Foto: Reprodução - Amizade é bom pra cachorro! |
"O único amigo desinteressado que um homem pode ter neste mundo
egoísta, aquele que nunca é ingrato ou traiçoeiro, é seu cão. O cão
permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza, na saúde e na
doença. Quando todos os amigos o abandonarem, ele permanecerá."
O trecho acima é parte do discurso do advogado norte-americano George Graham Vest, que defendeu, em 1870, nos Estados Unidos, seu mais famoso caso: a batalha judicial intercedia pela morte de Old Drum, um cão de caça de um fazendeiro local. Ao encontrar seu amigo de quatro patas sem vida, o dono de Drum resolveu processar o culpado. Foi nesse julgamento que o advogado proferiu a ilustre frase "o cão é o melhor amigo do homem". E é com base nessa relação de afeto e fidelidade que o Bem Viver! celebra o Dia do Amigo, comemorado neste domingo.
Quem tem ou já teve um cachorro sabe o que muitos especialistas afirmam: os cães são ótimos companheiros e, mesmo sem querer, acabam auxiliando na saúde de seus donos. Mas também é preciso ficar atento a problemas decorrentes de exageros nessa relação (veja quais são no texto abaixo).
_ Os benefícios da convivência com animais de estimação são inúmeros, tanto nos níveis sociais, quanto nos físicos e psicológicos. É bom para a prevenção de doenças e para os tratamentos _ explica a psicóloga Aline Bäumer, especialista em avaliação psicológica e colaboradora do Projeto Quatro Patas Santa Maria.
Estudos recentes sugerem que o convívio com animais de estimação pode ajudar no tratamento de algumas enfermidades. Isso porque a sensação de alegria ao interagir com o cão, por exemplo, libera neurotransmissores e hormônios capazes de relaxar a mente, controlar a pressão sanguínea e, até mesmo, melhorar o sono.
As vantagens da interação do homem com os animais podem ser percebidas nas mais diversos setores das vidas de indivíduos com diferentes condições de saúde, deficiências e faixas de idade. A companhia dos bichos pode facilitar os processos de recuperação de pacientes, auxiliando no bem-estar físico e psicológico. É é por isso que a Terapia Mediada por Animais (TMA) se tornou um recurso cada vez mais utilizado como suporte em tratamentos de muitos tipos de doenças.
_ O cão ajuda a criar um vínculo com o paciente e, assim, ele consegue interagir mais. Essa interação favorece muito no tratamento. A presença do cachorro motiva os pacientes e acelera a recuperação _ destaca a fisioterapeuta Thamara Flores, que há quatro anos acompanha as atividades mediadas por cães no Lar das Vovozinhas.
Equilíbrio, eis a palavra-chave
O trecho acima é parte do discurso do advogado norte-americano George Graham Vest, que defendeu, em 1870, nos Estados Unidos, seu mais famoso caso: a batalha judicial intercedia pela morte de Old Drum, um cão de caça de um fazendeiro local. Ao encontrar seu amigo de quatro patas sem vida, o dono de Drum resolveu processar o culpado. Foi nesse julgamento que o advogado proferiu a ilustre frase "o cão é o melhor amigo do homem". E é com base nessa relação de afeto e fidelidade que o Bem Viver! celebra o Dia do Amigo, comemorado neste domingo.
Quem tem ou já teve um cachorro sabe o que muitos especialistas afirmam: os cães são ótimos companheiros e, mesmo sem querer, acabam auxiliando na saúde de seus donos. Mas também é preciso ficar atento a problemas decorrentes de exageros nessa relação (veja quais são no texto abaixo).
_ Os benefícios da convivência com animais de estimação são inúmeros, tanto nos níveis sociais, quanto nos físicos e psicológicos. É bom para a prevenção de doenças e para os tratamentos _ explica a psicóloga Aline Bäumer, especialista em avaliação psicológica e colaboradora do Projeto Quatro Patas Santa Maria.
Estudos recentes sugerem que o convívio com animais de estimação pode ajudar no tratamento de algumas enfermidades. Isso porque a sensação de alegria ao interagir com o cão, por exemplo, libera neurotransmissores e hormônios capazes de relaxar a mente, controlar a pressão sanguínea e, até mesmo, melhorar o sono.
As vantagens da interação do homem com os animais podem ser percebidas nas mais diversos setores das vidas de indivíduos com diferentes condições de saúde, deficiências e faixas de idade. A companhia dos bichos pode facilitar os processos de recuperação de pacientes, auxiliando no bem-estar físico e psicológico. É é por isso que a Terapia Mediada por Animais (TMA) se tornou um recurso cada vez mais utilizado como suporte em tratamentos de muitos tipos de doenças.
_ O cão ajuda a criar um vínculo com o paciente e, assim, ele consegue interagir mais. Essa interação favorece muito no tratamento. A presença do cachorro motiva os pacientes e acelera a recuperação _ destaca a fisioterapeuta Thamara Flores, que há quatro anos acompanha as atividades mediadas por cães no Lar das Vovozinhas.
E o que é considerado uma relação saudável com os animais? Assim como
a falta de cuidados com o pet pode gerar transtornos na saúde e higiene
do animal, o excesso também pode prejudicar a relação.
_ Animais precisam ser tratados como animais _ garante a médica veterinária Fabíola Dalmolin.
Gatos precisam afiar a unhas, saltar e se esconder. Faz parte da sua natureza. Deixá-lo preso sem um local para um banho de sol não é adequado. Cães precisam passear, pois, por maior ou mais acolhedor que seja o ambiente onde vivem, sempre terão a impressão de estarem presos.
Psicóloga e colaboradora do Projeto Quatro Patas Santa Maria, Aline Bäumer faz um alerta: não humanizem seus animais de estimação.
_ É preciso respeitá-los em suas diferentes naturezas e necessidades, não os tratando como humanos. Isso significa seguir orientações veterinárias quanto a alimentação, higiene e hábitos específicos dos animais e não priorizar a relação com os pets em detrimento das relações com familiares e amigos _ salienta.
Gastar mais dinheiro do que tem e até acumular mais animais do que consegue cuidar, por exemplo, são comportamentos que podem ocasionar desgastes emocionais e problemas na sua saúde e na do animal.
_ Se você optou por ter um animal, tenha em mente que carinho, amor, dedicação e cuidados, em equilíbrio, fazem parte da receita para a convivência benéfica _ aconselha Fabíola.
Quando chegamos em nossas casas e encontramos um cão abanando o rabo ou um gato se enrolando em nossas pernas, garantem os especialistas, fica mais fácil esquecer dos problemas e tristezas do dia.
E quase ninguém duvida da capacidade que esses seres têm de nos alegrar nos momentos mais incríveis e inesperados da vida. Vai ver é por isso que sentimos tanto com a partida deles, como no caso de Old Drum, o cão de caça lá do início da reportagem. Jurando justiça à morte de seu amigo, o fazendeiro dos Estados Unidos conseguiu que o assassino do cão fosse multado e preso, num julgamento que abriu precedentes na história da causa animal.
Em 1958, fora do tribunal do condado de Warrensburg, onde o caso foi julgado, ergueu-se uma estátua de bronze em homenagem ao melhor amigo do homem. E lá ela permanece até hoje.
_ Animais precisam ser tratados como animais _ garante a médica veterinária Fabíola Dalmolin.
Gatos precisam afiar a unhas, saltar e se esconder. Faz parte da sua natureza. Deixá-lo preso sem um local para um banho de sol não é adequado. Cães precisam passear, pois, por maior ou mais acolhedor que seja o ambiente onde vivem, sempre terão a impressão de estarem presos.
Psicóloga e colaboradora do Projeto Quatro Patas Santa Maria, Aline Bäumer faz um alerta: não humanizem seus animais de estimação.
_ É preciso respeitá-los em suas diferentes naturezas e necessidades, não os tratando como humanos. Isso significa seguir orientações veterinárias quanto a alimentação, higiene e hábitos específicos dos animais e não priorizar a relação com os pets em detrimento das relações com familiares e amigos _ salienta.
Gastar mais dinheiro do que tem e até acumular mais animais do que consegue cuidar, por exemplo, são comportamentos que podem ocasionar desgastes emocionais e problemas na sua saúde e na do animal.
_ Se você optou por ter um animal, tenha em mente que carinho, amor, dedicação e cuidados, em equilíbrio, fazem parte da receita para a convivência benéfica _ aconselha Fabíola.
Quando chegamos em nossas casas e encontramos um cão abanando o rabo ou um gato se enrolando em nossas pernas, garantem os especialistas, fica mais fácil esquecer dos problemas e tristezas do dia.
E quase ninguém duvida da capacidade que esses seres têm de nos alegrar nos momentos mais incríveis e inesperados da vida. Vai ver é por isso que sentimos tanto com a partida deles, como no caso de Old Drum, o cão de caça lá do início da reportagem. Jurando justiça à morte de seu amigo, o fazendeiro dos Estados Unidos conseguiu que o assassino do cão fosse multado e preso, num julgamento que abriu precedentes na história da causa animal.
Em 1958, fora do tribunal do condado de Warrensburg, onde o caso foi julgado, ergueu-se uma estátua de bronze em homenagem ao melhor amigo do homem. E lá ela permanece até hoje.
Na saúde e na doença, na prosperidade e na pobreza
Em 2009, o professor aposentado Dartanhan Baldez Figueiredo sentiu a necessidade de realizar um trabalho social após parar de dar aulas. Foi então que uniu a paixão pelos seus cães à atividade voluntária no Lar das Vovozinhas, em Santa Maria. As manhãs de quartas-feiras são mais alegres devido à visita dos animais.
_ Eu sou conhecido como o homem do cachorro. Toda vez que eu chego no Lar, há uma interação incrível e emocionante com os animais. As pessoas são beneficiadas, mas os bichos também, pois recebem carinho, atenção e se socializam _ comenta o aposentado, que é presidente da Associação de Voluntários com Cães de Busca e Resgate de Santa Maria (AVOC-BR).
As pessoas idosas podem apresentar a saúde emocional mais frágil e, por vezes, vivem longe de seus familiares. De acordo com a fisioterapeuta Thamara Flores, a interação com os animais nesse tipo de atividade desenvolvida no Lar propicia um resgate do vínculo afetivo. Ao tocar e abraçar o cão, as vovós se sentem mais motivadas a realizar o tratamento.
Iolanda Mattes, 72 anos, conforta a alma na companhia dos parceiros peludos. Com o passar dos anos, as visitas da família se tornaram mais espaçosas do que o desejado, e a presença dos animais ajuda a acalmar o coração:
_ O cachorro nunca nos abandona. Ele sempre é nosso amigo. Os cães compreendem o que se passa com a gente, o que nós falamos e o que nós pensamos.
Em 2009, o professor aposentado Dartanhan Baldez Figueiredo sentiu a necessidade de realizar um trabalho social após parar de dar aulas. Foi então que uniu a paixão pelos seus cães à atividade voluntária no Lar das Vovozinhas, em Santa Maria. As manhãs de quartas-feiras são mais alegres devido à visita dos animais.
_ Eu sou conhecido como o homem do cachorro. Toda vez que eu chego no Lar, há uma interação incrível e emocionante com os animais. As pessoas são beneficiadas, mas os bichos também, pois recebem carinho, atenção e se socializam _ comenta o aposentado, que é presidente da Associação de Voluntários com Cães de Busca e Resgate de Santa Maria (AVOC-BR).
As pessoas idosas podem apresentar a saúde emocional mais frágil e, por vezes, vivem longe de seus familiares. De acordo com a fisioterapeuta Thamara Flores, a interação com os animais nesse tipo de atividade desenvolvida no Lar propicia um resgate do vínculo afetivo. Ao tocar e abraçar o cão, as vovós se sentem mais motivadas a realizar o tratamento.
Iolanda Mattes, 72 anos, conforta a alma na companhia dos parceiros peludos. Com o passar dos anos, as visitas da família se tornaram mais espaçosas do que o desejado, e a presença dos animais ajuda a acalmar o coração:
_ O cachorro nunca nos abandona. Ele sempre é nosso amigo. Os cães compreendem o que se passa com a gente, o que nós falamos e o que nós pensamos.
'Cachorro é de Deus, não faz mal a ninguém'
Outro exemplo de cumplicidade entre homem e animal é do catador Paulo
Oliveira, 64 anos. Ele nasceu em Água Boa, interior de Arroio do Só.
Mudou-se para Santa Maria aos 16 anos, na companhia da família. Ele não
chegou a estudar. Já trabalhou como servente, motorista e, há mais de 30
anos, vive de recolher material reciclável.
Quem passa pelas esquinas das ruas Visconde de Pelotas e Silva Jardim provavelmente já o viu por ali, com seus materiais. Ele tem em Bola, um lindo e imponente vira-lata preto de 7 anos, um companheiro fiel. Mora sozinho com o cachorro, na Vila Carolina. Por vezes, a cadela de seu vizinho dá uma escapadinha e acompanha a dupla na jornada de trabalho.
_ Cachorro é de Deus, não faz mal a ninguém. Eu me comunico com meu cachorro. O Bola é sincero. Ele passa mais bem que eu, o pessoal dá muita coisa pra ele. Aonde eu vou, os animaizinhos vão. É bom, né? _ comenta o catador.
Quem passa pelas esquinas das ruas Visconde de Pelotas e Silva Jardim provavelmente já o viu por ali, com seus materiais. Ele tem em Bola, um lindo e imponente vira-lata preto de 7 anos, um companheiro fiel. Mora sozinho com o cachorro, na Vila Carolina. Por vezes, a cadela de seu vizinho dá uma escapadinha e acompanha a dupla na jornada de trabalho.
_ Cachorro é de Deus, não faz mal a ninguém. Eu me comunico com meu cachorro. O Bola é sincero. Ele passa mais bem que eu, o pessoal dá muita coisa pra ele. Aonde eu vou, os animaizinhos vão. É bom, né? _ comenta o catador.
Companheiros de toda hora
Pessoas que crescem com animais de estimação têm muitas vantagens no seu desenvolvimento. A observação é feita pela médica veterinária Fabíola Dalmolin, doutoranda em Cirurgia Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria. Segundo ela, o despertar de sentimentos positivos pelo animal pode contribuir para a autoestima e autoconfiança, propiciando o desenvolvimento da personalidade de maneira equilibrada e saudável, facilitando o modo de lidar com a frustração, por exemplo.
_ As pessoas aprendem a lidar com sentimentos como o da perda, já que a expectativa de vida de um cão ou gato é menor do que a nossa _ complementa.
A importância dos animais na vida social das pessoas em situações e momentos difíceis é apontada pela psicóloga Aline Bäumer como um dos benefícios desta convivência. Os animais, segundo ela, podem auxiliar seus guardiões a superar problemas.
Que o diga a estudante Gabriela Ilha, 24 anos. Em 2012, ela passou por um dos momentos mais difíceis na sua vida, ao perder o pai num acidente de carro em Santa Maria. Na época, ela morava com o marido e o seu cãozinho Guppy, no Rio de Janeiro. E não esconde a emoção ao contar que o pequeno foi um dos grandes responsáveis pela sua recuperação:
_ Eu vim para o velório, fiquei para o enterro e, depois, retornei para o Rio. A volta foi muito difícil. Quando eu cheguei em casa, o Guppy foi o meu parceiro. Ele me recebeu feliz e alegre. Como meu marido passava toda a semana no quartel, eu ficava sozinha, só pensando no que tinha acontecido _ lembra.
Pessoas que crescem com animais de estimação têm muitas vantagens no seu desenvolvimento. A observação é feita pela médica veterinária Fabíola Dalmolin, doutoranda em Cirurgia Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria. Segundo ela, o despertar de sentimentos positivos pelo animal pode contribuir para a autoestima e autoconfiança, propiciando o desenvolvimento da personalidade de maneira equilibrada e saudável, facilitando o modo de lidar com a frustração, por exemplo.
_ As pessoas aprendem a lidar com sentimentos como o da perda, já que a expectativa de vida de um cão ou gato é menor do que a nossa _ complementa.
A importância dos animais na vida social das pessoas em situações e momentos difíceis é apontada pela psicóloga Aline Bäumer como um dos benefícios desta convivência. Os animais, segundo ela, podem auxiliar seus guardiões a superar problemas.
Que o diga a estudante Gabriela Ilha, 24 anos. Em 2012, ela passou por um dos momentos mais difíceis na sua vida, ao perder o pai num acidente de carro em Santa Maria. Na época, ela morava com o marido e o seu cãozinho Guppy, no Rio de Janeiro. E não esconde a emoção ao contar que o pequeno foi um dos grandes responsáveis pela sua recuperação:
_ Eu vim para o velório, fiquei para o enterro e, depois, retornei para o Rio. A volta foi muito difícil. Quando eu cheguei em casa, o Guppy foi o meu parceiro. Ele me recebeu feliz e alegre. Como meu marido passava toda a semana no quartel, eu ficava sozinha, só pensando no que tinha acontecido _ lembra.
'Ele foi e é fundamental na minha vida, e eu aprendo muito com ele'
O amigo e companheiro de quatro patas, hoje com 6 anos, foi
fundamental no processo de superação da perda. A responsabilidade de
cuidar do cachorrinho, de passear e de alimentá-lo forçou Gabriela a
sair de casa e se distrair:
_ Com o Guppy, eu consegui atravessar por tudo isso de um jeito mais fácil. Eu me obrigava todo o dia a sair para dar uma voltinha com ele e, assim, eu conversava com outras pessoas na rua. Depois disso, eu comecei a ser mais solidária. Ele foi e é fundamental na minha vida, e eu aprendo muito com ele.
Hoje em dia, além do maridão e de Guppy, Gabriela convive com mais dois cães e dois gatos em sua casa. Com o tempo, passou a cuidar e ajudar os animais de rua abandonados e trocou o curso de Pedagogia pela graduação em Medicina Veterinária, profissão que escolheu após ter o interesse pela causa animal despertado.
E a psicologia explica esse amor.
_ Cuidar de alguém, seja humano ou animal, é uma experiência que ensina e implica responsabilidade e, paralelamente, lapida o senso de alteridade nas pessoas, sendo bastante interessante nas diferentes fases da vida humana _ comenta Aline.
É científico
_ Com o Guppy, eu consegui atravessar por tudo isso de um jeito mais fácil. Eu me obrigava todo o dia a sair para dar uma voltinha com ele e, assim, eu conversava com outras pessoas na rua. Depois disso, eu comecei a ser mais solidária. Ele foi e é fundamental na minha vida, e eu aprendo muito com ele.
Hoje em dia, além do maridão e de Guppy, Gabriela convive com mais dois cães e dois gatos em sua casa. Com o tempo, passou a cuidar e ajudar os animais de rua abandonados e trocou o curso de Pedagogia pela graduação em Medicina Veterinária, profissão que escolheu após ter o interesse pela causa animal despertado.
E a psicologia explica esse amor.
_ Cuidar de alguém, seja humano ou animal, é uma experiência que ensina e implica responsabilidade e, paralelamente, lapida o senso de alteridade nas pessoas, sendo bastante interessante nas diferentes fases da vida humana _ comenta Aline.
É científico
- Uma pesquisa da Associação Psicológica dos Estados Unidos revelou,
em 2011, que os animais domésticos proporcionam apoio social e emocional
às pessoas
- Segundo o estudo liderado por Allen McConnel, da Universidade de
Miami, publicado no site do Journal of Personality and Social
Psychology, pessoas que possuem animais de estimação "têm mais qualidade
de vida e conseguem resolver melhor diferenças individuais do que as
que não têm animal de estimação"
- A pesquisa ouviu 217 pessoas, na maioria (79%) mulheres com idade média de 31 anos
- O estudo concluiu que os donos de mascotes têm mais autoestima e estão em melhores condições físicas, além disso, tendem a ser menos solitários, são mais conscientes do que ocorre a sua volta, são mais extrovertidos, tendem a ser menos receosos e menos preocupados
Benefícios
Confira seis vantagens saudáveis que a convivência com os animais proporciona
- A pesquisa ouviu 217 pessoas, na maioria (79%) mulheres com idade média de 31 anos
- O estudo concluiu que os donos de mascotes têm mais autoestima e estão em melhores condições físicas, além disso, tendem a ser menos solitários, são mais conscientes do que ocorre a sua volta, são mais extrovertidos, tendem a ser menos receosos e menos preocupados
Benefícios
Confira seis vantagens saudáveis que a convivência com os animais proporciona
1) Ter um animal pode reduzir o risco cardíaco
Pesquisas mostram que uma pessoa que sai para passear com seu cachorro cumpre 54% dos níveis recomendados de exercícios diários, melhorando o sistema cardiovascular
Pesquisas mostram que uma pessoa que sai para passear com seu cachorro cumpre 54% dos níveis recomendados de exercícios diários, melhorando o sistema cardiovascular
2) Fazer carinho em um animal reduz o estresse
Ao passar a mão pelo corpo do animal, nosso organismo libera oxitocina, um hormônio relacionado ao vínculo emocional. Esse processo gera uma sensação de calma e bem-estar tanto no homem como no animal. Da mesma forma, brincar, passear ou interagir com os bichos ajudam a relaxar e a aliviar a tensão mental
Ao passar a mão pelo corpo do animal, nosso organismo libera oxitocina, um hormônio relacionado ao vínculo emocional. Esse processo gera uma sensação de calma e bem-estar tanto no homem como no animal. Da mesma forma, brincar, passear ou interagir com os bichos ajudam a relaxar e a aliviar a tensão mental
3) Animais trazem benefícios à saúde das crianças
Pesquisadores da Finlândia comprovaram que a convivência com animais já na infância ajuda a diminuir o desenvolvimento de alergias e/ou asma, fortalecendo o sistema imunológico. Os resultados da pesquisa indicaram que as crianças que mantinham mais contato com os bichinhos gozavam de um sistema imunológico mais forte
Pesquisadores da Finlândia comprovaram que a convivência com animais já na infância ajuda a diminuir o desenvolvimento de alergias e/ou asma, fortalecendo o sistema imunológico. Os resultados da pesquisa indicaram que as crianças que mantinham mais contato com os bichinhos gozavam de um sistema imunológico mais forte
4) Idosos têm menos risco de ter depressão na companhia de um animal
Um dos aspectos relacionados aos benefícios desta relação se refere à observação de que o idoso se sente responsável pelo bem-estar do seu animal de estimação, incluindo sua alimentação, cuidado geral, necessidades e passeios regulares. Com isso, se sente mais útil ao ter um ser vivo dependente do mesmo
Um dos aspectos relacionados aos benefícios desta relação se refere à observação de que o idoso se sente responsável pelo bem-estar do seu animal de estimação, incluindo sua alimentação, cuidado geral, necessidades e passeios regulares. Com isso, se sente mais útil ao ter um ser vivo dependente do mesmo
5) Quem tem bichos possui maior expectativa de vida
As pessoas que possuem animais vivem uma vida mais saudável, longa e feliz. A ideia de voltar para casa e contar com a companhia e afeto de seus bichos aumenta a sensação de bem-estar e se traduz em uma maior expectativa de vida
As pessoas que possuem animais vivem uma vida mais saudável, longa e feliz. A ideia de voltar para casa e contar com a companhia e afeto de seus bichos aumenta a sensação de bem-estar e se traduz em uma maior expectativa de vida
6) Amigos dos animais ficam menos tempo no hospital
Um estudo desenvolvido na Austrália e na Alemanha indica que indivíduos que têm animais domésticos tendem a realizar 15% menos visitas aos médicos do que aqueles que não os têm ou deixaram de tê-los. A frequência do tempo de permanência em hospitais também diminui, além de melhor adaptação à recuperação.
Um estudo desenvolvido na Austrália e na Alemanha indica que indivíduos que têm animais domésticos tendem a realizar 15% menos visitas aos médicos do que aqueles que não os têm ou deixaram de tê-los. A frequência do tempo de permanência em hospitais também diminui, além de melhor adaptação à recuperação.
Zero Hora