Nova técnica acusa se infecção pelo Plasmodium é resistente a medicamentos e pode ser aplicada em áreas de poucos recursos
Investigadores dinamarqueses desenvolveram um novo método que torna possível o diagnóstico da malária a partir de uma única gota de sangue ou saliva.
O método pode, eventualmente, ser usado em áreas de poucos recursos sem exigir a necessidade de pessoal especialmente treinado, equipamentos caros, água potável ou eletricidade.
A malária é uma doença fatal que atinge mais de 200 milhões de pessoas a cada ano, principalmente na África, Ásia e América Latina. A doença é causada pelo parasita Plasmodium, que é transmitida por picadas de mosquitos infectados. Hoje, a malária pode ser prevenida e tratada com sucesso, mas mais de meio milhão de pessoas morrem a cada ano, no entanto, a partir da doença.
Grandes programas de acompanhamento e tratamento durante a última década reduziram a distribuição da doença, bem como a frequência de epidemias reais. No entanto, o número de pacientes com infecção tem aumentado, o que eleva a necessidade de métodos mais sensíveis para diagnosticar a doença.
Para atender a essa necessidade, os pesquisadores da Universidade de Aarhus desenvolveram um novo método que pode diagnosticar infecções de malária com sensibilidade muito alta.
O método baseia-se na medição da atividade de uma enzima denominada topoisomerase I do parasita Plasmodium.
Os pesquisadores desenvolveram uma tecnologia chamada REEAD (Rolling Circle-Enhanced Enzyme Activity Detection), que torna possível diagnosticar a malária a partir de uma única gota de sangue ou saliva.
Este método é muito mais eficaz e barato do que os métodos atuais de diagnóstico, e pode ser realizado por pessoal não treinado. Por conseguinte, pode ser utilizado em áreas de poucos recursos, sem o uso de equipamento caro, água potável ou eletricidade.
A luta contra a malária é complicada por problemas crescentes com parasitas resistentes. Além disso, várias espécies de Plasmodium (P. vivax e P. knowlesi) não podem ser detectadas com os métodos convencionais.
A nova abordagem baseada em REEAD distingue-se de outros métodos de teste rápido porque pode medir se uma dada infecção pelo Plasmodium é resistente a medicamentos.
A tecnologia é também o único método rápido de teste que faz com que seja possível diagnosticar os parasitas menos comuns da malária (P. ovale, P. knowlesi e P. malariae), além dos parasitas mais comuns como P. falciparum e P . vivax.
A sensibilidade única, combinada com a sua capacidade de detectar infecção em amostras muito pequenas de sangue ou saliva, torna o método adequado para projetos de grande escala de triagem.
A equipe acredita que isso seja de grande importância em áreas onde a doença está perto de ser erradicada, e onde, portanto, é essencial identificar e tratar todos os pacientes infectados com um dos parasitas, mesmo aqueles que não apresentam sintomas da doença.
Fonte isaude.net
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