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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Osteoporose dói?

Antes de respondermos esta pergunta, precisamos entender como funciona o tecido ósseo.
O osso possui três tipos de células:

-Osteoblasto- células novas que formam a estrutura óssea.

-Osteócito- células maduras que regulam a quantidade de minerais (Cálcio) no tecido ósseo.
-Osteoclasto- reabsorvem as células “gastas e velhas”.

O osso saudável apresenta equilíbrio entre estas células e consegue manter sua estrutura forte para absorver impacto e a carga que nosso corpo necessita para realizar suas funções.

O osso e suas estruturas

Existem alguns fatores de risco que podem alterar o equilíbrio das células ósseas e levar a uma alteração em sua estrutura:

• Raça branca
• Histórico familiar de osteoporose
• Vida sedentária
• Baixa ingestão de cálcio e/ou vitamina D
• Menopausa – mulher para de produzir o estrógeno, que é um hormônio que auxilia na captação do Cálcio
• Tabagismo ou alcoolismo
• Pessoa magra ou com baixa estatura
• Fratura sem trauma prévia
• Uso de medicamentos por período prolongado: anticonvulsivantes, hormônio tireoideano, corticóides e anticoagulantes.
• Doenças como hepatopatia crônica, doença de Cushing, diabetes mellitus, hiperparatireoidismo, linfoma, leucemia, má-absorção, gastrectomia, doenças nutricionais, mieloma, artrite reumatóide e sarcoidose.

Quando as alterações atingem somente a função dos osteócitos e leva a uma diminuição na quantidade de Cálcio do Osso, recebe o nome de OSTEOPENIA. A osteopenia não é doença e pode ser corrigida. Se permanecer por longo período, pode evoluir para a OSTEOPOROSE.

Osteoporose é a alteração da estrutura óssea, a arquitetura do osso fica mais frágil e propensa a fraturas.

Osteoporose

Sabe-se que 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. De cada 3 em cada 4 doentes são do sexo feminino.

Uma em cada 3 mulheres com mais de 50 anos tem a doença. 75% dos diagnósticos são feitos somente após a primeira fratura.

No Brasil há 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose ocorrem anualmente. Devido a estas fraturas 200.000 pessoas morrem todos os anos em nosso país.

Homem pode ter Osteoporose?
Sim, os homens a partir de 70 anos são susceptíveis a desenvolver osteoporose. Eventualmente pode acontecer antes desta idade quando associado a um fator de risco descrito acima.

Osteoporose dói?
Por si só, a osteoporose não ocasiona dor, mas quando existem fraturas ou alteração postural significativa pode causar dor.

As fraturas mais comuns são nas vértebras da coluna, no fêmur e no punho.

Fratura vertebral na osteoporose
Fratura de fêmur devido a osteoporose
Fratura de punho (Colles) devido a osteoporose

A osteoporose de longa data proporciona uma alteração postural na coluna vertebral. Há o “acunhamento” da vértebra, ou seja, a estrutura deste osso fica deformada, sendo chamada de vértebra de ‘peixe’, com a borda anterior menor que a posterior levando a uma cifose, a “Corcunda do Notredame”. Estas alterações posturais podem levar a uma Síndrome Dolorosa Miofascial (veja mais no Post correspondente).

Progressão da Cifose na osteoporose

Como diagnosticar a Osteoporose?
Após a identificação dos fatores de risco, deve ser solicitado a DENSITOMETRIA ÓSSEA. Através deste exame, o médico poderá instituir o melhor tratamento para o paciente.

Densitometria Óssea do fêmur

Como tratar a Osteoporose?
Muitas vezes a Densitometria Óssea acusa Osteopenia que deve ser tratada para a prevenção da Osteoporose. Nestes casos, o paciente deve instituir o tratamento preventivo da Osteoporose que será descrito a seguir e tomar Cálcio e Vitamina D.

O tratamento da osteoporose é feito com visitas periódicas ao médico. O uso de Cácio e Vitamina D são associados com medicamentos que são chamados bifosfonatos (alendronato, risedronato, ibandronato e raloxifeno) que auxiliam na remodelação óssea e impedem a progressão da fragilidade óssea. No caso de mulheres na menopausa, pode ser feita a Terapia de Reposição Hormonal.

Como prevenir a Osteoporose?
A massa óssea do ser humano é formada durante seu crescimento, ou seja, durante a adolescência. Nesta época é necessário ter uma ingesta de Cálcio adequada para evitar uma perda de massa óssea no futuro.

Na vida adulta, podemos prevenir a osteoporose com:-Dieta rica em Cálcio (leite e seus derivados, verduras escuras – espinafre, brócolis, couve- e peixes)
-Prática de atividade física (deve ser orientada por um médico Fisiatra).
-Correção Postural (prescrita por um médico Fisiatra).
-Tomar sol (antes das 10hs da manhã ou após as 16hs para evitar lesões na pele).
-Eliminar o fumo.
-Evitar bebidas alcoólicas e café em excesso.
-Evitar medicamentos que favoreçam quedas (indutores de sono e sedativos).
-Usar medicamentos somente com a prescrição médica.
-Exame de Densitometria Óssea anual para avaliação da doença.
- Cuidados domésticos para se evitar quedas (retirar tapetes, disposição adequada dos móveis etc.).

Leite é rico em Cálcio

Somente o acompanhamento médico periódico permite avaliar o estágio da doença e as medidas preventivas e terapêuticas adequadas a cada caso.

Menina que sofreu AVC no útero fala e anda, para a surpresa dos médicos

Após o parto, médicos acharam que ela não poderia nem ouvir os pais.Menina de três anos ainda tem problemas de visão.

Uma menina que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) – também conhecido como derrame – ainda chegou aos três anos com o progresso perto do normal para uma criança da sua idade e surpreendeu a todos. A reportagem é do jornal “Daily Mail”.

Quando Caitlin McLaughlin nasceu, os médicos falaram com os pais que os danos no cérebro da menina a deixariam cega e incapaz de andar ou falar. Isso foi dito por diferentes especialistas consultados por Sharon, a mãe, e Shaun, o pai.

Caitlin McLaughlin teve um AVC ainda no útero da mãe (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Caitlin McLaughlin teve um AVC ainda no útero da mãe (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Antes do nascimento, eles não sabiam do que tinha acontecido com a filha. Durante o parto, a equipe do hospital percebeu que a menina estava perdendo batimentos cardíacos. Ela foi retirada com fórceps e levada para tratamento intensivo.

Quando Sharon acordou, recebeu do médico David Edwards a notícia de que a filha tinha tido um AVC durante a gestação. “O doutor Edwars falou conosco que se um adulto sofresse um derrame como aquele, teria morrido”, disse Sharon.

Nos primeiros meses da vida de Caitlin, os pais lutavam para adaptar a casa para uma criança que teria necessidades especiais.

Aos sete meses, um episódio mudou essa história. Durante uma sessão de fisioterapia, a menina virou para o pai e soltou uma risadinha, como uma criança normal. A menina não parou de se desenvolver, e meses depois aprendeu suas primeiras palavras.

Sharon se lembra da primeira vez em que Caitlin surpreendeu os médicos. “Ela [a médica] virou para mim e disse: ‘você não está entendendo, Sharon, ela nunca será capaz de falar porque ela nunca será capaz de te entender’. Naquele momento, Caitlin disse ‘mamãe’ muito claramente. A médica abriu a boca e disse: ‘não era para ela fazer isso’”, contou a mãe.

Quando já tinha três anos, a menina aprendeu também a andar. Foi uma grande surpresa para os pais, já que ela nem engatinhava antes disso.

Hoje, Caitlin ainda tem problemas de visão e sofre crises epiléticas. A menina faz fisioterapia, terapia da fala e se consulta frequentemente com médicos. Ela ainda está aquém da evolução de uma criança normal, mas Sharon acredita que sua filha continuará se superando.

Fonte G1

Idosos com dieta calórica têm risco alto de perda de memória, diz estudo

Especialistas recomendam alimentação melhor para evitar danos à saúde.Idosos com mais 70 anos são vítimas recorrentes.

Pesquisadores dos Estados Unidos sugerem que pessoas com idade a partir de 70 anos que consomem entre 2.100 e 6 mil calorias por dia têm um risco maior de perda de memória – classificada como Comprometimento Cognitivo Leve (CCL).

O estudo divulgado nesta segunda-feira (13) e que será apresentado na reunião anual da Academia Americana de Neurologia, em abril. A pesquisa envolveu 1.233 pessoas com idades entre 70 e 89 anos e livres de demência. Deste total, 163 tiveram MCI.

O MCI é o estágio entra a perda normal de memória, que ocorre devido ao envelhecimento das pessoas, e a doença de Alzheimer.

Procedimentos
Os participantes relataram em um questionário alimentar a quantidade de calorias ingeridas e foram divididos em três grupos com base em seu consumo calórico diário.

Um terço dos participantes consumiam entre 600 e 1.526 calorias por dia, um terço entre 1.526 e 2.143 calorias e um terço entre 2.143 e 6 mil calorias. As chances de ocorrer o MCI mais que duplicaram naqueles que consumiam altas taxas calóricas.

“Cortar calorias e comer alimentos saudáveis são maneiras mais simples de evitar a perda da memória à medida que envelhecemos”, afirmou Yonas Geda, autor do estudo.

Fonte G1

HUB e hospitais do DF abrem seleções para programas de Residência

Inscrições acontecem entre os dias 25 e 26 de fevereiro. As oportunidades são para Residência Médica e para diversas áreas da saúde.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal e a Fundação Universidade de Brasília abriram dois processos seletivos para o preenchimento de vagas e formação de cadastro de reserva para os programas de Residência Médica Unificada e Residência em Área Profissional da Saúde e Multiprofissional. Os programas serão realizados em 10 hospitais da Secretaria e no Hospital Universitário de Brasília (HUB).

O número de vagas para cada programa será divulgado no dia 24 de fevereiro, pelos endereços eletrônicos www.cespe.unb.br/concursos/residenciamedica_1_2012 e www.cespe.unb.br/concursos/residenciamedica_1_2012. As inscrições poderão ser feitas nos dias 25 e 26 de fevereiro, nos mesmos endereços. A taxa de participação é de R$ 150,00.

Os programas terão a duração de dois anos e carga horária de 60 horas semanais. Para participar o candidato deve possuir diploma, certificado ou declaração de conclusão de curso de medicina ou da área profissional para a qual pretende concorrer, além de possuir inscrição definitiva ou provisória no respectivo Conselho Regional de classe do Distrito Federal. A prova objetiva está prevista para o dia 11 de março.

Fonte Correio Braziliense

Viúvo consegue na Justiça direito à licença-paternidade de seis meses

Um pai que ficou viúvo logo após o nascimento da filha conseguiu na Justiça o direito à licença-paternidade de seis meses. A decisão é da juíza Ivani Silva da Luz, titular da 6ª Vara Federal de Brasília. Ela admitiu que não há previsão legal para conceder o benefício ao pai, mas que a exceção deveria ser aberta em favor da proteção do bebê.

José Joaquim dos Santos é funcionário da Polícia Federal e já havia pedido o benefício ao empregador, que foi negado. Ele então decidiu pedir férias, que terminaram na semana passada, enquanto acionava a Justiça para pleitear a licença.

A juíza interpreta que a licença-maternidade só é conferida à mulher porque ela tem as condições físicas de melhor atender às necessidades do bebê no início da vida. Mas lembra, no entanto, que a Constituição é taxativa ao condicionar à família a proteção das crianças. “Nessas circunstâncias, os princípios da dignidade da pessoa humana e da proteção à infância devem preponderar sobre o da legalidade estrita, que concede tão somente às mulheres o direito de gozo da licença-maternidade”.

Fonte Correio Braziliense

Questão do aborto no Brasil será tema de debate na ONU

Relatório de analistas destaca que trata-se de um grave problema de saúde pública

A nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, debaterá a questão do aborto e outras questões relativas ao universo feminino na reunião do Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres, que começará esta semana em Genebra, na Suíça.

A conferência analisará a situação da mulher no país e as políticas do governo para combater a discriminação de gênero. O Brasil defenderá suas posições sobre o assunto na sexta-feira.

Um dos principais pontos que será discutido será a questão do aborto, que só é permitido no Brasil em caso de estupro e quando a vida da mãe corre perigo.

O relatório dos analistas independentes do Comitê, que serve de ponto de partida para o debate, destaca que "levando em conta os riscos e consequências do aborto inseguro e suas complicações, trata-se de um grave problema de saúde pública que afeta principalmente às mulheres jovens do país".

A legislação brasileira penaliza o aborto com penas de entre um e três anos de prisão para a gestante e de um a quatro anos para o médico.

Neste contexto, segundo denunciam ONG's de defesa dos direitos das mulheres, os abortos praticados em condições precárias são a quarta causa de morte das mulheres brasileiras, sendo que este índice é três vezes maior no caso das mulheres negras e com baixa escolaridade.

Em Salvador, por exemplo, desde a década de 90 o aborto é a maior causa de mortalidade de gestantes. Em São Paulo, a prática é a terceira causa de mortalidade de mulheres grávidas.

Um total de 12 ONG's destacaram "estatísticas alarmantes" que mostram que no Brasil são praticados um milhão de abortos anuais e são registrados 250 mil hospitalizações devido às suas complicações. Apenas 3.230 deles foram realizados de maneira legal.

As ONG's indicam que as mortes e sequelas causadas pelos abortos não recebem a atenção devida do estado e da sociedade, apesar das estatísticas que demonstram que uma em cada sete mulheres entre 18 e 39 anos já abortou pelo menos uma vez na vida.

As organizações criticam ainda que o aborto em casos de anencefalia também seja considerado ilegal. Em muitos casos, as mães recorrem na justiça para poderem interromper a gravidez e conseguem autorização quando a mulher já deu à luz.

Além do aborto, serão debatidos pelo Comitê o tráfico de mulheres e a discriminação da população feminina negra.

Fonte Estadão

Rio de Janeiro pode ter pior epidemia de dengue da história

Previsão é fruto de fatores como alto número de criadouros e aumento da circulação do vírus tipo 4

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira, 13, que o Rio de Janeiro corre o risco de ter a maior epidemia de dengue de sua história neste verão. A previsão é fruto da associação de três fatores: 1) o alto número de criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti; 2) o aumento da circulação do vírus tipo 4 - que a maior parte da população não teve contato e, portanto, está suscetível ao contágio; 3) e parcela significativa ainda de moradores que também é vulnerável aos tipos 1 e 2 da doença, que circula na cidade.

Nas primeiras seis semanas deste ano, o número de casos da doença registrado no País caiu 62% comparado com igual período do ano passado. Foram 40.486 ante 106.373 de 2011. Houve ainda redução do número de casos graves e de mortes: 183 e 32, respectivamente. Apesar do resultado, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, adverte que há muito a ser feito. "A batalha não está ganha. Estamos no início do ano e o pico da doença é entre abril e maio", disse. A queda é em parte atribuída às condições climáticas. Neste primeiros meses, a chuva foi intensa em várias partes do País e a temperatura, mais baixa. As chuvas torrenciais prejudicam a proliferação do Aedes aegypti, pois elas acabam provocando uma espécie de "lavagem" nos criadouros.

Atualmente, os Estados de Tocantins e Pernambuco já enfrentam surto da doença. Em Recife, foram registrados 890 casos nas primeiras seis semanas. No mesmo período de 2011, foram 65. Em Palmas, até agora foram contabilizados 1.403 casos ante 312 em 2011.

Um dos pontos que preocupa o ministério é o alto número de cidades classificadas como com de alto risco para doença. Levantamento de Infestação do Aedes Aegypti mostra que 66% das 536 cidades analisadas têm alto índice de infestação da doença. A análise mostra que 91 estão em situação de risco e 265, em situação de alerta. Em dezembro, levantamento semelhante mostrou número bem menor: 48 cidades. Padilha afirma não ser possível comparar os dois levantamentos, porque nesta época do ano, as condições para proliferação do mosquito são mais favoráveis.

As expectativas do ministério em relação à doença são sombrias desde o ano passado. No fim de 2011, a pasta já alertava que a transmissão da doença em 2012 poderia ser alta. Uma das preocupações, que agora se concretiza, é a expansão da circulação do vírus Dengue 4. Das amostras analisadas pelo ministério, 50% são deste sorotipo.

Os números até agora mostram que 75% dos casos estão concentrados em 10 estados: Rio, Minas, Pernambuco, Tocantins, Pará, Bahia, Goiás, São Paulo, Ceará e Espírito Santo.

Fonte Estadão

'Achavam que meu filho estava sofrendo', diz mãe

O capacete incomoda mais os adultos do que as próprias crianças, segundo o relato das mães. O acessório precisa ser usado 23 horas por dia.

"Na primeira semana a adaptação foi complicada, acho que sofri mais que ele. Imaginava que ele não ia se adaptar", conta a fisioterapeuta Maithê Sarpi de Moura, 30, de São Paulo.

Gabo Morales/Folhapress
Felipe Sarpi de Moura, de um ano e dois meses, se adaptou a órtese muito bem, conta a mãe
Felipe Sarpi de Moura, de um ano e dois meses, se adaptou a órtese muito bem, conta a mãe
Seu filho Felipe, de um ano e dois meses, usa a órtese há cinco meses e, segundo a mãe, se adaptou muito bem.

"No começo não acreditei, mas hoje vejo a diferença. Se pudesse, teria começado antes. O preço é salgado, mas o resultado compensa", afirma.

Lys Trotta Einsfeld, 31, mãe de Guilherme, de dez meses, conta que no começo também ficou insegura com o tratamento. Guilherme recebeu o diagnóstico de plagiocefalia aos quatro meses e usou a órtese por três.

"Quem desconhece acha que a criança está sofrendo, falavam para eu tirar. Mas meu filho brincava normalmente, não chorava", afirma a mãe. "Quando ele teve alta me emocionei. Senti que tinha feito a coisa certa."

Fonte Folhaonline

Dieta pobre em proteína pode levar à perda de massa corporal

As pessoas que consomem calorias em excesso, em uma dieta pobre em proteínas, ganham menos peso, mas pagam um preço por isso: a perda de massa magra corporal.

Em um experimento controlado, publicado na edição de 4 de janeiro da revista "The Journal of the American Medical Association", os pesquisadores internaram 25 voluntários e os submeteram a uma dieta de estabilização de peso durante duas a três semanas.

Em seguida, eles foram aleatoriamente designados para seguir dietas compostas de 5%, 15% ou 25% de proteína, por dois meses, com uma quantidade de calorias 40% maior que a contida na dieta de estabilização de peso.

Como era de se esperar, todos eles ganharam peso. Os voluntários submetidos às dietas rica em proteínas e normal engordaram em média 6,12 kg e os voluntários do grupo submetido à dieta pobre em proteínas ganharam aproximadamente 3,17 kg.

Todos ganharam aproximadamente 3,4 kg de massa adiposa. Contudo, os resultados relacionados à massa magra foram diferentes.

O grupo que realizou a dieta com quantidade moderada de proteínas ganhou 2,85 kg de massa magra e o grupo que recebeu a dieta rica em proteínas ganhou 3,17 kg.

Por outro lado, as pessoas submetidas à dieta pobre em proteína perderam 680 gramas de massa magra.

"Quando submetido a uma dieta pobre em proteína, o corpo necessita obtê-la em algum lugar e a retira da massa magra", afirmou o médico George A. Bray, principal autor do estudo e professor de medicina da Universidade do Estado da Louisiana.

"Você está perdendo massa magra e não há nada que recomende isso", alertou.

Fonte Folhaonline

Cientistas descobrem como proteína se protege do vírus HIV

Estudos recentes já provaram que as células dendríticas que fazem parte do sistema imunológico dos mamíferos possuem a proteína SAMHD1. Ela tem despertado o interesse científico por ser resistente às infecções pelo vírus HIV.

Agora, pesquisadores da Universidade de Nova York afirmam ter desvendado como funciona esse mecanismo.

O professor de microbiologia Nathaniel Landau, um dos coautores do trabalho, esclarece que o vírus HIV "sequestra" o DNA de uma célula qualquer infectada para poder fabricar seu próprio DNA e a "instrui" para que reproduza mais vírus.

O mesmo, porém, não acontece com a SAMHD1. Essa proteína destrói a estrutura do DNA sequestrado --mais especificamente os dNTPs (sigla em inglês para desoxinucleótidos trifosfatos, material molecular com o qual se fabrica os blocos dos DNAs)-- e impede que o HIV envie mensagens para se replicar.

"O vírus entra na célula e nada acontece", explica Landau, "porque não tem como fabricar seu DNA".

Com isso, a forma mais recorrente do HIV não consegue infectar as células de defesa que possuem essa proteína, o que fornece subsídios para se criar no futuro uma forma de estender a proteção anti-HIV a outras células do corpo humano.

Fonte Folhaonline

Campanha de Parauapebas no combate a sífilis

SP: Instituto Emílio Ribas registra cinco casos de sífilis por dia

Maioria dos pacientes é do sexo masculino

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, referência nacional em doenças infecto-contagiosas, registra cinco casos de sífilis por dia entre adultos na capital paulista. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, sexo oral sem uso do preservativo é uma das principais formas de transmissão.

Entre novembro e dezembro de 2011, o Emílio Ribas diagnosticou 369 casos de sífilis, dos quais 347 em pessoas do sexo masculino. A maioria dos infectados tem entre 40 e 43 anos de idade.

Segundo o relato dos médicos, é comum os pacientes narrarem que mesmo utilizando o preservativo no momento do sexo vaginal ou anal, consequentemente dispensam o uso da camisinha durante o sexo oral, como explica David Uip, diretor do hospital.

- Não temos dados estatísticos deste comportamento, porém podemos afirmar que nas consultas ambulatoriais e de emergência, quase a totalidade dos pacientes com sífilis relatam não usar o preservativo no momento do sexo oral.

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível. Silenciosa, pode ser confundida muitas vezes com uma simples alergia ou irritação.

Os agravos da sífilis são apresentados em três estágios: primário, secundário e terciário. Após o contato sexual, os sintomas da sífilis primária podem aparecer entre duas e três semanas.

A doença se manifesta com pequenas lesões, que são chamados de "cancro duro", não dolorosas, na vagina, no pênis e na boca.

Os sintomas tendem a desaparecer mesmo sem o tratamento devido e retornam depois de meses, seguindo para a segunda fase da doença.

Nesta fase secundaria da sífilis, os sintomas voltam depois de meses, em alguns casos, semanas. São caracterizados pelas erupções principalmente nas palmas da mão e na planta do pé, ou em outras partes do corpo, acompanhado de febre alta, falta de apetite e prostração.

O tratamento é à base de penicilina benzatina e o paciente deve permanecer em acompanhamento durante meses.

O desaparecimento dos sintomas não é garantia de cura, que só pode ser avaliada pelo médico por meio de monitoramento clínico e laboratorial até que seja constatada a cura da doença.

Fonte R7

Adolescente "desenganada" pelos médicos se salva da morte comendo chocolate

ellechocolate
Reprodução/Daily Mail
Elle agora vive à base de doces e não está mais na lista de transplantes de fígado

Elle Wilkinson, de 16 anos, ouviu o duro alerta dos médicos de que morreria se não conseguisse um transplante de fígado. O seu, que já estava comprometido, duraria apenas de seis a 12 meses.

Só que ela surpreendeu os médicos ao melhorar rapidamente. O segredo? Sua dieta rica em carboidratos, especialmente com quantidades absurdas de chocolate.

Resultado: a garota de Bridlington, Inglaterra, saiu da lista de transplantes de fígado.

- Meus amigos não podiam acreditar. Comer chocolate e tudo que é tipo de besteira, e não ter que me preocupar com as consequências. É estranho ter que comer toda essa comida excessivamente quando você aprende que tem que comer com moderação, para não ficar gordo. Mas eu não estou reclamando.

Os problemas dela começaram em agosto de 2011, quando ela passou a vomitar muito e foi levada para o hospital. Os exames revelaram que ela estava muito doente e que o fígado estava falhando, então ela rapidamente entrou na lista de transplante.

O chocolate entrou na história para dar mais força para o corpo, calorias e proteína. Regime comum para quem tem falência do fígado.

Só que a vida dela sempre vai ser diferente - ela não pode beber álcool, ou ela pode até morrer.

Fonte R7

Lei determina que produtos light e diet fiquem em prateleiras diferentes no PR

Mudança tem o objetivo de ajudar a população a não confundir os produtos

Uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa manda que os produtos light e diet sejam expostos em lugares diferentes nos supermercados para evitar o uso inadequado pelos consumidores.

A maior confusão é acreditar que os dois produtos estejam associados à perda de peso.

O creme de ricota, a mortadela e pudim, exemplos bem diferentes, podem ser light desde que haja uma redução mínima de 25% de calorias ou nutrientes, como açúcar e gorduras. Já os produtos diet são indicados para quem precisa eliminar algum nutriente, como o açúcar para o diabético, e o sal para o cardíaco.

Segundo estimativas, em 35% dos lares brasileiros têm esses tipos de produtos.

Entenda mais sobre essas diferenças na reportagem abaixo.

Assista:

  Fonte R7

Veja novidades sobre Segurança do Paciente

Por Guilherme Brauner Barcellos

Blogueiro do Saúde Web compartilha algumas recentes publicações e a partir delas propõe reflexões sobre o tema

Na edição de fevereiro de 2012 de Health Services Research, a publicação intitulada ‘Is patient safety improving? National trends in patient safety indicators: 1998-2007′, buscou avaliar se qualidade e segurança vêm melhorando nos Estados Unidos.

Desta vez a partir de uma grande base de dados (apresentei um estudo menor com resultados semelhantes em postagem anterior) e avaliando o comportamento de qualidade e segurança se utilizando dos indicadores PSIs (patient safety indicators), propostos pela Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) como forma de monitorar eventos adversos em tese preveníveis, os autores publicaram o primeiro estudo norte-americano nacional a observar tendências da última década.

Apesar das limitações do trabalho, os dados mais uma vez ilustram a complexidade do tema Segurança do Paciente e como não há espaço para fórmulas milagrosas neste cenário. Houve piora em questões importantes, como prevenção de tromboembolismo venoso, úlcera de decúbito e sepse pós-operatória (pioraram 7 dos 20 indicadores avaliados). Houve diminuição da incidência de alguns eventos, como pneumotórax iatrogênico e impossibilidade momentânea de prevenir deterioração clínica maior (como parada cardiorrespiratória) em pacientes pré-selecionados e com gravidade (ou risco significativo de agravamento) – provavelmente muitas vezes já pagando o preço de complicações potencialmente evitáveis. Os achados positivos não empolgam, apesar da significância estatística. Seis dos 20 indicadores não sofreram modificações durante o período avaliado. Conclusão dos autores: “os resultados indicam oportunidades tanto para melhorias quanto para eliminação de algumas estratégias atuais”.

Pneumotórax iatrogênico é um evento bem menos freqüente do que muitos onde a tendência foi de piora; a solução aparentemente mais eficaz para este problema requer um processo de implantação e capacitação bastante oneroso, não somente financeiramente (disseminação de punção guiada por ecografia).

Em relação à diminuição de failure to rescue, pode ter sido por:
1) melhor seleção de candidatos a ressuscitação (seria tão bom se fosse verdade…);
2) crescimento dos hospitalistas (há dados na literatura que explicam 1 por 2);
3) melhor relação de enfermeiras por leitos. Ou talvez em função dos Times de Resposta Rápida, cujos resultados maiores são ainda mais questionáveis, além do altíssimo custo que podem agregar.

O que mais me chamou a atenção lendo o trabalho foi a enorme validade potencial de identificarmos melhor áreas para melhorias e poder focar. Lembro bem dos conselhos de Gregory Maynard, diretor do Programa de Medicina Hospitalar da Universidade de San Diego e vice-presidente do SHM Center for Healthcare Improvement and Innovation: “para fazer bem quality improvement: pouca coisa por vez”. Muito diferente de “corrida maluca” pela qualidade e segurança.

Outra publicação recente e bastante provocativa é Toward Improving Patient Safety Through Voluntary Peer-to-Peer Assessment. Assinada por nada menos do que Peter Pronovost e no American Journal of Medical Quality, de dezembro, traz mais uma sugestão para o problema dos erros na assistência a saúde.

“Apesar de considerável dedicação de recursos e pressões, segurança do paciente melhorou meramente 1% entre 2000 e 2005”, citando a AHRQ como referência. A partir disto, os autores questionam a validade do trabalho tradicionalmente desempenhado por nossas gerências de risco, através de análises retrospectivas de eventos adversos. Comentam então que os resultados pouco entusiasmantes no setor saúde contrastam com aqueles observados na indústria nuclear, onde implantaram ferramenta P2P (voluntary and proactive peer-to-peer assessment program to improve plant safety and reliability), com resultados animadores desde 1991, a partir de quando estes esforços se tornaram globais, restanto “apenas” a recente tragédia da usina nuclear japonesa de Fukushima de lá para cá (ler sobre ela no link é interessante). O modelo proposto é bastante complexo, apresenta significativas barreiras, mas tudo isto só serve para reforçar o que no fundo todos sabemos: segurança do paciente ainda é um projeto bastante inacabado.

Pronovost e os demais autores caracterizam bem as diferenças do ideal daquilo que fizemos hoje na Saúde. Na teoria “system approach” e uma “cultura justa”; na prática uma atmosfera de julgamento e medo. “Apesar de revisões externas por agentes reguladores e acreditadoras serem necessárias e importantes, provavelmente não irão determinar ganhos substanciais em segurança do paciente”, afirmam. “Não são vistas como educativas e podem atrapalhar os hospitais na identificação dos erros e no processo de aprender com eles”. Provavelmente estas limitações sequer sejam problema do método em si, que intrinsecamente só pode ser eficaz, mas de sua aplicação no mundo real, onde nem sempre a eficácia se traduz em efetividade.

Queridos leitores, há ainda um longo caminho pela frente… Muitas vezes Saúde Web reproduz nossos textos se utilizando da expressão “para o especialista, …”. Neste campo da segurança do paciente acho que serei por muitos anos um estudante. E isto me fascina, ao invés de desanimar! E podem, sem problemas, escrever “para o aprendiz, …”.

O desafio é deixarmos um sistema de saúde mais seguro para as próximas gerações. E já estou reservando a segunda edição do livro de Robert Wachter, Understanding Patient Safety, a ser lançada em junho de 2012 e já a venda na web.

Fonte SaudeWeb

Inédito: Parâmetros éticos entre médico e indústria farmacêutica é assinado

Protocolo foi aprovado pelo CFM e Interfarma e está em vigor. Segundo AMB, a convivência entre médicos, indústria farmacêutica e de equipamentos deve ser clara. Veja regras

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) estabeleceram parâmetros para a relação entre médicos e indústrias.

O protocolo começou a ser discutido em 2010, a partir de uma proposta da Interfarma, e será assinado também por outras entidades como a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), também pioneira nas discussões, nesta terça-feira (14), na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

Para o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, a iniciativa atesta que a relação entre médicos e a indústria evolui para um novo patamar. “Ganhamos em transparência e em respeito. Isso sem contar na autonomia e na liberdade que os médicos e suas entidades de representação conquistam no momento de expressar suas opiniões, ideias e análises”, ressalta.

Fazem parte do documento temas como o apoio das empresas ou entidades à organização de congressos técnicos e científicos, os patrocínios aos convidados de eventos, as ofertas de brindes e presentes, e as boas práticas esperadas no trabalho de visitação aos hospitais, clínicas e consultórios.

Segundo o presidente da AMB, Florentino Cardoso, deve ficar bastante clara a convivência entre os médicos, a indústria farmacêutica e a de equipamentos. “Devemos evitar situações onde ocorram conflitos de interesses, pois a atividade médica deverá ter sempre como principal foco o que é melhor para os pacientes. O acordo traz-nos expectativa de melhorias”, disse.

De acordo com o presidente executivo da Interfarma, Antônio Britto, “assim que o Dr. Roberto d’Avila assumiu a presidência do CFM, a Interfarma propôs um diálogo com a classe médica para avançar na pactuação e na definição do que seja ético entre médico e indústria farmacêutica, a partir da premissa de que ambos são os maiores interessados que a relação entre eles ocorra de forma transparente”.

O processo de discussão envolveu os 28 conselheiros do CFM e representantes da Interfarma. Os segmentos reafirmaram o propósito de estabelecer um compromisso de conduta ética, não abrindo mão de princípios como transparência e respeito incondicional à autonomia e independência técnico-científica da classe médica.

Antônio Britto acrescenta que “com o acordo podemos assegurar ao CFM que aquilo que estamos assinando não ficará apenas como declaração de intenção. Começaremos imediatamente a fiscalizar e, com o apoio de nossos associados, tornaremos realidade o que foi proposto no documento conjunto”.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Jadelson Andrade, diz que há um ano a entidade tomou a iniciativa de reunir as instituições envolvidas e indústria para chegar a um consenso necessário, que se corporifica agora no documento do Conselho, com total apoio da Associação Médica Brasileira.“O documento traz a necessária transparência no relacionamento médico-indústria e representa o resultado do trabalho de vários setores que, ao longo de demoradas reuniões, conseguiram um consenso entre as entidades que representam a quase totalidade dos laboratórios farmacêuticos, as sociedades médicas e o CFM”, diz. Para Jadelson, esse acordo pioneiro certamente balizará outros que se seguirão, estabelecendo parâmetros éticos que, em última instância, haverão de beneficiar o paciente, cuja saúde e correto atendimento é o objetivo final de todos os envolvidos.

Roberto d’Avila defende que, respeitadas as premissas éticas, a interação do médico com a indústria pode ser exercida de maneira positiva. “Ao assinarmos o documento, nosso principal objetivo é o respeito irrestrito à independência técnico-científica da classe médica para obter resultados que atendam, principalmente, às necessidades dos pacientes”.

CONHEÇA AS PRINCIPAIS ORIENTAÇÕES

· Organização de eventos
O patrocínio pela indústria será possível por contrato escrito com a empresa ou entidade organizadora.
O apoio da indústria não pode estar condicionado à interferência na programação, objetivos, local ou seleção de palestrantes.

· Participação de médicos
A presença de médicos em eventos a convite da indústria deve ter como objetivo a disseminação do conhecimento técnico-científico e não pode ser condicionada a qualquer forma de compensação por parte do profissional à empresa patrocinadora.

As indústrias farmacêuticas utilizarão critérios objetivos e plurais para identificar os médicos que serão convidados a participar de eventos, não podendo usar como base critérios comerciais.

· Sobre despesas e reembolsos
As indústrias farmacêuticas que convidarem médicos para eventos somente poderão pagar as despesas relacionadas a transporte, refeições, hospedagem e taxas de inscrição cobradas pela entidade organizadora.

O pagamento de despesas com transporte, refeições e hospedagem será exclusivamente do profissional convidado e limitado ao evento.

Fica proibido o pagamento ou o reembolso de despesas de familiares, acompanhantes ou convidados do profissional médico.

Os médicos convidados não podem receber qualquer espécie de remuneração (direta ou indireta) pelo acompanhamento do evento, exceto se houver serviços prestados fixados em contrato.

As indústrias farmacêuticas não poderão pagar ou reembolsar qualquer despesa relacionada a atividades de lazer, independente de estarem ou não associadas à organização do evento científico.

· Brindes e presentes
Os brindes oferecidos pelas indústrias farmacêuticas aos profissionais médicos deverão estar de acordo com os padrões definidos pela legislação sanitária em vigor.

Esses materiais devem estar relacionados à prática médica, tais como: publicações, exemplares avulsos de revistas científicas (excluídas as assinaturas periódicas), modelos anatômicos etc.

Os objetos devem expressar valor simbólico, de modo que o valor individual não ultrapasse 1/3 (um terço) do salário mínimo nacional vigente.

Produtos de uso corrente (canetas, porta-lápis, blocos de anotações etc.) não são considerados objetos relacionados à prática médica e, portanto, não poderão ser distribuídos como brindes.

· Regras para visitação
O relacionamento com profissionais da saúde deve ser baseado na troca de informações que auxiliem o desenvolvimento permanente da assistência médica e farmacêutica.

O objetivo das visitas é contribuir para que pacientes tenham acesso a terapias eficientes e seguras, informando os médicos sobre suas vantagens e riscos.

As atividades dos representantes das indústrias farmacêuticas devem ser pautadas pelos mais elevados padrões éticos e profissionais.

Não pode haver ações promocionais de medicamentos dirigidas a estudantes de medicina ainda não habilitados à prescrição, observadas as normas do estatuto profissional em vigor.

Fonte SaudeWeb

Google revela “laboratório secreto” para ideias radicais

Quais os projetos do Google? Novo site alega juntar pensadores e problemas, tais como o câncer



O Google convocou, na semana passada, uma reunião privada de tecnologia com inovadores e, nesta semana, compartilhou um pouco da discussão e os materiais relacionados em seu novo site: WeSolveForX.com. “Solver for X é um lugar onde os curiosos podem ouvir e discutir ideias sobre tecnologias radicais para resolver problemas mundiais. Radicais no sentido de que as soluções podem ajudar bilhões de pessoas. Radical no sentido de que a audácia da proposta soe como ficção científica”, afirmou o site.

É, pelas palavras de um vídeo postado no site, um fórum para discussão sobre problemas sem solução como a mudança climática e o câncer.

Richard de Vaul, que se autodefine como um “cientista maluco” em sua página do Google+, explicou o que foi discutido na conferência por meio de uma postagem no Google+. “A conferência foi pontuada com ótimas apresentações sobre tópicos desde baixo custo de energia, baixo custo de dessalinização da água até biosensores de silicone. Tudo já é real”.

Ter um laboratório secreto pode ajudar a recuperar a imagem de ponta do Google, que caiu um pouco após o CEO Larry Pager ter fechado o Google Labs, um lugar para inovação e projetos comercialmente questionáveis do Google.

Empresas rivais também já revelaram seus laboratórios secretos: Lockheed Martin foi pioneiro do conceito com Skunk Works, Amazon tem seu Lab 126, HP possui a Area 17, Microsoft tem laboratórios em um monte de lugar, apesar de a maioria ser privada e não secreta e tem a Apple, que é uma empresa inteira construída em volta de um laboratório secreto.

Fonte SaudeWeb

Mudanças: Conversão para o CID-10: Faça ou morra

A falha em cumprir prazos programados pode levar a grandes transtornos nas reivindicações de pagamentos para organizações de saúde

Apesar de a maioria dos fornecedores de saúde estarem ocupados em implantar fontes financeiras, tecnológicas e pessoal para ir ao encontro das exigências do programa do Uso Significativo, estes pagamentos – entre US$44.000 e US$63.000 por profissional elegível – são quase nada, se  comparados à receita que sua organização pode deixar de ganhar se perder os prazos de conversão do CID-10. Resumindo: ignorar o prazo final de 01 de outubro de 2013, pode significar nenhum pagamento entrando para o cuidado do paciente.

A transição do CID-9 para o CID10 envolve expandir diagnósticos médicos dos atuais 14.000 para mais de 67.000 e os códigos de procedimento de 13.000 para 85.000. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS) espera que essa mudança ajude a indústria a identificar fraude de cobrança, melhorar  a comunicação de qualidade mais aprofundada por profissionais de saúde, e permitir melhoria em modelos de reembolso por meio da dados mais detalhados de diagnóstico e procedimentos. O Departamento também espera que a conversão melhore o cuidado do pacientes e os resultados provenientes dele por meio de novas ideias que possam ser descobertas na análise de dados clínicos mais detalhados.

Mas o caminho para chegar ao CID-10 é tortuoso. De acordo com o vice-presidente sênior de saúde para a empresa de serviços da TI HCL, Pradep Nair, a conversão tem um impacto similar aos Y2K de alguns anos atrás. E diz que foi um processo enfadonho. Em uma afirmação mais positiva, ele afirmou que as organizações de saúde por mais que estejam ocupadas com outras autorizações, esses projetos estão fazendo com que alguns CIOs reavaliem seu sistema de TI ajudando a limpeza.  

Esse tipo de faxina não inclui apenas a consolidação de plataformas de software que possuam vários sistemas de cobrança, administração e de assistências às atividades do paciente, mas também à melhoria do processo conforme as novas permissões do Uso Significativo são trabalhadas sob a perspectiva tecnológica.

Ainda assim, sob a perspectiva do fornecedor, muito do trabalho necessário para alcançar a conformidade do CID-10 é um processo orientado às pessoas, em vez de tecnologia, afirma a diretora da divisão de saúde do Booz Allen Hamilton, Beth Mahan

Segundo Nair, os pagadores – não os provedores – encaram  os maiores fardos do CID-10. Isso porque a maioria dos provedores se apoia na prática de gerenciamento, cobrança e outros fornecedores de software a realizarem a maior parte do trabalho de conversão do código: “O ônus está com os fornecedores”. Apesar disso, se um provedor usa pratica de gerenciamento de sistema local, por exemplo, em vez de software com base na nuvem – onde as atualizações são mais automáticas – terá que fazer com que sua equipe de TI – ou ajuda externa – implante a atualização de software de acordo com a conformidade do código CID-10.

Mahan concorda que os provedores que usam software terceirizado para prática de gerenciamento, cobrança e outros processos podem se apoiar nos fornecedores para que cuidem dos aspectos técnicos da conversão do software, mas as organizações de saúde ainda precisam se focar no processo e nas pessoas durante a conversão.

De acordo com Mahan, essa é uma boa oportunidade para melhorar as práticas e os processos como a documentação. A documentação completa por parte dos médicos é essencial não somente para ajudar nas questões da transição e nos problemas relacionados à cobrança, mas também para  ajustar a melhoria no cuidado e o potencial de análise de dados que o novo código apresenta.

E completa ao dizer que a melhor codificação de documentação, diagnóstico e tratamento pode ajudar com recomendações para outras práticas. Por exemplo, documentar certos níveis de glicose pode levar a recomendações para tratamentos ou testes. E diz que esses códigos são específicos. Se é possível conseguir informação específica sobre diagnósticos e cuidados de pacientes diabéticos, pode-se ter uma ideia de como a doença se comporta nacional e internacionalmente. Eventualmente, os dados mais ricos de diagnósticos e procedimentos podem ajudar esclarecer o tipo de atendimento que melhorar os resultados em subgrupo de pacientes.

Programadores e agentes de cobranças são desafiados
HCL ajuda os pagadores como  a United Health Group e várias organizações Blue Cross Blue Shield com análise de abertura e impacto, remediação e testes: O desafio que vemos é a disponibilidade de programadores, ou pessoas que entendam o valor dos códigos, que compreendam o quadro clínico, afirmou Nair.

Muito do trabalho que o HCL desempenha para a conversão CID-10 envolve maiores contribuintes nacionais com maiores recursos, mas entre os contribuintes menores, realizar o trabalho se torna difícil por causa do financiamento limitado. O novo código é um “obrigatório e sem financiamento”, em oposição aos programas do Uso Significativo, que são incentivados por recompensas financeiras para os prestadores que atendem as regras nos prazos. Então, pequenas organizações são forçadas a usar seus parcos recursos.

Pequenos grupos de saúde estão desesperados
Mas isso não sugere que grupos maiores não sintam a pressão. Segundo o CIO do Beth Israel DeaconessMedical Center em Boston, a maioria dos grandes provedores e os pagadores têm um orçamento de projeto para o CID-10 de US$50 milhões até US$ 100 milhões, o que é interessante porque a regra do código estima como 0,03% da receita, afirmou John Halamka, CIO do Beth Israel Deaconess Medical Center em Boston, Ele completa ao dizer que para nós, isso seria cerca de US$ 450.000, mas o orçamento estimado de nosso projeto é 10 vezes maior do que isso”.

Segundo Halamka, a maioria das pequenas e médias organizações de saúde estão desesperadas. Estão conturbados com o uso significativo, 5010, e-prescrição, reforma da saúde e conformidade; não possuem folga ou recurso para executar um processo massivo de CID-10 nos próximos dois anos.

E para complicar o processo, durante a implementação do CID-10, as empresas precisam dar apoio aos dois códigos (CID-9 e CID-10), que também exige maior atenção e recursos. Por exemplo, apesar de um provedor estar pronto para enviar declarações em conformidade com o CID-10, alguns pagadores podem ainda não estar prontos para processá-los.

Quanto aos custos para consultórios médicos e outros provedores clínicos em transição para o CID-10, isso varia do tamanho da organização de saúde. Os custos incluem a implementação, treinamento de pessoa, operações e codificação.

Um estudo conduzido em 2008 pela Medical Group Management Association indicou que a conversão custaria para uma clínica com 10 médicos cerca de US$285.000. O custo do software associado com a transição custaria somente US$15.000. O maior custo vem do aumento de declarações de consultas, redução no fluxo de dinheiro e, principalmente, aumento no tempo de documentação.

Nesse meio tempo é importante para as organizações de saúde lembrarem que é essencial que as organizações atualizem a infraestrutura de TI para dar suporte à extensão do código – especialmente a necessidade de atualizar os padrões de transações da dados eletrônicos para ficar em conformidade com o HIPAA 5010. Os padrões do 5010 permitem que grandes conjuntos de códigos CID-10 sejam enviados eletronicamente.

O tempo é suficiente?
Organizações de saúde têm mais tempo para ativação da transição 5010. O prazo final foi recentemente estendido para 1 de janeiro de 2012 para final de março de 2012. Mas esse prazo muda sempre, CMS exigirá que todas as declarações eletrônicas usem o padrão da Versão 5010. As declarações da Versão 4010 não será mais aceita para pagamento.

Nesse meio tempo, alguns grupos, incluindo o American Medical Association, pressionam o governo federal para atrasar o prazo final do CID-10. Mas apesar da procrastinação ajudar algumas organizações, o atraso poderia causar aborrecimento para outros.

Halamla diz que maiores organizações de saúde já estão se empenhando na transição, então já se organizaram para gerenciar o projeto, no momento, qualquer extensão de prazo custaria mais.

Qualquer que seja o caso, até mesmo a procrastinação deve ser evitada: “Nunca é tarde para começar”, finalizou Mahan.

Tradução: Alba Milena, especial para o Saúde Web.
Fonte: Marianne Kolbasuk McGee InformationWeek EUA; replicada pela InformationWeek Brasil

Fonte SaudeWeb

Brazil Pharma compra 70% da Sant’ana Drogaria por R$ 347 milhões

A operação resultará em aumento de capital no valor de R$ 150 milhões

A Brazil Pharma informou nesta segunda-feira (13) que fez um acordo de investimento para a aquisição de ações da Sant’ana Drogaria Farmárcias, por R$ 347 milhões.

A aquisição foi realizada por meio da Farmais, controlada pela Brazil Pharma. Desde modo, a Farmais comprou 70% do capital da Sant’ana, pelo valor de R$ 347 milhões.

Do montante, R$ 247 milhões foram pagos à vista e R$ 100 milhões vão ser retidos para garantir o pagamento de eventuais contingências.

Segundo comunicado, em uma segunda etapa do processo, a Farmais vai incorporar 30% das ações remanescentes da Sant’ana.

Após esse procedimento, será realizada assembléia geral extraordinária sobre a incorporação das ações.

A operação resultará em aumento de capital no valor de R$ 150 milhões, com a emissão de 15 milhões de novas ações que serão entregues à Sant’ana.

Fonte SaudeWeb

Perfil da Aids em São Paulo muda, diz pesquisa

Queda drástica da mortalidade e aumento da sobrevida de pacientes está mudando o perfil da doença e provocando mudanças nas estratégias de atendimento

A disponibilização do acesso universal e gratuito ao diagnóstico e tratamento da Aids em São Paulo a partir de 1996 resultou em uma queda de, em média, 30% da mortalidade e em um aumento de 50% na prevalência (número de pessoas vivendo com a doença) no estado nos últimos anos.

Essa queda drástica da mortalidade e aumento da sobrevida de pacientes com Aids está mudando o perfil da doença e provocando mudanças nas estratégias de atendimento dos pacientes em São Paulo, que tende a se tornar muito diferente da que o sistema de saúde conhecia e estava acostumado a lidar.

As constatações são de um projeto realizado por pesquisadores de quatro instituições no Estado de São Paulo, incluindo as Faculdades de Medicina e Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Saúde e a Coordenação Estadual de DST/Aids da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

Financiado pela FAPESP por meio do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas, o objetivo do estudo foi criar uma sistemática de diagnóstico de vulnerabilidade à Aids em São Paulo por meio da seleção de indicadores sociais, individuais e programáticos, com a finalidade de identificar comunidades e segmentos populacionais em áreas geográficas no estado que devem merecer políticas públicas e intervenções específicas.

Para isso, os pesquisadores avaliaram o impacto da introdução dos antirretrovirais altamente potentes no estado a partir de 1996, analisando três indicadores epidemiológicos: taxa de mortalidade, prevalência e incidência (número de casos novos).

Alguns dos principais apontamentos do estudo foram que, em função da introdução do programa, houve uma queda da mortalidade por Aids em todo o Estado de São Paulo e a incidência também passou a cair a partir de 1998.

“Entre 1998 e 2005, que foi o último ano que analisamos, a queda da taxa de mortalidade foi de, em média, 30% e, dado que o tratamento não cura, verificou-se um aumento da prevalência de cerca de 50%. Também houve uma melhora da qualidade de vida dos pacientes”, disse Eliseu Alves Waldman, pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da USP e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.

De acordo com o pesquisador, de modo geral, o programa estadual de prevenção e controle de DST/Aids tem sido bem-sucedido em 93% dos municípios paulistas que apresentam casos de Aids. Entretanto, o desempenho do programa não é igual em aglomerados urbanos pequenos, médios e grandes.

O programa apresenta desempenho melhor nos centros urbanos médios e grandes, que dispõem de melhores serviços de assistência básica à saúde, maior número de serviços especializados e onde os níveis de escolaridade da população são mais elevados, o que aumenta a probabilidade de diagnóstico precoce e introdução do tratamento.

Já nos municípios muito pequenos, que correspondem a, aproximadamente, 5% das regiões analisadas no estudo, os resultados do estudo apontam a necessidade de estratégias específicas de intervenção.

“São municípios tão pequenos que, muitas vezes, não dispõem de serviços próprios de atendimento especializado e o diagnóstico e tratamento dos casos acabam sendo tardios”, explicou Waldman. “Para isso, há tentativas de se trabalhar com consórcios, em que um ambulatório especializado atenderia um conjunto de pequenos municípios.”

Na Grande São Paulo, por exemplo, que foi uma das áreas homogêneas estudadas na pesquisa, a taxa de mortalidade e incidência de Aids nos últimos anos caiu, aproximadamente, 60%, e houve um aumento mais acentuado da prevalência.

“Esses resultados são equivalentes aos dos programas de prevenção e controle de Aids/DST desenvolvidos nos principais centros urbanos norte-americanos e europeus”, destacou Waldman.

Mudança de perfil
Segundo Waldman, entre alguns dos resultados mais bem-sucedidos do programa paulista estão a expressiva diminuição da transmissão vertical (de mãe para filho) no Estado de São Paulo e um aumento da sobrevida de pacientes que já nasceram infectados.

Em todas as regiões do estado, incluindo os pequenos municípios e com maior predominância nos grandes centros, os pesquisadores verificaram que, em consequencia da ampliação da sobrevida, houve aumento no número de adolescentes e adultos jovens vivendo com Aids, que representam um tipo de paciente muito diferente dos que os serviços de assistência à saúde conheciam e estavam acostumados a lidar.

Isso, segundo Waldman, implicará a necessidade de políticas públicas que promovam o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de atendimento adequado a esse tipo de paciente no sistema público de saúde paulista.

“Será preciso acompanhar não só os efeitos colaterais dos antirretrovirais nesses pacientes, mas, à medida que se tem mais pessoas sendo tratadas por longos períodos, precisaremos ter laboratórios que acompanhem, por exemplo, o surgimento de resistência às drogas, que é algo que
tem que ser monitorado porque isso implica, muitas vezes, mudanças nos esquemas terapêuticos”, disse.

Outra constatação do estudo foi que a queda da mortalidade por Aids entre pessoas acima de 50 anos não ocorreu de forma tão intensa como a observada entre jovens, indicando que esse grupo também necessita de cuidados especiais de profissionais e serviços ambulatoriais e demandará estratégias específicas do programa de controle e prevenção de Aids paulista, como as que já vêm sendo implementadas em outros países.

“A pior resposta aos antiretrovirais apresentada por esse grupo etário necessita ser mais estudada. Em parte, ela pode ser atribuída à diminuição natural da resposta imune entre os idosos e também à maior prevalência de co-morbidades, muitas vezes tratadas com medicamentos que deprimem o sistema imunitário”, apontou Waldman.

Segundo o pesquisador, algumas das possíveis implicações em políticas públicas dessas mudanças no perfil da Aids no Estado de São Paulo poderão ser a necessidade de recursos para pesquisa e desenvolvimento tecnológico, que possibilitem condições para a criação de novas estratégias para o tratamento e acompanhamento desses pacientes afetados pela doença, de evolução crônica, e que são vulneráveis, por exemplo, aos efeitos colaterais decorrentes do uso prolongado de medicamentos.

Um dos resultados do projeto foi um conjunto de indicadores sociais, demográficos e programáticos para o monitoramento da epidemia de Aids no estado de São Paulo, que foram disponibilizados na forma de um aplicativo no site do CRT DST/Aids para os gestores municipais, que são responsáveis pela execução do programa no estado.

Fonte SaudeWeb

Arab Health: Indústria da saúde brasileira movimenta US$ 1,1 milhão no Oriente Médio

Para os próximos 12 meses, a expectativa é de US$ 14 milhões em negócios fechados

No mês de janeiro, o Oriente Médio foi o mercado-alvo das ações do projeto Brazilian Health Devices. A indústria da saúde brasileira participou da Arab Health, maior feira do setor na região e a segunda maior do mundo. Na ocasião, foram realizados mais de três mil contatos, gerando negócios da ordem de US$1,1 milhão. Para os próximos 12 meses, a expectativa é de US$ 14 milhões em negócios fechados.

A Arab Health ocorreu entre os dias 23 e 26 de janeiro e contou com a participação de 44 empresas, sendo que cinco destas participaram pela primeira vez do evento. Os resultados da feira deste ano superaram os do ano passado. Em relação à última edição, os contatos aumentaram 27% e em termos de negócios concretizados, o avanço foi de 11%.

“O mercado do Oriente Médio está se tornando cada vez mais importante para as empresas de nosso setor, os resultados da Arab Health deste ano exemplificam a importância desta região. O Brasil se destacou na movimentação de visitantes e procura pelos nossos produtos,” diz, em comunicado, o gerente de projetos internacionais da Abimo, Paula Portugal.

“Vimos de perto que um dos diferenciais dos equipamentos médico, hospitalares e odontológicos exportados pelo Brasil em relação aos países concorrentes é o reconhecimento do custo/benefício, qualidade e preço competitivo. O crescimento das exportações do Brasil nesse setor vem acontecendo de forma sustentável, fruto da maturidade da indústria que, para competir com os importados, investiu em inovação e tecnologia”, afirma, em comunicado, o presidente da Apex-Brasil, Maurício Borges.

Fonte SaudeWeb

Hospital alcança 97% de satisfação entre usuários no Rio de Janeiro

 
Entre os quesitos avaliados, estão a rapidez e eficiência no atendimento, a limpeza das instalações, a qualidade da alimentação, assim como os procedimentos médicos e da equipe de enfermagem

O Hospital de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu (HTODL), inaugurado em Paraíba do Sul há um ano e meio, avaliou satisfação dos usuários, entre os meses de novembro de 2010 a outubro de 2011, e aferiu o resultado de que 97% dos pacientes estão satisfeitos com o atendimento recebido.

De acordo com o portal Diario Democrático, a pesquisa, aplicada no segundo dia de hospitalização, é realizada enquanto o paciente está no leito. Entre os quesitos avaliados, estão a rapidez e eficiência no atendimento, a limpeza das instalações, a qualidade da alimentação, assim como os procedimentos médicos e da equipe de enfermagem. Participaram desse último estudo cerca de 2.200 pacientes.

A contratação de profissionais especializados, o estímulo à capacitação constante da equipe, a compra de equipamentos e produtos de qualidade, e a manutenção da infraestrutura existente são alguns dos pilares dos bons resultados apresentados pelo Hospital Dona Lindu. Segundo o diretor da unidade, Artur Hummel, o diferencial da entidade está no cuidado com o paciente, priorizado em todos os âmbitos.

e a satisfação do público é a comprovação máxima de que as ações executadas, desde o administrativo até a assistência, vêm atingindo o objetivo e estimulando a prática constante de melhorias – ressaltou o diretor da unidade, Artur Hummel.

Primeiro no atendimento ao trauma
O HTODL fechou o ano passado ocupando o primeiro lugar no ranking nacional no atendimento ao trauma, totalizando cerca de 3 mil procedimentos cirúrgicos somente de janeiro a dezembro de 2011, e segundo na realização de cirurgias ortopédicas de alta e média complexidade.

Com isso, o HTODL vem cumprindo sua função de atender a uma parcela da população que, até então, tinha que se deslocar do interior do Estado para a capital e buscar atendimento no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

Mensalmente, o HTODL realiza, em média, 250 cirurgias, 2.400 atendimentos ambulatoriais e 15.400 exames, feitos por uma equipe especializada, composta por 264 funcionários, 220 terceirizados e um corpo clínico de 86 médicos. A unidade é composta por 72 leitos (sendo sete de UTI), quatro salas cirúrgicas, seis consultórios ambulatoriais, centro de imagens e ambientes climatizados.

Fonte SaudeWeb

5 táticas de segurança para seguir

Especialistas oferecem uma lista de coisas para fazer e as áreas a monitorizar

Peça a seus profissionais de segurança uma lista de importantes métricas e espere obter uma lista longa com muito debate. No entanto, os gerentes de segurança da informação precisam encontrar uma maneira de acompanhar o seu progresso na proteção da rede, tomando o devido cuidado para evitar situações potencialmente ameaçadoras.

Boas métricas podem ajudar a definir a luta. Embora muitos profissionais possam argumentar que é melhor ter o máximo de informação possível sobre a segurança da sua rede, muita informação pode cegar os praticantes para o que está acontecendo, disse Mike Lloyd, diretor de tecnologia para monitoramento de rede da RedSeal Network.

“Você não tem que ter, nem querer, um painel como o de um avião”, diz ele. “Você tem que querer um painel mais parecido com o de um carro.”

No seu próprio painel para os clientes, RedSeal vai a um extremo: a única pontuação global para o risco de rede. A pontuação é o que revela as métricas específicas que compõem o placar. Um mapa de rede e duas listas de Top 10 completam o painel.

A Verizon e sua prática de segurança gerenciada incide mais sobre as métricas de incidentes. Seguir o que der errado pode ajudar um gerente de TI a descobrir onde alocar recursos, disse Christopher Porter, diretor de equipe de risco da Verizon.

“Os tipos de incidentes que você tem em sua organização são uma espécie de indicativo das pessoas, processos e tecnologia que você tem no lugar”, disse ele.

Aqui estão cinco métricas recomendadas pelas empresas:

1. Sua ignorância.
De Sun Tzu para Donald Rumsfeld, generais militares interessados em segurança estão sempre preocupados com o que eles não sabem. Profissionais de segurança devem ter uma página de seus playbooks, disse Lloyd da RedSeal.

Ao medir o que é desconhecido pode parecer um paradoxo na melhor das hipóteses e na pior das hipóteses um exercício de futilidade, ela é tanto factível e importante. Comparando a imagem de que diferentes grupos têm da rede pode levar a encontrar as peças que uma equipe conhece e outra não.

“Você tem que ser capaz de examinar o terreno”, diz Lloyd. “Se você não pode dizer, como um CISO, o quão grande as falhas são em seu conhecimento, então você está em apuros.”

2. Área de superfície de ataque
Uma vez que uma rede foi mapeada, as empresas podem então tentar encontrar os caminhos em uma rede que um invasor pode usar.

A medida da caixa preta geral de um sistema ou de rede pode ser expressa como uma avaliação da área de superfície de ataque – uma medida para ser minimizada. Se a rede é um tabuleiro de xadrez, então os sistemas na rede são peças de xadrez, diz Lloyd. Se alguma for deixada aberta para os atacantes, a caixa poderá estar comprometida.

“Você pode pegar qualquer dado ativo e descobrir como é fácil de entrar”, diz Lloyd. “Um scanner de vulnerabilidade é uma ótima maneira de avaliar o tabuleiro de xadrez da rede. Ele conhece uma enorme quantidade de peças.”

3. Incidentes ao longo do tempo
Quando os incidentes acontecem, erros de configuração do roteador ou ataques de verdade, eles devem ser monitorados, diz Porter da Verizon.

Incidentes de rastreamento podem ajudar o gerente de segurança a ter uma ideia de como a equipe está ciente dos potenciais problemas antes que eles se tornem problemas de verdade.

“Se eu começar a recolher os meus incidentes e tiver a capacidade de ver quais os tipos que estão afetando a organização, poderei ver minhas fraquezas”, diz ele. “Eu posso ver se meus recursos estão fazendo esses incidentes ir para baixo.”

4. Vulnerabilidade dos recursos críticos
Priorizar as questões que necessitam de ação é uma parte necessária do trabalho de qualquer gerente de segurança.

Uma forma de escolher questões de segurança é classificá-las por nível de vulnerabilidade de um ativo e o valor do ativo. Uma vulnerabilidade crítica em um servidor exposto segurando lista de clientes da empresa sensível é muito mais importante do que uma questão de baixa severidade em um servidor de arquivo interno.

“A questão que precisa ser respondida é sobre as ações que têm o maior retorno”, diz Lloyd.

5. Impacto das vulnerabilidades de mitigação
Finalmente, as empresas precisam ser capazes de buscar soluções que podem ser benéficas para múltiplos servidores e estações de trabalho. Uma boa métrica para controlar esse benefício positivo é concentrar-se sobre o impacto da fixação de uma vulnerabilidade particular, diz Lloyd.

“O maior impacto que pode ter não é apenas por remendar os servidores mais críticos. Eu quero encontrar uma maneira de maximizar o impacto.”

Conhecer o impacto de cada ação é fundamental.

Fonte SaudeWeb

Propagandas antigas: Desinfete a bexiga no Carnaval

urotropina

“Conselho de companheiro: dois comprimidos Schering de Urotropina para desinfetar os rins e a bexiga, algumas horas de descanso e amanhã poderemos recomeçar”.

Publicado em 21 de fevereiro de 1925.

Fonte Estadão