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sábado, 27 de outubro de 2012

Terapia online eliminou ideias suicidas de 50% dos pacientes

Segundo um novo estudo da Universidade de New South Wales (Austrália), terapia cognitiva comportamental via internet tem o poder de reduzir dramaticamente tanto a depressão quanto os pensamentos suicidas em pacientes.
 
A pesquisa envolveu 300 pacientes inscritos pelos seus médicos em um programa de seis lições de terapia cognitiva comportamental para a depressão via internet no site www.thiswayup.org.au.
 
Segundo os pesquisadores, a redução de pensamentos suicidas ao fim do programa foi evidente, independentemente do sexo e idade.
 
“Antes do curso, metade das pessoas que preenchiam os critérios para depressão pensavam que estariam melhores mortas. Quando elas concluíram o curso 10 semanas depois, metade das 300 pessoas deixou de preencher os critérios para a depressão, e metade das pessoas que antes preferiam estar mortas já não pensavam mais dessa forma”, disse o principal autor do estudo, o professor Gavin Andrews da Escola de Psiquiatria da universidade.
 
Essa não é a primeira vez que o grupo faz estudos do tipo. Eles já haviam mostrado que pacientes depressivos que participavam de terapias online tinham taxas de recuperação tão eficazes quanto os que participavam de terapias presenciais.
 
Mas este é o primeiro estudo a demonstrar essa associação quanto ao cuidado primário, ou seja, o primeiro tratamento. “No momento, é de rotina excluir pacientes com pensamentos suicidas frequentes de participar de terapias cognitivas comportamentais online. Dado que os pensamentos suicidas são parte integrante da depressão, esta pesquisa mostra que há uma base racional para a inclusão de pessoas com ideias suicidas nesse tipo de programa via internet”, conclui Andrews.
 
E a internet serve não só para curar, como também para “diagnosticar” depressão. Um estudo da Universidade de Ciência e Tecnologia de Missouri, EUA, sugeriu que a forma como as pessoas usam a internet pode indicar se elas estão em maior risco de depressão ou não. Os pesquisadores observaram que o uso da internet de pessoas depressivas segue um padrão distinto dos seus colegas não depressivos. Um software poderia ser desenvolvido para monitorar a atividade online de estudantes e parentes para sinais de depressão.
 
Fonte Hypescience

Estresse aumenta em tempos de carga pesada no trabalho

Problema afeta 70% da população economicamente ativa no Brasil

O estresse entre os profissionais aumenta em tempos de carga pesada no ambiente de trabalho, como prazos curtos, sobrecarga de trabalho e pouca autonomia sobre o gerenciamento das tarefas. A opinião é do economista americano Sean Nicholson, considerado um dos maiores especialistas no assunto no mundo. As informações são do jornal "Valor Econômico".
 
Nicholson, que é professor da Cornell University (EUA), pesquisador associado do National Bureau of Economic Research e diretor de pesquisa da Upstate Health Research Network, diz que, embora não existam dados que comprovem o aumento do estresse relacionado ao ambiente de trabalho na população mundial, há evidências regionais de que isso está acontecendo.
 
Aqui no Brasil, o problema já afeta 70% da população economicamente ativa, segundo dados da International Stress Management Association (Isma-BR). Desses, 30% sofrem com o nível mais devastador da doença, conhecido como "burnout".
 
O professor menciona também um estudo realizado no Reino Unido. Lá, 530 mil profissionais procuraram médicos pelo que achavam ser doenças relacionadas ao estresse em 2006. Em 2000, esse índice era de 110 mil pessoas. "Mais profissionais estão sofrendo com estresse associado ao trabalho. Isso acontece porque alguns fatores que causam o problema se tornaram mais comuns", disse Nicholson ao "Valor".
 
Os profissionais mais suscetíveis ao estresse no Brasil são aqueles com idade entre 35 e 49 anos. Nicholson, no entanto, afirma que a faixa etária varia de acordo com as regiões. Nos Estados Unidos, por exemplo, o pico do estresse acontece por volta dos 30 anos e diminui depois tanto para homens quanto para mulheres.
 
"Um dos quebra-cabeças nesse assunto é explicar como o estresse atinge as pessoas conforme a idade", diz. "Pessoas na faixa dos trinta e poucos anos normalmente têm filhos. Quando você inclui a paternidade à já existente carga de trabalho, isso cria mais estresse", explica o pesquisador.
 
Existem maneiras, contudo, de se evitar o aumento do problema. Uma das coisas mais importantes que as empresas podem fazer, na opinião de Nicholson, é dar aos seus funcionários poder de decisão. "É essencial aumentar o controle que eles têm sobre seus trabalhos ou, ao menos, melhorar a percepção que eles têm sobre isso", diz.
 
O pesquisador esteveno Brasil para participar do 12º Congresso de Stress da Isma-BR, que aconteceu de 19 a 21 de junho, em Porto Alegre.
 
Fonte diagnosticoweb

Veja os países com os melhores sistemas de saúde do mundo

Inglaterra, Espanha e França têm gastos per capita maiores do que o Brasil
 
Uma pesquisa recente realizada pelo Ibope mostrou que 61% dos brasileiros consideram a saúde como a área mais problemática do país, à frente da segurança e da educação. As informações são da revista "Exame".

O Brasil gasta cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) na saúde, o que representa um gasto per capita de 909 dólares. Esse valor é menor que os 3 mil dólares que as nações listadas como as melhores do mundo na área gastam.

O Canadá, um dos países da lista, gasta cerca de 8% do PIB em saúde e a despesa per capita é de 4,3 mil dólares. Embora pagos pelo governo, os médicos não são funcionários públicos. A maioria dos atendimentos financiados pelo sistema é oferecida na iniciativa privada, o que provoca a inexistência de competição entre o sistema público e privado.

No Reino Unido, que gasta 8,2% do PIB em saúde, o sistema de saúde foi criado depois da Segunda Guerra Mundial. Lá, há uma ligação maior entre médico e paciente, já que ele tende a estar no mesmo bairro de residência do paciente.

A Espanha também é apontada como um dos países entre os que tem o melhor sistema de saúde do mundo. Entre marcas elogiadas pelo sistema estão a garantia de que será atendido e a comunicação com o paciente, que envolve cartas, e-mails e SMS.
 
Por fim, a França, que gasta 9,3% do PIB na área da saúde, já teve o sistema de saúde eleito o melhor do mundo pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O sistema francês é relativamente complexo comparado ao SUS brasileiro, misturando seguro público com contribuições na folha de salários. Em boa parte dos casos, o atendimento não é gratuito, mas o governo reembolsa parte ou toda a despesa.
 
Fonte diagnoesticoweb

O momento ideal para se matricular em um MBA

Para especialista, diploma pode significar o estimulo que falta para a carreira profissional deslanchar
 
Para alguns especialistas, crescer profissionalmente requer que atualizado em relação às demandas do mercado. E isso significa que, além de estar antenado, para Homero Reis, coach e mestre em educação, o profissional precisa ter a consciência de que é necessário estar à frente. "Se você é competente sabe que precisa participar das grandes discussões relacionadas a sua área”, alerta.

Reis aponta alguns motivos que levam profissionais a buscarem especializações como o MBA que inclui a manutenção da competência profissional e a questão cultural. "É preciso fazer algum tipo de pós-graduação depois da faculdade”, completa. Mas quando é chegada a hora de voltar à sala de aula e garantir um diploma de MBA? O portal Exame.com listou cinco cenários propícios para buscar um MBA.

Veja as dicas de Fernando Marques, coordenador dos Programas de MBA da BSP Business School São Paulo:

01) Estar a um passo de liderar uma equipe
É caso mais comum. Segundo Marques, é quando o profissional "começou sua carreira, está adquirindo certa experiência profissional e já adquiriu razoável conhecimento técnico”. E a próxima etapa na trajetória profissional é assumir um cargo de liderança de fato estágio em que os conhecimentos sobre gestão que o curso de MBA oferece entram em cena. “Ele percebe que está a um passo de ser promovido e liderar uma equipe e sabe que suas chances de promoção aumentam se estiver cursando um MBA”, afirma Marques;

02) Precisar de uma visão multidisciplinar
Mesmo em uma posição de liderança, ter a noção de estar restrito apenas a sua área de atuação. “É aquele profissional que percebe que, para crescer, precisa adquirir uma visão multidisciplinar”, afirma Marques. Segundo ele, conhecer todas as áreas de um negócio é uma demanda do mercado atual;

03) Quando a promoção nunca chega
Mesmo sendo um profissional exemplar, não consegue se tornar líder e percebe que a chance nunca chega. As habilidades gerenciais que um curso de MBA oferece podem ser o "empurrão" que falta na carreira deste tipo de profissional restrito às tarefas mais técnicas. “Esse é o tipo de profissional que, por exemplo, começou como analista financeiro júnior, passou a pleno e é já é sênior, mas não é chamado para ser gerente financeiro e fica apenas com as tarefas técnicas”, diz Fernando Marques;

04) Falta de networking
Criar uma rede de contatos é um dos pontos chave para quem escolhe fazer um MBA. “Alguns profissionais percebem que deixaram de fazer o networking porque estão vivendo apenas o mundo de suas empresas”, afirma Marques;

05) Dar uma guinada profissional
Mudar de área ou montar o próprio negócio são aspectos que têm levado profissionais a buscarem o diploma de MBA. Para Marques, “o curso oferece oportunidade de planejar melhor esse tipo de mudança”.

É necessário pensar em um plano B porque isso estimula profissionais de nível mais avançado a se matricularem em cursos de MBA. “São os executivos que estão satisfeitas com a sua carreira, mas pensam no dia de amanhã”, afirma. O plano individual de negócios que é apresentado ao fim do curso é visto como uma oportunidade para quem está nesta situação.

Com a expansão do mercado de consultoria de negócios, muitos profissionais têm procurado o MBA para validar a atuação profissional na área de consultoria. “Temos visto este tipo de situação também e o MBA é válido para dar o entendimento da gestão de uma forma geral”, diz o coordenador dos cursos de MBA da BSP.
 
 
*As informações são da Exame.
 
Fonte diagnostocoweb

Cérebro “obeso” pode frustrar tentativa de emagrecer

Estudo realizado em modelos animais mostra que uma dieta rica em gorduras e açúcar refinado altera estruturas cerebrais que, por sua vez, levam ao exagero do consumo destes alimentos.
 
“É um ciclo vicioso que pode explicar porque a obesidade é tão difícil de ser contornada”, diz Terry Davidson, autor do estudo publicado no periódico Physiology & Behavior.
 
Obesidade e memória
O estudo teve foco sobre o hipocampo – parte do cérebro responsável pela memória e aprendizado. Os ratos foram treinados para um teste de habilidades de memória e, em seguida, divididos em dois grupos: um que teria acesso livre para uma ração rica em gordura saturada e outro grupo que consumiu uma ração restrita de baixo teor de gordura.
 
Quando ambos os grupos tiveram de refazer o teste, os ratos que se tornaram obesos apresentaram mais dificuldades para realizar a tarefa do que os ratos com peso considerado saudável. A equipe examinou então as barreiras sanguíneas do cérebro – ou barreira hematoencefálica, uma rede de de vasos sanguíneos que protegem o cérebro – injetando um corante na corrente sanguínea dos animais. Nos ratos obesos, uma quantidade grande corante atravessou livremente esta barreira, o que não aconteceu nos ratos de peso saudável, mostrando que nos ratos obesos estas barreiras foram comprometidas.
 
Círculo vicioso
Davidson explica que o hipocampo é também responsável pela supressão de memórias. Sendo assim, se estes resultados fossem aplicados às pessoas, isso explicaria porque uma pessoa obesa não consegue consumir o que seria considerado uma porção razoável – a dieta rica em gordura saturada e açúcar refinado afetaria a capacidade do hipocampo de suprimir pensamentos sobre estes alimentos, fazendo com que a pessoa consuma-os exageradamente.
 
“O que eu acho que está acontecendo é um ciclo vicioso de obesidade e declínio cognitivo”, diz. “A idéia é, você consome uma dieta de alta caloria e isso faz com que você coma demais, pois este sistema inibitório é afetado progressivamente. E, infelizmente, isto afeta também outros tipos de interferência do pensamento.”
 
Os resultados deste estudo são compatíveis com outros que encontraram uma ligação entre a obesidade humana na meia idade e uma maior probabilidade para desenvolver a doença de Alzheimer e outras demências cognitivas anos mais tarde.
 
“Estamos tentando descobrir onde está esta relação. Temos evidências de que o consumo excessivo de uma dieta rica em gordura afeta ou altera a barreira hematoencefálica”, diz. Segundo Davidson, estudos futuros devem ter foco nas substâncias que não deveriam estar chegando ao cérebro e, por causa deste “defeito” estão começando a chegar. “Você começa a jogar coisas no cérebro que não pertencem a ele e faz sentido que as funções cerebrais sejam afetadas”, finaliza.
 
Fonte O que eu tenho

Mulheres são mais sensíveis à notícias negativas que os homens

É o que mostra um novo estudo da Universidade de Montreal, no Canadá. Segundo a pesquisa, as mulheres ficam mais estressadas do que os homens ao lerem notícias negativas. Além disso, elas tendem a se lembrar de mais detalhes do acontecimento e por um período de tempo maior.
 
O estudo envolveu 30 homens e 30 mulheres com idades que variaram dos 18 aos 32 anos. De forma aleatória, eles foram divididos para que metade pudesse ler neutras e a outra metade notícias negativas, que podiam ser sobre assassinatos, incêndios, acidente de carro, crimes, crise econômica, entre outros temas. Em seguida eles foram submetidos a um teste padrão para medir o estresse psicológico. Amostras de saliva também foram colhidas para que os pesquisadores pudessem medir o nível de cortisol liberado.
 
“O que nós demonstramos é que as mulheres que leram as matérias negativas secretaram mais cortisol em resposta ao teste de estresse realizado. Isso quando comparadas às mulheres que leram as notícias neutras. Essa diferença de modulação de cortisol não foi observada nos homens, ou seja, os conteúdos negativos não se diferenciaram dos neutros”, explica Marie France Marin, líder do estudo.
Um dia após o estudo, as mulheres foram mais propensas a lembrar e reviver suas reações emocionais para as notícias do dia anterior quando comparadas aos homens.
 
Pesquisas anteriores já identificaram que a exposição persistente a mídia pode ser uma causa de estresse, no entanto, este é o primeiro estudo a examinar o impacto da leitura de notícias negativas sobre reatividade ao estresse e a lembrança das notícias mais tarde.
 
Os autores concluem que a forma como as mulheres reagiram às notícias negativas é influenciada pelas diferenças de gênero, que sustentam os processos de memória e estresse. Os resultados foram publicados no periódico PLoS ONE.
 
Fonte O que eu tenho

Conheça oito maneiras de parar de roncar

Entenda por que emagrecer ou evitar álcool antes de dormir melhora o problema
 
Se você ronca, certamente não foi o primeiro a saber. Mas, ao contrário do que se imagina, o som decorrente da vibração dos tecidos da região da faringe não torna vítimas apenas aqueles obrigados a acostumar com o barulho. "O problema pode ser sintoma de diversos problemas de saúde e ainda causa constrangimento, principalmente, quando se dorme fora de casa", aponta o otorrinolaringologista Fábio Lorenzetti, diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORLCCF).
 
Conheça hábitos e condições que favorecem o ronco:
 
Homem se pesando na balança - Foto Getty ImagesPerca peso
Embora a parte do corpo que mais evidencie o excesso de peso seja o abdômen, a deposição de gordura também ocorre na região do pescoço. "Isso prejudica a passagem de ar, devido ao estreitamento da faringe", afirma a otorrinolaringologista Fernanda Martinho, da Unifesp e da diretoria da Associação Brasileira do Sono. Por isso, qualquer tratamento do ronco é mais eficiente se for acompanhado de perda de peso. Isso não quer dizer, é claro, que pessoas no peso ideal não ronquem, mas a probabilidade é bem menor.
 
Homem roncando - Foto Getty ImagesDescubra se tem apneia do sono
O ronco é o principal sintoma da apneia do sono. "Essa doença se caracteriza pela redução da oxigenação do sangue, isso acontece devido a interrupções da respiração causadas pelo estreitamento das vias aéreas", afirma o otorrinolaringologista Fábio. Neste caso, o ronco precisa de tratamento, uma vez que essas oscilações de oxigênio aumentam o risco de complicações cardiovasculares e podem levar a um infarto. Para identificar se você sofre do problema, recomenda-se fazer um exame de polissonografia em que o sono é monitorado e as atividades fisiológicas avaliadas por um especialista.
 
Mulher tomando cerveja - Foto Getty ImagesModere no consumo de álcool
"O álcool, assim como alguns tranquilizantes e medicamentos para dormir, relaxa a musculatura do corpo", afirma a especialista Fernanda. De dia, isso não costuma ser problema. De noite, entretanto, o resultado é um afrouxamento exagerado dos músculos, uma vez que eles já ficam naturalmente mais relaxados quando dormimos. Por isso, mesmo quem não ronca habitualmente, pode ter o problema nos dias em que consome bebidas alcoólicas.
 
Mulher assoando o nariz - Foto Getty ImagesTrate as alergias respiratórias
Pessoas que sofrem de alergias respiratórias, como a rinite alérgica, estão frequentemente com o nariz entupido, o que pode contribuir com o ronco. "O barulho pode ser decorrente do esforço feito para respirar ou da alternativa encontrada para a congestão nasal: respirar pela boca", diz o especialista Fábio. Neste caso, a solução é tratar a alergia.
 
Homem dormindo de barriga para cima - Foto Getty ImagesEvite dormir de barriga para cima
"A pior posição para quem ronca é dormir de barriga para cima", afirma a otorrinolaringologista Fernanda. Segundo ela, pela ação da gravidade e pela retração da língua para trás, há um estreitamento da passagem de ar, o que aumenta a vibração dos tecidos da faringe. Ela recomenda dormir de lado ou de bruços para evitar a obstrução.
 
Criança com aparelho - Foto Getty ImagesAlinhe os dentes
"Problemas na arcada dentária ou no alinhamento dos dentes podem favorecer o ronco", afirma o cirurgião-dentista Rodrigo Guerreiro Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia (ABO). Segundo ele, os dentes em posição incorreta também podem ser decorrentes da própria respiração bucal. A solução, neste caso depende não só do dentista, mas também do otorrinolaringologista, que irá tratar a raiz do problema.
 
Homem segurando o nariz - Foto Getty ImagesIdentifique problemas anatômicos
A obstrução da respiração pode ser decorrente de um problema anatômico, como o desvio de septo nasal. "Neste caso, apenas a intervenção cirúrgica é capaz de acabar com o ronco", afirma o otorrinolaringologista Fábio. Outros problemas estruturais comuns que causam o ronco são amígdalas e adenoide aumentadas.
 
Homem com dilatador nasal - Foto Getty ImagesUse dilatador nasal
Os especialistas não recomendam o uso do dilatador nasal para evitar o ronco. Segundo eles, o método funciona para um público muito restrito e apenas como paliativo, e não tratamento. "Pessoas com a válvula nasal flácida, por exemplo, podem obter algum benefício, mas a maior parte dos casos de ronco não são decorrentes desse problema", afirma o otorrinolaringologista Fábio.
 
Fonte Minha Vida

Sete tratamentos para combater a disfunção temporomandibular

Dor e estalo ao mastigar, além de cansaço muscular no rosto são sinas do problema
 
Fundamental para abrir e fechar a boca, falar e mastigar, a articulação temporomandibular passa despercebida pela maior parte das pessoas até que surge um problema. E, segundo a cirurgiã-dentista Juliana Stuginski Barbosa, membro da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (SBDOF), eles são mais comuns do que se imagina. "Estudos mostram que entre 37,5% e 68,9% das pessoas apresentam ao menos um sinal ou sintoma das disfunções temporomandibulares (DTM) e, dessas, 15% necessitam de tratamento", aponta.

Dor de cabeça causada por tensão, dor ao mastigar, limitação dos movimentos mandibulares e estalos são algumas das reclamações mais comuns de quem sofre com a popularmente chamada crise de ATM (abreviação de articulação temporomandibular). Pelo menos, existe uma grande variedade de tratamentos capazes de resolver ou aliviar o desconforto - desde placas de mordida até uma cirurgia. 
 
Fique por dentro dos principais métodos para lidar com a disfunção.
 
Placas de mordida - Foto Getty ImagesPlacas de mordida
Placas de mordida são estruturas de acrílico que têm a função de proteger os dentes, aliviar as articulações temporomandibulares e promover o relaxamento dos músculos da região. "A mais utilizada é a placa estabilizadora lisa, indicada principalmente para pacientes que apresentam bruxismo do sono, em que o paciente range e pressiona os dentes enquanto dorme", afirma a cirurgiã-dentista Juliana. Segundo ela, a maior parte dos pacientes utiliza a placa apenas de noite, mas, dependendo do diagnóstico, em raras ocasiões, ela pode ser usada 24h por dia.
 
Ansiedade - Foto Getty ImagesTécnicas de relaxamento
"A ansiedade tem papel importante na origem e perpetuação de dores crônicas, podendo favorecer, inclusive, a contração da musculatura", diz a cirurgiã-dentista Juliana. Por isso, técnicas de relaxamento são muitas vezes recomendadas a pacientes em tratamento de DTMs. As orientações podem ser passadas pelo próprio dentista ou ainda por psicólogos e fisioterapeutas. "A escolha do profissional é baseada no diagnóstico do paciente", afirma.
 
Medicamentos - Foto Getty ImagesMedicamentos
Dependendo do diagnóstico pode ser indicado ainda o uso de medicamentos anti-inflamatórios ou relaxantes musculares, afirma o cirurgião-dentista Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia. "A aplicação da toxina botulínica como barreira para a liberação de substâncias que causam dor é outra possibilidade", diz. Não estranhe ainda a prescrição de antidepressivos e anticonvulsionantes. Eles também são usados para pacientes com dores musculares crônicas, já que elas são controladas pelo sistema nervoso central.
 
Cirurgia - Foto Getty ImagesCirurgia
"Procedimento cirúrgicos são indicados apenas em casos extremos de DTMs", afirma o cirurgião-dentista Rodrigo. Segundo ele, o procedimento é a última carta na manga do especialista, sendo usada apenas em casos que justifiquem um procedimento tão invasivo. Isso acontece com paciente que sofreram fraturas, apresentaram transtornos de crescimento, que desenvolveram tumores, entre outros problemas.
 
Mulher comendo macarrão - Foto Getty ImagesDieta macia
Principalmente após procedimentos cirúrgicos para tratamento de DTMs, os especialistas recomendam a adoção de uma dieta macia, ou seja, uma alimentação que não force as articulações temporomandibulares. "Isso favorece a diminuição de microtraumas, acelerando a recuperação do paciente", afirma a cirurgiã-dentista Juliana. Vale lembrar, entretanto, que a mastigação com consistência variada também é importante para o funcionamento das arcadas bucais. Assim, a medida é importante, mas deve ter um prazo estipulado para terminar.
 
Homem fazendo compressa no maxilar - Foto Getty ImagesTermoterapia
"A terapia de calor ou contraste pode ser associada a determinadas abordagens médicas e odontológicas das articulações temporomandibulares", afirma o cirurgião-dentista Rodrigo. Compressas frias são utilizadas principalmente após um trauma. Compressas quentes, por outro lado, podem conter dores por promover a vasodilatação do local e, consequentemente, a eliminação de substâncias químicas que favorecem o quadro. Em ambos os casos, espere a indicação médica ou do dentista para realizar o procedimento.
 
Fisioterapeuta massageando o maxilar da paciente - Foto Getty ImagesFisioterapia
Um profissional que costuma trabalhar lado a lado com o dentista em casos de DTM é o fisioterapeuta. "Por meio de aparelhos fisioterápicos ou pela mobilização das articulações temporomandibulares, o paciente trata a disfunção e impede a progressão da dor", explica a cirurgiã-dentista Juliana. Em tratamentos mais complexos de DTM podem ser requisitados ainda ortopedistas, reumatologistas, neurologistas, otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos e até psicólogos.
 
Laserterapia - Foto Getty ImagesLaserterapia
"A laserterapia funciona através da bioestimulação de pontos da articulação e de músculos afetados pela DTM", aponta o cirurgião-dentista Rodrigo. Assim como métodos com ultrassom e de eletroterapia, ela atua na dor do paciente. Seu uso depende do diagnóstico, por isso, o acompanhamento do dentista é fundamental.
 
Fonte Minha Vida

Sete bebidas para fazer a dieta funcionar melhor

Água, sucos de frutas e chás hidratam o corpo e são ricos em nutrientes
 
E para beber? A pergunta sempre aparece quando você come fora de casa e, se for respondida com cuidado, dá uma mãozinha para a sua dieta funcionar. "Dispensar o refrigerante já é um bom começo, hidratação e nutrientes é possível conseguir com várias outras opções", afirma o nutrólogo José Alver Lara Neto, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
 
Confira a seguir os benefícios dessas bebidas e entenda como elas podem ser tão importantes quanto o que você coloca no prato.
 
Mulher colocando água no copo - Foto Getty ImagesÁgua
"Beber água mineral é a melhor maneira de hidratar o corpo", afirma a nutricionista Amanda Epifanio Pereira, do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen), em São Paulo. Segundo a profissional, a água é essencial para a manutenção de todas as funções metabólicas e celulares do nosso organismo. Após a prática de atividades físicas, entretanto, a água de coco é mais recomendada por conter eletrólitos, como sódio e potássio, que são perdidos no suor.

A desidratação não se manifesta apenas por meio da sensação de sede. Até mesmo a pele fica mais seca e, assim, suscetível ao envelhecimento precoce. Resta, então, apenas uma dúvida: quanto beber? Embora a recomendação geral seja de dois litros por dia, um estudo publicado no British Medical Journal aponta que não é possível estabelecer uma medida igual para todas as pessoas. O ideal, portanto, é sempre carregar uma garrafinha na bolsa ou mochila e dar pequenos goles ao longo do dia.
 
Homem bebendo suco de laranja - Foto Getty ImagesSucos de frutas
Sucos de frutas naturais são excelentes fontes de vitaminas, antioxidantes, minerais e, é claro, água, segundo a nutricionista Tatiana Branco Barroso, da Nutri Action Assessoria Nutricional, em São Paulo. Certifique-se, apenas, de que eles são feitos na hora, pois a maior parte das vitaminas é solúvel em água, o que faz com que a bebida perca esses nutrientes em cerca de 30 minutos. Vale lembrar ainda que o suco não oferece o mesmo conteúdo de fibras que a fruta já que o bagaço costuma ser desprezado no preparo.

Por outro lado, os sucos têm a vantagem de permitir misturas. Com um pouco de criatividade, é possível criar combinações gostosas e com os mais variados nutrientes. O antioxidante hesperidina, presente no suco de laranja, por exemplo, melhora a função dos vasos sanguíneos, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares. A descoberta foi apresentada na conferência anual da American Heart Association Basic Cardiovascular Sciences. O suco de beterraba, por sua vez, é rico em nitratos, que protegem o cérebro, prevenindo contra problemas de demência, aponta um estudo publicado no Oxide: Biology and Chemistry.
 
Mulher bebendo leite - Foto Getty ImagesLeite
"O leite é nossa principal fonte de cálcio, elemento fundamental para a saúde dos ossos", afirma o nutrólogo José. O nutriente também é fundamental para o crescimento e desenvolvimento infantil, além dos movimentos de contração muscular e cardíaco. A carência de cálcio faz com que o organismo utilize o cálcio estocado nos ossos para suas funções vitais, favorecendo o desenvolvimento de doenças como a osteoporose.

E se você já considerou cortar laticínios da dieta para perder peso, saiba que o leite pode ajudar a controlar a balança e, se misturado com chocolate, até melhorar o desempenho durante a prática de exercícios físicos. Isso é o que atestam estudos publicados no Medicine and Science in Sport and Exercise e no Journal of Strength and Conditioning Research, respectivamente. Evite apenas consumi-lo junto com o café, recomenda o nutrólogo. "A cafeína impede a formação de substâncias essenciais para a absorção do cálcio", alerta.
 
Chá verde - Foto Getty ImagesChá verde
O chá verde é rico em antioxidantes que combatem radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular, e que previnem algumas doenças, como o câncer. O chá verde ainda é conhecido por ser uma bebida termogênica, ou seja, que acelera o metabolismo, aumentando o gasto calórico do corpo. Para obter esse benefício, entretanto, é necessário beber de cinco a 20 xícaras do chá por dia, sendo que a nutricionista Amanda Epifanio recomenda limitar seu consumo diário a, no máximo, 400 ml.

O chá verde ainda é rico em cafeína que, em excesso, pode causar enjoo ou dor de cabeça. Por isso, saiba como seu corpo reage à ingestão e aumente o consumo aos poucos. Um dos maiores benefícios da bebida, entretanto, é o poder de ajudar a reduzir o colesterol. Um estudo publicado no Journal of the American Dietetic Association descobriu que tanto o chá quanto as cápsulas da erva poderiam funcionar como aliados de quem se previne desse problema.
 
Chá mate- Foto Getty ImagesChá mate
De acordo com a nutricionista Tatiana, o chá mate é rico em vitamina E, vitaminas do complexo B, cálcio, magnésio, sódio e ferro. Só não exagere, pois ele contém cafeína que, em excesso, pode gerar irritabilidade e dificuldade de concentração. Limite seu consumo a, no máximo, três xícaras por dia.

O consumo do chá mate ou do chimarrão, entretanto, deve estar sempre presente no cardápio de quem precisa controlar o colesterol. Um estudo feito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) mostrou que sua ingestão pode ajudar não só a diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL), como ainda ajudam a aumentar as taxas de colesterol bom (HDL).
 
Homem tomando café - Foto Getty ImagesCafé
O café é uma bebida com zero caloria e conhecida por nos manter despertos e, por isso, é consumido sem qualquer moderação por muitas pessoas. "O problema é que o excesso da bebida promove efeitos contrários ao esperado, podendo atrapalhar a concentração e ainda elevar a pressão arterial e afetar os batimentos cardíacos", afirma o nutrólogo José.

Beber, no máximo, seis xícaras por dia, porém, pode trazer alguns benefícios. Isso porque a cafeína exerce um papel antioxidante no organismo, auxiliando na prevenção do envelhecimento e de doenças, como o câncer. Em um estudo publicado no The New England Journal of Medicine, o café ainda é ligado a um menor risco de morte. "O ideal é investir em grãos pouco torrados que preservam a maior parte dos seus nutrientes", afirma o especialista.
 
Vinho - Foto Getty ImagesVinho
O consumo de vinho é frequentemente associado a menor risco cardíaco, graças aos polifenois, fitoquímicos presentes na uva. A ingestão da bebida para prevenção ou tratamento, entretanto, não é recomendada por sociedades médicas brasileiras e nem mesmo pela American Heart Association. De acordo com a nutricionista Amanda, o mais indicado, portanto, é investir em frutas que tenham propriedades antioxidantes, que é o caso das frutas vermelhas.
 
Fonte Minha Vida

HC individualiza tratamento de transplantados de rim

Começou a funcionar nesta sexta-feira no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), ligado à Secretaria de Estado da Saúde, o primeiro Centro de Monitorização de Imunossupressores Pós-Transplante Renal da rede pública do país.
 
Com investimento de US$ 300 mil, a unidade deve aumentar em 50% a capacidade de processamento dos exames.
 
A secretaria informou que o centro vai monitorar de forma mais precisa os medicamentos imunossupressores, usados para evitar rejeição, dos pacientes transplantados atendidos pelo Serviço de Transplante Renal do HC.
 
Com a utilização da tecnologia da espectrometria de massas, introduzida para a dosagem de imunossupressores, será possível que o médico tenha maior segurança na tomada de decisões e acompanhamento do paciente transplantado pela sensibilidade e especificidade metodológica.
 
Com o novo equipamento, o Serviço de Bioquímica Clínica será capaz de analisar simultaneamente até cinco medicamentos imunossupressores utilizados pelos transplantados, identificar se as dosagens das drogas administradas são apropriadas para prevenir a rejeição do órgão e, ao mesmo tempo, minimizar os efeitos tóxicos.
 
A partir dos resultados, o médico consegue precisar as doses terapêuticas de cada fármaco, respeitando os ajustes individuais.
 
O Serviço de Transplante Renal realiza, em média, 24 transplantes renais por mês e presta 1.300 atendimentos ambulatoriais. Nos últimos nove meses, foram 216 transplantes e 11.700 atendimentos.
 
Fonte R7

Relatório que pede fim das mamografias causa polêmica no Reino Unido

Londres, 26 out (EFE).- Um relatório independente que denuncia a suposta ineficácia das mamografias e pede sua eliminação gerou uma intensa polêmica no Reino Unido entre médicos e associações de mulheres afetadas pelo câncer de mama.
 
O professor Peter Gotzsche, da organização internacional Cochrane Collaboration, que investiga os efeitos dos diferentes sistemas de saúde do mundo, assegura em um estudo divulgado nesta sexta-feira que as mamografias prejudicam dez mulheres para cada uma que salvam.
 
Gotzsche argumenta que a baixa qualidade das radiografias faz com que muitos dos tumores benignos detectados recebam a mesma atenção que os malignos e muitas mulheres sofram mastectomias desnecessárias. "A Cancer Research (organização de luta contra o câncer do Reino Unido) não considera que as mamografias diminuam a mortalidade por esta dolência, enquanto está claro que o sistema prejudica a saúde de muitas mulheres que recebem um diagnóstico errôneo", expõe o relatório.
 
Os resultados do estudo, que para Gotzsche revelam um "escândalo na saúde pública", foram criticados pelo professor Andy Evans, que trabalha com este tipo de exames no hospital Ninewells (norte da Escócia).
 
Evans defendeu a eficácia das mamografias, mas reconheceu que a tecnologia "está longe de ser perfeita". "Há um elevado índice de positivos falsos porque distinguir entre um câncer pequeno e uma rede de tecido normal é algo extremamente difícil.
 
É uma falha da tecnologia, mas salva vidas e é o melhor que temos até o momento", afirmou em entrevista ao canal "BBC". O especialista disse que, se esses exames forem eliminados, "milhares de mulheres morreriam por esta doença de forma desnecessária".
 
As associações de mulheres afetadas pelo câncer de mama no Reino Unido responderam de forma conjunta à polêmica e alegaram que, apesar de possíveis "melhoras", estes exames desempenham um "papel-chave" na detecção adiantada da doença.
 
"Apoiamos o sistema atual de mamografias", declarou à Agência Efe uma porta-voz das três associações majoritárias no país, que indicaram em comunicado que assegurarão que a informação que as mulheres recebam sobre estes exames seja a melhor possível.
 
O relatório do Governo do Reino Unido sobre a efetividade deste exame médico de detecção será publicado na próxima terça-feira, mas o Executivo escocês já anunciou que "levará em conta" as recomendações do relatório de Gotzsche.
 
Fonte R7

Médicos extraem um tumor de 28 kg na Alemanha

Médicos da Clínica Universitária de Dresde, leste da Alemanha, extraíram um tumor de 28 kg do corpo de uma paciente que, num primeiro momento, foi diagnosticada com obesidade, informou a imprensa local.
 
A intervenção, que foi realizada no início de outubro e levou sete horas, transcorreu bem.
 
O tumor de baixo potencial maligno media 60 por 50 centímetros e estava situado num ovário da paciente, que havia ganhado peso de maneira espetacular.
 
Seu médico atribuiu este aumento de peso a uma diabetes e à falta de atividade e prescreveu um tratamento contra obesidade.
 
Quando a paciente não conseguia mais se manter em pé pelo peso, sua filha resolveu pedir uma segunda opinião e um exame proporcionou o diagnóstico correto.
 
A paciente perdeu um total de 40 kg durante a operação e se declarou "supercontente".
 
"Jamais poderei agradecer o bastante aos médicos, sou uma nova pessoa", declarou.
 
Fonte R7

Pela 1ª vez tumores no cólon e no estômago são extirpados sem cicatriz

Técnica consiste em utilizar os orifícios naturais do corpo, como boca e ânus, para extrair os tumores mediante uma endoscopia
 
Uma equipe de cirurgiões de um hospital de Barcelona, na Espanha, extirpou pela primeira vez na história tumores de cólon e de estômago com uma técnica que combina a endoscopia e a sutura interna, sem cicatriz externa e sem necessidade de recorrer à cirurgia convencional nem à laparoscopia.
 
O doutor Josep Ramón Armengol-Miró, chefe da equipe do Centro Wider-Barcelona, no Hospital de Vall d'Hebron, onde foi feito esse tipo de operação com dois pacientes, explicou hoje em entrevista coletiva os pormenores da nova técnica, denominada "NOTES pura".
 
A técnica consiste em utilizar os orifícios naturais do corpo para extrair os tumores mediante uma endoscopia endoluminal, que permite tratar de forma pouco agressiva cânceres localizados no esôfago, no estômago e no colón, além de outros órgãos. Um dos pacientes, de 64 anos,teve um tumor no cólon extirpado pela via anal, e o outro, um tumor no estômago por via oral.
 
Segundo explicaram os pacientes durante a entrevista coletiva, a recuperação de suas intervenções foi muito rápida e em poucos dias já estavam prontos para voltar para casa, quase sem dores do pós-operatório.
 
O outro paciente, de 72 anos, foi operado no final do mês passado de setembro de um tumor no estômago, de mais de cinco centímetros. O doutor Armengol-Miró explicou que a equipe do Vall d'Hebron desenvolveu durante os últimos anos técnicas de abertura e sutura nas cavidades de órgãos que se comunicam com o exterior do corpo humano, como o esôfago, o estômago e o cólon, que permitem suturar os orifícios realizados no interior.
 
O orifício é feito com uma agulha, situada em um cateter e através dele se introduz um dilatador para alargar a entrada com gás CO2, explicou o especialista, que é percebido como água quente e não produz dor abdominal no pós-operatório, além de ser eliminado mais rapidamente.
 
Após ser feito o tratamento adequado para cada caso, extirpando os tumores nos dois casos divulgados hoje, fecha-se o ferimento com sutura "contínua", que é a "mais segura", afirmou o doutor Armengol-Miró, e sem que fique cicatriz externa.
 
O método, que deve ser estendido a outros hospitais nos próximos anos, "tem claras vantagens para evitar e tratar as complicações derivadas da perfuração de órgãos durante os exames e as intervenções endoscópicas convencionais", ressaltou o especialista.
 
Com o apoio da Obra Social La Caixa, que investiu 10 milhões de euros para a pesquisa médica, o doutor Armengol-Miró, que trabalha há 40 anos em Vall d'Hebron, e sua equipe testaram o procedimento em porcos durante cinco anos antes de sua aplicação em pessoas.
 
Fonte R7

Casos de raiva fazem população de São Luís temer cães de rua

Situação em feiras e mercados beira o caos; animais que aguardam por restos de alimentos atacam a população
 
Em julho deste ano duas pessoas morreram em São Luís vitimadas pela raiva humana. A repercussão negativa das mortes chamou a atenção para um dado que grande parte da população ignorava: dos 70 casos registrados no país em 2011, 55 ocorreram no Maranhão, a maioria deles na capital do Estado.
 
Alarmada, a população passou a pressionar as autoridades, cobrando o recolhimento de milhares de cães e gatos abandonados nas ruas da cidade, tidos como os grandes responsáveis pelo avanço da doença.
 
A alta concentração de animais soltos nas ruas de São Luís é uma característica da capital maranhense há anos. Não se trata de um fenômeno que aflige apenas as regiões da periferia da cidade, embora nestas o contingente de animais, principalmente cães, obrigue a população a disputar espaço nas ruas com os animais.
 
Nas feiras e mercados populares da cidade, a situação beira o caos, animais que aguardam por restos de alimentos, atacam constantemente a população.
 
Campanha de vacinação
A raiva é uma doença típica de cães e gatos, que pode ser transmitida aos homens sendo, portanto, uma zoonose. O vírus causador da doença é mortal tanto em homens quanto em animais.
 
Embora São Luís possua um alto contingente de animais abandonados nas ruas, as campanhas de vacinação e recolhimento desses animais não vinha sendo feita regularmente até o registro das mortes no mês de julho, quando as autoridades sanitárias iniciaram uma campanha com o objetivo de imunizar tanto os animais soltos nas ruas, quanto os domésticos.
 
Apenas em 2012, foram registrados mais de 20 casos de raiva animal em São Luís. Com o início da campanha de vacinação, em agosto, a Secretaria de Vigilância em Saúde montou postos de vacinação em vários pontos da cidade, mas na periferia e na zona rural, onde as mortes de duas pessoas foram registradas, os moradores reclamam da ausência de uma ação verdadeiramente efetiva para impedir o avanço da doença.
 
Um morador do bairro do Tibiri, que se identificou apenas como Alexandre, chama a atenção para o fato de que os cães de rua não foram vacinados: ''Não se vê nas ruas nenhuma movimentação para recolher tantos cachorros que vagam por aí. A gente é obrigado a andar com medo de ser atacado pelos animais, porque nunca se sabe se eles podem estar com a doença''.
 
Outros moradores, dizem que os postos de vacinação não dão conta das demandas da população, uma vez que a maioria dos moradores sentiu dificuldades para se deslocar até eles.
 
Lilian Nascimento, moradora do Bairro São Raimundo, na zona rural, diz que não levou seu animal para vacinar justamente em função da distância dos postos: ''Eles abriram um posto de vacinação muito longe da minha casa e o prazo para levar os animais era de apenas um dia. Acho que o posto deveria abrir toda semana, ou então a prefeitura deveria passar na casa dos moradores''.
 
A moradora Mayana Nunes conta ter levado uma gata que possui para vacinar mas diz que ''o problema são os cães de rua. Ninguém toma uma providência para tirar tantos bichos abandonados. Eles sujam as ruas e muitos são doentes. Tem gente morrendo dessa doença da raiva por causa disso".
 
Estrutura pequena
Procurado para dar informações a respeito das reclamações dos moradores, o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde do Estado, Alberto Carneiro, diz que segundo os relatórios encaminhados pelo Setor de Zoonoses da Prefeitura de São Luís em todo o município, no ano de 2012 foram vacinados até agora 108 mil cães e 27 mil gatos.
 
No bairro do Tibiri, região onde foi constatado um caso positivo, a Prefeitura diz ter vacinado um total de 1.354 animais.
 
Embora o número de vacinações tenha superado 100 mil cães e gatos, o município de São Luís dispõe de um número reduzido de equipes de apreensão. Apenas 1.142 aninais foram apreendidos até o momento, graças a três viaturas equipadas com carrocinha de apreensão.
 
Segundo Alberto Carneiro, ''a localização dos postos foram disponibilizados de modo a atingir as metas pactuadas e que a Secretaria Adjunta de Vigilância em Saúde tem supervisionado a execução destes trabalhos principalmente no que concerne a captura de cães e gatos não domiciliados''.
 
Fonte R7

Casal enganado por clínica que encena gravidez ganha guarda de 'falsa filha'

Assunto ganhou destaque em jornal britânico e causou polêmica
 
Um casal que se diz enganado por uma clínica de fertilidade na Nigéria recebeu da Justiça britânica a custódia da criança que eles descobriram não ser sua filha biológica.
 
Segundo um juiz britânico, o caso parece ser um entre vários, envolvendo pais "desesperados para ter filhos" que podem ter sido vítimas de um golpe de falsas gestações e venda de bebês.
 
O casal nigeriano radicado em Londres identificado como Sr. e Sra. S. diz ter pago R$ 18 mil (6 mil libras) para ser submetido a um tratamento de fertilidade em uma clínica em Porto Harcourt, na Nigéria, em 2009. A mulher, hoje com 50 anos, alega que um médico da clínica ministrou nela "injeções, pastilhas e cápsulas".
 
Meses depois, a Sra. S disse ter começado a sentir o que achou serem sintomas da sua gravidez, como inchaço abdominal.
 
Segundo o jornal britânico The Telegraph, ela fez um ultrassom na Grã-Bretanha que não detectou nenhum batimento cardíaco de bebê. Mas o médico na Nigéria havia dito a ela que isso não era incomum.
 
O "parto" foi na Nigéria, em janeiro de 2011. A Sra. S disse ter sido medicada com sedativos e recebido um bebê "ensanguentado".
 
Mas, meses depois, o casal começou a desconfiar que a criança não era sua filha biológica — suspeita confirmada por um exame de DNA.
 
'Fábricas de bebês'
O juiz britânico encarregado do caso cita uma reportagem de 2011 do jornal nigeriano Port Harcourt Vanguard, com a manchete: "Fábricas de bebês: Como gestações e partos são forjados". A reportagem diz que as clínicas usam "meios ilícitos" para obter bebês para casais que sonham em ter filhos.
 
Suspeita-se que os bebês sejam comprados ou roubados.
 
Na clínica, segundo o jornal, são ministradas substâncias que "formam uma espécie de tumor no útero", dando à mulher a impressão de que ela está grávida. Outro medicamento é usado para dar a impressão de a mulher estar em trabalho de parto. Um bebê então é trazido,
 
"A partir dessa reportagem, não há dúvidas de que essa história insólita é real e que a prática é comum em algumas partes da Nigéria", diz um comunicado da Justiça britânica. O texto agrega que o caso é "preocupante", principalmente "pela falta de interesse por parte das autoridades nigerianas".
 
'Poder da oração'
A Justiça diz que o casal enganado é membro de uma igreja carismática e tem "muita fé e crença no poder da oração".
 
"A mulher estava imersa em um ambiente religioso cristão onde milagres não são vistos como algo impossível", diz o texto. "Todas as ações da mãe, tanto na Grã-Bretanha como na Nigéria, são consistentes com as evidências de que ela não tinha ideia de que estaria envolvida nesse golpe, criado para colocar crianças não desejadas nos braços de pais desesperados e sem filhos."
 
O bebê que o casal descobriu não ser sua filha biológica hoje tem quase dois anos. Inicialmente, ela foi levada para pais adotivos. Mas a Justiça decidiu devolvê-la à custódia do casal enganado.
 
"O mais importante é colocar a criança em um lar final", diz a Justiça. "Até onde sabemos, ela não tem conexão com ninguém neste país (Grã-Bretanha) ou mesmo neste mundo."
 
E, segundo o juiz, há outros casos semelhantes a esse, "com fatos quase idênticos".
 
Fonte R7

Menino de 3 anos doa medula e salva vida de irmão de 5

BBC Brasil
Benjamin (D), de 3 anos, ajudou o irmão Faustino a volta para casa
Médicos diagnosticaram que menino sofria de leucemia e que o melhor caminho para salvá-lo seria o transplante de medula óssea
 
Um menino de três anos doou células de sua medula óssea ao irmão de cinco anos e salvou sua vida, de acordo com seus pais e com médicos argentinos.
 
Com ajuda dos especialistas, os pais das crianças lhes explicaram como seria a intervenção médica e que um irmão ajudaria o outro a voltar para casa, após dias de hospital. A mãe das crianças, Mariana Torriani, de 32 anos, explicou:
 
— Eu disse a eles toda a verdade desde o início. A Benjamín, de três anos, eu disse que ele ajudaria o irmão, Faustino, de cinco anos, a sair do hospital e a voltar pra casa para brincar com ele.
 
Ela contou que "em momento algum" Benjamín chorou ou demonstrou medo de ser internado.
 
— Eu expliquei a Benjamin que seria como doar sangue ao irmão, e ele entendeu a situação.
 
As crianças foram atendidas no hospital público e pediátrico Sor María Ludovica da cidade de La Plata, na província de Buenos Aires.
 
— Eu quis revelar o que aconteceu com meus únicos filhos para que as pessoas não tenham medo de ser doadoras. Não tenham medo de salvar vidas.
 
Mariana, o marido, Martín, e os filhos moram na cidade de Laprida, em uma área de fazendas, na província de Buenos Aires.
 
— Depositei toda a confiança nos médicos. Eles me explicaram que hoje os riscos são mínimos para o doador e que o tratamento também avançou muito para os que necessitam do transplante. Mas Faustino ainda precisa de cuidados, que também estavam previstos antes da operação.
 
Além dos especialistas, as crianças contaram com apoio de psicólogos do hospital.
 
Um ano
Tudo começou quando há um ano, em 27 de outubro, os médicos diagnosticaram que Faustino sofria de leucemia e que o melhor caminho para seu caso seria o transplante de medula óssea.
 
— Foi muito forte saber o diagnóstico. A única opção era lutar, enfrentar o problema.
 
Ele realizou tratamento de quimioterapia durante alguns meses e os médicos sugeriram a alternativa do transplante de medula óssea, como contou a chefe do serviço de hematologia do hospital, Alcira Fynn:
 
— Os irmãos são normalmente os mais compatíveis para ajudar um ao outro. Filhos dos mesmos pais, eles possuem a mesma, digamos, matriz. E foi o que aconteceu.
 
Segundo ela, foi retirado "sangue do osso" do doador que, no caso de Benjamin, passou quarenta e oito horas internado.
 
— Os tecidos (das células) são renováveis. A doação hoje é mais simples e frequente do que se imagina. Existem riscos? Sim, mas para o doador ligados à anestesia apenas.
 
Faustino foi operado em junho e voltou para casa dez dias após a cirurgia, de acordo com a médica.
— No ano que vem ele já poderá voltar para a escola.
 
Fynn afirmou ainda que dos 210 casos de transplantes realizados no hospital, cem foram com a doação de um familiar direto da pessoa em tratamento.
 
Mariana contou que Benjamin retornou às aulas no jardim de infância poucos dias após ter sido internado para ajudar o irmão:
 
— Agora é ter cuidado e paciência para a conclusão do tratamento e para que Faustino volte à vida normal.
 
Como transplantado, o menino não pode ser exposto a bactérias para que não sofra nenhuma infecção.
 
— Nós achamos que o pior já passou e que de agora em diante tudo será cada vez melhor. Os dois são muito unidos e depois da experiência ficarão ainda mais unidos.
 
De acordo com dados oficiais, somente na província de Buenos Aires contam-se 15,1 mil doadores no registro nacional de doadores de células-tronco.
 
Fonte R7

Professora dorme se ficar brava com seus alunos

Jane sofre de narcolepsia, condição que a faz dormir várias vezes ao dia se passar por fortes emoções
 
A professora Jane Barlow, de 36 anos, que mora em Staffordshire, Inglaterra, não pode ficar brava ou brincar com os seus alunos porque as emoções súbitas a fazem dormir.
 
Jane sofre de um efeito colateral da narcolepsia, chamado cataplexia, o que significa que ela pode cochilar a qualquer momento. Esse distúrbio do sono é desencadeado por emoções muito fortes, como vergonha, alegria, raiva, segundo o site Daily Mail.
 
A doença pode causar um colapso em seus músculos, fazendo com que ela não fale ou se mova.
 
No entanto, para não sofrer os ataques de sono repentino, Jane procura se concentrar em outras coisas, como mexer o pé, para o caso de ela passar por alguma situação que a deixe muito feliz ou com raiva.
 
— Todos os meus amigos sabem sobre a minha condição. Então eles me avisam se vão contar alguma piada ou situação engraçada para que eu possa me concentrar em outra coisa durante a conversa.
 
Há alguns meses, Jane criou um grupo no Facebook para os pais que têm filhos com narcolepsia. Hoje, ela oferece ajuda e conselhos, além de orientá-los de como lidar com essa situação na escola.
 
Pessoas que sofrem dessa doença podem adormecer até 100 vezes por dia, mas aqueles com menos efeitos secundários podem levar uma vida relativamente normal, com a ajuda de medicamentos e técnicas para controlar o corpo.
 
John Cherry, diretor executivo da ONG Narcolepsy UK, afirmou:
 
— Embora não haja cura para narcolepsia, o tratamento com medicamentos combinados com técnicas para controlar o sono pode proporcionar um grande alívio para as pessoas. Mas o importante é obter um diagnóstico precoce.
 
Fonte R7

Gêmeos dividem a mesma placenta no útero da mãe e quase morrem

Amanda passou por cirurgia a laser para garantir a sobrevivência de seus filhos
 
Grávida de gêmeos, Amanda Wroe, de 33 anos, descobriu que seus bebês compartilhavam a mesma placenta e o fornecimento de sangue, condição delicada que poderia colocá-los em risco.
 
Durante a gravidez de Amanda, os médicos diagnosticaram a síndrome de Transfusão Feto-Fetal nos bebês, uma complicação em que os fetos dividem a mesma placenta, mas estão em bolsas diferentes.
 
A única esperança para sobreviverem seria se a mãe passasse por uma cirurgia a laser no útero, segundo o site Daily Mail.
 
Com essa notícia, o casal decidiu seguir em frente com a operação que, por sinal, foi um sucesso. O laser selou alguns vasos sanguíneos para garantir que cada bebê recebesse a mesma quantidade de sangue.

Após a cirurgia e o nascimento prematuro, os gêmeos Oliver e Finley tiveram alta em 12 dias.
 
Fonte R7

Após paralisarem atendimento a planos de saúde, médicos cobram mais transparência da ANS

Brasília – Entidades médicas entregaram hontem (26) à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) um documento cobrando maior transparência nos dados sobre a cobertura assistencial dos planos de saúde no país. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), os números mais detalhados podem ajudar pacientes e profissionais da área a decidir pela adesão aos planos.
 
A categoria pede a divulgação de informações como a quantidade e a distribuição geográfica de leitos hospitalares e de unidades de terapia intensiva (UTIs), de laboratórios e de médicos disponíveis. A ideia, segundo o CFM, é comprovar o desequilibro entre o crescimento da demanda no setor e a oferta de serviços.
 
Os médicos também entregaram à ANS uma série de reportagens, pesquisas e estudos que sugerem uma iminente crise na saúde suplementar. O documento, assinado pelo CFM, pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), é um desdobramento das reivindicações que levaram à suspensão do atendimento a planos de saúde em vários estados nos últimos 15 dias.
 
“Para as lideranças médicas, somente com o acesso público a informações detalhadas do setor será possível evitar excessos cometidos por alguns empresários, assegurando, sobretudo, o bom funcionamento da saúde suplementar no país”, informou o CFM em nota.
 
As entidades médicas avaliam que a estabilidade econômica e o aumento do poder aquisitivo da população têm gerado um aumento significativo no volume de clientes dos planos e seguros de saúde, mas as redes assistenciais (lista de médicos conveniados, leitos e laboratórios disponíveis) não acompanharam essa evolução.
 
A assessoria da ANS informou que a agência vai analisar o documento na próxima segunda-feira (29).
 
Fonte Agência Brasil