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sábado, 19 de julho de 2014

Amizade é bom para cachorro!

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Foto: Reprodução - Amizade é bom pra cachorro!
Para especialistas, o convívio com cães é benéfico para o corpo e para a mente. Mas relação precisa de limites 

"O único amigo desinteressado que um homem pode ter neste mundo egoísta, aquele que nunca é ingrato ou traiçoeiro, é seu cão. O cão permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Quando todos os amigos o abandonarem, ele permanecerá."

O trecho acima é parte do discurso do advogado norte-americano George Graham Vest, que defendeu, em 1870, nos Estados Unidos, seu mais famoso caso: a batalha judicial intercedia pela morte de Old Drum, um cão de caça de um fazendeiro local. Ao encontrar seu amigo de quatro patas sem vida, o dono de Drum resolveu processar o culpado. Foi nesse julgamento que o advogado proferiu a ilustre frase "o cão é o melhor amigo do homem". E é com base nessa relação de afeto e fidelidade que o Bem Viver! celebra o Dia do Amigo, comemorado neste domingo.

Quem tem ou já teve um cachorro sabe o que muitos especialistas afirmam: os cães são ótimos companheiros e, mesmo sem querer, acabam auxiliando na saúde de seus donos. Mas também é preciso ficar atento a problemas decorrentes de exageros nessa relação (veja quais são no texto abaixo).

_ Os benefícios da convivência com animais de estimação são inúmeros, tanto nos níveis sociais,  quanto nos físicos e psicológicos. É bom para a prevenção de doenças e para os tratamentos _ explica a psicóloga Aline Bäumer, especialista em avaliação psicológica e colaboradora do Projeto Quatro Patas Santa Maria.

Estudos recentes sugerem que o convívio com animais de estimação pode ajudar no tratamento de algumas enfermidades. Isso porque a sensação de alegria ao interagir com o cão, por exemplo, libera neurotransmissores e hormônios capazes de relaxar a mente, controlar a pressão sanguínea e, até mesmo, melhorar o sono.

As vantagens da interação do homem com os animais podem ser percebidas nas mais diversos setores das vidas de indivíduos com diferentes condições de saúde, deficiências e faixas de idade. A companhia dos bichos pode facilitar os processos de recuperação de pacientes, auxiliando no bem-estar físico e psicológico. É é por isso que a Terapia Mediada por Animais (TMA) se tornou um recurso cada vez mais utilizado como suporte em tratamentos de muitos tipos de doenças.

_ O cão ajuda a criar um vínculo com o paciente e, assim, ele consegue interagir mais. Essa interação favorece muito no tratamento. A presença do cachorro motiva os pacientes e acelera a recuperação _ destaca a fisioterapeuta Thamara Flores, que há quatro anos acompanha as atividades mediadas por cães no Lar das Vovozinhas. 

www.gestaodelogisticahospitalar.blogspot.comEquilíbrio, eis a palavra-chave
E o que é considerado uma relação saudável com os animais? Assim como a falta de cuidados com o pet pode gerar transtornos na saúde e higiene do animal, o excesso também pode prejudicar a relação.

_ Animais precisam ser tratados como animais _  garante a médica veterinária Fabíola Dalmolin.

Gatos precisam afiar a unhas, saltar e se esconder. Faz parte da sua natureza. Deixá-lo preso sem um local para um banho de sol não é adequado. Cães precisam passear, pois, por maior ou mais acolhedor que seja o ambiente onde vivem, sempre terão a impressão de estarem presos.

Psicóloga e colaboradora do Projeto Quatro Patas Santa Maria, Aline Bäumer faz um alerta: não humanizem seus animais de estimação.

_ É preciso respeitá-los em suas diferentes naturezas e necessidades, não os tratando como humanos. Isso significa seguir orientações veterinárias quanto a alimentação, higiene e hábitos específicos dos animais e não priorizar a relação com os pets em detrimento das relações com familiares e amigos _ salienta.

Gastar mais dinheiro do que tem e até acumular mais animais do que consegue cuidar, por exemplo, são comportamentos que podem ocasionar desgastes emocionais e problemas na sua saúde e na do animal. 

_ Se você optou por ter um animal, tenha em mente que carinho, amor, dedicação e cuidados, em equilíbrio, fazem parte da receita para a convivência benéfica _ aconselha Fabíola.

Quando chegamos em nossas casas e encontramos um cão abanando o rabo ou um gato se enrolando em nossas pernas, garantem os especialistas, fica mais fácil esquecer dos problemas e tristezas do dia.

E quase ninguém duvida da capacidade que esses seres têm de nos alegrar nos momentos mais incríveis e inesperados da vida. Vai ver é por isso que sentimos tanto com a partida deles, como no caso de Old Drum, o cão de caça lá do início da reportagem. Jurando justiça à morte de seu amigo, o fazendeiro dos Estados Unidos conseguiu que o assassino do cão fosse multado e preso, num julgamento que abriu precedentes na história da causa animal.

Em 1958, fora do tribunal do condado de Warrensburg, onde o caso foi julgado, ergueu-se uma estátua de bronze em homenagem ao melhor amigo do homem. E lá ela permanece até hoje. 

Na saúde e na doença, na prosperidade e na pobreza
 Em 2009, o professor aposentado Dartanhan Baldez Figueiredo sentiu a necessidade de realizar um trabalho social após parar de dar aulas. Foi então que uniu a paixão pelos seus cães à atividade voluntária no Lar das Vovozinhas, em Santa Maria. As manhãs de quartas-feiras são mais alegres devido à visita dos animais.

_ Eu sou conhecido como o homem do cachorro. Toda vez que eu chego no Lar, há uma interação incrível e emocionante com os animais. As pessoas são beneficiadas, mas os bichos também, pois recebem carinho, atenção e se socializam _ comenta o aposentado, que é presidente da Associação de Voluntários com Cães de Busca e Resgate de Santa Maria (AVOC-BR).

As pessoas idosas podem apresentar a saúde emocional mais frágil e, por vezes, vivem longe de seus familiares. De acordo com a fisioterapeuta Thamara Flores, a interação com os animais nesse tipo de atividade desenvolvida no Lar propicia um resgate do vínculo afetivo. Ao tocar e abraçar o cão, as vovós se sentem mais motivadas a realizar o tratamento.

Iolanda Mattes, 72 anos, conforta a alma na companhia dos parceiros peludos. Com o passar dos anos, as visitas da família se tornaram mais espaçosas do que o desejado, e a presença dos animais ajuda a acalmar o coração:

_ O cachorro nunca nos abandona. Ele sempre é nosso amigo. Os cães compreendem o que se passa com a gente, o que nós falamos e o que nós pensamos.

'Cachorro é de Deus,  não faz mal a ninguém'  
Outro exemplo de cumplicidade entre homem e animal é do catador Paulo Oliveira, 64 anos. Ele nasceu em Água Boa, interior de Arroio do Só. Mudou-se para Santa Maria aos 16 anos, na companhia da família. Ele não chegou a estudar. Já trabalhou como servente, motorista e, há mais de 30 anos, vive de recolher material reciclável.

Quem passa pelas esquinas das ruas Visconde de Pelotas e Silva Jardim provavelmente já o viu por ali, com seus materiais. Ele tem em Bola, um lindo e imponente vira-lata preto de 7 anos, um companheiro fiel. Mora sozinho com o cachorro, na Vila Carolina. Por vezes, a cadela de seu vizinho dá uma escapadinha e acompanha a dupla na jornada de trabalho.

_ Cachorro é de Deus, não faz mal a ninguém. Eu me comunico com meu cachorro. O Bola é sincero. Ele passa mais bem que eu, o pessoal dá muita coisa pra ele. Aonde eu vou, os animaizinhos vão. É bom, né? _ comenta o catador. 

Companheiros de toda hora
Pessoas que crescem com animais de estimação têm muitas vantagens no seu desenvolvimento. A observação é feita pela médica veterinária Fabíola Dalmolin, doutoranda em Cirurgia Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria. Segundo ela, o despertar de sentimentos positivos pelo animal pode contribuir para a autoestima e autoconfiança, propiciando o desenvolvimento da personalidade de maneira equilibrada e saudável, facilitando o modo de lidar com a frustração, por exemplo.

_ As pessoas aprendem a lidar com sentimentos como o da perda, já que a expectativa de vida de um cão ou gato é menor do que a nossa _ complementa.

A importância dos animais na vida social das pessoas em situações e momentos difíceis é apontada pela psicóloga Aline Bäumer como um dos benefícios desta convivência. Os animais, segundo ela, podem auxiliar seus guardiões a superar problemas.

Que o diga a estudante Gabriela Ilha, 24 anos. Em 2012, ela passou por um dos momentos mais difíceis na sua vida, ao perder o pai num acidente de carro em Santa Maria. Na época, ela morava com o marido e o seu cãozinho Guppy, no Rio de Janeiro. E não esconde a emoção ao contar que o pequeno foi um dos grandes responsáveis pela sua recuperação:

_ Eu vim para o velório, fiquei para o enterro e, depois, retornei para o Rio. A volta foi muito difícil. Quando eu cheguei em casa, o Guppy foi o meu parceiro. Ele me recebeu feliz e alegre. Como meu marido passava toda a semana no quartel, eu ficava sozinha, só pensando no que tinha acontecido _ lembra. 

'Ele foi e é fundamental na minha vida, e eu aprendo muito com ele'
O amigo e companheiro de quatro patas, hoje com 6 anos, foi fundamental no processo de superação da perda. A responsabilidade de cuidar do cachorrinho, de passear e de alimentá-lo forçou Gabriela a sair de casa e se distrair:

_ Com o Guppy, eu consegui atravessar por tudo isso de um jeito mais fácil. Eu me obrigava todo o dia a sair para dar uma voltinha com ele e, assim, eu conversava com outras pessoas na rua. Depois disso, eu comecei a ser mais solidária. Ele foi e é fundamental na minha vida, e eu aprendo muito com ele.

Hoje em dia, além do maridão e de Guppy, Gabriela convive com mais dois cães e dois gatos em sua casa. Com o tempo, passou a cuidar e ajudar os animais de rua abandonados e trocou o curso de Pedagogia pela graduação em Medicina Veterinária, profissão que escolheu após ter o interesse pela causa animal despertado.
E a psicologia explica esse amor.

_ Cuidar de alguém, seja humano ou animal, é uma experiência que ensina e implica responsabilidade e, paralelamente, lapida o senso de alteridade nas pessoas, sendo bastante interessante nas diferentes fases da vida humana _ comenta Aline.

É científico
- Uma pesquisa da Associação Psicológica dos Estados Unidos revelou, em 2011, que os animais domésticos proporcionam apoio social e emocional às pessoas

- Segundo o estudo liderado por Allen McConnel, da Universidade de Miami, publicado no site do Journal of Personality and Social Psychology, pessoas que possuem animais de estimação "têm mais qualidade de vida e conseguem resolver melhor diferenças individuais do que as que não têm animal de estimação"

- A pesquisa ouviu 217 pessoas, na maioria (79%) mulheres com idade média de 31 anos

- O estudo concluiu que os donos de mascotes têm mais autoestima e estão em melhores condições físicas, além disso, tendem a ser menos solitários, são mais conscientes do que ocorre a sua volta, são mais extrovertidos, tendem a ser menos receosos e menos preocupados

Benefícios

Confira seis vantagens saudáveis que a convivência com os animais proporciona

1) Ter um animal pode reduzir o risco cardíaco
Pesquisas mostram que uma pessoa que sai para passear com seu cachorro cumpre 54% dos níveis recomendados de exercícios diários, melhorando o sistema cardiovascular

2) Fazer carinho em um animal reduz o estresse
 Ao passar a mão pelo corpo do animal, nosso organismo libera oxitocina, um hormônio relacionado ao vínculo emocional. Esse processo gera uma sensação de calma e bem-estar tanto no homem como no animal. Da mesma forma, brincar, passear ou interagir com os bichos ajudam a relaxar e a aliviar a tensão mental

3) Animais trazem benefícios à saúde das crianças
Pesquisadores da Finlândia comprovaram que a convivência com animais já na infância ajuda a diminuir o desenvolvimento de alergias e/ou asma, fortalecendo o sistema imunológico. Os resultados da pesquisa indicaram que as crianças que mantinham mais contato com os bichinhos gozavam de um sistema imunológico mais forte

4) Idosos têm menos risco de ter depressão na companhia de um animal
Um dos aspectos relacionados aos benefícios desta relação se refere à observação de que o idoso se sente responsável pelo bem-estar do seu animal de estimação, incluindo sua alimentação, cuidado geral, necessidades e passeios regulares. Com isso, se sente mais útil ao ter um ser vivo dependente do mesmo

5) Quem tem bichos possui maior expectativa de vida
 As pessoas que possuem animais vivem uma vida mais saudável, longa e feliz. A ideia de voltar para casa e contar com a companhia e afeto de seus bichos aumenta a sensação de bem-estar e se traduz em uma maior expectativa de vida

6) Amigos dos animais ficam menos tempo no hospital
Um estudo desenvolvido na Austrália e na Alemanha indica que indivíduos que têm animais domésticos tendem a realizar 15% menos visitas aos médicos do que aqueles que não os têm ou deixaram de tê-los. A frequência do tempo de permanência em hospitais também diminui, além de melhor adaptação à recuperação.

Zero Hora

Conheça os alimentos que ajudam a manter a saúde dos olhos

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Foto: Reprodução - Cenoura é rica em vitamina A
Dieta rica em antioxidantes combate os radicais livres e protege o organismo 

Manter uma dieta saudável é importante para a saúde de todo o organismo, inclusive dos olhos. De acordo com a nutricionista Thais Souza, o consumo de determinados alimentos podem ajudar a prevenir o surgimento de algumas doenças oculares.

A nutricionista explica que os radicais livres, que danificam as células do corpo, atingem também a área dos olhos.

— A melhor forma de se prevenir é consumindo alimentos com poderes antioxidantes, pois eles têm a capacidade de proteger o organismo e diminuir a progressão de problemas já existentes — afirma Thais.

A falta de nutrientes como a vitamina A, a niacina e a vitamina E também pode estar relacionada a problemas de visão.

— Acomodação visual, distúrbios na percepção das cores, secura nos olhos, fotofobia (sensibilidade à luz), cegueira noturna e queda na resistência do sistema imunológico são probemas que podem estar ligados à má alimentação — descreve a nutricionista.

Outro problema na visão, que pode ser prevenido por meio do consumo de ômega 3 é a secura dos olhos, cujas gorduras benéficas ajudam na lubrificação do globo ocular.

A especialista indica qua são os nutrientes essenciais para a saúde dos olhos e em quais alimentos encontrá-los.

Conheça:

Vitamina A: presente na cenoura, abóbora, tomate, leite, ovos, entre outros

Niacina: amendoim, salmão, atum

Riblofavina: leite, carne bovina

Tiamina: cereais integrais, farinha de aveia, carnes, nozes

Folato: brócolis, espinafre, tomate

Vitamina E: óleos vegetais, gérmen de trigo

Ômega 3: salmão, atum, sardinha

Vitamina B12: peixes, ovos, carnes, cereais integrais

Zero Hora

8 perguntas que você deve se fazer antes de aceitar um novo emprego

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Thinkstock - É preciso mais do que um bom salário e um cargo alto para que um
emprego seja atraente para sua carreira

Ter outros critérios além de salário e cargo para avaliar uma oportunidade podem ser cruciais para evoluir na carreira

Quais são os seus critérios na hora de decidir se vai aceitar ou não um novo emprego? Para muitos profissionais, um salário mais alto do que ganhava na outra empresa e um cargo acima do seu último já são mais do que suficiente para dizer sim àquela oportunidade. No entanto, um emprego é muito mais do que dinheiro no bolso e status.

Além dos benefícios financeiros, é preciso levar em consideração que você vai passar boa parte do seu dia naquele novo ambiente, executando novas tarefas e cercado por outras pessoas. Se você não analisar todos os âmbitos do seu novo emprego, corre o risco de se arrepender futuramente.

“Isso é péssimo para os profissionais e péssimo para as empresas. Às vezes, a empresa contrata imaginando que o candidato está fazendo a avaliação correta e que tomou a decisão de se juntar à empresa porque achou interessante para ele e não, só foi porque o salário é legal. Depois acaba saindo rápido se não gostou de todo o resto”, observa Marcelo Braga, sócio da Search Consultoria em Recursos Humanos.

Para lhe ajudar a tomar uma decisão mais assertiva, ouvimos especialistas e criou uma lista com oito perguntas que você deve se fazer antes de aceitar uma oferta de emprego. 

Confira: 

1 - Por que estou deixando meu emprego atual?
“As pessoas muitas vezes mudam de emprego, mas levam as suas crenças, seus valores e seus comportamentos. Antes de mudar, procure entender se é realmente o ambiente que precisa ser mudado”, comenta o coach Edson de Paula.

Para isso, é preciso fazer uma autoanálise para descobrir se o motivo da sua insatisfação não é você mesmo. Não adianta sair da companhia por estar infeliz e ir para outra achando que tudo vai melhorar se, por exemplo, você não gostar da área em que está atuando.

2 - Os valores da nova empresa estão alinhados com os meus?
Não é clichê. Quando você trabalha em um lugar cuja cultura valoriza aspectos que diferem dos seus próprios valores, seu comprometimento, produtividade e satisfação pessoal serão baixos. Alguém que preza pela informalidade em um ambiente de trabalho, por exemplo, não ficará feliz em fazer parte de uma companhia formal e burocrática. Por isso, é preciso observar todos os sinais que revelam qual é a cultura da empresa antes de aceitar a proposta.

“O candidato tem de observar a forma como é tratado durante a seleção, como ele foi recebido no momento da entrevista, dar uma olhada no escritório para ver como é a dinâmica, se é um ambiente mais agitado, se é mais calmo, se é informal ou não”, aponta Marcelo Braga, sócio da consultoria Search RH.

3 - Qual é a fama da empresa entre seus funcionários?
Ninguém melhor para lhe falar como é a cultura da empresa do que os próprios funcionários. Tente entrar em contato com alguém que já tenha trabalhado naquele escritório ou que ainda esteja lá e peça para descrever como é o clima e a dinâmica do dia a dia. Com a experiência deles naquele ambiente, eles podem lhe dizer se a pressão por resultados é grande ou não, se existe uma boa comunicação entre os setores e até qual é a personalidade do seu futuro chefe.

4 - A minha função vai agregar à minha carreira?
Quando a pessoa tem um plano de carreira bem traçado em sua mente, fica mais difícil tomar uma decisão errada em relação à mudanças de emprego. Ao saber até onde quer chegar e quais são os passos para alcançar seu objetivo, o profissional saberá avaliar quais funções vão agregar novas competências e conhecimentos úteis ao seu plano.

Antes de aceitar fazer parte da nova empresa, pergunte detalhadamente qual será o seu papel na equipe e suas tarefas do dia a dia. Se elas não colaborarem para o seu crescimento em direção ao seu objetivo profissional, talvez seja melhor esperar por outra oportunidade.

5 - Eu gostei do meu novo chefe?
Ninguém gosta de trabalhar com uma pessoa desagradável, mesmo que competente. Durante o processo seletivo, o contato que se tem com o futuro gestor pode não parecer o suficiente para saber exatamente qual é o estilo de liderança dele e como ele se comporta no dia a dia. Porém, já é possível ter uma noção se a personalidade é mais séria, se é piadista, se parece ser arrogante ou não, e levar isso em consideração pode lhe salvar de ter que passar seus dias com alguém que só vai lhe desanimar.

“Tudo é uma relação de empatia. Eu ainda sou da opinião de que a primeira impressão é a que fica”, diz Edson.

6 - Eu tenho as competências necessárias para assumir este novo cargo?
É normal que as empresas concedam um tempo de tolerância até que você se adapte à sua nova função, e também é comum não dominar uma ou outra tarefa logo no início. No entanto, algumas habilidades são tão essenciais em certos cargos, e levam um tempo maior para serem adquiridas, que se você não as possui, poderá encarar sérios problemas no novo emprego. Para um cargo na área de vendas de uma companhia, por exemplo, ser comunicativo e gostar de conhecer novas pessoas são cruciais. Se este não é o seu perfil, provavelmente não conseguirá entregar os resultados esperados pela companhia.

7 - A localização poderá me afetar de maneira negativa?
Você mora em uma ponta da cidade e o escritório fica na outra. Você está disposto a enfrentar a longa jornada todos os dias? Parece besteira, mas, principalmente em grandes metrópoles, o tempo que se passa no trajeto entre a sua casa e o escritório afeta bastante a produtividade e engajamento no trabalho.

“Você passa oito horas trabalhando e recebe por aquilo, mas se demorar duas horas para chegar e duas para voltar, são 12 horas. Isso impacta muito e o corpo sente rapidamente. Depois de dois ou três meses nessa dinâmica, a pessoa que não está acostumada desiste”, observa Braga.

8 - Como meu novo emprego afetará minha vida pessoal?
O equilíbrio da vida fora do escritório afeta diretamente a nossa produtividade no ambiente de trabalho. Quando o profissional não consegue ter um tempo de lazer com os amigos, a família ou para dedicar aos seus projetos pessoais, é comum que ele fique insatisfeito também durante seu expediente.

Ao receber uma oferta de emprego, o ideal é que o candidato tenha plena consciência do quanto aquilo exigirá do seu tempo e se está disposto ou não a sacrificar alguns aspectos da vida pessoal caso seja necessário. 

iG