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domingo, 27 de outubro de 2013

Tabagismo prejudica a cicatrização após a cirurgia plástica

Além de causar envelhecimento, o cigarro dificulta a recuperação da pele
 
Que o tabagismo é prejudicial à saúde já é bem sabido, mas que os malefícios do tabagismo no organismo se estendem ainda para outras situações a maioria ainda não está ciente. Dentre elas, estão as intervenções cirúrgicas. Ou seja, pessoas fumantes que se submetem a uma intervenção cirúrgica correm muito mais riscos e podem sofrer uma série de complicações durante e após a operação.
 
O prejuízo para a saúde
Essencialmente, é preciso saber que o cigarro afeta e interfere profundamente na oxigenação do corpo pelo sangue, na distribuição dos nutrientes para a manutenção e regeneração da pele e dos tecidos, além de comprometer o bom funcionamento dos vasos sanguíneos, dos pulmões e das condições cardiorrespiratórias. Logo, dificulta significativamente o processo de cicatrização, o que pode acarretar em sérios efeitos colaterais, como a necrose da pele, infecção, rompimento de sutura, manchas, queloides, tromboembolismo, entre outros aspectos agravantes. Além disso, ainda pode contribuir para deixar o paciente mais vulnerável à anestesia, criando a possibilidade de surgir problemas que poderiam ser evitados.
 
Após um procedimento cirúrgico, o organismo precisa de mais sangue e nutrientes para se recuperar do procedimento. A cicatrização - que também precisa de uma boa irrigação sanguínea para ter boa evolução - será comprometida, pois o transporte de nutrientes pelo sangue, diminuído em função do tabagismo, será prioritariamente direcionado para restabelecer o organismo após a cirurgia.
 
 Todas essas incidências estão correlacionadas porque o tabagismo promove danos nos vasos capilares, obstrução na circulação sanguínea periférica, atrapalhando, portanto, o transporte de oxigênio pelo sangue. Do mesmo modo, o monóxido de carbono do cigarro se liga à hemoglobina de forma irreversível incapacitando esta de transportar o oxigênio.
 
Quanto tempo antes da cirurgia plástica devo parar de fumar?
O paciente que deseja fazer uma cirurgia deve suspender o cigarro para não aumentar consideravelmente seus riscos, que já são inerentes a qualquer operação. Uma boa recuperação e bons resultados dependem bastante disso.
 
O prazo de interrupção dependerá do tipo de cirurgia, isto é, quanto maior e extensa ela for mais tempo será indicado e exigido a recomendação médica de parar de fumar. Por exemplo, para as cirurgias mais simples o cigarro deve ser suspenso no mínimo um mês antes e aquelas que são mais complexas ao menos seis meses. Como é o caso da técnica da abdominoplastia, na qual ocorre um grande deslocamento e reposicionamento de pele e, consequentemente atinge em maior grau a vascularização da mesma, que naturalmente já costuma ter uma redução nestes eventos. O não cumprimento da abstenção pode gerar sangramentos locais e rupturas drásticas dos pontos na região.
 
Outra questão muito importante e que merece atenção é omitir ou mentir para o cirurgião sobre esse fato, afinal estamos lidando com a vida, de modo que, se o indivíduo não consegue parar de fumar para se submeter à intervenção é necessário que diga ao seu médico. Este certamente irá postergá-la para o momento em que ele conseguir eliminar, mesmo que temporariamente, o vício.
 
Além de todos estes aspectos negativos, o tabagismo ainda colabora para acelerar a formação de radicais livres, que são os agentes que causam a oxidação das células e, que acabam por provocam o envelhecimento precoce celular. Mais um motivo para buscar orientação profissional e abandonar de vez o cigarro. Atualmente existem diversos métodos e meios que auxiliam os dependentes de nicotina a parar de fumar, desde adesivos e medicamentos que diminuem as crises de abstinência até grupos de apoio. Vale lembrar que um paciente só é considerado não fumante após cinco anos. Procure ajuda!
 
Minha Vida

Novo método diagnostica câncer, sem biópsia, com 95% de sensibilidade

Klaus Gerwert, professor envolvido na pesquisa
Foto: Ruhr-Universität Bochum
Klaus Gerwert, professor envolvido na pesquisa
"Ao contrário dos métodos anteriores não temos mais que manchar o tecido a fim de detectar a doença"
 
Pesquisadores da Ruhr -Universität Bochum (RUB) desenvolveram um novo método espectroscópico para apoiar os patologistas no diagnóstico de câncer. No Journal of Biophotonics e Analisty eles compararam os procedimentos convencionais para identificação de câncer de cólon com um novo método chamado label-free spectral histopathology (histopatologia espectral livre de rotulagem). "Ao contrário dos métodos anteriores não temos mais que manchar o tecido a fim de detectar o câncer", diz o professor Klaus Gerwert. "No futuro, isso vai nos dar a oportunidade de classificar uma amostra de tecido automaticamente como sendo normal ou doente."

Nos métodos atuais, os patologistas cortam tecidos obtidos a partir de biópsias em seções finas, marcam estes tecidos quimicamente e, eventualmente, identificam o câncer de cólon por inspeção visual sob o microscópio. Isto é normalmente feito numa fase avançada da doença e o método não fornece nenhuma informação sobre as causas moleculares do tumor.

No entanto, o método de histopatologia espectral (SHP), criado no Departamento de Biofísica da RUB, capta alterações moleculares diretamente nos tecidos, especialmente alterações nas proteínas. Ele funciona sem nenhum agente de marcação, como corantes fluorescentes. O SHP pode até mesmo detectar alterações que ocorrem nos estágios iniciais do tumor. Uma vez que a análise utiliza feixes de luz, e não se limita à secções finas de amostras de biopsia, o método pode ser aplicado diretamente no tecido vivo, permitindo inspecionar um local específico de interesse, com o auxílio de fibras ópticas. "No futuro, pretendemos trabalhar em conjunto com parceiros clínicos e aplicar a histopatologia espectral aos pacientes diretamente através de endoscópios", diz Klaus Gerwert.

No novo método, os pesquisadores gravam as vibrações espectrais de um tecido utilizando um raio infravermelho ou um microscópio de Raman. Um espectro de vibração reflete a condição de todas as proteínas em um tecido no local de medição. Alterações induzidas por câncer são refletidas no respectivo espectro. O espectro é assim representativo do estado da amostra, tal como uma impressão digital é característico de uma pessoa individual.

Cerca de dez milhões de espectros de infravermelho são geralmente registrados para produzir uma imagem de tecido único. Usando procedimentos de análise de imagens computacionais sofisticados, os pesquisadores comparam estes espectros com uma base de dados de referência. Esta base de dados contém espectros de tecidos e tumores já conhecidos. Ela foi criada pelo consórcio Protein Research Unit Ruhr within Europe (PURE) como uma colaboração entre patologistas, biofísicos e profissionais de bioinformática. O programa de análise, que pode ser executado de um laptop comercial, aloca cada espectro de tipos de tecidos que foram armazenados no banco de dados, representados por uma cor específica.

A fim de testar a sensibilidade e especificidade da histopatologia espectral, a equipe de pesquisa realizou uma comparação com os métodos imunohistoquímicos clássicos, nos quais os tumores são identificados com o auxílio de marcadores fluorescentes. "Os resultados combinam perfeitamente. A comparação demonstra que histopatologia espectral é capaz de determinar alterações na composição do tecido com alta sensibilidade e de forma automatizada. A sensibilidade e especificidade do método excede 95%.

Ao estender seu método para incluir imagens Raman, a equipe RUB alcança uma resolução espacial maior do que poderia com imagem infravermelha, no entanto, com um tempo de medição prolongado. "Ambos os métodos se complementam perfeitamente", comenta Klaus Gerwert. "A espectroscopia de infravermelho nos dá uma visão rápida da secção inteira do tecido. Podemos, então, analisar as regiões suspeitas com mais detalhes através da aplicação de imagens Raman, que nos revela, por exemplo, os núcleos alterados característicos de tumores.
 
Isaude.net

Rio de Janeiro lança campanha para combate ao racismo no SUS

Imagem usada na campanha da SES/RJ contra o racismo no SUS
Foto: Divulgação-SES/RJ
Imagem usada na campanha da SES/RJ contra o racismo no SUS
O tema é o foco da Campanha Estadual de Combate ao Racismo e Preconceito lançada na UPA de Copacabana
 
Em comemoração ao Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra, a ser celebrado neste domingo (27), a Secretaria de Estado de Saúde lançou na sexta-feira (25) a campanha de combate ao racismo e preconceito no Sistema Único de Saúde (SUS). A ação, que tem o apoio do Comitê Técnico Estadual de Saúde da População Negra, ocorreu na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Copacabana, zona sul do Rio.

Segundo Carina Pacheco, assessora técnica de Gestão Estratégica e Participativa da Secretaria de Saúde, a ação abriu pequenos debates sobre o tema entre os convidados. Cartilhas e cartazes explicitando diversos tipos de preconceito foram distribuídas ao público.

"O objetivo da ação é enfrentar qualquer tipo de preconceito, seja ele racial, religioso ou sexual nas unidades de Saúde do estado. A ideia foi fazer uma campanha ampla, abordando o preconceito como um todo. Colocamos cartazes com transexuais e pessoas com vestimenta de religiões africanas para explicitar esse nosso desejo. A proposta é promover mudanças de comportamento nos profissionais de saúde, levando a uma sensibilização sobre esse tema. Ele [o preconceito] deve ser combatido por meio de políticas de saúde pública que garantam um atendimento mais igualitário no SUS", disse.

De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 80% dos atendimentos e internações de pacientes negros no Brasil se concentram no SUS. O baixo índice de assistência à população negra também é explícito na porcentagem de mulheres negras de 25 anos ou mais que nunca fizeram exames de mama na vida: 46,3%, contra 28,7% de mulheres brancas.

A campanha vai percorrer todas as unidades estaduais de Saúde até o dia 20 de novembro, quando é comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra.
 
Isaude.net

Como tratar queimaduras

Como Tratar QueimadurasA queimadura é um tipo de lesão freqüente e sua gravidade depende de diversos fatores como a profundidade, a causa da queimadura e a idade da pessoa que sofreu a queimadura.
 
As queimaduras são classificadas em: queimadura de primeiro, segundo e terceiro grau, sendo a de terceiro grau a mais grave de todas e também queimaduras de baixa temperatura e química. Veja neste artigo as melhores formas de se tratar queimaduras com essas cinco características.
 
1. Queimadura de primeiro grau:
As queimaduras de primeiro grau são as mais comuns e podem ocorrer por causas simples como pegar uma panela quente ou ficar em excesso no sol. Seus sintomas são: vermelhidão, inchaço e desconforto na área afetada e é chamada de queimadura de primeiro grau devido ao fato de afetar apenas a camada mais externa, a primeira camada da pele.
 
Consideradas como pequenas, as queimaduras de primeiro grau podem ser tratadas por você mesmo com água corrente fria em um período de dez a quinze minutos. Caso a água corrente não resolva e você ainda continue sentindo sua pele arder, é sinal que ainda esta queimando, não se desespere, coloque uma compressa de gela envolto em um pano de forma que alivie a sensação de ainda estar queimando.
 
Em hipótese alguma coloque o gelo diretamente sobre a queimadura, isso só piorará sua situação. Durante um período após passar a dor, aplique pomada antisséptica como Hipoglós ou alguma do gênero, e caso torne a doer você pode estar tomando analgésico
 
2. Queimadura de segundo grau:
As queimaduras de segundo grau têm características semelhantes as das queimaduras de primeiro grau: vermelhidão, inchaço e dor, porém bem mais intensos além de aparecerem manchas e bolhas. Elas ocorrem devido ao contato com coisas bem mais quentes como água fervendo por exemplo.
 
Chama-se queimadura de segundo grau devido ao fato de afetar duas camadas de pele. A não ser que se localize na região da virilha, das mãos, pés, ou rosto você pode tratá-la da mesma forma que a queimadura de primeiro grau com água fria corrente, compressas de gelo envolto a um pano, analgésico e pomada anticéptica, porém por criar feridas é necessário que se faça curativo com gaze e esparadrapo para evitar possíveis infecções. Caso a queimadura ocorra em das áreas citadas acima, procure um médico especialista imediatamente para melhor orienta-lo quanto ao tratamento.
 
3. Queimadura de terceiro grau:
Mais graves que as demais, as queimaduras de terceiro grau requerem tratamento médico imediato. Elas ocorrem devido ao contato prolongado com objetos muito quentes como água fervendo, óleo quente para fritura entre outros. Recebe esse nome por afetar as três camadas da pele e as vezes chegam a atingir até mesmo os músculos, gordura e em alguns casos podendo chegar ao osso, contendo um aspecto esbranquiçado  ou preto. São queimaduras de alto risco, portanto, procure um médico ou se necessário acione a emergência médica.
 
4Queimadura de baixa temperatura:
São queimaduras que ocorrem devido ao contato ou exposição prolongado a temperaturas muito baixas como gelo ou neve. A área afetada aparecerá vermelho brilhante, branco ou preto e terá uma forte sensação de queimadura. Trate-as como queimaduras graves e recorra a um medico imediatamente.
 
5.Queimadura química: 
Esse tipo de queimadura é causado pelo contato da pele com substâncias químicas nocivas. Aparecem na forma de manchas vermelhas, erupção, bolhas e feridas na pele. Queimaduras químicas causam dor extrema e outros sintomas como náuseas e desmaios. Também são classificadas como grandes queimaduras e devem ser tratadas por um médico especialista após passar por um centro de desintoxicação.
 
Importante:
Nunca aplique gelo diretamente na queimadura! Sempre utilize um pano ou sacola envolvendo o gelo. Mantenha as crianças afastadas de produtos quentes como água fervendo ou óleo.
                         
Este artigo foi escrito por Guilherme Preato e é propriedade do Como Fazer.

Em caso de qualquer tipo de queimaduras procure um hospital. Jamais utilize medicamentos sem orientação de seu médico!

Como Fazer

Mãos e braços de mulher mudam de cor com o frio

Divulgação
Mulher desenvolveu condição após seis anos
De acordo com o New English Journal of Medicine, ela deve sofrer de doença autoimune
 
Uma mulher de 45 anos de idade, de uma cidade rural do norte da Espanha, ficou com as mãos e parte do braço com cor roxa por causa do frio. A informação foi publicada no jornal médico New English Journal of Medicine nesta quinta-feira (24).
 
De acordo com o jornal, a mulher desenvolveu essa condição ao longo de seis anos. Para os médicos, a paciente tem de 40 a 80% de chance de ter a doença esclerodermia limitada. Em 30% dos pacientes com o fenômeno, pode ser uma apresentação inicial de esclerodermia.
 
Segundo a publicação, a mulher não apresentava outros sintomas, apenas o espessamento da pele. A paciente usa luvas para proteger as mãos no tempo frio.
 
Os médicos já iniciaram o tratamento com um bloqueador dos canais de cálcio.
 
A doença
De acordo com o departamento de reumatologia da USP (Universidade de São Paulo), a esclerodermia é uma doença autoimune, o que significa uma situação na qual o sistema imunológico ataca os tecidos do próprio organismo.
 
A esclerodermia (o nome significa “pele dura”) pode variar muito em termos de gravidade e prognóstico. Para alguns pacientes representa apenas um incômodo, enquanto para outros é uma doença grave e letal, sendo para a maioria uma doença que afeta o modo como elas vivem o seu dia a dia. Embora existam medicações que reduzem a evolução da doença e auxiliam no controle dos sintomas, ainda não há cura para a doença.

R7

Dicas de Cooper: Como correr na rua com segurança

dicas-de-cooperCom a chegada do verão, o tumulto em academias e parques passa também a ser mais intenso, e o motivo é sempre o mesmo, colocar o corpo em dia para poder se dar ao luxo de usar as roupas típicas da época e, de quebra, aproveitar os dias de sol em praias e clubes espalhados ao redor do Brasil.
 
Diante desse quadro, uma alternativa às academias que ganha força é a prática do Cooper em ruas e avenidas, opção que também pode ser bem vista por muitos em outras épocas e circunstâncias.
 
Apesar do benefício obtido pela prática do cooper, alguns cuidados se fazem necessários para que nenhum incidente possa atrapalhar o percurso, tornando assim a atividade produtiva e desprovida de estresse, por isso, na sequência mostraremos alguns desses principais cuidados.
 
Veja algumas dicas de Cooper e como correr na rua com segurança
 
Abaixar o volume
Ouvir música é uma das práticas mais agradáveis durante a prática do Cooper, entretanto, o volume alto pode levar a distração excessiva, provocando até mesmo eventuais acidentes, por isso, a dica é ouvir em um volume baixo, ou mesmo dispensar o uso da música.
 
Destacar-se na hora do cooper
Quem vai praticar Cooper em ruas e avenidas precisa ter cuidado redobrado, e um dos principais deles passa por utilizar peças capazes de destacar em meio ao trânsito, durante a noite é recomendável o uso de peças reflexivas, enquanto durante o dia o mais indicado é investir em cores fortes e chamativas.
 
Seguir na contramão
Essa é uma dica válida também para pedestres que precisam diariamente enfrentar o trânsito, ao invés de seguir o fluxo de veículos, o mais recomendável é optar por seguir na contramão, dessa maneira é possível ver com antecedência cada movimento dos veículos, de modo que em caso de necessidade será mais fácil desviar-se e prevenir-se de eventuais acidentes.
 
Fazer uso dos óculos
O uso de óculos, tanto de grau quanto de sol, independente da situação, pode proteger os olhos de poeiras, ciscos e outras impurezas que  poderiam cair com maior facilidade sobre os olhos.
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Espanha lidera doação e uso terapêutico de cordão umbilical na Europa

Espanha lidera a doação e o uso terapêutico do sangue do cordão umbilical
Sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco e pode salvar vidas
 
A Espanha lidera a doação e o uso terapêutico do sangue do cordão umbilical com 57 mil unidades armazenadas em sete bancos públicos, ou seja, 10% do total em nível mundial, um fato que coloca o país na liderança da Europa. Essa foi a conclusão apresentada no Fórum Internacional de Credenciamento (IAF, na sigla em inglês), que agrupa entidades de credenciamento e certificação de qualidade como a Fundação CAT, especializada em avaliar os bancos de sangue de cordão umbilical.
 
Segundo os dados da IAF, a Espanha se transformou no primeiro país europeu e o terceiro do mundo — atrás dos Estados Unidos e Japão — em número de cordões utilizados, sendo que 87% das unidades armazenadas são de máxima qualidade.
 
Gregório Garrido, chefe de serviços médicos da Organização Nacional de Transplantes (ONT) da Espanha, assegurou à Agência EFE que este fato se deve principalmente à criação do Plano Nacional de Sangue de Cordão Umbilical (SCU), iniciado em 2008.
 
O objetivo do plano é alcançar as 60 mil unidades de sangue armazenadas em 2014 — 57 mil já haviam sido alcançadas em outubro deste ano — e fazer com que essas unidades sejam de máxima qualidade, algo fundamental para garantir o êxito no transplante de sangue de cordão.
 
O sangue do cordão umbilical, por ser rico em células-tronco, é utilizado para "mudar uma medula óssea doente por um saudável", explicou Garrido. Este processo é decisivo em doenças do sangue, especialmente em casos de leucemia, mas também em patologias relacionadas com a imunodeficiência.
 
A ONT recomenda fazer a doação do cordão umbilical através do sistema público de saúde, que armazena o sangue para utilizá-lo em qualquer paciente, tendo em vista que os bancos privados armazenam o material para uso exclusivo da doadora.
 
— A única doação útil é a doação feita a um banco público.
 
Garrido justificou essa afirmação ao apontar que "somente cinco casos de transplantes autólogos" — com sangue do próprio doador — foram registrados entre os 20 mil e 30 mil transplantes que realizados no mundo todo.
 
De acordo com Garrido, isso ocorre porque a causa mais frequente do transplante de medula é a leucemia, levando em consideração que a maioria dos casos desta patologia têm um componente genético. Desta forma, de nada adianta a realização de um autólogo, já que "as células estão doentes de entrada".
 
Na Espanha, a doação do cordão umbilical só pode ser feita em uma série de hospitais autorizados — pelos meios técnicos e pela formação específica dos profissionais —, cuja lista pode ser consultada no site do Ministério da Saúde espanhol.

EFE/R7

Com mais de mil mortes no ano, dengue põe América Latina em estado de alerta

Guatemala contabilizava até julho deste ano seis casos fatais,
enquanto nesta semana em El Salvador foram confirmadas
três mortes e Honduras 27
Caso paraguaio é preocupante já que número de mortes triplicou no ano passado
 
A dengue, uma epidemia em toda a América Latina com exceção do Uruguai e do Chile, segue pondo em alerta a região por culpa de novos focos na América Central, onde o tipo 2 já matou 50 pessoas, e no Paraguai deixou 233 mortos somente neste ano.
 
Na América Latina, mais de 544 milhões de pessoas correm o risco de contrair a doença e, neste ano, morreram, pelo menos, 1.034 pessoas, sendo 456 no Brasil (em 1.423.672 casos), 124 na Colômbia (102.944 casos) e 47 no México (162.008 casos), de acordo com números da Organização Pan-Americana da Saúde (OPS). Também foram registradas mortes na República Dominicana (90), no Peru (13), no Equador (11), na Bolívia (8) e em Porto Rico (2), além dos dois milhões de infectados.
 
O caso paraguaio é especialmente preocupante, já que o número de óbitos pela doença, até o último dia 17, triplicava os 70 apresentados durante todo o ano de 2012. Igualmente, os casos confirmados de infecção passaram de 30.823 no ano passado para 140.787 neste ano. Isto talvez possa ser explicado "porque tivemos um surto onde já houve circulação de três tipos de dengue e muitas pessoas tinham cofatores de doença", agravando a situação, afirmou, nesta sexta-feira (25), à Agência Efe, Águeda Cabello, diretora geral de Vigilância de Saúde do Paraguai.
 
Além disso, assegurou Águeda, "está sendo introduzida a dengue tipo 4 e não sabemos como isso poderia afetar à comunidade" em um país que não tinha registrado qualquer morte por essa doença até 2007. Diante desta situação, o governo paraguaio criou esta semana um programa de prevenção e combate à dengue, com um orçamento de US$ 4,5 milhões, e recentemente uma equipe da Organização Pan-Americana da Saúde "realizou uma visita de avaliação e apoio ao país, além de estar sendo trabalhada a solução deste problema", confirmou hoje José Luis San Martín, assessor regional da dengue da OPS.
 
As autoridades sanitárias paraguaias, disse por telefone Águeda Cabello, trabalham para tentar mudar a cultura de um país em que "a sociedade está acostumada a se automedicar" e para que aprendam a importância da consulta preventiva já que, entre outros fatores, "mais de 95% dos casos podem ser tratados sem necessidade de receita médica". Enquanto isso, na América Central, o tipo 2, dos quatro que existem da dengue, "foi muito agressivo" e "produziu uma grande quantidade de casos em toda a região", com, pelo menos, 47 mortes, conforme informou na quinta-feira em Manágua a representante da OPS na Nicarágua, Socorro Gross.
 
A Guatemala contabilizava até julho deste ano seis casos fatais, enquanto nesta semana em El Salvador foram confirmadas três mortes e Honduras aconteceu o falecimento da 27ª vítima. Na Costa Rica, por sua vez, ocorreu na quinta-feira a primeira morte por dengue. Já na Nicarágua há, pelo menos, 13 vítimas fatais e 5.000 infectados (57 deles em estado grave, até o último levantamento).
 
Entre as medidas adotadas na Nicarágua está a de que os Comitês de Desastres Municipais devem transferir imediatamente aos hospitais e centros de saúde todos os casos de febre, um dos sintomas da doença, que também pode ser detectada por dor de cabeça, vômitos, manchas e erupções na pele.
 
Outro país que se encontra em "situação de alerta" é a Venezuela, que contabiliza 41.938 casos de dengue somente neste ano. Desses, 499 deles do tipo hemorrágica, 26,9% mais do que nesta mesma época em 2012, de acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado na última quinta-feira (24).
 
Dos 23 estados mais o Distrito Capital que formam a Venezuela, em oito deles a situação é de "epidemia", enquanto em outros seis é de "alarme", acrescentou a informação oficial. Como não existe vacina contra este mal, a prioridade em toda América Latina continua sendo a da eliminação dos focos do mosquito aedes aegypti.
 
Algo difícil em uma região que apresenta muitas das determinantes sociais e ambientais que colaboram para a aparição da dengue. Por isso, acrescentou José Luis San Martín, "todos os casos bem-sucedidos de controle estão relacionados ao excelente trabalho das famílias em eliminar os criadouros e, por outra parte, uma boa vigilância e um bom controle das equipes técnicas de saúde".
 
— A eliminação dos criadouros de mosquitos, que é possível de ser feita tanto em casas quanto na vizinhança, é uma responsabilidade individual e coletiva de nossa população. Isto tem que ser uma tarefa de todos.
 
Em nível mundial, a dengue afeta 100 países. Entre 50 e 100 milhões de pessoas contraem a doença anualmente e 500 mil delas padecem do tipo mais grave, conhecida como hemorrágica. Desse total, 22 mil morrem, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

R7

O que é melhor para a saúde: café ou vitamina de frutas?

BBC
Consumo moderado de café pode oferecer uma pequena proteção,
levando a uma suave queda da mortalidade (por várias causas)
 em pessoas que consomem a bebida
Cafeína pode deixar a pessoa mais alerta e melhorar o humor
 
Uma bebida é feita com frutas e a outra tem cafeína, portanto a tendência é todos pensarem que uma vitamina de frutas é mais saudável que um café. Mas, o médico e jornalista britânico Michael Mosley explica que pode não ser bem assim.
 
A resposta óbvia sobre qual bebida é mais saldável parece ser a vitamina de frutas. Afinal, beber café é um mal necessário e tomar uma vitamina de frutas faz parte da quantidade mínima de frutas e verduras que devemos consumir diariamente, cinco por dia.
 
Mas, vários estudos revelam algo mais surpreendente.
 
Começando com o café. Muitos estudos alegam que anos consumindo a bebida podem aumentar o risco de uma série de problemas, desde doenças cardíacas até câncer.
 
Estes estudos se baseiam em experiências nas quais se pega um grupo de pessoas que bebem café comparadas com outro grupo semelhante que não toma a bebida. O problema com esta abordagem é que os que tomam café são mais inclinados a outros hábitos como fumar ou consumir bebidas alcoólicas, então é difícil separar o que realmente está fazendo mal a estas pessoas.
 
Uma forma mais confiável de saber a verdade é pegar um grupo de indivíduos saudáveis, coletar dados a respeito deles e então seguir a situação deles por muitos anos.
 
Quando cientistas coletaram dados sobre os hábitos de consumo de café de 130 mil homens e mulheres e então os seguiu por 20 anos, descobriram que o café é algo bom. A pesquisa foi publicada na revista especializada Annals of Internal Medicine, em junho de 2008.
 
Ao analisar os números resultantes do estudo, os cientistas concluíram que o 'consumo regular de café não estava associado ao aumento de mortalidade entre homens ou mulheres'.
 
Proteção
Os dados deste estudo sugerem que o consumo moderado de café pode oferecer uma pequena proteção, levando a uma suave queda da mortalidade (por várias causas) em pessoas que consomem a bebida, em comparação com os que não bebem café.
 
Com base neste e outros estudos, se chegou à conclusão de que a dose mais eficaz varia entre duas a cinco xícaras por dia. Beber mais do que isso diminui os benefícios.
 
O café tem centenas de substâncias diferentes, incluindo muitos flavonoides (compostos encontrados em plantas e que têm efeito antioxidante). Mas não se sabe quais destes ingredientes é benéfico.
 
Mas, quando se se fala do cérebro, o ingrediente bom do café parece ser a cafeína. Uma pesquisa publicada em julho de 2013 na revista especializada World Journal of Biological Psychiatry, afirmou que pessoas que bebem duas a cinco xícaras de café com cafeína diariamente apresentam metade das probabilidades de cometer suicídio em comparação às pessoas que bebem o café descafeinado ou menos que duas xícaras por dia.
 
Esta pesquisa juntou dados de três estudos que seguiram mais de 200 mil pessoas por mais de 14 anos, então é confiável. Além de ser apoiada por outras pesquisas.
 
Uma razão de a cafeína poder ser um antidepressivo suave é que, além de deixar a pessoa mais alerta, aumenta o nível de neurotransmissores como dopamina e serotonina, que melhoram o humor.
 
Mas os pesquisadores não recomendam doses altas, acrescentando que 'há pouco benefício extra para o consumo acima de duas ou três xícaras'.
 
Outro alerta é que estes testes começaram há muitos anos então o tipo de bebida testada foi, quase com certeza, o bom e velho café tradicional. Uma simples xícara de café tem entre zero e 60 calorias, dependendo se é preto, com leite ou com leite e um pouco de açúcar.
 
Capuccinos, lattes e mochas têm café mas também têm muitas calorias, algo entre 100 e 600 calorias.
 
E as vitaminas de frutas?
Vitaminas de frutas podem ser feitas com a fruta pura, mas quando você tira a casca e tritura a fibra você já perdeu muito do potencial da fruta. O que sobra em uma vitamina é principalmente uma bebida açucarada.
 
Em um estudo publicado no começo de 2013, pesquisadores descobriram que entre as 52 vitaminas prontas à venda, 41 tinham mais açúcar que uma Coca-Cola e todas tinham mais calorias.
 
Vitaminas de frutas são ácidas e deixam resíduos nos dentes, então os dentistas não gostam muito destas bebidas. Uma maçã por dia pode manter o médico longe, mas não quando é descascada, triturada, misturada e empacotada.
 
Em um estudo publicado em agosto de 2013 no British Medical Journal os pesquisadores descobriram que consumir frutas diminui o risco de diabetes. Mas 'beber' frutas parece aumentar este risco.
 
Este foi outro grande estudo envolvendo muitas pessoas acompanhadas durante muitos anos.
 
Uma descoberta interessante é que frutas diferentes resultaram em níveis diferentes de benefícios. Três porções de mirtilo, por exemplo, diminuem o risco de diabetes em 26%; maçãs, peras, bananas e toranjas também tiveram um efeito positivo, mas muito menor.
 
No total, aqueles que comeram a fruta cortaram o risco de desenvolvimento de diabetes em 2% enquanto que as pessoas que 'beberam' a fruta (mais de três copos de suco de frutas por semana) aumentaram o risco em 8%.
 
Más notícias
Um estudo feito na Austrália Ocidental examinou a dieta diária de mais de 2.000 pessoas e descobriu que consumir alguns tipos de frutas e verduras (brócolis, couve-flor, repolho e maçã) corta o risco de desenvolver câncer colorretal, enquanto que beber o suco de frutas foi associado ao aumento do risco de câncer retal.
 
Bebidas açucaradas aumentam o nível de insulina e níveis altos de insulina estão associados ao aumento do risco de certos tipos de câncer. Os pesquisadores destacam que muitas coisas que protegem contra câncer de intestino, como os antioxidantes e fibras, são perdidos ou suas quantidades caem durante o processo de fazer o suco.
 
Nenhum destes estudos analisou especificamente os benefícios para a saúde das vitaminas de frutas ou mesmo o impacto de tipos diferentes de sucos. Por exemplo, se são sucos frescos ou feitos a partir de concentrados de frutas, feitos em casa ou comprados em lojas. Presumo, por exemplo, que tomar uma vitamina feita em casa será bem melhor do que uma comprada pronta.
 
E duvido muito que o ocasional suco de fruta ou vitamina vai fazer mal. De qualquer forma, pessoalmente, não os compro mais e raramente os tenho em casa. Como a fruta e, quando se trata de bebidas, prefiro continuar com a água, chá e, claro, café.
 
BBC Brasil/R7

Homem é mais feliz e saudável se vê os amigos durante a semana, aponta estudo

Jogar futebol e ir ao bar com os amigos são algumas das atividades
 sugeridas por professor de Oxford
De acordo com professor da Universidade de Oxford, na Inglaterra, homens que mantêm grupos sociais são mais felizes, se recuperam de doenças mais rápido e tendem a ser mais generosos
 
Conversar com os amigos todos os dias é algo valioso, mas para aproveitar os reais benefícios da amizade, o homem deve encontrá-los pelo menos duas vezes por semana e "fazer alguma coisa", de acordo com estudo conduzido por Robin Dunbar, professor de psicologia da Universidade de Oxford, na Inglaterra.
 
O trabalho de Dunbar aponta que homens que mantêm grupos sociais são mais saudáveis, se recuperam de doenças mais rápido e tendem a ser mais generosos. Jogar futebol, rúgbi (a modalidade é muito popular na Inglaterra) ou conversa fora em um bar acompanhado de um copo de cerveja são algumas das atividades sugeridas.
 
Apesar dos benefícios que a amizade traz, o estudo empírico - baseado em experiência e observações, sem métodos científicos - diz que só dois em cada cinco homens conseguem encontrar os amigos pelo menos uma vez por semana e que um terceiro indivíduo relata ter dificuldades em fazer isso.
 
Segundo o professor de Oxford, além das risadas garantirem a produção de endorfina, o que uma sensação de bem-estar, ficou comprovado que elas, as risadas, tendem a ser menos frequentes se você sai com um grupo com mais de cinco pessoas, ou seja, saia em poucos amigos.
 
"Laços podem ser formados por meio de uma série de atividades, como esportes coletivos ou simplesmente beber com seus amigos em uma noite de sexta-feira. No entanto, a chave para manter as amizades é sair duas vezes por semana e fazer alguma coisa com quatro dos seus amigos mais próximos", diz Dunbar ao Daily Mail.
 
iG

25 dicas certeiras para ganhar tempo

Mantenha suas metas escritas em algum lugar onde possa lê-las, de preferência todos os dias
Mantenha suas metas escritas em algum lugar onde possa lê-las,
de preferência todos os dias
Em entrevista, especialista que lança livro com estratégias para fazer as horas renderem avisa: o segredo é aprender a gerenciar a si mesmo. Mas alguns conselhos práticos ajudam
 
“O trabalho é ilimitado, sempre vamos encontrar coisas para fazer. Já nosso tempo é limitado”. Apesar de óbvio, o princípio enunciado por Christian Barbosa, especialista em gestão de tempo e produtividade e autor de “Você, Dona do Seu Tempo” (Editora Gente), entre outros, não parece ser levado muito à risca atualmente, quando todo mundo se queixa de falta de tempo, mas poucos fazem algo para gerenciá-lo melhor.
 
Em entrevista, Christian respondeu cinco perguntas sobre como administrar melhor seu tempo. E, a partir da entrevista e do novo livro dele, “60 Estratégias Práticas para Ganhar Mais Tempo” (Editora Sextante), listamos 25 dicas para fazer as horas do seu dia renderem.
 
1. Aceite que nem tudo pode ser feito. É preciso entender que o tempo é limitado.
 
2. Ao iniciar uma tarefa no computador, feche as janelas das redes sociais.
 
3. Planeje seu dia com antecedência mínima de três dias. Pode parecer estranho no começo, mas é preciso perseverar até ver os resultados e se tornar um hábito.
 
4. Coloque você mesmo na agenda. Crie compromissos e tarefas relacionadas a papéis e relacionamentos importantes da sua vida.
 
5. Priorize as tarefas do seu dia de trabalho. Nada de sair fazendo o que aparece primeiro.
 
6. Todos os dias, faça uma lista de prioridades do que realmente deve ser feito. Tarefas opcionais devem ir para outro dia.
 
7. Não deixe as coisas importantes se tornarem urgentes. Planeje e execute sem deixar as tarefas entrarem no âmbito da urgência.
 
8. Anote prioridades e afazeres em uma ferramenta. Pode ser uma agenda, smartphone ou um programa como o Outlook. Descubra qual funciona melhor para você.
 
9. Faça pausas entre as atividades. Procure descobrir o seu máximo período de atenção e programe pequenos intervalos entre um período e outro.
 
10. Diminua o número de vezes que você checa o Emil, especialmente nos dias em que a sua agenda estiver cheia.
 
11. Limite seu horário de trabalho. Assuma o compromisso de ser produtivo e eficaz nas horas de trabalho normais, para isso seja focado e organizado.
 
12. Faça uma coisa por vez. Apesar das pesquisas sobre capacidades humanas multitarefas, ainda é comprovado que focar a atenção em apenas um trabalho torna tudo mais rápido.
 
13. Não se deixe interromper. Quando estiver trabalhando em uma tarefa e novas demandas aparecerem, anote-as e volte a elas depois de acabar o que está fazendo.
 
14. Mantenha suas metas escritas em algum lugar onde possa lê-las, de preferência todos os dias.
 
15. Anote as tarefas recebidas. Aceitar atividades de ouvido e se esquecer de anotá-las é um erro comum que impacta na falta de tempo.

16. Escreva sua missão de vida. Quem tem um propósito na vida caminha com passos mais firmes, decididos e não perde tempo.

17. Ache um hobby. Encontrar algo que gostamos muito de fazer nos dá mais disposição e energia para enfrentar o dia-a-dia.

18. Crie ações concretas para atingir suas metas e coloque-as em sua agenda.

19. Nunca lote todas as suas horas de trabalho apenas com prioridades, ou você vai adiar e se frustrar.

20. Escreva suas principais metas. Estabeleça objetivos claros tanto pessoais quanto profissionais. Isso ajuda a ter atividades mais pertinentes e ações mais focadas.

21. Tenha apenas uma agenda. Nada de dividir pessoal e profissional: você é um só para atender aos compromissos, portanto unifique as áreas.

22. Planeje metas com a família. Em um encontro especial, explique a proposta à sua família e tenha como objetivo sair com um - apenas um - objetivo bem definido.

23. Equilibre seus quatro ‘corpos’. Segundo algumas filosofias, temos o corpo físico, o mental, o emocional e o espiritual.

24. Faça atividades que trarão saúde e bem-estar. Dedique tempo para exercícios físicos, estar com pessoas amadas, estudar, rezar, meditar.

25. Aprenda a dizer ‘não’. As demandas são infinitas, mas seu tempo não. Por isso, é importante aprender a recusar alguns convites.
 
iG: Quem são os grandes vilões da falta de tempo hoje em dia?
Christian Barbosa:   Há alguns fatores comuns, como procrastinação, excesso de prioridades, falta de planejamento, desorganização, má utilização do e-mail e das redes sociais, má condução de reuniões, falta de objetivos claros, interrupções constantes e tentar fazer várias coisas ao mesmo tempo, enfim, são muitos. Tudo isso na verdade é reflexo da incapacidade de gerenciar bem o seu tempo.
 
iG: Qual a chave para sair deste ciclo de falta de tempo?
Christian Barbosa:   É importante escolher e aplicar um método de gestão do tempo que seja eficaz. É difícil dizer qual destes fatores é o que mais atrapalha, porque cada pessoa tem características diferentes. Alguns são mais focados, porém não conseguem se organizar. Outros não conseguem dizer ‘não’ às circunstâncias, enquanto outros se planejam, mas não de forma correta. É importante entender que um fator acaba levando ao outro e, por isso, se faz necessário melhorar o método de gestão de suas atividades.
 
Anote as tarefas recebidas. Aceitar atividades de ouvido e se esquecer de anotá-las é um erro comum que impacta na falta de tempo
Anote as tarefas recebidas. Aceitar atividades de ouvido e se esquecer de anotá-las é um erro comum que impacta na falta de tempo
 
iG: As queixas de falta de tempo sempre existiram? Ou seriam uma exclusividade do mundo moderno?
Christian Barbosa:   Nosso trabalho é ilimitado. Sempre vamos achar coisas para fazer, nunca acaba. Agora, o tempo é limitado. Isso significa que se você não colocar um limite para sua vida profissional, a vida pessoal não vai existir. Todos precisam enxergar que tudo pode ser negociado ou priorizado para outro momento e, quando não tiver jeito, isso deve ser tratado como uma exceção e nunca como uma regra.
 
iG: O que fazer no dia a dia para se tornar dono do próprio tempo?
Christian Barbosa: Todo dia deve ter uma lista de prioridades do que realmente deve ser feito. Se algo for opcional ou não deve ser feito, ele deve ir para outro dia. Essas prioridades não podem nunca lotar todas as suas horas de trabalho, ou você vai adiar e se frustrar.
 
Comece com a primeira prioridade da lista. Enquanto estiver executando essa prioridade, deixe o e-mail fechado, o navegador fechado, ou seja, foco no que está fazendo. Terminou? Aí sim, vai passear no e-mail, navegar na internet etc. Se surgiu algo novo nessa passeada, transforme em prioridade e coloque na lista. É simples, mas não é fácil. Isso é treino, disciplina. É você aprender a controlar não o tempo, mas seus dedos, sua ansiedade, sua atenção. É gerenciando você mesmo que é possível se tornar o senhor do seu tempo, e não escravo dele.
 
iG: Por onde começar? Quer dizer, qual é a ponta do novelo para desembaraçar essa meada?
Christian Barbosa:   Tempo é uma ciência, aplicando uma metodologia você terá resultados mais cedo ou mais tarde. O problema é que muita gente desiste e não consegue ter os resultados. Não deixe a gestão do recurso humano da pessoa mais importante da sua vida ficar em segundo plano. Coloque você mesmo na agenda, limite seu horário de trabalho, escreva sua missão de vida. Também vale encontrar um hobby e procurar um equilíbrio entre todas as áreas.
 
Delas

Primeiro banco de leite humano do Brasil completa 70 anos

Rio de Janeiro – Criado com o intuito de reduzir a mortalidade infantil e erradicar a desnutrição neonatal, o primeiro Banco de Leite Humano (BLH) do Brasil, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF-Fiocruz), completa 70 anos este mês.
 
“Um dos motivos [para comemorar] é o fato de termos [no Brasil] alcançado no ano passado o Objetivo do Milênio das Nações Unidas de redução da mortalidade infantil, antes do tempo acordado”, disse a coordenadora de Processamento e Qualidade do BHL, Danielle Aparecida da Silva.
 
“Os bancos de leite humano tiveram um papel fundamental nessa queda”, disse, ao lembrar que, em 2000, o país tinha 29,7 mortes de bebês por mil habitantes, e em 2010 a proporção caiu para 15,6 mortes por grupo de mil habitantes. Taxa inferior à estabelecida pela  Organização das Nações Unidas (ONU) até 2015.
 
Para Danielle, outra contribuição fundamental dos bancos de leite humano tem sido a de quebrar mitos em relação ao leite materno, estimulando e apoiando mães a amamentarem os filhos sem medo e inseguranças.
 
“Ouvia-se muito que o leite era fraco quando o bebê acabava de mamar e chorava, por exemplo. Toda essa rede de bancos de leites vem ajudando a criar esse novo conhecimento, valorizar a amamentação entre as mães que procuram essas unidades achando que o leite é fraco ou que tem alguma impossibilidade de amamentar”, explicou.
 
A engenheira de alimentos ressaltou que o leite materno tem fatores de proteção contra uma série de doenças, que evitam a morte precoce do bebê e que se refletem na vida adulta, como prevenção à diabetes e à obesidade.
 
Para ela, todas essas contribuições só foram possíveis quando os bancos deixaram de ser apenas um local de armazenagem de leite e se transformaram, a partir da década de 80, em um centro de formação, proteção e apoio, onde as mulheres passaram a ser protagonistas no processo de aleitamento materno.
 
A coordenadora explicou que todo o leite coletado no banco passa por um processo de seleção, classificação e pasteurização até que esteja pronto para ser distribuído com qualidade certificada aos bebês prematuros e/ou de baixo peso internados em unidades de Terapia Intensiva Neonatal.
 
Hoje, o país tem uma Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, composta por 212 bancos e 121 postos de coletas. O modelo brasileiro serviu como base para a criação do Programa Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano, que tem a participação de 23 países da América Latina, da Europa e da África.
 
No ano passado, aproximadamente 175 mil recém-nascidos, internados em UTIs, receberam o leite doado aos bancos e quase 1,4 milhão de mulheres com algum tipo de dificuldade relacionada ao aleitamento tiveram atendimento.
 
Segundo Danielle, um desafio constante é manter as doações. “Acredito que deveria haver uma conscientização maior, que deve começar desde o início da gravidez”, defendeu.“O ideal seria que cada Unidade de Terapia Intensiva Neonatal pudesse ter seu próprio banco de leite”, ponderou.
 
Para a mãe de Bento, de 1 mês de idade, Mariana de Almeida Silva dos Reis, 31 anos, doar leite materno é um gesto simples que traz enorme satisfação e prazer. “É emocionante permitir que uma criança que não teve acesso ao leite materno direto da mãe tenha acesso aos benefícios desse leite através de você”, contou Mariana. “Não custa nada, a oferta não vai diminuir a quantidade de leite para o seu filho e a sensação de humanidade é muito boa por saber que a gente está fazendo algo de bom para outros bebezinhos”, opinou.
 
Ela lembrou que o serviço de coleta em casa, com oferecimento gratuito dos vidros, facilita muito a doação. Informações sobre como doar leite humano ou amamentação podem ser encontradas no site www.redeblh.fiocruz.br ou pelo telefone 0800 026 8877.
 
Agência Brasil