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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

INCA lança site sobre alimentação, nutrição e prevenção do câncer

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) lançou no último mês uma página voltada para alimentação e nutrição na prevenção de câncer, cujo objetivo é trazer informações corretas e de qualidade à população de maneira simples e educativa, desmistificar questões sobre alimentação e nutrição e, principalmente, estimular modos de vida e alimentares saudáveis


A nova plataforma online sobre o tema foi desenvolvida pela Unidade Técnica de Alimentação, Nutrição e Câncer e traz uma abordagem diversificada e ampla sobre a importância da alimentação e nutrição na prevenção do câncer e na promoção da saúde. As áreas da página abordam questões como recomendações de prevenção de câncer por meio da alimentação, peso corporal e atividade física, mitos e verdades sobre alimentação, nutrição e câncer, dicas práticas, além de uma área de vídeos informativos, legislação e publicações do INCA sobre esta temática. O conteúdo do site também poderá fomentar mais debates e troca de informações entre profissionais da área.

Maria Eduarda Leão Diogenes Melo, responsável pela Unidade Técnica de Alimentação, Nutrição e Câncer, destaca o desafio de trabalhar o tema. “Ainda precisamos avançar no reconhecimento social desta relação. Grande parte da população ainda não estabelece relação entre alimentação adequada e saudável, prática regular de atividade física e manutenção do peso corporal saudável à possível prevenção de vários tipos de câncer. Há muitas informações sobre o tema, sendo essenciais a avaliação crítica e atualização constante dessas informações”, diz ela.

Para Maria Eduarda, a Internet é uma forma rápida, de amplo alcance e funcional para chegar aos mais diversos tipos de público. “Pretendemos com a página colaborar não só com os profissionais, levantando temas de interesse para debate, mas especialmente com a população, que terá acesso a um conteúdo confiável. Temos um cenário epidemiológico atual preocupante, no qual mais da metade da população brasileira está com excesso de peso, a prevalência de sedentarismo é elevada e o consumo de alimentos e bebidas ultraprocessados é crescente. Somos referência em câncer e é nosso papel transmitir essas informações à população de forma transparente e com base nas evidências mais atuais”, completa.

Outro ponto ressaltado é o mito sobre o elevado custo de ter uma alimentação saudável. “Existe uma ideia de que se alimentar de forma saudável custa caro. Mas isso é um mito. Na verdade, uma alimentação baseada em alimentos 'in natura' e minimamente processados sai a um custo mais baixo do que a baseada em ultraprocessados. O site traz outras dicas para ter uma alimentação saudável economizando nas compras”, destaca Maria Eduarda.

Criada em parceria com a Divisão de Comunicação Social do INCA, com uma linguagem simples e abordagem clara, a página foca em situações do cotidiano, inclusive buscando esclarecer dúvidas recorrentes sobre esta temática. Essas questões são fruto de um levantamento, realizado pela Unidade, que reúne as dúvidas de profissionais de saúde e do público em geral, levantadas em diferentes espaços, como as Oficinas de Capacitação de Multiplicadores realizadas nos estados, entrevistas dadas aos veículos de comunicação e em fóruns de discussão sobre alimentação e nutrição.

“Abordamos os temas que trabalhamos no INCA considerando as melhores evidências nacionais e internacionais, como, por exemplo, as atualizações do Fundo Mundial de Pesquisa em Câncer/Instituto Americano de Pesquisa em Câncer e as publicações da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer da Organização Mundial de Saúde”, explica Maria Eduarda.

O site está inserido dentro da plataforma on-line do INCA, que abarca campanhas educativas e de prevenção, além de informações gerais sobre o Instituto, como dados sobre a doença, estimativas de novos casos, cursos e eventos da área.

Fonte: Assessoria INCA

Médicos ficam perplexos com o que foi usado para diagnosticar um paciente com um tipo raro de leucemia

Os médicos utilizaram com sucesso a Inteligência Artificial (sigla em inglês AI) para diagnosticar um paciente com um tipo raro de câncer pela primeira vez, levando a um tratamento que pode salvar uma vida

Embora os médicos da Universidade de Tóquio tenham ficado momentaneamente confusos com a doença de um paciente de 60 anos de idade, um sistema computadorizado de perguntas e respostas, chamado Watson, desenvolvido pela IBM, foi capaz de identificar a doença rara.

O sistema levou apenas 10 minutos para comparar as mudanças genéticas do paciente com um enorme banco de dados que contém mais de 20 milhões de artigos sobre câncer.

Com base no diagnóstico, o computador sugeriu um tratamento que não havia sido tentado anteriormente, mas que se provou bem sucedido.

Watson foi desenvolvido em 2011 para responder perguntas sobre americanos famosos em um programa de perguntas e respostas, competindo com ex-campeões e conseguindo vencer o prêmio.

A tecnologia também foi usada para criar um robô que está sendo testado nos hotéis Hilton dos Estados Unidos.

O mundo da medicina ainda está longe de utilizar a Inteligência Artificial para diagnosticar pacientes, regularmente. Até agora, essa tecnologia só foi utilizada para comparar dados de pacientes com um banco de dados existente.

No entanto, o sucesso de Watson pode levar a diagnósticos semelhantes no futuro.

Créditos: Robô IMB Watson (Matthias Oesterle/Corbis via Getty Images)

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