29 09 2014 - Encerramento do módulo Logística Hospitalar
sábado, 11 de outubro de 2014
Os perigosos laços da medicina com a indústria farmacêutica
Nos últimos meses, um tema polêmico tem aparecido mais frequentemente na mídia: o potencial prejuízo que o “inevitável” laço entre medicina e indústria farmacêutica pode causar nos pacientes
Muitos artigos e estudos têm argumentado que a indústria farmacêutica se utiliza de táticas e estratégias imorais e nada éticas para vender remédios que absolutamente não ajudam os doentes.
Pior: um novo estudo publicado no respeitado periódico Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que a fraude é um verdadeiro problema em publicações científicas, problema que tem aumentado no decorrer das décadas.
O estudo analisou 2.047 artigos sobre pesquisas biomédicas desacreditadas e retraídas de publicações científicas, e constatou que a maior razão para a sua retração não foram erros honestos (não propositais), mas sim pura fraude.
Enquanto isso, um médico inglês, Benjamin Goldcare, denunciou um comportamento condenável da indústria farmacêutica: em busca de proteger os próprios interesses econômicos, os laboratórios farmacêuticos nem sempre liberam os remédios ao mercado com a garantia de que farão bem aos pacientes.
Para vender esses remédios ineficazes, as empresas forjam ou só publicam estudos acadêmicos e resultados de testes favoráveis sobre eles, escondendo totalmente o fato de que alguns apresentam efeitos colaterais perigosos.
Se você acha que já ouviu o suficiente, prepare-se para conhecer a pior parte de tudo isso: tal comportamento não é ilegal.
No Brasil, a entidade que libera remédios para uso comercial é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um órgão ligado ao Ministério da Saúde. Existem 23 laboratórios oficiais ligados à Anvisa que fornecem medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS).
As centenas de laboratórios privados, no entanto, estão sob observação menor (para não dizer sem observação): o único controle rigoroso acontece no momento de permitir que a empresa abra.
Uma vez operantes, os produtores detém o controle sobre os testes, ou seja, os próprios laboratórios atestam a qualidade do medicamento que eles mesmos fabricam. O sistema de teste e aprovação dos remédios coloca controle excessivo nas mãos dos fabricantes, de forma que eles quase sempre podem definir qual o veredicto sobre qualquer medicamento em fase de experimentos.
“Suicídio profissional”
O psiquiatra britânico David Healy, odiado por colegas que até tentaram revogar sua licença médica, argumenta que seus semelhantes estão cometendo “suicídio profissional” ao não abordar sua relação perigosamente íntima com a indústria farmacêutica.
Os conflitos entre medicina e indústria são conhecidos há muito tempo. Um deles são os “presentes” que médicos ganham de fabricantes de remédio, que alguns consideram ser uma tentativa clara de “comprar” o profissional para que ele passe a receitar a medicação.
Nos EUA, por exemplo, só em 2004 as empresas farmacêuticas gastaram cerca de US$ 58 bilhões (cerca de R$ 116 bi) em marketing, 87% dos quais foram destinados diretamente a cerca de 800 mil norte-americanos com o poder de prescrever medicamentos.
O dinheiro foi gasto principalmente em amostras de medicamentos gratuitos e visitas a consultórios médicos, que estudos confirmam que aumentam a prescrição de medicamentos de marca e os custos médicos sem melhorar o atendimento.
Nos EUA, a legislação diz que as empresas farmacêuticas devem revelar quais médicos aceitaram qualquer pagamento ou presente com valor maior de US$ 10, e descrever as quantidades exatas aceitas e seu propósito em um site público. Porém, esse site só vai estar em funcionamento em 2014, talvez.
Healy nem acha que aceitar dinheiro dos fabricantes seja o pior problema (embora já tenha ficado demonstrado que pode ser prejudicial). Para ele, o fato das empresas repetidamente esconderem informações importantes sobre os riscos de seus medicamentos é que é o verdadeiro problema.
Nesse ponto, Healy acha que as publicações científicas têm um pouco de culpa também. Ele disse, por exemplo, que já teve dificuldade em publicar dados anteriormente ocultos: a publicação foi rejeitada.
Embora as revistas médicas obriguem empresas farmacêuticas a registrarem todos os seus ensaios clínicos com o Instituto Nacional de Saúde dos EUA se quiserem publicá-los, essa não é uma exigência legal. Eles ainda podem esconder dados relevantes da Administração de Drogas e Alimentos americana ao não divulgar testes clínicos que eles nunca tentaram submeter a publicação.
“A questão-chave a curto prazo é o acesso aos dados. Temos que insistir nisso”, afirma Healy. “Médicos recebem a indústria e ouvem sobre seus remédios. Eu não acho que seja um problema enorme que sejam pagos para isso. O grande problema é que se você perguntar pelos dados, eles não podem mostrar a você. Isso é não é ciência, isso é marketing”.
No Brasil, o Código de Ética Médica e a Resolução nº 1.595/00 do Conselho Federal de Medicina proíbem aos médicos a comercialização da medicina e a submissão a outros interesses que não o benefício do paciente. Também é proibida a vinculação da prescrição médica ao recebimento de vantagens materiais. A RDC 102/00 da Anvisa ainda proíbe a indústria farmacêutica de oferecer prêmios ou vantagens aos profissionais de saúde envolvidos com a prescrição ou dispensação de medicamentos.
A questão é: em até que ponto essas resoluções são fiscalizadas?
Recentemente, em fevereiro desse ano, um acordo inédito foi firmado entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), estabelecendo parâmetros para a relação entre médicos e indústrias.
Entre outras resoluções, ficou decidido que a presença de médicos em eventos a convite da indústria deve ter como objetivo a disseminação do conhecimento técnico-científico, e não pode ser condicionada a qualquer forma de compensação. Também, somente despesas relacionadas ao evento podem ser cobridas pela indústria.
Quanto a brindes e presentes, eles devem estar de acordo com os padrões definidos pela legislação sanitária em vigor, devem estar relacionados à prática médica, e devem expressar valor simbólico (que não ultrapasse um terço do salário mínimo nacional vigente).
Além disso, foram estabelecidas regras para visitação comercial a médicos, que dizem que o objetivo das visitas deve ser contribuir para que pacientes tenham acesso a terapias eficientes e seguras, e que os empresários devem informar os médicos sobre as vantagens e riscos dos remédios.
Esse acordo inédito parece mostrar bastante boa vontade de ambas as partes de agir no melhor interesse do paciente. Mas, como diria o ditado, “de boas intenções o inferno está cheio”. A dúvida que permanece é: o quão a sério profissionais de saúde e empresários estão levando esses parâmetros?
Nós, os pacientes, estamos seguros, ou somos duplamente vítimas: das doenças e dos remédios?
Não foi Hipócrates quem escreveu o Juramento de Hipócrates. Então porque ele é considerado o pai da medicina?
Hipócrates é amplamente considerado o pai da medicina
O mais famoso dos tratados vinculados ao seu nome é o Juramento de Hipócrates, muitas vezes lido por médicos na sua formatura, conforme eles prometem manter os padrões éticos em suas profissões, como não praticar aborto nem eutanásia, não deixar escapar segredos de seus pacientes, nem ter relações sexuais com eles, sejam homens ou mulheres, livres ou escravos.
Só que, na verdade, o Juramento de Hipócrates não tem nada a ver com Hipócrates. Então por que tem sido ligado ao seu nome?
O médico grego
Hipócrates nasceu numa ilha da Grécia, Cos, que fica perto da Turquia, em algum momento antes de 460 aC, provavelmente. Ele era um asclepíade, isto é, membro de uma família que durante várias gerações praticara os cuidados em saúde (esse termo também poderia significar que sua família reivindicava ser descendente do deus da medicina, Asclépio).
Fora isso, os dados sobre sua vida são incertos ou pouco confiáveis. O filósofo Platão foi quem nos deu um dos únicos relatos quase contemporâneos ao real Hipócrates. Segundo o pensador, ele era conhecido bem o suficiente como médico no mundo antigo, e ensinava medicina por uma taxa.
No entanto, não está claro quais eram suas crenças acerca da medicina.
Não apenas o tal juramento, como os cerca de 60 outros tratados gregos antigos em medicina que são chamados de “Tratados Hipocráticos”, são todos anônimos. Eles foram escritos ao longo de muitos séculos em diferentes dialetos gregos, e expressam ideias diferentes sobre o corpo e a cura.
Então, clássicos eruditos hoje afirmam claramente que eles não podem ter sido todos escritos por um único homem.
Pura invenção
Qualquer coisa que você leia sobre Hipócrates é geralmente especulação. Não há datas registradas sobre sua existência, embora as referências de Platão o coloquem vivendo cerca de 430 aC. Datas de nascimento e morte definitivas, porém, são fruto da imaginação de alguém.
Hipócrates é um exemplo extremo de nosso desejo humano de contar histórias e estabelecer fundadores. Diferentes facetas dos sobreviventes tratados médicos da Grécia antiga foram fundidos para criar a sua personalidade e, mais tarde, uma biografia completa.
Nós imaginamos Hipócrates como uma pessoa carinhosa e atenta simplesmente porque alguns tratados antigos gregos falam em “observar pacientes com muito cuidado”. Outro tratado fala sobre convulsões e como elas não vêm de deuses, mas sim de um desequilíbrio no corpo, então pensamos em Hipócrates como científico, como alguém que rejeitava o supersticioso. E como um dos tratados sobreviventes é o Juramento de Hipócrates, o antigo médico ainda é ligado a altos padrões morais e éticos.
Problema? Isso é o que queríamos que ele fosse, não o que ele foi. Quem Hipócrates realmente foi e o que pensava, não sabemos.
Ligar todos esses documentos antigos gregos muito diferentes e amarrá-los com o nome de Hipócrates tem sido comum desde apenas alguns séculos depois que ele viveu. Talvez isso nos faça sentir melhor: ter um médico reconhecido por trás das origens da medicina e da ética médica é certamente melhor do que um comitê sem rosto. Aliás, não apenas qualquer médico, mas sim uma figura idealizada, perfeita, experiente e carinhosa.
O que o conteúdo do juramento significa
A maioria das linhas do juramento nem sequer falam sobre o tratamento de pacientes. Em vez disso, dizem que médicos devem ensinar os filhos uns dos outros sem cobrar nada, e cuidar de seus antigos professores. Qualquer que seja o grupo de médicos antigos que inventou esse documento, a sua primeira preocupação não era com ética nem com os pacientes, mas sim com a sua identidade como um grupo (meio elitista para os dias de hoje, inclusive).
Até mesmo os famosos versos sobre a eutanásia e o aborto são muito menos simples do que se espera. Na verdade, não há proibição no juramento sobre a eutanásia no sentido moderno da palavra, de uma opção de morte quando uma pessoa está sofrendo de uma doença incurável.
A palavra vem do grego que significa “boa morte”, mas, para um grego antigo, uma boa morte era a de um jovem na flor da idade que morria no campo de batalha. Em vez disso, o juramento sugere uma preocupação muito mais ampla em manter o controle sobre medicamentos potencialmente fatais, em vez de entregá-los aos que poderiam abusar deles.
Quanto ao aborto, o juramento diz: “Eu não vou dar um pessário abortivo”. O verbo “dar” é um dos mais comuns do mundo, bastante aberto a interpretação. Será que, nesse contexto, significa apenas “entregar”, ou o termo mais técnico “administrar”? A frase também deixa em aberto a possibilidade de existir outra droga abortiva que iria por outro caminho – por via oral, por exemplo -, que por sua vez poderia ser administrada por um médico. Talvez a verdadeira preocupação do juramento era que o pessário (inserido na vagina) era um modo particularmente potente de administração, ou ainda em não deixar que as drogas saíssem das mãos do médico (não dar aos pacientes), para que as pessoas não pudessem abusar delas.
E quanto a “não fazer sexo com pacientes de ambos os sexos”, isso na verdade levanta a possibilidade de que o juramento não era uma parte normal da medicina antiga, mas sim um documento muito especial para ser levado em conta em algumas situações incomuns. Talvez os médicos estavam fazendo justamente aquilo, e os pacientes haviam perdido completamente a fé naqueles que alegavam que poderiam curá-los.
Ao longo da história da medicina, “inventamos” o caráter de Hipócrates para expressar como acreditamos que os médicos, ou a própria medicina, deveriam ser. Até mesmo o juramento foi editado para se adaptar a diferentes sociedades. Mas será que já não chegou a hora de falar sobre a medicina sem precisar ressuscitar uma figura obscura do passado?
Science20 / Hypescience
Cura para diabetes? Cientistas induzem células embrionárias a fabricar insulina
Um estudo da Universidade de Harvard (EUA) encontrou pela primeira vez uma maneira de transformar células-tronco embrionárias humanas em células que produzem insulina
O avanço poderia eventualmente levar a novas formas de tratar ou até curar milhões de pessoas com diabetes.
A melhora
Hoje, diabéticos precisam verificar regularmente o nível de açúcar no seu sangue e injetar-se com insulina para mantê-lo sob controle. “É um tipo de ‘suporte de vida’ para os diabéticos”, disse Doug Melton, pesquisador de Harvard. “Não cura a doença e leva a complicações devastadoras”.
Pessoas com diabetes mal controlada podem sofrer complicações como cegueira, amputações e até ataques cardíacos. Por conta disso, os pesquisadores têm procurado um tratamento mais eficaz e definitivo para a condição.
Até agora, eles tinham tido certo sucesso com o transplante de células produtoras de insulina de cadáveres em pessoas com diabetes. Mas é muito difícil obter células suficientes para tratar um grande número de pacientes, de forma que os cientistas queriam descobrir uma outra fonte onde pudessem obter mais células facilmente.
O avanço veio depois de uma pesquisa de 15 anos, que finalmente descobriu uma maneira de transformar células-tronco embrionárias humanas nas chamadas células beta do pâncreas, que produzem insulina.
A pesquisa
Dezenas de cientistas passaram anos analisando os genes das células e experimentando diferentes combinações de sinais químicos para tentar persuadir essas células a se tornar células beta. Finalmente, chegaram a uma “receita” que parece funcionar.
“Foi como fazer uma espécie de bolo muito extravagante – como um bolo de chocolate com framboesa e cobertura de baunilha ou algo assim”, disse Melton. “Você sabe muito bem quais são todos os ingredientes que você tem que usar. Mas é a maneira como você os adiciona, a ordem, quanto tempo você os cozinha etc, que fazem a diferença”.
Quando Melton e seus colegas transplantaram as novas células em ratinhos com diabetes, os resultados foram claros e rápidos.
“Nós pudemos curar a diabetes imediatamente – em menos de 10 dias”, conta o pesquisador. “Esta descoberta proporciona um tipo de fonte celular sem precedentes, que poderia ser utilizada para a terapia de transplante de células em pacientes com diabetes”.
Problemas
O avanço é significativo, mas ainda há muito trabalho a se fazer.
Antes de mais nada, os cientistas precisam descobrir uma maneira de esconder as células novas do sistema imunológico, para que não sejam atacadas, especialmente para pessoas com diabetes tipo 1. Eles estão trabalhando nisso e já desenvolveram um “escudo” para protegê-las.
Além disso, algumas pessoas têm objeções morais a tudo o que envolve a pesquisa com células-tronco embrionárias humanas, porque destrói embriões humanos.
“Se, como eu, alguém considera o embrião humano imbuído dos mesmos tipos de dignidade que o resto de nós tem, então, de fato, isso é moralmente problemático”, disse Daniel Sulmasy, médico e bioeticista da Universidade de Chicago (EUA). “É a destruição de uma vida humana individual única, com o único propósito de ajudar outras pessoas”.
Melton acha que também pode fazer células de insulina usando um outro tipo de célula-tronco, conhecida como célula-tronco pluripotente induzida, que não destrói qualquer embrião. A equipe de Harvard já está tentando descobrir se a técnica funciona bem neste tipo de célula, e espera começar a testar as novas células de insulina em pessoas com diabetes dentro de três anos.
NPR / Hypescience
Saiba como a postura pode influenciar seu humor
Preste atenção no seu corpo. Você está lendo este texto de costas curvadas, ombros caídos, deitado na cama, coluna inclinada? Tais posturas não apenas refletem desânimo, mas podem ser a origem de abatimentos.
Estudo realizado em 2012 pela San Francisco State University, nos Estados Unidos, concluiu que a forma como andamos ou sentamos está diretamente ligada a nosso ânimo. Os pesquisadores reuniram um grupo de 110 jovens e pediram que eles andassem, por alguns minutos, com os ombros para frente, e, depois, com as costas retas. Questionados sobre como se sentiam após a experiência, os participantes relataram ter ficado mais descontentes e com menos energia ao andar com as costas curvadas, mas que melhoraram de humor ao mudarem a postura.
A descoberta reforça a ideia de que o modo como a pessoa "carrega" seu corpo influencia diretamente sobre a saúde e a qualidade de vida.
— A má postura deprime e, neste caso, com facilidade pode levar ao estresse, à contratura e, por fim, à dor — explica o ortopedista e traumatologista Carlos Alberto Macedo, professor na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Funcionamento dos órgãos
Fisicamente, a má postura interfere no funcionamento dos órgãos, impedindo que a "engrenagem" do corpo trabalhe 100%. Para começar, a postura ereta permite uma respiração mais profunda, que faz com que todas as partes do corpo sejam oxigenadas. Sentar ereto e relaxado expande o peito, de forma que a pessoa absorva mais fôlego, aumentando a energia e o foco.
— No momento em que você tem uma curvatura na coluna, não está oxigenando partes dos seus órgãos. A energia circula pelo sangue rico em oxigênio. A falta de circulação de energia traz a tensão — explica a terapeuta corporal Mariane Sabosa.
Sentar ou caminhar de forma torta afeta até mesmo a posição de órgãos internos, abrindo caminho para algumas doenças. Se você projeta seu ombro para frente e curva a coluna, o que caracteriza uma cifose (ou corcunda), alguns órgãos serão "esmagados" e não vão funcionar como devem.
— São situações mais extremas, mas, por exemplo, as deformidades torácicas e as da coluna determinam pressões e compressões nos pulmões. Cifoses muito acentuadas diminuem a ventilação pulmonar, e um sujeito que expande menos o pulmão tem mais chance de contrair uma pneumonia — afirma Carlos Alberto Macedo.
Por isso, segundo o médico, ao melhorar a postura, você corrige coisas que nem sabe que estavam lhe prejudicando ou que precisavam ser melhoradas. Inclusive o humor.
Zero Hora
Saiba como escolher o brinquedo certo para cada idade
Para acertar no presente neste Dia das Crianças, criamos algumas dicas com base nas normas do Inmetro
Na hora de presentear uma criança, quem nunca se enrolou em frente às infindáveis prateleiras coloridas de uma loja de brinquedos? Para ajudar a descomplicar a tarefa, elaboramos uma orientação com base nas normas do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). As dicas são para garantir a brincadeira e, de quebra, aliar aprendizado para cada idade.
Assim, comprar o presente certo do Dia das Crianças será mais fácil. Livros e instrumentos musicais são itens que agradam sempre, independentemente da faixa etária, e ajudam a desenvolver o potencial dos pequenos. Use e abuse deles.
De 0 a 1 ano
Dê brinquedos coloridos de pano ou outro material macio (bonecas, carrinhos, e livros de banho), mordedores de borracha, chocalhos, móbiles, caixas de música, espelhos de plástico, tapetes de atividades, bichinhos de pelúcia ou de borracha que produzam sons, carrinhos de puxar ou empurrar.
De 1 a 3 anos
Presenteie com brinquedos grandes para montar ou puxar (carrinhos, cavalinhos de plástico etc.), adereços para diversão ao ar livre (bolas, conjunto de balde e pazinhas para areia), móveis e utensílios domésticos em escala, blocos de montar (de madeira ou plástico), além de instrumentos musicais infantis e livros de plástico para a hora do banho.
De 3 a 6 anos
Fantasias, fantoches, casas de bonecas e todo e qualquer tipo de minimeios de transporte (aviões, caminhões, carros de corrida), além de jogos de memória, quebra-cabeças com peças grandes, kits para colorir, além de kits de construção e miniaturas de lojas, fábricas de doces e postos de gasolina fazem a alegria da criançada.
De 6 a 9 anos
É hora dos jogos de tabuleiro (importantes por colaborarem no aprendizado das normas sociais), kits de experiências (científicas, de impressão ou de cozinha, por exemplo), patins, patinetes, bicicletas, jogos eletrônicos (sobre formar palavras ou lidar com dinheiro, entre outros), além de videogames (que oferecem níveis progressivos de dificuldade, dando oportunidade para a criança desenvolver habilidade e coordenação).
De 9 a 12 anos
Quebra-cabeças mais complexos, kits de mágica, química ou modelismo, acessórios para esportes coletivos (bola de futebol, bola de vôlei, chuteira, joelheira), jogos de tabuleiro, cartas, estratégia ou perguntas e respostas, kits de fantasias (que incentivem a montagem de representações dramáticas) ou de artes plásticas (escultura, pintura).
Zero Hora
Into tem quatro casos de pacientes infectados por superbactéria
Quatro pacientes internados na enfermaria adulta do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, foram infectados por uma superbactéria conhecida como Acinetobacter
A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da unidade informou que o estado de saúde dos pacientes é estável, uma vez que a bactéria não atingiu a corrente sanguínea.
De acordo com o Into, “a equipe médica do instituto tem adotado todos os protocolos clínicos e terapêuticos indicados para esse tipo de situação com monitoramento constante do quadro clínico dos pacientes”. A diretoria do Into considera a situação controlada e não há restrição no atendimento.
É o segundo caso de pessoas infectadas pela Acinetobacter esta semana no Rio. No Hospital Federal de Bonsucesso, oito pacientes também estão com a bactéria e em nove ela ainda não se manifestou.
A bactéria Acinetobacter é uma espécie resistente muito encontrada em ambientes hospitalares que afeta principalmente pessoas com imunidade muito baixa, internadas em centros de tratamento intensivo (CTIs), setores de oncologia e casos de emergências graves.
A médica infectologista da Fundação Oswaldo Cruz Diana Ventura recomenda a adoção de medidas para evitar a disseminação da bactéria. Entre elas, a conscientização dos profissionais de saúde para que façam a higienização constantemente, limpeza rigorosa do local e exames nos pacientes a fim de verificar a existência da bactéria no organismo.
Agência Brasil
Está acima do peso? Veja quais as técnicas para perder os quilos extras
Obesidade aumenta chance de desenvolver 15 tipos de câncer |
Emagrecer nunca é fácil, mas não impossível; no Dia Nacional de Combate à Obesidade, veja como combater a obesidade
É fato: o Brasil está engordando. Mais de 50% da população está em sobrepeso ou obesa, e o impacto desse ganho de peso reflete na saúde em geral, causando problemas que poderiam ser evitáveis. Entre eles estão os eventos cardiovasculares, como infarto e AVC, bem como diabetes e câncer. Sabe-se hoje que o excesso de gordura corporal está ligado ao aparecimento de 15 tipos de câncer em diferentes partes do corpo. Mas como se prevenir?
O ideal, segundo o endocrinologista Bruno Zilberstein, do Hospital Samaritano, é que a prevenção comece ainda na infância, porque é nessa fase que se formam as células que armazenam gorduras.
“Essas células já formadas não desaparecem nunca, apenas ‘murcham’ quando a pessoa emagrece”, explica. Logo, uma criança magra tem menos propensão a virar um adulto obeso.
O sedentarismo também contribuiu para o aumento do peso do brasileiro. “Cada vez mais se vê pessoas sentadas o dia todo dentro de escritórios, com controle remotos, telefones sem fio, celulares, tudo o que diminui a capacidade de fazer atividade física, seja da mais simples às mais complexas”, explica o endocrinologista Bruno Halpern, coordenador do Centro de Controle de Peso do Hospital 9 de Julho.
Além disso, cita Halpern, há outras coisas que podem estar envolvidas, mas não há evidências concretas ainda. “Sugere-se que a flora bacteriana intestinal é diferente em indivíduos magros e obesos, o que poderia propiciar o ganho de peso”, conta. Além disso, o médico explica que o excesso de luz noturna pode prejudicar e fazer com que a pessoa engorde. “Quem trabalha à noite ganha mais peso”.
Ele também comenta sobre a poluição e os disruptores endócrinos – elementos presentes nos plásticos, que soltam substâncias que podem levar ao ganho de peso. Por fim, há o estresse da vida moderna. Dormir mal faz com que a pessoa sinta mais fome, elevando o número diário de calorias ingeridas.
Para quem está com o IMC indicando obesidade, veja as alternativas existentes que ajudam a reduzir a gordura corporal:
Cirurgia bariátrica: é indicada para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 e, no caso de quem tenha alguma doença associada à obesidade, IMC acima de 35, explica o endocrinologista do Hospital 9 de Julho.
“Pode ser artrose, dor no joelho, apneia do sono, glicemia em jejum alterada, colesterol, mas que tenha tentado tratamento clínico por dois anos”, detalha ele. A cirurgia, como explica Zilberstein, do Hospital Samaritano, reduz o tubo digestivo, fazendo com que a pessoa coma menos.
Balão intragástrico: é indicado como coadjuvante de um tratamento para perda de peso. “Em vez de operar o paciente, você coloca o balão no estômago por endoscopia, porque ele ocupa o estômago traz satisfação rápida com pouca comida”, explica o endocrinologista do Hospital Samaritano. O balão pode permanecer no estômago durante seis meses, depois é retirado por endoscopia também, em uma forma sempre não invasiva. É necessário saber, no entanto, que a saciedade vai embora assim que o balão é retirado. Portanto, é preciso ter uma boa reeducação alimentar nesse período, e, se o problema for compulsão alimentar, um acompanhamento psicológico para esse controle.
Inibidores de apetite: liberados novamente para prescrições, esses medicamentos são receitados pelos endocrinologistas, que avaliam cada caso individualmente. Basicamente eles cortam bastante o apetite que a pessoa sentia antes e, comendo menos, a perda de peso virá. É importante associar com uma boa dieta e exercícios físicos, sempre sob orientação médica.
Hipnose: há cirurgias de inserção de balão intragástrico imaginários, mas apenas cerca de 10% da população é suscetível à hipnose. “Pode ser usado no lugar dos medicamentos, para pacientes sensíveis que podem ser submetidos à hipnose, mas são os psiquiatras que vão fazer isso”, explica Zilberstein.
A hipnose faz com que o cérebro acredite, mesmo que a pessoa tenha consciência de que não é real, que há um balão no estômago, levando a pessoa a comer menos. Há técnicas hipnóticas também que ajudam a controlar a compulsão alimentar.
Dieta: a dieta ideal é aquela que o paciente consegue seguir. Um nutricionista ou nutrólogo pode adaptar um plano alimentar para cada caso, que varia de acordo com o IMC corporal, bem como a quantidade de gordura corporal.
“O mundo está engordando principalmente por causa da comida pré-digerida”, explica o Zilberstein. Ele conta que hoje as coisas já vem prontas, há poucos alimentos crus. “O organismo humano foi feito para comer alimentos crus, não cozidos, então a absorção é muito grande”, diz. Ele ressalta que, com a vida moderna, a falta de tempo para preparar alimentos em casa leva as pessoas aos fast foods, que tem como base o carboidrato e gordura. “Eles são os grandes vilões. Antes comia-se 30% de gordura, hoje já representa 80%”, alerta.
Exercícios físicos: é recomendado para todos que precisam perder peso, mas cada pessoa pode ser de uma forma. “Tem que ser gradual, porque um obeso pode se machucar fazendo exercícios mais intensos. Recomenda-se exercícios em piscina, como a hidroginástica”, diz o médico do Hospital Samaritano.
O exercício físico é comprovadamente uma das melhores coisas para se ter uma vida longa e saudável. Com potencial de reduzir o estresse, ele pode reduzir o mau colesterol, melhorar depressão, queimar calorias e trazer bem-estar.
Corpo vitaminado: algumas vitaminas podem contribuir para a perda de peso. É necessário saber, no entanto, que ingerir vitaminas em excesso não faz ninguém emagrecer, mas a falta delas no organismo pode fazer com que a pessoa engorde. A nutróloga Alice Amaral, especialista em nutrologia e medicina do exercício e esporte, explica que as vitaminas D, B12, o cromo, magnésio e zinco devem estar presente na dieta, para o bom funcionamento do organismo.
A vitamina D ajuda a acelerar o metabolismo, ao passo que a B12 é fundamental na produção do sangue, e, com isso, o organismo consome mais oxigênio que ajuda a queimar gorduras durante a atividade física.
Por sua vez, o cromo ajuda a diminuir a compulsão por doces e carboidratos, assim como o zinco, que ajuda a controlar o apetite. O magnésio não pode faltar também em uma dieta balanceada porque a ausência dele causa fadiga, deixando a pessoa com indisposição para praticar exercícios físicos.
iG
Similar será opção a droga de referência
A partir do próximo ano, os farmacêuticos vão poder oferecer os medicamentos similares como uma opção aos remédios de referência prescritos pelo médico –troca que, hoje, só é permitida entre o genérico e o referência
O produto de referência é, em geral, aquele original, que trouxe a inovação. Similares e genéricos são cópias.
A mudança na forma da venda do similar, chamada de intercambialidade, foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta quinta-feira (9).
A alteração decorre do fato de que, até o fim deste ano, será obrigatório que os similares apresentem os mesmos testes de equivalência que os genéricos para comprovar que funcionam, no organismo, como os originais.
A nova regra para a venda valerá a partir de 1º de janeiro de 2015, mas as empresas terão um ano para incluir a informação sobre a intercambialidade nas suas bulas.
O impacto da medida deve ser sentido mais em relação aos remédios de venda controlada. Isso porque, na prática, as farmácias não cobram a prescrição médica na hora de vender remédios de tarja vermelha –a não ser aqueles cuja receita deve ser retida, como antibióticos– e, assim, essa troca pelo similar acaba já sendo feita livremente.
Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa, diz que “deveria funcionar o respeito às tarjas” e a obrigação de apresentação da receita.
“Não dá mais para tratar um medicamento de tarja como se ele não tivesse tarja.” Segundo o diretor, os laboratórios pediram a prorrogação de um grupo de trabalho para avaliar formas de exigir a prescrição nas farmácias.
A intercambialidade do similar foi uma proposta lançada pela Anvisa no fim de 2013. Duas mudanças importantes nessa proposta, no entanto, foram feitas desde então e seguidas de um recuo frente a fortes críticas da indústria de medicamentos.
Em janeiro deste ano, o então ministro Alexandre Padilha (Saúde) lançou a ideia de que os similares passassem a ser identificados com o símbolo “EQ” na embalagem –algo para contrapor o “G” que identifica os genéricos.
Padilha, que concorreu às eleições para o governo de São Paulo pelo PT, chegou a apresentar, em uma entrevista coletiva, um protótipo da nova caixa do remédio.
Além disso, o então ministro disse que defenderia que os similares também tivessem um preço reduzido predeterminado, da mesma forma como acontece com os genéricos –que, por lei, devem custar até 65% do preço cobrado pelo remédio de referência.
Esses dois tópicos geraram fortes críticas do setor, que defende a regulação dos preços pelo próprio mercado.
Barbano afirmou, ontem, que o governo vai monitorar os preços dos similares e intervir no mercado caso haja alguma alteração após a vigência da nova resolução.
Em vez do símbolo “EQ” na embalagem, a informação sobre o produto ser intercambiável estará escrita apenas na bula e publicada em listas da Anvisa –disponíveis na internet e nas farmácias.
Folha de São Paulo
Deu negativo o resultado de exame de primeiro caso suspeito de ebola no Brasil
Foto: Futura Press |
O Ministério da Saúde informou na manhã deste sábado (11) que o exame para diagnóstico etiológico do paciente suspeito de infecção pelo vírus ebola teve resultado negativo. A confirmação, contudo, só deve ocorrer após a realização de um segundo exame, que será coletado 48 horas após a primeira amostra.
A pasta informou que o estado de saúde do africano Souleymane Bah, de 47 anos, é bom. Ele não apresenta febre e está mantido em isolamento total no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ). Se o caso também for descartado como ebola no segundo exame, o paciente sairá do isolamento e o sistema de vigilância dos contactantes será desmontado.
No próximo domingo (12), será colhida a segunda amostra de sangue, que também será enviada para análise laboratorial no Instituto Evandro Chagas, no Pará.
Histórico
O caso suspeito de ebola foi notificado na quinta-feira (9). Souleymane Bah saiu de Guiné, na África Ocidental, no dia 18 de setembro, com conexão em Marrocos, e chegou ao Brasil em 19 de setembro.
Por apresentar febre e ter vindo de um dos países com casos da doença, o caso foi classificado como suspeito.
Ao todo, 64 pessoas que tiveram contato com o paciente estão sendo monitoradas. Quatro dividiam a residência com o religioso e outras 60 estão entre pacientes e corpo médico da UPA, em Cascavel. Apenas três pessoas, do sistema de saúde da cidade, tiveram contato mais próximo com o homem, mas em nenhum caso houve troca de fluido corporal, a forma de propagar o vírus ebola.
iG
Empresas evitam contratar pessoas bonitas demais, revela pesquisa
Divulgação: Pessoas muito belas levam desvantagem no mercado de trabalho no Brasil |
Ao contrário de estudos norte-americanos, que afirmam que as pessoas bonitas têm mais oportunidades de emprego e de promoção, uma pesquisa feita pela Elancers apontou que a maioria dos recrutadores (46%) evita contratar pessoas muito bonitas para as vagas disponíveis.
Feita com 2.075 recrutadores no Brasil, a pesquisa evidenciou que apenas 2% dos pesquisados admitiu buscar no mercado pessoas com beleza acima da média. O estudo constatou, ainda, que há pelo menos 1% de empresas que contratam, deliberadamente, profissionais considerados feios ou feias.
Pessoas com aparência mediana levam a melhor, sendo preferidas por mais de 45% dos recrutadores, seguidas das de boa aparência, que têm 40% da preferência ao buscar uma vaga de emprego.
Segundo um estudo de dois economistas israelenses, Bradley J. Ruffle e Ze'ev Shtudiner, apresentado em 2010 na Universidade de Londres, as mulheres bonitas têm suas chances de contratação reduzidas em até 30% em comparação às não tão atraentes pelo fato de que a seleção é feita, via de regra, por mulheres (96%), solteiras (67%) e com idade média de 29 anos.
iG
Cientistas desenvolvem braço biônico que devolve sensação de tato a amputados
Divulgação: Aparelho permite que amputados façam operações manuais mais complexas |
Bracelete transmite estímulos captados por sensores a nervos e permite que pacientes façam operações manuais complexas
Avanços em tecnologias para a construção de membros artificiais devolveram a sensação de tato a dois pacientes por mais de um ano, dizem cientistas americanos.
Agora, os dois homens são capazes de fazer operações manuais complexas, como remover hastes de cerejas. Sensores na mão artificial enviam sinais diretamente aos nervos.
O estudo, feito por cientistas da Case Western Reserve University, em Cleveland, foi publicado na revista científica Science Translational Medicine.
'Tarefas delicadas'
Um dos beneficiados pelo trabalho da equipe americana foi Igor Spetic, que perdeu sua mão direita em um acidente há quatro anos. Ele recebeu uma prótese biônica, mas não conseguia sentir o mundo à sua volta.
Tinha de observar atentamente tudo o que fazia e avaliar, por meio da visão, se estava aplicando o grau adequado de força - por exemplo, quando segurava um objeto.
A equipe americana embutiu sensores na mão biônica. Depois, um bracelete foi implantado cirurgicamente em torno dos nervos que ainda restavam no local da amputação. O objetivo do bracelete, com espessura de 7mm, era transmitir estímulos eletrônicos emitidos pela mão aos nervos no braço de Igor.
Pontos específicos no bracelete estimulam nervos usados anteriormente para transmitir vários tipos de sensações. Depois de fazer um mapeamento relacionando cada nervo ao tipo de sensação que ele transmitia, o paciente foi capaz de distinguir sensações em 19 pontos diferentes da mão biônica - da palma até a ponta do polegar.
O mesmo procedimento foi feito para conectar os sensores na mão artificial a eletrodos no bracelete e estes, por sua vez, aos nervos responsáveis por transmitir sensações de pressão e textura.
Com os olhos vendados, Igor é capaz de distinguir materiais diferentes que toca com a mão, como uma lixa ou um pedaço de velcro.
Ele vem usando a mão biônica há dois anos e meio. Um outro paciente já utiliza a tecnologia há um ano e meio.
Falando à BBC, o chefe do estudo, Dustin Tyler, disse: "Hoje, ele é capaz de realizar tarefas muito delicadas".
"Nós acreditamos que, dentro de cinco a dez anos, teremos um sistema completo em funcionamento: a pessoa chega pela manhã, fazemos o procedimento para implantar eletrodos em cada nervo e (a pessoa receberá) um aparelho de bolso. Quando ele for ligado, a pessoa poderá sentir as mãos".
Igor disse: "Eu adoraria sentir a mão da minha esposa. Poder ficar de mãos dadas seria o máximo".
Nos dois pacientes, a mão biônica ofereceu o benefício adicional de eliminar "dor do membro fantasma" - fenômeno no qual o paciente sente dor no membro que perdeu.
BBC Brasil / iG
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