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domingo, 27 de abril de 2014

Você tem hemorroidas e pode ser que nem saiba disso

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Hemorroida interna
Da mesma forma que fazer piadas nojentas na hora da janta, hemorroidas podem ser um assunto tabu. Porém, a verdade é que todo mundo tem e ninguém deveria fazer tanto alarde quanto a isso
 
O trabalho da hemorroida é proteger os músculos do esfíncter anal (que abrem e fecham o ânus) e ajudar a manter o ânus fechado quando você tem momentos de aumento da pressão abdominal, como quando tossimos. Elas só se tornam um problema quando as veias locais incham, seja por inflamação, hemorragia ou trombose.
 
A isso se chama doença hemorroidária. A cultura popular levou “hemorroidas” e “doença hemorroidária” a serem usadas como sinônimos.
 
Especialistas afirmam que cerca de 10 a 15% da população brasileira passam pelo problema. Nos Estados Unidos, até os 50 anos de idade, cerca de metade da população vai ter lidado com essas protuberâncias anais que coçam. Como a maioria das pessoas sofrendo com a doença fica curioso sobre o porquê desta coceira, vamos analisar o que são as hemorroidas, o que faz com que inflamem e como podemos impedir que isso aconteça.
 
O seu ânus é controlado por um dos muitos músculos esfíncter dentro do corpo. Esfíncteres são músculos que formam algo semelhante a uma rosquinha em torno das muitas aberturas dentro do corpo, como a entrada e saída de seu estômago. Estes são, respectivamente, o esfíncter inferior do esôfago e esfíncter pilórico. Quando esfíncteres relaxam, eles permitem a entrada ou a liberação de líquidos e sólidos. Normalmente, os esfíncteres ficam contraídos, mantendo estes líquidos e sólidos em suas respectivas posições dentro do corpo. Ninguém gosta quando o ácido do estômago volta e faz parecer que seu peito está pegando fogo, por exemplo.
 
Como mencionado antes, o esfíncter anal é almofadado por hemorroidas. Elas são feitas do que é conhecido como epitélio escamoso modificado. Essas almofadas altamente vasculares ficam ao longo do canal anal em três áreas principais – à esquerda, à direita e ao final do canal. Elas são formadas por tecido conjuntivo elástico e músculos lisos, e muitos deles não têm paredes musculares, como têm as artérias e veias. Devido a isso, são tecnicamente conhecido como sinusoides (um pequeno vaso sanguíneo, como um capilar) e podem inchar devido ao sangue que fica preso ali.
 
Quando você está relaxado, eles fornecem de 15 a 20% da pressão para manter o canal anal fechado. Quando há um aumento da pressão abdominal, como quando espirramos, o sangue que volta para o coração através de sua veia cava inferior é reduzida. Isso faz com que estas almofadas vasculares inchem com sangue empurrado para o seu esfíncter e, assim, ajudem a prevenir o infame vazamento anal. Também acredita-se que as hemorroidas são responsáveis ​​por nos ajudar a determinar o conteúdo exato do que está saindo, como gás ou uma evacuação sólida.
 
Quando suas hemorroidas começam a inchar cronicamente, causam problemas. Uma vez que você passa a ter uma doença hemorroidária, podem surgir sintomas como nódulos duros, podendo ser dolorosos e/ou coçar, a sensação de que você ainda tem que ir ao banheiro depois de já ter ido, e secreção mucosa ou sangue vermelho brilhante ao defecar.
 
Tudo o que provoca um aumento na sua pressão abdominal causa inflamação crônica nas suas hemorroidas. Assim, há fatores de risco como gravidez, constipação crônica, levantamento de grandes pesos, fazer muito esforço ao defecar, obesidade e envelhecimento. Alguns estudos chegaram a sugerir que a tendência para desenvolver tal doença é hereditária.
 
Essa inflamação pode ser classificada como interna ou externa – o que as diferencia é a linha conhecida como pectínea, que faz parte do canal anal. Quando a inflamação está localizada abaixo desta linha, é externa. Neste caso, as hemorroidas ficam cobertas por um tipo de pele que contêm fibras nervosas, especificamente fibras conectadas ao nervo pudendo. Está revelada a causa da coceira!
 
As hemorroidas internas são divididas em 4 classificações: no 1º grau, sobressaem apenas no canal anal; no 2º, projetam-se para fora do canal, mas voltam espontaneamente; no 3º, exigem que você as empurre de volta manualmente; e no 4º grau não voltam para seu canal, não importa o que você faça.
 
O tratamento depende da severidade do caso. Se for leve, o médico pode optar por simplesmente tratar os sintomas, administrando remédios para reduzir a inflamação, receitando analgésicos e cremes anticoceira, bem como aconselhando os pacientes a tentar não se esforçar quando usar banheiro e a usar almofadas simples para ajudar com a irritação.
 
Se o quadro é mais complicado, o médico pode optar por remover ou reduzir as hemorroidas inflamadas. Isso pode ser feito de várias maneiras. É possível colocar um elástico em torno da base, cortando o fluxo sanguíneo para o local. Depois de alguns dias, o material biológico que não recebe mais sangue vai morrer e simplesmente cair. Também é possível realizar uma escleroterapia, que consiste em injetar medicamentos na hemorroida fazendo-a encolher. A cirurgia é também uma opção. Uma hemorroidectomia remove a lesão ou um grampo pode ser usado para fechar o fluxo de sangue para a hemorroida inflamada.
 
No final das contas, todos temos hemorroidas. Limpe sua bunda com orgulho, sabendo muita gente terá problemas com isso com o passar do tempo. Nos resta esperar que seja apenas uma pequena inflamação, porque ninguém quer um médico cortando coisas lá embaixo.

Gizmodo

Odeia comer peixe? Plantas modificadas agora produzem os saudáveis óleos de peixe

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O Salmão é rico em Ômega 3
Uma cultura de biocombustível relacionada a repolhos, chamada de camelina, foi geneticamente modificada para produzir os componentes de óleos de peixe benéficos para a saúde cardiovascular. A abordagem poderia aliviar um pouco da pressão sobre os oceanos. O estudo foi publicado no “The Plant Journal”
 
A carne de peixes oleosos como a cavala e o salmão, além do fígado de peixes brancos, como o bacalhau, são boas fontes de ácidos graxos ômega-3. Os mais importantes são o ácido eicosapentaenóico (EPA) – conhecido por reduzir o risco de doenças do coração – e ácido docosahexanóico (DHA) – cuja deficiência tem sido associada a problemas visuais e cognitivos.
 
O leite materno é uma boa fonte de ambos e os nossos corpos podem produzir pequenas quantidades de EPA a partir de outro ômega-3 chamado ácido alfa-linolênico (ALA), encontrado em nozes e óleo vegetal, que é então convertido em DHA.
 
Fora do organismo humano, a mais rica fonte destes ácidos graxos são os peixes. No entanto, eles não produzem os próprios ácidos. Na natureza, eles obtêm estes nutrientes ao comer peixes menores que comeram algas, os únicos organismos que podem fazer quantidades apreciáveis ​​de EPA e DHA. Os peixes cultivados em cativeiro são alimentados com farinha de peixe enriquecida com óleo de peixe, que contém esses ácidos graxos.
 
Todos os anos, cerca de um milhão de toneladas de óleo é extraída de peixes adultos. Um décimo deste total se transforma em cápsulas de óleo de peixe e o resto é dado para peixes de cativeiro. “Contudo, as fontes são limitadas e insustentáveis”, afirma Douglas Tocher, do Instituto de Aquicultura da Universidade de Stirling, no Reino Unido.
 
A alternativa criada pelo cientista Johnathan Napier e seus colegas da Rothamsted Research, em Harpenden, também no Reino Unido, é uma fonte sustentável de EPA e DHA. Eles pegaram sete genes que as algas usam para produzir esses ácidos graxos e os inseriram no genoma da Camelina sativa, planta escolhida porque suas sementes já são ricas em ALA. As sementes da planta modificada produziram um óleo que, quando purificado, continha cerca de 12% de EPA e 14% de DHA – as mesmas proporções encontradas no óleo de peixe.
 
Napier diz que, se tudo correr como planejado, o óleo vegetal pode estar disponível comercialmente dentro de 10 anos. Este produto poderia, então, ajudar a substituir o óleo de peixe usado em cápsulas ou dados a peixes de viveiro. “Nós nunca vamos substituir o 1 milhão de toneladas [de óleo] por ano que vem do mar, mas se nós pudermos fornecer até 10%, aliviaríamos significativamente a pressão das populações de peixes”, explica o pesquisador.
 
Tocher opina que a camelina modificada deve tornar possível para as pessoas consumir diariamente de 400 a 1000 miligramas de EPA e DHA, recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. Sem as novas plantas, “se todo mundo comesse esta quantia, só teríamos o suficiente para abastecer cerca de metade da população, por meio de cápsulas, peixe ou ambos”, conta.
 
A diminuição na pesca é essencial para o controle e manutenção dos tubarões, que vão diminuindo de quantidade significativamente em função da escassez de alimento. Um estudo de 2012 mostrou que a invasão humana do habitat natural dos tubarões e a pesca liberada fez com que as populações destes animais ficasse 4 vezes menor do que em reservas onde não existe a pesca comercial. Cientistas reiteram constantemente a importância dos tubarões no equilíbrio ecológico, portanto a nova criação terá impactos positivos de várias maneiras.

Hypescience

11 utilidades surpreendentes para o refrigerante de cola

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Como todos os refrigerantes, a bebida de cola tem sua invenção relacionada a uma utilidade farmacêutica: era para ser tônico contra a fadiga, a depressão e as dores de cabeça. Mas, misturada com a água gaseificada, acabou se convertendo em uma das bebidas não alcoólicas mais apreciadas (e vendidas!) no mundo
 
A mistura contém basicamente açúcar, água carbonada, cafeína, ácido fosfórico, ácido cítrico e uma pequena quantidade de extrato de noz de cola. O surpreendente é que estes mesmos ingredientes que produzem um refresco agradável ao paladar de milhares de consumidores podem ser úteis em várias outras tarefas domésticas bastante inusitadas.
 
Veja quais:
 
1 – Limpar panelas
Sabe aquelas manchas escurecidas por constantes fervuras, comuns principalmente em chaleiras? Para livrar-se delas, o refrigerante de cola é um substituto tão eficiente quanto os detergentes limpadores de alumínio.
 
2 – Remover ferrugem
As bebidas gaseificadas são extremamente eficazes na remoção da ferrugem, principalmente os refrigerantes de cola. Isto porque o ácido cítrico é eficaz na prevenção e eliminação das manchas de ferrugem. Basta molhar um pano com um pouco da bebida e esfregar sobre a ferrugem.
 
3 – Afrouxar parafusos
Esta é uma variação da dica anterior. Parafusos enferrujados podem ser afrouxados em contato com um pano molhado com refrigerante de cola, envolvendo-o em torno do parafuso. Deixe por algumas horas e será mais fácil de mover.
 
4 – Desentupir vaso sanitário
Seu vaso sanitário está cheio de limo e outras manchas e você não tem um limpador de vasos em mãos. Já pensou em utilizar o refrigerante de cola na limpeza? Despeje o líquido sobre as manchas e deixe agir por pelo menos uma hora. Os ácidos presentes no refrigerante ajudarão a remover a sujeira.
 
5 – Recuperar o brilho de moedas
Moedas velhas e objetos metálicos de decoração recuperam o brilho se você deixa-los um pouco de molho no refrigerante de cola.
 
6 – Cuidar do jardim
Você pode eliminar lesmas do seu jardim utilizando o refrigerante: basta espalhar a bebida em pratos grandes no jardim. Os moluscos são atraídos pelo cheiro doce, mas não conseguem se desprender do líquido.
 
7 – Remover chiclete do cabelo
É possível livra-se da goma de mascar sem precisar cortar o cabelo. Para isso, mergulhe a mecha em uma tigela cheia do refrigerante de cola. Deixe agir por uns 5 minutos e pronto! Será extremamente fácil retirar a goma de mascar.
 
8 – Aliviar a indisposição estomacal
Há quem defenda que o refrigerante de cola pode ser usado para aliviar a indisposição estomacal. Mas, para ser eficaz, a bebida deve estar em temperatura natural. Gelada, ela pode piorar a situação.
 
9 – Produzir efeito envelhecido em fotografias
Que tal incrementar as fotografias, dando a elas um tom sépia? Isto é possível se você borrifar levemente um pouco de refrigerante de cola sobre a imagem e depois deixar secar. Mas muito cuidado para não exagerar na quantidade.
 
10 – Amaciar carnes
O açúcar e o acidulante (ácido fosfórico) presentes no refrigerante de cola funcionam como excelentes amaciantes de carne. Que tal colocar esta dica em prática no seu próximo churrasco?
 
11 – Fazer molho para churrasco
Também é possível preparar um delicioso molho para churrasco misturando refrigerante de cola e molho de tomate. A utilização de refrigerante de cola em receitas, aliás, está presente na culinária de vários lugares do mundo. A bebida confere aos pratos um aroma de cravo ou canela, enquanto o gás evapora completamente no fogo.
 
Dicas Pra Você

Três ótimas receitas naturais para tratar rinite

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A rinite é uma inflamação da mucosa nasal de origem alérgica

Trata-se de uma resposta do organismo a alguma substância nociva que incomoda o nariz.

O nariz, além de porta de entrada para o ar, também é um órgão fiscalizador.

Por isso, quando os neurônios sensitivos nasais percebem que alguma substância química pode ser perigosa para o corpo, eles agem imediatamente provocando irritação ou entupimento das fossas nasais, com maior frequência de espirros e um volume maior de secreção.

Neste post, reunimos três ótimos remédios caseiros para tratar a rinite.

Receita Número 1

Ingredientes

- 1 litro de água

- 1 folha de eucalipto

- 2 folhas de amora

Modo de Preparo
Pela manhã, em jejum, ferva um litro d’água em panela de vidro ou inox.

Desligue o fogo e acrescente uma folha de eucalipto (da fininha) mais duas folhas de amora.

Tome esse chá durante o dia e sempre nos momentos de crise.

Os espirros vão parar, além do catarro, e você vai poder levar uma vida normal.

Receita Número 2

Ingredientes

- 1 litro de água

- 1 colher (sopa) de hortelã

- 1 colher (sopa) de urtiga

- 1 colher (sopa) de flores de sabugueiro

- 1 colher (sopa) de flores de crisântemo

Modo de Preparo
Ferva 1 litro de água.

Quando a água ferver, desligue o fogo e ponha imediatamente as ervas.

Feche a panela.

Deixe descansar por uns 15 minutos.

Passado esse tempo, pode coar e servir.

Receita Número 3

Ingredientes
 
- 2 punhados (cerca de 600 gramas) da raiz do assa-peixe roxo (bem lavada e picada)
 
- 1 quilo de açúcar
 
- 2 litros de água
 
Modo de Preparo
Cozinhe em fogo médio até virar xarope.
 
O tempo para ficar no ponto de xarope é de cerca de 2 horas.
 
Depois espere esfriar e guarde num vidro.
 
Tome uma colher de sopa três vezes por dia.
 
Observação: Encontra-se a raiz de assa-peixe roxo em casas de ervas medicinais ou em lojas de produtos naturais.
 
Tome de 3 a 4 xícaras por dia como preventivo (no inverno) ou para combater as doenças.
 
Não tome por mais de 7 dias, e sempre depois de uma sequência de dias de uso, dê um intervalo/descanso de uma semana.
 
A Cura Pela Natureza

O que são aftas e lesões bucais?

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Afta no lábio inferior
Inchaços, manchas ou feridas na boca, lábios ou língua merecem atenção
 
O que são aftas e lesões bucais?
 
São inchaços, manchas ou feridas em sua boca, nos lábios ou na língua. Há vários tipos de feridas e de enfermidades bucais. As mais comuns são as aftas, o herpes simples, a leucoplasia (placa branca) e a candidíase (sapinho). Estes problemas serão abordados abaixo.
 
Se encontrar uma ferida em sua boca, não se preocupe. Cerca de um terço de toda a população sofre ou sofrerá com isso em algum momento da vida. Contudo, as irritações e inflamações bucais podem ser muito dolorosas e interferir na fala e na mastigação.
 
Qualquer ferida que persista durante uma semana ou mais deve ser examinada pelo seu dentista. Às vezes, é recomendável que se faça uma biópsia (retirada de tecido para ser examinado) para que se possa detectar a causa da ferida, e para que se possa eliminar a possibilidade de doenças sérias como o câncer e AIDS.
 
Aftas: são inflamações pequenas e brancas cercadas por uma área avermelhada. As aftas não são contagiosas, mas muitas vezes são confundidas com herpes, causado por um vírus contagioso. As aftas ocorrem dentro da boca, principalmente em mucosa, enquanto o herpes aparece no lado de fora da boca, por exemplo, no canto dos lábios. As aftas podem sumir e reaparecer.
 
Podem também ser pequenas ou grandes e aparecer agrupadas ou isoladas. As aftas são comuns e recorrentes. Embora sua causa seja incerta, alguns especialistas acreditam que estão ligadas a problemas do sistema imunológico, a bactérias ou a vírus. Fatores tais como o estresse, trauma, alergias, cigarro, deficiências de ferro ou vitaminas e tendências genéticas também tornam a pessoa mais susceptível às aftas.
 
Como saber se tenho uma ferida ou uma lesão bucal?
Os seguintes sinais podem indicar a existência de uma ferida ou lesão bucal:
 
O herpes simples ou herpes labial se apresenta em grupos de bolhas dolorosas que aparecem ao redor dos lábios e, às vezes, debaixo do nariz e ao redor do queixo. Essas bolhas são causadas por um tipo de vírus e são altamente contagiosas.
 
A primeira infecção muitas vezes aparece em crianças, às vezes até sem sintomas e pode ser confundida com um resfriado ou uma gripe. Uma vez que a pessoa é infectada, o vírus permanece no corpo, causando, de tempos em tempos, ataques recorrentes. Em algumas pessoas, porém, o vírus permanece inativo.
 
A leucoplasia tem uma aparência esbranquiçada e pode aparecer no lado interno da bochecha, na gengiva ou na língua. Muitas vezes é associada ao fumo, ao uso de tabaco de mascar, embora outras causas incluam também dentaduras mal ajustadas, dentes quebrados e mordidas na bochecha.
 
Se considerarmos que mais ou menos 5% dos casos de leucoplasia se tornam câncer*, é possível que seu dentista recomende uma biópsia. A leucoplasia muitas vezes desaparece quando se abandona o tabaco.
 
A candidíase (ou sapinho) é uma infecção fúngica causada por cândida albicans. Pode ser reconhecida por sua cor branca, amarelada ou avermelhada nas superfícies úmidas da boca. Os tecidos situados sob a mancha podem ficar muito doloridos.
 
A candidíase é comum em pessoas que usam dentaduras, em recém nascidos, em pessoas debilitadas por alguma doença e cujo sistema imunológico não funcione de maneira adequada. Também são susceptíveis pessoas que se queixam de boca seca que acabaram de fazer, ou estão fazendo, tratamentos com antibióticos. Adote uma dieta equilibrada, com pouco açúcar e pouco amido.
 
Coma os alimentos com açúcar e amido durante as refeições e não como "lanchinhos", para minimizar o número de vezes que seus dentes estão expostos ao ácido.
 
Como tratar irritações/lesões bucais?
O tratamento varia de acordo com o tipo de problema.
 
Para os tipos mais comuns, descritos acima, os tratamentos são os seguintes:
 
Aftas: quase sempre desaparecem depois de 7 a 10 dias, e as erupções recorrentes são as mais comuns. Para um alívio temporário, pode se aplicar pomadas analgésicas. A lavagem com enxagüantes antisépticos pode ajudar a reduzir a irritação. Às vezes, prescreve-se antibióticos para reduzir uma infeção secundária.
 
Herpes simples: as bolhas geralmente desaparecem em uma semana. Como não existe cura para as infecções herpéticas, as bolhas podem reaparecer em momentos de instabilidade emocional, exposição ao sol, alergias ou febre. Anestésicos tópicos podem proporcionar um alívio temporário. Os medicamentos antivirais, vendidos com receita médica, podem reduzir este tipo de infecção. Consulte seu médico ou dentista.
 
Leucoplasia: o tratamento começa com a remoção dos fatores que causam as lesões. Para alguns pacientes isto significa deixar de usar tabaco. Para outros, significa remover as dentaduras mal ajustadas e substitui-las por dentaduras apropriadas. Seu dentista fará o acompanhamento do tratamento, com exames em intervalos de três a seis meses, dependendo do tipo, local e tamanho da lesão.
 
O tratamento da candidíase consiste em controlar as condições que causam o seu aparecimento.
 
É importante limpar as dentaduras para evitar os problemas causados por elas. Remover as dentaduras antes de dormir também pode ajudar.
 
Se a causa for um antibiótico ou um anticoncepcional oral, a redução da dose ou a mudança do tratamento podem ajudar.
 
Produtos que substituem a saliva deixam a boca mais úmida. Medicamentos contra fungos podem ser usados quando a causa principal é inevitável ou incurável. Em todos os casos, a boa higiene bucal é essencial.
 
* The Complete Guide to Better Dental Care, Jeffrey F. Taintor, D.D.S., M.S., and Mary Jane Taintor, 1997.   
 
Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2014 Colgate-Palmolive.
 
Minha Vida

Refluxo gastroesofágico pode causar complicações como úlceras e adenocarcinoma

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Veja os tratamentos para a doença e quais os riscos de negligenciá-la
 
Por Dr. Leonardo Peixoto
 
Refluxo gastroesofágico é o retorno do alimento do estômago para o esôfago. A doença do refluxo gastroesofágico é definida pela presença do refluxo associada a sintomas ou complicações. É uma das queixas mais prevalentes em consultórios de gastroenterologia.
 
 Os sintomas se dividem entre típicos e atípicos. No primeiro grupo incluímos a azia ou pirose (queimação retroesternal) e regurgitação.  No segundo grupo temos sensação de impactação alimentar, tosse crônica, asma, fibrose pulmonar, pneumonia, dor torácica, laringite, sinusite, otite, aftas, rouquidão, pigarro, halitose e erosão dentária.
 
 Entre as causas pode-se citar hérnia de hiato, hipotonia do esfíncter esofagiano inferior (músculo que contraído evita que o conteúdo do estômago volte para o esôfago), perda da peristalse do esôfago (contrações musculares coordenadas para conduzir o alimento), aumento da secreção gástrica, aumento da pressão intra-abdominal e estômago muito cheio por um tempo prolongado. Outros fatores de risco incluem obesidade, tabagismo, etilismo, gravidez, esclerodermia, alimentação inadequada, hábitos alimentares ruins e certas medicações como betabloqueadores, broncodilatadores, bloqueadores dos canais de cálcio para pressão arterial alta, agonistas dopaminérgicos, sedativos e antidepressivos tricíclicos.
 
Entre os exames diagnósticos temos a endoscopia digestiva alta (que auxilia na definição de prognóstico e conduta), phmetria esofagiana, esofagomanometria e impedanciometria.
 
No exame endoscópico do esôfago nota-se em alguns casos inflamação (esofagite). Em um número menor de pacientes, especialmente naqueles com hérnias hiatais volumosas e refluxo crônico, observa-se complicações como úlceras, estreitamentos (estenoses) e metaplasia colunar. A metaplasia colunar no esôfago distal é uma reação do esôfago à presença do conteúdo gástrico refluído. É especialmente preocupante quando temos esôfago de Barrett que é processo de metaplasia no qual o epitélio do estômago assume algumas características do epitélio intestinal. Neste caso temos um aumento no risco de câncer de esôfago, sendo necessário um acompanhamento endoscópico.
 
Todo refluxo crônico deve remeter a avaliação por um médico, com acompanhamento regular, visando não só a resolução dos sintomas bem como a prevenção ou acompanhamento de possíveis complicações como úlceras, estreitamentos do esôfago e adenocarcinoma.
 
O tratamento se inicia com uma alimentação adequada, procurando evitar alimentos que sabidamente causam o refluxo, álcool, alimentos cítricos, cafeína, bebidas gasosas, chocolate, tomate, alguns condimentos e temperos, alimentos gordurosos, menta e hortelã.  Além disso, deve-se evitar refeições copiosas, não deitar por três horas após comer, alimentar-se a cada três horas, parar de fumar, evitar obesidade e roupas apertadas e não exercitar-se após a alimentação.  Para evitar o refluxo noturno, recomenda-se elevar a cabeceira da cama em 15 cm, permitindo que o material refluído para o esôfago retorne prontamente ao estômago.
 
Entre os medicamentos utilizados temos antiácidos, antagonistas H2, inibidores de bomba de prótons, agentes procinétidos e relaxadores do fundo gástrico. Como possuem indicações precisas e efeitos colaterais que incluem diarreia, vômitos, pólipos gástricos, hipomagnesemia, aumento no risco de infecções gastrointestinais e pneumonias, o uso de medicamentos deve ser feito apenas com prescrição médica.
 
 Cirurgias antirrefluxo como a fundoplicatura de Nissen são usadas em casos selecionados, considerando idade do paciente, sintomas, características anatômicas e funcionais do esôfago, complicações do refluxo e preferências do paciente.

Minha Vida

'Olho biônico' devolve visão parcial a portadores de doença degenerativa

Roger Pontz testa o 'olho biônico' em clínica no Kellogg Eye Center (Foto: AP)
Foto: AP
Roger Pontz testa o 'olho biônico' em clínica no Kellogg Eye Center
Câmera ligada a células da retina permite que pacientes enxerguem. Retinite pigmentosa faz perder a visão progressivamente
 
Roger Pontz lentamente perdeu a visão devido a uma doença degenerativa do olho. Depois que ele foi diagnosticado com retinite pigmentosa como adolescente, Pontz ficou quase completamente cego.
 
Agora, graças a um procedimento de alta tecnologia que envolve a implantação cirúrgica de um “olho biônico",  ele se recuperou o suficiente para ver com limitações sua esposa, neto e gato de estimação.
 
"É maravilhoso . É emocionante ver algo novo a cada dia", disse Pontz durante uma entrevista recente no Kellogg Eye Center da Universidade de Michigan. Este centro médico na cidade de Ann Arbor, foi palco das únicas quatro cirurgias deste tipo aprovadas pela Administração para Drogas e Alimentos (FDA).
 
Equipamento estimula células da retina que ainda funcionam (Foto: AP)
Foto: AP
Equipamento estimula células da retina que ainda funcionam
Retinite pigmentosa é uma doença hereditária que provoca queda lenta e progressiva da visão devido a uma perda progressiva das células sensíveis à luz chamadas bastonetes e cones, que ficam na retina .
 
Os pacientes têm perda da visão periférica , deixam de enxergar à noite e , em seguida, perdem a chamada visão de túnel , deixando-os  quase cegos.
 
Nos Estados Unidos , nem todas as cerca de 100 mil pessoas que têm retinite pigmentosa podem se beneficiar de um olho biônico. Segundo estimativas, cerca de 10.000 pessoas têm uma visão muito limitada, disse o Dr. Brian Mech, executivo do fabricante do equipamento, a Second Sight Medical Products Inc. , localizada em Sylmar , na Califórnia. Deste número, 7.500 são candidatos a cirurgia.
 
O implante artificial no olho esquerdo de Pontz é parte de um sistema que inclui uma câmera de vídeo e um pequeno transmissor alojado em um par de óculos. As imagens da câmera são convertidas em impulsos elétricos transmitidos sem fios a uma rede de eletrodos colocados na superfície da retina.
 
Os impulsos estimulam as células saudáveis restantes na retina e transmitem o sinal para o nervo ótico. A informação visual , em seguida, viaja para o cérebro, onde é decodificada em padrões de luz que podem ser reconhecidos e interpretados, permitindo ao paciente recuperar alguma função visual.
 
Ao usar os óculos, que Pontz descreve como seus "olhos", ele pode identificar seu gato ou reconhecer que um flash de luz é o seu neto que vai rapidamente para a cozinha. Pontz diz que o olho biônico "mudou sua vida". “Posso andar pela casa com facilidade. Se isso é tudo que posso conseguir, é fabuloso. "
 
G1

EUA propõem restrições ao comércio e consumo de cigarro eletrônico

Jovem fuma cigarro eletrônico em Nova York  (Foto: Reuters/Mike Segar/Arquivo)
Foto: Reuters/Mike Segar/Arquivo
Jovem fuma cigarro eletrônico em Nova York
Novas normas entraram em consulta pública nesta quinta-feira. Cigarro eletrônico pode ter mesmas restrições que o tradicional
 
Os Estados Unidos propuseram nesta quinta-feira (24) uma série de medidas para regulamentar a venda dos cigarros eletrônicos, também chamados de "e-cigarettes", visando proibir o consumo entre menores e exigir dos fabricantes provas de que o produto é menos prejudicial à saúde que o fumo tradicional.
 
A FDA - a agência que regulamenta os alimentos e os medicamentos nos EUA - também defende a exigência de uma autorização do órgão para a venda do produto, cada vez mais popular entre os jovens.
 
Os fabricantes do cigarro eletrônico estão, até o momento, isentos da supervisão federal nos EUA, onde o "vaping" (fumar vapor eletrônico) está em moda e é cada vez mais comum em bares e casas noturnas.
 
A FDA abriu um período de consultas públicas de 75 dias, ao final do qual seus especialistas decidirão sobre a regulamentação, que colocaria os "e-cigarettes" sob as mesmas regras dos cigarros tradicionais.
 
Em outras palavras: se as propostas da FDA forem aprovadas, os fabricantes não poderão vender "e-cigarettes" a menores de 18 anos ou distribuir unidades promocionais, além da obrigação de indicar os riscos do uso do produto e sua composição, o que no momento é um mistério para o consumidor.
 
"As regras propostas são um novo passo em nossos esforços para conseguir livrar a próxima geração americana do cigarro", disse a secretária da Saúde, Kathleen Sebelius.
 
G1

Polícia acha laboratório clandestino que fazia suplementos alimentares

Químico e esposa eram responsáveis por produção na cozinha de casa. Casal montou linha de produção, sem levantar a suspeita dos vizinhos
 
A polícia de Brasília descobriu um laboratório clandestino que vendia para todo o Brasil suplementos alimentares feitos sem qualquer controle. Parece história de ficção.
 
Mas como o consumidor pode escapar dessa armadilha? Antes de mais nada, desconfie de promoções em sites na internet. Se quiser usar algum suplemento, ouça a opinião de um nutricionista, e compre em lojas especializadas.
 
Equipamentos industriais, de uso farmacêutico, para fabricar produtos clandestinos. A cozinha da casa virou um verdadeiro laboratório. Embalagens já prontas ficavam expostas na sala, em prateleiras. Improvisada mesmo, só a betoneira para misturar a matéria prima.
 
Os suplementos alimentares, usados por quem quer ganhar massa muscular, eram fabricados pelo químico Aldo de Paiva Rosa. A polícia vai pedir a prisão preventiva dele. Tainá do Vale, mulher de Aldo, dentista e tenente do Exército, foi presa em flagrante por ajudar na produção.
 
O laboratório clandestino funcionava em uma casa. O casal montou uma verdadeira linha de produção, sem levantar a suspeita dos vizinhos. Um esquema profissional, segundo a polícia.
 
O químico usava todo o conhecimento que tinha na área para desenvolver as fórmulas e fabricar os suplementos. “As pessoas imaginavam que estavam comprando uma boa proteína, muitas vezes até indicado por amigos profissionais, e estavam comprando um produto que não se sabe a origem, não se sabe o que eles misturavam”, afirma o delegado Jeferson Lisboa.
 
Foram apreendidos 300 quilos de suplementos prontos e meia tonelada de matéria prima. De acordo com a polícia, o lucro mínimo só com esses produtos seria de R$ 100 mil. Os suplementos eram vendidos em um site para todo o país, com valores bem abaixo do preço de um produto legalizado. Alguns estavam até esgotados.
 
De acordo com a Vigilância Sanitária, um complemento alimentar precisa de licença para ser produzido. Não é considerado medicamento e pode ser comprado livremente, apesar de eventuais riscos à saúde.
 
O químico e a mulher dele  vão responder por falsificação de produtos terapêuticos ou medicinais e podem pegar de 10 a 15 anos de prisão.
 

 
G1

Estresse crônico no casamento pode levar a depressão, diz estudo

Casais que experimentam mais estresse conjugal têm mais dificuldade de desfrutar de bons momentos (Foto: B. Boissonnet / BSIP )
Foto: B. Boissonnet / BSIP
Casais que experimentam mais estresse conjugal têm mais
dificuldade de desfrutar de bons momentos
Estudo avaliou como casados reagem a experiências positivas e negativas. Estresse conjugal faz casal ter resposta mais contida a situações positivas
 
Submeter-se ao estresse conjugal crônico pode tornar as pessoas mais vulneráveis à depressão. Essa é a conclusão de um estudo desenvolvido na Universidade de Wisconsin-Madison, publicado na revista científica "Journal of Psychophysiology".
 
A descoberta, segundo os autores, pode ajudar a descobrir o que faz com que algumas pessoas se tornem mais vulneráveis à depressão do que outras. Segundo os pesquisadores, o estresse conjugal crônico pode servir como modelo para entender como outros fatores estressantes cotidianos podem levar à depressão.
 
Para chegar ao resultado, foram recrutados voluntários casados que responderam a questionários sobre seu próprio estresse. Eles também responderam a perguntas sobre a qualidade de seu casamento e sobre a frequência com que se chateavam com o parceiro. Nove anos depois, eles responderam a novos questionários e, posteriormente, foram submetidos a testes laboratoriais para medir como reagiam a experiências negativas e positivas.
 
Neste último teste, os participantes eram convidados a olhar para algumas imagens: algumas representando experiências positivas e outras representando experiências negativas. Os pesquisadores mediram, então, quanto tempo durou a reação ao contato com cada tipo de experiência.
 
A conclusão foi que aqueles que relatavam maiores níveis de estresse conjugal tinham respostas mais curtas às experiências positivas, o que indica que eles tiveram mais dificuldade em desfrutar o bom momento. Não houve diferença significativa nas respostas às experiências negativas.
 
A dificuldade em desfrutar das experiências positivas é uma das características da depressão e coloca a pessoa em risco para outros sintomas depressivos, segundo os autores.
 
"Essa não é uma consequência óbvia do estresse conjugal, mas é uma consequência extraordinariamente importante por causa da cadeia de mudanças com as quais ela pode estar associada", disse o pesquisador Richard Davidson, um dos autores do estudo.
 
G1

Egito descobre primeiro caso do vírus Mers, potencialmente mortal

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Vírus MERS
Paciente de 27 anos veio da Arábia Saudita e está sob tratamento no Cairo. Vírus se espalhou a partir do Golfo e causou mais de 90 mortes
 
O Egito descobriu o primeiro caso da potencialmente mortal Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), identificando o vírus em um cidadão egípcio que havia retornado recentemente da Arábia Saudita, afirmou o Ministério da Saúde do Egito neste sábado (26).
 
O vírus, que pode causar tosse, febre e pneumonia, se espalhou a partir do Golfo para a Europa e já causou mais de 90 mortes.
 
O paciente, de 27 anos, está sendo tratado por uma pneumonia em um hospital do Cairo e está em condição estável, disse o ministério em um comunicado.
 
O homem, que é do Delta do Nilo, estava vivendo em Riad, capital da Arábia Saudita, informou o ministério.
 
A Arábia Saudita, país mais duramente atingido pelo vírus Mers, anunciou na sexta-feira ter descoberto mais 14 casos, elevando o número total para 313.
 
Embora o número de infecções em todo o mundo seja relativamente pequeno, a taxa de mortalidade da síndrome é de mais de 40% entre os casos confirmados.
 
A propagação do vírus para além do Oriente Médio tem mantido cientistas e autoridades de saúde pública em alerta.
 
G1

Dez dicas para andar de bicicleta com segurança

Reprodução
A Holanda é um exemplo para todo o mundo quando o assunto é bicicleta. Sem barulho, poluição e menos gastos com combustíveis, o país tem mais bicicletas que habitantes e um código de trânsito exclusivo para os ciclistas
 
No Brasil, infelizmente, a situação é bastante diferente. Levantamento feito pelo portal G1 junto às prefeituras das 26 capitais do país mostra que temos 1.118 km de ciclovias, apenas 1% do total da malha viária das cidades.
 
Andar de magrela requer alguns cuidados, tanto por causa de lesões, como devido ao intenso fluxo de carros e ônibus, principalmente em grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Alguns grupos ajudam ciclistas a seguir o melhor caminho, de forma segura e prestando atenção ao trânsito. O Bike Anjo, por exemplo, oferece auxílio gratuito aos inexperientes, por meio de um trabalho voluntário. Os anjos acompanham os iniciantes em seus primeiros trajetos e dão dicas de manutenção da bike e de medidas de segurança no tráfego.
 
Se você quer começar a pedalar nas ruas da sua cidade, preste atenção nas dicas que separamos especialmente para você!
 
1 . Ilumine sua magrela com luz branca na frente e luz vermelha na parte traseira, para que os motoristas consigam visualizar melhor, principalmente à noite. Se você já tem reflexivos, ótimo, mas as luzes são essenciais, então, não deixe de colocá-las!  
 
2 . Nunca pedale sem capacete. Certifique-se de que ele está bem preso e de que não está frouxo ou balançando. A posição correta é de aproximadamente um centímetro acima das sobrancelhas.
 
3 .  Use luvas para evitar que suas mãos fiquem raladas, em caso de queda. Ou rígidas, devido ao frio. Também é importante usar joelheiras para proteger os joelhos.
 
4 . Melhor pedalar na mão correta da via e não na contramão. Pedestres que vão atravessar ou carros que saem de garagens, por exemplo, tendem a olhar apenas para o sentido da rua.
 
5 . Ajuste o guidão e a altura do assento para evitar lesões nos joelhos. O joelho, por exemplo, nunca deve ficar mais alto que o quadril.
 
6 . Se possível, faça pequenas mudanças na posição na hora de pedalar. Isso ajuda a reduzir a tensão em pontos como os ombros e a lombar, evitando a sobrecarga muscular.
 
7 . Cuidado ao andar ao lado de carros estacionados. Uma porta pode se abrir a qualquer momento e te atingir.
 
8 . Não fale ao celular ou mande mensagens enquanto pedala. É primordial manter as duas mãos nos guidões e a atenção ao restante do trânsito.
 
9 . Se precisar ir para a calçada, o código de trânsito manda descer da bicicleta. Respeite os pedestres e pense na sua segurança. Pessoas que estão andando de costas para você naturalmente não te veem e podem dar um passo para o lado, causando um acidente.
 
10 . E não se esqueça da água para se hidratar.

Universo Jatobá

Queda de cabelo pós-parto: saiba como minimizar o problema

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Em casos mais severos, a perda pode ser de até 30% a 50%
da massa capilar
Condição atinge cerca de 50% das mulheres que acabam de dar à luz e pode estar associada a questões hormonais, nutricionais ou psicológicas
 
Durante a gravidez, a mulher vive uma das melhores fases capilares da sua vida. Devido à forte atividade dos hormônios femininos (estrógeno e progesterona) no organismo, os cabelos ficam fortes e brilhantes. Mas, após o nascimento do bebê, esse quadro muda para muitas das novas mamães – cerca de 50% delas, de acordo com o tricologista Adriano Almeida, diretor da Sociedade Brasileira do Cabelo –, e os fios começam a cair bastante, a ponto de deixá-las assustadas.
 
Almeida afirma que “em casos mais severos e em que haja demora para procurar a ajuda de um profissional [tricologista – médico especialista em cabelos –, dermatologista ou ginecologista – que possa encaminhá-la para um dos anteriores], a perda pode ser de até 30% a 50% da massa capilar”.
 
Mas não é interessante deixar a situação chegar a esse ponto. “A redução do volume capilar e a perda superior a 100 fios por dia já devem ser investigadas, visando manter ou restaurar a quantidade de cabelo original”, orienta a dermatologista Fabiane Kumagai Lorenzini, do Hospital Moinhos de Vento.
 
O início e a duração do problema são variáveis, diz o ginecologista e obstetra Franco Loeb Chazan, que dá uma média: “Normalmente, começa a ocorrer 60 dias após o parto, e pode estender-se por até seis meses depois disso”. Sempre há tratamento, mas é preciso ter paciência. “Não adianta querer ver novos cabelos longos em cinco dias. Os resultados são notados em aproximadamente três meses”, alerta Almeida.
 
Causas e como lidar
As causas mais normais da queda de cabelos no pós-parto são alterações hormonais, deficiência nutricional e estresse. A dermatologista Fabiane explica que “para diagnosticar a origem do problema é realizada uma avaliação dermatológica detalhada, incluindo exames laboratoriais”.
 
Entenda melhor cada uma delas e saiba como é o procedimento nesses casos.
 
- Alterações hormonais

Por que acontecem?
Depois do pico de atividade dos hormônios femininos mencionado anteriormente, o corpo busca seu reequilíbrio. “As taxas hormonais voltam ao normal e os hormônios masculinos, que durante a gestação estavam em baixa, retornam ao seu patamar”, esclarece o ginecologista e obstetra Franco Loeb Chazan. Os organismos de algumas mulheres reagem a essa nova mudança com a queda dos fios.
 
É possível evitar?
Não, já que se trata de uma ação natural e imprevisível do corpo.
 
O que fazer para interromper a queda?
Não há o que fazer, mas, segundo o tricologista Adriano Almeida, este é o caso que inspira menos preocupação: “A queda cessa e a produção de novos fios volta ao normal naturalmente, assim que os hormônios se equilibram”.
 
- Deficiência nutricional

Por que acontece?
A mulher doa parte de seus nutrientes para o bebê na amamentação – e, nesta fase, o organismo considera o recém-nascido prioridade, ou seja, se há poucos nutrientes, eles vão todos para o leite. “A gestação e a amamentação demandam muita energia e nutrientes da mãe, podendo levar a alguma deficiência nutricional, que propicia a queda de cabelos”, afirma a dermatologista Fabiane.
 
É possível evitar?
Sim, basta manter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes (ferro, zinco, cobre, vitaminas B6 e B12, obtidos em alimentos como frutas secas, banana, legumes, vegetais verde-escuros, grãos integrais, peixes, fígado, gema de ovo e leite) desde a gestação e ao longo do período de amamentação. Se for necessário, procure a ajuda de um nutrólogo ou de um nutricionista para montar seus cardápios.
 
O que fazer para interromper a queda?
Adotar uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes, como deveria ter sido desde a gestação. “Também podem ser incluídos na rotina da mulher suplementos e complementos, como vitaminas, cápsulas nutri cosméticas e loções capilares, sempre indicados pelo médico”, recomenda Almeida.
 
- Estresse

Por que acontece?
Para algumas mulheres, colocar um bebê no mundo é tão bonito quanto estressante, e isso pode acabar se manifestando também pelos cabelos. “O estresse físico e emocional que envolvem o procedimento do parto, seja cesariano ou normal, podem levar a uma maior queda de fios”, diz Fabiane.
 
É possível evitar?
Sim, mas não é tão simples assim. A mulher deve procurar manter a calma durante a gestação, o parto e o início da vida do bebê – o que é muito mais fácil falar do que sentir, até porque nem sempre é possível controlar a chegada do estresse. Praticar meditação ou ioga pode ajudar a encontrar esse equilíbrio.
 
O que fazer para interromper a queda?
Manter a calma e o equilíbrio – a dica da meditação ou da ioga também vale para quando os fios já estão caindo – e procurar dormir bem. Mas não há motivo para pânico: de acordo com Fabiane, a queda causada por estresse normalmente melhora em até seis meses, mesmo sem tratamento.
 
Vale ajudar pelo lado de fora?
Quando os cabelos caem, é a causa da queda que deve ser tratada. Cuidar dos fios que ainda estão na cabeça é ótimo para a autoestima, só que não resolve o problema. “Xampus, cremes e óleos reforçam a saúde dos cabelos, deixando-os mais macios e bonitos, mas não têm qualquer influência na prevenção da queda capilar”, explica Chazan.
 
Delas