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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Remédio achado com Whitney Houston era de farmácia de Jackson, diz site

Whitney Houston  no Grammy em 2009
Remédios encontrados no quarto de hotel foram comprados na mesma farmácia que medicamentos de Michael Jackson

O corpo da artista pop Whitney Houston será entregue à sua família nos próximos dois dias. A informação é de um funcionário do Instituto Médico Legal de Los Angeles.

A autópsia foi finalizada no domingo (dia 12), disse Ed Winter, explicando que ainda está sendo realizado o exame toxicológico para determinar a causa da morte - o resultado desse exame deve ser divulgado em seis semanas.

A informação sobre a autópsia é confidencial por "questões de segurança" e devido ao perfil do caso, mas isso "não impede que a família receba o corpo", acrescentou.

O corpo foi encontrado na banheira de um quarto do hotel Beverly Hilton enquanto se realizavam os preparativos para a cerimônia de entrega dos prêmios Grammy de domingo, a grande festa anual da indústria musical.

Segundo o site TMZ, foram encontrados no quarto do hotel vários francos de remédios. Esses medicamentos eram da mesma farmácia de Michael Jackson, em Berverly Hills.

É possível que Whitney tenha sofrido uma parada cardíaca devido ao uso desses remédios. A cantora lutava há tempos contra o vício de drogas, que afetou negativamente sua saúde e sua carreira.

Whitney ganhou inúmeros prêmios e vendeu mais de 170 milhões de discos, singles e vídeos em todo o mundo.

Fonte iG

Gêmeos tomam remédio trocado em posto de saúde

Mãe segura um dos gêmeos, agora aliviada (Foto: Reprodução / TV Tem)
Mãe segura um dos gêmeos, agora aliviada
(Foto: Reprodução / TV Tem)
Os gêmeos Maycon e Marlon estavam felizes no colo da mãe e da avó. Cena bem diferente de quando eles chegaram ao Hospital de Base em São José do Rio Preto. A família dos gêmeos conta que foram até a farmácia de um posto de saúde de José Bonifácio, onde moram, para pegar um xarope para gripe, e, de acordo com a mãe e a avó dos bebês receberam no lugar do xarope o antipsicótico neuleptil, indicado para tratar distúrbios do caráter e do comportamento.

A mãe conta que como o remédio foi prescrito pelo médico ela deu o medicamento aos filhos durante três dias, uma vez ao dia e seis gotas por vez. A avó mostra o medicamento que por pouco não mata os netos. As doses que ingeriram deixaram os irmãos gêmeos de apenas seis meses completamente sedados.

Através de nota o Secretário de Saúde de José Bonifácio Hercílio Francisco do Prado, disse que a troca do medicamento está sendo apurada através de uma investigação interna e que a Vigilância Sanitária também vai investigar o que de fato aconteceu. Ele afirma que o medicamento foi entregue por uma farmacêutica qualificada. E que há uma fiscalização rigorosa na entrega de medicamentos controlados. O secretário disse ainda que existe a suspeita do medicamento ter sido trocado fora na unidade de saúde.

A pediatra do hospital de base Dra Ana Luiza Almeida de Arnaldo Silva Rodriguez disse que os bebês passaram por um processo de desintoxicação e que o pior poderia ter acontecido. A médica faz um alerta aos pais. Todo o cuidado é pouco na hora de medicar as crianças.

A família voltou aliviada com os gêmeos para casa e espera que episódios como esse não voltem a acontecer.

A nota da Secretaria de Saúde de José Bonifácio acrescenta que a Unidade de Saúde segue as normas da Vigilância Sanitária e que o órgão vai conferir os lotes dos medicamentos.

Fonte Band

Médicos prometem emagrecimento rápido à base de remédios proibidos

Em todo o Brasil, médicos atraem centenas de pacientes, porque prometem emagrecimento rápido, à base de remédios. Só que eles não seguem a lei e usam remédios e combinações proibidas.

assista o vídeo:
http://tinyurl.com/7ot52px

Quatro meses depois da proibição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), médicos inescrupulosos continuam receitando remédios para emagrecer contra-indicados e combinações de substâncias que podem até matar. O Fantástico percorreu vários desses consultórios que prometem resultados rápidos, mas que, na verdade, são armadilhas.

Para emagrecer, você se consultaria com um médico que faz o paciente virar uma ‘caveirinha’? “se você quiser secar, ele seca mesmo você em um mês. Todo mundo fala que quem quiser ficar ‘caveirinha’ fica com ele”, diz uma jovem que espera na fila para consulta.

Os pacientes do médico Roberto Falci da Silva Garcia no Rio de Janeiro chegam de madrugada para pegar uma senha. “Eu cheguei eras uma 5h30, ia dar 5h”, conta uma mulher.

A mesma história acontece em todo o Brasil: médicos atraem centenas de pacientes, porque prometem emagrecimento rápido, à base de remédios. Só que eles não seguem a lei e usam remédios e combinações proibidas. “A gente vai fazer uma terapia de guerra”, diz o médico.

Para começar, os remédios são vendidos pelos próprios médicos, o que não é permitido. E por isso eles pedem segredo aos pacientes. “Não vai contar para ninguém, hein? Fica quieto”, diz uma médica.

Para mostrar como agem os médicos que receitam fórmulas e substâncias proibidas para emagrecer, o Fantástico marcou consultas com quatro profissionais.

Em Igaratinga, no interior de Minas Gerais, o médico Leonício de Almeida mistura vários medicamentos, que ele chama de ‘muletas’. “Nessa muleta, tem mais um pedacinho que vai diminuir a ansiedade. Vai ter mais outro pedacinho que vai tirar qualquer estado depressivo”, informa ao paciente.

O médico não explica nada nem diz o nome dos remédios.

“O médico não pode nem prescrever de maneira secreta: ‘eu vou lhe dar um medicamento’, que ele não coloca o nome exatamente do medicamento, que ele codifica e só uma determinada farmácia sabe qual é aquele código. Isso é totalmente vedado ao médico”, afirma Ricardo Meirelles, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

E pior: ele dá à nossa equipe remédios que foram receitados para outros pacientes. “Eu vou riscar o nome dela e colocar o seu nome”, diz o Dr. Leonício. Depois, ele vende os medicamentos que acabou de receitar. “Esse daqui é R$ 99. E esse aqui é R$ 65. No total, fica R$ 164”, informa o médico.

“Esse tipo de procedimento é vedado pelo Código de Ética Médica”, critica Carlos Vital Tavares Correa Lima, do Conselho Federal de Medicina.

Enviamos todo o material para análise no Laboratório de Farmacologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “O medicamento apresenta o femproporex, e femproporex é uma anfetamina. No Brasil, essas anfetaminas foram proibidas pela Anvisa no ano passado”, explica o professor de farmacologia Gilberto Denucci, da Unicamp.

O advogado Pérsio Moreno Vilalva tomou femproporex: “Você tem insônia por conta desse medicamento, comecei, de certa forma, a não ter mais vontade de fazer nada. Você não quer nem sair de casa. Aí eu comecei a perceber que isso estava me fazendo mal”.

As anfetaminas atuam no cérebro e reduzem o apetite. Elas fazem o coração bater mais depressa, podem causar acidente vascular cerebral e ainda levar à dependência física e psíquica. Por isso, a Anvisa proibiu os derivados dessas substâncias e só liberou uma: a sibutramina.

No Rio de Janeiro, a médica Kátia Requena receita a sibutramina. Essa substância age assim: o cérebro de quem toma sibutramina entende que não é preciso comer muito. Com menos comida, a pessoa fica logo satisfeita. Por isso, consegue emagrecer.

“Os efeitos colaterais são geralmente boca seca, mal estar, tonteira, em alguns casos. Pode acontecer de haver aumento da pressão arterial”, aponta Ricardo Meirelles, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Mas combinar sibutramina com quaisquer outros medicamentos para quem quer perder peso está proibido desde 1997 pelo Conselho Federal de Medicina. “Ela é proibida na mesma fórmula e em fórmulas separadas para serem tomadas junto”, aponta Maria Eugenia Cury, do Núcleo de Investigação da Anvisa.

“Já ficou muito claro que, quando associadas em fórmulas a laxantes, a hormônios, a diuréticos, são indutoras de sérios riscos de agravos à saúde e até mesmo à morte”, declara Carlos Vital Tavares Correa Lima, do Conselho Federal de Medicina.

Mas a doutora Kátia passa por cima da lei. “Vou fazer sibutramina para ele, junto com isso aqui. Mas, para mexer na ansiedade dele, a gente tem que botar outras coisas também”, diz.

Para saber que outras coisas são essas, enviamos os remédios receitados pela doutora ao Laboratório da Unicamp. Uma delas é uma substância chamada fluoxetina. “A fluoxetina tem o mesmo mecanismo de ação da sibutramina, ou seja, é um inibidor de apetite. Essa associação eu nunca tinha visto”, revela o professor de farmacologia Gilberto Denucci, da Unicamp.

A fórmula também tem um laxante chamado orlistate. O orlistate atua no tubo digestivo e diminui a absorção de gorduras. Usado com outras substâncias, pode causar problemas no estômago e no intestino. Deve ser por isso que, no final da consulta, a doutora pede o seguinte: “não vai contar para ninguém, hein? Fica quieto”.

Nossa equipe segue para Presidente Prudente, em São Paulo. A doutora Ana Rúbia Gonçalves passa uma receita.

Ana Rúbia Gonçalves: Esse remédio vai tirar sua ansiedade de comer o dia inteiro.
Fantástico: Esse é qual, doutora?
Ana Rúbia Gonçalves: Sibutramina. Você quer que eu coloque aqui um remedinho para você ficar mais animado?

Mas a sibutramina não pode ser misturada com outros remédios.

Outra doutora receitou também o orlistate. E ela passou ainda o diurético furosemide, que age nos rins e faz a pessoa perder líquido urinando. Pode causar cãibra, dores musculares e taquicardia.

“O diurético não tem efeito de emagrecimento. Ele simplesmente provoca no início uma perda de água. Com isso, o paciente tem a percepção que perdeu peso, mas, após alguns dias, ele volta a recuperar esse peso”, informa o professor de farmacologia da Unicamp.

De volta ao Rio, o doutor Roberto Falci da Silva Garcia, o das ‘caveirinhas’, receita o mesmo diurético, mas não informa o paciente.

“A surpresa é que foi encontrado um diurético, apesar de não estar constando na descrição da fórmula”, declara Gilberto Denucci.

Outra irregularidade: é o médico, e não o paciente, que encomenda a fórmula diretamente na farmácia. “A farmácia vai entrar em contato com vocês na segunda-feira. Eles entram em contato por telefone no horário comercial. Passam o valor e pegam o endereço de entrega”, diz uma funcionária ao paciente.

Isso fere o Código de Ética Médica: “Fazer uma interação direta com a farmácia, não dando ao paciente a sua devida receita, isso, no mínimo, gera suspeição de vantagens obtidas do médico com a farmácia, em decorrência de sua atividade profissional, o que também é vedado no Código de Ética Médica”, declara Carlos Vital Tavares Correa Lima, do Conselho Federal de Medicina.

O médico não entregou ao paciente a receita azul, que é obrigatória para medicamentos controlados. “Se não tem receita, não entra no sistema. E o que não entra no sistema é porque ele está fora. Então, ele não está dentro dos padrões sanitários definidos”, aponta Maria Eugenia Cury, do Núcleo de Investigação da Anvisa.

Seguimos para a fronteira com o Paraguai, onde os remédios proibidos são vendidos na feira livre.

Fantástico: Estou procurando remédio para emagrecer.
Homem: Sibutramina? Sibutramina de 15 miligramas.

Do outro lado da fronteira, farmácias vendem sem receita um tipo de anfetamina: o femproporex. Ele está proibido pela Anvisa, desde o fim do ano passado.

Fantástico: Vende femproporex? Caixa? Quantas vêm?
Funcionária da farmácia: 30 cápsulas.

A paranaense Luciani Zanutto de Oliveira tinha 24 anos, quando recebeu de um médico uma receita para emagrecer, contendo várias substâncias. “Tinha vários tipos de anfetamina, um monte de coisa”, lembra Vanderlei Inocêncio da Silva, marido da vítima.

Em 2001, 20 dias depois de iniciar o tratamento, Luciani morreu. Para o Ministério Público do Paraná, ela morreu por causa da anfetamina receitada pelo médico José Carlos da Costa. Ele está sendo julgado por homicídio por dolo eventual, quando a pessoa assume o risco de matar.

O caso ainda vai ser julgado. Dois anos atrás, o mesmo médico foi condenado a 14 anos de prisão por ter matado um policial federal em uma discussão de trânsito. Ele está recorrendo da sentença e continua clinicando.

Procuramos o doutor José Carlos, mas ele não quis gravar entrevista. “Fica para outra oportunidade”, diz por telefone.

Já a doutora Ana Rúbia, de Presidente Prudente, primeiro disse que receberia a nossa equipe.

Fantástico: Qual o horário que a doutora poderia atender uma equipe nossa?
Funcionária da clínica: Agora à tarde.

Fomos à clínica, que estava fechada, e seguimos para o condomínio onde ela mora. “Ela pediu para avisar que tinha saído e que não está lá”, informa o porteiro.

Por telefone, o doutor Leonício, aquele que vendeu remédios, diz que parou de receitar substâncias proibidas quando a determinação da Anvisa entrou em vigor: “Até dezembro, prescrevia normalmente. Depois de dezembro, nós não temos como prescrever”.

Só que a nossa equipe comprou os medicamentos em janeiro deste ano.

Também tentamos falar com o doutor Roberto Falci, aquele que enviou fax direto para a farmácia, sem dar receita, mas a clínica fechou as portas para nossa equipe.

A doutora Kátia, aquela que pediu segredo, também não quis falar.

Segundo a Anvisa, médicos e farmácias que burlam a lei podem receber multa, ter o consultório ou o estabelecimento interditado e ainda ser acusados de comércio irregular de produto controlado ou tráfico de entorpecentes.

Todos os remédios adquiridos pelo Fantástico vão ser entregues a Anvisa.

Se você quer emagrecer, não pense que existe uma fórmula mágica para perder peso. “A única maneira de se perder peso é modificando hábitos de vida, adotando uma atividade física regular e adotando uma alimentação saudável. Existem medicamentos que podem ajudar o paciente a atingir esse objetivo. Esses medicamentos devem ser utilizados quando tiverem sua indicação”, informa Ricardo Meirelles, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Quando você for se consultar, o médico precisa conhecer o seu estado de saúde. “Normalmente o que se faz é isso: a tomada da pressão arterial, avaliação da freqüência cardíaca, o exame do coração, a escuta cardíaca. Normalmente se faz a escuta cardíaca, ausculta respiratória, apalpação de abdome. Isso é o que faz parte, são as etapas principais do exame físico, de um bom profissional”, aponta Ricardo Meirelles.

Fonte G1

Comitiva interministerial discute alternativas contra o crack no RS

Representantes de 4 ministérios se reúnem com governo do RS. Plano Crack, é Possível Vencer conta com investimentos de R$ 4 bilhões

Uma comitiva interministerial desembarca em Porto Alegre por volta das 15h desta segunda-feira (13), para delinear a inserção do Rio Grande do Sul no programa Crack, é Possível Vencer, do Governo Federal. Segundo o Ministério da Justiça, desembarcam em Porto Alegre entre 20 e 30 técnicos dos ministérios da Justiça, do Desenvolvimento Social, da Saúde e da Casa Civil, para conversar com o governador Tarso Genro e outros integrantes da administração estadual.

Os técnicos passarão três dias no Rio Grande do Sul. O objetivo é conhecer a realidade do combate à droga no estado para determinar quais ações serão realizadas. A secretária nacional de segurança pública, Regina Miki, participará dos debates. A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campelo, também deve comparecer. O Governo Federal investirá R$ 4 bilhões no programa Crack, é Possível Vencer. O Rio Grande do Sul é um dos oito estados a firmar o pacto de adesão com o Planalto.

O plano se baseia em três eixos: cuidado, com a qualificação da rede nacional de saúde para enfrentar a droga; autoridade, ampliando a integração entre a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e as polícias estaduais, e prevenção, com ações de esclarecimento à população.

Ex-ministro da Justiça, Tarso vem conversando com seu sucessor na pasta, José Eduardo Cardozo, por telefone sobre o tema. “O Ministério da Justiça nos chamou. Eles têm interesse em ver nossos programas. Tive uma reunião com o governador e começamos a elaborar algumas coisas. Em fevereiro teremos outra reunião para definir novas ações de combate ao crack”, disse o secretário gaúcho de Justiça e Diretos Humanos, Fabiano Pereira.

Fonte G1

Polícia investiga caso de bebê encontrado morto em armário no RS

Mãe de 13 anos, que está no hospital, prestará depoimento. Exame de necropsia será realizado para ajudar na investigação.

A Polícia Civil de Santa Maria, Região Central do Rio Grande do Sul, investiga o caso de um bebê encontrado morto dentro de uma mochila guardada em um armário neste domingo (12). Um exame de necropsia vai determinar se a criança nasceu morta ou morreu após o parto, que teria ocorrido na última sexta-feira (10). De acordo com a polícia, familiares da mãe, de 13 anos, desconheciam a gravidez.

Parentes da adolescente entraram em contato com a Brigada Militar quando encontraram o bebê morto, ainda estava com o cordão umbilical. O Instituto Geral de Perícia esteve na casa da família na tarde de domingo. “A adolescente vai responder pelo ato infracional, e a perícia vai ter condições de apurar com mais certeza. Pode se tratar de aborto, se a criança nasceu sem vida, pode ser que tenha ocorrido um infanticídio, e no momento não se pode descartar  homicídio”, diz o delegado Guilherme Francisco Paulo.

Segundo a Polícia Civil, os pais afirmaram que a filha fazia tratamento psicológico. A adolescente teve sangramento ainda na sexta-feira, pediu ajuda aos pais e foi levada ao pronto-atendimento municipal. No local, a médica de plantão constatou que ela tinha realizado um parto. Ela foi encaminhada ao Hospital Universitário de Santa Maria, onde permanece internada, sem previsão de alta.
Fonte G1

Chá branco ou chá verde para perder peso?

Eles nem são tão diferentes; entenda como essas dupla funciona

Eles se destacam pelas muitas vantagens nutricionais que apresentam. Porém, o que ganhou a cena nos últimos tempos foram seus efeitos milagrosos no quesito emagrecimento. Mas será que as várias goladas amargas de chá verde, chá branco ou chá de alcachofra rendem os resultados que você espera? Contamos com a colaboração de uma equipe de especialistas em nutrição funcional para desvendar todos os mitos e verdades sobre as bebidas campeãs em ibope quando o assunto é facilitar a queda do ponteiro da balança.

Chá verde
Ele reinava absoluto entre os outros tipos de chá, até ser colocado em xeque pelo chá branco, que disputa a soberania. A boa reputação não é para menos: seus efeitos antioxidantes vêm de uma substância chamada catequina que, além de controlar a ação dos radicais livres e diminuir os riscos de desenvolvimento das doenças cardiovasculares, ajuda a driblar o envelhecimento precoce. Segundo a nutricionista funcional Daniela Jobst, o chá verde também é digestivo, já que ativa a produção de ácidos estomacais.

A prevenção ao câncer está entre as virtudes da bebida. Além da catequina, o chá é rico em bioflavonóides, as duas substâncias bloqueiam as alterações celulares que dão origem aos tumores , diz Camila Duran, nutricionista clínica funcional da Clínica Pedrinola & Rascovski.

Quanto às dúvidas sobre a mãozinha que o chá dá a quem está de dieta, a especialista Daniela Jobst esclarece que ele aumenta a temperatura corporal. Isso acelera o metabolismo e favorece a queima de gorduras. Porém, para ser eficaz, a quantidade mínima da bebida deve ser atingida. A recomendação diária varia entre cinco xícaras a um litro, sendo que o consumo deve ser de, no mínimo, três meses. A escolha da temperatura da bebida fica a seu critério.

Ainda de acordo com Daniela, por ser considerado um alimento com poderes antiinflamatórios, o chá verde equilibra o organismo e faz com que ele fique longe das inflamações, diminuindo a possibilidade do acúmulo de gorduras.

Mas não adianta contar só com ele e esperar os quilinhos a mais desaparecerem. É importante também seguir uma dieta pobre em gorduras saturadas, com pouca participação de carboidratos de alto índice glicêmico e alimentos industrializados, e rica em alimentos integrais. Sem esquecer de fracionar as refeições em, pelo menos, cinco porções ao dia , recomenda Daniela.

Por conter cafeína, o consumo da bebida deve ser limitado ao período da tarde, a fim de evitar transtornos do sono. A nutricionista Camila Duran ressalta que pessoas sensíveis à cafeína podem sofrer com dores de cabeça, irritação e mau humor, caso exagerem nas doses de chá verde.

Nunca beba o chá após as refeições, pois a cafeína compete com outros nutrientes, como ferro e vitamina C, prejudicando a absorção pelo organismo , faz mais uma recomendação sobre a ingestão do chá verde, Daniela.

Chá branco
Este tipo de chá possui as mesmas características nutricionais do chá verde. Ele passou a perna em seu concorrente por ser feito com folhas mais jovens. Essa é a única diferença entre os dois. O chá branco é extraído da mesma erva que o chá verde e o chá preto, a Camellia Sinensis. Porém, o chá branco é colhido apenas uma vez ao ano e é composto por brotos e flores da planta, numa composição de mais nutrientes potencialmente ativos , esclarece a especialista em nutrição clínica funcional, Daniela Jobst.

A diferença na hora da colheita da erva muda o sabor do chá, que tem um gosto mais doce e suave. Os benefícios, no entanto, continuam como os do chá verde. Ele é capaz de retardar o processo de envelhecimento, abaixar os índices de colesterol ruim, acelerar o metabolismo e queimar gordura corporal , lembra Daniela.

Camila Duran conta que, para desfrutar de todas as vantagens da bebida, o consumo diário do chá branco deve ser de quatro xícaras. Por pelo menos três meses , reforça Daniela Jobst. As especialistas ressaltam que as recomendações sobre a cafeína presente em sua fórmula são as mesmas que as do chá verde.

Alcachofra faz efeito?
Se a sua idéia é buscar um aliado para emagrecer, o chá de alcachofra não é a bebida mais indicada. Alessandra Rodrigues, nutricionista clínica funcional da Clínica Pedrinola & Rascovski, explica que a bebida é ótima para otimizar as funções do fígado, órgão responsável por desintoxicar o organismo. A alcachofra é muito rica em vitaminas do complexo B e vitamina A , afirma. Mas não tem nada a ver com a perda de peso, especificamente.

Daniela Jobst aprofunda a indicação, lembrando que a flor é capaz de melhorar os índices elevados de colesterol .Para notar o regulamento das disfunções hepáticas e a diminuição do colesterol, o consumo diário deve girar em torno de 500 ml e se estender por, pelo menos, três meses, segundo as especialistas.

Fonte Minha Vida

Três xícaras de chá verde por dia protegem a saúde do coração

Além de emagrecer; a bebida torna os vasos sanguíneos mais flexíveis e resistentes

Quem já toma o chá verde para emagrecer agora tem um motivo a mais incluí-lo na dieta: ele é um grande aliado na proteção à saúde cardiovascular, mantendo as artérias flexíveis e, portanto, suavizando os impactos das constantes mudanças da pressão arterial. A conclusão foi apresentada num estudo que acaba de ser publicado por especialistas da Escola Médica de Atenas, na Grécia.

De acordo com os cientistas o chá verde tem influência sobre o revestimento dos vasos sanguíneos, ajudando as células a secretar substâncias necessárias para relaxar os vasos, permitindo que fluam mais livremente. Para sentir os efeitos, é necessário consumir ao menos três xícaras por dia, segundo os pesquisadores.

Os flavonoides, encontrados nesse tipo de chá, funcionam como antioxidantes e ajudam a prevenir a inflamação dos tecidos. Estas substâncias também podem proteger contra a formação de coágulos, que são as principais causas de ataques do coração. Os cientistas também notaram que, após transformar o consumo de chá verde em hábito, a camada interna dos vasos sanguíneos (endotélio) também foi fortalecida.

Mais benefícios do chá verde
"Além de proteger o coração, os flavonoides bloqueiam as alterações celulares que dão origem aos tumores", diz a nutricionista funcional Camila Duran, da Clínica Pedrinola & Rascovski. E pode mesmo contar com ele na luta contra os quilos a mais.

"O chá verde tem a propriedade de acelerar o metabolismo, favorecendo a queima de gorduras", garante a nutricionista Daniela Jobst. A recomendação diária, nesse caso, varia de cinco xícaras a um litro por três meses seguidos, no mínimo. A temperatura do chá fica a seu critério.

Só tome cuidado com os exageros. A nutricionista Camila Duran ressalta que pessoas sensíveis à cafeína podem sofrer com dores de cabeça, irritação e mau humor, caso percam o limite nas doses. E nunca beba o chá após as refeições (a cafeína prejudica a absorção do ferro e da vitamina C pelo organismo) e nem à noite, a fim de evitar transtornos do sono.

Fonte Minha Vida

Esclareça dez dúvidas sobre DSTs

Especialista desvenda mitos sobre as doenças sexualmente transmissíveis

Um dos problemas de saúde mais comuns no mundo, as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) ainda são um assunto pouco esclarecido para a população. Prova disso, foi um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no fim de 2011, que apontava 2,7 milhões de novas infecções pelo HIV e 1,8 milhão de óbitos decorrentes de complicações ligadas à Aids em 2010. Por isso, convidamos a ginecologista obstetra Bárbara Murayama, do Hospital 9 de Julho e da Clínica Gergin, para tirar dúvidas de nossos leitores. Confira as questões levantadas no chat realizado no Facebook do Minha Vida

Manuela Pagan: É possível pegar DSTs pelo beijo? Quais tipos?       
Bárbara Murayama: É possível pegar DSTs pelo beijo sim. As mais comuns são herpes e mononucleose, entretanto, hoje tem se disseminado até casos de HPV por contato oral.

Daniela Correia: É possível pegar DSTs por sentar em vasos sanitários?           
Bárbara Murayama: O risco de pegar uma DST por sentar em um vaso sanitário é praticamente nulo. A maioria das DSTs são causadas por vírus e eles precisam das células humanas para permanecer vivos. Fora do corpo eles ficam muito fracos e sobrevivem por minutos apenas.

Carolina Serpejante: Usar camisinha previne contra todas as DSTs?                
Bárbara Murayama: A camisinha protege contra todas as DSTs, mas algumas não 100%. Contra o HIV ela é completamente eficaz, mas contra o HPV não. Como o HPV pode causar verrugas ao redor dos genitais, pode haver transmissão pelo contato com a pele. Vale lembrar também que o uso da camisinha deve ser feito desde o início da relação sexual e não apenas no momento da ejaculação.

Carolina Serpejante: Homens também podem ter HPV?               
Bárbara Murayama: Assim como as mulheres, homens também podem ter HPV. Algumas manifestações são comuns tanto no sexo feminino quanto no masculino, como o aparecimento de verrugas e lesões. Além disso, no caso do homem, ele pode ocasionar câncer de pênis. Em caso de suspeita, recomenda-se consultar um urologista, que poderá solicitar um exame de peniscopia.

Renata Breim: Como é feito o tratamento para DSTs? É muito complicado?     
Bárbara Murayama: O tratamento recomendado pelo médico depende do tipo de DST e do estágio da doença. Ele vai desde a ingestão de remédios por via oral até procedimentos cirúrgicos. É importante saber que quanto mais cedo for diagnosticada a DST mais fácil será o tratamento e melhor será o prognóstico. A sífilis, por exemplo, é uma doença que começa silenciosa. Quando passa a apresentar sintomas já pode ter comprometido o sistema nervoso e aí o tratamento é muito mais complicado.

Richard Mendelsohn: Qual a probabilidade de contrair HIV pelo sexo oral? Quais as formas de proteção nesse caso?
Bárbara Murayama: O risco de contrair HPV pelo sexo oral é o mesmo pelo sexo vaginal se não houver uso de preservativo. No sexo anal, o risco é um pouco maior, pois a área é mais sensível e, portanto, mais sujeita a sangramentos. Mesmo no sexo oral recomenda-se o uso da camisinha desde o primeiro contato.

Richard Mendelsohn: Quais as formas de contrair hepatite B?               
Bárbara Murayma: As formas de contrair hepatite B são as mesmas da AIDS, ou seja, por relações sexuais (via vaginal, oral ou anal) e pelo sangue (transfusão e demais trocas).

Rafael Azevedo: Posso pegar uma DST na banheira do motel?           
Bárbara Murayama: Os vírus não conseguem sobreviver muito tempo fora das células humanas, assim, o risco de pegar uma DST na banheira do motel é quase nulo. Os verdadeiros perigos estão relacionados à má higiene, sendo possível pegar uma micose, por exemplo.

Matheus Henrique Steinmeier: O que é janela imunológica?          
Bárbara Murayama: Após contrair HIV, nosso organismo leva certo tempo para começar a combater esse corpo estranho. Mesmo não sendo capaz de eliminá-lo, produzimos anticorpos contra o vírus. Esse intervalo entre o contato com o HIV e a resposta imunológica do corpo se chama janela imunológica. Neste período, o exame de HIV pode apontar um falso negativo. Por isso, em caso de suspeita, recomenda-se repetir o exame após seis meses e após um ano.

Caio Bendazzoli: A remoção dos pelos pode diminuir o risco de contrair algumas DSTs?
Bárbara Murayama: Os pelos são uma maneira do organismo se proteger contra diversas infecções, inclusive DSTs. Assim, quando nos depilamos, tiramos ou diminuímos uma proteção natural do corpo. Isso não quer dizer que ninguém pode se depilar. Recomenda-se apenas ter cuidado durante o processo, evitando lesões que abrem portas para infecções, e não eliminar todos os pelos.

Fonte Minha Vida

Elimine a dor lombar com essas seis dicas

Fazer aquecimento e alongamento são algumas das dicas para acabar com esse incômodo

A dor lombar afeta cerca de 80% da população adulta ao redor do mundo. Ela é a segunda maior causa de consultas médicas, ficando atrás apenas das gripes. Os prejuízos são muitos. Atividades rotineiras são prejudicadas, sua energia fica limitada, te deixando cansado, desanimado e até depressivo.

Mas existem muitas causas para as dores lombares e muitas maneiras simples de eliminá-las. Elas não precisam fazer parte da sua vida.

Confira abaixo algumas simples dicas que vão te ajudar a acabar com as dores lombares. Para eliminá-las completamente é importante fazer alongamentos, exercícios para a lombar e para o abdômen, sempre orientados por um fisioterapeuta.

Compense os efeitos da gravidade
A maioria dos adultos passa o dia todo andando, sentado ou de pé. A gravidade causa uma sobrecarga aos músculos, ligamentos e discos intervertebrais da região lombar. Levando a uma das causas mais comuns de dores lombares: a compressão discal. Uma solução é optar por deitar-se quando possível.

Faça aquecimento
Não apenas antes dos exercícios, mas sempre! Jardinagem, atividades domésticas, carregar objetos pesados e trabalhar comumente causam dores lombares.

Faça um alongamento lombar
Alongue sua lombar antes de ir para a cama, quando acordar pela manhã e ao final do dia de trabalho. Existem alongamentos simples que diminuem a tensão e preparam sua lombar para o dia seguinte, como abraçar as pernas enquanto está deitado.

Faça exercícios para a lombar
Faça exercícios específicos para aumentar a força de sustentação lombar. Isso inclui exercícios para o centro de força, ou seja, abdômen, períneo e diafragma.

Se a dor persistir procure ajuda
Existem inúmeras maneiras de eliminar a dor lombar sozinho. Porém, nada substitui uma consulta com um profissional especializado em dor lombar.

Não espere a dor aumentar
É mais fácil eliminar a dor lombar quando ela é tratada no estágio inicial. A maioria das pessoas espera até que não consiga mais se mover, ou que a dor comece a irradiar para as pernas.

O primeiro passo para aliviar a dor não é tratar músculos ou articulações. Mas sim identificar a causa que gerou a dor lombar. Como a má postura ou movimentos executados diariamente de forma incorreta.

Para obter resultados de longa duração é necessário eliminar as causas e os sintomas da dor. Métodos como a acupuntura e a osteopatia e exercícios, como o pilates, acompanhado de um instrutor, ajudam a eliminá-los.

Fonte Minha Vida

Obesidade infantil leva a problemas psicológicos e de saúde. Veja dicas de prevenção e alimentação

Equilibrar o que se come fora e dentro de casa é o segredo para evitar o ganho de peso

Em tempo de volta às aulas, o R7 faz uma reflexão: você sabe o que o seu filho come fora de casa? Ter essa resposta é essencial para evitar um problema cada vez mais recorrente no Brasil: a obesidade infantil.

Uma em cada três crianças brasileiras, com idade entre cinco e nove anos, está com o peso acima do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Ministério da Saúde. O índice de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7%, em 1970, para 21,7%, em 2009; em dados da pesquisa mais recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O excesso de peso e a obesidade em crianças está longe de ser um problema estético. É de saúde, e pode trazer doenças como pressão alta e diabetes, além de problemas mentais, segundo Maria Edna de Melo, endocrinologista da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).

- Um dos principais problemas é o bullying, que deixa a criança inibida, estressada e mais ansiosa, o que a faz comer mais.

A obesidade na infância tende ainda ser mais grave do que no adulto por seu efeito cumulativo. Isto é, um adulto que já era obeso na infância corre mais risco de sofrer de infarto e de acidente vascular cerebral mais precocemente do que o que não tem o mesmo histórico, explica a endocrinologista.

A boa notícia é que, quando mais cedo for revertido o quadro, maior é a garantia de que a criança será um adulto com peso normal.

- As crianças que foram obesas na primeira infância têm um risco menor de ser um adulto obeso do que se foi obeso na adolescência.


Procure oferecer nas refeições os alimentos que forneçam proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e sais minerais. O prato feito é um bom exemplo: arroz, feijão, salada e uma carne. Não aposte na batata frita, rica em gorduras saturadas. Mas salada de frutas e gelatinas são boas opções de sobremesa.
Os alimentos que compõem a alimentação da criança devem atender às necessidades nutricionais diárias. Isto é, se ela praticar atividades físicas deve consumir mais calorias. Para saber a conta exata, pergunte ao pediatra.
Variar o consumo de alimentos é uma estratégia importante para obter todos os nutrientes necessários e tornar as refeições mais divertidas e gostosas.

Ex: troque o bife acebolado por um filé de frango e complemente a refeição com verduras cozidas. Pode trocar o arroz por batata, ambos carboidratos, e a alface por rúcula ou agrião.
Fonte: Rosana Perim, gerente de Nutrição do Hospital do Coração


Como prevenir a obesidade infantil?
Por natureza, a criança perde muitas calorias, principalmente as bem pequenas que não ficam paradas um minuto. Mas o estilo de vida atual, cuja diversão eletrônica (computador, videogames, televisão) vem ocupando mais tempo do que as brincadeiras de rua, deixaram nossos pequenos mais sedentários. Soma-se a isso a violência, que impede justamente a liberdade nas esquinas.

Ao perceber esses hábitos na vida dos filhos, vale aos pais ficarem atentos à alimentação em casa e na escola – os locais onde elas ficam por mais tempo –para mantê-las saudáveis. Essa é a dica de Rosana Perim, gerente de nutrição do Hospital do Coração, de São Paulo.

- Os pais tem que tomar cuidado com o que oferece aos filhos. Evitar alimentos ricos em açúcar e gordura. Não que seja proibido, mas apresentado apenas ocasiões, como em festas.

Ela dá como exemplos trocar a bolacha, o bolo e o pão recheado por versões simples, salgados fritos por assados e evitar embutidos, como a salsicha, com frequência, já que ela é rica em gordura e sal.

Já para a criança que está acima do peso, a nutricionista indica aos pais investir na reeducação alimentar com ajuda do pediatra ou de um médico especializado em nutrição e incentivá-la a fazer alguma atividade física para gastar as calorias extras.

- Os pais têm que evitar, não comprar [comidas gordurosas] e explicar os benefícios dos alimentos.
Um outra dica a endocrinologista da Abeso é não deixar muita comida industrializada a vista dos pequenos, impedindo que a criança troque uma fruta por uma bolacha.

- Deixe frutas em locais de acesso em vez de alimentos industrializados. A criança vai acabar comendo o que está no campo de visão dela.

Fonte R7

Olhar muito no espelho pode causar depressão, revela estudo

Instituto de Psiquiatria de Londres concluiu que ansiedade cresce na frente do espelho

Você fica muito tempo se arrumando em frente ao espelho?

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psiquiatria de Londres concluiu que quanto mais tempo as mulheres passam se olhando no espelho, mais ficam ansiosas e angustiadas.

E os problemas com a aparência afetam todo tipo de mulher.

Um pesquisador brasileiro entrevistou cerca de 140 modelos e todas revelaram problemas com pelo menos alguma parte do corpo.

Deste grupo de mulheres, 92% revelaram ter vontade de fazer alguma cirurgia plástica.

Veja mais informações sobre a pesquisa no vídeo abaixo.

Fonte R7

HPV está ligado a câncer em homens

Alterações são semelhantes entre pacientes com câncer de pênis e de colo do útero

O HPV (sigla em inglês para vírus do papiloma humano), responsável por 98% dos casos de câncer de colo de útero, a segunda neoplasia mais frequente entre as brasileiras, não é mais um inimigo apenas da mulher.

A relação entre o vírus e os casos de câncer de pênis começa a ser comprovada graças a um estudo brasileiro, a maior pesquisa molecular já feita sobre a doença.

Pesquisadores do Hospital A.C. Camargo, da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e do Hospital de Câncer de Barretos identificaram em pacientes com diagnóstico de câncer peniano alterações genéticas semelhantes às que o HPV provoca em mulheres com câncer de colo uterino.

Para comprovar a relação do HPV com o câncer peniano, uma doença de tratamento delicado, sendo muitas vezes necessária a amputação do órgão, o A.C. Camargo organizou uma pesquisa com 42 pacientes diagnosticados com a neoplasia.

O estudo identificou a presença do vírus em 30% dos tumores, como explica Ariane Fidelis Busso, autora da pesquisa.

- Assim como ocorre nos casos de câncer de colo [útero], observamos que o HPV está associado a alterações de genes do sistema imune e de resposta inflamatória nos homens com câncer de pênis.

Responsável pelo setor de urologia do Inca (Instituto Nacional do Câncer), Antonio Augusto Ornellas de Souza diz que "as proteínas virais [do HPV] poderiam tornar cancerígenas as células masculinas, assim como ocorre com os genes femininos".

Além das alterações imunológicas e inflamatórias, o HPV também modificaria a região do cromossomo 19 em homens com câncer peniano, segundo Ariane.

- São marcadores prognósticos encontrados na pesquisa que, no futuro, poderão direcionar melhor o tratamento.

Segundo a pesquisadora, mapeando as alterações genéticas provocadas pelo câncer de pênis, inclusive as desencadeadas pelo HPV, será possível criar medicamentos para cada caso de câncer peniano.

- Hoje, isso ocorre, por exemplo, no tratamento do câncer de mama. A mulher é diagnosticada e o tipo de câncer é detalhado para direcionar o tratamento.

Fonte R7

Gêmeas Clara e Clarice voltam a São Paulo para atendimento médico

Meninas do Ceará nasceram unidas pelo abdome, passaram por cirurgia e estão bem

As irmãs ex-siamesas Clara e Clarice, que nasceram unidas pelo abdome, vão completar em breve dois anos de idade e voltaram a São Paulo pelo primeira vez depois da cirurgia de separação.

Elas vivem na cidade de Santa Quitéria, sertão do Ceará, e retornaram ao Hospital das Clínicas, em São Paulo, para avaliação médica.

Os pais e as meninas ficaram hospedados em Santo André na casa das pessoas que acolheram a família logo depois da cirurgia.

O retorno ao hospital acontece porque o corte da cirurgia não cicatrizou conforme o previsto no abdome de Clarice. Mesmo com o pequeno problema, o médico disse que as duas meninas estão com boa saúde.

Assista ao vídeo:
Fonte R7

Distribuição gratuita de remédios para pressão alta e diabetes diminui internações no SUS

Programa Saúde Não Tem Preço completa um ano

A distribuição gratuita de remédios para hipertensão e diabetes feito pelo governo federal por meio do programa Saúde Não Tem Preço provocou diminuição nos casos de internações em hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde).

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (13) durante o programa oficial de rádio Café com a Presidenta que em 2011 foram registradas 8.400 internações a menos por causa da pressão alta e 2.700 a menos que o ano anterior por causa do diabetes.

Os remédios para as duas doenças estão sendo distribuídos gratuitamente pelo ministério desde 14 de fevereiro de 2011 pelos estabelecimentos públicos e nos privados que participam do programa Aqui Tem Farmácia Popular, em que drogarias comerciais oferecem os medicamentos com desconto por meio de uma parceria com o governo federal, que paga 90% do valor do produto.

Atualmente, a rede Aqui Tem Farmácia Popular é formada por 20.300 estabelecimentos de 3.200 municípios.

Dilma falou que desde o lançamento do programa Saúde Não Tem Preço mais que triplicou o número de diabéticos e hipertensos que recebem remédio de graça na Farmácia Popular. Somente em janeiro deste ano, 3,238 milhões de pacientes tiveram acesso ao medicamento gratuito. Há um ano, quando o usuário ainda pagava 10% do valor do remédio, esse número de 853 mil pacientes. No primeiro ano do programa, mais de 7,8 milhões de pessoas retiraram esses medicamentos na rede Aqui tem Farmácia Popular.

Ela anunciou que está previsto para esse ano investimento de R$ 7,7 bilhões para a compra de medicamento por meio do SUS.

Para ter acesso aos remédios, é preciso apresentar CPF, documento com foto e receita médica.

Fonte R7

Especialistas apontam “os sete erros” da médica de Fina Estampa

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Rede Globo
Danielle Fraser, vivida por Renata Sorrah, com Esther (Julia Lemmertz) em cena de Fina Estampa
Personagem de Renata Sorrah é antiética e distorce a reprodução assistida

As atitudes de Danielle Fraser, a especialista em reprodução assistida da novela Fina Estampa (TV Globo), vem deixando médicos e pacientes de cabelo em pé.

A reprodução assistida no Brasil responde a uma série de normas enumeradas na resolução 1957, de dezembro de 2010, feita pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), que fazem parte do Código de Ética Médica.

Mas a cada capítulo, a personagem de Renata Sorrah vem ignorando essas regras, de acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, Adelino Amaral, membro da Câmara Técnica do CFM.

- [O que a personagem faz] é totalmente antiético. A gente entende que os profissionais que fazem isso são sérios, por isso estão maculando a nossa imagem. Podem achar que todos fazem isso, mas a gente faz de acordo com o CFM.

Danielle Fraser usa uma de suas pacientes, a fragilizada Esther, para gerar um sobrinho seu. Esther resolve encarar uma reprodução independente, por ter um marido estéril, e nem imagina que Danielle fertiliza em seu útero um óvulo de sua ex-cunhada (Beatriz) com o sêmen do irmão já falecido. E pior: a secretária de Danielle descobre o que foi feito e conta para a doadora do óvulo que agora quer a guarda de Victoria, a menina gerada no ventre de Esther.

A história contada na novela mostra uma série de erros de conduta que jogam fora o maior princípio da reprodução assistida realizada no país: a preservação do anonimato de quem doa e de quem recebe óvulos e espermatozoides, explica Maria Cecília Erthal, diretora médica do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D`Or. Veja quais são no “jogo de sete erros” acima.

- É uma história estapafúrdia, que quer criar polêmica só para dar ibope. Mas o assunto é muito delicado porque as pessoas que passaram por isso podem sentir algum terror e tem muitas mulheres que necessitam da doação.

De acordo com a diretora, desde que Danielle começou a mostrar o seu lado mais nefasto, muitas pacientes da clínica mostraram preocupação.

O que fazer em casos parecidos?
Se o anonimato for quebrado em qualquer instância do tratamento ou se a paciente souber de qualquer irregularidade, pode fazer uma denúncia comparecendo ao CRM (Conselho Regional de Medicina) da cidade onde foi realizado o procedimento.

Depois disso, uma junta de médicos vai investigar o caso, podendo abrir um processo ético. Em última instância, o especialista pode ser cassado e perder o registro profissional, explica Adelino Amaral.

No entanto, já está tramitando na Câmara dos Deputados um projeto de lei que discute a questão. Se aprovado, a reprodução assistida será regida por uma lei e seus profissionais poderão responder na esfera judicial.

Fonte R7

"Dobrinhas" em bebês gordinhos podem significar risco à saúde

Pode parecer fofura, mas nem sempre os bebês mais gordinhos são saudáveis

Parece gostoso ficar apertando aquelas "dobrinhas" dos bebês mais gordinhos, mas elas podem ser um sinal de que as crianças não estão saudáveis.

Muitos bebês considerados fofinhos estão, na verdade, acima do peso.

Procurar um profissional de saúde é o mais indicado para saber se seu filho está no peso ideal.

No entanto, também é possível observar o gráfico de idade e peso na caderneta de saúde que a criança recebe ao nascer.

A escolha dos primeiros alimentos sólidos da vida do bebê seriam decisivos para evitar sobrepeso.

Saiba mais detalhes sobre a dieta do seu bebê no vídeo abaixo.

Restituições: Médicos poderão receber ressarcimento de planos separadamente de hospitais

Objetivo do projeto, ao separar as duas restituições, é evitar que hospitais ou outras instituições atrasem o pagamento aos médicos

A Câmara analisa o Projeto de Lei 2982/11, do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), que separa o ressarcimento aos médicos daqueles feitos aos hospitais por operadoras de planos de saúde. Desde 1998, a lei 9.656/98 tornou obrigatório o ressarcimento de instituições privadas integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) e unidades de saúde pertencentes à rede pública que atendam clientes de planos de saúde.

Atualmente, a restituição é repassada à instituição responsável pelos serviços, que se encarrega de pagar os honorários ao médico. O objetivo do projeto, ao separar as duas restituições, é evitar que hospitais ou outras instituições atrasem o pagamento aos médicos.

Pela lei atual, as operadoras de planos de saúde são obrigadas a ressarcir os serviços até o 15º dia, após a apresentação da cobrança pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O descumprimento sujeita o infrator ao pagamento de juros de 1% ao mês ou fração.

Garotinho argumenta que, apesar do prazo legal para o ressarcimento, é comum que os hospitais levem um tempo bem superior para repassar os honorários aos médicos responsáveis pelo atendimento. “Por isso estamos propondo que sejam feitos os ajustes necessários no texto da lei para agilizar os ressarcimentos aos profissionais”, explicou.

Tramitação
A proposta, que tramita conjuntamente com o Projeto de Lei 7419/06, será analisada pelas comissões Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário.

Fonte SaudeWeb

2012: o ano do investidor em Saúde

Por Genésio Korbes

Consultor retrata as mudanças decorrentes do ingresso de investimentos maciços na cadeia produtiva da saúde para os próximos anos

Este ano será bastante diferente dos últimos. Não porque tenhamos planejado assim, mas por fatores econômicos que até hoje não foram valorizados devidamente e não constavam das nossas agendas, como empresários e profissionais ligados à área da saúde.

Refiro-me especificamente à figura do investidor, que no Brasil ainda é mero coadjuvante, mas que passará a atuar como um dos protagonistas neste rico País com seus quase 200 milhões de consumidores e repleto de instituições de saúde à espera de uma injeção de recursos. A entrada deste novo player contribuirá para fortalecer e modificar as regras que valiam até hoje.

Este ator já fez seus primeiros ensaios há cerca de 15 anos e não obteve êxito, por diversas razões – uma das mais importantes era fraqueza da nossa economia na época, a falta de solidez e a ausência de uma cultura corporativa na maioria dos serviços de saúde. Porém, agora, como a economia mais sólida e controles monetários ajustados, o investidor está de volta e com toda certeza assumirá um papel importante neste filme.

Desde 2008, observamos “ensaios”, acontecimentos interessantes e importantes: operadoras se fundindo; redes de hospitais se solidificando e hospitais de excelência se expandindo regional e nacionalmente. Estes são movimentos que crescerão com intensidade a partir de 2012. As alterações na legislação no sentido de permitir a entrada de capital estrangeiro para aplicação na saúde serão a alavanca que os investidores esperam para migrar com seus capitais e firmá-los em solo seguro. É a luz verde que o mercado internacional está aguardando e que, para muitas pessoas, já está costurada no Congresso Nacional.

Uma vez em cartaz as novas regras desse jogo, o Brasil será a bola da vez para o ingresso de investimentos maciços na cadeia produtiva da saúde.

Certamente, com a entrada de investidores na área, mudanças acontecerão, a começar pelo conceito de negócio em saúde, que sem dúvida provocarão grandes e longas discussões sobre ética, correção e comportamentos. No final, contudo, prevalecerá a tese de que negócios em saúde configuram uma situação absolutamente normal e natural. Ao mesmo tempo, não será mais tolerado que as instituições recebam novas fontes de financiamento, com o objetivo de multiplicação dos capitais, e continuem gerenciando seus negócios de forma amadora, como acontece hoje na maioria das instituições.

Estamos preparados para estas mudanças?

Não. Teremos um caminho duro a percorrer. Com muitos desvios, atalhos e adaptações.

A sociedade aceitará as mudanças? Estará preparada para um novo cenário, com crescimento vertiginoso da saúde suplementar, que hoje responde por 25% da assistência à população brasileira e aplica em recursos o equivalente a 50% por cento do orçamento do SUS?

A mudança será extremamente benéfica para a população, que contará com mais opções de escolha e com substancial melhora da resolutividade em virtude da competição que se instalará, e que inevitavelmente melhorará o nível de atendimento em toda a cadeia. Ainda não inventaram nada mais poderoso que a concorrência!

Nos próximos anos vivenciaremos profundas transformações na forma de condução das instituições de saúde, consequência direta da entrada desses recursos estrangeiros, que exigirão dos dirigentes métodos de gestão profissionais, com ganhos sociais, econômicos e ambientais.

Certamente as certificações serão ainda mais valorizadas e nos próximos anos terão um papel importante para a gestão dessas instituições. Isso tudo favorecerá o turismo da saúde, outro nicho de mercado que se abrirá.

Portanto, recebamos o Ano Novo com esperanças redobradas, mas também nos preparando para tempos diferentes.

Feliz 2012!

Fonte SaudeWeb

“Gestor de saúde deve ser a inspiração de sua equipe”

A diretora de enfermagem do Hospital Universitário da USP, Maria Júlia Paes Silva, acredita que um líder deve lembrar os colaboradores o que os levou a trabalhar neste ramo

Quando a diretora de enfermagem do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, Maria Júlia Paes da Silva, aceitou conceder uma entrevista para a revista FH, não imaginava que, momentos antes desta repórter chegar ao local marcado, haveria uma queda de energia na região, que deixaria o ambiente que estávamos sem luz. Sem se abalar, ela sorriu e começou a contar sua história no setor da saúde.

De forma parecida, há três anos, a enfermeira não imaginava que, depois de mais de duas décadas atuando como docente da Faculdade de Enfermagem da USP, assumiria a diretoria do Hospital Universitário da instituição.

Duas situações diferentes, com graus de importância distintos, mas que, independentemente da complexidade, não afetam a serenidade de Maria Júlia. Essa maneira despretensiosa de lidar com os acontecimentos da vida, onde os pragmatismos e percalços dão lugar aos sonhos, são algumas das características que compõe sua visão de mundo.

Quando foi convidada para se tornar gestora da enfermagem do hospital, a profissional estava com seus planos de carreira focados na área de pesquisa. Ela conta que não havia se organizado para voltar ao hospital, mas achou que essa nova etapa que aparecera era uma oportunidade de fazer valer e ancorar o que ensinava e, também, de poder colocar em prática tudo o que havia sido falado em suas aulas.

Além disso, Maria Júlia sempre manteve sua paixão pelos trabalhos de campo e teve a chance de relembrar os tempos em que, junto com outros profissionais, ajudou a construir o HU. “No início da minha carreira, enquanto enfermeira, eu trabalhei no hospital e ajudei a construí-lo. Era um sonho termos outro hospital além do Hospital das Clínicas, que atendesse em âmbito secundário.”

A construção do hospital foi realizada há 30 anos, mas a enfermeira aborda as dificuldades encontradas para a realização do projeto como se fosse um fato recente. Um dos principais desafios elencados foi a ausência de processos especializados. “Naquela época, éramos considerados um bando de loucos, pois não existiam processos de enfermagem no Brasil. Sendo assim, decidimos nós mesmos criar esses protocolos.”

Da mesma forma que não existiam processos, também não existiam certezas, mas a vontade de realizar um trabalho diferenciado e com qualidade foi a força propulsora que motivou os profissionais a seguirem com seus objetivos.

Itens como desenvolvimento de pesquisa, sistematização, avaliação periódica com os funcionários, avaliação institucional e realização de registros foram algumas das “loucuras” colocadas em prática paulatinamente pela equipe do HU.

“Lembro que íamos à Associação Paulista de Medicina dar palestras baseadas nas nossas experiências e foi assim que a história do hospital começou”.

De volta para casa
Um dos fatores que contribuiu para que Maria Julia retornasse ao hospital foi o fato de ter se mantido atualizada sobre as mudanças tecnológicas que passaram a fazer parte da rotina da instituição ao longo do tempo.

“Se eu não tivesse acompanhado o trabalho de campo, não teria conseguido realizar as tarefas que executo hoje, pois nenhuma técnica que aprendi no passado é aplicada atualmente. Na minha época, eu não tinha aprendido a realizar os procedimentos com luvas, pois não existia Aids”.

Mas, para Maria Júlia, nem só de prática se faz uma gestão, é preciso também ter poesia nas atividades realizadas. E é essa característica que garante sua sustentável leveza do ser. Tendo como inspiração líderes que tinham a caridade como objetivo de vida, como Mahatma Gandhi, Jesus Cristo, Madre Tereza de Calcutá, Nelson Mandela, Irmã Dulce e Florence Nightingale- a precursora da enfermagem moderna- a gestora de enfermagem do HU aplica esses preceitos no seu dia a dia.

“As pessoas citadas possuíam em sua essência um potencial de liderança e a capacidade de mudar a visão das coisas. Florence é uma delas, porque independentemente do que tenhamos modificado para melhorar a nossa enfermagem, ela nos ajuda até hoje com noções fundamentais que transmitiu, fazendo uso de uma perspectiva holística de atender o ser humano”.

A enfermeira coloca em prática também os conceitos da Pirâmide de Maslow, baseada na possibilidade que o grupo de trabalho tenha as suas necessidades fisiológicas atendidas, tenham consciência tranquila e pessoas que ajudem-nas a permanecer neste estado de tranquilidade. “Acredito que meu papel é ajudar as pessoas que trabalham no hospital a se lembrarem do motivo que as levou a escolher esse tipo de profissão”.

Para ela, um verdadeiro líder deve motivar a autorrealização em seu time. E chama atenção para o fato de que não existem abismos instransponíveis a partir do momento em que você vê beleza no que se faz, pois é aí que se dá um salto de autoestima.

Saber ouvir
“Acho que os gestores de saúde têm que dar voz às pessoas que estão ao seu redor. E precisam também aprender a ouvir”. Essa é a opinião de Maria Júlia quando questionada sobre o relacionamento dos profissionais da área. E ressalta que mais importante do que resultados, deve-se prestar atenção ao momento. “Se eu me descuido do presente, não consigo construir futuro”.

Outra questão que a enfermeira acredita que deve ser lembrada é o fato de que um hospital é um local onde são atendidas pessoas que estão precisando de ajuda. “Um profissional de saúde deve estar ciente que vai lidar com doentes. Quem quiser trabalhar com pessoas felizes deve vender vestido de noiva”.

No entanto, ela ressalta que a profissão envolve muitos percalços e dificuldades, que muitas vezes não dependem apenas de boa vontade para serem vencidas. Para explicar o motivo que leva a ter tanta paz, relembra os tempos em que ainda estava aprendendo o ofício da enfermagem. Maria Júlia conta que no início da sua carreira estava no departamento de psiquiatria e com ela estava um atendente que surtou e começou a tirar a roupa na frente dos pacientes. “Eu sai correndo e chamei o supervisor, desesperada. Quando o encontrei, relatei o ocorrido, e ele manteve a calma. Perguntei se ele havia entendido o que eu acabara de contar, e ele me respondeu: eu entendi, mas não preciso enlouquecer junto”.

Esse é o maior aprendizado que Maria Júlia aplica em sua carreira e em sua vida. Para ela, não importa se há uma crise no setor, um hospital com problemas generalizados ou uma simples falta de luz. É nessa toada leve e serena que a gestora de enfermagem do HU faz arte por meio da gestão.

Fonte SaudeWeb

Hospitais adotam tecnologia EHR por meio de parcerias

Profissional de TI em saúde empresta sua experiência em gestão de projeto para ajudar os clientes do Healthland, nos EUA, a se preparam para incentivos federais

Hospitais rurais estão tão interessados quanto os outros hospitais em pagamentos por performance. Anthelio, um profissional de TI em saúde e proprietário de uma empresa de outsourcing, firmou recentemente uma parceria com o Healthland, um fornecedor de sistemas de informação hospitalar especializadas em hospitais rurais de acesso crítico. A ideia é ajudar a acelerar as instalações e implementação de registros eletrônicos de saúde para capturar incentivos federais.

Com cerca de 500 clientes hospitalares, Healthland, com sede em Minneapolis (EUA), tem a maior parte de sua base de sistemas de informação, incluindo sistemas financeiro e clínico, instalada num mercado de acesso crítico (CAH, da sigla em inglês), de acordo com a empresa.

A maioria dos fornecedores de CAH e clientes de hospitais rurais já deram um passo rumo ao registro eletrônico, segundo a presidente e CEO da Healthland Angela Franks. Alguns já atestaram o Meaningful Use nas empresas mais velhas. Mas Healthland está tentando migrar os seus clientes para um sistema mais sofisticado, EHR baseado em nuvem, chamado de Centriq.. A finalidade do negócio de Anthelio é ajudar os clientes a mudarem para este sistema integrado – que também é certificado pelo Meaningful Use.

Anthelio irá fornecer todo o gerenciamento de projetos e “serviços de migração”, incluindo treinamento e testes para se certificar de que o aplicativo hospedado funciona corretamente, disse Rick Kneipper, diretor de inovação da Anthelio.

“Ao contrário dos grandes hospitais, a maioria dessas instalações não tem número suficiente de pessoas de TI para trabalhar em um grande projeto como o de uma migração de EHR”, ressaltou. É difícil para eles obterem o gerenciamento de projetos ou conhecimentos técnicos de que necessitam. “Além disso, eles não têm muito orçamento para isto”.

Kneipper disse que espera que Anthelio traga o Centriq EHR para pelo menos 500 hospitais nos próximos dois anos. Mas Franks disse que essa é uma meta ambiciosa. Embora Healthland quer ter todos os seus clientes a bordo “Nós não vamos forçar nossos clientes a migrar. Estamos mostrando-lhes os recursos, a direção e as possibilidades, cabe a eles escolherem.”

Enquanto Quality Systems Inc. tem como alvo os mesmos hospitais de pequeno porte que o Healthland, Franks disse que não considera o Quality como um concorrente real. O principal competidor vem do sistema de informação hospitalar (HIS, da sigla em inglês) e dos fornecedores como CPSI, HMS, Meditech e McKesson. Mas nenhuma dessas empresas concentra-se exclusivamente no mercado rural como Healthland, observou.

Healthland também se distingue dos concorrentes através de um sistema que reflete como a saúde rural está organizada. Muitos hospitais rurais operam com redes de distribuição integradas, que incluem internação hospitalar e ambulatorial, atendimento domiciliar e cuidados de longa duração. “Nós entregamos o software, o serviço, manutenção e suporte para todas as configurações de prestação de cuidados com a saúde”.

O produto do Healthland é executado em um único banco de dados que inclui dados financeiros e clínicos em todos estes locais de atendimento. Enquanto ele tem um EHR diferente para consultórios médicos, os dados ambulatoriais reside no mesmo data base que abriga os dados hospitalares. Neste sentido, ele fornece um tipo de interoperabilidade oferecida por sistemas como o Epic, que é projetado para organizações muito maiores. “Ter tudo armazenado em um banco de dados através da prestação de cuidados continuados vai ser crítico para entregar o melhor cuidado do paciente”, disse Franks.

“Rural America tem sido largamente ignorado em termos de o que eles fizeram nesses hospitais de pequeno porte”, acrescentou. “Esses hospitais vão desde papel até sem papel em 12 meses e eles realmente são a personificação do que o país está tentando alcançar com o registro eletrônico.”

Fonte: Ken Terry | InformationWeek EUA; replicada pela InformationWeek Brasil

Por SaudeWeb

A publicidade médica não será mais a mesma depois de 15/2?

Por Verônica Cordeiro da Rocha Mesquita

A Medicina não pode, em nenhuma circunstância ou forma, ser exercida como comércio (CEM[1], Princípios Fundamentais, IX).

Partindo desta premissa ética, juntamente com as vedações impostas pelos artigos 111 a 118, também do CEM, a Resolução 1974/11 do CFM traz a normatização que o médico, instituições de saúde, entes sindicais e associativos médicos devem observar para publicidade ou propaganda de assuntos relacionados à prática médica.

Não que antes não existisse, mas seguramente a normatização era bem mais tímida. A nova resolução aqui elencada é ampla e não se furta a um grande avanço dos novos tempos: a internet.

Há certa rigidez nesta Resolução que, numa primeira leitura, pode levar à interpretação de ingerência do CFM nas atividades das pessoas físicas e jurídicas da saúde.

No entanto, é justo salientar que os considerandos da norma são esclarecedores quanto ao seu intuito, o que leva à proteção da própria atividade e do profissional médico, a exemplo de concorrência desleal e propaganda enganosa.

Depois da análise, vamos aos fatos. Separamos para o leitor os temas por tópico, de modo a facilitar a leitura:

Divulgação da atividade médica – o art. 1º define como anúncio, publicidade ou propaganda a comunicação ao público, por qualquer meio de divulgação, de atividade profissional de iniciativa, participação e/ou anuência do médico. Inclusive em sites para assuntos médicos (art. 13).

Informações obrigatórias – o art. 2º especifica os dados que deverão conter, obrigatoriamente, nos anúncios médicos, a exemplo do nome do profissional e especialidade ou área de atuação, inclusive para placas dentro ou fora de clínicas (art. 6º) e número de registro de qualificação de especialista (RQE).

Proibições – o art. 3º prevê diversas, dentre elas: permitir que seu nome seja incluído em propaganda enganosa, fazer propaganda de método ou técnica não aceito pela comunidade científica e oferecer seus serviços por meio de consórcio ou similares, além anunciar pós-graduação realizada para capacitação pedagógica em especialidades médicas e suas áreas de atuação, exceto quando estiver relacionado à especialidade e área de atuação registrada no Conselho de Medicina.

O médico na mídia – o art. 7º assegura ao médico que não concorde com matéria jornalística com declarações a ele atribuídas e que afrontem a Resolução em estudo, o encaminhamento de ofício retificador ao órgão de imprensa e ao CRM.

Em entrevistas, publicações de artigos ou informações ao público, o médico deve evitar sua autopromoção e sensacionalismo (art. 9º). O § 1º define autopromoção a utilização de entrevistas, informações ao público e publicações com forma ou intenção de, por exemplo, angariar clientela e/ou fazer concorrência desleal como, por exemplo permitir a divulgação de endereço e telefone (alínea “e”). O médico pode conceder entrevista, mas com fins unicamente educativos.

Já o § 2º define diversas situações como sensacionalismo, dentre elas: divulgação publicitária de maneira exagerada e fugindo de conceitos técnicos, principalmente com o objetivo de individualizar e priorizar sua atuação ou a da instituição onde atua ou tem interesse pessoal.

Também no rol das proibições está a inclusão do nome do médico em concursos ou similares, cuja finalidade seja escolher “o melhor médico”, “o médico do ano”, entre outros, com objetivo promocional.

Codame – é a Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (art. 4º), existente em cada Conselho Regional (art. 14) e que deve esclarecer qualquer dúvida sobre o enquadramento do anúncio aos dispositivos éticos e legais, além de outras finalidades estabelecidas no art. 15.

Diretor técnico – o art. 5º impõe que identifique o seu nome e sua inscrição no CRM do local do estabelecimento de saúde para anúncios da pessoa jurídica, vez que este profissional responde perante o Conselho.

Informações de pacientes – o art. 10 permite a exposição da figura do paciente em trabalhos e eventos científicos se isso for imprescindível e desde que haja autorização prévia e por escrito dele ou do representante legal.

Documentos médicos – o art. 11 reforça o segredo médico quando da sua emissão e que a elaboração deve ser de modo sóbrio, impessoal e verídico e cuja divulgação poderá se dar por meio do CRM, caso o médico assim optar (§ 1º).

Na hipótese de paciente internado em estabelecimento de saúde, o documento médico deverá ser assinado pelo médico assistente e diretor técnico ou, em sua falta, por seu substituto (§ 2).

Anexo I – apresenta critérios gerais de publicidade e propaganda, inclusive gráficos, com vistas à legibilidade e visibilidade dos dados considerados mais importantes.

Mas citado anexo vai além e impõe regras até para o material impresso, de caráter institucional, tanto para encaminhamentos clínicos, como administrativos. Citem-se os dados de identificação do diretor Técnico em local de destaque (para estabelecimentos de saúde), sem prejuízo da necessidade do nome e CRM do médico responsável pelo atendimento direto do paciente.

Anexos II – especifica quais documentos devem seguir as normas da Resolução 1974/11, dos quais destacamos: ficha de anamnese/exame físico, atestado médico e ficha de anestesia.

No entanto este rol não é taxativo, haja vista o que consta na nota deste Anexo no sentido de que outros documentos relacionados à atividade médica e que ali não estejam previstos, também devem se adequar aos critérios desta Resolução.

Anexo III – expõe modelos de anúncios impressos para visualização do atendimento dos critérios definidos na Resolução.

Início da vigência – será no próximo dia 15/02/12. Foi estabelecido o prazo de 180 dias a contar da publicação da Resolução para adaptação e cumprimento. Não sem razão este tempo, pois ela é extensa e deve ser lida e atendida criteriosamente, já que o texto é completo ao ponto de prever sanções disciplinares.

O conselho é: mãos à obra, doutores! Há bastante trabalho a ser executado para o cumprimento da Resolução.

[1] Código de Ética Médica.

Fonte SaudeWeb