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domingo, 1 de dezembro de 2013

Número de mortes por Aids diminui, mas o de infectados por HIV aumenta

Especialista afirma que população precisa usar mais camisinha; pesquisadores descobriram nova cepa do vírus HIV que causa Aids mais rapidamente
 
Embora tenha caído drasticamente o número de mortes por Aids no mundo nos últimos anos, o número de infectados pelo vírus do HIV continua alto. A doença matou 1,6 milhão de vítimas em 2012, depois de alcançar um auge de 2,3 milhões em 2005. Já o número de novos infectados foi de 35,3 milhões de pessoas no mundo no ano passado, apenas 200 mil novos casos a menos do que no ano anterior. No Brasil, entre os anos de 2001 e 2012, as mortes caíram 38,9%. Porém, o número de infectados passou de 430 mil para 530 mil, ou seja, alta de 23,3%.
 
Para a professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Maria Martha Ferreira Jeukens, o acesso ao tratamento da AIDS é uma das razões para a diminuição das mortes pela doença, já os novos casos de soropositivos mostram que é preciso investir em campanhas para o uso de preservativos. “No afã de ter prazer, as pessoas minimizam os riscos que correm ao não usarem preservativos. Se você perguntar por aí, a maioria das pessoas não usa camisinha”, disse.
 
O Brasil oferece terapia com retrovirais a todos os pacientes assim que a doença for diagnosticada. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 100 mil pessoas deverão ser beneficiadas com a expansão da oferta de tratamento. Atualmente, 313 mil recebem remédios. Já no que se refere à prevenção, as campanhas costumam ser centralizadas apenas em uma época do ano: o Carnaval.
 
De acordo com Maria Martha, o programa do Brasil de distribuição de antirretroviral é muito bom, mas a campanha nacional deveria ser ampliada. "Hoje não existem mais grupos de risco, e sim comportamentos de risco. Qualquer pessoa que não se proteger durante a relação sexual, principalmente com quem não conhece, está vulnerável a contrair o vírus. Não podemos esquecer que a AIDS ainda não tem cura”, afirma.
 
Mais letal
Pesquisadores estão preocupados com a descoberta de uma nova variedade do vírus HIV descoberta na África Ocidental.  A cepa é uma forma mais agressiva do vírus e leva, entre a infecção e o desenvolvimento da doença, cerca de cinco anos, dois anos a menos que a cepa mais conhecida do vírus.
 
"O HIV é um vírus extremamente dinâmico e variável. Novos subtipos e formas recombinantes de HIV-1 foram introduzidos em partes do mundo, e é muito provável que exista um grande número de recombinantes de que sabemos pouco ou nada de circulação. Nós, portanto, precisa estar ciente de como o HIV-1 muda de epidemia ao longo do tempo", disse Patrik Medstrand, professor de Virologia Clínica da Universidade de Lund.
 
Existem cerca de 60 diferentes cepas do vírus HIV-1 no mundo, e algumas regiões são dominadas por um ou dois tipos de cepas. Porém, de acordo com pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, se uma pessoa for infectada por duas cepas diferentes, elas podem se fundir e uma nova combinação pode acontecer. “Estas novas combinações parecem ser muito mais vigorosas e agressivas que as cepas das quais elas se desenvolveram”, disse Angelica Palm, doutoranda da Universidade de Lund, e uma das autoras do estudo sobre a descoberta da nova variedade do vírus HIV.
 
A boa notícia é que, de acordo com os pesquisadores, os medicamentos disponíveis também são eficazes para o tratamento da doença desenvolvida a partir da nova cepa. "Até onde sabemos, os medicamentos disponíveis hoje no mercado funcionam igualmente para todas as formas do vírus HIV", explica Palm.

iG

Oito dicas práticas para lidar com a artrite reumatoide

Mudanças para lidar com a artrite reumatoideTroca das maçanetas e velcro nas roupas diminuem agressão às articulações
 
As causas da artrite reumatoide são desconhecidas, as pesquisas mais recentes indicam somente que se trata de uma doença inflamatória e autoimune, isso significa que o próprio corpo produz anticorpos que atacam as articulações - sobretudo as menores, como os dedos, punhos e articulações dos pés e dos tornozelos.
 
A reumatologista Lícia Maria Henrique da Mota, coordenadora da Comissão de Artrite Reumatoide, da Sociedade Brasileira de Reumatologia, explica que, se não for adequadamente tratada, a artrite reumatoide destrói as articulações, aumentando a sua dependência para realizar as tarefas diárias.
 
E quando as deformidades progridem, é hora de lançar mão de alguns hábitos e até dispositivos que facilitam a sua vida. Em 12 de outubro, o calendário marca o Dia Mundial da Artrite.
 
Conviver bem com a doença é o primeiro passo vencê-la, informe-se a seguir e junte-se a nós nesse combate!
 
Maçaneta - foto: Getty ImagesSubstituir maçanetas e torneiras arredondadas
Uma mudança simples que faz toda a diferença. As torneiras e maçanetas em formato de bolinha são muito mais difíceis de serem giradas por quem tem artrite reumatoide. Isso porque esse tipo de dispositivo exige o movimento de prensa da mão, que solicita exatamente as articulações mais prejudicadas. Para abrir maçanetas e torneiras em formato de cabo, basta um empurrão, para baixo ou para cima, bem mais fácil de ser realizado. O reumatologista Leandro Parmigiani, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, explica que essa alteração faz muita diferença na qualidade de vida dos pacientes, que podem fazer atividades básicas com mais independência.                     
 
Homem se vestindo - foto: Getty ImagesUsar velcro nas roupas
Vestir-se sozinho parece simples? Pois pode ser um desafio para quem tem artrite reumatoide. Adquirir roupas que tenham velcro no lugar de zíperes, botões e laços - ou até mesmo fazer a mudança com a ajuda de um costureiro - aumenta a independência do paciente com artrite reumatoide, já que exige menos o chamado movimento de pinça dos dedos, de difícil execução nesses casos. O reumatologista Leandro conta qual é a maior vantagem do uso desse aparato: "Ele permite que os pacientes não se sintam limitados para atividades básicas de cuidado pessoal, o que melhora, e muito, a autoestima".
 
Artrite reumatoide - foto: Getty ImagesUsar mais os braços
O educador físico Diego Roger, professor da Universidade Gama Filho e mestrando em ciências aplicadas à reumatologia, explica que, na fase de adaptação à doença, é fundamental resguardar articulações comprometidas e tentar utilizar os acessórios (neste caso, o braço) para realizar as atividades diárias. "Contudo, é preciso cuidado para não sobrecarregar as articulações que estão boas, comprometendo-as no longo prazo, ou assumir posturas viciosas, como manter a coluna curvada".
 
Carrinho de supermercado - foto: Getty ImagesUsar um carrinho
Sabe esses carrinhos usados para fazer compras no supermercado? Eles podem ser ótimos aliados no lar de quem convive com a artrite reumatoide. Leandro Parmigiani explica que o transporte excessivo de peso evita que estes pacientes desencadeiem lesões musculares e agravamento do quadro de dor nas juntas. Por isso, use os carinhos e evite essas agressões.
 
Mulher com utensílio manual - foto: Getty ImagesForrar utensílios manuais
Facas, garfos e escova de dente não precisam ser um desafio para o portador de artrite reumatoide. Lícia Maria explica que atualmente existem dispositivos que se encaixam a esses, e outros, objetos, garantindo a sua usabilidade por quem tem a doença. "Os adaptadores melhoram muito a capacidade dos pacientes terem uma vida normal, muitas vezes um simples adaptador colocado no cabo de uma faca facilita a utilização do utensílio e evita que o paciente se sinta incapaz de ter uma vida normal", afirma o reumatologista Leandro. Para quem quiser um método diferente de fazer a adaptação, a reumatologista Lícia dá a dica: "Vale colocar aqueles espaguetes usados na piscina em torno do cabo da faca, por exemplo, para isso, basta introduzir o objeto dentro do espaguete e descascá-lo até que ele chegue ao diâmetro ideal para a pegada".
 
Escova de dente elétrica - foto: Getty ImagesUsar a tecnologia a seu favor
Leandro Parmigiani explica que tudo que ajuda o paciente a proteger a junta inflamada e, desta forma conservar a energia, é uma opção benéfica. Escovas de dente e facas elétricas são algumas das opções que ajudam a evitar a lesão das articulações  - aposte nelas.
 
Banheiro adaptado - foto: Getty ImagesEvitar as quedas
A reumatologista Lícia Maria explica que o risco de osteoporose é maior nos pacientes com artrite reumatoide. Por isso, além do acompanhamento médico e avaliação da densidade óssea constantes, a especialista recomenda que sejam feitas algumas adaptações na casa desse paciente, a fim de evitar quedas: "Colocar barras no banheiro, preferir sabonetes líquidos (em vez da versão em barra, que pode escorregar e cair no chão) e evitar o uso de tapetes são medidas simples que previnem o problema".
 
Mãos com artrite reumatoide - foto: Getty ImagesPedir ajuda quando precisar
Nem todo esse aparato substitui a ajuda - e o carinho - que um amigo, um familiar ou mesmo um cuidador pode te dar. "Todos que convivem com uma pessoa que tem artrite devem se esclarecer sobre as possíveis limitações causadas pela doença e, portanto, melhorar o convívio", afirma o reumatologista Leandro Parmigiani. Sinta-se confortável em solicitar a ajuda de outros sem sentir constrangimento, pois a exigência de ser independente, às vezes, pode ser excessiva e acabar em frustração.  
 
Minha Vida

Como fazer uma pasta de dentes ecológica

O creme dental é um desses produtos de higiene que não podemos desistir. Apesar de ser indispensável, também é um elemento que poluente mais, em alguns casos, até mesmo agressivo para o esmalte dos dentes e das gengivas. Claro, há também um plano B, ou a capacidade de tornar-se uma pasta de dente ecologicamente correta. Como? Mas vamos nos explicar!
 
Com poucos ingredientes ser capaz de realizar diferentes tipos de pasta de dente ecológicos, algumas das quais receitas reais adequados para usos específicos (como clareamento). Vamos ver juntos como fazer.
 
1.Use argila ecológica dentífrico
Para alcançar esta pasta de dente, você precisa misturar meia colher de chá de argila verde com 2 colheres de sopa de sálvia seca, 2 colheres de sopa de bicarbonato de sódio e 5 dentes. Coloque tudo em um misturador e, se desejado, adicione 4 a 5 gotas de óleo essencial de sabor do conjunto. Esta pasta de dentes natural pode ser usado todos os dias, sem quaisquer problemas.
 
2. Creme dental ecológico dental com aloe vera
O que poderia ser mais natural aloe? Suas propriedades são bem conhecidas, mas você não pode saber que esta planta também pode ser útil para a construção de uma pasta de dentes naturais. Faça o seguinte: misture em uma jarra (selado) 4 colheres de sopa de gel de aloe, uma colher de chá de caulim e 4 a 5 gotas de óleo essencial de hortelã ou limão. Guarde na geladeira.
 
3. Creme dental ecológico de sal
Esta mistura é útil para clarear os dentes e gengivas desinfetar, mas sendo quase uma solução de choque, você não deve usá-lo mais de uma vez por semana. Para alcançar a pasta de dentes naturais terão sal e bicarbonato de sódio, a mistura, numa proporção de 1 parte de sal de 2 de bicarbonato de sódio. Julgue-os, você estará certamente espantado!

Como Fazer

Ferro e Zinco: importantes minerais para as crianças

Foto: ThinkstockAlimentação equilibrada é a principal maneira do organismo absorver a quantidade ideal de cada um desses nutrientes
 
Você já ouviu falar dos minerais? Eles têm um papel fundamental no organismo do ser humano e, principalmente, no das crianças. Dois deles ajudam muito no desenvolvimento dos pequenos, seja no desempenho escolar ou ainda a ter uma boa imunidade: o Ferro e o Zinco. Eles são os responsáveis por deixar a garotada preparada para colocar a inteligência em prática e evitar contratempos de saúde que os façam perder a diversão com os amiguinhos.
 
Susy Coutsoucos, da NutriKids, que trabalha com programa de nutrição alimentar personalizado para crianças, explica que o Ferro é um constituinte do sangue e entre suas funções está a formação de hemácias para permitir uma boa coagulação do sangue. Já o Zinco, segundo mineral em maior quantidade no corpo depois do cálcio, tem como responsabilidade criar defesas no organismo que permitem tanto a renovação das células quanto uma queda na imunidade dos pequenos.
 
A quantidade de Ferro e Zinco necessária para o dia a dia não é tão alta: aproximadamente 10 miligramas diários para cada nutriente, levando-se em consideração a criança na fase de 1 a 10 anos. O pediatra José Luiz Setúbal, do Hospital Infantil Sabará, afirma que devido a isso a quantidade desses minerais pode facilmente ser adquirida apenas se houver uma alimentação saudável e equilibrada.
 
Mas embora as quantias a serem absorvidas desses minerais não sejam tão significativas do ponto de vista numérico, os especialistas alertam que não se pode deixar de dar importância a esses nutrientes. Isso porque são muito importantes para o crescimento e desenvolvimento do organismo, em especial nessa fase da infância.
 
A nutricionista Susy esclarece que alguns dos melhores alimentos para absorver Ferro, por exemplo, são as carnes vermelhas e o frango. “Chegamos a reter cerca de 90 a 95% dele nesses alimentos”, diz ela. Já o mesmo mineral, contido no feijão e nos vegetais é mais difícil de ser absorvido pelo corpo.
 
José Luiz conclui e alerta que para identificar a ausência do Ferro ou Zinco, por exemplo, os pais podem ficar atentos à cor dos olhos dos filhos – deve ter uma tonalidade avermelhada e não esbranquiçada –, no crescimento dos pequenos, na falta de concentração nos estudos, baixo rendimento escolar etc.
 
Quer preparar um prato saudável para os seus filhos com fontes de Ferro e Zinco?
 
Veja abaixo onde encontrar esses minerais e bom apetite!
 
- Ferro: carnes em geral, fígado de boi, gema de ovo, ervilha, beterraba, frango, feijões, lentilha, açaí, folhas verde escuras, costelas de porco, vitela, cordeiro, farinha de peixe, pão de cevada, pães integrais, salsa, grão-de-bico cozido, pimentão, chocolate meio amargo, agrião, ameixa seca, morango, goiaba, maracujá, abacaxi, laranja, coco, damasco seco, kiwi, manga, uva limão, acerola etc.;
 
- Zinco: carnes bovinas, peixes, aves, leite e derivados, ostras, mariscos, sementes, amendoim, amêndoas, cereais, nozes, feijão, abacate, abacaxi, ameixa, banana, figo, framboesa, manga, melão, maçã, limão, pera, pêssego, tomate, acelga, alface, batata, cebola, cogumelo, ervilha, pepino, pimentão, repolho, arroz, arroz integral, aveia, centeio, grão-de-bico, soja etc.
 
MSN

10 questões sobre a existência (ou não) do ponto G

Afinal de contas, existe ou não o tal do "Ponto G"? Dá para localizar essa região mágica de prazer? É possível definir uma anatomia para ele ou cada mulher tem uma zona erógena onde sente mais prazer? As perguntas são muitas e as respostas divergem. Especialistas dizem que há um caminho para encontrá-lo. Outros, no entanto, dizem que sua existência é um mito. Só uma coisa é certa: a polêmica continua.
 
As pesquisas surgem e os resultados diferem. Num estudo publicado na nova edição do "Journal of Sexual Medicine do King's College" de Londres, realizado no começo de 2012, afirma que a suposta zona erógena pode nem existir. Após analisar mais de 1.800 mulheres, os pesquisadores não acharam provas da existência desse ponto mítico. Já outro estudo, publicado na revista médica "The Journal of Sexual Medicine" afirmando que havia encontrado o ponto G na região genital feminina, além de ter feito um mapa anatômico da zona erógena que é responsável por intensificar orgasmos.
 
Por que o nome 'ponto G'?
A história é simples: em 1944, o obstetra e ginecologista alemão Ernest Gräfenberg apresentou uma pesquisa relatando a descoberta do tal ponto em 1944. Quase 40 anos depois, os pesquisadores norte-americanos Beverly Whipple e John D. Perry é que criaram o nome numa homenagem a Gräfenberg, num trabalho científico deles publicado em 1982, chamado de 'O ponto G e outras recentes descobertas da sexualidade humana'.
 
Para terapeuta sexual, sua existência é incerta
A médica urologista e terapeuta sexual Sylvia Marzano avalia que é incerta a existência do ponto G. 'O local existe como uma rugosidade na porção anterior da vagina, uns 3 cm para dentro do intróito vaginal. Mas ainda não se sabe se é um ponto que todas as mulheres sentem prazer. Muitas gostam quando o parceiro coloca o dedo na vagina e comprime ritmicamente esse local', observa Sylvia. No entanto, para a médica, a questão é mais ampla do que se tratar apenas de um ponto físico corporal.
 
Ponto G não existe, opina ginecologista
'Anatomicamente o ponto G não existe', opina a sexóloga e ginecologista Carol Ambrogini. 'Biópsias realizadas no interior da vagina não mostraram nenhuma variação. O que ocorre é que a base do clitóris se encontra sobre esta região e talvez por isto o estímulo neste local seja mais prazeroso para algumas mulheres', conta Carol, que também é coordenadora do Projeto Afrodite, centro de sexualidade feminina do Departamento de Ginecologia da Unifesp
 
Não é um ponto, mas uma região, diz professora
Na opinião da professora de Ginástica Íntima e colunista de amor e sexo do Tempo de Mulher, Regina Racco, o ponto G é real e nem é tão difícil de achar. Mas, para ela, não é um ponto e sim uma região com ligação direta com o clitóris. 'Ele fica a meio caminho entre a entrada da vagina e o final do canal vaginal. É facilmente alcançado introduzindo-se o dedo indicador e voltando o dedo para frente fazendo um movimento de um lado a outro até encontrar um local que nos dá a sensação de algo rugoso e um prazer muito grande ao toque. Aí é a região do ponto G', diz.
 
Mas, observa a professora, só depois de a própria mulher reconhecer seu ponto é que ela será capaz de passar essa informação ao parceiro. 'Essa é uma procura cuja sinalização é totalmente através da sensação', completa.
 
Não existe um ponto exato para todas as mulheres, diz fisioterapeuta
Para Débora Pádua, fisioterapeuta especializada em Uroginecologia e autora do livro 'Prazer em conhecer – Você acha que sabe tudo sobre sexo?' (Ed. Alaúde), o ponto G existe, mas ela não entende que seja um ponto específico e acessível a todas as mulheres. A ideia que temos sobre o ponto G, analisa Débora, é como se ele fosse um quarto escuro onde é preciso apenas achar o interruptor e, assim que achado, tem-se um baita dum orgasmo como se a luz se acendesse. Mas não é assim que funciona.
 
'O ponto G provavelmente existe. É simplesmente um lugar dentro do canal vaginal um pouco mais sensível, mais enervado, e por isso provoca mais prazer quando tocado. Mas acredito que não é aquela coisa onde existe um ponto exato para todas as mulheres que, estimuladas nesse local, têm um orgasmo. Para isso, a mulher precisa estar excitada, conhecer o próprio corpo, mostrar ao parceiro quais as melhores posições que estimulam esse lugar no canal vaginal que é mais sensível a ela. Nesse tipo de ponto G eu acredito', opina Débora.
 
É muito mais fácil uma mulher ter um orgasmo clitoriano
O canal vaginal, em comparação ao clitóris, é um lugar escondido, diferente do clitóris, que é um local exposto. Um terço do canal vaginal tem sensibilidade, e o restante quase não tem sensibilidade. Então, explica a fisioterapeuta, é muito mais fácil uma mulher ter um orgasmo clitoriano do que sentir um grande estímulo vaginal. “Isso fica muito confuso para algumas mulheres quando falamos em orgasmo clitoriano e orgasmo vaginal. Qual a diferença? Muitas vezes é pelo estímulo desse ponto G, que eu entendo como o local mais sensível na mulher”, explica Débora.
 
Existe o orgasmo do 'ponto G'?
A questão de o ponto G existir ou não é tanta que até já existe um tipo de orgasmo para ele: o orgasmo do ponto G. Mas, para a sexóloga e ginecologista Carol Ambrogini, o orgasmo não muda se for obtido na vagina ou no clitóris, por exemplo. 'É a mesma sensação. O que faz o orgasmo ser menos ou mais intenso é o grau de excitação prévio a ele. Do ponto de vista científico esse tipo de orgasmo não existe', explica Carol.
 
Vários 'pontos G' no corpo
Segundo Sylvia Marzano, cada mulher pode ter vários pontos G se souber explorar o corpo. E cada pedaço do corpo feminino pode ser uma zona erógena passível de proporcionar muito prazer e orgasmos incríveis. “Basta que ela aprenda e ensine ao parceiro como gostaria de ser tocada. Mas ainda acho que as mulheres têm dois pontos G: os ouvidos”, completa a terapeuta.
 
O importante são as preliminares
O importante no sexo, garante Sylvia Marzano, são as preliminares. 'Não deveriam ser chamadas nem de 'preliminares' e sim deveria ser toda a relação sexual, já que o orgasmo só tem segundos de duração. O prazer maior é ficar muito tempo na exploração mútua, na troca de carícias, na cumplicidade, no que vem antes da hora e no que vem depois do ato sexual. É o dia a dia, o companheirismo, o estar presente', destaca a terapeuta.
 
Esqueçam esse ponto, homens!
E os homens que ficam fissurados na ideia de achar essa região? O ideal, segundo a terapeuta, é focar na troca de vivências do casal. 'Homens devem ficar preocupados é com a sinceridade, o envolvimento, o dar e o receber, o prestar atenção na parceria, no que gosta ou não, mas sem achar que são os responsáveis únicos pelo prazer dela. Deixem ou peçam que elas mostrem como gostam de ser levadas. Muitas mulheres reclamam que, na ânsia de procurar o ponto G, o homem chega até a machucá-las! Esqueçam o ponto G', aconselha a terapeuta sexual Sylvia Marzano.
 
MSN

Cocô pode indicar problemas de saúde

Mãe deve saber quais alterações são preocupantes; presença de sangue nos resíduos aponta alergia alimentar

O momento de trocar a fralda deve servir também para você conferir se o cocô do bebê está normal, ou se há algum tipo de problema.
 
 “Algumas doenças podem alterar as características das fezes”, explica Eduardo Brandina, pediatra da Clínica Vivid, em São Paulo, e integrante da Sociedade Brasileira de Pediatria.
 
Mudanças durante o desenvolvimento
Pode parecer um trabalho desagradável, mas é importante acompanhar de perto as fezes do bebê e saber quais são as alterações previstas pelo desenvolvimento.
 
Nos primeiros dias após o nascimento, os resíduos devem ter uma consistência pegajosa, odor fraco e cor verde-escura. Isso acontece graças ao mecônio, que se acumula no intestino do bebê durante a gestação.
 
Com a ingestão do leite, a coloração muda e se aproxima do marrom-escuro. Já a viscosidade se torna ainda mais pastosa. “Com cerca de 10 dias, as fezes tornam-se semilíquidas, amareladas e com a presença de grumos”, explica o médico. Essas características se mantêm até a inclusão de novos alimentos.
 
Com a chegada das papinhas, o cocô muda de aparência e de cheiro. Os resíduos costumam ficar mais sólidos e escuros. O que chama a atenção é o odor forte, causado pela decomposição dos alimentos. Essas características podem variar de acordo com o tipo de alimento que a criança ingere.
 
Fique atenta aos detalhes
Além da diarreia, que em geral deixa os resíduos mais líquidos e com cheiro mais forte, outras mudanças podem indicar problemas de saúde. Cocô esbranquiçado, ou mais claro do que de costume, costuma significar alterações relacionadas ao fígado. “Nos problemas de alergia alimentar, pode-se observar sangue nas fezes”, avisa ao pediatra. Fique atenta aos detalhes e, caso suspeite que algo não esteja normal, procure o seu médico.
 
Outro aspecto que precisa ser observado é a frequência. Durante o primeiro mês de vida, não existe uma regra estabelecida. “O bebê pode evacuar a cada mamada, ou até permanecer alguns dias sem evacuar, contanto que não esteja incomodado com cólicas e distensão abdominal”, avisa Eduardo.  Depois desse período, a frequência costuma se estabilizar entre uma e três vezes ao dia.
 
Se você não notar nada de estranho, então é só colocar outra fralda limpinha. Seu bebê vai ficar saudável e cheiroso novamente.
 
Meu Bebê MSN

7 dicas para voltar com tudo ao mercado

Carol Fishman Cohen e Vivian Steir Rabin são graduadas na escola de administração “Harvard Business School” e ficaram alguns anos de recesso do trabalho para formarem uma família. Carol ficou 11 anos longe do mercado e teve quatro filhos, enquanto Vivian ficou sete anos e teve cinco filhos.
 
As duas voltaram a trabalhar e se depararam com diversos obstáculos no meio do caminho. Em 2007, reuniram-se para montar o iRelaunch, uma empresa que administra conferências, eventos e sessões de consultoria virtual para as pessoas retomarem as atividades profissionais após um 'break'.
 
1. Analise sua decisão
Considere todos os lados da sua decisão de voltar ao trabalho. Qual é a sua vontade de voltar? Que tipo de suporte você tem de família, colegas e amigos?
 
2. Seja confiante
Mães que interrompem seus trabalhos para cuidar das crianças em casa podem perder a confiança em suas habilidades profissionais.
 
Carol aconselha que elas procurem se informar sobre as áres profissionais com amigos e a família para não perderem a prática.
 
3. Avalie suas opções
Quanto mais tempo ficar longe do trabalho, mais importante é descobrir se você ainda se interessa pela carreira e se suas técnicas mudaram.
 
4. Atualize-se
Leia artigos e livros sobre carreira e como está o anda o mercado na área. Considere, inclusive, entrar para um curso e adquirir um certificado.
 
5. Construa um network com entusiasmo
É muito importante mostrar para as pessoas que você realmente quer voltar. Isso vai diferenciar você dos outros funcionários e candidatos a uma possível vaga.
 
6. Peça o apoio de sua família
Compartilhe sua busca por emprego e suas ambições com o restante da família, inclusive as crianças. Fale que seu regresso ao mercado não significa abandono do lar.
 
7. Procure um emprego que você goste
Não adianta achar um trabalho para ficar infeliz. Isso só vai piorar as coisas. Se achar algo e não gostar das atividades, procure outro emprego.
 
MSN

Hoje é o Dia Mundial da luta contra a AIDS

Unicef estima que 850 mil casos de HIV foram evitados entre 2005 e 2012

Ainda assim, só em 2012, cerca de 210 mil crianças morreram de doenças relacionadas à aids
 
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estima que, entre 2005 e 2012, mais de 850 mil casos de transmissão do vírus HIV de mãe para filho tenham sido evitados.
 
Uma das razões para isso é o uso de um novo tratamento antirretroviral, conhecido como Option B+, que aumentou a probabilidade de tratar de forma eficaz mulheres com HIV e prevenir a transmissão do vírus aos filhos durante a gravidez, informa o relatório As Crianças e a Aids: Um Balanço sobre a Situação em 2013, divulgado nesta sexta-feira (29/11) pelo Unicef. Ainda assim, só em 2012, cerca de 210 mil crianças morreram de doenças relacionadas à aids.
 
"Graças a um novo tratamento antirretroviral simplificado, que deve ser feito durante toda a vida [Option B+], há agora mais possibilidades de tratar eficazmente mulheres que vivem com o HIV e prevenir a transmissão do vírus aos seus bebês durante a gravidez, o parto e a amamentação", acrescenta o estudo. De acordo com o diretor executivo do Unicef, Anthony Lake, é possível que hoje uma mulher portadora do vírus HIV tenha uma vida saudável. "Hoje em dia, mesmo que uma mulher grávida viva com o HIV, isso não significa que o seu bebê tenha de ter o mesmo destino", disse.

Segundo o relatório do fundo da ONU, o Malawi, no Sudeste da África, foi o país pioneiro na oferta do tratamento Option B+, que é usado desde 2011. O país foi um dos que alcançaram os melhores avanços em relação à prevenção de novas infecções em recém-nascidos, com redução de 52% entre 2009 e 2012. Na região da África Subsaariana foram registrados os melhores progressos no mesmo período - as novas infecções em crianças recém-nascidas diminuíram 76% em Gana, 58% na Namíbia, 55% no Zimbábue, 52% em Botsuana e 50% na Zâmbia e na Etiópia.
 
Para o Unicef, é necessário que as crianças com o vírus recebam tratamento antirretroviral para que uma geração livre de aids se torne realidade. Em 2012, apenas 34% das crianças que vivem com HIV em países de baixo e médio rendimento receberam o tratamento de que precisavam. No caso de adultos, o percentual foi 64%.

De acordo com o fundo, além da melhoria dos índices de transmissão do vírus de mãe para filho, houve redução de novos casos de aids entre crianças. Em 2005, foram 540 mil novos casos. Em 2010, 260 mil. Ao contrário da transmissão em recém-nascidos e crianças, o Unicef constatou que mortes de jovens entre 10 e 19 anos relacionadas ao vírus HIV aumentaram mais de 50% entre 2005 e 2012 - de 71 mil para 110 mil. Em 2012, havia 2,1 milhões de adolescentes portadores da doença.

O Unicef informou que se houver aumento de investimentos em intervenções de alto impacto até 2014, poderá ser evitada a contaminação de 2 milhões de adolescentes, especialmente meninas, até 2020. Essas intervenções incluiriam o uso de preservativos, tratamento antirretroviral, a prevenção da transmissão de mãe para filho e campanhas para mudança de comportamento "Se intervenções de alto impacto forem ampliadas por meio do uso de uma abordagem integrada, podemos reduzir pela metade o número de novas infecções entre adolescentes até 2020. É uma questão de alcançar os adolescentes mais vulneráveis por meio de programas efetivos", disse o diretor.

Correio Braziliense

Aids: campanha quer mostrar que você pode ser um Pinóquio sem saber

No Brasil, um em cada quatro portadores não sabe que está infectado. Campanha de ONG francesa quer chamar atenção para a transmissão entre pessoas que desconhecem que estão com o vírus e brinca com o clássico da literatura infantil
 
Às vezes você pode mentir sem saber. É isso que a organização não-governamental (ONG) francesa Aides quer lembrar às pessoas em sua mais recente campanha de prevenção ao vírus HIV. O protagonista do vídeo é um Pinóquio na casa de seus 20 anos que tem uma noite quente com uma garota depois de uma balada. Ao final do vídeo, a companheira pergunta se o rapaz tem camisinha e o rapaz de madeira vê seu nariz crescer ao responder que não tem problema se eles continuarem sem.

A proposta é clara: mostrar quão importante é se testar e que prevenção nunca é demais. Apesar da redução no número de novas infecções, a Aids ainda é uma epidemia mundial. Os dados mais recentes da ONU indicam que, no final de 2011, a lista de infectados chegava a 34 milhões de pessoas. No Brasil, desde a década de 1980, foram confirmados cerca de 650 mil casos da doença, sendo quase 39 mil novos deles em 2011. Hopje, dia 1º de dezembro, é celebrado o Dia Internacional de Luta Contra a Aids.
 
Segundo a Aides, só na Europa, mais de 650 mil pessoas não sabem que são portadores do vírus. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil a proporção de desinformados é ainda maior e 150 mil pessoas convivem com o HIV sem saber que têm a doença, ou seja, uma a cada quatro portadores não sabe que está infectado. Além de colocarem sua saúde em risco ao não se testar, eles também ameaçam a saúde de seus respectivos parceiros e sem a informação é fácil perder o controle sobre a proliferação da doença.
 
Na contramão da tendência mundial que vem registrando queda no número de novas infecções, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) observou um crescimento em novos casos da doença na Europa Oriental e na Ásia Central. No Oriente Médio e no Norte da África, desde 2006, esse número duplicou. Na América Latina e Caribe, o tratamento tem avançado e o Brasil é um dos sete países do continente que possui cobertura universal contra a doença.

A estimativa é de que 2,3 milhões de pessoas tenham sido infectadas pela doença em 2012 e que 1,6 milhões tenham falecido por complicações relacionadas à Aids.

Teste rápido
Atualmente, no Brasil, 345 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) disponibilizam o teste rápido anti-HIV, além de oferecer aconselhamento sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e qualidade de vida, além das maternidades publicas e dos serviços especializados. Cerca de 60% das Unidades Básicas de Saúde (UBS) também oferecem o teste rápido.

O teste rápido exige apenas uma gota de sangue do paciente e fica pronto em cerca de 30 minutos.
 No ano passado, cerca de 3,7 milhões de testes rápidos anti-HIV foram disponibilizados no país. Em 2005, esse número era de 500 mil testes de HIV, o que representa mais de 300% de aumento na testagem.
 
Veja o vídeo da campanha:
 
Saúde Plena

Qual a diferença entre Diclofenaco Sódico, Diclofenaco Potássico e Diclofenaco Colestiramina?

Sal do Diclofenaco
Há uma lenda espalhada entre a população e também entre muitos balconistas de farmácia, que diz que o sódico serve para inflamações de tecidos "duros" (como articulações, ossos, etc), o potássico para tecidos "moles" (garganta, etc)... Mas qual será a verdade por trás das diferentes formas?
 
Quimicamente, o diclofenaco pode estar ligado a um íon sódio, potássio, ou à colestiramina (que é uma resina).
 
Todos os tipos de diclofenaco, depois de absorvidos pelo organismo, são exatamente a mesma coisa: apenas diclofenaco. No estômago, o sódico perde seu íon sódio e o potássico perde o íon potássio. E o diclofenaco colestiramina separa-se da colestiramina.
 
Portanto, a diferença está na velocidade com que cada um deles será absorvido!
 
O diclofenaco potássico é mais solúvel em água do que o sódico. Isso faz com que ele seja absorvido mais rapidamente, e também inicie sua ação mais rapidamente. Já o diclofenaco colestiramina tem uma absorção bem rápida (e um início de ação rápido), mas também gradual, o que permite que atinja uma concentração no sangue menor, e um tempo de ação maior no organismo.
 
Ainda assim, os três tipos continuam sendo o mesmo diclofenaco, e a ação farmacológica tem que ser obviamente a mesma. Porém, as indicações podem ser diferentes dependendo da necessidade de um início de ação mais rápido, ou de uma duração mais prolongada.
 
Curiosidade: o nome diclofenaco é derivado de seu nome químico em inglês: 2-[(2,6-dichlorophenyl)  amino] benzeneacetic aciddichlophenac, simplificado para diclofenac, e recebendo um "o" no final, pela Denominação Comum Brasileira (DCB).
 
Opnião - Farmacêutica Blogspot

Quebrar medicamentos é desaconselhável

A diferença, de acordo com a pesquisa, chegou a 15%, ou seja,
um dos pedaços faz menos efeito que o outro
A prática de quebrar um comprimido pela metade para alcançar a dose prescrita pelo médico faz parte da rotina de milhares de brasileiros, mas o que muitos não sabem é que isso pode prejudicar o tratamento ou expor o paciente a uma superconcentração do remédio, deixando-o vulnerável a efeitos tóxicos.

Estudo divulgado recentemente pela Universidade Católica de Pelotas, no Rio Grande do Sul, reforçou o alerta sobre a prática, ao analisar o diurético mais receitado para hipertensão no país.
 
Durante os testes, foram partidos 750 comprimidos. Em nenhum deles as duas metades tinham a mesma quantidade do princípio ativo (substância que age no organismo).

A diferença, de acordo com a pesquisa, chegou a 15%, ou seja, um dos pedaços faz menos efeito que o outro. Para a farmacêutica magistral e presidente da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais – Regional Minas, Andréa Vilela, a pesquisa reforça outros estudos feitos em laboratórios.
 
“A quebra é desaconselhável em qualquer caso mesmo quando o medicamento for fabricado com um sulco para facilitar a partição. A posologia (indicação de doses) acaba comprometida no momento da quebra”, diz.
 
Estado de Minas

Mexicano que passou por transplante de braços faz reabilitação em hospital

O mexicano Gabriel Granados, de 53 anos, perdeu seus dois braços após receber uma alta descarga elétrica. Ele ganhou outros dois membros e já recuperou grande parte dos movimentos (Foto: Henry Romero/Reuters)
Foto: Henry Romero/Reuters
O mexicano Gabriel Granados, de 53 anos, perdeu seus dois braços
 após receber uma alta descarga elétrica. Ele ganhou outros dois
 membros e já recuperou grande parte dos movimentos
Gabriel Granados, 53, recebeu novos membros após cirurgia feita em 2012. Ele perdeu os dois braços após uma forte descarga elétrica
 
A vida do mexicano Gabriel Granados, de 53 anos, mudou depois que perdeu seus dois braços após receber uma alta descarga elétrica, em 2011. Foi necessário amputar os membros.

Mas em maio de 2012, Granados passou por uma cirurgia que durou 17 horas para transplantar outros dois braços. Eles pertenciam a um homem de 34 anos que teve morte cerebral após ser atingido por arma de fogo.

A operação foi a primeira do tipo na América Latina e contou com a ajuda de cinco cirurgiões plásticos, cinco enfermeiras e três anestesistas. O mexicano recuperou a maioria dos movimentos após o procedimento médico e segue atualmente em processo de reabilitação em um hospital da Cidade do México.

G1

Piercing na língua é capaz de controlar cadeira de rodas

Descoberta pode ajudar a dar mais independência a pessoas com paralisia (Foto: Reprodução/BBC)
Foto: Reprodução/BBC
Descoberta pode ajudar a dar mais independência a pessoas
 com paralisia
Tecnologia desenvolvida nos EUA pode ajudar pessoas tetraplégicas
 
Cientistas nos Estados Unidos descobriram uma forma de fazer com que pessoas possam controlar cadeiras de rodas e computadores usando um piercing na língua.
 
A descoberta pode ajudar a dar mais independência a pessoas com paralisia. O movimento de um pequeno ímã dentro de um piercing é detectado por sensores e convertido em impulsos eletrônicos, que podem controlar uma série de aparelhos.
 
A equipe de cientistas disse que está explorando a "destreza incrível" da língua. A pesquisa foi publicada na revista científica "Science Translational Medicine".
 
A equipe da Georgia Institute of Technology percebeu que, devido à grande flexibilidade da língua, um piercing no órgão pode servir para propósitos bem mais ambiciosos do que o meramente decorativo.
 
Uma grande parte do cérebro é usada para controlar a língua, que tem mecanismos bastante sofisticados usados na fala. Essas partes ficam intactas mesmo em casos de lesão na espinha dorsal, que provocam a paralisia.
 
"Estamos investigando as capacidades inerentes da língua, que é uma parte tão incrível do corpo', disse o pesquisador Maysam Ghovanloo à BBC.
 
Precisão
O piercing do tamanho de um feijão produz um campo magnético que muda quando a língua se movimenta. Sensores colocados na bochecha conseguem detectar a posição precisa do piercing.
 
Em testes feitos com 23 pessoas sem qualquer tipo de paralisia e 11 tetraplégicos, seis posições diferentes dentro da boca foram programadas para mover uma cadeira de rodas elétrica ou controlar um computador. Por exemplo, quando a língua tocava o lado esquerdo da bochecha, a cadeira se mexia para a esquerda.
 
Em média, as pessoas tetraplégicas conseguiam desempenhar tarefas até três vezes mais rápido e com o mesmo nível de precisão, em comparação com outras tecnologias disponíveis hoje.
 
Os pesquisadores querem desenvolver comandos colocados em cada um dos dentes da boca, possibilitando a criação de um número "ilimitado" de instruções, permitindo que tetraplégicos possam discar um número de telefone, mudar um canal de televisão ou até mesmo digitar uma mensagem. "As pessoas serão capazes de fazer mais coisas e de forma mais eficiente", diz Ghovanloo.
 
Ele disse que algumas pessoas mais idosas se recusaram a participar da experiência por terem restrições ao uso de um piercing na língua, mas que os mais jovens acharam a experiência "muito legal".
 
Os aparelhos testados estão disponíveis somente nos laboratórios. A equipe está estudando formas de aumentar a estabilidade da tecnologia, para conseguir aprová-la junto às autoridades americanas. Isso abriria a possibilidade de se comercializar a descoberta.
 
O diretor da instituição de pesquisas Spinal Research, Mark Bacon, disse que o objetivo principal da ciência deve continuar sendo a busca por formas de regenerar a espinha dorsal, mas que pessoas tetraplégicas podem se beneficiar muito com a tecnologia criada no laboratório.
 
"A língua é capaz de comandos tão sofisticados usados na fala que não existe motivo para não se usar esta versatilidade de movimento para controlar aparelhos de forma discreta."
 
Ele faz a ressalva de que é importante desenvolver mecanismos que protejam as pessoas de acidentes, quando a língua estiver sendo usada para atividades como comer, falar e engolir.
 
G1

Diretrizes para a Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho (INCA)

Publicação do Instituto Nacional de Câncer (INCA)

 
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Brasil tem falhas no sistema de registro de casos de câncer, dizem especialistas

Brasília - Especialistas defendem que o Brasil tem falhas no sistema de registro de casos de câncer e que há uma subnotificação da doença. "A gente nunca sabe quantos casos de fato surgiram em cada ano. Demora três, quatro anos para nós sabermos quantas pessoas tiveram a doença", disse a presidente da Federação Brasileira das Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), a mastologista Maira Caleffi.
 
Segundo Cláudio Noronha, coordenador de Prevenção e Vigilância do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número demora a ser divulgado porque é um trabalho de recolhimento de dados em todos os estados, mas segundo o especialista, as expectativas de novos casos são baseadas em um estudo que considera as diferenças de registro de informações existentes nas regiões brasileiras.
 
O Ministério da Saúde divulgou esta semana a estimativa de novos casos de câncer que surgirão em 2014. Serão mais de 576 mil novos casos em todo o Brasil, sendo que o câncer de pele não melanoma, que é mais leve e não leva à morte, corresponderá a 31% do total. A estimativa de novos casos para o próximo ano é 11% maior que a última estimativa divulgada há dois anos. 
 
O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Anderson Silvestrini, acredita que além do natural aumento de número de casos de câncer, devido ao envelhecimento da população e à absorção de maus hábitos no estilo de vida, o número de diagnósticos também teve um aumento considerável, o que levou ao aumento da expectativa de novos casos. Mas ele acredita que ainda há falhas de registro.
 
Além disso, na avaliação do especialista, não há estrutura no Brasil para o tratamento dos novos casos. "Hoje o Brasil conta com centros que conseguem dar tratamento de primeiro mundo para pacientes com câncer. Mas em muitos lugares a atenção à doença ainda é precária", avaliou Silvestrini.
 
O Ministério da Saúde elaborou um sistema de registro de casos de câncer que deve ser usado em todo o país. A previsão inicial era que o Sistema de Informação do Câncer (Siscan), começasse a receber todos os novos registros de câncer em agosto, porém, segundo o Ministério da Saúde, as prefeituras pediram mais prazo para se estruturarem. De acordo com a pasta, o novo prazo dado para as prefeituras é janeiro de 2014.
 
Dados do Ministério da Saúde mostram que em 2010, o país registrou 179 mil mortes em decorrência da doença. O câncer dos brônquios e do pulmão foi o tipo que mais matou (21.779), seguido do câncer do estômago (13.402), de próstata (12.778), de mama (12.853) e de cólon (8.385).
 
Agência Brasil

Cubanos embarcam para estados onde irão atuar pelo Mais Médicos

Brasília - Os 3 mil médicos cubanos que vieram participar da segunda etapa do Programa Mais Médicos começaram ontem (30) a embarcar para as capitais dos estados onde irão atuar.
 
Eles partiram de Brasília, Fortaleza, Vitória, Belo Horizonte e de São Paulo, onde participaram do módulo de acolhimento e avaliação por três semanas. Os médicos ainda passarão alguns dias na capital do estado onde atuarão para se familiarizar com os hospitais e clínicas especializados. De acordo com o Ministério da Saúde, eles começam a trabalhar no dia 9 de dezembro.
 
Em Brasília, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou o embarque de um grupo de profissionais para Rio Branco (AC). De acordo com ele, até 31 de dezembro profissionais do Mais Médicos chegarão a todos os municípios da Amazônia Legal e do Semiárido nordestino que fizeram a solicitação.
 
Atualmente, cerca de 3.600 profissionais estão atendendo pelo programa, sendo 819 brasileiros e 2.845 estrangeiros. Esses médicos estão em 1.098 municípios e 19 distritos indígenas, a maioria deles no Norte e Nordeste.
 
Segundo o ministro, a expectativa é que todos os municípios tenham recebido os 13 mil médicos previstos pelo programa até março de 2014. Até o fim de dezembro, mais de 6,6 mil médicos atuarão no país, o que representa impacto na assistência em atenção básica de mais de 22,7 milhões de pessoas.
 
As inscrições para a terceira etapa do Mais Médicos foram abertas na última quinta-feira (28). Os interessados devem se inscrever no site maismedicos.saude.gov.br. Para formados no Brasil, a inscrição vai até 9 de dezembro. Médicos com registro profissional em outros países devem anexar ao formulário os documentos validados pelos consulados até o dia 13. Estarão disponíveis para o preenchimento de vagas nesta etapa todos os municípios que ainda não receberam nenhum profissional do programa.
 
Agência Brasil