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sábado, 10 de março de 2012

Asma precisa de cuidado constante por parte da pessoa com a condição, lembra especialista

Crises constantes de falta de ar e chiado no peito podem ser sinais de asma, uma condição que atinge a região que faz a ligação entre a garganta e o pulmão, e que pode ser confundida com a bronquite.

“A asma é uma doença pulmonar inflamatória crônica – ou seja, não se reverte sem tratamento – e que é caracterizada pelo fechamento dos brônquios – espécie de “tubos” que ligam a garganta aos pulmões –, mas cuja crise é reversível na grande maioria das vezes”, explica Olavo Mion, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “A asma tem influência genética e, portanto, ter asmáticos na família aumentam as chances de ter um filho com a condição”, completa.

Durante as crises os pacientes apresentam uma espécie de “chiado” no peito, falta de ar, sensação de aperto para respirar e tosse seca. A grande maioria das crises de asma é precipitada por infecções de vias respiratórias altas (gripe ou resfriado).

Entretanto, diz Mion, algumas crises podem ser desencadeadas por substâncias alérgicas (poeira, pelos ou saliva de animais, grama, mofo) ou irritantes (poluição, fumaça de cigarro ou lareiras, cheiros fortes). De forma menos frequente, as crises de asma também podem aparecer durante exercícios físicos ou após estresse emocional.

Bronquite e asma ocupacional
É bastante comum a confusão entre asma e bronquite. Diferente da asma, a bronquite caracteriza-se predominantemente por tosse e catarro. “A bronquite é aguda e dura menos do que três semanas. É normal que a bronquite apareça após episódios de resfriados. Se a condição não melhorar e perdurar por meses, torna-se crônica. Mas esse tipo de bronquite crônica é menos comum em crianças, por exemplo, e geralmente é diagnosticada em fumantes de longa duração”, diz Mion.

Mas a bronquite não é menos grave que a asma e, eventualmente, indivíduos com crises constantes de bronquite podem desenvolver a asma. “Há ainda a asma ocupacional, desenvolvida por trabalhadores de alguns setores específicos como aqueles que trabalham com gesso, madeira e outros materiais cujas partículas sólidas ficam suspensas no ar durante o processo. Se esse trabalhador não faz o uso correto de máscaras, essas partículas podem comprometer a saúde dos brônquios também”, alerta o especialista

Como é o tratamento?
“É preciso avaliar do histórico do paciente e realizar exames clínicos cuidadosos. E é bom lembrar que a asma não tem cura, mas controle. Com o controle adequado o indivíduo possa levar uma vida normal, ou seja, realizar atividades cotidianas normalmente e exercícios físicos sem nenhum tipo de limitação. Além disso, com um acompanhamento adequado é possível diminuir a frequência e a intensidade das crises agudas, por exemplo”, diz Mion.

Parte deste controle depende também da atenção do paciente. “É necessário que o indivíduo entenda a sua própria doença, identifique e evite os fatores que desencadeiam as crises, monitorize frequentemente os seus sintomas e use adequadamente as medicações indicadas pelo médico”, finaliza.

Fonte O que eu tenho

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