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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O que sustenta a sua marca de saúde?

A exemplo do Grupo Fleury, diferenciação e planejamento sucessório são primordiais para manter o valor de uma marca de mais de oito décadas

Oitenta e cinco anos de história só são factíveis com uma marca consistente e condizente com a estratégia da empresa. Para dar perenidade aos negócios, o Grupo Fleury aposta nas pessoas como alicerce. “Preparamos as gerações para perpetuar a marca da empresa, que tem um forte poder atrativo”, ressalta o presidente do Fleury, Omar Hauache.

A sustentabilidade de uma marca foi um dos temas do Intercâmbio de Ideias, do Saúde Business Forum deste ano. Hauache apresentou a experiência do Fleury, voltada para o desenvolvimento de líderes e profissionais comprometidos com os valores da companhia.

Programas de trainee, formação de gestores, enfermeiros, remuneração diferenciada, metas compartilhadas, entre outras ações, fazem parte do desenvolvimento das pessoas. Tudo para inseri-los na missão de prover soluções completas e integradas, que visam resolver o problema ou situação do cliente.

Na opinião do superintendente do Hospital Nove de Julho, Luiz de Luca, marca está ligada à segmentação e diferenciação. “Eu não posso ter a mesma estratégia que o meu concorrente. O setor tem de ser mais agressivo ao tratar os concorrentes”, diz de Luca.

Ainda de acordo com o executivo – também um dos palestrantes do Intercâmbio – quatro caminhos são imprescindíveis para a consolidação de uma marca sustentável. São eles: análises das oportunidades de mercado; seleção dos mercados-alvo e posicionamento competitivo; desenvolvimento do mix de marketing e gerenciamento do esforço de marketing.

Diferenciação é a característica perseguida pelo Fleury que, nos últimos nove anos, adquiriu 26 companhias. A rede de medicina diagnóstica Labs D’Or foi a maior delas, por R$ 1,04 bilhão, no final do ano passado. A rede é líder em exames por imagem no Estado do Rio, com 57 unidades de atendimento.

Ao integrar cerca de três mil funcionários aos seis mil já existentes, o grupo tem um desafio brutal em mãos. “A transição será muito cautelosa. É um desafio sem precedentes. Por isso trabalhamos com auxílio de consultoria, estudando as marcas adquiridas para nos adaptarmos a elas também. Isso não acontece da noite para o dia. Temos o cuidado de não destruir valor”, explica Hauache.

Recentemente, o grupo anunciou a unificação de 13 de suas 16 marcas e criou uma nova bandeira, a “a+ Medicina Diagnóstica”, voltada para o atendimento das classes B e C, que já representam cerca de 30% das atividades do grupo.

A mesa composta por instituições de diferentes portes congregou experiências distintas de sustentabilidade de marca. O laboratório Salomão & Zoppi, por exemplo, é referência de qualidade entre os médicos e não abre mão de sua gestão familiar. “É possível ser pequeno e ser relevante. Exame não pode virar commoditie. Encaro a incorporação como algo perigoso. É mais fácil administrar uma cultura que é sua. Os médicos sabem exatamente como pensamos. Não temos a menor intenção em abrir capital”, afirma Paulo Zoppi, sócio do laboratório.

Apesar dos diferentes players que compõe o segmento, alguns aspectos em comum foram levantados para a construção de um caminho sustentável. Gerar diferenciação, criar propriedade, ser relevante e manter a consistência. Tais diretrizes direcionam o produto ou serviço, independente do setor, a um lugar distinto e valorizado na mente do consumidor-alvo.

Fonte SaudeWeb

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