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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Elas são crianças, mas têm doenças de adultos

Entidades médicas constatam aumento da incidência de patologias cardiometabólicas em menores de idade
 
hipertensão e altos índices de glicose. Não há dados epidemiológicos no Brasil, mas entidades médicas estão constatando um aumento na incidência de doenças cardiometabólicas em crianças em função dos hábitos de vida moderna, principalmente. “Estamos vendo doenças normalmente esperadas na vida adulta ocorrendo com mais frequência na infância e na adolescência. O fato de as crianças estarem cada vez menos ativas é fator de risco”, alerta Raquel Pitchon dos Reis, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria – seção Minas Gerais.

Um recente estudo canadense sobre como a intervenção no estilo de vida pode melhorar o desempenho escolar de crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade revelou que de 2% a 3% dos pequenos pesquisados já apresentavam hipertensão associada à obesidade, que, no Brasil, já atingiu proporções de epidemia. Dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República mostram que três em cada 10 brasileirinhos, com idade entre 5 e 9 anos, estão acima do peso. Isso quer dizer que 33,5% das crianças brasileiras está fora da curva esperada para a idade. Na adolescência, a taxa cai para 20,5%.
 
Segundo especialistas, o estado nutricional na primeira infância repercute na vida adulta e, se esse quadro não for revertido, o Brasil poderá se tornar, em alguns anos, um dos países com maior número de adultos obesos do mundo. A importância da prevenção e educação foi um dos destaques do 37º Congresso Brasileiro de Pediatria, realizado este mês, ocasião em que a Sociedade Brasileira de Pediatria apresentou a cartilha A culpa é sua, também disponível no site www.smp.org.br, um guia ilustrado que mostra que a responsabilidade não é só da criança, mas de um complexo contexto em que está inserida.

“O ambiente influencia mais na obesidade infantil que a genética. Esta pode ser aplacada por uma alimentação adequada e hábitos saudáveis”, explica Raquel Pitchon. Pesquisas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que, do total de obesos em idade adulta, 85% já tinham sobrepeso aos 5 anos. O problema são as doenças crônicas que vêm juntas, como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. “O ideal é que o acompanhamento comece desde o quinto dia de vida, para que o pediatra consiga promover desenvolvimento saudável, com peso adequado, e identificando qualquer tipo de distorção”, afirma.

Colesterol
A maioria dos casos de colesterol alto na infância e adolescência pode ser explicada pelos maus hábitos de vida, mas uma parte sofre com uma doença genética: a hipercolesterolemia familiar.
 
Segundo Celso Antônio Tafuri, coordenador do ambulatório de aterosclerose do Hospital Vera Cruz, em Belo Horizonte, há dois tipos de manifestação da doença: a homozigótica, mais rara e grave, que acomete uma em cada um milhão de pessoas, e a heterozigotica, mais comum, que atinge uma em cada 300 pessoas. “Nesses casos, as crianças têm colesterol alto herdado geneticamente do pai ou da mãe. Essa doença é uma das causas de colesterol alto em crianças. A outra é o erro alimentar, e este é bem mais frequente”, alerta.
 
Segundo o especialista, crianças com parentes de primeiro grau que infartaram com menos de 45 anos ou que têm colesterol elevado precisam dosar o colesterol desde cedo. Antes dos 2 anos, não há indicação e a criança sequer poderia fazer uma dieta, mas, a partir dessa idade, esse grupo de risco deve fazer o exame de sangue. “Crianças com o LDL (mau colesterol) acima de 190 têm diagnóstico de hipercolesterolemia familiar e precisam ser encaminhadas para tratamento com pediatra ou cardiologista. Mas, se o primeiro exame der normal, a criança pode voltar a medir novamente por volta dos 10 anos”, sugere o médico. Colesterol total acima de 170, LDL acima de 110 e triglicérides acima de 90 também demandam tratamento, que inclui dieta, atividade física e, em último caso, fitoesterois.

Teste gratuito 
Níveis de LDL acima de 190mg/dl em adultos e acima de 160mg/dl em crianças combinados com história familiar de colesterol alto e problemas cardíacos antes dos 55 anos são sugestivos de hipercolesterolemia familiar (HF). Outros sintomas do problema são depósitos de colesterol em volta dos olhos, que provocam uma mancha amarela, nodulações nos tendões das mãos e cotovelos, além do tendão de aquiles espessado. A confirmação do diagnóstico, contudo, só é possível com teste genético. O Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) oferece o teste gratuitamente, mesmo para quem não mora em São Paulo. Para isso, a pessoa deve entrar em contato com o programa Hipercol Brasil, por meio do site www.hipercolesterolemia.com.br. É preciso enviar o resultado dos últimos exames de colesterol. Se a equipe de especialistas suspeitar de um possível caso, enviará, pelos Correios, um kit para realização do teste, feito a partir da coleta de uma gota de sangue em papel de filtro específico. O DNA é extraído dessa amostra para identificação de alguma alteração genética.

Brincar é se exercitar
Pesquisas mostram que brincadeiras comuns da infância estão favoravelmente associadas a controle e redução do peso. Por outro lado, essas atividades sofrem forte concorrência de uma série de hábitos sabidamente ligados ao sedentarismo. Segundo o cardiologista e médico do esporte Marconi Gomes da Silva, presidente da Sociedade Mineira de Medicina do Exercício e do Esporte, o aspecto positivo é o fato de as crianças relacionarem os exercícios físicos à atividade lúdica, o que deve ser valorizado e estimulado pelos educadores em saúde. “As brincadeiras podem diminuir o tempo de ociosidade das crianças e adolescentes, entrando no 'banco de horas' das atividades físicas praticadas nessa faixa etária”, sugere.

A orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que a prática de atividade física seja diária, de pelo menos 60 minutos em intensidade moderada a vigorosa, devendo ser incluídas atividades que fortaleçam músculos e ossos. “Esse é o tempo mínimo de exercícios físicos recomendado a crianças e adolescentes justamente por ser um período de formação osteomuscular e do desenvolvimento neurológico, psicológico e motor. A atividade pode ocorrer no contexto de brincadeiras, jogos, esportes, trabalho, transporte, recreação, educação física ou estar prevista em algum tipo exercício programado e sistematizado, como aulas de futebol, tênis, basquete, natação”, sugere Marconi.

Tempo de tela 
Segundo o cardiologista, é nessa fase que se construirá a base de uma vida saudável. Já se sabe, por exemplo, que a criança obesa apresenta alta probabilidade de se tornar um adulto obeso. Cerca de 30% dos adultos obesos foram crianças obesas e, entre os casos graves, essa proporção aumenta para entre 50% e 75%. Mas nem sempre o tempo dedicado à atividade física cresce, ao contrário do que vem ocorrendo com o tempo de tela – aquele dedicado a computadores, celulares, videogames, TV e tablets. “Merecem preocupação os dados encontrados pela Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, que detectou que apenas 30,1% dos escolares eram ativos, ou seja, praticavam 300 minutos ou mais de atividade física por semana”, alerta Marconi.

Personagem da notícia
"Isso mata o coração"

“Como tomate, alface, arroz integral, feijão e carninha sem gordura. De vez em quando, como brócolis, mas só um pouquinho. Meu colesterol é alto e tem que abaixar”, conta Ananias Elias Bastieri Neto. Aos 7 anos, o garoto encara uma rotina de cuidados que poderia ter mudado o destino de seu pai, que faleceu aos 27 anos, depois de um infarto fulminante. O avô também morreu de problemas cardíacos, por volta dos 40, uma realidade que deixa clara a herança recebida: Ananias tem hipercolesterolemia familiar. Seus índices de colesterol alterados foram identificados aos 3 anos.  
“O acompanhamento era só com dieta e atividade física, mas, depois de uma consulta ao cardiologista, foi preciso entrar com um fitoterápico”, conta Tamara, mãe do garoto. Ananias, que tinha 1 ano quando o pai faleceu, na época não compreendia o que ocorreu, mas hoje conhece a importância de se cuidar desde novo para encarar a doença que altera seu colesterol. “Outro dia, o primo ofereceu refrigerante e ele agradeceu dizendo: 'Isso mata o coração da gente'”, conta Tamara.

Estado de Minas

Uso de vitamina D pode diminuir risco de doenças cardíacas, diz estudo

  Suplemento de vitamina D pode fazer bem para o coração, segundo estudo preliminar feito na Escócia (Foto:  CDC/ Debora Cartagena)
Foto: CDC/ Debora Cartagena
Vitamina D é capaz de bloquear enzima necessária para formar cortisol. Voluntários que usaram suplemento apresentaram pressão mais baixa
 
Uma pesquisa preliminar apresentada neste domingo (1º) na conferência anual da Sociedade de Endocrinologia em Edimburgo, na Escócia, sugere que tomar suplemento de vitamina D diariamente pode prevenir o surgimento de doenças cardíacas.
 
Segundo estudos feitos anteriormente, a vitamina D é capaz de bloquear uma enzima necessária para a formação do cortisol, conhecido como "hormônio do estresse". Em grande quantidade, o cortisol pode elevar a pressão arterial do indivíduo. Portanto, a vitamina D, ao inibir a produção de cortisol, poderia, ao menos na teoria, melhorar a performance em atividades físicas e diminuir fatores de risco para doenças cardiovasculares.
 
Para testar essa hipótese, pesquisadores da Universidade Queen Margaret, em Edimburgo, deram doses diárias de vitamina D para 13 voluntários durante um período de duas semanas.
 
Os voluntários que estavam recebendo a vitamina D presentaram pressão arterial e nível de cortisol mais baixos em relação ao grupo que estava recebendo placebo.
 
"Nosso estudo piloto sugere que tomar suplementos de vitamina D pode melhorar os níveis de aptidão física e reduzir fatores de risco cardiovasculares como pressão sanguínea", disse Raquel Revuelta Iniesta, uma das autoras do estudo.
 
Os pesquisadores pretendem, agora, fazer um estudo clínico mais amplo para verificar de forma mais precisa o impacto da suplementação com vitamina D nos riscos de doenças cardíacas.
 
Arte Bem Estar Vitamina D (Foto: Arte/G1)
 
Sol e alimentos
O sol é responsável por cerca de 90% da aquisição de vitamina D pelo homem, e os alimentos (como leite, gema de ovo, manteiga, peixes de água fria, shitake seco e óleo de fígado de bacalhau) respondem pelos outros 10%.
 
Os suplementos de vitamina D são indicados no caso de idosos e pessoas que não podem tomar sol com frequência.
 
G1

Veneno de abelha é usado para atravessar barreira cerebral com remédios

O Instituto de Pesquisa Biomédica de Barcelona (IRB) desenvolveu um "veículo de lançamento" baseado em veneno de abelha capaz de atravessar a densa proteção do cérebro para transportar até seu interior remédios para tratar doenças neurológicas.
 
Trata-se de um novo "cavalo de Tróia para conquistar o cérebro", disse o pesquisador do IRB, Ernest Giralt, que lembrou que o órgão é protegido por milhares de vasos capilares que formam uma barreira: "uma defesa e ao mesmo tempo uma contenção para a entrada de remédios para doenças do sistema nervoso central", segundo o especialista.
 
"Este muro é responsável pela baixa taxa de sucesso de novos remédios para o cérebro, mas hoje já temos estratégias para superá-lo", garantiu Giralt.
 
O pesquisador, que também é professor da Universidade de Barcelona, organizou a conferência Blood Brain Barrier, que a partir desta segunda-feira reúne 20 de cientistas em Barcelona para expor seus últimos conhecimentos sobre a barreira e os avanços em veículos terapêuticos para o cérebro.
 
Alzheimer, tumores cerebrais, esquizofrenia, infartos cerebrais, epilepsia, demência e diversos tipos de falta de coordenação de movimentos musculares são algumas das doenças que afetam o sistema nervoso central e que precisam de remédios aplicados diretamente no cérebro para serem tratados.
 
Conhecer biologicamente a compacta barreira hematoencefálica que protege o cérebro - "constituída por tantos capilares que mediriam 600 quilômetros se colocados lado a lado" - e buscar maneiras de superá-la é uma das estratégias para novos tratamentos com remédios potencialmente funcionais, mas incapazes de atravessar a barreira sozinhos.
 
"Hoje já avançamos o suficiente para que sejam feitos os primeiros testes clínicos com veículos de lançamento que superam a barreira, a responsável pela baixa taxa de sucesso em novos tratamentos", segundo Giralt.
 
O primeiro cientista a elaborar o conceito de veículos de lançamento para atravessar a barreira do cérebro foi o americano da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), William M. Pardridge, em 1986.
 
Cinco anos depois foi provada a viabilidade dos anticorpos, como os utilizados pelo sistema imunológico, como veículos capazes de atravessar a barreira.
 
A outra grande linha estratégica em veículos de lançamento foi proposta no início do século XXI: o uso dos peptídeos, que são proteínas menores e menos custosas que os anticorpos.
 
Giralt, que é especialista na química de péptideos, incorporou essa linha de trabalho ao IRB em 2005, e agora começam ser alcançados os primeiros veículos de lançamento peptídicos capazes de atravessar a barreira.
 
O último exemplo é um peptídeo baseado na apamina, uma proteína extraída do veneno de abelha que, com a toxicidade eliminada, supera a barreira e é duradoura em sangue, uma descoberta que foi publicada em outubro na revista alemã "Angewandte Chemie".

Terra

Acidentes com raios: confira dicas de primeiros socorros

Quando o tempo começa a mudar e há risco de tempestade, é preciso cuidar com os raios. Caso você se encontre em um campo de futebol, uma praia ou um lugar a céu aberto, é necessário buscar abrigo imediatamente. Essa descarga elétrica vinda dos céus é extremamente perigosa – e muitas vezes até mesmo fatal. Por isso, todo cuidado é pouco
 
Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil teve 98 mortes por raios em 2014. A estatística foi elaborada com base em informações fornecidas pela imprensa, Defesa Civil e Ministério da Saúde. De acordo com esses dados, cerca de 27% das vítimas estavam em atividades agropecuárias e 20% estavam dentro de casa quando foram atingidas. Metade delas vivia na zona rural.
 
O que acontece quando alguém é atingido?
Quando você vê um clarão de relâmpago e ouve um trovão, as chances de ser um raio são elevadas. Uma maneira de determinar o quão perto ele está é contar os segundos entre o clarão e o som. Para cada três segundos, conta-se um quilômetro de distância. De toda forma, ainda assim é preciso buscar abrigo.
 
Os efeitos de ser atingido por um raio variam. É possível haver complicações graves e até mesmo morte. De acordo com as diretrizes publicadas na revista Annals of Emergency Medicine, 90% das pessoas atingidas por um raio sobrevivem, mas geralmente sofrem sequelas permanentes e incapacidades.
 
As consequências a curto prazo podem incluir visão prejudicada, zumbido nos ouvidos, perda de audição, perda de consciência, queimaduras e, em casos graves, parada cardíaca. A longo prazo uma pessoa é capaz de sofrer com distúrbios do sono, disfunção da memória, dores de cabeça, irritabilidade, rigidez articular e espasmos musculares.
 
Como proceder em casos de acidentes com raios 
Caso veja uma pessoa que foi atingida por um raio, o socorro deve ser imediato. Não há motivo para ter medo porque a vítima não irá reter carga elétrica, sendo seguro tocá-la. Em alguns casos, a pessoa pode ficar inconsciente, desorientada ou incapaz de falar. Por isso, siga os seguintes passos:
 
- Peça ajuda
 Ligue para a emergência imediatamente. Procurar atendimento médico o mais rápido possível pode ser decisivo para a recuperação em alguns casos.
 
- Mova a vítima para um local seguro
Pessoas atingidas por um raio não possuem carga elétrica e não são uma ameaça para quem socorre. É possível removê-las sem riscos.
 
- Preste os primeiros socorros
 Se a vítima parou de respirar, inicie a respiração artificial. Caso o coração tenha parado de bater, uma pessoa treinada deve fazer a ressuscitação cardiopulmonar imediata e ventilação com pressão positiva – em geral, a morte por raio geralmente resulta de parada cardíaca. Se a pessoa tem pulso e está respirando, resolva quaisquer outros ferimentos. 
 
- Verifique queimaduras
A vítima recebeu choque elétrico e pode ter sofrido queimaduras. Esse choque também é capaz de causar danos no sistema nervoso, quebrar ossos e acarretar perda de audição ou visão. Algumas pessoas sofrem perturbações do sistema nervoso com perda de consciência e amnésia. Trate todas essas lesões com primeiros socorros até chegar ajuda especializada.
 
Doutíssima

Novas Conclusões: O que emagrece é comer menos, e não cortar gordura, diz estudo

O que emagrece é comer menos, e não cortar gordura, diz estudo Divulgação/Divulgação
Divulgação
Estudiosos concluíram que uma caloria é uma caloria, independente do alimento
 
Reduzir a quantidade de gordura na alimentação parece ser a dieta óbvia para quem deseja emagrecer, mas um estudo publicado na revista médica "The Lancet" nesta sexta-feira mostra que não é bem assim.
 
— Não há provas contundentes que sustentem as dietas de redução de gordura — afirma a autora do estudo, Deirdre Tobias, da Escola de Medicina da Harvard University.
 
Segundo a nutricionista, "por trás da habitual recomendação de reduzir as gorduras - que contêm o dobro de calorias por grama em relação a carboidratos ou a proteínas -, está a crença de que basta reduzir a ingestão de gordura para reduzir o peso naturalmente".
 
Uma análise detalhada de 53 pesquisas sobre 68 mil casos de adultos - comparando dietas magras com as outras, entre elas a ausência de dieta - demonstra claramente o contrário, quando o objetivo é a redução de peso a longo prazo, ou seja, superior a um ano. As dietas com redução de gordura se mostraram mais eficazes apenas quando comparadas com a ausência total de dieta.
 
Segundo Tobias, "a Ciência não sustenta as dietas reduzidas em gordura como a melhor estratégia de perda de peso a longo prazo".
 
— Para combater eficazmente a epidemia de obesidade precisamos continuar investigando para alcançar essa meta de mais longo prazo e mantê-la, incluindo ver além da composição dos alimentos em função dos macronutrientes, ou seja, a proporção de calorias que provêm das gorduras, dos carboidratos, ou das proteínas.
 
Dessa forma, o que conta não é reduzir a quantidade de calorias geradas pelas gorduras, mas reduzi-las no absoluto, qualquer que seja sua origem.
 
— A mensagem que retenho desse estudo é que o que determina a perda de peso é a quantidade de energia que se ingere, mais do que a quantidade relativa de gorduras e carboidratos na dieta. Mas é a ingestão total de gorduras e carboidratos que determina a ingestão de energia — comentou o nutricionista Tom Sanders, do King's College, de Londres.
 
Conclusão para emagrecer: uma caloria é uma caloria. É preciso comer menos quantidade, porções menores e evitar excesso de gordura e açúcar, especialmente em carnes, comidas fritas, pastéis e bebidas açucaradas.
 
AFP / Zero Hora

Conheça os benefícios de usar os fitoterápicos como complemento da alimentação

Chás, cápsulas e plantas in natura podem ajudar no combate a diversos sintomas
 
O açafrão é uma raiz pertencente à família do gengibre que funciona como um ótimo tempero. Além disso, seus componentes são excelentes antioxidantes, que ajudam a proteger contra artrite e outras doenças. Parceira ideal de uma maçã picada ou de um café passado, a canela contém princípios ativos que melhoram a circulação sanguínea. Já o famoso chá de camomila, conhecido pelo efeito calmante, também atua aliviando as cólicas intestinais.
 
O uso das plantas para tratar e prevenir problemas de saúde é uma prática milenar e há muito reconhecida pela ciência. No Brasil, os fitoterápicos — produtos obtidos exclusivamente pelas matérias-primas ativas vegetais — são classificados como medicamentos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde que sejam aprovados em testes laboratoriais e em pesquisas com seres humanos.
 
No ano passado, o órgão passou a reconhecer também os fitoterápicos classificados como "produtos tradicionais". Nesse caso, o registro pode ser feito com base apenas em informações históricas desde que haja, pelo menos, 30 anos de segurança e eficácia comprovados na literatura.
 
Com tantos benefícios para a saúde, os fitoterápicos são usados como tratamento complementar em diversas áreas. Uma das especialidades que têm se destacado nesse sentido é a nutrição.
 
— Atualmente, a quantidade de publicações sobre as ações terapêuticas das plantas tem crescido muito, assim como o interesse nesses produtos por parte da nutrição.
 
A fitoterapia auxilia não só na perda de peso mas também no correto funcionamento do organismo como um todo — explica a nutricionista funcional Juliana Bueno, especialista em fitoterapia.
 
Dentre as mais recentes pesquisas que mostram essa aproximação das duas áreas está um estudo realizado na Índia e publicado na revista Journal of Breast Cancer. O trabalho aponta que o consumo de curcumina, substância presente no açafrão, contribui para induzir células de câncer de mama à morte.
 
À medida que a química foi se aprimorando, pesquisadores começaram a isolar das plantas os princípios ativos responsáveis pela ação medicinal. Desenvolveram, então, medicamentos e produtos nos mais variados formatos — cápsulas, xaropes, pílulas — à base dessas substâncias.
 
Só que acabaram deixando de lado o seu potencial também in natura. Conforme o naturólogo e membro do Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) Guilherme Rolfsen, uma das principais contribuições da nutrição está sendo aproximar os benefícios da fitoterapia ao dia a dia das pessoas por meio da dieta:
 
— Saber orientar o paciente sobre uma alimentação equilibrada, recomendando incluir nas refeições elementos como o alho ou temperos, que têm potencial fitoterápico, é muito importante para otimizar os resultados de um tratamento.
 
Para a nutricionista Juliana Bueno, é possível reduzir diversos sintomas relatados pelos pacientes por meio do uso das ervas aliadas à alimentação equilibrada e individualizada. O uso de produtos fitoterápicos serve como um complemento que potencializa os resultados.
 
— A alimentação é o pilar do trabalho do nutricionista, mas os chás e, em alguns casos, os extratos de fitoterápicos manipulados podem acelerar algumas conquistas na saúde dos pacientes — explica Juliana.
 
 
Produtos devem ser prescritos por especialistas
Ainda que seja benéfica na maioria dos casos, é fundamental que a prescrição desses produtos seja feita por um profissional qualificado. Em 2013, o Conselho Federal de Nutricionistas publicou uma resolução que regulamenta a prática da fitoterapia pelos profissionais da área, concedendo a eles um respaldo legal para prescrever os produtos.
 
A resolução, entretanto, foi alterada neste ano e, a partir de 2016, somente os nutricionistas que portem um título de especialista em fitoterapia poderão recomendar os fitoterápicos.
 
Conforme a nutricionista Gilberti Hubscher, membro do Conselho Regional de Nutricionistas, a indicação de fitoterápicos, assim como de qualquer dieta, deve ser feita a partir de uma avaliação criteriosa do indivíduo, das suas necessidades, do seu histórico de vida e da sua carga genética:
 
— Não dá para dizer que todo fitoterápico é bom para todo mundo. É preciso saber de que forma ele vai agir, por quanto tempo e até que ponto pode beneficiar. Muitos desses produtos interagem com os nutrientes do corpo, com os medicamentos que tomamos e, por isso, qualquer prescrição deve ser avaliada com muito cuidado — alerta.
 
Zero Hora


Pacientes com hipertensão estão desde agosto sem medicamento no DF

Imagem EPTV
Pacientes que sofrem de hipertensão arterial pulmonar (HAP) estão desde  o mês de agosto sem a bosentana - medicamento importante para o tratamento da doença
 
Segundo Flávia Lima, coordenadora do grupo de apoio de Brasília ligado a Associação Brasileira de Amigos e Familiares de Portadores de Hipertensão Arterial Pulmonar, o medicamento chega a custar R$ 3 mil por mês e só é encontrado em farmácias especializadas.
 
A HAP é considerada uma doença rara que afeta os pulmões. A falta da medicação pode descompensar o paciente causando  mais limitação nas atividades de rotina como; pequenas caminhadas e higiene pessoal. A estimativa é quem no Distrito Federal não chegue a 200 o número de pacientes com a doença.
 
Segundo Flávia, a associação notificou a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A resposta é sempre que o processo de compra está correndo. “O processo vai de um departamento para o outro, e assim nunca chega ao final da compra”.
 
Em setembro a Secretaria de Saúde informou em nota que estava em processo emergencial de compra do medicamento, porém, procurada esta semana pela Agência Brasil para atualizar a informação, a assessoria de imprensa disse que “houve uma tentativa de compra por processo emergencial, mas não houve interesse por parte das empresas.”
 
Apesar disso, a Actelion, única empresa atualmente responsável pelo fornecimento do medicamento no Brasil, disse que a última vez que o governo do Distrito Federal fez o pedido do medicamento foi em abril. “A empresa ressalta que está aguardando o contato da Hospfar, distribuidor oficial do medicamento no DF, com a solicitação da nota de empenho para compra da bosentana, de modo a atendê-los prontamente”, disse em nota a empresa.
 
A Secretaria de Saúde afirmou que está em processo regular de compra do medicamento, mas diz que não tem como estimar um prazo para que os pacientes possam ter acesso ao produto pela rede pública.
 
A bosentana faz parte de um grupo de medicamentos especializados que o Ministério da Saúde reembolsa os estados e o Distrito Federal depois que estes entregam o remédio aos pacientes.
A Secretaria de Saúde informou, na noite de hoje (31), que já adquiriu o medicamento Bosentana e aguarda a entrega por parte dos fornecedores.
 
Acrescentou que o medicamento foi comprado este mês. Anunciou, ainda, que a dosagem de 862,5 mg está com entrega pendente desde o dia 26 último. Já a dosagem de 125 mg está no prazo de entrega que se encerra em 6 de novembro.
 
Agência Brasil

Convívio com cães 'reduz risco de asma em crianças'

Possuir um cão no primeiro ano de vida diminui risco de crianças terem asma, segundo pesquisadores suecos
Thinkstock/Getty Images - Possuir um cão no primeiro ano de vida
diminui risco de crianças terem asma, segundo pesquisadores suecos
Estudo sueco se baseia na ideia de que animais de estimação podem ajudar o sistema imunológico e evitar alergias
 
Crianças pequenas que têm um cachorro de estimação em casa têm menor probabilidade de desenvolver asma, segundo um grande estudo sueco.
 
Ficar exposto a um cachorro no primeiro ano de vida está ligado a uma queda de 13% no risco de desenvolver asma durante a infância. A pesquisa reuniu dados de 650 mil crianças para chegar a essa conclusão.
 
O estudo foi divulgado na publicação médica JAMA Pediatrics. Ele se baseia na ideia de que animais de estimação podem ajudar o sistema imunológico e evitar alergias.
 
Porém ainda é necessário aprofundar a pesquisa, pois os estudos mais antigos que foram analisados mostram resultados conflitantes.
 
Além disso, comprar um cão para uma criança que é alérgica a cachorros não é uma boa ideia, segundo os pesquisadores.
 
O melhor amigo do homem?
Animais são uma causa comum de alergia. Metade das crianças que têm asma são alérgicas a gatos e 40% a cães, de acordo com a ONG Allergy UK.
 
Os animais se lambem para se limpar. Durante este processo, células da pele cobertas de saliva, caspa e pelos soltos são eliminadas. Algumas pessoas acabam desenvolvendo alergia a esta caspa animal.
 
Mas as descobertas desse último estudo sugerem que a exposição à caspa na infância pode ser benéfica.
 
Crianças que cresceram com um cão em casa tinham menos chance de ter asma aos sete anos do que crianças que não tiveram esse contato.
 
Viver em uma fazenda em contato com muitos animais parece dar ainda mais proteção, diminuindo o risco de asma em 50%.
 
"Nossos resultados confirmaram o 'efeito da fazenda' e também vimos que crianças que cresceram com cães tinham 15% menos asma que crianças sem cachorros", disse a cientista Tove Fall, da Universidade Uppsala, na Suécia.
 
Fall disse que esses resultados estão de acordo com a hipótese da higiene, segundo a qual a exposição à poeira e à sujeira melhora nossa tolerância a agentes alergênicos.
 
"Essas informações são importantes para pais que estão esperando um bebê ou planejam ter um. Eles não precisam se preocupar em ter um cão, se quiserem."
 
"Mas se você tem uma criança que já é alérgica, você não deve arranjar um cachorro para tentar curar seu filho. Isso não vai funcionar e provavelmente vai agravar a alergia".
 
Se você vive com animais, há algumas coisas que pode fazer para diminuir os riscos de uma reação alérgica, segundo a Asthma UK: 
 
Tente manter os animais fora de seu quarto e, quando possível, também das áreas de convívio;
 
– Banhos regulares em gatos e cachorros podem ajudar;

– Você pode tentar usar filtros de ar e um aspirador eficiente. Isso pode ser útil para pessoas com alergia a gatos, mas não há provas claras de que realmente traz benefícios;

– Nenhuma raça de cães é à prova de alergias porque todos eles soltam caspa.
 
"Alguns estudos falaram sobre o assunto, mas não um estudo longitudinal com tantas crianças. Desse ponto de vista esse é um estudo poderoso. Ele é muito bem vindo", disse Amena Warner, da Allergy UK.
 
Mas a organização diz que é preciso fazer mais pesquisas na área para que isso realmente se transforme em conselhos práticos para pais de crianças pequenas.
 
BBC Brasil / iG

Pela primeira vez, EUA aprovam vírus para tratar câncer

Medicamento é indicado para pacientes com melanoma que não possa ser removido por cirurgia
 
O órgão americano responsável pelo controle de alimentos e medicamentos (FDA) aprovou esta semana uma nova droga para o tratamento do câncer que pode abrir caminho para novas terapias.
 
Indicado para tratar o melanoma, responsável pela morte de aproximadamente 10 mil pessoas anualmente nos EUA, o Imlygic não demonstrou resultados significativos em termos de sobrevida dos pacientes. Porém, representa um marco por ser o primeiro medicamento feito a base de um vírus aprovado comercialmente para o combate da doença.
 
— Melanoma é uma doença séria, que pode avançar e se espalhar por outras partes do corpo, onde se torna difícil de tratar — disse Karen Midthun, diretora do Centro para Avaliação Biológica e Pesquisas da FDA. — Essa aprovação fornece aos pacientes e médicos um novo tratamento para o melanoma.
 
O Imlygic é uma variação do vírus do herpes modificado geneticamente, indicado para casos em que o câncer não possa ser removido completamente por cirurgia. O vírus vivo é injetado diretamente nas lesões, onde se replica no interior das células cancerígenas, provocando a sua ruptura. O tratamento consiste de uma primeira injeção, seguida por uma segunda dose três semanas depois, e manutenção a cada duas semanas pelo período mínimo de seis meses.
 
Na comunidade científica, o Imlygic é classificado como um vírus oncolítico, que ataca o tumor e estimula o sistema imunológico a continuar reconhecendo e destruindo as células cancerígenas. A Amgen é a primeira a conseguir aprovação da FDA, mas existem outros laboratórios trabalhando com esse tipo de terapia, como o Centro de Pesquisas em Oncologia Molecular do Hospital de Câncer de Barretos, no interior de São Paulo.
 
— A aprovação da FDA representa meio caminho andado — disse Matias Melendez, que pesquisa dois tipos de vírus oncolíticos no Hospital de Câncer de Barretos. — Quando existe um produto terapêutico totalmente novo, os requerimentos para aprovação são mais difíceis de superar. Como já existe um produto no mercado, as portas estão mais abertas.
 
A avaliação da FDA se deu com base em testes clínicos com 436 pacientes com melanoma metastático que não poderia ser removido cirurgicamente. As lesões foram tratadas com a droga pelo período de seis meses ou até o desaparecimento das lesões. O estudo mostrou que 16,3% dos pacientes que receberam Imlygic tiveram uma redução no tamanho das lesões, comparado a 2,1% do grupo de controle, que recebeu outra medicação. Entretanto, ressalta o órgão americano, “o Imlygic não mostrou melhoria em relação à sobrevida ou em melanomas que se espalharam para o cérebro, osso, fígado, pulmão ou outros órgãos internos”.
 
Melendez ressalta que o Imlygic é apenas a primeira de uma série de novas terapias que devem surgir com o uso de vírus. O objetivo é alcançar uma cura para a doença, mas qualquer ganho para o paciente, seja pela redução das doses de quimioterapia ou dos efeitos colaterais, deve ser comemorado.
 
— A inoculação do vírus é in situ, o que faz com que as outras células do corpo não sejam afetadas pelo tratamento — destacou o pesquisador.
 
O custo do Imlygic ainda é alto, estimado em US$ 65 mil, mas abaixo de outros tipos de tratamento, que normalmente custam mais de US$ 100 mil. A modificação genética faz com que o vírus do herpes fique debilitado, sendo presa fácil para o sistema imunológico quando fora das células cancerígenas. Mesmo assim, a FDA proíbe o uso em pacientes com o sistema imunológico suprimido ou em mulheres grávidas. Os efeitos colaterais observados nos testes clínicos foram fadiga, calafrios, febre, náusea, sintomas de resfriado, dor no local da aplicação e, claro, herpes.
 
— O melanoma avançado continua sendo uma doença complexa para se tratar, que requer o uso de várias modalidades durante o curso da jornada terapêutica do paciente — disse Howard L. Kaufman, presidente da Sociedade para a Imunoterapia do Câncer dos EUA. — Sendo uma terapia oncolítica viral, o Imlygic fornece uma abordagem única, mais uma opção para tratar pacientes após a cirurgia inicial.
 
O Globo

Vai começar! Campanha Novembro Azul: cuidar da saúde também é coisa de homem.

Idealizada pelo Instituto Lado a Lado Pela Vida, o foco é para a conscientização e prevenção do câncer de próstata
 
O Instituto Lado a Lado pela Vida realiza, pelo quarto ano consecutivo, o Novembro Azul em todo Brasil. A campanha, idealizada pela instituição, é referência na missão de orientar a população masculina a cuidar melhor da saúde e procurar o médico com mais frequência. No ano passado, a mobilização para conscientizar sobre o câncer de próstata realizou mais de 1400 ações em todo o País, com a distribuição de cinco milhões de folhetos informativos em 23 Estados e no Distrito Federal.
 
Em 2015, centenas de ações ocorrerão em várias cidades do Brasil. Estão previstos Circuitos da Saúde, palestras em empresas para conscientizar os funcionários sobre a importância da prevenção, ações em estradas, estádios de futebol e locais públicos de grande circulação, além da iluminação de vários monumentos públicos de azul. Uma sessão solene será realizada no Congresso Nacional em homenagem à iniciativa do Instituto Lado a Lado Pela Vida, para celebrar a data e fomentar discussões para que a política de atenção à saúde do homem seja definitivamente implantada.
 
“Neste ano criamos um novo portal, o www.novembroazul.com.br, com um leque maior de informações e uma nova identidade visual. Queremos que o homem preste mais atenção à sua saúde e por isso teremos eventos e ações diversas para criarmos um forte impacto nesse público”, explica a presidente do Instituto Lado a Lado, Marlene Oliveira.
 
O Comitê Científico da campanha também cresceu e conta com especialistas em áreas diversas além da oncologia e urologia, como fisioterapeutas, nutricionistas e sexólogos para atender todas as dúvidas.
 
Haverá, ainda, uma série de vídeos educativos do Dr Dráuzio Varella, abordando o tema de forma clara e direta.
 
Sobre o Câncer de Próstata
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, de forma e tamanho semelhantes a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
 
- Estatísticas
O câncer de próstata é o tumor mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas dos tumores de pele, e o sexto tipo mais comum no mundo segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer).
 
A cada seis homens, um é portador da doença. A estimativa do INCA é de que, por ano, 69 mil novos casos sejam diagnosticados, um caso a cada 7,6 minutos.
 
- Diagnóstico
A doença pode demorar a se manifestar, exigindo exames preventivos constantes para não ser descoberta em estágio avançado e potencialmente fatal. Os exames consistem na dosagem sérica do PSA e no exame de toque retal, que são complementares, pois cerca de 20% dos casos não são detectados pelo PSA.
 
- Fatores de Risco
A recomendação é que homens a partir de 50 anos procurem um urologista para realizar os exames preventivos anualmente. Indivíduos com história familiar de câncer de próstata, da raça negra, sedentários e obesos devem iniciar a prevenção a partir dos 45 anos, pois possuem maior risco de desenvolver a doença.
 
- Prevenção
Quando diagnosticada precocemente as chances de cura da doença são de, aproximadamente, 90%.