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sábado, 10 de março de 2012

Adolescentes que dormem menos podem se dar melhor na escola, sugere estudo

O quanto se deve dormir? Popularmente todos têm uma resposta na ponta da língua. Aproximadamente oito horas. Mas nos últimos tempos pesquisadores têm cada vez menos fechando concenso sobre essa questão. Um estudo recente, por exemplo, feito por pesquisadores americanos mostrou que entre os 16 e os 18 anos um período de sete horas de sono noturno pode melhorar o desempenho acadêmico.

A pesquisa, feita pela Brigham Young University, comparou dois grupos de adolescentes que dormiam entre sete e novo horas diariamente e chegou a conclusão que dormir menos deixava os indivíduos desse grupo mais “ativos” intelectualmente.

“Não estamos falando em privação do sono, mas há uma otimização dos resultados acadêmicos naqueles com sono noturno de no máximo sete horas”, aponta Eric Eide, um dos pesquisadores envolvidos em uma série de estudos que procuram saber o impacto da duração do sono noturno na saúde e no desempenho em tarefas escolares.

Há uma série de parâmetros que dizem que é preciso deixar os adolescentes dormirem o quanto quiserem nessa idade. Mas o sono, apontam os pesquisadores, não é algo similar a uma dieta, onde você determina um padrão e tem resultados exatos.

Para testar a hipótese – publicada no periódico The Eastern Economics Journal – de que deveria haver um limite de horas dormidas pelos adolescentes, os pesquisadores analisaram os dados de mais de 1,7 mil alunos em escolas primárias e secundárias.

Eles então observaram os índices acadêmicos de acordo com a variação na quantidade de horas dormidas. E mais horas de sono não necessariamente levava a um melhor desempenho em atividades intelectuais.

Os resultados iniciais da série de pesquisas apontou que entre 10 e 12 anos os adolescentes realmente devem dormir entre nove e nove horas e meia. A partir dos 12 anos até os 16, uma hora a menos (entre oito e oito horas e meia) levava a melhor desempenho acadêmicos. E a partir dos 16 anos, dormir em torno de sete horas tinha relações com melhores notas na escola.

“Não estamos dizendo que adolescentes têm pior desempenho porque dormem em excesso. Nem que se você acordar seu filho após cinco horas de sono isso vai fazê-lo o melhor aluno da classe. Estamos indicando que sete horas de sono de qualidade durante a noite já pode ser o suficiente e que dormir um pouco mais pode fazê-los demorar mais tempo para acordar e, talvez, não conseguirem acompanhar com a atenção devida o que lhes é ensinado pela manhã. Outra hipótese é que esses adolescentes que dormem mais pela manhã podem ir para cama mais tarde e diminuem o sono noturno que, como se sabe é a única maneira do cérebro produzir certos neurotransmissores que o faz trabalhar melhor durante o dia”, dizem os autores que trabalham em novos estudos para determinar a razão dessa discrepância entre os alunos que dormiam menos e aqueles com uma hora – ou mais – de sono.

Fonte O que eu tenho

Relacionamentos podem ser abalados pela piora na saúde mental

Os resultados mostraram que o nível de ansiedade ou depressão de um indivíduo tinham relação com as próprias insatisfações com o casamento, e também se refletiam no cônjuge. Quanto maior o nível de ansiedade e depressão em um dos parceiros, mais insatisfeitas as pessoas se mostravam.

Outro dado interessante foi que a depressão, mais do que a ansiedade, se mostrou um fator negativo no relacionamento. As evidências mostraram que viver ao lado de uma pessoa depressiva, deixava os parceiros com uma maior sensação de estarem sobrecarregados. Além disso, as pessoas que conviviam com parceiros depressivos demonstravam uma grande irritação em conviver com os sintomas da doença. “Ao que parece os parceiros não achavam que o ‘peso’ da ansiedade eram tão grandes, até mesmo desassociando o fator relativo da doença da insatisfação com o relacionamento”, diz Mark Whisman, um dos autores.

Relacionamentos complicados
Maria Olímpia Jabour Saikali, especialista em terapia familiar e de casal, diz que muitas vezes as pessoas ansiosas são mais fáceis de conviver, comparadas aos indivíduos depressivos. “A pessoa ansiosa, sem transtornos correlacionados como a fobia, parece ser mais ‘produtiva’ que a depressiva, pois continuam a desenvolver projetos de vida. Aqueles que sofrem de depressão normalmente transparecem pensamentos mais mórbidos, um humor baixo, e em casos extremos podem deixar a higiene pessoal em segundo plano, ou seja, trazem para o ambiente familiar um esgotamento psicológico mais sensível”, diz.

Para Maria Olímpia, “os cônjuges acham que é falta de vontade, do parceiro depressivo, em se aplicar mais para resolver os problemas. Isso vai gerando uma sensação de repúdio e de repreensão, que pode acabar com o casamento, se não for identificado e tratado corretamente.” O ideal nesses casos, é que o acompanhamento seja feito com os dois lados (ou mais, no caso de filhos). “É preciso uma postura reflexiva por parte dos envolvidos, para compreender o que está acontecendo”, diz.

A especialista também aponta que muitas vezes o diagnóstico de depressão pode ser confundido com o transtorno bipolar, que também traz grandes problemas para os relacionamentos do casal e familiares. “Os transtornos de impulso são gravíssimos e muitas vezes se traduz em comportamentos sexuais promíscuos. A pessoa afetada por esse tipo de transtorno pode desenvolver uma sensação de desprezo e compensar com casos extraconjugais. Nesse ponto a internet potencializa esses comportamentos, facilitando a busca de outros parceiros e levando a pessoa com o transtorno a deixar, aos poucos, cônjuge em segundo plano”, diz Maria Olímpia.

As pessoas atingidas por esse tipo de transtorno não se dão conta que na maioria das vezes esses comportamentos podem ser sintomas de quadros gravíssimos de transtornos mentais, e não só problemas rotineiros do casamento.

Outro dado salientado no estudo americano também mostrou que não há diferenças de gênero quanto ao nível de insatisfação no relacionamento, quando o assunto é saúde mental. Tanto maridos como esposas se mostraram igualmente insatisfeitos quando em contato com um parceiro com os transtornos descritos.

Observar e prevenir
Além da depressão e ansiedade, outros quadros de transtornos mentais podem ser prejudiciais à família e ao casamento. O transtorno obsessivo compulsivo (TOC) pode, no início, não parecer tão prejudicial. Algumas famílias podem até conviver, por um bom tempo, com pessoas extremamente organizadas e metódicas, que podem sofrer de TOC, e achar que isso é apenas uma característica pessoal.

“O TOC parece fácil de conviver: a casa está sempre limpa, os objetos nos mesmos lugares, o armário extremamente organizado. A família até nota um excesso, mas acha que isso é estável, que sempre vai ser assim. Acham até confortável. Mas o transtorno pode evoluir, e o indivíduo e a família sofrem juntas”, aponta Maria Olímpia.

“Nossa pesquisa mostra como é importante avaliar a saúde mental de ambos os parceiros quando há algum tipo de insatisfação no casamento”, diz Whisman. “Procurar ajuda quando os problemas começam, pode prevenir futuros transtornos no casamento.”

“Um postura importante é não procurar um profissional apenas em casos extremos, quando a separação parece inevitável. O tratamento para transtornos mentais não pode ser somente emergencial, quando há alguma urgência. Seria interessante haver um acompanhamento nos primeiros sinais de desestabilização da união” finaliza a Maria Olímpia.

Fonte O que eu tenho

Chocolate, vinho tinto e um amor: como prevenir as doenças do coração

Ter um relacionamento saudável é bom para o coração, aponta cardiologista do Instituto de Estudos do Coração e Vasos Sanguíneos da Universidade Vanderbilt, nos EUA. Mas não é só isso: vinho tinto e chocolate meio amargo, consumidos com moderação, também previnem doenças cardíacas.

“Existem algumas teorias por trás do por que isso acontece”, explica Julie Damp. Segundo a cardiologista, alguns estudos mostram que um relacionamento – seja casamento, namoro ou união estável – proporciona melhora na estrutura da vida do casal. São atitudes como parar de fumar, passar a praticar exercícios físicos juntos ou mesmo dividir um plano de saúde. Mas, além disso, alguns estudos mostram que um relacionamento tranquilo proporciona algumas mudanças neuro hormonais que, por sua vez, têm efeitos positivos no funcionamento do corpo, inclusive do sistema cardiovascular.

“Estes hormônios variam dependendo do nível de estresse e ansiedade de cada indivíduo. Isto ainda não está comprovado, faltam evidências suficientes para afirmarmos com certeza, mas a ideia é que estar em um relacionamento proporciona sensações positivas que podem proteger a saúde do seu coração. Em contrapartida, também já foi apontado em estudos que um relacionamento conturbado aumenta os riscos para doença da artéria coronária”, diz.

E, para acompanhar o clima de romance, que tal chocolate amargo e vinho tinto? No artigo, publicado no site do Instituto, a cardiologista destaca o pode antioxidante de ambos.

“O chocolate amargo contém flavonóides, que são antioxidantes. Os antioxidantes são benéficos para vários sistemas do corpo, inclusive o cardiovascular. No caso do chocolate, a alta concentração de cacau na versão amargo parece ser a responsável por isto. Os flavonóides também estão presentes no vinho tinto e estudos mostram que o consumo moderado – que seria uma dose por dia para a mulher e uma ou duas para o homem – está associada com baixos índices de eventos cardiovasculares, como o ataque cardíaco”, explica Damp.

No entanto, ela pede cautela. “Apesar destes achados, mais estudos são necessários para mostrar exatamente o tipo de chocolate mais benéfico e a quantidade ideal. Também são necessárias mais evidências antes de encorajar pessoas não acostumadas a beber a começar a beber todos os dias. Existe sim um potencial efeito negativo à saúde relacionado ao consumo prolongado de bebida alcoólica e os flavonóides encontrados no vinho tinto podem ser encontrados em outros alimentos e bebidas, como o suco de uva”, diz a cardiologista. “A mensagem aqui é que com moderação, e em conjunto com um plano de exercícios, todas estas coisas diminuem o risco cardiovascular”, finaliza

Fonte O que eu tenho

Mensagens de texto via celular podem levar à diminuição de vocabulário

Um estudo que procurou saber os efeitos do uso constante do SMS – mensagens de texto via celular – na linguagem escrita demonstrou que esse hábito pode modificar a forma de interpretar algumas palavras.

A pesquisa, conduzida por Joan Lee, da Universidade de Calgary, no Canadá, também revelou que as pessoas que usam muito texto via celular e com poucos hábitos de leitura têm maior reticência em adotar palavras novas em seu vocabulário cotidiano. Em compensação, os indivíduos que liam mais livros, revistas e jornais, mesmo com a limitação observada pela pesquisa, não demonstravam esse problema.

Lee partiu da observação da resposta de diversos entrevistados para um jogo com palavras onde eles classificavam o que lhes era mostrado como palavras “reais” ou “inventadas”.

De acordo com as pesquisadora, os indivíduos que afirmavam usar muito SMS e que não tinham hábito de leitura não somente eram mais restritos à palavras menos usadas no cotidiano, mas também tinham grande reticência de aceitar que elas eram reais mesmo após a indicação dos pesquisadores para o fato.

“Nossa hipótese é que o hábito de se comunicar por texto via celular faz com que as pessoas se sintam propensas a enxugar o número de palavras para se comunicar de forma mais rápida. Quando se deparam com palavras desconhecidas, eles simplesmente rejeitam a possibilidade daquela palavra existir”, afirma Lee.

Para a pesquisadora, a leitura de livros e revistas, por exemplo, expõem as pessoas ao uso criativo da linguagem. O SMS ao contrário, restringe em muito a linguagem, principalmente quando o grupo no qual ela está inserida também tem essa tendência de rejeição à novos termos. “A leitura encoraja a flexibilidade da linguagem e a tolerância para aprender novas palavras, algo que é importante durante toda a vida. Isso ajuda os leitores a desenvolverem habilidades que os favorece na hora de interpretar e gerar novos significados na sua linguagem coloquial”, diz.

Outro problema, diz a pesquisadora, é que as mensagens de texto via celular abusam dos termos abreviados, o que pode causar uma substituição gradual das palavras originais. O “textismo” – termo cunhado para descrever o hábito de usar mensagens de texto – também impede que os indivíduos desenvolvam as habilidades de conseguir cadenciar o texto que escrevem, já que a pontuação tem outra lógica para eles também, finaliza a pesquisadora

Fonte O que eu tenho

Salto alto pode causar problemas de coluna e articulações

Sempre presentes no guarda-roupa feminino, os sapatos de salto alto fazem parte da rotina feminina há décadas. Muitas mulheres justificam que, depois de tanto tempo de uso, o corpo se acostuma ao salto alto e não sentem nenhuma dor. Mas a fisiatra Christina May de Brito, alerta que o uso contínuo do salto alto pode trazer sérios problemas para a coluna e articulações.

“Quando se usa sapatos de salto alto, a mulher força a coluna e muda o eixo de gravidade para frente, diminuindo a base de apoio para os dedos dos pés – o chamado antepé formado pelo conjunto de ossos do metatarso –o que pode causar o encurtamento nos músculos da panturrilha (batata da perna) e da cadeia lombar (nas costas)”, diz a especialista que é coordenadora do Serviço de Reabilitação do Hospital Sírio-Libanês.

Com o tempo também podem surgir problemas no joelho, causados pela ação de frear para manter o equilíbrio, e quadril, que afetam a marcha (o ritmo do andar) podendo gerar desequilíbrio e causando quedas. “Os riscos de entorse usando o salto são muito maiores. O tornozelo sofre bastante e pode até mesmo haver problemas mais graves”, aponta Christina.

Belas pernas, mas o pé…
E para as mulheres que acham que o salto as deixa mais bonitas que qualquer outro sapato, é bom lembrar: para toda vantagem há uma desvantatem. O salto alto favorece o aparecimento do “hallux vagus” que, apesar do nome sofisticado, não é nada além do famoso joanete, uma protuberância que pode alterar o posicionamento os dedos nas extremidades (dedão ou dedinho) levando à uma deformação no pé.

“No longo prazo o salto alto também favorece o aparecimento da artrite. Isso sem contar os problemas musculares na perna”, aponta a fisiatra.

Alternar tamanho do salto e fazer alongamentos ajuda
Mas não ache que é preciso jogar fora todos os sapatos de salto ou usá-los com sentimento de culpa. O segredo para tudo está no equilíbrio – não sobre os saltos, mas no uso deles.

“A primeira coisa é diminuir ao máximo o uso de saltos com mais de quatro centímetros de altura. Até essa altura, o risco de problemas de coluna é menor. É importante também alternar o uso de sapatos “rasteiros” e confortáveis para não acostumar a musculatura”, esclarece Christina, que recomenda também exercícios de alongamentos para a musculatura voltar à sua normalidade no final do dia, além de aliviar as dores nos pés.

Fonte O que eu tenho

Emagrecer fica mais fácil quando temos companhia

Em um estudo sobre perda de peso, pesquisadores mostram que é mais fácil emagrecer quando estamos em grupo.

O estudo, realizado por pesquisadores do Hospital Miriam de Controle de Peso, o Centro de Pesquisas em Diabetes e da Faculdade de Medicina da Universidade Brown, todos nos EUA, se baseou em uma competição estadual sobre perda de peso. Participaram pessoas obesas e com sobrepeso.

Publicado no periódico Obesity, os resultados mostram que aqueles que perderam uma porcentagem mais significativa de peso, cerca de 5% do peso inicial, todos faziam parte da uma mesma equipe. As taxas de perda de peso eram maiores entre aqueles que reportaram aos autores a importância do convívio com os outro membros da equipe no processo.

“Nós já sabíamos que, em alguns casos, a obesidade é socialmente contagiosa. Mas agora temos evidências de que as mesmas redes sociais são também responsáveis pela perda de peso, particularmente, quando as pessoas se unem em grupos envolvidos em perda de peso por competição”, diz Tricia Leahey, principal autora do estudo. “No nosso estudo ficou claro que a perda de peso foi influenciada pelos membros dos grupos, talvez porque entre eles os participantes cobrem resultados, definindo metas e oferecendo estímulo e apoio.”

O estudo se baseou em um programa de 12 semanas de duração que consistia em três divisões: perda de peso, atividade física e contagem de passos. Grande parte dos 3,3 mil participantes se inscreveram nas três categorias. Eles eram indivíduos obesos ou com sobrepeso (índice de massa corporal de 31,2 ou mais), somando 987 equipes com média de cinco ou 11 participantes.

Chamou a atenção dos pesquisadores também o fato de, entre os participantes, aqueles que estavam obesos foram os que perderam mais peso em comparação aos com sobrepeso. Os líderes das equipes também foram os que mais perderam peso, possivelmente devido à sua maior motivação e engajamento.

“Perder peso parece ser contagiante”, destaca a autora. “Todos somos influenciados pelas pessoas à nossa volta. Então, se pudéssemos aproveitar esse efeito positivo, poderíamos criar um ambiente social capaz de ajudar as pessoas a perder peso”, finaliza.

Fonte O que eu tenho

Descartar informações irrelevantes é tão importante como prestar atenção ao que se procura, explica pesquisa

Como seu cérebro identifica um objeto em especial quando você o está procurando?

A atenção, de acordo com pesquisadores, é um processo que afeta diversos centros especializados no cérebro e ignorar as informações é tão importante quanto saber o que se está à procura.

O estudo, feito por um grupo de neurocientistas da Universidade Carnigie Mellon, nos EUA, aponta que as partes do cérebro que procuram algo – um objeto de uma cor determinada por exemplo – trocam informações, neutralizando determinados processos e validando outros.

“Nós demonstramos que o processo é feito em partes a partir do mapeamento da informação visual que chega pelo olho”, diz Adam Greenberg, líder do estudo. “São mecanismos que no decorrer do processo vão acabar guiando o que deve ou não ser observado, facilitando as ações no mundo real”, completa Marlene Behrmann, outra autora envolvida no estudo publicado no periódico Journal of Neuroscience.

A pesquisa observou – a partir de diversas tecnologias de mapeamento cerebral – quais regiões estavam envolvidas no processo e como elas trocavam informações durante testes que envolviam buscas guiadas.

“Nosso estudo levou à algumas conclusões, entre elas o fato de que é possível treinar o cérebro para que ele se torne cada vez mais eficiente em filtrar e descartar determinadas informações, tornando o processo cada vez mais eficaz”, indicam os autores, que trabalham em estudos para gerar novos dados sobre o tema

Fonte O que eu tenho

Sem saída: medo de espaços fechados é uma das fobias mais prevalentes, principalmente entre as mulheres

Até 15% da população mundial tem algum tipo de fobia e a maioria destes indivíduos são mulheres. Entre as fobias mais comuns, uma das que mais causam medo é a de espaços fechados. Popularmente conhecida por claustrofobia, a fobia de espaços fechados se caracteriza por episódios de ansiedade em locais onde há a impressão de que não é possível sair.

“Nesses episódios há a impressão de que o “ar vai acabar”, de que não vai se conseguir respirar. Muitas vezes a pessoa acaba somatizando isso e realmente tendo problemas de respiração ofegante, o que piora o quadro de ansiedade”, explica Karen Vogl, pesquisadora do Instituto de Psiquiatria (IPq) da Universidade de São Paulo (USP).

Na clautrofobia, mais do que o espaço diminuto, o que causa terror à essas pessoas que lidam com o transtorno é não conseguir enxergar um modo de sair daquela situação.

“As situações mais reconhecidas pelo público em geral são aquelas envolvendo os elevadores, metrôs ou salas fechadas. Mas a claustrofobia pode ocorrer em ônibus – que têm janelas e são, de certa forma, abertos – mas onde a pessoa tem a impressão de que não vai conseguir chegar até a saída em uma situação de emergência”, exemplifica Karen.

Outra situação que normalmente poucas pessoas imaginam são eventos sociais com muitas pessoas. “O indivíduo pode estar em um salão e, por causa da multidão, perder a referência de onde é a saída. O processo de ansiedade pode levar a uma crise também. A mesma coisa acontece no trânsito, onde o tráfego pesado faz com que a pessoa fique sem saídas para se locomover. Mesmo estando dentro do seu carro – um lugar que pode ser considerado seguro – esta falta de perspectiva de resolução da situação, ou seja, encontrar a saída para seu destino, também é um estressor que contribui para uma crise de claustrofobia”, completa a especialista.

Esse tipo de fobia leva principalmente à diminuição do convívio social e mobilidade –a pessoa passa a não querer sair de carro, ônibus ou metrô – além de sofrimento físico por causa das crises.

Impacto na saúde
Karen atualmente estuda os efeitos da fobia em espaço fechado em pessoas que têm crises ao se deparar com um problema de saúde, onde é preciso fazer exames dentro dos aparelhos de ressonância magnética.

“O aparelho é um dos únicos que fazem determinados tipos de exames neuronais, por exemplo. A fobia pode levar o indivíduo a não fazer um exame importante que pode indicar uma condição com alto risco de morte e assim diminuir a possibilidade de tratamento”, explica Karen.

Nestes casos, diz, as pessoas podem optar por fazer os exames anestesiadas. Mas muitos indivíduos com a fobia não conseguem sequer se imaginar entrando em uma máquina como essas. Nestas situações, nem mesmo anestesiados eles fazem os exames, fugindo do diagnóstico preciso ou do tratamento para sua condição de saúde.

Tratamento
As causas da clautrofobia são diversas. Não é possível falar de um ou outro determinante. Pessoas ansiosas, em geral, têm maior possibilidade de desenvolver o transtorno. Outras vezes um trauma causou a fobia e em outros pacientes houve o “aprendizado da fobia”, quando uma pessoa próxima – pais ou irmãos, por exemplo – literalmente ensinam o indivíduo que uma determinada situação deve ser evitada, utilizando de uma argumentação equivocada, mas que faz sentido para o fóbico.

Para todos esses casos há tratamento. Na pesquisa específica feita no IPq, Karen tenta agora implantar um novo modelo de terapia, a chamada Terapia de Aceitação e Compromisso, baseada na Terapia Comportamental.

“O tratamento que estamos implantando não luta contra os sentimentos negativos da pessoa, mas ajuda ela a lidar com essas emoções intensas e diminuir o impacto. Durante uma crise de ansiedade ela pode se controlar melhor, aprendendo que a situação é passageira, por exemplo. Mas o modo de aprender a lidar com isso varia de pessoa para pessoa, é bom lembrar”, explica. “Não é preciso calar as emoções para aprender a lidar com elas. O medo é algo natural, precisamos aprender a identificá-lo e diminuir seu impacto no nosso dia a dia”, finaliza.

Fonte O que eu tenho

Asma precisa de cuidado constante por parte da pessoa com a condição, lembra especialista

Crises constantes de falta de ar e chiado no peito podem ser sinais de asma, uma condição que atinge a região que faz a ligação entre a garganta e o pulmão, e que pode ser confundida com a bronquite.

“A asma é uma doença pulmonar inflamatória crônica – ou seja, não se reverte sem tratamento – e que é caracterizada pelo fechamento dos brônquios – espécie de “tubos” que ligam a garganta aos pulmões –, mas cuja crise é reversível na grande maioria das vezes”, explica Olavo Mion, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “A asma tem influência genética e, portanto, ter asmáticos na família aumentam as chances de ter um filho com a condição”, completa.

Durante as crises os pacientes apresentam uma espécie de “chiado” no peito, falta de ar, sensação de aperto para respirar e tosse seca. A grande maioria das crises de asma é precipitada por infecções de vias respiratórias altas (gripe ou resfriado).

Entretanto, diz Mion, algumas crises podem ser desencadeadas por substâncias alérgicas (poeira, pelos ou saliva de animais, grama, mofo) ou irritantes (poluição, fumaça de cigarro ou lareiras, cheiros fortes). De forma menos frequente, as crises de asma também podem aparecer durante exercícios físicos ou após estresse emocional.

Bronquite e asma ocupacional
É bastante comum a confusão entre asma e bronquite. Diferente da asma, a bronquite caracteriza-se predominantemente por tosse e catarro. “A bronquite é aguda e dura menos do que três semanas. É normal que a bronquite apareça após episódios de resfriados. Se a condição não melhorar e perdurar por meses, torna-se crônica. Mas esse tipo de bronquite crônica é menos comum em crianças, por exemplo, e geralmente é diagnosticada em fumantes de longa duração”, diz Mion.

Mas a bronquite não é menos grave que a asma e, eventualmente, indivíduos com crises constantes de bronquite podem desenvolver a asma. “Há ainda a asma ocupacional, desenvolvida por trabalhadores de alguns setores específicos como aqueles que trabalham com gesso, madeira e outros materiais cujas partículas sólidas ficam suspensas no ar durante o processo. Se esse trabalhador não faz o uso correto de máscaras, essas partículas podem comprometer a saúde dos brônquios também”, alerta o especialista

Como é o tratamento?
“É preciso avaliar do histórico do paciente e realizar exames clínicos cuidadosos. E é bom lembrar que a asma não tem cura, mas controle. Com o controle adequado o indivíduo possa levar uma vida normal, ou seja, realizar atividades cotidianas normalmente e exercícios físicos sem nenhum tipo de limitação. Além disso, com um acompanhamento adequado é possível diminuir a frequência e a intensidade das crises agudas, por exemplo”, diz Mion.

Parte deste controle depende também da atenção do paciente. “É necessário que o indivíduo entenda a sua própria doença, identifique e evite os fatores que desencadeiam as crises, monitorize frequentemente os seus sintomas e use adequadamente as medicações indicadas pelo médico”, finaliza.

Fonte O que eu tenho

Evite sete fatores que favorecem as varizes

Entenda a relação do problema com a pílula, horas na posição sentada

Elas lembram uma pequena teia de aranha e costumam aparecer clarinhas e discretas, mas vão se espalhando com o tempo e podem se sobressair na pele. O efeito estético da svarizes é péssimo e ainda há riscos para a saúde, já que essas veias dilatadas perdem sua função, ou seja, deixam de levar o sangue de volta para o coração.

As varizes podem aparecer em diversas partes do corpo, mas são comuns nos membros inferiores, uma vez que o esforço para fazer o sangue subir nesta região é maior. "O problema é mais comum em mulheres e é favorecido pela predisposição genética, mas hábitos, como ficar muito tempo sentado, também aumentam o risco do aparecimento e agravamento delas", afirma o angiologista Ivanésio Merlo, diretor de publicações da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Com a ajuda dele e de outros especialistas, você descobre como fazer para se manter longe desse problema.
Pílula anticoncepcional - Foto Getty Images
 Anticoncepcional
A proporção de mulheres e homens com varizes é de três pacientes do sexo feminino para um masculino. Segundo o cirurgião vascular Jorge Kalil, do Hospital São Luiz, isso acontece pela alta concentração de progesterona e estrógeno na mulher, hormônios que favorecem o aparecimento de veias doentes.

O problema é que esses hormônios também são a principal composição de métodos contraceptivos, como a pílula. Assim, seu uso regular aumenta o risco do aparecimento de varizes. O especialista ressalta ainda que o anticoncepcional via oral é o que mais contribui para o problema, já que a absorção dos hormônios se dá de maneira mais intensa do pelo adesivo, por exemplo.

Gestante na balança - Foto Getty Images
 Gravidez"Quanto maior o número de gestações de uma mulher, maior o risco de desenvolver ou agravar as varizes", afirma Ivanésio. Ele explica que, com o aumento do volume uterino, há compressão das veias dos membros inferiores, o que eleva a pressão e deixa as veias dilatadas. Por isso, nesse período é fundamental realizar repousos com as pernas elevadas e usar as conhecidas meias elásticas, que também ajudam a prevenir o problema.

Homem sentado no sofá - Foto Getty Images
SedentarismoSegundo o cirurgião vascular Hilton Waskman, do Hospital Israelita Albert Einstein, o sedentarismo favorece o aparecimento das varizes porque não estimula os músculos da panturrilha e da planta dos pés, que funcionam como um segundo coração que bombeia o sangue para cima. Por isso, ele recomenda atividades, como uma caminhada, corrida leve e hidroginástica, para melhorar a circulação sanguínea. "Evite atividades muito pesadas, como a musculação, pois elas podem exercer sobrecarga nos membros inferiores, favorecendo a deterioração das veias", alerta.

Homem se espreguiçando no trabalho - Foto Getty Images
Ficar muito tempo paradoA posição que mais contribui com a volta do sangue dos membros inferiores é a horizontal. Ficar em pé ou sentado, por outro lado, dificulta a o fluxo sanguíneo, o que contribui com o aparecimento ou agravamento das varizes. "Por isso, pessoas que trabalham em uma mesma posição por muito tempo devem fazer pequenas pausas para se alongar e andar", afirma o cirurgião vascular Cesar Iaccino, do Hospital 9 de Julho. Segundo o médico, cruzar as pernas aumenta ainda mais a compressão das veias.

Mulher vestindo sapato de salto alto - Foto Getty Images
Salto altoUns dizem que o uso de sapatos com salto alto facilita o retorno do sangue pelas veias, diminuindo, assim, o risco de aparecer ou agravar as varizes. Outros afirmam o contrário, pontuando que eles causam problemas vasculares, porque impedem a movimentação adequada da panturrilha. Seja como for, ainda não há consenso sobre a influência desse tipo de calçado sobre as veias. "O que se sabe, entretanto, é que o uso constante de sapatos de salto pode causar problemas ortopédicos, como o encurtamento do tendão, tecido que liga o osso do calcanhar ao músculo da panturrilha", diz Hilton Waskman.

Homem com obesidade - Foto Getty Images
Obesidade"Pessoas com sobrepeso ou obesidade sobrecarregam demais os membros inferiores, o que dificulta a volta do sangue venoso", explica Jorge. Segundo ele, o fator não é tão agravante quanto ficar muito tempo na mesma posição, mas contribui para o aparecimento das varizes. Assim, o risco é ainda maior para aqueles que, além dessa característica, ainda são submetidos a atividades com pouca movimentação.

Mulher vestindo calça justa - Foto Getty Images
Roupas justasAlgumas pessoas usam roupas tão justas que, no fim do dia, acabam ficando com dores nas coxas e panturrilhas, o que levou originou a ideia de que roupas apertadas podem causar varizes. Entretanto, segundo o cirurgião vascular Cesar, a influência é baixíssima, pois ela não chega a criar uma pressão tão grande quanto a do sobrepeso ou a de ficar muito tempo sentado, por exemplo. Ainda assim, ele recomenda priorizar roupas confortáveis e que não limitem a movimentação para evitar o desconforto muscular.

Fonte Minha Vida

Doações de órgãos que podem ser feitas ainda em vida

A doação de órgãos é uma atitude nobre que pode salvar vidas. Conheça quais são os órgãos que podem ser doados ainda em vida.

A doação de órgão é um ato de amor e solidariedade. Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e junto com ela é possível resgatar, além da saúde física, a saúde psicológica, renovando a esperança do paciente em viver com qualidade.

Para compreender uma pouco mais sobre esse ato tão glorioso, separamos algumas informações a respeito da doação de órgãos realizados em vida.

Se tornando um doador de órgão em vida
Para se tornar um doador de órgãos em vida é preciso passar por algumas etapas de avaliação, que incluirá uma história clínica detalhada, incluindo todas as informações de doenças anteriores. Além disso, a compatibilidade sanguínea entre o doador e o paciente receptor é primordial, e para essa comprovação é necessário realizar alguns exames específicos a fim de se obter um resultado satisfatório, ou seja, encontrar um candidato que apresente maior chance de sucesso pós-transplante.

Antes de o candidato passar pela avaliação clinica, é essencial apresentar alguns critérios que se seguem abaixo:
•Ser um cidadão juridicamente capaz;
•Estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde;
•Apresentar condições de saúde comprovadas por um médico;
•Querer realizar a doação;
•Ser parente, de qualquer grau ou cônjuge. No caso de não possuir parentesco, a doação só será realizada com autorização judicial.

Órgãos que podem ser doados em vida
•Rim;
•Pâncreas;
•Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
•Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%);
•Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).

Pessoas que não podem realizar a doação
•Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
•Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contraindicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;
•Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas;
•Pessoas com tumores malignos - com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas.

A doação de órgãos é um ato de solidariedade e amor, porém, antes de realizá-lo é preciso apresentar condições de saúde comprovadas pelo médico.

Fonte Mundo das tribos

EUA aprova terceiro gel de silicone para implantes mamários feito no país

A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) aprovou nesta sexta-feira (9) o terceiro gel de silicone para implantes mamários fabricado no país para aumentar o tamanho dos seios em mulheres maiores de 22 anos e para reconstruir o tecido mamário em qualquer idade.

Como condição para a aprovação, a empresa fabricante, Sientra, terá que realizar estudos posteriores à aprovação que avaliarão a segurança a longo prazo, a eficácia e os riscos dos resultados em doenças raras.

"Os dados sobre estes e outros implantes aprovados seguem demonstrando uma garantia razoável de segurança e eficácia", disse William Maisel, um dos diretores da FDA.

"As mulheres devem entender plenamente os riscos associados aos implantes de mama antes de considerar o aumento ou uma cirurgia de reconstrução e reconhecer que o acompanhamento a longo prazo é essencial", disse Maisel.

A FDA baseou sua autorização à Sientra em três anos de estudos clínicos em 1.788 pacientes.

"A FDA está comprometida a trabalhar com os fabricantes de implantes mamários para recolher dados úteis posteriores à comercialização para obter informação sobre a segurança a longo prazo e a eficácia das próteses", afirmou.

Fonte R7

Coca-Cola e Pepsi mudam corante para evitar rótulo que adverte sobre câncer

Uma pessoa precisaria beber mais de 2.900 latas por 70 anos para estar em perigo

As empresas Coca-Cola e Pepsi mudarão o processo de produção de um de seus corantes para evitar colocar em suas garrafas rótulos de advertência sobre ingredientes cancerígenos, informou nesta sexta-feira (9) à Agencia Efe a Associação Americana de Bebidas (ABA, na sigla em inglês).

O corante de caramelo destas bebidas conterá a partir de agora níveis mais baixos de 4-metilimidazol (4-MEI), um composto químico que foi acrescentado à lista de substâncias cancerígenas no Estado da Califórnia.

"A Pepsi e a Coca-Cola pediram a seu fornecedor de corantes que diminua os níveis deste composto para evitar colocar estes rótulos, algo que será aplicado em todo o país, mas isto não quer dizer que a fórmula das bebidas será alterada", explicou a ABA.

As mudanças já foram feitas para as bebidas produzidas na Califórnia, e serão estendidas ao restante do país.

"A ciência simplesmente não mostra que o 4-MEI seria uma ameaça para a saúde humana quando utilizado em alimentos ou bebidas. De fato, os resultados das agências reguladoras no mundo todo, incluindo nos EUA e Canadá, consideram que o corante de caramelo é seguro", acrescenta a associação.

A ABA insiste que o Estado da Califórnia acrescentou este componente à lista de elementos cancerígenos sem nenhum respaldo científico.

"Uma pessoa precisaria beber mais de 2.900 latas de Coca-Cola por dia durante 70 anos para alcançar a dose mais baixa desse componente registrada entre os ratos utilizados neste estudo que gerou a decisão da Califórnia", explicou a ABA.

Segundo a associação, as duas companhias continuarão usando o corante de caramelo em certos produtos, como é habitual, e os consumidores "não notarão nenhuma diferença, nem terão que se preocupar com qualquer problema de saúde".

Fonte R7

Indústria do tabaco reforça lobby para manter aditivo

Pressão extrapola a Anvisa, onde assunto deverá ser decidido na próxima terça

A indústria do tabaco reforçou esta semana o lobby para tentar barrar a aprovação da regra que proíbe o uso de aditivos nos cigarros, como menta e cravo. A cinco dias da votação do texto da resolução, em discussão na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde o ano passado, sindicatos de produtores lançaram um manifesto sugerindo a criação de uma câmara técnica para aprofundar a análise do assunto.

A pressão extrapola a Anvisa, onde o assunto deverá ser decidido na próxima terça-feira. Garantindo que produtores estariam sob risco se a restrição fosse aprovada, representantes da indústria enviaram uma apelo para a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Em carta, eles afirmam não haver evidências científicas de que o uso de aditivos aumente o risco à saúde dos cigarros e observam que nenhum país adotou medida tão rigorosa quanto a que está em estudo no Brasil.

Grupos antitabagistas e associações médicas contra-atacaram na mesma moeda. Também em carta endereçada à ministra, eles contestam a afirmação de fumicultores de que a proibição colocaria em risco a subsistência de pequenos agricultores e reforçam a necessidade da proibição de aditivos - considerado por médicos como um artifício usado pela indústria para atrair jovens para o tabagismo.

"Não temos objeção à proibição de produtos como morango ou chocolate. Mas não há razão para retirada do mentol, do cravo e do açúcar", afirmou o Carlos Galant, da Associação Brasileira de Fumo. Como argumento, o grupo citou um estudo que demonstraria que o risco de cigarros mentolados de câncer do pulmão seria menor do que o de cigarros comuns. A Anvisa, em nota, afirmou que não iria se manifestar sobre documentos ou estudos divulgados pela entidade.

Presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, Romeu Schneider, afirmou ontem que a versão do texto da resolução que deverá ser votada na próxima semana pela Anvisa é ainda mais restritiva que o documento original. Se aprovado, completou, ele inviabilizaria a fabricação de 99% dos cigarros atualmente comercializados no País. A mudança teria sido provocada pela descrição de todos os produtos que não poderiam ser usados como aditivos: não apenas produtos que conferem sabor ao cigarro, mas também ingredientes que atuam na estabilidade e na harmonia do paladar.

A Anvisa, por meio da assessoria, informou que o texto em discussão proíbe aromatizantes, flavorizantes e ameliorantes, usados para reduzir a irritação da fumaça do cigarro. Nada que não tivesse sido descrito na primeira proposta. A versão que está em discussão pela Anvisa prevê a proibição de aditivos de cigarros, com uma exceção: o açúcar. Pela proposta em análise, o uso do açúcar seria analisado dentro de um ano, depois de ouvidos especialistas sobre o assunto. Agricultores garantem que a adição do produto é indispensável no caso do fumo Burley, que perde o açúcar existente na folha durante o processo de secagem.

A exceção não havia sido prevista na primeira versão, colocada em consulta pública no ano passado. A mudança foi feita justamente para tentar reduzir a polêmica. Em fevereiro, a proposta foi discutida durante uma reunião pública da diretoria da Anvisa. Mas não houve acordo. O assunto deverá ser decidido na próxima terça, durante nova reunião de diretores.

Fonte R7

Cerca de 1 milhão de gestantes devem receber auxílio financeiro para deslocamento em 2012

Brasília – Cerca de 1 milhão de gestantes devem receber, este ano, auxílio financeiro de até R$ 50. Elas usarão o dinheiro para pagar o deslocamento tanto para a realização de consultas pré-natal quanto para o parto. O número, de acordo com o Ministério da Saúde, representa 40% do total de gestantes atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) atualmente.

O contrato com a Caixa Econômica Federal foi assinado nesta quinata-feira (8) na sede do ministério. A previsão é que, a partir de amanhã (9), municípios em todo o país já possam solicitar acesso ao sistema que permite cadastrar e acompanhar as gestantes que vão receber o benefício. Até o momento, segundo a pasta, 23 estados e 1.685 municípios já iniciaram o processo de adesão.

“Essa é uma proposta feita pelo ministério depois de aprender com vários municípios que auxiliar o deslocamento das gestantes aumenta a adesão ao pré-natal”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A orientação é que, na primeira consulta pré-natal, a gestante assine o requerimento que autoriza o pagamento do benefício. O auxílio será pago em duas parcelas de R$ 25. Para receber o valor integral, a mulher deverá fazer o requerimento até a 16ª semana de gestação. Quem solicitar o benefício depois desse período só terá direito a uma parcela.

Todas as gestantes que são beneficiárias de algum programa social federal como o Bolsa Família, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem) e que são titulares de algum cartão magnético vão receber o auxílio-deslocamento no mesmo cartão.

Quem tem o Cartão do Cidadão, emitido pela Caixa Econômica Federal, poderá usá-lo para receber o auxílio. As mulheres que ainda não têm nenhum cartão social vão receber, no endereço cadastrado no sistema do ministério, o Cartão do Cidadão.

O calendário de pagamento do auxílio-deslocamento vai seguir o mesmo do Bolsa Família, cujas datas são definidas de acordo com o último número do cartão.

A gestante poderá sacar o benefício em qualquer terminal de autoatendimento, em correspondentes Caixa Aqui lotéricos e não lotéricos e em agências da Caixa Econômica Federal, de acordo com o horário de funcionamento de cada unidade.

Para mais informações, o interessado pode ligar para a Ouvidoria do Ministério da Saúde é 136. Dúvidas sobre o Cartão do Cidadão podem ser esclarecidas por meio do número 0800 726 0101.

A meta do governo é que, até 2013, todas as grávidas atendidas na rede pública de saúde – 2,4 milhões, no total – passem a receber o auxílio financeiro. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações previstas no programa Rede Cegonha, lançado no ano passado com o objetivo de ampliar e qualificar a assistência prestada a gestantes no SUS.

Fonte Agência Brasil

Governo quer ampliar número de médicos; conselhos profissionais são contrários às medidas anunciadas

Brasília – O governo federal pretende estimular a criação de novas faculdades públicas de medicina e ampliar as vagas dos cursos já existentes em instituições federais. O anúncio foi feito esta semana, pelo Ministério da Educação (MEC), seis meses após a presidenta Dilma Rousseff ter determinado que os ministérios da Educação e da Saúde apresentassem, em outubro, um “plano nacional” para estimular a formação de novos médicos e interiorizar a profissão no país.

Embora o programa discutido pelos dois ministérios ainda não esteja pronto e os detalhes não tenham sido divulgados, o MEC adiantou que também planeja estimular as universidades estaduais e particulares cujos cursos de medicina estejam bem-avaliados a abrir novas vagas. O estímulo se dará principalmente por meio de convênios de assistência ou parcerias técnicas. Outra medida prevê o aumento da oferta para residência médica por meio de parcerias com hospitais de excelência que não tenham ligação com instituições de ensino.

A meta do programa é ampliar, até 2020, a quantidade de médicos no país para 2,5 profissionais para cada grupo de mil habitantes, o que implica na ampliação das instalações hospitalares e do número de profissionais de saúde como um todo. Segundo a assessoria do MEC, o atraso na elaboração do plano é consequência da complexidade do tema e do envolvimento de vários setores.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), adotados pelo MEC, o Brasil conta com 1,8 médico para cada mil habitantes. Já uma pesquisa divulgada no ano passado pelos conselhos Federal de Medicina (CFM) e Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) indica a existência de 1,95 médico para cada mil brasileiros. Os dois índices são inferiores aos de outros países latino-americanos, como a Argentina, que, segundo a OMS, tem três médicos por mil habitantes, Uruguai (3,7) e Cuba (6,7).

O MEC garante que o aumento da oferta de vagas não será feito em detrimento da formação de qualidade e que somente as instituições públicas e privadas de excelência farão parte da iniciativa. Ainda assim, entidades que representam os profissionais de saúde são contrárias à proposta do governo de ampliar o número de vagas e de cursos de formação médica.

Em nota divulgada, representantes dos 27 Conselhos Regionais de Medicina e do Conselho Federal de Medicina classificam as iniciativas anunciadas – citando também a eventual atuação de médicos estrangeiros sem a revalidação de seus diplomas, obtidos em seus países de origem – como “falácias que tentam desviar a sociedade das medidas que, efetivamente, podem colaborar para o fim da desigualdade na assistência em saúde”.

Para as entidades, o problema da saúde brasileira não está no número de médicos, mas sim em sua má distribuição pelo território nacional. “Para combater esse dilema, espera-se a implementação de políticas públicas - como a carreira de estado para o médico - que estimulem a fixação dos profissionais nessas regiões, oferecendo-lhes condições de trabalho, apoio de equipe multiprofissional, acesso à educação continuada, perspectiva de progressão funcional e remuneração adequada à responsabilidade e à dedicação exigidas.”

O MEC garante que enfrentará o problema da distribuição dos médicos pelo território nacional, “outro desafio a ser superado”. Alguns estados da federação – como o Maranhão – têm menos de um médico por mil habitantes, enquanto o Distrito Federal tem taxa de 3,8.

O Ministério da Saúde já desenvolve ações para incentivar os médicos a se fixarem fora dos grandes centros urbanos, como o abatimento das dívidas com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) dos profissionais que trabalhem em uma das 2.282 cidades com carências na atenção básica à saúde; o Programa Nacional de Valorização do Profissional da Atenção Básica e o Programa Pró-Residência, que possibilita a formação profissional nas especialidades mais necessárias a cada região.

Fonte Agência Brasil

Dilma diz que vai monitorar pessoalmente principais hospitais do SUS

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse que vai monitorar pessoalmente o funcionamento dos principais hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) por meios de monitores instalados em seu gabinete. A presidenta considerou que as mulheres, como ela, gostam de cuidar das coisas de perto "sabendo todos os detalhes".

"Vou ter também em meu gabinete, monitores ligados a câmeras para que eu, e meus assessores, possamos ver como está o atendimento nos principais hospitais e como vai o andamento das grandes obras. É assim que nós mulheres gostamos de cuidar das coisas, sabendo todos os detalhes", disse a presidenta em pronunciamento de rádio e TV em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje.

Dilma disse também que pediu ao Ministério da Saúde que telefone para cada mulher que fizer o parto pelo SUS para avaliar o atendimento e prometeu ampliar os canais de ouvidoria de seu governo. "Pedi ao Ministério da Saúde que, a partir de agora, telefone para todas as parturientes que forem atendidas pelo SUS e perguntem o que elas acharam o atendimento. Quero saber de tudo para melhorar, para estimular o que está bem e corrigir o que está mal".

De acordo com a presidenta, o governo pretende ampliar neste ano os serviços de atendimento às mulheres em situação de violência. A meta, de acordo com a presidenta é chegar a 1,1 mil unidades de atendimento, dentro dos moldes exigidos pela Lei Maria da Penha.

"Ainda neste ano vamos ampliar para 1,1 mil unidades o serviço de atendimento à mulher em situação de violência e vamos reforçar o pacto nacional de enfrentamento da violência contra a mulher que já articula, com êxito, ações nos 27 estados brasileiros", disse a presidenta, que usou um tom sentimental e disse que elas são os "olhos e coração" do governo.

"A mulher brasileira merece cada vez mais justiça, amor e paz. Isso tem que começar em cada lar. Desde 2006, temos na Lei Maria da Penha um instrumento poderoso para coibir a violência doméstica familiar contra a mulher".

Fonte Agência Brasil

Municípios já podem solicitar acesso a sistema e cadastrar gestantes para auxílio-deslocamento

Brasília – Municípios em todo o país podem solicitar,  acesso ao sistema que permite cadastrar e monitorar gestantes que vão receber o auxílio-deslocamento. O benefício, de até R$ 50, serve para pagar o deslocamento tanto para a realização de consultas pré-natal quanto para o parto.

Até o momento, segundo o Ministério da Saúde, 23 estados e 1.685 municípios iniciaram o processo de adesão. A expectativa é que cerca de 1 milhão de mulheres passem a receber o auxílio-deslocamento ainda este ano – 40% do total de gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A orientação é que, na primeira consulta pré-natal, a gestante assine o requerimento que autoriza o pagamento do benefício. O auxílio será pago em duas parcelas de R$ 25. Para receber o valor integral, a mulher deverá fazer o requerimento até a 16ª semana de gestação. Quem solicitar o benefício depois desse período só terá direito a uma parcela.

Até 2013, a meta do governo é que todas as grávidas atendidas na rede pública – 2,4 milhões, no total – passem a receber o benefício. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações previstas no programa Rede Cegonha, lançado no ano passado com o objetivo de ampliar e qualificar a assistência prestada a gestantes no SUS.

Fonte Agência Brasil

LSD pode ajudar alcoólatras a parar de beber, dizem cientistas

Revisão de seis estudos feitos nos anos 60 mostrou que uso de uma dose em alcoólatras reduziu o consumo de álcool por um ano

Uma única dose da droga alucinógena LSD poderia ajudar alcoólatras a parar de beber, segundo uma análise de pesquisas realizadas nos anos 60.

O estudo, publicado no Journal of Psychopharmacology, utilizou informações de seis experimentos envolvendo mais de 500 pacientes e concluiu que a droga teve um "efeito benéfico significativo" contra o abuso de álcool, que durou por vários meses depois que a substância foi utilizada.

O LSD é uma das drogas alucinógenas mais fortes já identificadas, que aparentemente bloqueia uma substância química no cérebro, a serotonina, que controla funções como percepção, comportamento, fome e humor.

Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia analisaram estudos sobre a droga realizados entre 1966 e 1970. Todos os pacientes participavam de tratamentos contra o alcoolismo, mas alguns receberam uma única dose de LSD de entre 210 e 800 microgramas.

No grupo de pacientes que usou a droga, 59% mostraram uma queda no consumo de bebidas alcoólicas em comparação com 38% no outro grupo.

'Efeito duradouro'
O efeito se manteve por seis meses após o consumo do alucinógeno, mas desapareceu após um ano. Aqueles que tomaram o LSD também apresentaram níveis mais altos de abstinência de álcool. Os autores do estudo, Teri Krebs e Pal-Orjan Johansen, concluíram, então, que o LSD tem um efeito benéfico importante no combate ao alcoolismo e disseram que doses mais frequentes poderiam ter um efeito mais permanente.

"De acordo com as provas sobre o efeito benéfico fo LSD contra o alcoolismo, é difícil entender por que esta abordagem de tratamento foi amplamente ignorada", eles afirmaram.

Outros especialistas elogiaram o estudo, entre eles David Nutt, que já foi conselheiro do governo britânico sobre drogas e que defende um relaxamento das leis sobre drogas ilegais para permitir a realização de mais pesquisas.

"Curar a dependência de álcool requer enormes mudanças na maneira como você se vê. É isso que o LSD faz. É um efeito muito forte. É difícil encontrar algo com resultados tão bons. Provavelmente, não há nada melhor (para tratar alcoolismo)", diz ele.

Fonte iG

Remédios de uso contínuo podem favorecer o ganho de peso

Medicamentos para transtornos de humor em geral acrescentam quilos na balança. Conheça outros e veja como lidar com o problema

Medicamentos tomados em escala mundial para transtornos de humor, hipertensão, diabetes e outras condições crônicas podem ter um efeito colateral prejudicial: ganho de peso.

Enquanto para algumas classes de remédios existe a possibilidade de substituição, ajustar medicamentos não é simplesmente uma questão de troca, explica Ryan Roux, diretor-chefe da farmácia do Harris County Hospital District, em Houston (EUA).

No final de 1990, o médico Lawrence Cheskin fez uma pesquisa sobre medicamentos de uso contínuo e obesidade.

“Alguns fazem uma diferença perceptível logo no início, fazendo com que muitos pacientes fiquem famintos. Poucos meses tomando e você ganhou cinco quilos”, diz Cheskin, agora diretor do Johns Hopkins Weight Management Center, em Baltimore.

Para ajudar a aumentar a consciência, Roux compilou uma lista de medicamentos que interferem no peso, dividindo-os entre os que favorecem o ganho de peso, os que não interferem e os que provocam perda de peso.

Entre os antidepressivos que promovem ganho de peso estão: paroxetina, sertralina, amitriptilina e mirtazapina. A bupropiona e a fluoxetina foram para a lista dos que não interferem ou provocam perda de peso.

“Em geral os antidepressivos mais antigos são mais propensos a causar ganho de peso do que os ISRS [inibidores seletivos da recaptação de serotonina]”, explica Cheskin.

Remédios para transtornos de humor também acarretam ganho de peso. Entre eles estão os antipsicóticos clozapina, olanzapina, risperidona e quetiapina. Além destes, o uso prolongado de sais de lítio, o ácido valpróico e a carbamazepina também pode engordar.

Drogas com efeitos hormonais, como antipsicóticos e esteroides, são outros medicamentos que estão entre os maiores culpados do ganho de peso, aponta Cheskin.

“Eles agem no cérebro, e o controle do apetite é basicamente uma função do cérebro. Por isso eles fazem você sentir mais fome”, disse ele.

Os dois especialistas concordam que a baixa aderência aos medicamentos de uso prolongado ou contínuo é algo muito comum, independentemente de afetar ou não o peso do paciente. Com medicamentos antipsicóticos, disse Roux, o desafio é manter as pessoas tomando os remédios, pois elas tendem a parar assim que se sentem melhor.

Quando drogas como a olanzapina – usada para tratar esquizofrenia e transtorno bipolar – causam ganhos de peso de 20 quilos ou mais, isso é outra importante barreira na adesão ao tratamento.

Entre os medicamentos para pressão arterial que podem gerar ganho de peso estão o metoprolol, o atenolol, o propranolol, a amlodipina e a clonidina.

Segundo Cheskin, é possível contrabalancear os efeitos de muitos desses medicamentos fazendo mudanças na dieta.

“Recomendo aumentar o teor de fibras e água, e diminuir a quantidade de calorias. Espalhar calorias durante várias refeições, cinco ou seis por dia, é melhor do que guardar tudo para apenas uma refeição.”

Corticosteroides como a prednisona e a metilprednisolona, importantes para o tratamento de condições como a artrite reumatoide, asma e alguns tipos de câncer, também são notórios por adicionar quilos a quem os consome.

“No caso dos esteroides, estamos falando de aumento das reservas de gordura”, diz Roux. O peso extra pode se depositar em torno do tronco, e muitas vezes a pessoa passa a reter sal e água, explica o especialista.

Em vez de desistir da droga, Cheskin sugere: “Por favor, fale com seu médico para ver se há alguma alternativa. No caso dos esteroides, por vezes é possível tomá-los a cada dois dias ou em doses menores. Mas infelizmente não há substituto para os esteroides se você precisa deles.”

Mudar o medicamento para outro que não cause ganho de peso não funciona para todo mundo, adverte Roux.

“Eles têm diferentes mecanismos de ação, e sua doença não pode estar controlada”, alerta ele.

Fonte iG

Como cuidar dos dentes do meu bebê?

Os bebês têm necessidade de cuidados bucais especiais que todos os pais devem conhecer

Como devo cuidar dos dentes do meu bebê?
Os bons cuidados bucais começam cedo na vida. Mesmo antes dos dentes do bebê nascerem, existem alguns fatores que podem afetar sua futura aparência e saúde. Por exemplo, a tetraciclina, um antibiótico comum, pode causar a descoloração ou manchas nos dentes. Por esta razão, não deve ser usada por mães que estão amamentando ou mulheres na segunda metade da gravidez.

Como os dentes do bebê geralmente nascem por volta dos seis meses de idade, não há razão para usar os procedimentos padrão da higiene bucal, ou seja, a escovação e o uso do fio dental. Mas, os bebês têm necessidade de cuidados bucais especiais que todos os pais devem conhecer. Entre esses cuidados estão a prevenção das cáries causadas pelo uso da mamadeira e a certeza de que seu filho está recebendo uma quantidade adequada de flúor.

O que são as cáries de mamadeira e como evitá-las?
São cáries causadas pela exposição freqüente a líquidos que contém açúcar, como o leite, as fórmulas comerciais preparadas para bebês e os sucos de fruta. Os líquidos que contém açúcar se acumulam ao redor dos dentes por longos períodos de tempo, enquanto seu bebê está dormindo, provocando as cáries, que primeiro se desenvolvem nos dentes anteriores, tanto da arcada inferior quanto da superior. Por esta razão, nunca deixe sua criança adormecer com a mamadeira de leite ou suco na boca. Ao invés disso, na hora de dormir, dê a ele uma mamadeira com água ou uma chupeta que tenha sido recomendada pelo seu dentista. Ao amamentar, não deixe o bebê se alimentar continuamente. E após cada mamada, limpe os dentes e as gengivas do seu bebê com um pano ou uma gaze umedecidos.

O que é o flúor? Como saber se meu bebê está recebendo a quantidade certa de flúor?
O flúor faz bem mesmo antes de os dentes do seu filho começarem a aparecer. Ele fortalece o esmalte dos dentes enquanto estes estão se formando. Muitas empresas de distribuição de água adicionam a quantidade de flúor adequada ao desenvolvimento dos dentes. Para saber se a água que você recebe em casa contém flúor e qual a quantidade de flúor que é colocada nela, ligue para a empresa de distribuição de água no seu município. Se a água que você recebe não tem flúor (ou não contém a quantidade adequada), fale com seu pediatra ou dentista sobre as gotas de flúor que podem ser administradas ao seu bebê diariamente. Se você usa água engarrafada para beber e para cozinhar, avise seu dentista ou médico. É possível que eles receitem suplementos de flúor para seu bebê.

Fonte Colgate-Palmolive

Dor nas costas é a líder de afastamento do trabalho

Em um ano foram 160 mil licenças trabalhistas. Causa é a recordista nacional em licenças

A líder absoluta em causas de afastamento no trabalho é a dor nas costas, responsável por quase 160 mil licenças anuais, mostra o levantamento feito pelo iG Saúde no site do Ministério da Previdência Social.

Para o presidente do comitê de coluna da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), Luis Eduardo Munhoz, a abrangência de profissionais que podem ser acometidos por este problema justifica a liderança.

“Desde funcionários que precisam carregar muito peso no serviço a pessoas que passam horas em frente ao computador em postura inadequada, todos são suscetíveis”, diz o especialista.

Segundo ele, os outros fatores que estão por trás das dores nas costas também estão presentes nas mais variadas profissões.

“Além da predisposição genética para este tipo de dor (encontradas em processos degenerativos como artrose e bico-de-papagaio), as costas também são sobrecarregadas pelas horas extras, pela falta de musculatura no abdômen, pela obesidade e pelo estresse”, explica.

“É um órgão alvo do cérebro. A manifestação nas costas pode ser sintoma de um processo depressivo ou de exaustão do profissional, que não será detectado por um raios X, por exemplo.”

Luis Eduardo Munhoz já foi consultor de perícias médicas do Rio Grande do Sul e pondera que esta ligação em cadeia das dores nas costas com outros problemas de saúde dificulta a avaliação médica, tanto para afastar o funcionário do trabalho quanto para validar se ele está apto e curado para voltar as suas funções.

“É um meandro de difícil avaliação, por causa dos ganhos secundários do afastamento”, afirma o ortopedista. “Existem pesquisas que mostram que após seis meses de afastamento por dores, 50% dos trabalhadores conseguem voltar a exercer plenamente suas funções. Depois de um ano, é remoto o retorno da maioria”, explica.

“A dor não pode ser avaliada só por laudos físicos, exige avaliação psicológica também. Algumas relações para a incapacidade são bem estabelecidas, outras mais duvidosas e isso precisa ser levado em conta na perícia.”

Prevenção
Ajustar o ambiente de trabalho ao próprio bem-estar – com mobiliário adequado e exercícios laborais – é considerado pelos especialistas uma das estratégias preventivas mais eficientes para as dores nas costas.

Além disso, o controle do peso também é uma necessidade, já que a obesidade altera a postura, compromete coluna e pescoço e pode ser ponto de partida para as dores. Outra indicação são os exercícios físicos, sempre com orientação especializada, que fortalecem a musculatura. Entre os mais indicados estão o pilates, a ioga e a meditação.

Fonte Delas

Massagem com pedras quentes

Ela usa pequenos cristais e pedras para aquecer pontos vitais e aliviar o estresse

Assim como ocorre com muitas outras terapias, a massagem das pedras não tem uma origem específica. Na verdade, ela se baseia em técnicas de diversos povos que utilizavam pedras vulcânicas ou cristais para tratamentos de proteção, boa sorte, força e energização o corpo.

“Acredita-se também a técnica tenha surgido entre os monges, que utilizavam as pedras quentes sobre o estômago para manter a energia vital do corpo durante os períodos de jejum”, afirma o massoterapeura, Marcos Yshida Ferrari.

Como é feita
A terapia das pedras quente consiste em espalhar pelo corpo do paciente pedras - geralmente de origem vulcânica, ou cristais – levemente aquecidas na água. Elas são dispostas principalmente no rosto, braços, pernas, na região vertebral e abdome. Em alguns casos, o massoterapeuta alterna a aplicação de pedras quentes com pedras frias. Alguns especialistas também combinam a técnica das pedras quentes com outras massagens e tarapias, em busca de melhores resultados.

Benefícios
Profundo relaxamento e alívio do estresse

Cuidados
A técnica não é aconselhável para pessoas que sofrem de algum tipo de infecção. Como geralmente ela vem acompanhada da aplicação de óleos aromáticos, é importante relatar ao massoterapeuta problemas alérgicos.

Preço
Uma sessão dura, em média, uma hora, e custa cerca de R$ 100.

Fonte Delas

Cinco erros comuns da dieta

Quem está de dieta, mas não perde peso, deve ficar atento. Veja o que pode estar causando o fracasso do regime

Quem nunca ouviu alguém dizer que faz dieta e não emagrece?

A reclamação costuma ser recorrente e pode, muitas vezes, ser resolvida com um ajuste aqui ou ali.

Confira a lista com cinco erros comuns cometidos por quem quer perder peso.

Fazer dieta
Parece estranho, mas é verdade. Hoje, nos consultórios de nutricionistas e endocrinologistas, em vez de dieta, o protagonista no tratamento da obesidade é o plano alimentar.

A diferença é grande e começa já na definição entre um e outro. Dieta é provisório e passageira, plano alimentar é para sempre. Portanto, pense em emagrecer como um plano a longo prazo e não imediato.

Pular a entrada
Veja bem: nesse quesito não estão contemplados os pães cortados finos com manteiga ou pasteis de queijo. Vale como entrada um bom prato de salada com folhas verde-escuras (como a rúcula), tomate e um tempero básico e saudável como o azeite. Antes de partir para o arroz, feijão ou macarrão, sirva-se de salada e fique saciado precocemente.

Dormir com fome
Não se alimentar corretamente à noite é um erro. Primeiro porque pela manhã, ao acordar, a fome ainda estará lá, mas dessa vez pontecializada pelas horas de estômago vazio. As chances de exagerar no café da manhã – e de optar por alimentos mais calóricos – aumentam. Em segundo lugar porque passar fome pode prejudicar seu sono e dormir mal engorda. Essa relação já foi comprovada pelos pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.

À noite, para ter um sono tranquilo, prefira alimentos com menor valor calórico, pobre em gorduras, de fácil digestão, com menor teor de sódio e açúcar.

"Só hoje"
Essa é a frase típica utilizada por quem vira e mexe arranja uma desculpa para fugir da dieta. O aniversário do namorado, o almoço de família ou um dia estressante no trabalho não são motivos para comer sobremesa duas vezes ou encher o prato de lasanha. Mesmo em um happy-hour dá para fazer escolhas saudáveis. E quando a tristeza, o estresse ou a ansidade bater, não desconte na comida, ela não vai resolver o seu problema.

Abrir mão do doce
Não é preciso abrir mão totalmente de comer doce para reduzir o manequim, pelo contrário. Os nutricionistas permitem a ingestão de frutas secas ou até mesmo um chocolate amargo uma ou duas vezes por semana, por exemplo. Dessa forma, você não passa vontade e ataca uma caixa inteira de bombons na semana seguinte. Mas fique atento: de acordo com os especialistas, existe sim um momento mais adequado para saciar esse desejo: é depois do almoço! Dessa forma, o açúcar se mistura com outros nutrientes e não provoca picos de insulina no sangue.

Fonte Delas