Número de beneficiários em planos coletivos continua crescendo a taxas acima da média do mercado, porém, com diminuição de ritmo
Estudo mostra desaceleração no ritmo de aumento dos beneficiários de planos de saúde no Brasil durante o terceiro trimestre de 2011. Entre julho e setembro do ano passado, foram registrados 47 milhões de beneficiários, um crescimento de 0,2% em relação ao trimestre anterior.
Os dados fazem parte de levantamento feito pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), que levou em consideração números da ANS (Agência Nacional de Saúde). Considerando os dados do terceiro trimestre de 2011, o crescimento no acumulado em 12 meses ficou em 5,5%.
Taxas acima da média
De acordo com o superintendente do IESS, Luiz Augusto Carneiro, o número de beneficiários em planos coletivos continua crescendo a taxas acima da média do mercado, porém, com diminuição de ritmo. Vale destacar que o crescimento do número de beneficiários havia alcançado 9,3% ao ano em março de 2011 – período marcado pelo aquecimento da economia do país.
De acordo com o superintendente do IESS, Luiz Augusto Carneiro, o número de beneficiários em planos coletivos continua crescendo a taxas acima da média do mercado, porém, com diminuição de ritmo. Vale destacar que o crescimento do número de beneficiários havia alcançado 9,3% ao ano em março de 2011 – período marcado pelo aquecimento da economia do país.
A faixa etária de 19 a 59 anos é a que mais tem aumentado sua participação nos planos de saúde, com crescimento de 6,6% nos últimos 12 meses. Essa alta foi impulsionada pelo crescimento dos planos coletivos empresariais. Já a faixa etária de 0 a 18 anos perdeu representatividade e o grupo que contempla os cidadãos com mais de 59 anos registrou crescimento de 4,1%.
Em relação aos estados, o Rio de Janeiro foi o único com crescimento mais acentuado de planos de saúde no interior, onde o número de beneficiários cresceu 9,3%, contra uma alta de 4,5% na região metropolitana.
“Esta interiorização do mercado de saúde suplementar é fruto do desenvolvimento econômico no interior do estado. São destaques de crescimento no número de beneficiários as cidades do sul fluminense, como Barra Mansa (13,5%) e Volta Redonda (8,9%), polos de indústria siderúrgica e
Macaé (13,1%), na região petrolífera”, afirma Carneiro.
Conforme os dados, 71,5% dos beneficiários de planos de saúde se concentram nas regiões de mais atividade econômica do País, como capitais e regiões metropolitanas.
Fonte SaudeWeb
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