Escrito por Dr. Ricardo Teixeira
British Medical Journal publicou recentemente uma pesquisa revelando que mulheres grávidas que moram próximo a uma estação de telefonia celular não apresentam maior chance de terem filhos com câncer. Foram estudadas 1400 crianças inglesas com diagnóstico de câncer e os resultados mostraram que elas não moravam mais perto dessas torres quando comparadas a um grupo de controle de mais de cinco mil crianças sem o diagnóstico de câncer. Vale lembrar que o nível de exposição às ondas de radiofrequência geradas por essas torres é bem menor que o do próprio telefone celular, e por isso o risco do uso dos aparelhos é teoricamente maior.
Ainda no ano de 2010, foi publicado o estudo multicêntrico INTERPHONE, que envolveu mais de cinco mil pacientes com tumores cerebrais de treze diferentes países. Essa pesquisa demonstrou que não há associação entre o uso do celular e a chance de apresentar tumores cerebrais. Entretanto, os resultados apontaram uma leve tendência de tumores do tipo glioma nos 10% dos indivíduos que mais usavam o celular.
Em 2008, foi publicada uma metanálise, que é um tipo de balanço geral de todos os estudos realizados até então, evidenciando que o uso do celular a longo prazo aumenta o risco de tumores cerebrais (Hardell et al., Int J Oncol 2008). No mesmo ano de 2008, uma série de neurocirurgiões de grande renome mundial passou a se manifestar afirmando que a tarefa de provar definitivamente que o celular causa tumor cerebral é só uma questão de tempo, já que uma lesão dessa natureza precisa de pelo menos dez anos para se desenvolver. Além disso, o jornal oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, em conjunto com outras sociedades de neurocirurgia de nível internacional, conclamou em 2008 a cooperação da sociedade científica com os órgãos governamentais para tirar essa história a limpo, devido à potencial gravidade da situação.
Tanto se reconhece os potenciais riscos à saúde do telefone celular que vários países europeus recomendam restrições ao seu uso. O último documento da Organização Mundial da Saúde sobre o tema (maio de 2010) afirma que ainda não há evidências satisfatórias de aumento de doenças decorrentes do uso do celular, mas enfatiza que os estudos ainda estão sendo conduzidos para avaliar seus riscos a longo prazo. Em 2009 já havia cerca de 4,6 bilhões de usuários ao redor do mundo. Em Brasília há mais de um celular por habitante. Quem viver verá o resultado dessa polêmica.
Observação: Se o telefone celular causa tumor cerebral ou não, isso ainda é uma pergunta em aberto. Porém, já se reconhece que dirigir usando o celular é tão arriscado quanto dirigir embriagado. Pesquisa recente mostra que 28% dos acidentes de carro nos EUA são decorrentes do uso do celular.
http://idmed.uol.com.br/cancer/telefone-celular-pode-causar-cancer.html
terça-feira, 12 de abril de 2011
Saúde do homem: confira 22 dicas que funcionam Men's health: Check out 22 tips that work
Escrito por Maíra Bonilha
É comprovado que homens cuidam menos da saúde que as mulheres. Por isso, siga estas dicas e mantenha um estilo de vida saudável!
1 - Dê risada
Dar risada não apenas diminui o estresse, mas também promove os laços sociais e diminui a pressão sanguínea. Rir também pode melhorar seu sistema imunológico. Então traga mais humor à sua vida, saindo com os amigos, assistindo a programas engraçados na televisão ou fazendo qualquer outra coisa que tire de você longas risadas.
2 - Não pule o café da manhã
Comer fibras no café da manhã significa menos fome durante a tarde, o momento em que você mais se sente cansado e que mais precisa se presentear com algo doce. Ter a primeira refeição logo cedo também mantém seu metabolismo mais ativo durante o dia. E o resultado é facilmente visto: pessoas que comem no café da manhã são mais magras que as pessoas que saem para a rua sem passar pela cozinha.
3 - Durma o suficiente
Sete horas de sono por noite não apenas ajudam você a viver mais, mas também diminuem seu estresse e aguçam sua memória .Fixe um horário para dormir e cumpra-o todos os dias.
4 - Repare no vaso sanitário
Não dê a descarga tão rápido. Vire-se e observe suas fezes: elas trazem informações de como vai sua saúde. Elas devem ser macias e em formato de S. Se estão granulosas ou em formato de bolas de gude, faltam fibras e água na sua alimentação.
5 - Cuidado com suas costas
Mesmo se você estiver curvado de dor nas costas, ficar deitado na cama só vai piorar as coisas. As últimas pesquisas mostram que se deitar na cama enfraquece os músculos das costas e prolonga o sofrimento. Nada de massagens da namorada ou esposa: levante-se e procure um médico que diagnostique seu problema.
6 - Experimente as cores
Comidas com cores brilhantes são ricas em flavonoides e carotenoides, componentes poderosos que se “ligam” aos danosos radicais livres do seu corpo. Coma 9 porções de frutas e vegetais coloridos por dia e você irá colher os benefícios sem ter que desistir de outras comidas. Lembre-se: frutas e vegetais são mais poderosos e mais baratos que os remédios vendidos nas farmácias.
7 - Escovar os dentes nunca é demais
Lembre-se sempre de usar o fio dental. Não importa o quão bem você escova os dentes, sempre vai ficar algum resto de alimento. Os benefícios de passar o fio dental vão além da higiene: a gengivite pode aumentar o risco de se ter alguma doença coronária.
8 - Respire fundo
Faça isso em qualquer lugar, a qualquer hora: expire todo o ar de dentro dos seus pulmões e inspire pelo nariz todo o ar que conseguir, até que seus pulmões estejam cheios. Eles irão se encher de óxido nítrico, uma substância química presente na cavidade nasal que tem o poder de abrir seus vasos sanguíneos. A dose do oxigênio irá fazer você se sentir mais feliz e mais alerta.
9 - Participe de uma aula de yoga
A yoga diminui seu estresse, a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e aumenta a flexibilidade. Além disso, a prática de yoga faz com que músculos que não costumamos exercitar sejam alcançados, melhorando as dores diárias que às vezes sentimos.
10 - Nenhum homem é uma ilha
Por que você acha que mulheres vivem mais que os homens? Uma das principais razões é que elas formam laços mais estreitos e costumam colocar para fora todos seus problemas. Se você enfrentar os obstáculos da vida sozinho, vai envelhecer mais rápido. Com o amor e apoio de outra pessoa, a idade interior e o estresse com certeza vão ser reduzidos.
11 - Evite dietas da moda
Fique sabendo: o segredo para perder peso não é evitar carboidratos, gorduras, alimentos amarelos, que começam com a letra M e outras maluquices. O truque é simples: é só diminuir 100 calorias do que você costuma consumir por dia. Pode parecer mentira, mas isso irá fazer você emagrecer cerca de 5 quilos por ano.
12 - Seja um paciente esperto
Especialistas podem ajudar você a se manter com uma boa saúde, mas a responsabilidade é toda sua. Antes de fazer uma cirurgia ou ser submetido a algum procedimento médico, procure por uma segunda opinião. Além disso, lembre-se de manter um histórico médico com todas as informações sobre sua saúde na internet. Assim você pode ter seus dados em mãos em qualquer lugar que for. Faça seu prontuário aqui.
13 - Perca a barriga de cerveja
Muitos homens apertam os cintos abaixo de sua cintura. É apenas um jeito de evitar a verdade sobre sua enorme barriga. Meça com uma fita métrica a circunferência da sua barriga e tenha como referência o ideal de 94 cm. Se tiver mais que isso, é bom começar a se exercitar, pois muita gordura abdominal aumenta as chances de ataque cardíaco e diabetes.
14 - Vá de chá-verde
Ele tem nutrientes que protegem o coração e que previnem o câncer, coisa que o chá-preto não oferece. E chá-verde também tem o poder de despertar! Além de tudo, se colocado gelado no couro cabeludo, é capaz de combater a caspa.
15 - Poupe
Para a maioria das pessoas, o dinheiro é um assunto estressante. O estresse não apenas encurta a vida das pessoas, mas também leva as pessoas a cultivarem hábitos que as fazem “relaxar”, como fumar, beber ou comer compulsivamente. Abra uma poupança e guarde dinheiro para seus futuros desejos. Você vai se sentir muito mais confortável e livre do estresse.
16 - Melhore seus números
Cuide dos seus números. A sua pressão sanguínea deve estar perto de 12 por 8, seu LDL colesterol deve ser inferior a 100. Já sua pressão cardíaca, em repouso, deve ser abaixo de 70. O açúcar no seu sangue, quando em jejum, deve ser abaixo de 100. Se seus números não estão ideais, mude sua dieta até eles chegarem ao ponto.
17 - Adicione alguns quilos
Gastar apenas 30 minutos duas vezes por semana levantando peso pode fazer você desenvolver uma boa massa muscular. Além disso, ajuda você a eliminar aquela barriguinha de chope. Não tem pesos em casa? Coloque uma barra em uma das portas e levante o peso do seu corpo. Esse exercício trabalha as costas, o peitoral, os braços e a barriga de uma só vez.
18 - Lembre-se das nozes e castanhas
Nozes e castanhas são ricas em proteína e gordura boa. Ricas em ômega-3, elas também melhoram a capacidade de raciocínio. Além de tudo isso, podem ser uma aliada em sua dieta: comendo um punhado 30 minutos antes de uma refeição, elas vão diminuir seu apetite e ajudar você a recusar aquela comida a mais.
19 - Cuidado com seus testículos
O câncer de testículo é o mais comum entre homens de 15 a 35 anos, mas a possibilidade de cura é grande se descoberto no início. Por isso, faça o autoexame ao menos uma vez por mês. (saiba como fazê-loclicando aqui)
20 - Dance!
Se você pensa que os únicos exercícios para deixar o cérebro afiado são xadrez e palavras cruzadas, saiba que você está errado. Qualquer dança que tenha movimentos complexos pode estimular seus neurônios. Mesmo se os movimentos forem mais fáceis, você ainda sai ganhando: eles podem também funcionar como um exercício físico. Então levante-se da cadeira da próxima vez que for sair.
21 - O exercício previne a impotência
É isso mesmo! Homens que se exercitam o suficiente para queimar 200 calorias por dia diminuem significantemente suas chances de ter impotência. Isso porque frequentemente a causa da impotência é a mesma de ataques do coração: artérias bloqueadas. O pênis é um medidor de como estão suas artérias, então preste atenção nele. Se você quer manter-se sem impotência durante a vida, trate já de tirar os tênis do armário.
22 - Aprenda a cozinhar
Você sabe quanta manteiga vai naquele brownie e naquela batata recheada do seu restaurante preferido? Aprendendo a cozinhar, você não só economiza dinheiro, mas também pode controlar o que colocam na preparação das suas refeições. E tem mais: as mulheres adoram homens que sabem cozinhar.
Disfunção erétil e o uso de medicamentos sem prescrição médica Erectile dysfunction and medications without prescription
Escrito por Dr. Érico de Rolvare
Devido à facilidade de acesso às medicações autoestimulantes que existem no mercado, muitas vezes o paciente não procura a ajuda de um profissional e assim não busca o tratamento adequado. O uso de medicamentos pode até surtir um resultado instantâneo satisfatório, mas com isso não está se tratando a causa do problema. Consequentemente, no futuro, ele vai acabar não atingindo mais o resultado que se espera. O homem pode até ter uma satisfação imediata, mas a médio, longo prazo, isso já não vai acontecer e aí pode ser muito tarde para conseguir buscar e fazer algum tratamento efetivo em si.
Não buscar o tratamento correto pode desencadear outras doenças ou agravar a doença que possivelmente possa estar causando o problema que fez com que a pessoa tenha ido buscar medicamentos de forma errada.
Na verdade, o acesso fácil às medicações não poderia acontecer. O correto seria a pessoa não conseguir ter meios de comprar esses remédios, mas infelizmente é muito simples adquiri-los. Existem até algumas medicações similares, que vêm de outros países e o paciente compra até em bancas de camelô. E os homens costumam adquirir esses produtos porque o desespero é tão grande que acaba fazendo com que a pessoa tome sem saber o que realmente está tomando, muito menos a procedência do mesmo. Qualquer um pode ter acesso a medicamentos de disfunção erétil sem receita médica e isso é muito perigoso.
Isso acaba gerando também outra situação perigosa que tem acontecido com frequência: a busca de jovens por esse tipo de medicamento, que ocasiona problemas mais precocemente; pessoas que não precisam tomar esse tipo de remédio, mas que, para melhorar o desempenho, acabam fazendo o uso disso sem efetivamente precisar e sem pensar nas consequências tardias.
Portanto é fundamental que o acompanhamento médico seja procurado para um tratamento eficaz e sem chances de acontecer algo grave mais tarde, seja com os jovens, adultos ou idosos.
Alongamentos para manter a saúde Stretching to maintain health
Veja uma série de exercícios para você se alongar e manter a saúde:
See a series of exercises for you to stretch and maintain health:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/album/1104_alongamento_30minutos_album.jhtm
See a series of exercises for you to stretch and maintain health:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/album/1104_alongamento_30minutos_album.jhtm
Sobreviventes da gripe H1N1 têm a chave para nova vacina Survivors of H1N1 have the key for new vaccine
As pessoas que se recuperaram da gripe H1N1, a pandemia de 2009 que ficou conhecida como "gripe suína", desenvolveram anticorpos incomuns que as protegem contra diferentes cepas de gripe, informaram cientistas esta segunda-feira.
Os especialistas se surpreenderam ao descobrir que a imunidade dos pacientes a novas gripes poderia impulsionar as pesquisas sobre uma vacina universal contra uma série de cepas que existiram por décadas, destacou o estudo publicado na Journal of Experimental Medicine.
Cientistas dos Estados Unidos examinaram nove pacientes que adoeceram no ano passado e descobriram neles anticorpos que, testados em ratos, os protegeram contra uma dose letal de pelo menos outras três cepas de gripe, inclusive a aviária.
"O resultado é algo assim como o Santo Graal para a pesquisa com vacinas contra a gripe", disse o autor do estudo, Patrick Wilson, professor assistente de medicina da Universidade de Chicago.
"Demonstra como fazer uma única vacina que potencialmente poderia imunizar contra todas as influenzas", disse.
Alguns pacientes - a maioria com idade entre 20 e 30 anos - tinham uma forma leve de gripe, que foi curada em alguns dias; outros tiveram uma forma mais severa, que exigiu hospitalização durante até dois meses.
Em amostras de sangue tiradas 10 dias depois de os pacientes apresentarem os sintomas, os cientistas descobriram e isolaram os anticorpos produzidos contra o vírus.
"Cinco anticorpos isolados pela equipe atacaram todas as cepas sazonais da gripe H1N1 da última década, a devastadora 'gripe espanhola" de 1918 e também a patogênica gripe aviária H5N1", destacou o estudo.
O vírus H1N1 infectou 60 milhões de pessoas. Detectada pela primeira vez em 2009, no México, esta forma da doença foi particularmente perigosa para crianças e mulheres grávidas, diferentemente de outras cepas que tendem a ser mais letais entre os idosos.
Vacina contra gripe suína pode aumentar risco de narcolepsia em crianças, aponta estudo Swine flu vaccine may increase risk of narcolepsy in children, study finds
A vacina contra a gripe suína, ou A (H1N1), Pandemrix, fabricada pela companhia farmacêutica GlaxoSmithKline, aumenta o risco de contrair narcolepsia infantil, aponta um estudo do Instituto Nacional de Saúde e Bem-estar da Finlândia (THL) publicado nesta terça-feira (1º) em Helsinque.
O instituto THL iniciou uma investigação em agosto para investigar a possível relação entre esta vacina e a narcolepsia, depois da detecção desta doença em 17 crianças finlandesas vacinadas com Pandemrix durante a última pandemia de gripe A (H1N1).
O fenômeno levou às autoridades de saúde finlandesas a interromper o uso da vacina de forma preventiva até determinar seus possíveis efeitos colaterais.
A narcolepsia é uma doença neurológica pouco comum que provoca alteração grave do sono, fazendo com que a pessoa durma sem motivo durante várias vezes ao dia.
As causas são desconhecidas, mas os cientistas consideram que é produto de uma combinação de fatores genéticos e ambientais, incluindo as infecções.
Estudo do instituto THL, entre 2009 e 2010, diagnosticou 60 casos de narcolepsia em crianças e adolescentes finlandeses com idades entre quatro e 19 anos, dos quais 52 (quase 90%) haviam recebido a vacina contra o vírus A (H1N1) com Pandemrix.
"A associação observada é tão evidente que é pouco provável que outros fatores possam explicar plenamente o fenômeno", assinalaram os responsáveis do estudo em comunicado.
A maior parte dos quadros de narcolepsia aparece em crianças entre quatro e 15 anos, enquanto não detectaram nenhum caso em menores de quatro anos nem em jovens maiores de 19 anos.
"Com base nas análises preliminares, o risco de contrair narcolepsia em indivíduos entre quatro e 19 anos que foram vacinadas se multiplicou por nove, em comparação com os que não receberam a vacina", acrescentou o comunicado.
Para o instituto THL, a causa mais provável do fenômeno é o efeito conjunto da vacina com algum outro fator, por isso que nos próximos meses serão realizadas novas pesquisas de caráter epidemiológico, imunológico e genético.
Além da Finlândia, até o momento Suécia e Islândia detectaram aumento anormal de casos de narcolepsia infantil possivelmente relacionado à vacina Pandemrix, embora estejam realizando estudos adicionais em outros nove países da União Europeia.
São Paulo quer vacinar 5,5 milhões de pessoas contra a gripe São Paulo wants to vaccinate 5.5 million people against the flu
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo quer vacinar 5,5 milhões de paulistas contra a gripe na campanha que começa no próximo dia 25 de abril. O número corresponde à meta de 80% dos 6,8 milhões de idosos com 60 anos ou mais, gestantes, crianças a partir de seis meses e menores de dois anos, indígenas e profissionais de saúde do Estado.
Pela primeira vez, as doses da campanha sazonal também irão imunizar a população também contra a gripe suína (H1N1). Em 2010 também foi realizada campanha contra a nova gripe, mas ela aconteceu em época diferente à da sazonal.
Neste ano, além dos idosos, que já são imunizados desde 1999, foram incluídos no programa as gestantes, crianças entre seis meses e dois anos e os indígenas, que somam cerca de 1,5 milhão de pessoas a mais que nas campanhas anteriores. Além deles, mantém-se a vacinação em profissionais de saúde.
“É muito importante que a parcela da população incluída na campanha compareça aos postos de saúde para proteger-se contra o vírus influenza. A vacina de maneira nenhuma causa gripe e é fundamental para evitar complicações respiratórias decorrentes da gripe, como pneumonias”, afirma Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria.
A campanha vai até o dia 13 de maio. No dia 30 de abril (sábado), as salas de vacina dos postos de saúde de todo o Estado também estarão abertas das 8h às 17h para imunizar a população.
Consumo de remédios vai movimentar R$ 55 bi este ano Consumption of pharmaceuticals will move $ 55 billion this year
por Saúde Business Web
11/04/2011
Gasto per capita do brasileiro com remédios será de R$ 337 em 2011. Região Sudeste é a que apresenta maiores índices
O comércio de medicamentos deve movimentar R$ 55 bilhões este ano, o que representa um consumo per capita de R$ 337. Os dados são estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência.
Leia na íntegra: http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=77319
Avaliação para qualificação do SUS é liberada
por Saúde Business Web
11/04/2011
Programa proposto estabelece modelo para avaliar o desempenho dos sistemas de saúde do SUS nos níveis municipal, estadual e federal
O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial a Consulta Pública N° 2 referente ao Programa de Avaliação para a Qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS). O texto está disponível no portal do Ministério.
A proposta de consulta pública faz parte da Política de Monitoramento e Avaliação para a Qualificação do SUS que deve ser implementada pelo Ministério da Saúde este ano. O programa proposto estabelece modelo para avaliar o desempenho dos sistemas de saúde do SUS nos níveis municipal, estadual e federal.
A avaliação tem por base uma composição de indicadores já utilizados como Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e o Sistema de Informação Hospitalares (SIH).
A proposta ficará disponível para a consulta por 60 dias a fim de que a sociedade possa contribuir para aprimorar o projeto. As sugestões deverão ser encaminhadas, exclusivamente, para demas@saude.gov.br, especificando o número e o nome da Consulta.
Depois de apresentadas, as sugestões serão avaliadas pelo Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS do Ministério da Saúde, que vai elaborar a versão final consolidada do Programa de Avaliação para Qualificação do Sistema Único de Saúde.
ANS divulga dados do setor atualizados
por Saúde Business Web
11/04/2011
Caderno faz uma análise do perfil das empresas que contratam planos coletivos para seus funcionários
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibilizou para consulta o Caderno de Informação da Saúde Suplementar - edição março/2011, com informações do setor de planos de saúde recebidas pela Agência até dezembro de 2010. No oitavo ano da publicação trimestral, o Caderno apresenta um panorama dos planos privados de saúde, com destaque para as principais mudanças em relação à edição anterior e os aspectos a serem ressaltados no trimestre.
Na seção Em pauta, uma análise do perfil das empresas que contratam planos coletivos para seus funcionários.
Ao final da publicação, nas listas Termos técnicos e Fontes de dados são descritos os termos e os sistemas de informações utilizados na publicação
A seção Em Pauta da edição faz uma análise do mercado de planos de assistência médica coletivos, sob a ótica das empresas contratantes.
No País, cerca de 23,4% da população é coberta por planos privados de assistência médica. Uma importante parcela desses beneficiários, cerca de 73,5%, está vinculada a planos de contratação coletiva: 57,9% por intermédio de empresas com as quais mantêm relação empregatícia ou estatutária (planos coletivos empresariais), e 15,6% por meio de entidades jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial (planos coletivos por adesão).
A partir do cruzamento de informações entre o Sistema de Informações de Beneficiários da ANS, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, da Secretaria da Receita Federal do Brasil e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego, foram identificadas características das empresas contratantes e dos planos contratados.
Na base do Sistema de Informação de Beneficiários (SIB/ANS), 86,5% dos beneficiários têm a informação sobre o CNPJ da empresa contratante do plano válido. A partir destes beneficiários, foram identificadas cerca de 621 mil empresas contratantes de plano de saúde, das quais, a maior parte, cerca de 467 mil, possuía apenas plano de assistência médica. Entretanto, mais da metade dos beneficiários de planos de assistência médica está nas cerca de 112 empresas que oferecem tanto plano de assistência médica como plano exclusivamente odontológico.
O maior setor contratante em termos de quantidade de beneficiários é a indústria, que é responsável pela contratação do plano de 29,6% dos beneficiários de planos coletivos.
Considerando como distintos os planos com qualquer combinação de vigência, abrangência geográfica, segmentação assistencial, modalidade da operadora e padrão de acomodação, 73,1%, das empresas contratam o mesmo plano para todos seus beneficiários e 19,5% contratam dois planos.
Nos planos coletivos, a quantidade de titulares é superior a de dependentes, à exceção dos setores da indústria e transporte, nos quais o número de dependentes é maior que o de titulares, na razão de 1,04 dependentes por titular no setor transporte e 1,06 na indústria.
Verifica-se que grande parte dos beneficiários está em planos com patrocínio do empregador, embora não se possa determinar se este
patrocínio é integral ou parcial. Os setores "Outras atividades" e "Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados" possuem os maiores percentuais de beneficiários vinculados a planos sem patrocínio do empregador, 11,3% e 14,3% respectivamente.
Cerca da metade dos beneficiários estão em planos coletivos que não exigem pagamento adicional no momento da utilização, sendo principalmente maior no setor de "Atividades administrativas" (70%). Já em "Atividades financeiras de seguros e serviços relacionados" e "Administração pública", aproximadamente metade dos beneficiários está vinculada a planos que possuem coparticipação.
Existem ainda, embora pouco representativos no total, planos com franquia ou franquia+coparticipação, o que quer dizer que para utilização de um serviço de saúde deverá ser observada uma franquia mínima, além de um valor, ou percentual sobre um valor, que será pago pelo próprio beneficiário para custeio de parte do procedimento médico realizado.
Quanto ao perfil dos planos contratados, a grande maioria dos beneficiários está vinculada a planos com cobertura assistencial completa (que incluem atendimento de ambulatório e internação).
Aproximadamente metade dos beneficiários, de todos os setores, está em planos que abrangem grupo de municípios, seguido pelos que estão em planos com abrangência nacional. Há exceções nos setores "Administração pública" e "Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados", nos quais a maior parte dos beneficiários está vinculada a planos com abrangência nacional seguida pela abrangência por um grupo de municípios.
O perfil das operadoras contratadas para prestação de serviços de saúde é bastante variável entre os setores de atividades econômicas. Autogestões predominam na Administração Pública e nas empresas de atividades financeiras, de seguros e serviços. Medicinas de grupo têm grande parcela dos beneficiários empregados de empresas de atividades administrativas. A participação das seguradoras não ultrapassa 19% em qualquer um dos setores de atividade econômica.
Cooperativas médicas são as que possuem parcela do mercado mais uniforme entre os setores de atividade econômica, representando aproximadamente entre 30% e 40% do mercado em cada um destes, com exceção do setor de atividades administrativas onde sua participação é menor (18%).
Padilha inaugura hospital no Ceará
por Saúde Business Web
11/04/2011
A nova estrutura pretende oferecer serviços de tratamento de alta complexidade para os pacientes da região
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o governador do Ceará, Cid Gomes participaram da inauguração do Hospital Regional Cariri (HCR), em Juazeiro do Norte, no Ceará, na última sexta-feira (08).
Segundo comunicado, o centro de saúde é o primeiro do interior do estado que se dedica ao atendimento de alta complexidade. Estima-se que foram investidos cerca de R$ 105 milhões no empreendimento.
O evento contou com a presença de autoridades, que tiveram a oportunidade de ver em primeira mão as instalações do HCR. Em declaração, o secretário de Saúde do Estado, Arruda Bastos disse que o hospital não deixa nada a desejar para outra unidade hospitalar do Brasil.
Com o nome Monsenhor Murilo de Sá Barreto, o empreendimento terá um custo mensal de R$ 6 milhões. De acordo com Arruda Bastos, serão oferecidos aos clientes serviços de emergência, instalações modernas e estrutura humanizada.
Além disso, acredita-se que a nova estrutura contribuirá para que haja o descongestionamento dos sistemas de atendimento do Instituto José Frota (IJF) e Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Sendo assim os pacientes serão encaminhados pelos municípios, por meio das centrais de regulação, com consultas e exames agendados.
Kassab e Padilha fecham cooperação tecnológica para SUS
por Saúde Business Web
11/04/2011
Municípios podem usar software para organizar o sistema desde atenção básica ao atendimento hospitalar
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, assinaram na última sexta-feira (08) um termo de cooperação que permite a utilização pelo Sistema Único de Saúde (SUS) da tecnologia do modelo informatizado do SIGA São Paulo.
O Ministério da Saúde já havia financiado o sistema de informações básicas do SIGA São Paulo e agora tem a possibilidade de utilizar o software aberto para a organização do sistema, desde a atenção básica ao atendimento hospitalar. Com essa tecnologia, na capital paulista, por exemplo, as autorizações dos procedimentos de alta complexidade já não são feitas mais em papel. Ocorrem com o cartão de saúde paulistano, que dispõe de dados dos pacientes e dos procedimentos.
"O Ministério da Saúde financiou um sistema de informações básicas, o SIGA São Paulo, e agora tem a oportunidade de melhorar a atenção básica do país inteiro. Esse repasse de tecnologia é imediato. Os municípios que possam adaptá-lo, já poderão fazer uso", ressaltou o ministro Padilha.
Na perspectiva dele, a regulação de leitos hospitalares, por exemplo, pode ser pelo software totalmente adequado a um sistema único. Isso corrige eventuais falhas no atendimento hospitalar.
Ministério libera R$ 2,8 mi para modernização do Incor Ministry approves R $ 2.8 million to modernize the Incor in Brazil
por Saúde Business Web
Aquisição do PET-CT propiciará mais qualidade no diagnóstico dos mais de 800 exames realizados anualmente pelo hospital
O Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor) recebeu no último sábado (09) visita oficial do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que anunciou a liberação de R$ 2,8 milhões para compra de tecnologia de última geração em tomógrafo por emissão de pósitrons, conhecido como PET-CT ( Positron Emisson Tomography acoplado com tomografia computadorizada CT / Computer Tomography).
Segundo a instituição, a aquisição do aparelho propiciará mais qualidade no diagnóstico dos mais de 800 exames realizados anualmente pelo hospital. Resultará ainda na ampliação do número de pesquisas que o Incor realiza com a tecnologia PET nas áreas de oncologia, neurologia e cardiologia.
"Há sete anos, o Incor tem municiado o Ministério da Saúde com estudos sobre o custo-benefício desse diagnóstico, visando a sua inclusão na tabela de procedimentos pagos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Com isso, será ampliado o acesso da população brasileira a esse moderno exame de imagem", afirmou, em comunicado, a instituição.
O equipamento será comprado nos próximos meses, em sistema de leilão público, a contar da liberação da verba pelo Ministério da Saúde.
http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=77318
Aquisição do PET-CT propiciará mais qualidade no diagnóstico dos mais de 800 exames realizados anualmente pelo hospital
O Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor) recebeu no último sábado (09) visita oficial do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que anunciou a liberação de R$ 2,8 milhões para compra de tecnologia de última geração em tomógrafo por emissão de pósitrons, conhecido como PET-CT ( Positron Emisson Tomography acoplado com tomografia computadorizada CT / Computer Tomography).
Segundo a instituição, a aquisição do aparelho propiciará mais qualidade no diagnóstico dos mais de 800 exames realizados anualmente pelo hospital. Resultará ainda na ampliação do número de pesquisas que o Incor realiza com a tecnologia PET nas áreas de oncologia, neurologia e cardiologia.
"Há sete anos, o Incor tem municiado o Ministério da Saúde com estudos sobre o custo-benefício desse diagnóstico, visando a sua inclusão na tabela de procedimentos pagos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Com isso, será ampliado o acesso da população brasileira a esse moderno exame de imagem", afirmou, em comunicado, a instituição.
O equipamento será comprado nos próximos meses, em sistema de leilão público, a contar da liberação da verba pelo Ministério da Saúde.
http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=77318
Combate ao Câncer: quando queremos e podemos gastar? Fighting Cancer: when we can and spend?
Atualmente, aproximadamente 7,6 milhões pessoas morrem de câncer por ano, que representa 13% da população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 2020 podemos chegar a 16 milhões. Destes, 70% são em países em desenvolvimento. Doponto de vista farmacoeconômico é um desafio. Enquanto o Reino Unido gastou US$ 3.000,00 per capita em 2008 com saúde, a renda per capita no Quênia é de U$$ 8,30.
Em países ricos o debate sobre incorporação de tecnologias de alto custo, algumas com ganho prognóstico marginal e de relevância clínica questionável, é mais maduro. As discussões sobre custo-efetividade e custo-utility é frequente, especialmente em drogas contra o câncer. A situação se torna mais intensa em países onde pacientes frequentemente não tem sequer recursos para pagar o deslocamento até o local onde deveriam ser tratados. Muito pouco se fez até o momento para se estabelecer diretrizes e fluxogramas que incorporem conceitos de custo-efetividade para países com renda muito baixa.
A OMS descreve, também, uma lista de mais de 700 intervenções utilizando o critério de disability-adjusted life-years (DALYs), ou Ano de Vida Ajustado
Incapacitação, o que permite comparar investimento em cada opção. Por exemplo, tratar câncer de mama inicial com cirurgia e radioterapia custa aproximadamente US$ 80,00 por DALY enquanto quimioterapia para doença metastática é US$ 5.000,00 por DALY. Este tipo de dado permite que gestores públicos foquem esforços e investimentos naquelas estratégias com melhor relação de custo efetividade. Estes cálculos podem, também, ajudar a definir quais protocolos de quimioterapia são prioridade na incorporação. Evidente que aqueles que oferecem chance de cura são prioridade em comparação com aqueles que mudam desfechos intermediários.
Outra forma de uso da ferramenta é, em cima do desfecho que cada intervenção oferece, definir qual o valor compatível para precificação com os critérios de custo-efetividade pré definidos (value based). Ampliaremos este tema no futuro.
É oportuno e pertinente, portanto, que se abra discussão sobre qual o valor per capita que necessitamos para usar o que é considerado padrão ouro sob olhar critico de medicina baseada em evidência com desfechos clinicamente relevantes.
É justo que, individualmente, possamos lutar por recursos infinitos para minima mudança na evolução de doenças graves mas a verdade é que, se pretendemos beneficiar todos e cada um, não pode imperar a lei do “cada um por si”.
postado por Stephen Stefani
Agência fará consulta pública sobre cobertura obrigatória de planos de saúde Agency will make public consultation on mandatory coverage of health plans in Brazil
Da Agência Brasil
Brasília - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) inicia no dia 15 deste mês consulta pública sobre a atualização da cobertura assistencial obrigatória para todos os planos de saúde contratados a partir de 2 de janeiro de 1999.
A proposta é incluir 36 tipos de cirurgias menos invasivas e induzir à modificação do atual modelo assistencial, que focaliza mais a doença e, assim, assistir adequadamente às necessidades dos beneficiários dos planos privados de assistência à saúde. Além disso, a revisão e atualização dos procedimentos comprovadamente seguros acompanham o acelerado avanço do conhecimento na área de saúde.
Entre as cirurgias que serão incluídas estão a redução de estômago, retirada de vesícula e adenóide, injeção intravítrea, marcação pré-cirúrgica guiada por ressonância magnética e nova indicação para o uso de pet scan (exame de imagem para detecção precoce de tumores).
Telefone da Ouvidoria do SUS será 136 em todo o país
Número que também oferece serviços de orientação à população foi aprovado pela Anatel
A pedido do Ministério da Saúde, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) publicou na semana passada a homologação do número 136 para acesso do cidadão à Ouvidoria do SUS (Sistema Único de Saúde) e a serviços de orientação à população.
Os três dígitos substituem o 0800-61-1997, com o objetivo de facilitar a memorização e o uso dessa ferramenta. O número, gratuito para a população, deverá entrar em vigor entre 30 e 90 dias, conforme determinação da norma 410 da Anatel.
Em 2010, o serviço da Ouvidoria recebeu 4,6 milhões de ligações. Atualmente, o Sistema Nacional de Ouvidorias já implantou o serviço de ouvidoria em 26 Estados - o Rio Grande do Sul está em fase de estruturação. Nas capitais, 23 já contam com o serviço. Outras 238 unidades estão espalhadas por outros municípios, hospitais e laboratórios da rede pública.
Odorico Monteiro, secretário de Gestão Estratégica e Participativa do ministério, explica que outra vantagem da mudança é a padronização nacional do serviço de ouvidoria da saúde. Apesar de todas as unidades usarem o sistema Ouvidor SUS, criado e disponibilizado pelo Ministério da Saúde, cada uma delas usa um número diferente, o que dificulta o acesso do cidadão, explicou Monteiro
- A padronização permitirá maior aproximação entre população e Estado, e, por consequência, a possibilidade de maior acesso aos serviços de saúde e fortalecimento do exercício da cidadania. Trabalhamos agora para não ser apenas uma ouvidoria passiva. Estamos fortalecendo o controle social e a participação do cidadão, para a solução dos desafios do SUS.
Pelo número 136, serão oferecidos diversos serviços, como fazer solicitações, sugestões, reclamações ou elogios; solicitar informações sobre saúde, doenças, medicamentos ou sobre campanhas do Ministério da Saúde.
Cientistas desenvolvem método para transformam células do sangue em células do coração Scientists develop method to transform blood cells into heart cells
A técnica tem custo dez vezes menor que as empregadas anteriormente
The technique has cost ten times smaller than those used previously
The technique has cost ten times smaller than those used previously
estadão.com.br
SÃO PAULO - Um estudo da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, publicado nesta sexta-feira, 8, na revista PLoS ONE, apresenta um método simplificado, não-viral e mais barato para a transformação de células do sangue em células funcionais do coração, batendo com quase 100% de eficiência, segundo os pesquisadores. No entanto, as células ainda não estão prontas para testes em seres humanos.
Para pegar células-tronco de uma fonte (como o sangue) e desenvolvê-las em um outro tipo de célula (como as do coração), os cientistas normalmente usam vírus para "entregar" um pacote de genes para as células para, primeiro, transformá-las em células-tronco. No entanto, os vírus podem iniciar mutações e gerar tumores nas células recém-transformadas. Para inserir os genes sem usar um vírus, a equipe de cientistas decidiu usar o plasmídeo, anéis de DNA que se replicam rapidamente dentro de células e eventualmente se degeneram.
Os cientistas descreveram que o método que cria condições para células se transformarem em células do coração também na fase de seu crescimento e os nutrientes necessários para a transformação completa. Eles relataram que a fórmula funcionou bem para pelo menos 11 tipos diferentes de linhagens de células-tronco, além das mais controversas células-tronco embrionárias, seu foco principal.
Para o estudo, após a revisão de mais de 30 estudos precedentes, os cientistas acrescentaram variáveis que facilitariam e barateariam o processo. O novo processo custa um décimo dos anteriores.
Mapa indica regiões de São Paulo mais suscetíveis à resistência a antibiótico Map shows areas of São Paulo more susceptible to antibiotic resistance
Trabalho, inédito no Brasil, analisa as localidades com maior risco de resistência bacteriana causada pelo antibiótico ciprofloxacina, usado contra infecção urinária; faixa da zona sul, partes da zona leste e oeste e o centro são as áreas mais críticas
Work, unprecedented in Brazil, analyzes the locations at greatest risk of bacterial resistance caused by the antibiotic ciprofloxacin, used against urinary tract infection; range of the southern parts of east and west and the center are the most critical areas
Work, unprecedented in Brazil, analyzes the locations at greatest risk of bacterial resistance caused by the antibiotic ciprofloxacin, used against urinary tract infection; range of the southern parts of east and west and the center are the most critical areas
Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo
Um mapa da cidade de São Paulo mostra quais são as regiões com maior risco de resistência bacteriana - no caso, ao antibiótico ciprofloxacina, amplamente usado no tratamento de infecção urinária. É a primeira vez que um trabalho do gênero é feito no Brasil.
O mapeamento é resultado da análise espacial e geográfica do consumo desse remédio na capital e foi coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Unifesp. Os resultados demonstram que onde há maior consumo há maior risco de resistência. Ou seja, uma grande faixa da zona sul, uma pequena parcela das zonas leste e oeste e quase toda a região central da cidade são as mais suscetíveis à possibilidade de resistência bacteriana.
Os pesquisadores partiram do pressuposto de que a resistência bacteriana é transmissível e, por isso, ela se concentraria em determinadas regiões. Isso significa que um doente, quando adquire resistência, pode transmitir a bactéria resistente para outras pessoas.
"Isso provocaria um efeito coletivo e, assim, a resistência poderia surgir naquele ambiente. Ou seja, se muitos de nossos vizinhos estiverem usando um determinado antibiótico, é possível que nós tenhamos uma infecção por uma bactéria resistente, mesmo que não tenhamos usado antibióticos nos últimos tempos", diz Carlos Roberto Veiga Kiffer, pesquisador do Laboratório Especial de Microbiologia Clínica da Unifesp e um dos coordenadores do estudo.
Outra possibilidade de transmissão bacteriana ocorre por meio dos médicos, nos postos de saúde. "Se o médico atende um paciente com bactéria resistente e não lava as mãos adequadamente antes de atender outro, ele pode transmitir essa cepa resistente", diz Plínio Trabasso, professor da Unicamp,
O que os pesquisadores não conseguem responder, ao menos por enquanto, é se o alto risco de resistência nesses bairros mais suscetíveis ocorre exclusivamente por causa do consumo elevado.
"Podem existir outros fatores desencadeadores da resistência. Pode ser a grande quantidade de farmácias, o nível socioeconômico e educacional da população, o número de pessoas morando numa mesma casa etc. O consumo não deve ser o único fator", diz Kiffer. "Essa será uma próxima etapa da pesquisa", afirma.
Saúde pública. Infectologistas dizem que o mapeamento da resistência é uma forma prática para que gestores em saúde pública criem estratégias para evitar ou reduzir o problema. Segundo Trabasso, um dos maiores motivos da resistência bacteriana é a ausência de dados epidemiológicos. Para ele, essa técnica preenche exatamente essa lacuna. "O mapeamento é o passo inicial. Sem esses dados, o gestor não sabe onde focar os recursos."
A infectologista Ana Cristina Gales, professora da Unifesp, concorda. "É um trabalho importantíssimo. Parte de um conceito de transmissão de bactérias resistentes e consegue provar essa ideia", diz. Para ela, o mapeamento permite definir políticas públicas. "O gestor pode visitar as unidades de saúde da região mais problemática para tentar identificar os motivos e também treinar os profissionais", diz.
Cruzamento de dados. O estudo teve duas bases de dados: uma que distribuiu pela cidade cerca de 5 mil casos de infecção urinária provocada pela bactéria Escherichia coli e outra que analisou o consumo de antibióticos.
"Nós usamos uma abordagem espacial quantitativa para estabelecer uma correlação entre surtos de resistência. É um ponto de vista diferenciado, não restrito ao hospital, que é um ambiente controlado", diz Antônio Miguel Monteiro, coordenador do Programa Espaço e Sociedade do Inpe e um dos autores.
Os dados foram cruzados e, por meio de fórmulas matemáticas e espaciais, os pesquisadores demonstraram que haveria mais casos de resistência nas regiões onde existiam de cinco a nove adultos com peso médio de 70 kg para cada mil habitantes consumindo o medicamento.
Para chegar ao resultado aproximado, os pesquisadores usaram como base uma medida universal, criada pela Organização Mundial da Saúde, chamada DDD - dose definida diária.
"São resultados preliminares, envolvendo um antibiótico e uma bactéria. Temos de avaliar ainda como se comportam outros 23 tipos de antibióticos e outras três bactérias para reforçar as evidências", diz Monteiro.
Futuro
ANA CRISTINA GALES
INFECTOLOGISTA DA UNIFESP
INFECTOLOGISTA DA UNIFESP
"O mapeamento da resistência bacteriana é tão importante que poderá se tornar uma tendência em saúde pública. Ele permitirá ao gestor saber quais são as áreas problemáticas, que precisam
de mais atenção."
PLÍNIO TRABASSO
INFECTOLOGISTA DA UNICAMP
INFECTOLOGISTA DA UNICAMP
''Quando a bactéria encontra um mecanismo para se tornar resistente ela passa a predominar no ambiente. Assim, ela sobrevive às grandes cargas de antibióticos e consegue se reproduzir
e passar para a frente. É a chamada transmissão lateral.''
Pesquisa mostra que médicos não seguem as próprias recomendações Research shows that doctors do not follow their own recommendations
Escolha de tratamento para paciente pode ser diferente daquele que profissional escolheria para si mesmo
Treatment choice for patients may be different than the professional would choose for yourself
estadão.com.br
SÃO PAULO - Uma pesquisa publicada na revista Archives of Internal Medicine mostrou que os médicos tomam decisões diferentes das recomendações que fazem aos pacientes. A pesquisa foi conduzida por Peter A. Ubel e colegas da Universidade de Duke, nos Estados Unidos. O objetivo do estudo era saber se a recomendação de um certo tratamento poderia ser diferente das decisões médicas tomadas pelos profissionais em relação à própria saúde.
Em um dos cenários mostrados pela pesquisa, foi pedido para um grupo de médicos dizer o que recomendaria a um paciente diagnosticado com câncer de cólon. As opções eram cirurgias com taxa de cura de 80%, mas uma delas tinha uma taxa de mortalidade mais alta, que, no entanto, apresentava poucos efeitos colaterais. Por outro lado, a outra cirurgia tinha uma taxa de mortalidade menor, mas um certo número de pessoas que a escolheu teve que enfrentar colostomia, diarreia crônica, obstrução intermitente do intestino ou uma infecção. Cerca de 24,5% responderam que aconselharia o paciente a fazer a cirurgia com a taxa de mortalidade maior, com menos efeitos colaterais.
Outros médicos tiveram que responder o questionário que apresentava a mesma história, com a diferença de que a pessoa diagnosticada com a doença eram eles mesmos. Neste caso, a escolha pelo procedimento com a maior taxa de risco de morte foi de cerca de 37%.
"Ou seja, quando médicos fazem recomendações de tratamentos, eles pensam diferentemente de quando fazem decisões para eles mesmos", explicaram os autores do estudo. "Em algumas circunstâncias, fazer recomendações pode reduzir a qualidade das decisões médicas. Ao menos em algumas circunstâncias, no entanto, quando as emoções interferem com a tomada de decisões, esta mudança pode levar à escolha da decisão ideal. Quando discutirmos se é apropriado aos médicos fazerem recomendações de tratamentos para seus pacientes, nós devemos reconhecer que o ato de recomendar muda a forma como os médicos pesam as alternativas".
Tamanho do pulso pode indicar pré-diabete Wrist size may indicate pre-diabetes
Estudo relaciona medida do pulso e resistência à insulina em crianças e jovens com sobrepeso
Study links measure pulse and insulin resistance in overweight children and youth
Study links measure pulse and insulin resistance in overweight children and youth
Karina Toledo - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Medir a circunferência do pulso pode ser uma nova forma de identificar quais crianças e adolescentes obesos têm maior risco de desenvolver resistência à insulina e doença cardiovascular, afirmam cientistas em artigo publicado na revista Circulation, da American Heart Association.
Ao analisar as medidas de 477 jovens, os pesquisadores verificaram que aqueles que tinham o osso do pulso aumentado tinham 17% mais chance de desenvolver resistência à insulina. A resistência à insulina, também chamada de pré-diabete, é uma condição em que o organismo produz a insulina, mas não consegue usá-la de forma eficiente no metabolismo da glicose. A disfunção metabólica é um fator de risco para o desenvolvimento, no futuro, de doença cardiovascular.
Segundo os autores, o tamanho do pulso mostrou ser um indicador mais preciso para prever o risco de resistência à insulina do que o índice de massa corporal (IMC). Estudo anteriores mostraram que, durante o período de crescimento, os altos níveis de insulina circulando no organismo atuam como um anabolizante para o tecido ósseo. O estudo não aponta, contudo, qual é a medida considerada normal e a partir de que tamanho o risco estaria presente.
Se novos estudos conseguirem validar uma tabela com as medidas consideradas ideais de acordo com o sexo, a idade e as diferenças populacionais, a descoberta terá grande importância na prática clínica, afirma Marcus Malachias, da Sociedade Brasileira de Cardiologia. "Hoje, não temos bons métodos para diagnosticar resistência à insulina em crianças. E o problema está se tornando cada vez mais comum entre elas", completa.
PRÉ-DIABETE: O QUE É? Também chamada de resistência à insulina, é uma condição em que o organismo produz esse hormônio, mas não consegue usá-lo de forma eficiente no metabolismo da glicose, aumentando o risco cardiovascular
Mulher de 43 anos é nova vítima do vírus tipo 4 da dengue em SP Woman, 43, is latest victim of dengue virus type 4 in São Paulo
O Estado de S.Paulo
Uma mulher de 43 anos, moradora da zona rural de São José do Rio Preto (interior de São Paulo), é a segunda vítima da dengue tipo 4 na cidade. A confirmação do caso - o segundo no Estado de São Paulo - ocorreu ontem.
Segundo o secretário de Saúde de Rio Preto, José Victor Maniglia, a vítima sentiu os primeiros sintomas doença (febre, prostração e dores de cabeça, no corpo e olhos) em 25 de março e não precisou ser internada. A vítima, que relatou não ter viajado recentemente, passa bem.
O secretário afirma que nenhum parente da mulher apresentou sintomas da doença até agora e não há informação de que ela já tinha contraído a doença anteriormente.
O isolamento do vírus ocorreu depois que o município passou a isolar todos os vírus de casos positivos em 4 de abril, quando registrou o primeiro caso deste subtipo da dengue. A cidade tem, neste ano, 202 casos de dengue, sendo a maioria do tipo 1.
Subtipo 4. Além de São Paulo, Pernambuco, Roraima, Pará, Amazonas, Rio de Janeiro e Bahia engrossam a lista de Estados com registro do subtipo 4. Ele foi reintroduzido no País em 2010, após 28 anos sem circular. O subtipo 4 não é mais grave que os outros. O problema é que, por ter ficado muitos anos fora de circulação, há mais pessoas suscetíveis. / CHICO SIQUEIRA, ESPECIAL PARA O ESTADO
FDA permite venda de teste para diagnosticar dengue nos EUA FDA allows sale of test to diagnose dengue in the U.S.
As autoridades sanitárias dos Estados Unidos autorizaram na sexta-feira (8) a comercialização do primeiro teste para ajudar a diagnosticar a dengue.
O teste DENV Detect IgM Capture ELISA é capaz de detectar os anticorpos contra o vírus da dengue em amostras de sangue de pacientes com sintomas da doença com mais precisão do que os atuais, indicou a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos).
O diagnóstico da doença é complexo pois a resposta do anticorpo IgM contra o vírus não é detectável até um período de três e cinco dias depois da primeira febre. Ainda pode dar resultado negativo, apesar de a pessoa ter o vírus no sangue.
A novidade deste teste é a reação cruzada com outros vírus estreitamente relacionados como o vírus do Nilo Ocidental --um agente infeccioso que origina problemas neurológicos e que também é transmitido por um mosquito--, o que proporciona mais informações aos médicos para diagnosticar a doença com mais precisão.
O teste, que conta com tecnologia patenteada pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), estará disponível para uso em laboratórios clínicos.
"Os casos de dengue e febre hemorrágica podem ser potencialmente mortais para as pessoas que não reconhecem os sintomas", advertiu Alberto Gutiérrez, diretor do escritório de dispositivos para diagnosticar doenças da FDA.
Ter artrite não significa render menos Having arthritis does not mean less pay
Pesquisa mostra que ter a doença não torna as pessoas menos produtivas
Research shows that having the disease does not make people less productive
Research shows that having the disease does not make people less productive
Reuters Health
Muitas pessoas que sofrem de artrite passam por dificuldades periódicas no trabalho. Entretanto, uma nova pesquisa norte-americana mostra que elas não se tornam menos produtivas com estes problemas. Em muitos casos, mudanças simples no ambiente de trabalho podem ser bastante úteis.
Já se sabe que as pessoas que sofrem de artrite frequentemente enfrentam limitações no trabalho. Em um estudo do governo norte-americano, um terço da população em idade produtiva e que sofre de artrite naquele país relatou que o trabalho é prejudicado por problemas de saúde.
Entretanto, de acordo com o novo estudo– que acompanhou quase 500 americanos trabalhadores que sofrem de artrite – apensar de bastante comuns, as dificuldades no trabalho não são constantes.
Durante os quatro anos e meio de duração do estudo, três quartos dos participantes relataram dificuldades ocasionais, mas não contínuas, no trabalho. Somente nove em cada cem participantes passaram por dificuldades graves consistentes – problemas que podem impedir a realização de algumas tarefas no trabalho, ou ainda forçá-los a reduzir a carga horária.
“Limitações no trabalho em virtude da artrite geralmente são abordadas como problemas constantes. Mas, eu acredito que elas são mais periódicas”, disse Monique A. M. Gignac, professora da Universidade de Toronto, que conduziu o estudo.
Tai Chi: alívio para a artrite
Ela complementa que essa informação é importante tanto para empregadores, quanto para seguradoras e para os próprios trabalhadores que sofrem de artrite. “Existe uma crença de que as pessoas que têm artrite são um peso no ambiente de trabalho, mas este não é o caso”, ela complementou.
Ainda assim, muitos trabalhadores acometidos pela doença, de certa forma, realmente acabam enfrentando problemas no trabalho. As questões mais comuns abordadas no novo estudo foram as ações de levantar e carregar objetos, ajoelhar-se e ficar de pé por longos períodos – de um quarto a três quartos dos participantes relataram tais problemas.
Quando o assunto em questão é facilitar o desempenho destas tarefas, os trabalhadores geralmente tomam medidas simples, como o uso de “acessórios” ou mudanças de mobiliário para facilitar o trabalho.
Gignac ressalta que uma cadeira mais confortável, um apoio para os pés ou um teclado especial podem ser de grande utilidade. Ela afirma que algumas medidas sem custos também ajudam – como organizar a mesa de trabalho para deixar tudo à mão ou levantar-se e alongar-se periodicamente.
“São coisas que podemos fazer para manter nosso nível de energia e reduzir a dor”, diz.
Relativamente poucos participantes do estudo tomaram medidas mais significativas, como alterar o horário de trabalho. Durante todo o estudo, apenas 17 em cada cem pessoas fizeram tais alterações.
As descobertas, relatadas no periódico Arthritis Care & Research, são baseadas em entrevistas conduzidas com 490 trabalhadores adultos que sofriam de osteoartrite – o tipo mais comum da doença que ataca as articulações com a idade ou com atividades esportivas intensas – ou artrite inflamatória. A maioria dos participantes do segundo grupo sofria de artrite reumatoide, doença na qual o sistema imunológico acidentalmente ataca o interior das articulações.
Os participantes atuavam em ramos diversos de atividades – como transporte, vendas, ensino e negócios – e foram entrevistados por quatro vezes ao longo os quatro anos e meio de duração do estudo.
Segundo Gignac, o fato de que as limitações de trabalho vêm e vão podem estar relacionadas à própria natureza da doença. Para algumas pessoas, mudanças no tratamento ou no trabalho podem fazer uma grande diferença.
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