Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Levantamento brasileiro mostra que 11% dos moradores de capitais podem ter transtorno de estresse pós-traumático

Doença é uma forma grave de sofrimento emocional após episódios violentos
 
A bagagem de um veterano de guerra, quando ele volta para casa, costuma incluir algumas insígnias e muitas experiências dolorosas. Se recordá-las não é fácil, imagine revivê-las. Pois, para um grupo de ex-combatentes, é isso que acontece: as memórias provocam sentimentos tão intensos quanto no momento em que foram vividas pela primeira vez. A sensação angustiante, por vezes acompanhada de culpa e isolamento, provoca crises de choro sem hora e lugar.

Esse quadro emocional, chamado de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), foi inicialmente observado em militares que estiveram no fronte. Mas, na verdade, não é preciso ser combatente para sofrer com o problema. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostram em um estudo publicado no Journal of Psychiatric Research que as cidades brasileiras, de certa maneira, estão em guerra. A violência urbana deixa pelo menos 11% dos habitantes das duas maiores capitais do país — São Paulo e Rio de Janeiro — com risco condicional de desenvolver o transtorno.

A psiquiatra Mariana Luz, principal autora do estudo, explica que o risco condicional de desenvolver o TEPT é diferente do risco de exposição a um evento traumático, que, nas duas metrópoles fica em 86%. Embora, evidentemente, uma situação perturbadora seja o desencadeador do transtorno, nem todas as pessoas que a vivenciem vão desenvolver o problema. Outros fatores, como características de personalidade, status social, gênero e o tipo de trauma sofrido influenciam na condição emocional que se segue. “Portanto, na verdade, o risco condicional de uma população não está diretamente relacionado ao nível de segurança ou de violência de um local”, afirma a pesquisadora.

Foi por meio de questionários, respondidos por 3.744 homens e mulheres residentes nas duas cidades, que a equipe chegou ao índice de 11% de risco condicional. As perguntas ajudaram também a estimar que esse índice é três vezes mais alto entre as mulheres (15,9%) do que em homens (5,1%). “Há hipóteses de que diferenças neurobiológicas entre homens e mulheres possam explicar parte dessa diferença, como, por exemplo, a maior ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal nas mulheres, bem como diferenças no processamento cognitivo das reações de medo. Entretanto, ainda não se sabe ao certo o motivo”, diz Mariana Luz.

Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, o psicólogo Aurélio Melo, que não participou do estudo, levanta a hipótese de que, além dos aspectos biológicos, as mulheres sejam mais suscetíveis por serem vítimas das várias formas de violência com frequência maior. “Sendo homem, sinto medo de andar sozinho na madrugada em São Paulo, mas, como mulher, sentiria mais ainda. Nós também corremos riscos, mas elas, infelizmente, ficam mais acuadas. Além disso, vivem situações que são menos ameaçadoras e constrangedoras para um homem, como uma discussão no trânsito ou uma cantada na rua”, analisa. A idade em que o choque ocorre é outro fator de risco, assim como a quantidade e o tipo de episódios vividos. Por exemplo, casos de violência interpessoal favorecem mais o desenvolvimento de TEPT do que eventos acidentais ou naturais.

Mortes
Mariana Luz também aponta como preocupante o alto índice de pessoas com TEPT após a morte súbita de um ente querido. O estudo estima que esse quadro aconteça com 435.970 pessoas nas duas cidades. Para a psiquiatra, o dado indica que muita gente não esteja sendo diagnosticada adequadamente nos consultórios, pois os sintomas podem ser confundidos com depressão ou luto. Queixas de dor, alterações gastrointestinais inespecíficas e hipertensão, além de relatos difusos de insônia e ansiedade também dificultam a detecção do transtorno, especialmente quando os pacientes são atendidos em ambulatórios ou consultórios generalistas.

“Eles sentem medo ou vergonha de falar sobre os sintomas e o acontecimento traumático. Deve haver um treinamento e uma conscientização dos profissionais de saúde e dos cuidados básicos”, propõe a autora. Luz cita como aterrador o alto risco de TEPT secundário ao abuso sexual em adultos e crianças. Muito relatado pelos participantes da pesquisa, esse tipo de violência impõe risco condicional de até 50% para o transtorno. Os casos estão associados com doenças cardiovasculares e comportamentos nocivos, como abuso de substâncias.

O transtorno pode reduzir ou impedir a produtividade, levando o paciente a abandonar o emprego por medo e insegurança. A incapacidade de ter uma vida normal também gera carga para familiares, que têm a qualidade de vida igualmente comprometida. Além disso, são significativos os custos públicos e privados de atendimento médico e psicológico. Sem contar os aplicados no controle da própria violência: o Fórum Brasileiro de Segurança Pública calculou que o país gastou R$ 258 bilhões com segurança em 2013, o que representa 6% do PIB do país.

“Podemos dizer que há ‘custos ocultos’ do TEPT que muitas vezes não são contabilizados diretamente”, alerta Luz. Diante disso, a necessidade de estudos sobre a prevenção de traumas “preveníveis”, como os do trânsito, merecem incentivos. “Controle de armas, melhora da segurança nas ruas e estradas e projetos de informação à população sobre redução de violência são estratégias eficazes”, completa, acrescentando que é preciso identificar esses pacientes para diagnóstico e tratamento corretos.

Com a equipe que integrou o trabalho, Mariana Luz pretende investigar fatores de risco pessoais e populacionais para o desenvolvimento de TEPT e as reações que ocorrem durante o evento traumático, como imobilização e ataques de pânico. Estudos de neuroimagem para buscar as regiões cerebrais possivelmente envolvidas no TEPT também estão dentro dos planos, assim como pesquisas comparativas internacionais.

Correio Braziliense

6 novas armas contra a dor

abre.jpg
Ferida no Vietnã (abaixo, na foto histórica que simboliza
o sofrimento da guerra em seu país), Kim finalmente
 parou de sentir dor após tratamento com laser
De laser para tratar rugas a adesivos, a medicina amplia seu arsenal para aliviar as dores crônicas
 
"Eu rezava a Deus para me ajudar, e sonhava que um dia, no paraíso, eu não sentiria mais dor e não teria mais cicatrizes. E aqui, agora, meu sonho se tornou realidade. É o paraíso na Terra”. A frase é de Kim Phuc, a mulher hoje crescida cujo sofrimento, quando criança, se eternizou na histórica foto em que aparece correndo, nua e gritando, após um ataque de napalm em seu vilarejo, durante a guerra do Vietnã. Kim tinha apenas nove anos. Seu corpo sofreu queimaduras graves, especialmente nas costas. O alívio das dores decorrentes das lesões veio 43 anos depois, por meio de um recurso até recentemente usado com fim estético, para rejuvenescimento.
 
Trata-se de um laser utilizado contra rugas que vem se mostrando eficaz para amenizar marcas de queimaduras e atenuar a dor por elas provocadas. O tratamento está sendo aplicado pela dermatologista Jill Waibel, de Miami, nos Estados Unidos. “Nós literalmente vaporizamos os tecidos das cicatrizes”, explicou a médica à ISTOÉ. “A pele se regenera. A maioria dos pacientes relata melhora substancial no alívio da dor e na mobilidade de braços e pernas dias ou semanas após cada sessão.”
 
A nova opção é resultado do esforço para encontrar saídas contra a dor crônica, condição que, segundo o Instituto Americano de Medicina, é o maior problema de saúde pública do mundo. “Estima-se que 30% da população mundial tenha dor crônica”, afirma a neurologista Vanessa Muller, do Rio de Janeiro, especialista no tratamento.
 
Como no caso do laser, outra alternativa pode surgir da área da beleza. O cirurgião plástico Paolo Rocha, de São Paulo, pretende fazer no Brasil uma operação para evitar as crises da enxaqueca. Ele aprendeu a técnica com o americano Bahman Guyuron, que a aplica há quinze anos nos EUA. “Em geral, até 40% dos pacientes têm remissão completa da dor”, diz. O procedimento, porém, não é consenso. “Mais estudos devem ser feitos para verificar se o método realmente funciona”, afirma o neurologista Renato Anghinah, coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano, de São Paulo.
 
As dores de cabeça, incluindo a enxaqueca, estão entre as mais prevalentes. A outra é a dor nas costas. Entre suas causas, estão as hérnias de disco. Um dos recursos mais recentes é o laser. “Sua energia pulveriza a hérnia”, diz José Moreno, coordenador do Centro de Tratamento Intensivo da Dor, no Rio de Janeiro. Outra são as ondas acústicas, que estimulam a liberação de compostos analgésicos. O taxista Paulo Pereira Filho experimentou a terapia após dois anos tentando outros métodos para atenuar o que sentia por causa de três hérnias. “A dor diminuiu muito.” Na opinião do médico Paulo Renato Fonseca, da Sociedade Brasileira para Estudos da Dor, a opção é adequada a alguns pacientes. “É para os que não respondem aos tratamentos mais simples.”
 
Na área de remédios, uma das novidades é a chegada do Sumaxpro, que combina naproxeno (anti-inflamatório) e a sumatriptana (analgésico de alta potência). Outra são os adesivos, um jeito de ministrar a medicação de maneira uniforme. “Isso aumenta a aderência do paciente às medicações.
 
Não é necessário lembrar horários”, diz o médico João Valverde, do Núcleo Avançado de Dor e Distúrbios do Movimento do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Um desses adesivos acaba de chegar ao Brasil e é indicado para a dor da crise de herpes. Outro, cujo princípio ativo é a buprenorfina, trata vários tipos de dor.
 
IE2398pag54e55_MedicinaDor-2.jpg
 
O físico Marcelo de Sousa, do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, está desenvolvendo o Ligth-Aid, um curativo flexível que usa luz de LED para reduzir e bloquear a dor crônica. “A luz inibe a condução dos sinais da dor enviados para o cérebro”, explica. O início da venda do aparelho está previsto para os próximos meses.
 
Para o alívio ser maior, é preciso uma reeducação do paciente. “A maioria das dores que sentimos são causadas por vários fatores”, diz Anghinah. “O paciente deve entender porque toma os remédios e precisa mudar coisas como a maneira com que se relaciona com seu corpo”, completa o anestesiologista Francisco Cordon, do Hospital São Luiz, em São Paulo.
 
Fotos: AP Photo/Nick Ut, Renato Velasco 
 
Isto É

A visão da ANS sobre a qualidade da Saúde Suplementar

Hoje, falar da necessidade de garantir qualidade na prestação de qualquer serviço tornou-se lugar-comum, tendo em conta a disseminação de instrumentos de aferição, monitoramento e certificação da qualidade existentes. Entretanto, embora o emprego do termo qualidade esteja disseminado em vários campos do setor produtivo, a polissemia do conceito induz a interpretações distintas e à implementação de modelos de avaliação bastante diversificados
 
No caso específico da saúde, essas diferenças se expressam na adoção ou de modelos mais normativos de avaliação da assistência médica, voltados à correta execução de conhecimentos técnicos e médicos; ou de modelos denominados por alguns autores como formativos, dirigidos a aspectos mais subjetivos e relacionais do cuidado em saúde.
 
Simultaneamente, diferentes terminologias relativas ao conceito qualidade têm sido utilizadas como sinônimos e contribuído para que o conceito seja identificado ora com um, ora como outro aspecto da qualidade, como por exemplo, com a eficiência ou com a satisfação do paciente.
 
A complexidade dos modelos teóricos e dos métodos de avaliação da qualidade em saúde e de programas que mirem a implementação de processos rotineiros de mensuração da qualidade e indução da cultura avaliativa reside, principalmente, no fato desse processo envolver sempre um juízo de valor. A avaliação usualmente se baseia em medidas-resumo que tentem captar se determinada intervenção médica ou cuidado de enfermagem, por exemplo, foram executados conforme recomendações ou padrões de excelência bem estabelecidos internacionalmente.
 
É preciso ressaltar que o desenvolvimento de programas de avaliação de qualidade no campo da saúde acaba sempre por se deparar com certo antagonismo entre duas visões sobre a quem é reservada a autoridade para avaliar resultados da assistência médica: o profissional de saúde ou o consumidor. Essas visões têm se imbricado e perpassam a maioria dos programas de qualidade em saúde implementados em diferentes países, e deram origem a conceitos aparentemente similares, mas com conotações distintas, como a “satisfação do paciente”, “paciente-centrado” e ainda o mais recente “experiência do paciente”. Isto é importante porque a maioria dos programas de avaliação de qualidade, no Brasil e no mundo, contemplam em seu esquema avaliativo uma dimensão com indicadores que buscam mensurar a percepção e/ou experiência do paciente em relação a tratamentos ou atendimentos a que tenha sido submetido.
 
Em consideração a indicadores desta natureza, é vital compreender que não pode ser estabelecida uma correspondência direta entre maiores níveis de satisfação e maior qualidade assistencial. Embora essa seja uma medida indissociável da qualidade, isolada de outros indicadores pode induzir a leituras equivocadas e imprecisas do desempenho dos serviços de saúde, face à presença de elementos muito subjetivos que interferem na percepção do paciente, tal como aspectos ligados à hotelaria do hospital, cordialidade do corpo clínico e expectativas do próprio paciente. Fatores como estes, embora relevantes, não impactam diretamente na qualidade e no desfecho clínico das intervenções e dos processos de produção do cuidado. Inclusive, há um importante estudo americano em que os resultados das pesquisas apontaram uma forte associação entre elevados índices de satisfação do paciente e aumento da mortalidade para determinadas condições clínicas (Browne et al. 2010; Fenton et al. 2012).
 
Definir e mensurar a qualidade de bens intangíveis como a saúde não é uma tarefa simples, quanto mais ao enquadrá-la dentro de grades avaliativas formais, como o são os programas de qualidade. Falar de qualidade em saúde significa, essencialmente, referir-se a diversos elementos do cuidado, que envolvem desde a estrutura dos serviços, os processos e os resultados das intervenções na saúde do paciente.
 
Os programas da ANS
Tendo por base esse referencial, a maioria dos programas de avaliação de qualidade de países desenvolvidos e em desenvolvimento, incluindo o Brasil – e, em destaque o Programa de Qualificação de Operadoras (IDSS) e o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Prestadores (Qualiss), ambos geridos pela ANS – incorporam em seus modelos avaliativos indicadores referentes às principais dimensões da qualidade, tendo-se como as de maior relevância e amplo uso a Segurança do Paciente, a Efetividade do Cuidado, Acesso aos Cuidados de Saúde, Satisfação e Experiência do Paciente. Todas essas dimensões da qualidade da atenção à saúde são preconizadas para a composição de programas de aprimoramento da qualidade por importantes instituições de referência como o Institute of Medicine (IOM/EUA), a Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ/EUA), o Health Care Quality Indicators Project (OECD) e o Care Quality Commission (CQC/Inglaterra). Portanto, é oportuno salientar que a qualidade do cuidado em saúde envolve inúmeras dimensões, que apenas conjuntamente podem ser utilizadas para informar sobre o desempenho de serviços ou excelência do cuidado prestado.
 
Um outro aspecto que merece atenção é a questão da associação entre qualidade em saúde e estratégias de racionalização dos custos. Em décadas passadas, o monitoramento e a implementação de melhorias de qualidade foram ocasionalmente colocados como acessórios de um cenário em que a redução dos gastos em saúde era a figura principal. Mas de modo bastante animador, desde os anos 2000, vemos crescer o número de estudos que demonstram que é sim possível associar medidas de melhoria de qualidade e simultaneamente reduzir o incremento dos custos e, mais, que no médio e longo prazo a assistência à saúde de qualidade tende a ser menos onerosa, ou seja, prestar serviços médicos de baixa qualidade pode sair muito caro.
 
Além de programas de avaliação direta dos prestadores de serviços, em países como os Estados Unidos existem iniciativas de avaliação e monitoramento de avaliação da qualidade da rede assistencial de operadoras de planos e seguros-saúde, podendo-se destacar o Hedis – Healthcare Effectiveness Data and Information Set, do NCQA – uma ferramenta de avaliação e benchmarking da qualidade do cuidado prestado por seguradoras de planos de saúde, com medidas distribuídas por 5 domínios: Efetividade do Cuidado, Acesso aos Serviços, Experiência do Cuidado, Utilização e Uso Relativo dos Recursos, Informações Descritivas do Planos de Saúde. Nessa direção, desde 2005 a ANS vem desenvolvendo e permanentemente aprimorando um dos seus principais programas de qualidade, o Programa de Qualificação de Operadoras de Planos Privados de Saúde, em sintonia com as premissas e modelos avaliativos em voga em diversos países do mundo, como citado anteriormente.
 
A política de incentivo à melhoria da qualidade no setor de saúde suplementar da ANS é composta por um conjunto de ações e programas e tem no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) um de seus principais instrumentos de monitoramento e incentivo à qualidade do setor. O IDSS é calculado a partir de indicadores agrupados em quatro dimensões, com pesos distintos para sua formação: 40% para a dimensão de Atenção à Saúde, 20% para Econômico-financeira, 20% para Estrutura e Operação; e por fim, 20% para Satisfação do Beneficiário.
 
Deste modo, o desenho proposto para o Programa desenvolvido pela Agência buscou criar uma medida-resumo que tente captar e retratar diferenças entre as operadoras de planos de saúde que possam ser utilizadas pela população como um referencial no momento de escolher um plano de saúde. São essas distinções no IDSS como um todo e, em cada dimensão, expressas no cumprimento de determinadas metas e comparadas à determinados parâmetros, que fornecem os elementos da heterogeneidade existente entre as operadoras de planos privados de saúde no Brasil, conferindo transparência e diminuindo a assimetria de informação na sociedade sobre o setor.
 
O peso de cada dimensão reflete a relevância do objetivo-fim da prestação do serviço de saúde ao beneficiário que o contratou, ou seja, para que o cuidado em saúde ocorra como esperado, o IDSS procura mensurar permanentemente se as operadoras de saúde consolidaram uma estrutura, tanto administrativa quanto de rede assistencial, que garanta o acesso e a utilização adequada dos serviços, se existem os recursos econômicos e financeiros necessários para que toda a cadeia de produção do cuidado em saúde esteja em pleno funcionamento e se o beneficiário contratante do plano avalia que teve o tratamento adequado e em tempo oportuno, quando se fez necessário.
 
Destaca-se que o peso conferido à dimensão de atenção saúde mostra a importância capital conferida pela ANS ao acesso e à qualidade do cuidado em saúde oferecidos aos beneficiários do setor. Na fase atual do Programa de Qualificação, o IDSS tem sido alvo de revisões e aprimoramentos para que possa ser harmonizado aos novos tempos da gestão de dados e informação na ANS, principalmente no que tange às informações de saúde vis-à-vis os avanços na recepção de dados referentes à utilização de serviços oriundos do TISS e a possibilidade de seu emprego nos indicadores deste Programa e de outros que a ANS vêm conduzindo ao longo destes 15 anos.
 
São muitos os desafios na implementação e gestão de programas de garantia de qualidade e a visão de futuro da ANS é aprimorar e ampliar estratégias de potencialização do conhecimento do beneficiário sobre o setor e sobre o uso que ele próprio faz dos recursos de saúde disponíveis no sistema.
 
Acredita-se que a consolidação e o aprimoramento dos dados da saúde suplementar se dará por meio de um círculo virtuoso no qual a informação ao ser disponibilizada é imediatamente alvo de análise e escrutínio por parte dos players do setor, gerando assim um efeito no longo prazo que conduzirá à coleta e disponibilização de dados cada vez mais consistentes e confiáveis.
 
*Michelle Mello, diretora-adjunta de Desenvolvimento Setorial na Agência Nacional de Saúde Suplementar e Daniele Pinto da Silveira, especialista em regulação de saúde suplementar na Agência Nacional de Saúde Suplementar
 
Saúde Business

Exame de sangue para dengue pesquisa anticorpos que combatem a doença

Sintomas como febre, cansaço e tontura podem justificar realização do teste

O exame de sorologia para dengue é usado para determinar se uma pessoa foi infectada com o vírus. Como os sintomas de dengue são muito parecidos com os de outras doenças, por exemplo gripe e virose, o teste auxilia no diagnóstico mais preciso.

Quando infectado, o organismo começa a produzir anticorpos para combater o vírus, mais especificamente chamados de IgG e IgM. O exame detecta a presença de um ou ambos anticorpos no sangue. Os anticorpos IgM são produzidos cerca de 6 a 10 dias após a infecção, por isso essa sorologia é feita com mais frequência para diagnóstico de dengue. Já o anticorpo IgG é produzido no fim do curso da dengue e permanece no corpo durante meses. O exame de sangue para IgG pode identificar uma infecção passada.

Como o teste de sangue para dengue só se mostra positivo dias após o início dos sintomas, foi criado um teste mais específico, chamado PCR ou teste molecular, que é capaz de detectar o vírus no sangue do paciente mais precocemente.

Sinônimos
Exame de dengue, sorologia para dengue, sorologia para anticorpos IgM                                              
 
Indicações
A principal indicação do exame de sangue para dengue são pessoas que apresentam sintomas da doença. Os principais sinais são:
 
•Febre alta com início súbito (39° a 40°C)

•Forte dor de cabeça

•Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos

•Perda do paladar e apetite

•Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores

•Náuseas e vômitos

•Tontura

•Extremo cansaço

•Moleza e dor no corpo

•Muitas dores nos ossos e articulações

•Dor abdominal (principalmente em crianças).

Outros sintomas de dengue podem se manifestar na forma hemorrágica da doença. Veja:

•Dores abdominais fortes e contínuas

•Vômitos persistentes

•Pele pálida, fria e úmida

•Sangramento pelo nariz, boca e gengivas

•Manchas vermelhas na pele

•Comportamento variando de sonolência à agitação

•Confusão mental

•Sede excessiva e boca seca

•Dificuldade respiratória

•Queda da pressão arterial.

Contraindicações
Não existem contraindicações expressas para um exame de sangue para dengue. No entanto, o médico ou médica pode dizer se você está apto a fazer o teste ou não.

Grávida pode fazer?
Não há contraindicações para a realização do exame de sangue para dengue durante a gravidez.

Preparo para o exame
Não é necessário qualquer preparo para fazer o exame de sangue para dengue. Ele costuma ser feito sem agendamento, uma vez que ele só é feito quando um paciente vai ao hospital ou clínica se queixar dos sintomas.

Antes de fazer o exame de sangue para dengue, o médico ou médica também pode fazer o chamado teste do laço. Ele não confirma o diagnóstico de dengue, mas levanta suspeita e pode justificar o exame de sangue.

Para fazer o teste do laço, amarra-se uma borrachinha no braço do paciente para prender a circulação. Se aparecerem pontos vermelhos sobre a pele, é um sinal de que a doença está presente, uma vez que a dengue afeta a circulação sanguínea.
 
Como é feito?
 
Em um hospital ou laboratório, o exame de sangue para dengue é realizado por um profissional de saúde da seguinte forma:

•Com o paciente sentado, é amarrado um elástico em volta do seu braço para interromper o fluxo de sangue. Isso faz com que as veias fiquem mais largas, ajudando o profissional a acertar uma delas

•O profissional faz a limpeza com álcool da área do braço a ser penetrada pela agulha

•A agulha é inserida na veia. Esse procedimento pode ser feito mais de uma vez, até que o profissional de saúde acerte a veia e consiga retirar o sangue

•O sangue coletado na seringa e colocado em um tubo

•O elástico é removido e uma gaze é colocada no local em que o profissional de saúde inseriu a agulha, para impedir qualquer sangramento. Ele ou ela pode fazer pressão sobre a bandagem para estancar o sangue

•Uma bandagem é colocada no local.

Tempo de duração do exame
O exame de sangue para dengue leva poucos minutos para ser realizado, podendo demorar mais nos casos em que o profissional de saúde tem dificuldade para acertar a veia e coletar o sangue.

Recomendações pós-exame
Não há nenhuma recomendação especial após o exame. O paciente pode fazer suas atividades normalmente. Por conta do jejum, é recomendado fazer uma refeição assim que o exame for concluído.

Riscos
Os riscos envolvidos na realização do exame de sangue para dengue são extremamente raros. No máximo, pode haver um hematoma no local em que o sangue foi retirado. Em alguns casos, a veia pode ficar inchada após a amostra de sangue ser recolhida (flebite), mas isso pode ser revertido fazendo uma compressa várias vezes ao dia.

Pessoas que utilizam medicamentos anticoagulantes ou tem problemas de coagulação podem sofrer com um sangramento contínuo após a coleta. Nesses casos, é importante informar o profissional de saúde do problema com antecedência.

Resultados
O resultado do exame de sangue para dengue é obtido geralmente em dois dias úteis. Ele pode ser positivo ou negativo para o anticorpo IgM, indicando a presença ou ausência da doença. Caso o anticorpo IgG também tenha sido testado, é possível saber se a infeção é recente ou não. Confira a tabela com os possíveis resultados do exame de sangue e suas interpretações:
                                               
Resultado do IgM
Resultado do IgG
Possível interpretação
Positivo
Negativo
Infecção em curso
Positivo
Positivo
Infecção em curso
Baixo ou negativo
Positivo
Infecção passada
Negativo
Negativo
Ausência de dengue ou muito cedo para fazer o exame e identificar os anticorpos
 
O que pode afetar os resultados do teste? 
Pessoas que já sofreram com dengue anteriormente a apresentam a doença de novo podem apresentar resultados alterados, uma vez que o corpo já possuirá o anticorpo IgG circulando naturalmente.
 
Referências
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS MS)  site que reúne publicações, folhetos, cartazes, vídeos e legislação para acesso online produzidos pelo Ministério de Saúde e pelas entidades vinculadas.
 
Minha Vida

Concurso Prefeitura de Guarapari - ES

No Estado do espírito Santo, a Prefeitura de Guarapari publicou edital Nº. 001/2015  de concurso público para provimento de cargos e formação de cadastro reserva. Sob coordenação técnica do Instituto Brasileiro de Educação e Gestão Ambiental – IBEG, o concurso pretende recompor parte do quadro efetivo de servidores, ofertando 86 vagas para níveis fundamental, médio e superior, com salários de até R$ 4.315,16, para carga horária de 20 a 40 horas semanais.
 
Ficam reservadas 5% da vagas às pessoas portadoras de necessidades especiais.
 
Cargos
Agente de Combate às Endemias, Atendente de Consultório, Auxiliar de Veterinária,  Auxiliar de Serviço Escolar, Auxiliar de Serviços Gerais, Caceteiro, Coveiro, Cozinheiro, Jardineiro, Telefonista, Vigia, Bombeiro, Capinteiro, Eletricista, Pedreiro, Pintor, Motorista, Técnico (Enfermagem, Higiene Dental, Laboratório, Informática, Segurança do Trabalho, Agrícola, Agrimensura e Edificações), Assistente Administrativo, Operador de Sistema de Vídeo Monitoramento, Fiscal (Meio Ambiente, Obras Privadas, Postura/Serviços e Vigilância Sanitária), Agente Municipal de Trânsito/Transporte, Operador de Máquinas, Motorista, Assistente Social, Fisoterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional, Clínico Geral, Ginecologista, Infectologista, Médico do Trabalho, Psiquiatra, Veterinário, Enfermeiro, Farmacêutico, Odontólogo, Farmacêutico/Bioquímico, Arquivologista, Auditor, Bibliotecário, Contador, Jornalista, Turismólogo, Arquiteto, Engenheiro (Civil, Agrônomo, Segurança do Trabalho, Tráfego, Elétrico e Florestal), Biólogo, Oceanógrafo, Procurador Municipal e Fiscal de Rendas.
 
Inscrição
A inscrição deverá ser feita via internet, pelo site www.ibeg.org.br, entre os dias 16 de novembro e 27 de dezembro de 2015.
 
A taxa de inscrição é de:
Nível fundamental: R$ 45,00;
Nível médio: R$ 55,00;
Nível superior: R$ 70,00.
 
Prova
O concurso será realizado por meio de provas objetivas, títulos e experiência profissional.
 
O candidato deverá anexar a documentação relativa aos títulos e a análise curricular no sistema de inscrição, durante o período de inscrição.
 
A prova objetiva está prevista para 21 de fevereiro de 2016, no horário das 9h às 12h e das 15h às 18h, em locais a serem divulgados a partir do dia 9 de fevereiro de 2016. O gabarito será divulgado a partir do dia 22 de fevereiro de 2016.
 
Validade
O prazo de validade do concurso será dois anos, a contar da data da homologação do resultado pelo prefeito de Guarapari, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério da Prefeitura de Guarapari/ES.

Concurso público da Prefeitura de Ituiutaba - MG

A Prefeitura de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, finalmente lançou o edital nº 001/2015 de concurso público, que visa preencher 555 vagas efetivas, com profissionais de todos os níveis de escolaridade. O evento é organizado pelo Instituto Excelência LTDA-ME e prevê remuneração de R$ 960,00 a R$ 2.523,64, por jornadas de trabalho 20 a 40 horas por semana.
 
São ofertados os cargos de Advogado, Agente de Administração, Agente de Operação e Fiscalização de Transporte e Trânsito, Arquiteto, Assistente Social, Auxiliar de Administração, Auxiliar de Biblioteca, Auxiliar de Cirurgião Dentista, Auxiliar de Contabilidade, Bibliotecônomo, Biólogo, Bioquímico, Cadastrador Fiscal, Contador, Contínuo, Desenhista, Enfermeiro, Engenheiro Civil, Especialista de Educação Básica (Supervisor Escolar), Farmacêutico, Fiscal de Defesa do Consumidor, Fiscal de Obras, Fiscal de Posturas, Fiscal de Tributos, Fiscal Sanitarista, Fisioterapeuta, Inspetor de Alunos, Mecânico, Médico (Cardiologia, Cirurgia Geral, Clínica Geral, Endocrinologia, Gastroenterologia, Geriatria, Ginecologia e Obstetrícia, Nefrologia, Neurocirurgia, Neurologia, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Patologia Clinica, Pediatria, Pneumologia, Proctologia, Psiquiatria, Radiologia, Reumatologia e Urologia), Monitor (Biscuit, Dança, Esporte e Lazer, Informática, Música, Pintura em tela e tecido, Recreação e de Teatro), Motorista (Veículos Leves e Veículos  Pesados), Nutricionista, Odontólogo, Oficial de Administração, Operador de Máquinas Pesadas, Professor em diversas áreas, Psicólogo, Secretário Escolar, Servente, Técnico em Enfermagem, Técnico em Higiene Dental, Técnico em Laboratório, Técnico de Raio X, Telefonista, Topógrafo, Veterinário e Vigilante.
 
As inscrições serão realizadas de 18 de janeiro a 12 de fevereiro de 2016, via endereço eletrônico: www.institutoexcelenciapr.com.br, mediante pagamento de taxa no valor de R$ 30,00 a R$ 80,00, conforme o cargo pleiteado.
 
O concurso será composto por prova objetiva, prevista para ser aplicada no dia 20 de março de 2016 e avaliação de títulos, a serem postados via SEDEX, ao Instituto Excelência, situado na Avenida Brasil nº 884, sala 02 – Zona 08 CEP 87050-465 Maringá/PR, do dia 31 de março ao dia 8 de abril de 2016.
 
Provavelmente o gabarito será disponibilizado no dois dias após a prova e a homologação final deve acontecer no dia 26 de abril de 2016.
 
O prazo de validade do concurso público será de dois anos, contados da data de sua homologação, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, conforme interesse  da Administração.

Prefeitura de Guapirama - PR abre concurso e processo seletivo

A Prefeitura de Guapirama, no Estado do Paraná, torna público os editais de nº 001/2015 de concurso público e teste seletivo, destinados à selecionar candidatos para provimento de 27 vagas em cargos de ensino fundamental, médio e superior. A responsabilidade e execução dos certames é da FUNTEF.
 
Serão contratados 23 profissionais no concurso, para os cargos de: Agente de Controle de Endemias, Auxiliar de Obras e Serviços Públicos, Auxiliar de Serviços Gerais, Coveiro, Pedreiro, Motorista, Operador de Máquinas Rodoviárias e Agrícolas, Auxiliar Administrativo, Orientador Social, Auxiliar de Enfermagem, Auxiliar de Farmácia, Técnico em Contabilidade, Professor de Ensino Fundamental I - PEF, Professor de Educação Infantil, Engenheiro Civil, Enfermeiro, Farmacêutico/ Bioquímico, Fonoaudiólogo, Médico, Nutricionista, Professor de Ensino Fundamental II – Arte, Professor de Ensino Fundamental II – PEF - Disciplina Educação Física e Psicólogo. As retribuições previstas vão de R$ 867,67 a R$ 7.425,39, em jornadas de trabalho de 20 ou 40 horas por semana.
 
No teste seletivo, serão contratados quatro profissionais, nos cargos de: Assistente Social, Fisioterapeuta, Nutricionista e Psicólogo. Os vencimentos ofertados vão de R$ 1.678,13 a R$ 2.004,86, em carga horária de 20 horas semanal.
 
Serão destinadas aos portadores de deficiência 5% do total de vagas existentes, desde que a deficiência de que são portadores não seja incompatível com as atribuições do cargo a ser preenchido.
As inscrições serão aceitas até o dia 30 de novembro de 2015, pelo endereço eletrônico www.funtefcp.com.br.
 
O valor da taxa de inscrição para cargos de ensino fundamental incompleto é de R$ 30,00, fundamental completo R$ 50,00, ensino médio/ técnico R$ 70,00 e ensino superior R$ 100,00.
 
Os candidatos serão submetidos à provas escrita objetiva e prática, de acordo com os métodos de avaliação do cargo pretendido.
 
A prova objetiva provavelmente será aplicada no dia 13 de dezembro de 2015, no município de Guapirama/PR, sendo que o local e horário serão divulgados antecipadamente no site www.funtefcp.com.br.
 
O prazo de validade dos certames será de dois anos, contados a partir da publicação da homologação, prorrogável uma única vez, por igual período, conforme interesse da Prefeitura.

Concursos públicos da Prefeitura de Sertãozinho - SP

Prefeitura de Sertãozinho, no interior de São Paulo, abre mais de 140 vagas efetivas para cargos de todos os níveis de ensino, com ganhos de até R$ 7.509,89
 
Sob a organização da Fundação VUNESP, a Prefeitura de Sertãozinho, no nordeste do Estado de São Paulo, divulgou dois editais de concursos públicos para contratação de 149 profissionais de todos os níveis de escolaridade. A remuneração varia de R$ 1.119,04 a R$ 7.509,89, por jornadas 20 ou 40 horas semanais.
 
O edital nº 001/2015 oferece vagas para Agente Comunitário e o edital nº 002/2015 dispõe dos cargos de Auxiliar de Desenvolvimento Escolar, Operador de Máquina, Tratorista, Cuidador Social, Desenhista, Educador Social, Guarda Civil Municipal (feminino e masculino), Monitor de Trabalhos Manuais (Artesanato e Pintura), Técnico em Imobilização Ortopédica, Analista de Geoprocessamento, Arquiteto, Educador Físico, Médico (Cardiologista, Clínico Geral, Dermatologista, Endocrinologista, Ginecologista, Hematologista, Infectologista, Nefrologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista, Pediatra, Pneumologista, Psiquiatra, Reumatologista, SAMU e Trabalho), Pedagogo Social, Procurador Municipal e Terapeuta Ocupacional.
 
As inscrições serão realizadas das 10h de 16 de novembro de 2015 até às 16h de 8 de janeiro de 2016, via endereço eletrônico: www.vunesp.com.br, mediante pagamento de taxa no valor de R$ 46,00 para nível fundamental, de R$ 68,15 para nível médio / técnico e de R$ 87,00 para nível superior. A jornada de trabalho pode ser de 20,40 ou 12x36 de plantão.
 
Será aplicada prova objetiva provavelmente no dia 28 de fevereiro de 2016, em local e horário a serem informados com antecedência.
 
Estima-se que o gabarito seja publicado no segundo dia útil, após a prova, no Jornal Oficial do Município de Sertãozinho e divulgado no site da Fundação VUNESP.
 
O prazo de validade do concurso público será de dois anos, contados da data de homologação do resultado final, prorrogável uma única vez, por igual período, a critério da Administração.

Prefeitura de Tijucas - SC anuncia processo seletivo

Em Tijucas, no Estado de Santa Catarina, a Prefeitura oferece vagas para cargos de todos os níveis de ensino. Salários vão até R$ 8.260,48
 
A Prefeitura de Tijucas, em Santa Catarina, lançou edital n° 002/2015 de processo seletivo para formação de cadastro de reserva que poderá ser admitido em  caráter temporário. O certame oferece vagas para profissionais de todos os graus escolares e será conduzido por meio da empresa Fepese.

Os salários vão até R$ 8.260,48, em carga horária de 20 a 40 horas por semana. As chances são para os empregos de Assistente Social, Educador Físico, Enfermeiro, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médicos em diversas especialidades, odontólogo, Psicólogo e demais cargos.

Os interessados deverão fazer suas inscrições até às 15 horas do dia 30 de novembro de 2015, no site www.seletivotijucas.fepese.org.br. A taxa é de R$ 50,00, R$ 70,00 e R$ 90,00, de acordo com o cargo escolhido.

A prova escrita será aplicada na data prevista de 13 de dezembro de 2015, em locais e horários a serem divulgados no dia 08 de dezembro de 2015, no site seletivotijucas.fepese.org.br. O resultado final do certame sairá na data prevista de 22 de dezembro de 2015.

Concurso Público da Prefeitura de Alvinlândia - SP

A Prefeitura de Alvinlândia, Estado de São Paulo, lançou o edital nº 02/2015 de concurso público, destinado à selecionar candidatos para provimento de oito vagas para cargos de ensino médio completo. O certame será realizado pela empresa Prime Concursos Públicos.
 
Será contratado profissionais nos cargos de Atendente e Agente Comunitário de Saúde. Os vencimentos ofertados vão de R$ 978,19 a R$ 1.014,00, em jornada de trabalho de 40 horas por semana.
 
As inscrições serão aceitas a partir do dia 14 de novembro até o dia 6 de dezembro de 2015, através do endereço eletrônico www.primeconcursospublicos.com.br. O valor da taxa de inscrição é de R$ 47,80.
 
Serão destinados aos portadores de deficiência 5% do total de vagas existentes, desde que a deficiência de que são portadores não seja incompatível com as atribuições do cargo a ser preenchido.
A prova objetiva será aplicada no dia 3 de janeiro de 2016, na EMEF José Bonifácio do Couto, localizada na Avenida Vereador Antônio Teruel, 670, Bairro Jardim Teruel, na Cidade de Alvinlândia/SP, às 9h.
 
O gabarito será divulgado na data prevista de 6 de janeiro de 2016, após às 16h, nos sites www.alvinlandia.sp.gov.br e www.primeconcursospublicos.com.br.
 
A validade do concurso público será de dois anos, contados da homologação final dos resultados, podendo haver prorrogação por igual período, a critério da Prefeitura de Alvinlândia/SP.

Prefeitura de Piratuba - SC lança edital de concurso público

Há 51 vagas, mais cadastro de reserva, para candidatos de todos os níveis de formação escolar. Ganhos variam de R$ 833,97 a R$ 16.778,39
 
Seguem abertas as inscrições para o concurso público da Prefeitura de Piratuba, Estado de Santa Catarina. O concurso busca admitir novos servidores, ofertando 51 vagas e cadastro de reserva para candidatos de todos os níveis de formação escolar.
 
O certame será realizado sob a responsabilidade da empresa contratada pelo Município - Georgeo Almeida ME - Aprender.com. O edital n° 001/2015 do concurso público, oferece remunerações variadas de R$ 833,97 a R$ 16.778,39 em carga horária de 20 e 40 horas por semana.

Cargos
Para profissionais de nível superior há oportunidades em cargos de Professor de Anos Iniciais, Professor de Inglês, Professor de Artes, Médico Geral e Odontologo;

Com nível médio e/ou técnico as chances são para Cuidador Escolar  e Técnico em Enfermagem;
Já para nível fundamental as vagas envolvem cargos de Motorista, Operador de Máquina, Agentes de Serviços Gerais Internos e Agente de Serviços Gerais Externos.

Inscrições e Taxas
As inscrições deverão ser feitas exclusivamente via internet, no site www.aprendersc.com.br, até às 16hs do dia 14 de dezembro de 2015. O valor da inscrição varia entre R$ 25,02 e R$ 503,35.

Provas
O concurso público constará de prova objetiva de conhecimentos para todos os cargos, prova prática para Agente de Serviços Gerais, Operador de Máquina e Motorista, além de prova de títulos para Professor. As provas objetivas estão marcadas para o dia 10 de janeiro de 2016, na Escola municipal Professora Amélia Poletto Hepp, Rua Boa Vista, nº 400, em Piratuba/SC.

Gabaritos
A divulgação do gabarito preliminar sairá no dia 11 de janeiro de 2016, pelo site da organizadora.
 
Validade
O prazo de validade do concurso público é de dois anos, podendo ser prorrogado, por uma única vez, por igual período, mediante justificativa, interesse e conveniência da Administração Municipal

Prefeitura de Nova Campina - SP promove concurso público

Em Nova Campina, no Estado de São Paulo, a Prefeitura abre vagas para profissionais de níveis médio e superior. Salários vão até R$ 2.507,46
 
No Estado de São Paulo, a Prefeitura de Nova Campina, abriu edital n° 003/2015 de concurso público para admitir três novos servidores em cargos de ensino médio e superior, sendo uma vaga para Psicólogo e duas vagas para Agente de Endemias. As remunerações são de R$ 1.044,42 e R$ 2.507,46, e o concurso será executado pela empresa Dux Concursos.
 
A inscrição deverá ser efetuada através do site Dux Concursos - www.duxconcursos.com.br, até o dia 02 de dezembro de 2015. A taxa é de R$ 25,00 para Agente de Endemias e de R$ 45,00 para Psicólogo.
 
A partir de 04 de dezembro de 2015, o candidato deverá consultar, via internet, a confirmação da inscrição bem como o local estipulado para sua avaliação, conferindo corretamente seus dados cadastrais.
 
A prova escrita será realizada provavelmente no dia 13 de dezembro de 2015, no Município de Nova Campina - SP, em local divulgado através do site www.duxconcursos.com.br no dia 07 de dezembro. Já o gabarito preliminar da prova sairá no dia 14 de dezembro de 2015.
 
O prazo de validade do concurso público é de dois anos, contados da data da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado por uma única vez, por igual período.

Concurso da Prefeitura de Coronel Barros - RS

A Prefeitura de Coronel Barros, no Rio Grande do Sul, através da empresa Infinity Assessoria Pedagógica Ltda, lançou edital n° 01/2015 de concurso público destinado ao provimento de 17 vagas em cargos de todos os níveis de ensino. As remunerações oferecidas vão até R$ 4.304,37, em carga horária de 08 a 40 horas por semana.

As ofertas são para os cargos de Agente Comunitário de Saúde, Auxiliar de Educação, Biólogo, Enfermeiro, Instalador Hidráulico, Médico Clinico Geral, Médico Ginecologista e Obstetrícia, Merendeira/Faxineira, Nutricionista, Professor de Arte, Professor de Ciências, Professor de Educação Infantil, Professor de Geografia, Professor de Língua Portuguesa, Professor de Matemática, Professor de Séries/Anos Iniciais, Secretário de Escola e Veterinário.

As inscrições poderão ser efetuadas pela internet no site da organizadora Infinity Provas - www.infinityprovas.com.br entre os dias 19 e 30 de novembro de 2015. As taxas variam entre R$ 30,20 e R$ 120,80.

O concurso será de provas objetivas para todos e prova de títulos para Professor. A prova objetiva será aplicada na data prevista de 20 de dezembro de 2015, em locais que serão divulgados no dia 09 de dezembro de 2015.

O gabarito provisório sairá na data prevista de 20 de dezembro de 2015, após às 20 horas. Já a homologação do resultado final será publicada provavelmente no dia 20 de janeiro de 2016.

Este concurso público terá validade de dois anos, a contar de sua homologação final, podendo ser prorrogado uma vez por igual período.

ANS promove concurso com 102 vagas

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga edital de concurso, pela FUNCAB, para prover 102 cargos
 
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou o aguardado edital para realização de concurso público que objetiva o provimento de vagas e formação de cadastro reserva de 36 cargos de Técnico em Regulação de Saúde Suplementar e de 66 cargos de Técnico Administrativo, totalizando 102 vagas. A Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (FUNCAB) é a organizadora contratada e o concurso terá prazo de validade de um ano.
 
Para disputar uma das vagas de Técnico Administrativo ou de Técnico em Regulação de Saúde Suplementar, o candidato precisa ter certificado de conclusão de curso de ensino médio ou curso técnico equivalente. A remuneração inicial será de R$ 5.689,52 ou de R$ 5.957,52, conforme o cargo, para 40 horas semanais de trabalho.
 
A lotação dos aprovados e nomeados será nos Estados do Ceará, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso, bem como no Distrito Federal.
 
As inscrições devem ser realizadas pela internet, no site www.funcab.org, de 17 de novembro a 13 de dezembro de 2015. O valor da taxa de inscrição será de R$ 74,00 e será possível se inscrever para mais de um cargo, conforme os critérios estabelecidos no edital.
 
A forma de avaliação dos candidatos será por meio da aplicação de prova objetiva e prova discursiva, eventos previstos para acontecerem em todas as capitais brasileiras, no dia provável 21 de fevereiro de 2016.
 
O edital completo e demais informações ficarão disponíveis nos sites da FUNCAB e da ANS. A versão oficial do regulamento está publicada no Diário Oficial da União (http://goo.gl/dmX4Bb).

Antirretroviral dolutegravir é incorporado ao SUS

 p dolutegravir png p  17201O antirretroviral dolutegravir foi incorporado ao SUS a partir de decisão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec), como medicamento de terceira linha no tratamento da infecção pelo HIV
 
A terceira linha de tratamento é conhecida como linha de resgate. Ou seja, aquela indicada caso falhe o cuidado do paciente com a primeira e a segunda linhas.
 
O medicamento deverá estar disponível no SUS em 2016. Até lá, o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos será atualizado, incluindo essa nova opção de tratamento.
 
O dolutegravir apresentou não inferioridade em relação à eficácia do raltegravir, medicamento da mesma classe dos inibidores de integrase, já disponível no SUS. Apresentou-se em todos os estudos com ótima tolerabilidade e mínimos eventos adversos.
 
O dolutegravir foi incorporado como substituição ao medicamento raltegravir para jovens e adultos (a partir dos 12 anos), sempre que possível. As situações em que o dolutegravir não poderá ser indicado como substituto ao raltegravir serão especificadas nas recomendações atualizadas do PCDT.
 
Vários países já incorporaram o dolutegravir, como é o caso de Estados Unidos e França. Espera-se que o impacto orçamentário seja até 30% menor que o valor gasto com aquisição de raltegravir.
 
Conheça o relatório de recomendação de incorporação do dolutegravir.

Fonte: Assessoria de Comunicação/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Orientações às gestantes sobre os casos de microcefalia

Microcefalia 01
Sobre os casos de microcefalia na região Nordeste, o Ministério da Saúde orienta às gestantes:
 
1 -Devem ter a sua gestação acompanhada em consultas pré-natal, realizando todos os exames recomendados pelo seu médico;
 
2 - Não devem consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de drogas;
 
3 - Não utilizar medicamentos sem a orientação médica;
 
4 - Evitar contato com pessoas com febre, exantemas (erupções que podem aparecer em um região específica da pele ou por todo o corpo) ou infecções;
 
5 - Adoção de medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doenças, com a eliminação de criadouros (retirar recipientes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento de água);
 
6 - Proteger-se de mosquitos -  manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes indicados para gestantes;
 
Até que se esclareçam as causas do aumento da incidência dos casos de microcefalia na região Nordeste, as mulheres que planejam engravidar devem conversar com a equipe de saúde de sua confiança. Nessa consulta, devem avaliar as informações e riscos de sua gravidez para tomar a sua decisão.
 
Não há uma recomendação do Ministério da Saúde para evitar a gravidez. As informações estão sendo divulgadas conforme o andamento das investigações. A decisão de uma gestação é individual de cada mulher e sua família.
 
O Ministério da Saúde, em completa parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde, continuará recebendo as ocorrências, dando apoio técnico e mantendo ativo o COES (Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública), para o estudo, a investigação e a definição do agente causador do aumento da ocorrência de microcefalia.
 
O boletim epidemiológico sobre os casos de microcefalia no país será divulgado na próxima terça-feira (17), com coletiva de imprensa.
 
Fonte: Agência Saúde

Consumo de Rivotril teve aumento surpreendente no último ano

Em 2007 foram vendidas 29 mil caixas de medicamentos contendo clonazepam, princípio ativo do Rivotril. De janeiro a setembro deste ano foram quase 18 milhões, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Segundo o psiquiatra entrevistado pelo Repórter Brasil , Luiz Felipe de Oliveira Lima, o uso contínuo desse medicamento pode causar dependência, lentidão de raciocínio e perda de memória.

"Além da dependência, ele traz outros problemas como se fosse a perpetuação do quadro de ansiedade, A hora que se tira a medicação ele volta muito mais ativo, trazendo picos de ansiedade maiores muitas vezes de quando o paciente começou a tomar", alerta.

Confira a matéria do Repórter Brasil:




Remédios a base de clonazepam foram criados para tratar problemas neurológicos de ansiedade e epilepsia mas passaram a ser prescritos para aliviar tensões do dia a dia. 

Agência Brasil

Comissão aprova exigência para farmácias populares exporem lista de medicamentos

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei que obriga as farmácias e drogarias que participam do Farmácia Popular a exibir a relação de medicamentos contemplados no programa e seus valores nas suas dependências. O PL 37/2015 é de autoria do deputado Sérgio Vidigal (PDT-ES)
 
O Farmácia Popular é um programa do governo federal que facilita o acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns, como diabetes e hipertensão, com uma redução de até 90% do valor de mercado. Os remédios são subsidiados pelo governo, que possui uma rede própria de farmácias populares e parceria com farmácias e drogarias da rede privada, chamada “Aqui tem Farmácia Popular”.
 
O parecer do relator, deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), foi favorável à proposta, com emenda que determina a publicação “em local de ampla visibilidade”. “Muitos usuários de medicamentos desconhecem quais produtos são subsidiados pelo Poder Público no âmbito do programa”, justificou o deputado, segundo a Agência Câmara.
 
A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, caso seja aprovada, não precisa passar pelo Plenário da Câmara dos Deputados.
 
Agência Brasil

Entenda o que é a microcefalia e por que há um aumento dos casos em Pernambuco

A notícia de que Pernambuco está em estado de emergência em função do aumento de casos de microcefalia no estado trouxe diversas dúvidas a mães e gestantes sobre a origem dessa malformação, que compromete o desenvolvimento adequado do cérebro do bebê
 
Os questionamentos também estão mobilizando médicos, a Secretaria de Saúde e hospitais de todo o estado que ainda buscam uma explicação para o aumento do número de episódios: em média, os casos no estado não passavam de 10 por ano, mas nos últimos quatro meses foram confirmados 141.
 
“Estamos há duas semanas numa operação de guerra com todas as frentes abertas, a gente não tem previsão de prazo, estamos correndo contra o tempo, com várias frentes de atuação. A secretaria quer saber o quanto antes dessa causa para poder atuar na prevenção e no tratamento”, explicou Luciana Albuquerque, secretária-executiva de vigilância em saúde da Secretaria Estadual de Pernambuco.
 
A microcefalia não é uma “doença” nova. Em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infecção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e radiação. Entretanto, ainda não há uma explicação para o aumento repentino dos casos nos municípios pernambucanos.
 
“Por enquanto não queremos criar pânico diante das hipóteses que foram levantadas.  Precisamos saber da causa e preparar a rede pra atender esses bebês com fisioterapia e terapia ocupacional, pois eles podem apresentar limitações motoras e cognitivas”, adiantou a secretária.
 
Além de criar um protocolo de notificações a atendimento a mães e bebês,  a secretaria conduz uma investigação minuciosa para descobrir as causas do “surto”, que inclui os dados dos prontuários das gestantes e visitas às casas das mães para colher o maior número de informações possíveis.
 
Confira abaixo uma lista de perguntas e respostas sobre o caso:
 
O que é a microcefalia?
A microcefalia não é um agravo novo. É uma condição neurológica em que a cabeça do recém-nascido é menor quando comparada ao padrão daquela mesma idade e sexo. Neste caso, os bebês com essa malformação congênita nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.
 
Quais as causas desta condição?
Em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de  substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infecção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e ainda radiação.
 
Por que há um aumento do número de casos de microcefalia em Pernambuco?
A Secretaria de Saúde do Estado está analisando diversas possíveis causas para essas ocorrências, entre elas: infecções congênitas (rubéola, sífilis, varicela, toxoplasmose), agressões teratogênicas (drogas como talidomida, aspirina, tetraciclina, calmantes), alcoolismo materno, drogadição (cocaína), infecções provocadas por dengue, chikungunya ou zika, entre outros. Entretanto, ainda não foi identificada a causa.
 
Quais estados estão registrando crescimento de casos de microcefalia acima da média?
O Ministério da Saúde está acompanhando os casos de microcefalia em Pernambuco, estado que tem apresentado aumento de casos da doença, classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como situação inusitada em termos de saúde. Há relatos de profissionais de saúde sobre o mesmo ocorrido nos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. As suspeitas estão sendo investigadas e todos esses locais contam com a atuação de profissionais de saúde do ministério.
 
Há registro de ‘surtos’ de microcefalia em outros países?
Por enquanto, não há relatos na literatura cientifica e nem casos registrados em outros países da associação do zika vírus com a microcefalia. No entanto, de acordo com o ministério, nenhuma hipótese está sendo descartada.
 
O bebê com microcefalia pode morrer ou ter sequelas?
Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental, exceto nas de origem familiar, que podem ter o desenvolvimento cognitivo normal. O tipo e o nível de gravidade da sequela vão variar caso a caso. Tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida.
 
Como é feito o diagnóstico de microcefalia?
Após o nascimento do recém-nascido, o primeiro exame físico é rotina nos berçários e deve ser feito em até 24 horas do nascimento. Este período é um dos principais momentos para se realizar busca ativa de possíveis anomalias congênitas. A microcefalia também pode ser identificada ainda durante a gravidez, nos exames pré-natais.
 
Qual é o tratamento para a microcefalia?
Dependendo do tipo de microcefalia, é possível corrigir a anomalia por meio de cirurgia. Geralmente, as crianças precisam de acompanhamento após o primeiro ano de vida. Nos casos de microcefalia óssea existem tratamentos que propiciam um desenvolvimento normal do cérebro.
 
Quais exames estão sendo realizados nas crianças e nas gestantes dos estados (PE, RN e PB) que já notificaram o Ministério da Saúde?
A partir dos casos identificados em Pernambuco, estão sendo realizadas investigações epidemiológicas de campo, tais como: revisão de prontuários e outros registros de atendimento médico da gestante e do recém-nascido. Também estão sendo feitas entrevistas com as mães por meio de questionário. Os casos seguem para investigação laboratorial e exames de imagem como a tomografia computadorizada de crânio.
 
Neste momento, existe recomendação do Ministério da Saúde às gestantes?
Neste momento, o Ministério da Saúde reforça às gestantes que não usem medicamentos não prescritos pelos profissionais de saúde e que façam um pré-natal qualificado e todos os exames previstos nesta fase, além de relatarem aos profissionais de saúde qualquer alteração que perceberem durante a gestação. Além disso, é importante que os profissionais de saúde estejam atentos à avaliação cuidadosa do perímetro cerebral e à idade gestacional, assim como à notificação de casos suspeitos de microcefalia.
 
Microcefalia em Pernambuco
Até 9 de  novembro, foram identificados 141 casos. Esses registros foram provenientes de residentes em 42 municípios de diferentes regiões de Pernambuco. A maior parte dos nascimentos (55%) ocorreu no município do Recife.  
 
Quanto ao perfil dos casos, 53,9% dos bebês são do sexo feminino e a maioria (98,9%) nasceu de gestação única.
 
Agência Brasil

Polícia investiga médicos por fraude na Saúde

Pelo menos 18 médicos são investigados pela Corregedoria-Geral da Administração (CGA) e pela Polícia Civil do Estado de São Paulo por suspeita de receitar um remédio que não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pacientes e causar um prejuízo de R$ 40 milhões aos cofres públicos
 
Segundo as investigações, os médicos recomendavam que pacientes com uma doença conhecida como hipercolesterolemia familiar homozigótica (quando há presença de níveis muito altos de colesterol no sangue) fossem tratados com o remédio Juxtapid, que é fabricado por um laboratório dos Estados Unidos.
 
Na segunda-feira, 9, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão de prontuários médicos de 33 pacientes em São Paulo, São José dos Campos, Campinas, São Bento do Sapucaí, Pindamonhagaba, Lorena e Suzano.
 
 
O que chamou a atenção da CGA foi o número elevado de pacientes que entraram com mandados de segurança na Justiça para receber gratuitamente o remédio da Secretaria Estadual da Saúde. Segundo a pasta, cada comprimido custa US$ 1 mil e é ilegal no País.
 
A investigação suspeita de que os médicos recebiam dinheiro do laboratório para recomendar os remédios aos pacientes sem necessidade. Em nota, o corregedor da CGA, Ivan Agostinho, disse que “a suspeita é de que os brasileiros estariam sendo usados como cobaias para que o medicamento seja aprovado nos Estados Unidos”. “Por isso, vamos encaminhar a cópia do procedimento elaborado pela Corregedoria ao FBI (polícia federal americana).”
 
Segundo a polícia, liminares já foram cassadas pela Justiça que suspeitou do grande número de pedidos feitos sempre pelos mesmos médicos e com o mesmo tipo de diagnóstico.
 
De acordo com as investigações, os pacientes assinaram documentos sem saber do conteúdo e deram autorização para a entrada dos mandados de segurança na Justiça para conseguir o medicamento. Eles eram convencidos de que o remédio era fornecido gratuitamente pelo Estado.
 
Alguns apresentaram efeitos colaterais como formigamento nas mãos e tontura. Em entrevista, o advogado do laboratório negou as acusações da investigação.
 
UOL

Crianças e idosos têm mais chance de desenvolver pneumonia

Doença pode ser prevenida com hábitos simples como lavar as mãos, não fumar e evitar aglomerações

A pneumonia é a doença infecciosa que mais mata crianças de até cinco anos de idade no mundo, segundo relatório da universidade norte-americana Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, divulgado na última quinta-feira (12/11), Dia Mundial de Combate à Pneumonia. Apenas este ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 922 mil crianças devem morrer por causa da doença, responsável por 15% de todas as mortes de crianças nesta faixa etária.
 
Infecção nos pulmões, a pneumonia é causada normalmente pela presença de microrganismos, como bactérias, vírus e fungos. A doença inspira cuidados principalmente para crianças de até cinco anos e idosos. De acordo com o pneumologista do Hospital Nove de Julho, Dr. Alexandre Kawassaki, pessoas nessas faixas etárias estão mais suscetíveis a desenvolverem a doença por terem o sistema imunológico enfraquecido. "Além de ser mais comum em crianças e idosos, a doença é mais letal nessas fases da vida", afirma.
 
No Brasil, entre janeiro e setembro de 2015, foram registradas mais de 480 mil internações, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), decorrentes de pneumonia, de acordo com o Ministério da Saúde. A maior parte ocorreu justamente em pacientes com idades entre um e quatro anos e com mais de 80 anos.
 
Guia da Pharmacia