
As cooperativas prestam serviços de saúde a sete hospitais da Paraíba em
especialidades de média e alta complexidade, como cirurgia e anestesia. De
acordo com o Ministério Público Federal (MPF), essa modalidade de terceirização
foi proibida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em ação civil pública
movida pelo Ministério Público do Trabalho em 2006.
O MPF chegou a recomendar que o Ministério da Saúde mandasse a Força Nacional
do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) para temporariamente suprir a lacuna deixada
pelos médicos cooperados. Segundo o site do Ministério da Saúde, FN-SUS presta
“assistência rápida e efetiva às populações em território nacional e
internacional, atingidas por catástrofes, epidemias ou crises assistenciais”
Apesar da recomendação do MPF, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado
da Paraíba a intervenção não será necessária, já que o governo do estado
publicou edital de seleção pública para a contratação de 255 médicos.
O MPF ressalta que, embora alertada há mais de um ano sobre a iminência do
trânsito em julgado, tanto pelo procurador da República Duciran Farena, quanto
pelo Ministério Público do Trabalho e outras entidades, como o Conselho Regional
de Medicina, a Secretaria de Saúde da Paraíba não tomou as atitudes necessárias
para diminuir os efeitos da suspensão do atendimento por esses médicos.
Fonte Agência Brasil
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