droga, tecnologia e planos de tratamento.

“A comunidade precisa tomar a responsabilidade e não aceitar subpadrões e um conjunto de benefícios muito pequenos a qualquer custo”, disse um relatório divulgado na revista médica “Lancet Oncology” sobre os custos de cuidados com o câncer. “Deve haver preços justos e um real valor nas novas tecnologias”.

Doze milhões de pessoas em todo o mundo são diagnosticadas com câncer todos os anos e o número deve aumentar para 27 milhões em 2030.

Os custos dos novos casos de câncer já são estimados em cerca de U$S 286 bilhões por ano, com custos médicos responsáveis por mais da metade do valor, somados à perda de produtividade, de acordo com os dados da Economist Intelligence United citados no relatório.

O relatório, liderado por Richard Sullivan, do Britain’s King’s Health Partners Integrated Cancer Center, em Londres, disse que os grupos de autoridades, médicos e pacientes, além da indústria da saúde, deveriam trabalhar juntos para encontrar formas de controlar aumentos futuros de custos.

- Estamos numa encruzilhada para o tratamento do câncer acessível, onde nossas escolhas, ou recusa em fazer escolhas, afetarão as vidas de milhões de pessoas – disse Sullivan, que apresentou o documento no Congresso Europeu Multidisciplinar de Câncer, em Estocolmo. – Vamos enterrar nossas cabeças na areia, manter nossos dedos cruzados, e esperar que tudo fique bem, ou fazemos debates duros e fazemos escolhas difíceis.

Fonte: Reuters

Você tem um “Plano de Carreira”?

Gerir sua carreira de forma assertiva exige um pouco mais do que tomar decisões de forma intuitiva


* Por Waleska Farias

Você inicia sua empreitada no universo corporativo e os desdobramentos o levam a caminhos, os quais nem sempre foram os que você sonhou trilhar. Algumas vezes você tem sorte, outras nem tanto, mas de uma forma ou de outra sua carreira vai evoluindo de acordo com suas escolhas. Cada “tomada de decisão” o coloca diante de um futuro que você mesmo arquiteta. Você, na maioria das vezes, age de forma intuitiva e as coisas vão, apenas, “acontecendo”…

Mas gerir sua carreira de forma assertiva exige um pouco mais do que tomar decisões de forma intuitiva. Requer, antes de tudo, a capacidade de “conhecer a si mesmo” e o discernimento para identificar o que, realmente, acessa sua vocação e estimula sua disposição natural para desempenhar determinado papel. Gerenciar um projeto de estratégias profissionais vai além do que, simplesmente, deixar a carreira acontecer. Requer disciplina e determinação quanto à efetividade de um “plano de ação” que o leve à conquista dos seus objetivos.

No Processo de Gestão de Carreira devem ser abordados todos os conceitos necessários para que você tome as rédeas do seu futuro profissional e conduza os acontecimentos em linha com o que você espera exercer. Definição do seu estilo pessoal, valores centrais, necessidades básicas, interesses prioritários, habilidades, talento e construção de uma imagem condizente com seus objetivos, não podem estar de fora do esquema a ser montado. Esse passo a passo, orquestrado de forma discernida, e a consideração de todos os aspectos envolvidos quanto às demais áreas da sua vida é que tornará possível a realização de seus ideais.

Enquanto plano prático você deverá definir um posicionamento estratégico que será a base da sua plataforma de atuação. Como será tecida sua rede de relacionamento, identificado seu “modelo de sucesso”, elaborada sua missão de vida e selecionados nichos e áreas de interesse em convergência com sua meta de vida. Lembrando, sempre, que: “se você não for fiél aos seus propósitos, niguém será.

Buscar ajuda de um profissional experiente (mentor) que possa guiá-lo nos processos de definição e decisão, na consideração dos aspectos emocionais que permearão as questões ao longo de suas vivências, que o ajude na administração do tempo, clarificação de valores e visualização de novas possibilidades, dará a você o respaldado necessário para que você possa tomar as rédeas do seu futuro com perspectivas de sucesso quanto à sua realização profissional.

* Waleska Farias é Coach e Consultora de Gestão de Carreira & Imagem: www.waleskafarias.com

Fonte dicasprofissionais.com.br

União do BRICs reduzirá gastos com remédios

O ministro Alexandre Padilha falou com exclusividade com a BandNews FM / Foto: Antônio Cruz/ABr
Alexandre Padilha afirmou à BandNews FM que Rússia, Índia e China, junto ao Brasil, podem ajudar na redução dos gastos

A parceria com outros integrantes dos BRICs para reduzir os custos dos medicamentos é a grande ação internacional prevista pelo governo do Brasil na área da saúde durante a Assembleia Geral da ONU, nos Estados Unidos.

“Esse evento internacional permite nos juntar a outros países na briga da redução do preço dos medicamentos. Com os países do Brics juntos, utilizamos o tamanho da população para que haja essa diminuição”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista exclusiva à rádio BandNews FM.

Nesta segunda-feira passada, a presidente Dilma Rousseff abriu a Conferência sobre doenças crônicas não transmissíveis na sede da ONU em Nova York. Lá, ela admitiu a intenção em flexibilizar os preços dos medicamentos para doenças crônicas: hipertensão e diabetes.

“Esse plano estabelece a redução de mortalidade em 2% ao ano causadas pelas doenças crônicas”, disse Padilha, direto de Nova York. Segundo o ministro, “essa é a grande meta desse plano de ação”. E completou: “Para enfrentar essas doenças, é preciso enfrentar os fatores de risco.”

Fonte Band

Coma: saiba o que acontece com a mente no estágio de quase morte

Entenda este enigmático estado de consciência, no limite entre a vida e a morte

Vi a morte com proximidade aflitiva. Se esticasse a mão, acariciava os seus contornos. Cheguei a perceber as suas cores: azul com lilás”.

O pensamento, repleto de lucidez, é do comediante Chico Anysio. Ainda sem crer na reviravolta após passar 110 dias em coma induzido num Centro de Tratamento Intensivo (CTI), o artista revelou a fragilidade de quem teve a vida por um fio. Assim como o artista, que já deparou com a tênue fronteira que separa a vida da morte concorda que ela é envolta em mistério. Imperam o silêncio e muitas dúvidas: será que a pessoa ouve? Quando ela vai despertar? Demorará minutos, horas, dias, semanas, meses ou anos? Quando o que está em jogo é o órgão mais complexo do corpo humano, o cérebro, há sempre mais perguntas do respostas concretas.

A ciência entende o coma, do grega koma (sono profundo), como a perda do estado de consciência, que depende da transmissão de sinais químicos do tronco cerebral e tálamo para o cérebro. Pode ser comparado a um sono, que, quanto mais profundo, mais difícil será de acordar. Segundo o neurologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e professor de medicina interna da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Marino Muxfeldt Bianchin, a diferença é que o sono é um estado fisiológico e o coma, patológico. No coma, a pessoa não pode ser despertada como quando está dormindo:

— No estado de coma, o indivíduo ingressa num estado de inconsciência que é ocasionado por uma disfunção ou lesão cerebral. Sendo assim, inconsciência pode ser definida como a incapacidade do paciente de ter percepção de si mesmo e do ambiente, associada a uma incapacidade de responder a estímulos externos e necessidades próprias — explica.

O que define o prognóstico do coma é a causa dele, segundo Bianchin. No coma induzido, quando o doente recebe medicamentos para esse fim, a opção serve como uma medida importante em casos de cirurgias ou em pacientes internados em Centro de Terapias Intensivas (CTIs), por exemplo. Enquanto esse último pode ser reversível a qualquer momento, o coma pode ocorrer por meio de intoxicações exógenas (remédios em excesso ou álcool, por exemplo), traumatismo crânio-encefálico, tumores, derrames, entre outros fatores. Nesse último caso, dependendo do grau de lesão cerebral que o paciente sofreu, é mais difícil saber quando — e se — a pessoa vai despertar, explica o médico. No entanto, é possível oferecer um tratamento intensivo de suporte à vida, instituir a terapêutica necessária para tratar a causa do coma, evitando futuros danos físicos e neurológicos.

Os diferentes níveis de consciência
O nível de consciência dos pacientes em coma pode ser avaliado por escalas objetivas tais como a Escala de Glasgow (ECG). Desenvolvida para avaliar o grau de consciência após traumatismos crânio-encefálicos, ela considera respostas a partir de abertura ocular, fala e capacidade motora. Os três valores separadamente, assim como sua soma, são considerados.

— Quanto mais tempo um paciente permanece em coma, mais greve foi o evento que o levou este estado, e mais difícil será sua recuperação. Ele poderá evoluir para estados associados com sequelas graves, tais como o estado vegetativo persistente, no qual o paciente pode ficar acordado, mas apresenta muito pouca interação com o ambiente ao seu redor ou percepção de suas necessidades básicas e sentimentos internos. O prognóstico depende do grau da lesão cerebral associada — complementa.

Lesões cerebrais muito graves podem levar à morte cerebral, que é o conceito que se tem de morte. Mas nem sempre foi assim: até meados do século 20,a morte podia ser definida no momento da parada cardíaca. Com o advento dos transplantes e técnicas de suporte avançado, a morte passou a ser considerada apenas quando há perda total e irreversível de todas as funções do encéfalo (cérebro e tronco cerebral), mesmo se mantidos os batimentos cardíacos, a circulação e a respiração.

Embora as funções do coração sejam essenciais para manter uma pessoa viva, elas podem ser substituídas por meios artificiais ou mesmo transplantes. Já o cérebro não: no momento em que o encéfalo perde sua função, a pessoa é considerada morta do ponto de vista clínico.

Fique por dentro

:: O que é coma?
O paciente que está em coma vive um estado parecido a um sono profundo, porém, ele não pode ser acordado e não demonstra nenhum conhecimento de si próprio nem do ambiente ao seu redor. Os especialistas definem o coma como um estado caracterizado pela ausência ou extrema diminuição da consciência (nível de alerta comportamental), e pela falta de resposta aos estímulos internos e externos.

:: O que pode provocar o coma?
Muitas doenças, lesões ou anomalias graves podem afetar o bom funcionamento do cérebro e provocar o coma. Entre elas estão o traumatismo craniano,
tumores, derrame, reações tóxicas aos medicamentos ou a ingestão voluntária de sedativos e outras substâncias tóxicas.


:: O que é sentido neste período?
A maioria dos neurologistas afirma que os pacientes em coma não sentem nada e não demonstram percepção nenhuma. Mas é uma opinão que varia: apesar de não ter sido comprovado cientificamente, muitos médicos acham que os pacientes que vivem esse estado podem, sim, ouvir e perceber minimamente o mundo ao seu redor.

Na dúvida, por necessidade e convite dos próprios médicos, familiares costumam falar com eles, mesmo sem obter resposta. A ideia é que faz bem para ambos. Segundo a psicanalista Simone Mädke Brenner, o ato de cuidar de um sujeito que supostamente está “desligado” de seus pensamentos e consciência é necessário para que não esqueçamos que antes de nos sentirmos vivos, no início de nossa vida, precisamos estar vivos no desejo de um outro.

— Talvez aí esteja o maior perigo para alguém que está em coma: que antes dele morrer de fato já tenha morrido nas palavras do outro, de quem ele depende para poder viver. Por isso é tão importante que haja alguém para cuidar, decifrar e interpretar suas sensações e descobertas corporais — explica Simone.

:: Há tipos diferentes de coma?
Não há uma classificação de tipos de coma, porque é uma situação que comporta apenas duas possibilidades: estar em coma ou não estar. O que existe são outras alterações de estado de consciência.

Fonte Zero Hora

Associação promove palestra sobre Alzheimer em Porto Alegre

Reunião no estilo mesa redonda conta com a presença de especialistas e é aberta ao público

A Associação Brasileira de Alzheimer promove, nesta segunda-feira, um painel com o tema "O que você precisa saber sobre a Doença de Alzheimer?". No Rio Grande do Sul, a associação é presidida por Iara Primo Portugal, que apresentará o evento.

A reunião no estilo mesa redonda conta ainda com a participação do psiquiatra Eduardo Daura Ferreira, do neurologista Alberto Maia, do fisioterapeuta gerontológico Everton Massaia, da fonoaudióloga Maira Olchik e do advogado José Bernardo de Medeiros Neto. Após a palestra, a plateia poderá participar um espaço para fazer perguntas.

O evento ocorre às 14h no auditório do hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre (Av. José de Alencar, 286).

Fonte Zero Hora

Piercing pode trazer riscos para a saúde bucal

Principais problemas ocorrem na sua colocação, mas atrito e corrosão podem causar câncer

Febre, principalmente, entre os adolescentes, o piercing oral pode causar danos — que vão de inflamações a lesões cancerígenas na boca. Um estudo realizado na Universidade do Vale do Itajaí (Univali-SC) com 395 pessoas com idade entre 18 e 51 anos confirmou os riscos do uso do acessório.

Entre os entrevistados, 6% fazia uso de piercing bucal por tempo que variava entre seis meses e seis anos. Deste total, 50% afirmaram ter percebido algum tipo de alteração na boca.

Segundo a coordenadora da pesquisa Elisabete Rabaldo Bottan, os principais problemas acarretados pelo uso do piercing bucal ocorrem na sua colocação, mas, também, em função do tipo de material do acessório, de repetidos atritos aos tecidos bucais ou, ainda, pela dificuldade em higienizar a cavidade bucal de forma adequada e pela dificuldade em mastigar determinados alimentos.

O uso da peça pode provocar aumento da salivação, sangramento, inflamação, infecção, dificuldade para mastigar e falar, maior vulnerabilidade à cárie, desgaste e fratura de dente, hiperplasia gengival (aumento excessivo do número de células nos tecidos gengivais), traumatismo gengival e danos à estrutura óssea de suporte dos dentes.

— O constante atrito e a corrosão da joia, que causa a liberação de íons metálicos citotóxico, desagregam as células e desencadeia potencial cancerígeno — alerta Elisabete.

Cuidados
Segundo a pesquisadora, é importante ainda lembrar que durante a colocação do piercing, também há a possibilidade de transmissão de diversas doenças, entre elas AIDS, herpes e hepatite. Além disso, o ideal é que, antes de colocá-lo, a pessoa consulte um médico ou um dentista para saber sobre as possíveis complicações e os cuidados com a higiene do local. Alguns problemas de saúde, como diabetes e hipertensão, também devem ser levados em consideração antes de decidir pelo uso do acessório.

Veja os cuidados que devem ser tomados por quem usa piercing na boca:

:: Remova a peça diariamente para limpeza com detergente e álcool;

:: Higienize corretamente dentes e língua;

:: Realize bochecho com solução antisséptica;

:: Diminua ao máximo movimentos da língua na peça durante a fala e mastigação;

:: Visite o dentista assim quer notar qualquer alteração.

Fonte Zero Hora

Mais planos de saúde são fechados pela ANS

O crescimento da economia do Brasil e a ampliação das vagas de emprego permitem maior acesso das pessoas aos planos de saúde. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apontam crescimento de 10,39% no número de clientes em convênios médicos coletivos de junho do ano passado para o mesmo período deste ano no Estado de São Paulo. Nesse mesmo intervalo, os planos individuais mantiveram estabilidade, com ampliação de 0,46% no número de beneficiários.

A evolução dos convênios coletivos – seja o empresarial ou por adesão (que é feito através de associações ou entidades de classe) – tem se dado ano a ano, superando a evolução do emprego. Em junho de 2007 eram 3,9 milhões de pessoas com plano de saúde no Estado e 20,3 milhões de pessoas ocupadas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mesmo período deste ano, o numero de beneficiários dos planos coletivos era de 13,1 milhões no Estado de São Paulo, enquanto o número de pessoas ocupadas passou para 22,3 milhões de pessoas ocupadas. Ou seja, enquanto o emprego evoluiu 10,03%, o número de beneficiários – deve se levar em consideração os trabalhadores e seus dependentes – cresceu 227,87%.

Convênios médicos do tipo individual também apresentaram evolução entre junho de 2007 e o mesmo mês deste ano, com alta de 194,65% no número de beneficiários. Mas tem apresentado taxas de crescimento menor a partir de 2008.

Para o superintendente executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), Luiz Augusto Carneiro, o crescimento da economia brasileira tem beneficiado tantos os planos coletivos quanto os individuais.

“Para o crescimento de ambos, o beneficiário precisa estar empregado. Eu não acredito que haja mudança de um para o outro, pois quem já tinha acesso a um plano coletivo empresarial ou por adesão já o fez. E quem tem o individual o faz por necessidade, porque não tem outra forma de acesso”, explica.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) informa que parte importante do crescimento de planos coletivos se deve à sua expansão para pequenas e médias empresas que, com a formalização do emprego e crescimento da economia, têm incorporado o convênio médico como um diferencial na oferta de trabalho e retenção de seus melhores funcionários, e por isso os coletivos acabam crescendo mais até do que os convênios individuais.

Carneiro explica que o que inibe um crescimento maior do planos individuais também é o preço do serviço. “O plano individual é mais caro porque a utilização é maior. Quem faz esse tipo de plano é porque necessita, diferente do trabalhador que acaba aderindo ao convênio porque esse é dado pela empresa. Nem sempre ele faria um plano”, explica.

Fonte Estadão

População de Marília enfrenta caos na saúde

Depois de quase oito meses da greve dos médicos do serviço municipal de saúde, a situação é de caos nos 33 postos do Programa de Saúde da Família (PSF) de Marília, no interior paulista.

Cerca de 30 mil consultas foram canceladas desde fevereiro, quando 32 dos 37 médicos do PSF cruzaram os braços por melhores salários e condições de trabalho. O atendimento aos pacientes é precário e falta até papel higiênico. "As unidades recebem um pacote de papel higiênico por mês e há dias que o produto está em falta", diz Astrid Jircik, de 31 anos, médica especializada em saúde da família e membro da comissão de negociação.

"As consultas estão prejudicadas. Hipertensos, diabéticos e crianças são os que mais sofrem. Nós fazemos o possível para garantir o atendimento precário", afirma Astrid. Segundo ela, os grevistas trabalham meio período para garantir atendimento.

Ela culpa o governo municipal pelo caos e por não querer acordo. "Eles (a prefeitura) alegam que não têm dinheiro, não têm condições de dar aumento. Se derem para nós, vão ter que dar para todo o funcionalismo." Os médicos recebem RS 7,5 mil, mas querem equiparação salarial com colegas da região que ganham entre R$ 9 mil e R$ 14 mil.

Dos 32 médicos que iniciaram a greve, 1 voltou a trabalhar o período normal, 16 estão cumprindo metade da carga horária e 15 pediram demissão. Para substituir os demissionários, a prefeitura contratou dez profissionais. "É insuficiente. Dentistas e enfermeiros também estão saindo", afirma a médica.

A greve completará oito meses em 7 de outubro, mês em que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas julgará o movimento pela segunda vez.

Procurado pelo Estado, o secretário municipal de Saúde de Marília, Júlio César Zorzetto, afirmou: "Eu estou em Fortaleza, estou de férias, só falo (da greve) na semana que vem".

Fonte Estadão

Escolas se unem para afastar alunos das drogas

Aula no colégio Santo Américo, no Morumbi, em que os alunos discutiram os efeitos da propaganda de bebida alcóolica . FOTO: CLAYTON DE SOUZA/AE

Colégios particulares tradicionais da capital se reuniram ontem na I Jornada de Prevenção contra o Comportamento de risco nas Escolas Paulistanas, em busca de medidas para afastar seus estudantes do uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas. Profissionais de seis instituições ouvidos pela reportagem afirmam que a facilidade de acesso a esses produtos em baladas, festas de 15 anos e até dentro de casa é crescente.

O problema enfrentado pelos colégios aparece também nas estatísticas oficiais do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que realizou um estudo sobre o tema divulgado pelo JT em dezembro de 2010: o uso de drogas ilícitas nas escolas particulares, no ano anterior à pesquisa, era de 13,6% – índice acima da taxa verificada na rede pública, de 9,9%.

A ideia de unir forças para combater o consumo de drogas entre os estudantes da cidade partiu do colégio I.L.Peretz. Ali, o trabalho de prevenção começa já no ensino infantil, com alunos de 4 anos. “Desde cedo, trabalhamos vários assuntos relacionados à saúde para que, quando estejam na adolescência, já tenham meio caminho andado”, diz a coordenadora do projeto Prev-Peretz, Evelina Holender.

Ela conta que já há alguns anos a escola vem estudando alternativas modernas para abordar o tema. “O que se fazia antigamente nas escolas, como convidar alguém para dar uma palestra sobre drogas uma vez por ano, por exemplo, não estava mais funcionando”, ressalta. Atualmente, o Peretz conta com a contribuição da psiquiatra Ana Cecília Marques, pesquisadora da Unidade de Álcool e Drogas da Unifesp (Uniad).

A psiquiatra passou a aplicar um questionário a cada dois anos para avaliar o quanto os alunos do Peretz estavam expostos ao álcool, ao tabaco e às drogas ilícitas. “Até pouco tempo, dizia-se que atividades de prevenção nas escolas não surtiam efeito. Passamos a trabalhar de maneira científica e agora estamos notando resultados importantes”, conta Evelina.

De 2005 até 2010, o colégio observou uma redução de 75% para 40% na parcela de alunos com menos de 18 anos que experimentaram álcool. Também diminuiu a porcentagem de alunos a partir do 8.º ano que consumiram álcool de maneira abusiva (mais de cinco doses de uma só vez): de 20 para 16%. O uso de tabaco caiu de 50% para 16% e a taxa de uso da maconha foi de 23% para 2%.

Para os educadores, a iniciação precoce ao álcool é a maior preocupação. O coordenador pedagógico César Pazinatto, responsável pelo Programa de Promoção de Saúde do Colégio Santo Américo, diz que as bebidas são as grandes vilãs – tanto pelo fácil acesso quanto por funcionarem como porta de entrada para outras drogas.

Na opinião do educador Armando José Capeletto, orientador do Colégio Santa Maria, atualmente a construção social da adolescência favorece a precocidade. “As crianças querem crescer logo e ir para as festas e baladas. Então, o que deveria acontecer mais tarde, acaba acontecendo aos 11, 12 anos”, acredita.

Violência e impulsividade
Para a terapeuta familiar e psicopedagoga Elizabeth Polity, diretora do Colégio Winnicott, bullying e violência também são comportamentos de risco que merecem atenção. “Essas questões que acompanhamos nos jornais de crianças portando armas de fogo, de brincadeiras que podem prejudicar os colegas, todos estão inseridos nesse contexto”, diz.

Elizabeth acrescenta que o aumento de uso de álcool e outras drogas pelos adolescentes tem a ver com a dificuldade que as crianças têm atualmente de lidar com sua impulsividade e de desenvolver um autocontrole. “Existe um bombardeamento incrível por parte da mídia, que promete uma vida cheia de prazer e alegria, sem nenhum compromisso. A própria família vive sob a égide do prazer e do medo de frustrar”, diz.

Para Elizabeth, esse é o ambiente propício para a adesão ao uso de substâncias químicas.

Fonte Estadão

A saúde doente

A penalização dos hospitais públicos por uma política vesga ao primado da vida e ao direito coletivo à assistência médica e hospitalar, perfeitamente possível, degrada a disponibilidade desses serviços


O boicote dos médicos a vários planos de saúde, que lhes pagam pelas consultas menos do que recomenda o índice de inflação, indica, antes de tudo, que é outra a saúde que vai mal: a da economia brasileira. A inflação crescente e preocupante, em vista de gastos perdulários e imprudentes dos três poderes, assombra os que vivem de salário e temem o pior: serem lesados no desencontro de reajustes entre os ganhos dos que lucram com a medicina e os dos que nela trabalham.


A reclamação dos médicos no fundo é um termômetro da saúde da economia. Dados exibidos em sua greve anterior, de abril, mostravam que o faturamento anual dos planos médico-hospitalares, entre 2003 e 2009 mais que dobrou: subiu 129%. Em contrapartida, o preço médio pago por consulta médica teve um reajuste de apenas 44%. Neste ano, denunciam os médicos, ainda há operadoras de companhias de seguros que pagam R$ 20 por consulta médica, dois cartuchos de pipoca numa rede de cinemas de São Paulo. Não sei se há muita gente disposta a medir o valor de sua saúde e de sua vida por esses parâmetros.


Entre 2000 e 2010, o índice de elevação dos preços ao consumidor foi de 106,33%, enquanto a Agência Nacional de Saúde autorizou aumentos que somaram 132,97% nos planos individuais e familiares de saúde. Esses aumentos se tornaram brutalmente descompassados entre 2004 e 2007, os segurados pagando pelo seguro-saúde muito mais do que a inflação de cada ano. No fim das contas, o governo impôs aos segurados a elevação do preço do seguro-saúde, mas os ganhos adicionais foram para as empresas de seguro e não para o reajuste do atendimento médico.


Há no Brasil 46 milhões de segurados, 46 milhões de brasileiros transferidos para a medicina privada, aliviando, portanto, os custos da medicina pública que deveria assisti-los. O que praticamente indica um comprometimento do ideal de termos uma medicina social adequada ao tamanho e às carências do País. O primado do lucro na questão da saúde privada revela sua irracionalidade no boicote destes dias, o segundo do ano, em face da inflação que cresce e do desgaste do valor de salários e ganhos dos que vivem de seu trabalho profissional. A previsão da Comissão Nacional de Saúde Suplementar é a de que os planos de saúde devem faturar mais de R$ 70 bilhões em 2011.


Pesquisa realizada pelo DataFolha, mostrou que 92% dos médicos da amostra já sofreram interferência dos planos de saúde em sua autonomia profissional, muitos deles no sentido de desestimular internações hospitalares, procedimentos e prescrição de medicamentos de alto custo. Portanto, os agentes do economismo que invadiu a prática médica, em nome dos interesses das seguradoras, transformaram-se em substitutos do médico sem que seus critérios tenham passado pelos rigores dos exames que comprovam quem está ou não habilitado para o exercício da medicina.


Curiosamente, a hostilidade até frequente contra médicos, enfermeiros e atendentes que se pode observar em hospitais públicos, dos que reclamam a prontidão que alegam haver na medicina privada, não alcança essas anomalias em hospitais particulares. Uma insidiosa e postiça indisposição contra os hospitais públicos deforma a avaliação popular dos verdadeiros problemas que nos hospitais públicos há, que são os do menosprezo pela saúde pública no rateio dos recursos do governo. No fim, nessa sovinice indevida, o governo se torna propagandista e corretor das companhias de seguros.


A arquitetura organizacional do SUS, no que respeita à medicina pública, é boa, bem pensada, otimiza a infraestrutura disponível. A grande questão é a insuficiência de médicos, de enfermeiros e de hospitais. O próprio estabelecimento de critérios de precedência e prioridade no atendimento já indica que estamos em face de muita gente para pouca e geralmente boa medicina. Marcar uma consulta pode levar meses. E fazer um exame solicitado pelo médico pode levar outros tantos meses. Sem contar que, depois disso, marcar e conseguir o retorno pode tomar mais meses ainda. De modo que, entre a hipótese inicial de diagnóstico e o retorno ao médico, para verificação dos resultados e recomendação do tratamento, pode decorrer longo tempo. Cabe, em certos casos, perguntar se o tempo decorrido e a evolução natural da enfermidade não invalidam o diagnóstico, além de invalidar o tratamento eventualmente recomendado depois de tanto tempo.


Há medicina de primeiro mundo também em hospitais públicos, talvez mais neles do que na maioria dos hospitais particulares para quem depende de seguro-saúde, sobretudo em face das interferências indicadas na pesquisa do DataFolha. Entretanto, a penalização dos hospitais públicos por uma política vesga ao primado da vida e ao direito coletivo à assistência médica e hospitalar, que é perfeitamente possível entre nós, nos coloca num estágio retrógrado da disponibilidade desses serviços. Até Cuba, que é muito mais pobre do que nós, não descura caráter social da medicina a todos acessível.

Fonte Estadão

Avanços no DNA 'permitirão viver até os 150 anos', diz cientista

Primeiro cientista a sequenciar DNA humano crê que indivíduos podem alterar seu 'destino genético'

É impossível não se perguntar o que há de extraordinário no DNA do professor de Harvard George Church que o leva a tanta inquietação científica.
O professor de Harvard, George Church - BBC
BBC
O professor de Harvard, George Church

Primeiro cientista a sequenciar um código genético humano, o professor crê que as evoluções científicas nesta área ainda podem levar os indivíduos a viver "120, 150 anos".

Cerca de três décadas atrás, Church estava entre a meia dúzia de pesquisadores que sonhavam em sequenciar um genoma humano inteiro - cada A, C, G e T que nos torna únicos.

Seu laboratório foi o primeiro a criar uma máquina para desmembrar esse código, e desde então ele tem se dedicado a melhorá-la.

Uma vez decodificado o primeiro genoma, o professor tem pressionado pela ideia de que é preciso ir adiante e sequenciar o genoma de todas as pessoas.

Críticos apontaram a astronômica cifra que o custo de sequenciar o primeiro DNA alcançou: US$ 3 bilhões. Como resposta, Church construiu outra máquina.

O valor agora é de US$ 5 mil por genoma, e o professor crê que muito em breve esse valor cairá para uma fração, ou décimo ou vigésimo disto - mais ou menos o valor de um exame de sangue.

Ler, escrever, editar Sequenciar o DNA humano de forma rotineira abrirá uma série de possibilidades, diz George Church. Uma vez que "ler" um genoma se torne um processo corriqueiro, o professor de Harvard quer partir para "editá-lo", "escrever" sobre ele.

Ele vislumbra o dia em que um aparelho implantado no corpo seja capaz de identificar as primeiras mutações que possam levar a um potencial tumor, ou os genes de uma bactéria invasora.

Nesse caso, será possível tratá-los com uma simples pílula de antibiótico destinado a combater o invasor.

Doenças genéticas serão identificadas no nascimento, ou possivelmente até na gestação, e vírus microscópicos, pré-programados, poderão ser enviados para o interior das células comprometidas e corrigir o problema.

Para fins científicos, Church tem defendido a polêmica ideia de disponibilizar sequências de genomas publicamente, para que cientistas tenham oportunidade de estudá-las.

Church já postou na rede a sua própria sequência de DNA, além de outras dez. O objetivo é chegar a 100 mil.

"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino", acredita Church.

Vanguarda
No laboratório de temperatura controlada de Church, uma bandeja se move para frente e para trás agitando amostras da bactéria E. Coli.

Em um processo de quatro horas, os cientistas conseguem ativar ou desativar um só par de bases deste DNA, ou regiões inteiras de genes para ver o que acontece.

Existem 2,2 mil genes - de um total de 20 mil - sobre os quais já se conhece suficientemente para ativá-los ou desativá-los.

Durante a epidemia de E. Coli na Alemanha neste ano, foram necessários menos de dois dias para sequenciar o genoma inteiro de uma variedade até então desconhecida.

Os dois equipamentos que deram ao laboratório de Church uma posição de vanguarda no campo da biologia sintética são a segunda versão da máquina de engenharia automatizada de genomas multiplex, ou Mage, e o Polonator, um sequenciador de genomas que pode decodificar um bilhão de pares de genes de uma só vez.

"Ele está começando a levar a biologia sintética a uma escala maior", opina o professor da Universidade de Boston James J. Collins, colega de Church no Instituto Wyss de Engenharia Inspirada pela Biologia, em Harvard.

Pé no chão
Entretanto, nem todos compartilham o entusiasmo de Church e sua visão de futuro para os usos e efeitos da biologia sintética.

"É preciso ter a imaginação de George e a sua visão se se quiser fazer progresso. Mas é tolice pensar que ele fará tanto progresso quanto crê", opina o diretor do departamento de Lei, Bioética e Direitos Humanos da Universidade de Boston, George Annas.

Os céticos observam que a humanidade pode até adicionar anos à expectativa de vida dos seres humanos, mas é improvável que a qualidade desta sobrevida aumente tanto.

"Há uma chance estatística de ser atropelado por um caminhão que dificultará chegar aos 150 anos", diz Chad Nussbaum, co-diretor do Programa de Sequenciamento de Genomas e Análises do Instituto Broad de Harvard e do MIT, um instituto do qual Church é associado.

"É maravilhosamente inocente pensar que tudo que precisamos é aprender tudo sobre a genética, e viveremos 150 anos", afirma.

Apesar das ressalvas, Nussbaum afirma que admira a visão do professor Church, assim como sua "genialidade".

"É muito importante pensar grande e tentar fazer coisas malucas", acredita. "Se você não tentar alcançar o impossível, nunca faremos as coisas que são quase impossíveis."

Fonte Estadão