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segunda-feira, 23 de abril de 2018

Estudo usa anestésico de cavalo para diminuir risco de suicídio em seres humanos

Resultado de imagem para nasal sprayUm spray nasal de ketamina mostrou-se promissor na diminuição de pensamentos suicidas e da depressão em seres humanos, demonstra pesquisa publicada na segunda-feira (16) no “American Journal of Psychiatry (AJP)”

Segundo os autores, a droga pode ser utilizada para diminuir a inclinação ao suicídio no curto prazo em pacientes em maior risco — principalmente enquanto antidepressivos não surtem efeito.

A ketamina é um tipo de anestésico criado nos anos 1960, muito utilizado em cavalos para o controle da dor, que acabou sendo usado como droga recreativa. O uso indiscriminado, no entanto, pode pode levar à paralisia transitória e a alucinações. O estudo foi conduzido como uma parceria da Yale School of Medicine, nos Estados Unidos, e a indústria Janssen.

Para chegar à conclusão dos supostos benefícios da ketamina, pesquisadores fizeram um estudo controlado e duplo-cego: quando um grupo que está usando o medicamento estudado é comparado com outro que não está. Nenhum dos dois grupos, no entanto, pode saber exatamente de qual lado da pesquisa se encontra; por isso, o “duplo-cego”.

A pesquisa envolveu 68 participantes divididos aleatoriamente em dois grupos: um que recebeu placebo duas vezes por semana durante quatro semanas e outro que recebeu o spray com ketamina durante o mesmo período. Ambos os grupos continuaram o tratamento com antidepressivos. Os efeitos da ketamina foram analisados quatro horas após o primeiro tratamento e 24 horas depois. No total, participantes foram acompanhados por 25 dias.

Após análise, cientistas observaram benefícios na diminuição de pensamentos suicidas, principalmente no período mais imediato; ou seja, quatro horas após o uso da ketamina.

Pesquisadores utilizaram escalas específicas já validadas para aferir os resultados. Os eventos adversos mais comuns foram náusea, tontura, dissociação, gosto desagradável e dores de cabeça.

G1

Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira em todo o país

Meta é imunizar 54,4 milhões de pessoas até 1º de junho, segundo o governo. Veja quem deve tomar a dose que, neste ano, protege contra 3 tipos de vírus da gripe

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A campanha nacional de vacinação contra a influenza começa nesta segunda-feira (23). A meta, segundo o Ministério da Saúde, é imunizar 54,4 milhões de pessoas, que fazem parte do grupo considerado "mais suscetível" ao agravamento de doenças respiratórias.

Até 14 de abril deste ano, o governo já registrou 392 casos de influenza em todo país, com 62 mortes. Com 8 óbitos, o estado de Goiás antecipou a imunização, que começou no último dia 13 de abril

Veja qual é o público-alvo para receber as doses gratuitamente no SUS:
  • pessoas a partir de 60 anos
  • crianças de seis meses a cinco anos
  • trabalhadores da área de saúde
  • professores das redes pública e privada
  • mulheres gestantes e puérperas
  • indígenas
  • pessoas privadas de liberdade (incluindo adolescentes cumprindo medidas socioeducativas)
  • profissionais do sistema prisional
  • portadores de doenças que aumentam o risco de complicações em decorrência da influenza
A contraindicação da vacina é para quem tem alergia severa a ovo.

Vacina da gripe
A vacina desse ano tem a possibilidade de proteger contra três tipos de vírus da gripe: o Influenza A, nas variações H1N1 e H3N2 e influenza B. Para o ministério, o acréscimo da proteção contra o H3N2 acontece após a infecção de 47 mil pessoas no hemisfério norte, em janeiro, mas no Brasil, segundo Carla Domingues, coordenadora-geral do programa de imunização do ministério, “não há nenhuma evidência que teremos uma circulação forte do H3N2”.

Dia D
O Ministério da Saúde confirmou também que o Dia D será no próximo dia 12 de maio, quando ocorre a mobilização nacional. No dia, os 65 mil postos de vacinação do país estarão em funcionamento. A meta, segundo o ministro Gilberto Occhi, é distribuir 100% das doses para todo o público-alvo e, se eventualmente houver uma sobra de vacina, as demais pessoas serão imunizadas

Distribuição
O Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina que serão entregues em etapas aos estados. A previsão do governo é de 25 milhões delas já estariam à disposição no início da campanha. 

A Região Centro-Oeste receberia 60% das doses de vacina. No mesmo período, a previsão é de que a Região Sul teria 54% do total. A Região Norte deve receber 50% do número de doses. Já no Sudeste e Nordeste a porcentagem prevista de entrega das doses é de 36% e 35%, respectivamente.

Casos confirmados No ano passado, o país confirmou 394 casos confirmados de contaminação por uma das três variações da influenza. Ao todo, segundo a Saúde, 66 pessoas morreram.

Já em 2018, dos 392 casos de influenza registrados em todo país, 62 resultaram em óbitos. Do total, 190 casos e 33 mortes foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2 foram 93 casos e 15 mortes.

G1

Portaria 344/98 de substâncias controladas é atualizada

Resultado de imagem para portaria 344/98Diretoria Colegiada aprovou atualização da Portaria 344/1998 e incluiu a metilsinefrina, entre outras substâncias. Também foi aprovada consulta para Instrução Normativa de agrotóxico

Doze consultas públicas foram aprovadas pela Diretoria da Anvisa nessa terça-feira (17/4), todas referentes à área de Agrotóxicos. Entre as propostas, uma trata da atualização dos procedimentos para Registro Especial Temporário (RET) de agrotóxicos para pesquisa e experimentação. O objetivo é permitir a avaliação inteiramente automática e de forma eletrônica para os pedidos de RET. A iniciativa também ajudará no monitoramento sobre quem são os fabricantes e os locais onde os agrotóxicos estão sendo testados.

A consulta é para uma Instrução Normativa conjunta entre Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura, já que o tema é compartilhado entre os três órgãos. A consulta pública ficará aberta por 30 dias. Além da proposta da instrução normativa, foram aprovadas, ainda, 11 consultas de atualização de monografias de ingrediente ativo de agrotóxicos. Essas monografias definem limites, formas de uso e culturas agrícolas onde os agrotóxicos podem ser aplicados.

Atualização de substâncias controladas
Na pauta de Resoluções de Diretoria Colegiada, aquelas que definem a regulamentação da Anvisa, foi aprovada a atualização da lista de substâncias controladas no país. Entre as novidades, está a inclusão da metilsinefrina na lista de substâncias psicotrópicas. A metilsinefrina é uma substância sintética utilizada de forma irregular na composição de suplementos alimentares e seu uso está associado a graves efeitos adversos.

Confira as alterações aprovadas para a lista de substâncias controladas:
  • Inclusão da substância metilsinefrina na Lista A3 (Lista de substâncias psicotrópicas).
  • Inclusão das substâncias DMBA; furanilfentanil e 3-MeO-PCP nas listas de substâncias de uso proscrito no Brasil.
  • Exclusão do adendo 3 da Lista F3 e inclusão de sinônimo para a fenilpropanolamina.
  • Alteração dos adendos das Listas A3 e F2 – Inclusão do DMBA, o 3-MeO-PCP e a metilsinefrina nos adendos que isentam seus padrões analíticos para teste de drogas e controle de dopagem da emissão de Autorização de Importação (AI) e Autorização de Exportação (AEX).
Aquisição de medicamento de referência
A proposta de alteração do procedimento aquisição de medicamentos de referência indisponíveis para comercialização no Brasil estava em pauta, mas não foi votada. O tema recebeu pedido de vista do diretor Willian Dib e deve voltar para discussão em breve.

ANVISA

Vacina de dengue só deve ser tomada por quem já teve a doença, diz OMS

Imagem relacionadaNo ano passado, a Anvisa já havia orientado que pessoas que nunca tiveram dengue não deveriam se vacinar

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quinta-feira que a vacina contra a dengue da Sanofi, a única disponível atualmente contra a doença, só deve ser tomada por pessoas que já foram expostas ao vírus. Para ter certeza, a entidade recomenda que os pacientes sejam submetidos a exames antes de receberem o imunizante. O anúncio da OMS veio depois de uma reunião realizada em Genebra, na Suíça, onde especialistas da ONU determinaram que a vacina deveria ser tratada de “maneira mais segura”.

“Nós agora temos informações claras de que a vacina precisa ser tratada de maneira mais segura, sendo utilizada exclusivamente em pessoas já infectadas”, disse Alejandro Cravioto, chefe do Grupo de Especialistas em Aconselhamento Estratégico sobre imunização da OMS. Em novembro do ano passado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que quem nunca contraiu dengue não deveria tomar a vacina. Uma pesquisa publicada em 2017 constatou que pessoas que não tiveram a doença e receberam o imunizante estavam mais propensas a desenvolver casos mais graves de dengue.

A vacina no Brasil
Em nota enviada a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde, afirmou que apesar da Anvisa ter autorizado o uso da Dengvaxia, nome comercial da vacina, no Brasil (registro em dezembro de 2015), em 2016, o Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) “recomendou a não introdução do imunizante no Calendário Nacional de Vacinação, uma vez que os resultados dos estudos clínicos dessa vacina evidenciaram a existência de limitações que foram descritas no parecer elaborado por esse comitê, especialmente, quando se analisou a sua utilização para fins de Saúde Pública, limitações essas também explicitadas no parecer emitido pelo Comité Technical Advisory Group da Organização Mundial da Saúde”. O único estado brasileiro que disponibiliza a vacina de forma gratuita e por conta própria é o Paraná.

Outras vacinas
Atualmente, o Instituto Butantan e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH) estão trabalhando em parceria para desenvolver uma vacina contra a dengue, que já está na última fase de testes clínicos antes de ser submetida à Anvisa para registro.

Foto: Reprodução

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