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domingo, 20 de maio de 2012

Rinite: previna as crises e evite complicações

Cuidados com o ambiente e tratamentos amenizam a inflamação
 
A rinite alérgica não escolhe estação para se manifestar. No verão ou no inverno, quando o clima está seco e as oscilações de temperatura são uma constante, o sistema imunológico fica mais exposto às crises da doença. O médico otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa, faz alguns alertas e dá dicas e orientações, além de ressaltar que alergia não representa falta de defesa do organismo.
 
A rinite alérgica é uma inflamação na mucosa nasal, atinge cerca de 30% da população e pode ser causada por vírus ou bactérias, e ainda ser alérgica ou não-alérgica. A rinite produz um excesso de muco gerado pelo acúmulo de histamina defesa produzida pelo corpo, que aumenta a circulação do sangue e as células de defesa, fazendo com que as substâncias estranhas sejam eliminadas.
 
Segundo o especialista, a obstrução nasal, os espirros e a coriza protegem o organismo dos vírus. "Alergia não significa falta de defesa e sim uma defesa exagerada. O sistema imunológico da pessoa alérgica consegue interpretar quando uma substância é tóxica e protege o organismo de sua entrada", esclarece Alfredo.
 
A alergia é hereditária. Se um casal de alérgicos tem um filho, a chance da criança ser alérgica é de aproximadamente 60%. O indivíduo também pode ser alérgico, mesmo que o pai ou a mãe não apresente alergia.
 
A poeira, os polens das flores e alguns alimentos podem desencadear as crises alérgicas. A mais comum é a relacionada ao ácaro, inseto de oito patas da família dos aracnídeos, que se alimenta da descamação da pele. Os locais preferidos dos ácaros são ambientes quentes, úmidos e sem luz, colchões, tapetes, cortinas e móveis estofados, pois existe muita descamação de pele.
 
Como na região Sudeste, não há uma definição das estações do ano, a rinite alérgica que predomina é a causada por ácaros, fazendo com que os indivíduos tenham os sintomas durante o ano inteiro. Já na região Sul, na época da primavera, onde há a polinização das flores, é mais comum a rinite alérgica da estação.
 
Esforço para respirar
Os sintomas mais comuns da rinite alérgica são a obstrução nasal, olfato ruim, dores de cabeça, coceira no nariz, garganta, céu da boca e olhos, além de espirros em sucessão e coriza. A rinite alérgica pode causar otites, sinusites, faringites, amigdalites e roncos, além de desalinhamento dos dentes. Muitas vezes pode vir acompanhada da asma, já que a asma é causada pela exposição a fatores alérgicos, causando inflamações na mucosa respiratória.
 
O diagnóstico correto e acompanhamento médico são importantes, uma vez que o profissional verificará a presença de problemas dentro do nariz, como o desvio de septo, que pioram os sintomas da rinite. Normalmente o tratamento é dividido em três fases, a higiene ambiental, tratamento com medicamentos antialérgicos, descongestionantes e vacinas antialérgicas, em alguns casos é necessária cirurgia.
 
Aos pacientes que já fazem uso das medicações preventivas, a recomendação é manter, mesmo que estejam bem, e consultar seu médico regularmente.
 
Previna-se e evite complicações
O paciente deve evitar locais fechados, não fumar, e evitar cheiros fortes, ficar longe de mofo e dos agentes que desencadeiam a crise. Para prevenir, a pediatra especializada em alergia, Elza Sumie Yamada, ensina que devemos manter nossas casas bem arejadas e ventiladas, limpar a casa diariamente com pano úmido, evitar acúmulo de objetos dificultem a limpeza, lavar as roupas guardadas antes de usá-las, manter uma alimentação saudável e tomar vacina contra gripe.
 
Outra dica e cuidar muito bem do quarto do alérgico, já que ele passa cerca de oito horas dormindo, além de ser o ambiente mais contaminado por ácaros. O ideal é que o colchão e travesseiro sejam forrados, os edredons e bichos de pelúcia devem ser lavados a cada 10 dias, as roupas de lã devem ficar em sacos plásticos fechados e animais de estimação jamais devem entrar nos quartos. "A rinite alérgica não tem cura, mas existem tratamentos que aliviam os sintomas desde que seja tratado corretamente o paciente pode viver sem eles", finaliza o especialista.
 
Suco de laranja previne crises
Na sua próxima crise, esprema algumas laranjas e acabe com o desconforto. Mas antes de louvar a vitamina C, saiba que o mérito não é dela desta vez. Uma pesquisa da Escola de Medicina Johns Hopkins, nos Estados Unidos, comprovou que o consumo de folato alivia os sintomas das alergias respiratórias, como asma e rinite. E a laranja é uma ótima fonte desta vitamina, que também é encontrada nas folhas verde-escuras, na cenoura e nos cereais.
 
Os pesquisadores perceberam que a adição de ácido fólico em alimentos como pães e bolos reduziu a incidência das alergias. A conclusão foi obtida após o acompanhamento de 8 mil pessoas, durante dois anos: quanto mais altos os níveis de ácido fólico no sangue, identificaram os médicos, menores os níveis do agente responsável por desencadear as crises alérgicas.
 
Os pesquisadores também notaram que as alergias de pele diminuem com o consumo regular de folato. "Uma dieta balanceada consegue fornecer os 400mcg necessários diariamente a homens e mulheres", explica a nutricionista Roberta Stella.
 
Veja algumas sugestões de consumo de ácido fólico:
  • Arroz cozido (1 xícara): 60mcg
  • Aspargo cozido (1/2 xícara): 131mcg
  • Feijão preto (1 concha): 119 mcg
  • Grão-de-bico (1/2 xícara) 141mcg
  • Pão (1 fatia): 20mcg
  • Suco de laranja concentrado (170 ml): 82mcg
 
Fonte Minha Vida

Tire dez dúvidas sobre a doença celíaca

Intolerância ao glúten atrofia a mucosa do intestino e causa diarreia nos casos graves

A doença celíaca é mais comum do que se imagina: de acordo com os especialistas, muita gente apresenta algum tipo de intolerância ao glúten, mas sequer desconfia disso. Um estudo da UNIFESP em doadores de sangue em de São Paulo identificou que há um celíaco para cada 214 pessoas. O cuidado em identificar e controlar a doença, adotando uma dieta restritiva, é fundamental. "Quanto mais cedo o paciente descobre que tem problemas para digerir o glúten, mais chances terá de levar uma vida saudável", afirma o gastroenterologista Celso Mirra, da Federação Brasileira de Gastroenterologia. No Dia Interncional do Celíaco, 20 de maio, ele e outros especialistas no assunto esclarecem algumas dúvidas sobre a doença. 

1. Após iniciar uma dieta sem glúten, a mucosa do intestino se recupera em quanto tempo?
A gastroenterologista Vera Lucia Sdepanian, coordenadora do ambulatório de celíacos da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, afirma que, se o glúten for totalmente excluído da dieta, o intestino leva de seis meses a um ano para voltar ao normal. "No entanto, fizemos uma pesquisa e descobrimos que cerca de 30% dos celíacos não seguem adequadamente a dieta restritiva", diz a gastroenterologista da Unifesp. Esses deslizes podem retardar ainda mais o tempo de recuperação da mucosa.

2. A doença celíaca traz complicações apenas para o intestino?
Não, segundo a gastroenterologista Vera Lucia, uma pessoa que tem a doença e não segue a restrição ao glúten pode ter riscos maiores de desenvolver vários problemas: osteoporose, anemia, infertilidade, câncer (tanto no intestino quanto em outras partes do corpo, como no sistema linfático), entre outros.

Para evitar esses problemas, o gastroenterologista Eduardo Berger, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, recomenda ter muita disciplina na alimentação. "As complicações são gravíssimas e todas relacionadas à má nutrição, mas só ocorrem em pacientes que não se dedicam à dieta livre de glúten", diz.

3. É verdade que alguns medicamentos podem ter glúten?
Sim, embora sejam poucos. "O paciente só terá problemas quando o medicamento possuir glúten no excipiente da cápsula (material que dá massa ao medicamento), mas hoje este ingrediente é pouco usado", afirma o gastroenterologista Celso Mirra. É importante ficar de olho nos rótulos, já que as indústrias farmacêuticas são obrigadas por lei a informar na embalagem a presença de glúten.

4. Com que frequência é preciso realizar exames para verificar a saúde do intestino?
Uma vez por ano, pelo menos. "É preciso consultar o médico, realizar exames laboratoriais rotineiros e os testes sanguíneos específicos para doença celíaca", afirma o gastroenterologista Celso Mirra. A endoscopia e a biópsia duodenal são exames feitos quando o quadro clínico da doença se normaliza, em geral após dois anos.

5. Por que a mucosa intestinal é prejudicada?
Eduardo Berger conta que o paciente com doença celíaca tem imunidade incompatível com uma proteína presente no glúten chamada gliadina. "Quando essa proteína é ingerida, uma enzima localizada na mucosa do intestino chamada transglutaminase atua contra ela, causando uma resposta imune, ou seja, o próprio organismo forma uma substância nociva, um autoanticorpo, que atrofia a mucosa intestinal", explica.

6. É possível ter doença celíaca sem manifestar sintomas?
Há casos em que os sintomas podem ser muito leves e o paciente mal desconfia que é portador da doença. "O diagnóstico acontece com uma observação mais rigorosa dos poucos sinais apresentados, como gases, irregularidade, ainda que discreta, do hábito intestinal e perda de peso pouco significativa", afirma o gastroenterologista Eduardo. Sempre que há suspeita, o médico também deve pesquisar os autoanticorpos específicos da doença a partir de um exame de sangue.

7. Algumas pessoas podem manifestar a doença só na fase adulta
Sim, apesar de aparecer mais em crianças, a doença pode afetar qualquer idade. Segundo Eduardo Berger, o motivo de algumas pessoas só descobrirem na fase adulta pode ser a presença de poucos sintomas durante anos. "Isso faz com que o diagnóstico seja, muitas vezes, feito apenas na idade adulta, aumentando o risco de complicações", afirma.

8. Além da restrição ao glúten, é preciso tomar suplementação
Em alguns casos, sim. A suplementação costuma ser necessária quando o paciente demora muito para descobrir a doença ou não segue rigorosamente uma dieta sem glúten. Nesses dois casos, a mucosa do intestino estará tão atrofiada que terá dificuldades de absorver nutrientes. "O paciente pode não conseguir absorver, principalmente, as vitaminas B9 (ácido fólico), B12, D, K e os minerais cálcio e ferro", afirma Celso Mirra.
A falta desses nutrientes pode provocar anemia, osteoporose, problemas de coagulação do sangue, entre outros problemas. "A suplementação, no entanto, precisa sempre ser feita com acompanhamento médico ou nutricional", afirma Eduardo Berger.

9. A doença celíaca é hereditária
Sim. Vera Lucia Sdepanian explica que, para manifestar a intolerância ao glúten, você deve apresentar predisposição genética. "Se isso não acontece, há chance mínima de desenvolver a doença e com uma intensidade pequena", conta a gastroenterologista. "A proporção encontrada em estudos é de que 6% dos familiares de primeiro grau de uma pessoa com a doença também possuem a intolerância."

10. Mesmo uma quantidade mínima de glúten pode desencadear complicações
Dependendo da intensidade da doença, sim. "Há pessoas com doença celíaca que, se usarem a mesma faca que outra pessoa usou para passar geleia no pão de trigo, por exemplo, podem ter uma diarreia", afirma o nutrólogo Andrea Bottoni, coordenador da equipe de nutrologia do Hospital Villa Lobos. Por isso, é essencial ter o cuidado de evitar qualquer ingestão de glúten.

Fonte Minha Vida

Exposição marca o centenário do doutor Zerbini, o pai da cirurgia cardíaca no Brasil

O médico é responsável pelo primeiro transplante de coração da América Latina

A exposição Zerbini: o Homem, o Cirurgião e o Cientista, aberta esta semana no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas de São Paulo, mostra a evolução da cirurgia cardíaca no Brasil. A exposição marca os 100 anos de nascimento do médico responsável pelo primeiro transplante de coração da América Latina.

O visitante vai ver desde os primeiros equipamentos usados nas cirurgias cardíacas aos mais modernos, além de objetos pessoais, fotografias e documentos de um dos mais importantes nomes da cardiologia brasileira. Na exposição, em cartaz até o dia 17 de agosto, também será exibido o documentário O Primeiro Transplante de Coração, de 1968, do diretor B.J. Duarte.

A mostra foi organizada pelo médico Noedir Stolf, que trabalhou como assistente do médico Euryclides de Jesus Zerbini. Para ele, o legado do dr. Zerbini foi o estabelecimento de uma filosofia de produção de equipamentos e dispositivos nacionais para cirurgias cardíacas, que se transformou em indústria.

— Hoje, o país não só produz para o mercado nacional, como exporta.

Além disso, Zerbini foi também responsável pelo início do funcionamento do InCor como centro de excelência em pesquisa, ensino e tratamento de doenças do coração e pulmão.

—O InCor é, sem dúvida, uma instituição de vanguarda na América Latina.

Zerbini nasceu em 10 de maio de 1912 e morreu em outubro de 1993. Ele formou mais de 400 discípulos em todo o Brasil e na América Latina.

Os destaques da exposição são a primeira máquina de circulação extracorpórea, que faz o papel do pulmão quando o coração precisa parar de bater durante as cirurgias, e os stents farmacológicos, um tipo de mola que, introduzida na artéria, expande e desobstruir o vaso. Os dois equipamentos são fabricados no instituto. Stolf comenta sobre a missão do InCor.

— No momento, o InCor não tem mais a missão de produzir equipamentos em série, mas produzimos materiais que são usados rotineiramente. Temos vários projetos em fase de teste clínico, como um ventrículo artificial que já foi utilizado em doentes adultos. Temos também um ventrículo pediátrico, que é muito raro, na fase final de teste.

O presidente do Conselho Diretor do InCor, o médico Fábio Jatene, disse que a cirurgia cardíaca foi uma das especialidades que mais evoluiu, apesar de ser relativamente recente quando comparada com outras especialidades cirúrgicas. O desenvolvimento mais forte se deu a partir do fim da década de 1960.

— Hoje conseguimos tratar com operações todas as principais patologias [do coração, como doenças congênitas que precisam de mais de uma cirurgia para o tratamento. Cuidamos de problemas das válvulas, artérias coronárias e de insuficiências cardíacas, entre outras.

Jatene destacou que o InCor é considerado um hospital de vanguarda, com capacidade para fazer cirurgias usando as mais modernas técnicas disponíveis no mundo.

— Não ficamos a dever nada em relação aos centros mais evoluídos e o nosso desafio é continuar mantendo essa modernização.

O cirurgião também citou como desafio a possibilidade de fazer as mesmas cirurgias de forma menos invasiva, menos agressiva para o paciente, com incisões (cortes) menores e uso de equipamentos mais delicados e flexiveis.

— Ou seja, tratar os pacientes bem, com ótimos resultados e com uma agressão cada vez menor.

Jatene ressaltou que reunir os métodos clássicos com as técnicas de menor invasão é uma tendência mundial.

Durante a cerimônia de comemoração dos 100 anos de Euryclides Zerbini, o governador Geraldo Alckmin anunciou a construção de um novo prédio para ampliar e modernizar o pronto-socorro do InCor, além da reforma de dois andares do prédio atual e a compra de novos equipamentos. Ao todo, serão investidos R$ 43 milhões na obra. Janete explica algumas das mudanças no hospital.

— Equipamentos que estão em outras áreas do hospital serão instalados no pronto-socorro para que as pessoas não precisem se deslocar em situações de emergência. Isso é indispensável.

Ele também informou que um setor de experimentação, fechado há dez anos, será reativado.

O Brasil é o segundo país do mundo em número de cirurgias cardiovasculares, com mais de 100 mil operações por ano. No InCor, são feitas, aproximadamente, 5 mil cirurgias por ano.

— Esse número é suficiente, o problema é que o instituto tem uma capacidade instalada, nós nunca conseguimos crescer extraordinariamente. O que precisamos é fazer [os atendimentos] com mais eficiência, sempre empregando as melhores técnicas.

Os transplantes cardíacos também são destaque no InCor, que faz cerca de 50 cirurgias desse tipo por ano. Os transplantes pulmonares chegam a 40. O hospital sabe que é preciso ampliar este número, por causa da grande demanda.

Jatene explicou que a doença que mais afeta os pacientes é a insuficiência cardíaca, quando o coração não consegue bombear sangue para manter o sistema circulatório em pleno funcionamento. Nesse caso, uma das alternativas é, justamente, o transplante do órgão.

— Recentemente, propusemos uma reestruturação nos transplantes no Incor e isso está em discussão. Queremos que as áreas cardiológicas e pneumológicas trabalhem em conjunto para otimizar recursos e material humano.

Fonte R7

Semana do Combate à Hepatite C começa hoje

Campanha promove conscientização à população sobre a doença

Ontem começou a semana do combate à Hepatite C, que vai até o dia 26 de maio.

A Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite em parceria com o Santuário do Cristo Redentor promovem campanha para explicar sobre a doença e como preveni-la.

No Brasil, tem, pelo menos, três milhões de pessoas com a doença sem saber, segundo o Ministério da Saúde.

Para saber melhor sobre a doença, os sintomas e sua prevenção, confira o vídeo e a matéria abaixo:



Fonte R7

Ondas de calor da menopausa podem ser amenizadas com o consumo de soja

Opoder da soja no combate as ondas de calor típicas da menopausa vem sendo comprovado por pesquisas.

Um estudo da Universidade de Delaware, nos EUA, descobriu que consumir soja diariamente pode reduzir em até 26% as ondas de calor causadas pela menopausa.

Os efeitos benéficos da soja se devem a isoflavona, um componente do grão que contribui para a dilatação dos vasos sanguíneos e para a melhora da pressão do sangue.

Um copo de leite de soja contém 25 miligramas de isoflavona.

No Japão, onde o consumo de soja é grande, as mulheres são menos atingidas pelas ondas de calor durante a menopausa. No entanto, os especialistas alertam que mulheres que sofrem de problemas na tireoide precisam consultar o médico antes de iniciar o consumo de leite de soja, pois a isoflavona bloqueia a enzima responsável pela síntese dos hormônios tireoideanos.

Fonte R7