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sábado, 29 de junho de 2013

Lavar as mãos e rostos diversas vezes ao dia ajuda a prevenir conjuntivite, diz médico

 Pequenas atitudes ajudam a minimizar o risco da doença
Casos de doenças oculares aumentam no inverno; veja dicas de especialista
 
A conjuntivite é uma das doenças visuais mais comuns nesta época do ano. Segundo o presidente do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), Marco Antônio Rey de Faria, as pessoas mais propícias a contraírem a doença são as que possuem histórico de alergias, mas qualquer um está sujeito ao risco.
 
De acordo com o médico, os sintomas mais comuns são: sensação de ‘areia nos olhos’, peso nas pálpebras, olhos avermelhados, sensibilidade à luz e visão embaçada ao fazer algum tipo de esforço visual.
 
— As reações alérgicas podem causar inflamação, inchaço e ardência, gerando lacrimejamento, secreção e uma sensação de desconforto nos olhos.
 
Para quem quiser evitar a doença, Faria diz que pequenas atitudes ajudam a minimizar o risco de pegar a doença.
 
— Evito uso compartilhado de lençóis, toalhas, travesseiros e outros objetos pessoais. Lavar as mãos e o rosto diversas vezes ao dia, evitar contato com pelos de animais, cloro de piscina, flores e pólen também são recomendados.
 
Tratamento
Apesar de o colírio ser um dos meios mais utilizados para o tratamento, o especialista alerta para o perigo do uso de remédios sem orientação.
 
— A utilização indiscriminada de qualquer medicamento sem a devida orientação médica, mesmo no caso de um simples colírio, pode acarretar em complicações mais sérias como, por exemplo, a indução ao glaucoma e à catarata, doenças da visão muito mais severas.
 
Segundo o oftalmologista, ao sentir qualquer sintoma, é importante procurar um especialista.
 
— A prevenção é a melhor forma de cuidar da saúde. Procure um oftalmologista para o correto diagnóstico e tratamento de acordo com o caso, pois os mesmos sintomas podem estar relacionados a diferentes doenças da visão.

Fonte R7

SUS vai registrar casos de agressão por homofobia

Dados são importantes para reformulação de políticas públicas 
 
O Ministério da Saúde vai tornar obrigatório o registro dos casos de violência por homofobia atendidos na rede pública de saúde. A iniciativa será aplicada a partir de agosto aos Estados de Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul e, em janeiro do próximo ano, será estendida ao restante do País.
 
O anúncio da obrigatoriedade ocorreu nesta quinta-feira (27) durante o lançamento do Sistema Nacional de Promoção de Direitos e Enfrentamento à Violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (Sistema Nacional LGBT), pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. Na ocasião também foi apresentado Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil em 2012.
 
O ministro da Saúde Alexandre Padilha considera que a obrigatoriedade da notificação será uma ferramenta importante de promoção e de garantia de direitos à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Segundo ele, o preenchimento de um formulário pelo profissional que realizou o atendimento vai tornar visível a dimensão real do problema da homofobia.
 
— É fundamental conhecer a magnitude das violências que acometem esta população, identificando quem são as vítimas, quais os principais tipos de violências, locais de ocorrência, a motivação, a oportunidade do uso do nome social, dentre outras informações.
 
Ele explicou que este conhecimento vai servir para a formulação e implementação de políticas públicas de enfretamento às violências homofóbicas e políticas públicas de atenção e proteção à população LGBT.
 
O Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) já registra os atendimentos de violência contra mulheres, idosos, crianças e adolescentes, fornecendo subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área.
 
Para o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, O enfrentamento à violência requer a ação conjunta de diversos setores: saúde, segurança pública, justiça, educação, assistência social.
 
— O SUS vai fornecer dados seguros para que sejam formuladas políticas públicas eficientes, preservando a integridade desta população.
 
Fonte R7

Com estoque baixo, bancos de leite convocam mães para doações

Divulgação / Agência Brasil
Aleitamento materno é fundamental a todos os recém-nascidos
Clima frio e meses de férias escolares reduzem número de doadoras  Clima frio e meses de férias escolares reduzem número de doadoras 
 
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo está convocando as mães paulistas para doar leite às maternidades e bancos de leite humano. Durante os períodos de férias e nos meses mais frios do ano ocorre uma queda significativa no número de doadoras. Em algumas unidades, a diminuição é de até 50% em relação aos demais meses do ano.
 
O aleitamento materno é fundamental a todos os recém-nascidos, incluindo os internados em unidades neonatais e filhos de mães impossibilitadas de amamentar. São os bancos que fazem a coleta do leite das doadoras, armazenam e ensinam sobre a importância da amamentação.
  
De acordo com a coordenadora da Saúde da Criança da Secretaria, Sandra Regina de Souza, o leite materno contém determinados nutrientes que o de outros mamíferos não consegue incorporar, como anticorpos e glóbulos brancos, principalmente para bebês com peso abaixo do normal.
 
— O leite que muitas mulheres jogam fora pode determinar a sobrevivência de prematuros.
 
Como doar
Pode ser doadora toda mulher que estiver amamentando seu filho e tiver sobra do alimento. Ela deve procurar o banco de leite humano mais próximo de sua residência. As doadoras precisam estar saudáveis e não podem consumir medicamentos incompatíveis com a amamentação.
 
Muitos bancos de leite oferecem serviço de busca em domicílio, e para isso, prestam às mães orientação de ordenha e armazenamento do leite. A lista completa dos bancos de leite pode ser consultada no site http://www.redeblh.fiocruz.br, por meio do link "Encontre o BLH mais próximo de você".
 
Mitos e verdades sobre o aleitamento materno
 
Algumas mães não têm leite? Mito
Toda mulher, após o nascimento da criança, produz leite por meio da sucção. Quanto mais o bebê sugar, mais leite será produzido. Beber bastante água é fundamental durante a lactação. Se a mãe produz pouco leite, pode aumentar a frequência das mamadas, ou seja, diminuir os intervalos entre elas.
 
É preciso preparar a mama durante a gestação, para que a mulher consiga amamentar corretamente? Mito
Não é necessário massagear os mamilos, esfregar com bucha vegetal, e muito menos passar cremes ou pomadas. No máximo, a gestante pode tomar banho de sol para auxiliar na produção de melanina. Não se deve estimular o bico durante a gestação, pois qualquer estímulo pode acelerar o trabalho de parto prematuro.
 
Compressa de água quente ajuda na produção do leite materno? Verdade
Colocar compressas mornas nas mamas ajuda, sim, a produzir mais leite. Mas só são indicadas quando a produção é baixa. Do contrário, pode causar ingurgitamento mamário (empedramento).
 
Os bebês precisam mamar em um peito só por vez? Verdade
O leite materno tem três fases. A primeira (logo no começo da mamada) tem grande quantidade de água. Na segunda fase, o leite é rico em eletrólitos, vitaminas e sais minerais. E na terceira fase é que estão as gorduras e os carboidratos, por isso é importante que o bebê esvazie um peito só por vez, para que consiga ingerir o leite mais calórico, que vem no final da mamada.
 
Após três horas, ou quando a criança manifestar sinais de fome, a mãe deve oferecer a outra mama. Nesse intervalo, o organismo produz leite nas duas mamas, e é esse leite que sobra que deve ser doado, senão empedra e a mãe pode sentir muita dor.

Fonte R7

Grávida é a segunda vítima mortal por conta do vírus H1N1 no Uruguai

Mulher tinha 40 anos e passou vários dias internada
 
Uma grávida de 40 anos é a segunda vítima mortal por conta do vírus da gripe H1N1 no Uruguai este ano, informaram nesta sexta-feira (28) fontes sanitárias.
 
A vítima mortal residia no departamento de Rocha, no nordeste do país e limítrofe com Montevidéu, e foi atendida em um hospital da cidade, mas não conseguiu se recuperar apesar de ter passado vários dias internada.
 
A administração de Serviços Sanitários do Estado (ASSEIE) iniciou uma investigação para determinar se a mulher recebeu o tratamento adequado. Em 11 de junho, as autoridades informaram sobre a morte de um homem de 49 anos no departamento de Artigas (norte do Uruguai e também limítrofe com o Brasil) por causa do vírus da gripe H1N1.
 
O paciente era obeso e não tinha sido vacinado contra a gripe. Em Rivera, também ao norte do país, uma outra mulher de 29 anos e grávida foi diagnosticada com o vírus, está internada em um hospital e evolui favoravelmente. 
 
As autoridades do Ministério da Saúde Pública recomendaram que a população se vacine contra a gripe, especialmente os considerados grupos de risco: crianças de até quatro anos, mulheres grávidas, idosos de 65 anos e aquelas que sofram com alguma doença crônica, como diabetes ou obesidade.
 
Além disso, as autoridades sugeriram que a população aumente a higiene nas casas, evite entrar em contato com pessoas que tenham gripe e lavem as mãos com frequência.
 
Fonte Efe/R7

Países assinam tratado que favorece pessoas com incapacidade visual

Um tratado internacional que colocará à disposição materiais
de leitura para mais de 314 milhões de pessoas com diversos
tipos de incapacidade visual
Novo tratado busca sanar a escassez de livros das pessoas com deficiências visuais
 
Um tratado internacional que colocará à disposição materiais de leitura para mais de 314 milhões de pessoas com diversos tipos de incapacidade visual, foi assinado nesta sexta-feira (28) pelos 186 Estados-membro da OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), afirma o diretor da organização, Francis Gurry, mediante um comunicado distribuído em Genebra.
 
— Trata-se de um tratado histórico que oferecerá benefícios tangíveis às pessoas com incapacidade visual.
 
Segundo a OMPI, o novo tratado busca sanar a escassez de livros das pessoas com deficiências visuais, que tradicionalmente sofreram discriminação com relação às possibilidades reais de conseguir ler.
 
O tratado indica que os países deverão fazer o necessário para permitir a reprodução, distribuição e colocação à disposição dos benefícios de obras publicadas em formatos acessíveis (sistema braile, com letras aumentadas ou áudio-livros), para o qual deverão estabelecer limitações e exceções aos direitos autorais se for necessário.
 
O tratado prevê também a troca de obras em formato acessível entre organizações especializadas em servir pessoas cegas ou com outras deficiências visuais, o que aumentará o número de obras à disposição. Além disso, o tratado garantirá aos autores e editores que as obras publicadas não estarão expostas a um uso indevido nem serão destinadas às pessoas que não forem os usuários previstos.
 
O cantor Stevie Wonder colocará "o broche de ouro" em um processo de negociação que durou alguns anos em Marrakech (Marrocos), onde aconteceu a última etapa de negociações que, finalmente, foram concluídas com um acordo.
 
Fonte Efe/R7

Vírus da gripe provocam 28 mortes em Minas Gerais neste ano

André Sousa/Agência Brasília
Vacinação é eficaz para a prevenção da doença
Estado registrou uma morte por dia na última semana
 
O inverno derrubou a epidemia de dengue e trouxe uma velha preocupação das autoridades de saúde: os vírus da gripe. Balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta sexta-feira (28) aponta que sete pessoas morreram na última semana em Minas Gerais, o que equivale a um óbito por dia.
 
Em 2013 já são 28 mortes confirmadas em seis meses, ou 59,57% do número de vítimas correspondentes a todo o ano passado. A secretaria registra 118 infecções, contra 189 nos doze meses de 2012.
 
Os gráficos mostram um aspecto inesperado: os grupos normalmente atingidos, idosos e crianças, representam seis mortes. Ao todo, 13 adultos entre 20 e 49 anos morreram.
 
Entre os vírus da gripe, o Influenza A HINI é o que mais preocupa os médicos: ele foi responsável por 23 dos casos. O Influenza A H3 e o Influenza B, mataram uma pessoa cada, enquanto vírus ainda não classificados provocaram três óbitos.
 
Belo Horizonte, Pouso Alegre, no sul do Estado, e Uberaba, no Triângulo, dividem o posto de cidades mais mortes provocados pelos vírus - três em cada. Outros municípios com vítimas são Alfenas, Alterosa, Andradas, Brasópolis, Brumadinho, Campos Gerais, Conquista, Curvelo, Divinópolis, Extrema, Igarapé, Itapeva, Ouro Branco, Ribeirão das Neves (2), Sacramento, São Sebastião do Paraíso, Senador Amaral e Sete Lagoas.
 
Fonte Minha Vida

Dengue em Minas atinge níveis da pior epidemia da doença, registrada em 2010

Larvas do mosquito se desenvolvem em água parada
193.450 casos foram registrados, contra 194.636 da pior temporada; ano passado foram 22 mil
 
O número de casos de dengue em Minas Gerais está a um passo de igualar ao registrado na última epidemia da doença, ocorrida em 2010. Neste ano, 193.450 casos foram confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (28). Em 2010, foram 194.636 infecções confirmadas.

Nos seis primeiros meses deste ano, 89 pessoas morreram no Estado em decorrência de complicações da doença. Naquele ano, 106 pessoas perderam a vida. Somados, os anos de 2008, 2009, 2011 e 2012 tiveram 80 mortes.
 
O governo atribui o aumento de casos à transmissão do vírus tipo 4, que foi detectado no Brasil pela primeira vez nas últimas três décadas em 2010 e chegou a Minas Gerais em setembro de 2011. Por este motivo, pessoas com menos de 30 anos ficaram mais propícias à contaminação, que também se favorece pela falta de cuidados com recipientes que acumulam água parada.

Confira as cidades onde houve mortes registradas: Uberaba (17), Uberlândia (3), Juiz de Fora(3),Mamonas (1), Carangola (2), Frei Gaspar (1), Buritizeiro (1), Ituiutaba (2), Ipanema (3), Teófilo Otoni (5), Cataguases(1), Pirapetinga (1), Pirapora (1), São Geraldo do Baixio (1), Montes Claros (3), São João da Ponte (1), Cláudio(1), Carneirinho(1), Campos Altos (1), Contagem (3), Muriaé (3), Sete Lagoas (4), Sacramento(1), Aimorés(1), Itaúna (1), Belo Horizonte (7), Pedro Leopoldo( 1), Santa Luzia (3), Águas Formosas (1), Santa Margarida(1),Carlos Chagas (1), Bocaiúva (1), Ubaporanga(1), Nova Serrana(1),Conquista(1),Itambacuri(1),Ponto Chique(1), Patos de Minas(1), Manhuaçu(1), Monte Carmelo(1),Santo Antônio do Monte(1),Iturama(1),Além Paraíba(1), Santana do Paraíso(1).
 
Fonte R7

Pão e batata podem viciar como heroína, diz estudo

Comer carboidratos altamente processados ​​podem causar
excesso de fome e estimular regiões do cérebro envolvidas
 na recompensa e desejos
Alimentos com alto índice glicêmico podem desencadear mesmo mecanismo de vício em drogas
 
Pesquisadores americanos descobriram que o consumo exagerado de alimentos com alto índice glicêmico, como pão branco e batatas, pode desencadear no cérebro o mesmo mecanismo de vício ligado ao uso de heroína e nicotina. As informações são do site Daily Mail.
 
De acordo com o estudo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, comer carboidratos altamente processados ​​podem causar excesso de fome e estimular regiões do cérebro envolvidas na recompensa e desejos.
 
O líder do estudo Dr. David Ludwig, do Hospital Infantil de Boston, nos Estados Unidos, investigou como a ingestão de alimentos é regulada por centros de prazer contendo dopamina no cérebro.
 
— Além de recompensa e desejo, esta parte do cérebro também está ligada ao abuso e dependência de substâncias, o que levanta a questão de saber se determinados alimentos podem ser viciantes.
 
Para examinar a relação, os pesquisadores mediram os níveis de glicose no sangue e fome, ao mesmo tempo, usando ressonância magnética para observar a atividade cerebral durante o período crucial de quatro horas depois de uma refeição, o que influencia o comportamento alimentar na próxima refeição.
 
Os resultados sugerem que limitar a ingestão de alimentos com alto índice glicêmico poderia ajudar as pessoas obesas a reduzir os desejos e controlar o impulso de comer demais.
 
Como o conceito de dependência alimentar é um tema controverso, mais estudos devem ser realizados. Para Ludwig, os resultados desta pesquisa podem dar novas direções ao tratamento da obesidade.
 
Fonte R7

A ansiedade com as redes sociais está afetando sua vida real?

Amigos nas mídias sociais - Foto: Getty Images
A vida virtual permite um tanto de impessoalidade
Descubra se o mundo virtual está interferindo nas relações que você tem no dia a dia
 
Quem ainda não acessou uma das chamadas redes sociais, que atire a primeira pedra! Mas olhe lá... Considere nessa categoria o Facebook, Twitter, Foursquare, Instagram e até mesmo o profissional LinkedIn. Notou? Elas já estão inseridas no nosso dia a dia de tal forma que nem percebemos mais.

E assim, de fininho, elas mudaram muito a forma como vivemos em todas as esferas. "As mídias sociais mudaram os relacionamentos em todos os níveis: social, pessoal, profissional e nos negócios. Elas se tornaram o principal meio de comunicação da nova sociedade, isto é fato. Marcar encontros, divulgar a vida, conversar com amigos, fazer amizades, tudo isso faz parte do nosso dia a dia", considera a psicóloga Lizandra Arita, da Arita Treinamentos.

Isso pode ser bom, mas pode ser ruim também! "As relações estão cada vez menos respeitosas, o mundo virtual permite que você encerre uma conversa simplesmente apertando um botão, sem qualquer preocupação com os sentimentos da outra pessoa. Este comportamento acaba contaminado as relações do mundo real", pondera a psicóloga clínica Marisa de Abreu.

Acontece que essas mídias envolvem mais do que piadinhas e imagens fofas, muitas vezes elas englobam problemas como ansiedade, autoestima e timidez. Mas será que essas redes estão afetando mais sua vida do que você supõe? Pense em suas respostas para as perguntas abaixo e verifique se você não tem levado problemas virtuais para a vida real. 
 
Estresse diante do computador - Foto: Getty ImagesAs repercussões do que você publica afetam seu humor?
Entre os diversos sentimentos que as redes sociais amplificam, a carência se encontra muito bem alimentada! "As pessoas sempre buscam uma forma de aceitação e reconhecimento, então postam momentos em que pensam que terão mais acompanhamento. Não importa o assunto postado, a pior sensação que a pessoa tem, é, ao fazer uma publicação, constatar que ninguém a acompanhou ou curtiu sua atividade", pondera a psicóloga Lizandra Arita, da Arita Treinamentos. Isso pode gerar inclusive uma grande ansiedade em querer ser aplaudido e reconhecido, que logo se transforma em frustração ao não ser atendida.

Mas existem pessoas mais propensas a esse tipo de sentimento: "se o indivíduo tem a autoestima baixa, com certeza dará mais valor à sua frustração nesses momentos. O mesmo acontece com a pessoa que ganhou tudo o que queria durante sua infância e cresceu mimada", acredita a profissional. Se isso está afetando você demais, talvez seja a hora de olhar melhor para si mesmo e tentar resolver esse problema, até mesmo com ajuda psicológica.                    
 
Tristeza com as atualizações - Foto: Getty ImagesVocê se sente mal ao ver as atualizações de seus amigos e conhecidos?
Os estudiosos reconhecem: um dos sentimentos mais relacionados às mídias sociais não é a alegria que todos demonstram ter, e sim a inveja! Uma pesquisa feita pelas Universidades alemãs Humboldt e Técnica de Darmstadt concluíram que uma em cada cinco pessoas aponta o Facebook como origem de seus sentimentos de cobiça e frustração pelo que não tem.

De certa forma, ambos os sentimentos estão interconectados, afinal é o exagero geral em mostrar alegria que causa essa sensação nos outros. "Justamente porque assim como existem pessoas que mostram uma realidade que ela gostaria de viver (e não que realmente vive), quem está do outro lado nem sempre tem a maturidade para discernir o que é verdade", diferencia a psicóloga Lizandra. O equilíbrio, portanto, está em sempre lembrar que nem tudo que reluz no seu mural é ouro e pensar que talvez a vida de quem está postando seja tão comum quanto a sua. Vale refletir também: será que você está ai se lamentando, quando na verdade seus posts causam esses sentimentos nos outros também? 
 
Amigos nas mídias sociais - Foto: Getty ImagesSeus amigos mudaram com você depois de tê-lo nessas mídias?
Vamos encarar os fatos, a forma como você se comporta nas mídias sociais nem sempre reflete sua personalidade real. "A vida virtual permite um tanto de impessoalidade".
 
A proteção do mundo virtual também facilita para que as pessoas façam coisas que a formalidade da vida real não permitiria", explica a psicóloga clínica Marisa de Abreu.
 
É mais fácil, por exemplo, deixar de lado a timidez e expor outros lados de sua personalidade. O problema é quando as duas imagens se confrontam no dia a dia e as pessoas passam a não o reconhecer mais em cada um desses ambientes. Para resolver esse conflito, vale pensar melhor que tipo de imagem você está passando e pesar o que vale a pena ser postado ou não nas redes. 
 
Brigas ocasionadas pela internet - Foto: Getty ImagesVocê mudou com alguém após adicioná-lo no mundo virtual?
Outro estudo que tentou compreender melhor os relacionamentos da era virtual chegou à outra conclusão ruim: uma em cada cinco pessoas reduziu sua relação na vida real com alguém após algum conflito na esfera virtual, concluíram os pesquisadores da VitalSmarts, empresa de treinamento corporativo que conduziu as 2.698 entrevistas.

E realmente, o ambiente virtual está mais propenso à falta de consideração: "Isso afeta as pessoas a partir do momento que as pessoas passam a se comportar na vida real da mesma forma desregrada que se dá o direito de viver no mundo virtual", comenta a psicóloga clínica Marisa. Nesses casos, vale lembrar que mesmo nas redes sociais as consequências de suas ações podem ser reais! Mas antes de cortar relações com alguém, por que não substituir a briga online por uma conversa olho no olho para esclarecer a situação? 
 
Conferindo o celular ao despertar - Foto: Getty ImagesA primeira coisa que você faz no dia é conferir como está sua rede social?
Tudo bem, muita gente desperta com o celular e pode até usar essas mídias para expulsar o sono e conseguir levantar da cama. A medida do exagero está no quanto isso pode atrapalhar seu dia a dia. "Se o tempo e a hora que a pessoa confere o que acontece no mundo virtual causa algum dano como, por exemplo, demissão ou rompimento de relacionamento, esta pessoa não está saudável", expõe Marisa.

Algumas pessoas também adquirem a mania de postar absolutamente tudo que acontece nessas redes, o que pode ser considerado um alerta. "Se for um adolescente, pode ser que esteja passando por uma fase, mas, se for um adulto, o caso deve ser analisado. Ele pode estar se sentindo muito solitário e precisar de ajuda profissional", se preocupa Lizandra. 
 
Preferindo o celular às pessoas - Foto: Getty ImagesVocê tem preferido a companhia do seu smartphone à dos outros?
Cada vez mais a figura das mídias sociais está ligada ao telefone celular, afinal hoje ele é um computador portátil. E isso está criando um novo problema virtual na vida real: a pessoa que fica imersa na telinha enquanto o mundo passa lá fora. "Parece que está criada uma nova etiqueta: eu olho para meu smartphone, você olha para o seu e, no final, ficamos todos felizes", lamenta a psicóloga Marisa.

Mas sempre dá tempo de retomar o olho no olho. Lizandra nos ensina, inclusive, algumas estratégias, como manter a tela do celular virada para baixo no trabalho, estipulando um tempo determinado para conferir como andam as novidades nas mídias ou deixar o celular no bolso ou na bolsa quando estiver em um evento social ou almoçando com amigos, familiares ou colegas de trabalho. 
 
Amor nos tempos de internet - Foto: Getty ImagesAnda mais difícil viver relacionamentos amorosos?
Alguns acreditam que só de olhar o perfil de uma pessoa na internet, já sabem tudo sobre ela: hobbies, gostos pessoais, profissão e grau de escolaridade, o que tem modificado inclusive as formas como ocorrem os encontros. "O básico do outro nunca representa informação necessária para ter a mínima noção sobre quem é a outra pessoa, mas acreditar que seria suficiente faz as pessoas serem preconceituosas e considerar que já sabe tudo a respeito de que não se sabe nada", considera Marisa. Mas há também quem aproveite essa oportunidade para encontrar pessoas com mais afinidades e até consiga um relacionamento estável dessa forma.

Por outro lado, essas redes também são culpadas por términos: um em cada 3 divórcios nos Estados Unidos em 2012 citaram a palavra "facebook", por exemplo, segundo o Wall Street Journal. E mesmo superar um término se torna mais difícil, é muito simples "fuçar" como anda a vida do seu ex, saber se ele já superou a relação, e normalmente sofrer com todos os posts que reforçaram a alegria que ele sente. "Isso pode tornar-se preocupante quando a pessoa gasta mais tempo tentando descobrir informações do ex, do que investindo na própria vida", ressalta Lizandra. Portanto, vale tomar cuidado e lembrar mais uma vez que nem tudo que é postado nessas redes é fidedigno à realidade.
 
Fonte Minha Vida

Sete maneiras de definir a barriga sem abdominais

mulher fazendo yoga - Foto: Getty Images
As aulas de yoga podem ajudar na definição do abdômen
Monte a combinação perfeita para ganhar tônus e gominhos
 
A competição é acirrada: de um lado, a vontade em conseguir o abdômen definido. Do outro, a preguiça em encarar o abominável sobe e desce dos abdominais.
 
Entre um e outro, ficam você e a culpa por não dar um fim nessa situação.

"Mas existem outras maneiras de definir o abdômen, ganhando tônus e alcançando a hipertrofia dos músculos", afirma o professor Diogo Cestari de Aquino, especialista em fisiologia do exercício e reabilitação cardíaca.
 
É importante ressaltar que não existe um único exercício capaz de realizar esse objetivo.
 
Para tonificar o abdômen, é importante conciliar exercícios de fortalecimento com sessões de treinamentos aeróbios, para diminuir a porcentagem de gordura.
 
Além disso, é preciso trabalhar o fortalecimento e o alongamento dos músculos que mantém a postura equilibrada.
 
mulher respirando fundo - Foto: Getty ImagesControle da respiração
O controle da respiração durante a realização de outros exercícios físicos tem como principal objetivo a estabilização do movimento. Por isso, a respiração em si não traz modificações na estética e no fortalecimento da parede abdominal. No entanto, para um indivíduo destreinado, esse estímulo pode ser suficiente para obter pequenas melhorias nesses músculos, como a diminuição da flacidez.
 
mulher caminhando - Foto: Getty ImagesCaminhada e corrida
Os dois exercícios são excelentes aliados na definição dos músculos abdominais. Para conquistar a definição muscular desejada, três fatores são de extrema importância:

- hipertrofia dos músculos abdominais
-diminuição da porcentagem de gordura
-boa postura

A corrida e a caminhada são excelentes aliadas na diminuição da porcentagem de gordura, porque queimam calorias. 
 
mulher sentada alinhando a postura - Foto: Getty ImagesBoa postura
Ela é fundamental para eliminar a barriga. A postura inadequada pode ocorrer por um desequilíbrio muscular, evidenciado pela fraqueza da parede abdominal e pelo encurtamento da musculatura vertebral lombar e flexores do quadril. Associado a esse quadro, observa-se aumento da lordose lombar, causa frequente de quadros de lombalgia. Por isso, o fortalecimento e o alongamento das musculaturas favorecem a manutenção ou a melhora do alinhamento postural. 
 
mulher fazendo yoga - Foto: Getty ImagesAulas de yoga
As aulas de yoga podem ajudar na definição do abdômen. Além das técnicas respiratórias que promovem o trabalho dos músculos abdominais profundos, inúmeras posições da prática solicitam fortemente o trabalho abdominal para a estabilização dos movimentos, contribuindo para o fortalecimento da parede abdominal. 
 
mulher fazendo pilates - Foto: Getty ImagesPilates
Os exercícios praticados no Pilates são excelentes aliados na definição da região. Em todos eles, o principio básico é a ativação dos músculos profundos do abdômen, promovendo a correta respiração, a estabilização do centro de equilíbrio e a melhora postural. Além disso, o trabalho dos músculos superficiais do abdômen é extremamente solicitado na execução de inúmeros movimentos, contribuindo para a melhora da definição muscular.  
 
Aula de spinning  - Foto: Getty ImagesAulas de spinning
As aulas de spinning podem favorecer o abdômen por auxiliarem na manutenção da composição corporal ou na diminuição da porcentagem de gordura. Assim como a corrida e a caminhada, trata-se de uma atividade aeróbia e que, por isso, ajuda na queima de gordura. Mas, por causa da posição sentada, é importante observar a postura e trabalhar, em conjunto, exercícios para melhorar o equilíbrio postural. 
 
homem alongando no parque - Foto: Getty ImagesAlongamento
Apesar de não atuar de forma significativa na diminuição da porcentagem de gordura ou no fortalecimento abdominal, as aulas de alongamento podem auxiliar na melhora da definição muscular. Isso porque esses movimentos promovem o equilíbrio postural, fator extremamente importante também para a estética. 
 
aula de abdominal - Foto: Getty ImagesTonificação ou hipertrofia?
A diferença entre o trabalho de tonificação e hipertrofia muscular não está na modificação dos exercícios, e sim na intensidade e volume de trabalho a ser realizado. Para priorizar a hipertrofia, a carga (intensidade) de trabalho deverá ser maior, portanto o volume (repetições) total diminui. Em trabalhos de tonificação muscular, o volume total de trabalho é aumentado, portanto a carga de trabalho fica diminuída (em relação a um treinamento para hipertrofia). Vale lembrar que, para qualquer um dos objetivos, as últimas repetições devem ser realizadas com dificuldade. 
 
Fonte Minha Vida

Quatro tipos de abdominais que deixam a sua barriga definida

Abdominal tradicional - Foto Getty Imagtes
Abdominal tradicional
Para quem está começando, esse sem dúvida é o tipo
 de abdominal mais indicado
É preciso fortificar todos os músculos da região para ficar com um legítimo "tanque"
 
Ir à academia perder a barriga para o verão parece não ser uma tarefa complicada. Para ficar com a barriga definida basta fazer abdominais, certo? Errado. Antes, é preciso acabar com a camada de gordura que se acumulou na parte abdominal, chamada gordura central.

"O abdominal busca o fortalecimento e a tonificação dos músculos, e não queimar calorias. Quem começa a fazer esse exercício buscando perder peso, está perdendo tempo.

Para ficar com os músculos da barriga definidos e aparentes, é preciso primeiro perder a camada de gordura acumulada na região da barriga", diz o personal trainer Ivaldo Lorentis.

O especialista avisa que os exercícios abdominais não devem ser feitos todos os dias. Segundo ele, isso sobrecarrega a musculatura, causando dores e lesões que prejudicam o programa de exercícios. Normalmente, pessoas que tentam fazer todos os dias com pressa de ficar com a barriga definida passam semanas lesionadas.

Também é preciso variar os tipos de abdominal para ter uma barriga bem definida por completo. "Cada tipo de abdominal trabalha uma parte da barriga. Desde o clássico até o feito com as pernas elevadas, todos têm um benefício para um músculo determinado da barriga", conta o personal trainer.
 
Aprenda a fazer quatro tipos desse exercício: 
 
Abdominal tradicional - Foto Getty ImagtesAbdominal tradicional
Para quem está começando, esse sem dúvida é o tipo de abdominal mais indicado. Como o movimento é simples e intuitivo, é mais difícil se movimentar errado e não ter resultados positivos. "O primeiro passo é ficar deitado com as costas encostadas no chão, e com as pernas flexionadas, com os joelhos apontando para o teto e como os pés apoiados no chão. Depois, basta levantar a parte superior do corpo apenas com a força dos músculos abdominais, sem ter pressa ou sem tentar encostar o peito nos joelhos flexionados", diz Ivaldo. Seguindo essas dicas, é mais provável que só o abdômen esteja sendo trabalhado. O abdominal tradicional trabalha principalmente a parte superior do abdômen, tanto por causa da respiração quanto pelo movimento do corpo.

O número de abdominais desse tipo indicado para cada pessoa é em torno de três séries de 25 flexões a cada dois dias. Uma técnica eficiente para saber quantas flexões devemos fazer é a seguinte: faça o máximo de abdominais que conseguir sem parar. Conte o número de flexões e o divida por dois. Depois disso, faça três séries desse número. Se uma pessoa consegue fazer 30 flexões sem parar, ela é capaz de fazer três séries de 15 sem ficar sobrecarregada.                       

Abdominal oblíquo - Foto Getty ImagesAbdominal oblíquo (perna cruzada)
Esse tipo de exercício deve ser feito para quem busca tonificar especificamente a parte lateral, também chamada de musculatura oblíqua, do abdômen. "Ele não é simples de ser feito, mas não é tão intenso quanto o abdominal com perna elevada e o com apoio", explica Ivaldo Lorentis.

Por mais que a concentração na contração muscular seja necessária em todos os tipos de abdominal, para o obliquo a atenção deve ser dobrada. "Como se trata de um movimento complexo, que envolve perna, braços e barriga, é comum que as pessoas estejam puxando a cabeça com os braços no final do exercício", diz o especialista.

Para começar, flexione e cruze uma perna por cima da outra, apoiando a panturrilha de uma das pernas no joelho da outra. Mantenha um braço atrás da nuca e outro estendido do lado do corpo. O braço flexionado deve estar do lado contrário da perna dobrada. Depois de estar nessa posição, faça a elevação como se estivesse tentando encostar o cotovelo do braço que está flexionado no joelho da perna apoiada.

"Essa flexão pode ser realizada 30 vezes de cada lado a cada dois dias, e não é aconselhável para quem tem algum tipo de problema na região cervical", explica o personal trainer.

Abdominal com apoio - Foto Getty ImagesAbdominal com apoio
Esse tipo de abdominal é mais intenso do que o tradicional e deve ser feito com menos repetições. "Como é um movimento mais difícil, 10 repetições por dia já são suficientes para trabalhar os músculos de forma satisfatória", diz o personal trainer. Utilize uma cadeira para apoiar as pernas e deixá-las alinhadas com os joelhos. Com as mãos na nuca, faça o movimento de elevação, depois volte à mesma posição. É importante que as pernas fiquem paralelas ao solo e não mudem de posição. Com esse movimento, os músculos da parte inferior e mediana do abdômen são fortificados.

Mas, como se trata de um movimento muito específico, que força bastante a coluna, pessoas que têm problemas de hérnia de disco não devem fazer esse tipo de abdominal.

abdominal com perna elevada - Foto Getty ImagesAbdominal com perna elevada
Esse tipo de abdominal é parecido com o feito com apoio de uma cadeira, com a diferença de que as pernas devem ficar elevadas sem nenhum tipo de auxílio.

Só essa posição já é suficiente para forçar a parte inferior dos músculos abdominais. Mas, quando o exercício começa de verdade, as musculaturas inferior, média e superior de nossa barriga são trabalhadas ao mesmo tempo, tornando esse tipo de abdominal, além do mais intenso, o que trabalha mais músculos.

"Como é um exercício bastante avançado, devem ser feitas apenas 20 flexões, para todas as pessoas que não tem nenhum tipo de problema de coluna.

Quanto mais devagar for feito o abdominal, maior será o resultado que o exercício demonstrará", diz Ivaldo.
 
Fonte Minha Vida

Leite: compare os diferentes tipos e escolha o mais benéfico para sua saúde

leite de soja - foto Getty Images
 É bom apostar no leite de soja orgânica, pois o cultivo
do grão é feito com muito pesticida
Integral, desnatado, de soja, sem lactose e outras opções são fontes de cálcio e outros nutrientes
 
Neste dia 24 de junho foi comemorado o Dia do leite. O alimento é integrante essencial de um cardápio saudável. O leite de vaca carrega vitaminas A, que colabora no crescimento, e vitamina B, que ajuda a regular a utilização de proteínas, gorduras e açúcares no organismo.
 
Outros nutrientes presentes são o fósforo, que colabora na formação dos ossos e o manganês, importante no aproveitamento das gorduras e no funcionamento do cérebro, além de aminoácidos fundamentais à saúde. "O leite de vaca e cabra e, em geral, apresenta em sua composição quase 90% de água e o restante em gordura, proteína, carboidratos e sais minerais", explica a nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, Karina Valentim.

Mas o nutriente carro-chefe do leite é o cálcio, mineral responsável por fortalecer os ossos e ser aliado na prevenção da osteoporose. Além disso, o cálcio ajuda no bom funcionamento do intestino, eliminando parte da gordura pelas fezes.
 
Quem quer manter o peso também é favorecido ao incluir leite na alimentação. "O cálcio do leite inibe a absorção de gordura que ajuda no emagrecimento e na manutenção de peso, além de garantir saciedade", diz a nutricionista, especialista em nutrição funcional Ana Paula Souza. A recomendação diária é de um a dois copos de leite ao dia, além do consumo de alguns produtos derivados do leite para se ter uma ingestão adequada de cálcio, de 1000 mg por dia.

A bebida também é ótima na hora de assegurar um sono tranquilo. Segundo a especialista, um copo de leite morno antes de dormir te ajuda a acalmar, por causa do triptofano (aminoácido) que faz parte de sua constituição. "Para obter esse efeito, deve-se acrescentar ao leite uma colher de achocolatado ou mel, pois o aminoácido precisa de um açúcar para melhorar sua ação. Já a temperatura deve ser morna, pois assim ele já entra na sua temperatura corporal, sendo mais bem absorvido", garante.

No supermercado, o que não faltam são opções. Tem os mais tradicionais: integral, semi-desnatado e desnatado. Também tem os com baixa ou sem lactose, ideais para os alérgicos ao glicídio. Sem falar nos enriquecidos com vitaminas, denominados "biofortificados". E nem sempre ele vem da vaca: cada vez mais encontramos leites de cabra, soja, arroz e quinoa nas gôndolas.
 
 Resta apenas uma dúvida: qual o melhor leite para cada pessoa e objetivo?
 
Confira a seguir as diferenças entre eles e escolha a partir de suas necessidades: 
 
leite integral - foto Getty ImagesIntegral (tipo A, B, C)
O leite integral é o mais consumido no mundo e sua denominação refere-se à quantidade de gordura encontrada nele, ou seja, não há processo químico para retirar a gordura natural do leite. De acordo com a nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, Karina Valentim, os leites do tipo A possuem os menores teores de micro-organismos (bactérias) após passar pelo processo de pasteurização. Ele deve ser consumido de quatro a cinco dias após ser embalado. Já o leite tipo B, tem uma quantidade maior de micro-organismos e deve ser consumido em até três dias após o envase. Por fim, o leite C é o que apresenta maior teor de bactérias após a pasteurização e deve-se consumi-lo em até dois dias após embalar. "É bom lembrar que esses micro-organismos são naturais do leite e não são patogênicos, ou seja, não provocam nenhum problema de saúde em indivíduos saudáveis", garante a especialista.

O leite em sua versão integral é o mais indicado para crianças a partir dos dois anos de idade. "A gordura do leite integral é importante para a formação do sistema nervoso da criança, para o crescimento e contém mais vitaminas A, B e K", ressalta a nutricionista Ana Paula. E ainda alerta: se consumido antes dessa idade, a criança pode ter alergia ao próprio leite no futuro.

No entanto, quem quer manter o peso ou equilibrar as taxas de colesterol em níveis saudáveis deve tomar cuidado com ele. "O leite integral contém muita gordura, principalmente saturada", declara a nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, Karina Valentim.

Num copo de 200 ml de leite integral são consumidos:

Calorias: 120 kcal
Proteínas: 6 g
Gordura total: 6,4 g
Gordura saturada: 4,2 g
Cálcio: 234 mg

* os valores nutricionais do leite integral tipo A, B e C são semelhantes.
 
leite semi-desnatado - foto Getty ImagesSemi-desnatado
O leite semidesnatado possui redução apenas de gorduras que pode chegar até 50% quando comparado ao leite integral. Segundo a nutricionista Karina Valentim, por possuir as mesmas quantidades de proteínas e cálcio seria uma opção mais saudável para adultos que necessitam perder peso.

Em comparação com o leite desnatado, o semidesnatado confere maior saciedade por causa da gordura. "É o que eu indico para os pacientes que querem perder peso, pois é muito importante na dieta ter saciedade para não ficar com fome fora de hora e acabar comendo guloseimas", ensina a nutricionista Ana Paula Souza.

Num copo de 200 ml de leite semi-desnatado são consumidos:

Calorias: 90 kcal
Proteína: 6,0 g
Gordura total: 3,1 g
Gordura saturada: 1,7 g
Cálcio: 231 mg
 
leite desnatado - foto Getty ImagesDesnatado
O leite desnatado possui redução total de gorduras quando comparado ao leite integral. Segundo a nutricionista Karina Valentim, é uma ótima opção para quem precisa perder peso porque, apesar de as gorduras serem importantes ao organismo, em um processo de perda de peso, acredita-se que as gorduras insaturadas, presentes em alimentos como azeite de oliva, castanhas e nozes, sejam as que precisam ser introduzidas na dieta para otimizar o emagrecimento e evitar a inflamação sistêmica gerada pelo sobrepeso ou obesidade. Além disso, pessoas que sofrem com o colesterol alto são mais beneficiadas por essa opção.

E, até mesmo, mulheres mais velhas podem se beneficiar com o alimento. "Atualmente, já existem no mercado leites desnatados com adição de mais cálcio, vitaminas e ferro o que pode ser interessante, principalmente, para mulheres na menopausa em que pode haver uma redução no consumo e absorção de cálcio", indica a nutricionista Karina.

Num copo de 200 ml de leite desnatado são consumidos:

Calorias: 70 kcal
Proteína: 6,0 g
Gordura total: 0,0 g
Gordura saturada: 0,0 g
Cálcio: 228 mg
 
leite sem lactose - foto Getty ImagesSem lactose
Esse tipo de leite é destinado a indivíduos com intolerância à lactose, ou seja, por quem não consegue digerir completamente a lactose, açúcar predominante do leite. Pessoas com esse perfil podem consumir tranquilamente esse tipo de leite, porém com moderação, pois ele contém gorduras.

Há versões de leite integral e semi-desnatado com zero lactose, porém, a especialista pede cuidado com os leites de baixa lactose, pois eles possuem na sua composição a enzima lactase para auxiliar na digestão, sendo indicado para indivíduos com grau baixo de intolerância à lactose.

E como detectar se você é intolerante? "O melhor é ir ao médico ao perceber sintomas como gases, estufamento abdominal, diarreia ou mal-estar após o consumo de leite", ressalta a especialista em nutrição funcional, Ana Paula Souza. Segundo ela, tem pessoas com intolerância que tomam um copo de leite e ficam bem. Tudo depende do grau de intolerância da pessoa.

Num copo de 200 ml de leite zero lactose são consumidos:

Calorias: 82 kcal
Proteína: 6,2 g Lactose: 0 g
Gordura total: 2,4 g
Gordura saturada: 1,5 g
Cálcio: 232 mg

Num copo de 200 ml de leite baixa lactose são consumidos:

Calorias: 120 kcal
Proteína: 6,4 g
Lactose: 0,9 g
Gordura total: 6,4 g
Gordura saturada: 3,6 g
Cálcio: 237 mg
 
leite de soja - foto Getty ImagesLeite de soja
O leite com extrato hidrossolúvel de soja é um produto de elevado valor nutricional, rico em proteínas, sendo um excelente produto para pessoas que seguem uma dieta vegetariana e intolerantes à lactose. "No entanto, a quantidade de cálcio é considerada baixa, mas existem produtos no mercado enriquecidos com o mineral", ressalva a nutricionista Karina Valentim.

A especialista ainda afirma que esse tipo de leite possui teores similares de proteínas e baixo teor de gordura saturada quando comparado ao leite de vaca integral ou semi-desnatado. Sendo assim, é uma boa opção para quem está com as taxas de colesterol alteradas. Além disso, estudos apontam que o extrato de soja pode ser benéfico para reduzir os riscos de câncer de mama, doenças cardiovasculares, osteoporose, câncer de próstata e reduzir os sintomas da menopausa.

Segundo a nutricionista Ana Paula Souza, pessoas que têm problema de hipotireoidismo devem evitar alimentos à base de soja, pois ela impede o bom funcionamento da glândula. Ela também acredita que é bom apostar no leite de soja orgânica, pois o cultivo do grão é feito com muito pesticida.

Num copo de 200 ml de leite de soja são consumidos:


Calorias: 84 kcal
Proteína: 5,0 g
Gordura total: 3,0 g
Gordura saturada: 0,4 g
Cálcio: 176 mg
 
leite de quinoa - foto Getty ImagesLeite de quinoa
O leite tradicional é o mais completo que existe, no entanto, o de quinoa é uma boa opção para variar. "Ele é rico em aminoácidos e minerais semelhantes ao leite e tem alto valor nutritivo, diferentemente do feito de arroz", explica a nutricionista Ana Paula Souza.

Segundo a nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, Karina Valentim, a quinoa é um alimento completo de origem vegetal que apresenta maior teor de proteínas dentre todos os cereais, sendo 5,5g de aminoácido metionina em 100g do produto. Esse é um aminoácido essencial não produzido pelo organismo que precisamos ingerir pela alimentação. Além disso, esse alimento possui carboidrato de baixo índice glicêmico, não provocando picos de insulina no sangue, explica. "Também apresenta quantidades significativas de ferro, mineral que auxilia o sistema imunológico e está presente na formação de células sanguíneas", completa a especialista. Quanto ao cálcio, não há quantidades significativas desse mineral no leite de quinoa.

O leite de quinoa pode ser feito em casa: use quatro colheres (sopa) de grão de quinoa fervidas em 1 litro de água durante 15 minutos. Bata no liquidificador e coe em peneira bem fina para obter o leite. Se desejar, coloque um pouco de açúcar mascavo orgânico ou mel.

Karina avisa que não há informações nutricionais de confiança para essa composição de leite. "No mercado, existem alguns leites de quinoa, porém são misturados a outros grãos como linhaça", afirma.  
 
leite de arroz - foto Getty ImagesLeite de arroz
O leite de arroz contém mais carboidratos do que o leite comum de vaca, porém possui pouco teor de gorduras e não possui proteínas. De acordo com a nutricionista, Karina Valentim, o leite de arroz também contém cálcio, pois ele é adicionado pela indústria para equilibrar nutricionalmente esse tipo de leite. "Pode ser uma opção saudável de bebida para veganos e intolerantes à lactose, porém devemos tomar cuidado e olhar a descrição dos ingredientes, pois muitos leites podem ter adição de açúcar", adverte. Segundo a nutricionista Ana Paula Souza, o leite de arroz tem menos vitamina que a versão tradicional e índice glicêmico maior, por isso, deve ser consumido com cautela, sendo revezando com outros tipos de leite.

O leite de arroz pode ser feito em casa: leve ao fogo dois litros de água com duas xícaras de chá de arroz (sem lavar), meia colher de chá de sal e a metade de uma fava de baunilha cortada ao meio, por 15 minutos. Passe o arroz com a água do cozimento pelo liquidificador, para apenas quebrar os grãos. Peneire mexendo delicadamente o arroz apenas para sair o líquido e delicie-se! Esse leite pode ser armazenado em geladeira por até três dias e misturado com cacau em pó orgânico, polpa de frutas ou até mesmo nozes ou amêndoas batidas, aumentando seu valor nutricional.

Num copo de 200 ml de leite de arroz são consumidos:

Calorias: 91 kcal
Carboidrato: 17g
Proteína: 0 g
Gordura total: 2,0 g
Gordura saturada: 0,2 g
Cálcio: 240 mg      
 
leite de cabra - foto Getty ImagesLeite de cabra
O leite de cabra é mais forte e contém mais gordura que o leite integal, por isso, quem tem colesterol ruim (LDL) alto tem que restringir o consumo. "Algumas pessoas intolerantes à lactose toleram melhor o leite de cabra", afirma a nutricionista Ana Paula Souza.

A explicação pode estar na própria gordura desse tipo de alimento. "O leite de cabra apresenta uma maior porcentagem de glóbulos pequenos de gorduras. Isso explicaria sua melhor digestibilidade quando comparado com o leite de vaca", analisa a nutricionista Karina Valentim. Segundo a especialista, diversas análises demonstram que o leite de cabra apresenta 18% de ácidos graxos de cadeia curta, o dobro do leite de vaca, e eles parecem ser responsáveis pelo sabor característico do leite de cabra e podem auxiliar na saúde das células intestinais.

O leite de cabra também possui cálcio e ferro, vitaminas B6 e B12, porém em menores quantidades que o leite de vaca.

Indica-se a utilização do leite de caprinos em crianças com problemas na digestão do leite de vaca, pois ele apresenta menor teor de B-lactoalbumina, uma proteína que pode retardar a digestão, ressalta Karina.

Num copo de 200 ml de leite de cabra são consumidos:

Calorias: 132 kcal
Proteína: 6,1g
Gordura total: 7,5 g
Gordura saturada: 4,8 g
Cálcio: 224 mg  
 
leite biofortificado - foto Getty ImagesEnriquecido com vitaminas (biofortificados)
A fortificação de alimentos, principalmente o leite (que é muito consumido) pode ser considerada o melhor custo benefício, em especial, para a redução da deficiência de micronutrientes.

Segundo a nutricionista Karina Valentim, os leites, atualmente, podem ser enriquecidos com ferro, cálcio, vitamina C e E. Estudos observaram importante diminuição na prevalência da anemia ferropriva em crianças alimentadas com leite fortificado com ferro e vitamina C.

A especialista recomenda a utilização desses tipos de alimentos na prevenção ou na instalação de carências nutricionais de crianças, adultos ou idosos, porém sempre com prescrição e orientação nutricional ou médica. Quanto ao teor de gordura, a diferença estará especificada através do rótulo (integral, semidesnatado ou desnatado) do alimento.
 
leite em pó - foto Getty ImagesLeite em pó
Prático e muito utilizado em receitas, o leite em pó consiste na desidratação do leite, ou seja, retirada da água, mantendo os nutrientes como proteínas, gorduras e cálcio. "Os leites em pó são utilizados por diversas pessoas por serem mais práticos e terem prazo de validade maior, porém muito deles são exclusivamente para bebês e crianças e possuem alto valor energético, o que para adultos não seria a melhor opção", alerta a nutricionista Karina Valentim.

Para a especialista, nesse caso, o melhor é fazer uso da versão desnatada. "Alguns produtos leites desnatados, por exemplo, que são exclusivos para adultos, trazem produtos são enriquecidos com cálcio, pensando nas mulheres e na prevenção do desgaste ósseo", afirma.

De acordo com a nutricionista Ana Paula Souza, o leite líquido e em pó não são iguais. A quantidade de nutrientes no rótulos do leite em pó sempre vai ser maior que a do leite líquido, por exemplo, mas não se deixe iludir. "O leite em pó é um leite modificado, e o corpo não absorve 100% das vitaminas e aminoácidos de seus nutrientes, e por esse motivo, os nutrientes são adicionados em quantidade maior", explica a especialista. Lembrando que o leite em pó não deve substituir o natural, o ideal é alternar.
 
Fonte Minha Vida