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domingo, 29 de junho de 2014

Cientistas tentam decifrar fobia de gargalhada

Thinkstock
Risadas podem ser uma ameaça para os gelotofóbicos
Grupo de pesquisadores quer entender as causas do pavor que pacientes têm de risadas

Gargalhar com um grupo de amigos costuma ser uma experiência prazerosa. Mas, para algumas pessoas com uma fobia incomum, a situação significa exatamente o contrário. Eles são portadores da gelotofobia –o medo de risadas.

"Ouço pessoas rindo e penso que estão rindo de mim. Fico tenso, me preparo para brigar. Posso sentir a adrenalina", disse à pesquisadores o americano Drummond (os nomes foram alterados para esta reportagem), de 18 anos.

"Quase nunca falo ou faço algo que possa fazer com que riam de mim. Fico de cara fechada a maior parte do dia. Vejo outras pessoas se divertindo e, às vezes, quero mudar e ser como eles. Mas não quero chegar lá e ver as pessoas tirando sarro de mim porque sou diferente".

Raiva extrema
A descrição da fobia de Drummond foi registrada por Tracey Platt, da Universidade de Zurique, na Suíça.

Ela faz parte de um grupo de cientistas de várias regiões do mundo -como África, Canadá, Índia e Rússia- que tenta entender as causas da doença.

Os gelotofóbicos não entendem o que é o riso ou pensam que as risadas são dirigidas a eles de forma negativa, maliciosa, e se sentem assustados ao ouvi-las.

Muitas vezes, eles acham difícil estar com outras pessoas. Muitos têm dores de cabeça, enjoos e até tremedeiras em situações sociais.

O israelense Chukar, 37, diz que se sente envergonhado e constrangido quando escuta pessoas rindo.

"Quando ouço risos sinto uma raiva extrema que começa como uma reação visceral, que pode durar horas e até dias. Também fico com o corpo tenso e tenho dor de cabeça."

Chukar diz que, por isso, evita interações sociais e prefere ler ou praticar esportes individuais.

"Quando outras pessoas tentavam me usar como mote para suas piadas para impressionar seus amigos eu brigava", afirma. "Entrei em poucas brigas na vida, mas quando briguei a outra pessoa normalmente saiu machucada, e o resto do grupo começou a me evitar."

Trabalhar em um escritório movimentado também pode parecer um desafio insuportável para alguém que entende qualquer risada como um ataque pessoal. Por isso, pessoas com esta condição podem ter suas possibilidades de trabalho limitadas.

Em longo prazo, a fobia pode levar à ansiedade e à baixa autoestima, o que é associado à depressão.

Gelotofóbicos também sofrem para fazer amigos, encontrar amores ou formar relações duradouras.

"Estou sozinho e lido com isso sozinho", diz Chukar.

Bullying
Pesquisas acadêmicas sobre pessoas com gelotofobia começaram em 2008. Por isso, as causas exatas da fobia ainda são um mistério, e o tratamento também é limitado.

Platt diz que as causas prováveis são o ambiente em que a pessoa viveu quando criança, o desenvolvimento de sua personalidade, sua vida escolar e social e seu próprio humor.

A pesquisadora diz que muitos gelotofóbicos relataram ter sofrido bullying na escola. A questão, segundo ela, é saber o que veio primeiro, ou seja, se a fobia é uma reação direta ao bullying ou se a sensibilidade da pessoa fez com que ela entendesse que estava sendo alvo de bullying.

Ela diz acreditar que há uma ligação da fobia com a síndrome de Asperger.

Avatares
Platt tenta entender as expressões faciais que estão ligadas ao sentimento de medo do riso. Após preencher questionários, seus voluntários vão ao escritório em Zurique.

Ela usa avatares para mostrar a eles diversas expressões faciais para ver exatamente quando um sorriso começa a incomodar.
"Talvez os gelotofóbicos possam ser reprogramados", disse.

"Mas eles não estão numa situação em que possam testar tratamentos", segundo ela, porque o campo de pesquisa é muito novo.
 
Platt quer que a condição passe a ser facilmente identificada por terapeutas, para ajudar no planejamento do tratamento de um paciente no futuro.

Incidência
A Grã-Bretanha tem a maior incidência de pessoas com a fobia, de acordo com Platt, provavelmente devido à cultura de humor, com 13% da população gelotofóbica, em certa medida.

Ela é a primeira do mundo em gelotofobia extrema, com 1% da população da Grã-Bretanha considerada portadora de medo patológico de gargalhadas, o que tem um forte impacto em suas vidas.

Também há altos índices de incidência em partes da Ásia, segundo ela, onde a vergonha pode ser usada como uma forma de controle.

"Mas a Dinamarca tem os menores índices de gelotofobia na sociedade, pois eles simplesmente não riem dos outros. Rir da desgraça dos outros é entendido como muito errado", acrescentou.

Apenas 2% dos dinamarqueses têm a condição.

"Não acho que você possa minimizar a importância do riso", diz a professora Sophie Scott, da University College London. Ela pesquisa a neurociência das vozes, fala e da risada. "O riso é absolutamente endêmico."

Para ela, o riso tem um papel chave para ajudar as pessoas a lidar com emoções negativas e para que se sintam calmas e animadas – algo que os gelotofóbicos não conseguem sentir.

"Você pode imaginar que seria muito desagradável não poder se juntar à uma gargalhada, ou reagir bem ao riso".

BBC Brasil / R7

Você sabe praticar sexo oral seguro?

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Foto: Reprodução
Descubra os cuidados necessários para se prevenir de DSTs e outras doenças 

O sexo oral é uma prática que envolve muitos tabus. E dúvidas. Precisa fazer com camisinha? O sêmen transmite doenças? Existe alguma preparação ideal? E a lista não para por aí já que a prática é bastante popular. Para alguns é um dos primeiros passos da vida sexual, até mesmo antes do sexo com penetração. Para outros, ele é sinônimo de preliminares. E para muitos deve ser realizado apenas depois que o casal já adquiriu bastante intimidade. Seja como for, ele pode ser um momento bastante prazeroso para o casal.

Tão importante quanto se sentir bem fazendo ou recebendo sexo oral, entretanto, é saber como praticar o ato com segurança para a saúde. Mas, afinal, o que isso quer dizer, já que ele não envolve contato entre os genitais?

Confira:

1. É possível contrair alguma DST fazendo sexo oral?
Sim

De acordo com a ginecologista e obstetra Bárbara Murayama, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), todas as DSTs podem ser contraídas ao fazer sexo oral. Por isso, o uso da camisinha é fundamental para se prevenir do vírus HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, HPV e a gonorreia.

2. É possível contrair alguma DST recebendo sexo oral?
Sim

O contato da mucosa da boca com a mucosa genital acontece tanto ao fazer quanto ao receber o sexo oral. Por isso, neste caso também há o risco de transmitir e contrair DSTs. As doenças sexualmente transmissíveis também podem ser transmitidas caso existam feridas bucais e na região genital.

3. Recomenda-se alguma preparação especial para o sexo oral?
Uma boa higiene bucal e da região genital
 
"A única recomendação para quem pratica o sexo oral, além do uso da camisinha, é uma boa higiene bucal e da região genital", aponta a ginecologista Bárbara. Para isso, basta tomar banho diariamente e escovar os dentes após cada refeição. Quanto à depilação, a especialista alerta que não se deve eliminar todos os pelos da região genital. "Eles são protetores e previnem infecções", explica. Por isso, depile apenas o que fica aparente com o uso da roupa íntima e apare o restante, se sentir necessidade.

4. Para prevenir DSTs ao fazer sexo oral, o ideal é: 
Usar a camisinha desde o início da interação
 
"A camisinha deve ser usada desde o início do ato sexual", recomenda o infectologista Unaí Tupinambás, da Sociedade Brasileira de Infectologia. Isso porque as DSTs também podem ser transmitidas pelo contato com a mucosa e a pele e não somente pelo sêmen ou secreção vaginal.

5. O uso da camisinha previne 100% contra todas as DSTs?
Não

Enquanto o preservativo masculino envolve todo o pênis, a camisinha feminina não envolve toda a vulva. "Assim, nas regiões não protegidas pelo preservativo, o contato direto com a mucosa ou com lesões é capaz de transmitir DSTs", explica a ginecologista Bárbara. Entretanto, se a camisinha for usada corretamente, o risco de transmissão é muito baixo. 

6. É perigoso engolir o sêmen de um parceiro sem DSTs? 
Não

"Não há qualquer problema em engolir o sêmen, desde que o casal não tenha qualquer DST", afirma o infectologista Unaí. 

7. Quem deseja intercalar a penetração com sexo oral deve: 
Trocar a camisinha sempre que passar de um para o outro
 
Segundo a ginecologista Bárbara, o preservativo deve ser usado durante toda a interação sexual e trocado sempre que os parceiros mudarem do sexo oral para a penetração e vice-versa. "Cada região do nosso corpo tem uma flora específica de micro-organismos protetores que podem ser agressivos quando em contato com outras partes do corpo, podendo gerar infecções", aponta. 

8. Sexo oral favorece infecções urinárias?
Menos do que o sexo vaginal
 
No caso das mulheres, como a uretra feminina é curta, qualquer interação na área genital pode favorecer a ascensão de bactérias até a bexiga, causando infecção urinária. "Entretanto, como no sexo oral não há tanto atrito quanto na penetração, o risco é menor", diz a ginecologista Bárbara. Mesmo assim, recomenda-se urinar após o ato ou, se possível, tomar um banho.

9. Sexo oral no ânus é perigoso? 
Não, desde que seja feita uma boa higiene do local

"O sexo oral no ânus pode ser feito sem problemas, desde que a área genital tenha sido higienizada", alerta a ginecologista Bárbara. Segundo ela, doenças orais fecais podem ser transmitidas durante o ato, causando problemas, como a diarreia. Para evitar o problema, use lenços umedecidos ou tome uma ducha após defecar. 

Minha Vida

Pacientes com fibromialgia podem ter dificuldade para dormir; saiba tratar

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Foto: Reprodução
Ainda não sabe qual a relação entre a doença e a qualidade do sono

Por Dra. Ieda Laurindo

Para qualquer indivíduo o sono deve ser uma experiência restauradora, todos devem se sentir mais bem dispostos ao levantar do que ao deitar. Para o paciente com fibromialgia é frequente ocorrer o inverso, o paciente acorda mais cansado do que ao deitar - é o chamado sono não reparador.  Cerca de 75% dos pacientes com fibromialgia relatam alterações do sono, particularmente sono não reparador, atribuindo-se uma relação entre dor e alterações do sono. Entretanto, não existem evidencias comprovando esta relação, bem como não existem dados que permitam afirmar se estamos diante de uma relação causal, de uma consequência ou mecanismo de manutenção das condições de dor crônica.

A polissonografia é um método não invasivo (vagamente semelhante a um eletrocardiograma, embora mais complexo) que permite o estudo dos padrões de sono. Em muitos pacientes com fibromialgia é possível observar uma arquitetura, um padrão do sono alterado.

O padrão normal de sono compreende diferentes estágios, que se repetem. No início da noite o estágio REM dura cerca de 10 minutos tornando-se mais demorado próximo ao despertar. Existe um aumento da latência para o início do sono, um aumento do número de microdespertares noturnos, redução da quantidade da fase restauradora do sono e mais intrusões de ondas alfas nos estágios caracterizados pelas ondas delta.

A importância do sono para o bem estar do indivíduo é clara e tem sido demonstrada em diferentes estudos. Uma noite bem dormida é necessária para recuperação de qualquer doença, é parte da convalescência e do crescimento. Privar um indivíduo do sono leva a alterações de humor, atenção, piora as dores pré-existentes, é uma forma de tortura.

Recomenda-se que o ambiente reservado para o repouso deva ser calmo, silencioso procurando-se "deixar as preocupações do lado de fora". Para alguns, anotar as obrigações do dia seguinte ou as preocupações do momento, dedicando alguns minutos da noite a programar o dia seguinte ou a compartimentalizar o que pode ou não ser feito, o que está ou não dentro da sua esfera de influência, pode ajudar.

Várias são as técnicas sugeridas, desde música suave, leitura, banho quente, aromas, exercícios de relaxamento. É importante também dormir e acordar em horários regulares, preferencialmente acompanhando a luz solar, favorecendo o ritmo circadiano.
 Finalmente, existem medicamentos, diferentes tipos, que podem ajudar sem causar hábito. Sobretudo podem contribuir para um adequado repouso noturno durante a fase inicial de tratamento, durante o início de um programa de exercícios.

Como para qualquer doença o tratamento deve ser individualizado, o que funciona para um paciente pode ser totalmente ineficaz em outro. Esta é uma situação em que discutir as diferentes possibilidades com o médico, (procurando aquela mais adequada à personalidade e ao estilo de vida do paciente), permite alcançar os melhores resultados.

Referências
Affleck G, Urrows S, Tennen H, Higgins P, Abeles M. Sequential daily relations of sleep, pain intensity, and attention to pain among women with fibromyalgia. Pain. 1996;68:363-368

Anderson RJ1, McCrae CS, Staud R, Berry RB, Robinson ME. Predictors of clinical pain in fibromyalgia: examining the role of sleep.  Pain. 2012 Apr;13(4):350-8. doi: 10.1016/j.jpain.2011.12.009. Epub 2012 Mar 3.

Bigatti SM, Hernandez AM, Cronan TA, Rand KL. Sleep disturbances in fibromyalgia syndrome: Relationship to pain and depression. Arthritis Rheum. 2008;59:961-967
Branco J, Atalaia A, Paiva T. Sleep cycles and alpha-delta sleep in fibromyalgia syndrome. J Rheumatol. 1994;21:1113-1117

Dzierzewski JM, Williams JM, Roditi D, Marsiske M, McCoy K, McNamara J, et al. Daily variations in objective nighttime sleep and subjective morning pain in older adults with insomnia: Evidence of covariation over time. J Am Geriatr Soc. 2010;58:925-930

Edwards RR, Almeida DM, Klick B, Haythornthwaite JA, Smith MT. Duration of sleep contributes to next-day pain report in the general population. Pain. 2008;137:202-207

Fontaine KR, Conn L, Clauw DJ. Effects of lifestyle physical activity on perceived symptoms and physical function in adults with fibromyalgia: Results of a randomized trial. Arthritis Res Ther. 2010;12:R55

Nicassio PM, Moxham EG, Schuman CE, Gevirtz RN. The contribution of pain, reported sleep quality, and depressive symptoms to fatigue in fibromyalgia. Pain. 2002;100:271-279

O?Brien EM, Waxenberg LB, Atchison JW, Gremillion HA, Staud RM, McCrae CS, et al. Negative mood mediates the effect of poor sleep on pain among chronic pain patients. Clin J Pain. 2010;26:310-319

Onen SH, Alloui A, Gross A, Eschallier A, Dubray C. The effects of total sleep deprivation, selective sleep interruption and sleep recovery on pain tolerance thresholds in healthy subjects. J Sleep Res. 2001;10:35-42 

Minha Vida

Casos como o do jogador Suárez podem se caracterizar como doença psiquiátrica, quando há padrões recorrentes

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Foto: Reprodução
Comportamento explosivo, porém, pode ser um recurso do treinamento no esporte e precisa se bem direcionado para não resultar em incidentes nas competições 

Por Dr. Pérsio Gomes de Deus

O jogador de futebol uruguaio Luis Suárez foi penalizado pela FIFA a ficar sem jogar por nove jogos da Federação e foi banido por quatro meses de qualquer atividade relacionada ao futebol, depois do episódio em que mordeu o adversário italiano Giorgio Chiellini, no jogo da Copa do Mundo no dia 24 de junho. Um comportamento recorrente, que já se repetiu duas vezes nos últimos quatro anos em sua carreira. 

Em momentos de forte emoção ou no "calor da paixão" o ser humano pode ter condutas irracionais que chamamos de comportamentos em "curto-circuito". A pressão é tão intensa ou o estresse é tão forte que não há tempo de reflexão sobre os atos, daí falarmos em atos em curto-circuito ou irrefletidos. Isto pode ocorrer com qualquer pessoa. Daí veio um termo usado juridicamente de crimes passionais, realizados no "calor da paixão", que atualmente não são atenuantes penais. 

Mas as pessoas sem problemas psiquiátricos tem este comportamento em situações extremas, e elas são relativamente raras na vida. Ou seja, uma patologia pode ser entendida a partir das repetições deste comportamento e da intensidade. Se uma pessoa que apresenta esse tipo de comportamento recorrente, podemos pensar que ela pode possuir algum tipo de problema, mas a classificação varia de acordo com uma série de fatores.

Existem adultos com alterações justamente em áreas cerebrais responsáveis tanto pela impulsividade quanto pela agressividade, como em outras áreas que são responsáveis pelo controle ou gerência dessa agressividade ou impulsividade e isso pode se relacionar a alguma patologia. 

Uma delas é o transtorno de impulso, em que as pessoas apresentam um quadro caracterizado pela tendência marcante de agir impulsivamente sem a devida consideração das consequências. Além disto, está presente instabilidade afetiva ou emocional. Neste transtorno a pessoa ainda apresenta acessos de raiva e explosões comportamentais, principalmente quando seus atos são criticados ou impedidos por outras pessoas. Os transtornos de impulso são compreendidos como um tipo de transtorno de personalidade. 

A violência nos esportes
Devemos lembrar que atletas de competição apresentam uma capacidade de "explosão" que, quando bem direcionada, os faz ganhar títulos e quebrar recordes. Em determinados esportes, essa explosão permite a violência mesmo, como em determinadas lutas que atualmente batem recordes de público como MMA e outras lutas. Mas mesmo elas tem regras e a mordida não é permitida. O boxe, a "nobre arte", também é uma luta de violência "controlada", mas que já fez vítimas como o grande Muhamed Ali e recentemente o nosso Maguila. 

No futebol não é diferente: encontramos dois times, um de cada lado, como nos tempos medievais, e em lugar de espadas e lanças existe a bola e as traves. Existem também as travas das chuteiras na perna de adversários, cotoveladas, entradas desleais; mas "morder", como em outros esportes está fora das regras da "violência contida" do esporte. 

Parece que o público necessita extravasar sua própria violência contida assistindo e torcendo freneticamente a cada golpe, a cada queda, quanto mais sangue melhor, e isso por vezes acaba transformando estádios de futebol em verdadeiras praças de guerra com vítimas reais. Não é sem razão a presença de tantos policiais em jogos e partidas, que deveria ser uma atividade de lazer. 

Existe tratamento?
Como em medicina, e especialmente em neurociências, todas as patologias são multicausais - nunca podem ser reduzidas a uma única causa - no tratamento se faz necessária uma equipe multiprofissional, abrangendo profissionais da área da psiquiatria, da psicologia, da neurologia, e inclusive de aconselhamento religioso. 

E nem sempre uma punição será a melhor solução. Se a causa é orgânica (um trauma ou mau funcionamento de determinado sistema cerebral), dificilmente uma punição alterará o comportamento da pessoa. Fazendo uma metáfora, não adianta punir um computador que tem um "programa" defeituoso! 

Minha Vida

Extrato de pêssego pode inibir a metástase do câncer de mama

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Foto: Reprodução
De acordo com um estudo da Universidade Texas A&M (EUA), extrato de pêssego é capaz de inibir a metástase do câncer de mama em ratos. Os cientistas creem que o tratamento pode funcionar em humanos também

A pesquisa, publicada no Journal of Nutritional Biochemistry, afirma que a mistura de compostos fenólicos presentes no extrato de pêssego é a responsável pela inibição da metástase.

“As células cancerígenas de um tipo agressivo do câncer da mama foram implantadas sob a pele de ratos, e vimos uma inibição de um gene marcador nos pulmões após algumas semanas, indicando uma supressão da metástase quando os ratos estavam consumindo o extrato de pêssego”, conta o Dr. Luis Cisneros-Zevallos, cientista de alimentos da Universidade Texas A&M.

O estudo foi realizado utilizando uma variedade de pêssego chamada Rich Lady. Os cientistas dizem que outras variedades possuem compostos polifenólicos similares, mas podem diferir em conteúdo.

A pesquisa também determinou que o mecanismo subjacente pelo qual os polifenóis do pêssego estão inibindo a metástase é visando e modulando a expressão gênica de metaloproteinases.

Os pesquisadores calculam, a partir da dose necessária para ver os efeitos nos ratos, que o mesmo resultado seria visto em seres humanos com o consumo de 2 a 3 pêssegos por dia.

O trabalho baseou-se em pesquisas anteriores feitas na mesma universidade há alguns anos, que mostraram que os polifenóis do pêssego e da ameixa matavam seletivamente células de câncer de mama agressivos, mas não de normais. 

O câncer de mama é tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, depois do câncer de pele. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama são elevadas, muito provavelmente porque a doença é diagnosticada em estádios avançados. Segundo dados do INCA (Instituo Nacional do Câncer) de 2011, 13.345 pessoas morreram no país por causa da condição naquele ano.

Segundo Cisneros-Zevallos, a maioria das complicações e alta mortalidade associada com o câncer de mama são devido a metástase.

“A importância do estudo é muito relevante, porque mostra in vivo o efeito que os compostos naturais, neste caso, os compostos fenólicos do pêssego, tem contra o câncer de mama e a metástase. Ele dá oportunidade para incluir na dieta uma ferramenta adicional para evitar e lutar contra esta terrível doença que afeta tantas pessoas”, conclui.

Hypescience

Flavorizante de manteiga em pipoca pode causar Alzheimer

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Foto: Reprodução
Você também se derrete só de sentir cheiro de pipoca? Amanteigada então… é uma delícia! Mas cientistas tem uma péssima notícia para amantes de um bom cinema com pipoca

O flavorizante que dá o saber amanteigado à pipoca e outros alimentos e bebidas pode causar doença de Alzheimer, segundo novos estudos.

O aromatizante químico, diacetil, é comum também em margarinas e óleos comerciais. Ele já era conhecido por danos causados ao pulmão de pessoas que trabalham em fábricas de pipocas para micro-ondas – o que levou muitos fabricantes a retirarem a substância do produto. Um novo estudo da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, mostrou que o diacetil também pode ser altamente prejudicial aos consumidores. 

Os níveis tóxicos podem ser tão grandes que os pesquisadores associam o diacetil a problemas de saúde como a doença de Alzheimer. Esse composto estimula o acúmulo de proteínas beto-amiloides, que ajudam a desenvolver a doença. Além disso, o diacetil impede uma proteína-chave, o glioxalase, ao chegar ao cérebro. Isso diminui a proteção das células nervosas e pode aumentar o risco de desenvolvimento do Alzheimer.

Hypescience

Extrato de cacau pode prevenir doença de Alzheimer

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Foto: Reprodução - Cacau
Segundo um novo estudo da Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai (EUA), um tipo de preparação específica do extrato de cacau, chamado de cacau lavado, pode reduzir os danos vistos nos cérebros de pacientes com doença de Alzheimer muito antes deles desenvolverem sintomas

Cacau lavado é composto principalmente de polifenóis, antioxidantes também encontrados em frutas e legumes. Alguns estudos já sugeriram que polifenóis podem prevenir doenças degenerativas do cérebro.

O estudo
Os pesquisadores utilizaram ratos geneticamente modificados para imitar a doença de Alzheimer. Quando os animais receberam extrato de cacau lavado, a proteína β-amiloide não formou aglomerados pegajosos nos seus cérebros, conhecidos por danificar as células nervosas, conforme a doença de Alzheimer progride.

Dentro de vias nervosas saudáveis, cada célula nervosa emite um pulso elétrico até que ele atinja uma sinapse (espaços entre as células nervosas) onde provoca a liberação de substâncias químicas chamadas neurotransmissores, que passam informações adiante no cérebro.

Os aglomerados pegajosos de que falamos acima se constroem normalmente em torno de sinapses. A teoria é que eles interferem fisicamente com estruturas sinápticas e perturbam os mecanismos que mantêm a capacidade dos circuitos de memória. Além disso, desencadeiam respostas inflamatórias do sistema imunológico, como uma infecção, que acabam danificando nossas próprias células.

“Nossos dados sugerem que extrato de cacau lavado previne a formação anormal de aglomerados, evitando, em último caso, o declínio cognitivo”, disse o principal autor do estudo, Giulio Maria Pasinetti. “Dado que o declínio cognitivo na doença de Alzheimer se inicia décadas antes dos sintomas aparecerem, acreditamos que nossos resultados têm amplas implicações para a prevenção da doença de Alzheimer e da demência”.

Chocolate não, extrato de cacau lavado
Esse estudo é o primeiro a sugerir quantidades adequadas de polifenóis específicas para impedir a formação de aglomerados que danificam o cérebro como um meio de prevenir a doença de Alzheimer.

A equipe testou os efeitos de três tipos extratos de cacau que contêm diferentes níveis de polifenóis: natural, holandês e lavado. Cada tipo foi avaliado quanto à sua capacidade de reduzir a formação de aglomerações e proteger a função sináptica.

Extrato lavado, que tem o maior teor de polifenóis e atividade anti-inflamatória entre os três, foi o mais eficaz em reverter os danos às sinapses nos ratos do estudo.

“Houve algumas inconsistências na literatura médica sobre o benefício potencial de polifenóis do cacau na função cognitiva”, disse o Dr. Pasinetti. “Nossa descoberta de proteção contra déficits sinápticos pelo extrato de cacau lavado, mas não o holandês, sugere fortemente que os polifenóis são o componente ativo que resgatam a transmissão sináptica, uma vez que grande parte do conteúdo de polifenóis é perdido pela alta alcalinidade no processo holandês”.

Como a perda de função sináptica pode ter um papel mais importante no dano à memória do que a perda de células nervosas, o resgate da função sináptica pode servir como um alvo mais confiável para uma droga eficaz contra a doença de Alzheimer.

Além disso, o extrato de cacau lavado pode atuar como um suplemento dietético seguro, barato e facilmente acessível para prevenir a doença de Alzheimer, mesmo nos estágios iniciais assintomáticos da condição.

Science 2.0

Chip implantado no cérebro permite que paciente paralisado mova seus próprios dedos e mão

Man moves paralyzed hand with his own thoughts
Credit: The Ohio State University Wexner Medical Center
Pela primeira vez na história, um homem paralítico conseguiu mover seus próprios dedos e sua mão usando apenas seu pensamento. Isso foi possível graças a um sistema criado pela Universidade Estadual de Ohio e pelo Instituto Memorial Battelle, ambos em Ohio, nos EUA

O paciente é Ian Burkhart, 23 anos, que ficou paralisado quatro anos atrás após um acidente de mergulho. Ele foi o primeiro de potenciais cinco pacientes de um estudo clínico a testar “Neurobridge”, sistema que redireciona os sinais do cérebro em pacientes com lesões na medula espinhal. 

Neurobridge combina um chip de computador implantado diretamente no cérebro, uma interface cérebro-computador, e uma “manga” que transmite os sinais eléctricos para o antebraço e mão do paciente.

Esse “desvio” neural eletrônico reconecta diretamente o cérebro aos músculos, permitindo o controle voluntário e funcional de um membro paralisado. 

“É muito parecido com uma ponte de safena, mas em vez de redirecionar o sangue, na verdade estamos redirecionando sinais elétricos”, explica Chad Bouton, principal autor da pesquisa, do Instituto Battelle. 

Man moves paralyzed hand with his own thoughts
Credit: The Ohio State University Wexner Medical Center
Como funciona
Burkhart começou a se preparar meses antes do início do estudo. Em geral, quando os músculos ficam paralisados, eles encolhem por falta de uso. Burkhart usou a manga para estimular e fortalecer os músculos do seu antebraço atrofiados, para que eles respondessem melhor aos sinais de Neurobridge.

Além disso, para que o sistema funcionasse, cirurgiões precisaram colocar o chip em um local preciso no cérebro de Ian, na parte do córtex motor que controla seus movimentos do braço e da mão. As pessoas usam sinais cerebrais e músculos diferentes para girar a mão, fechar o punho ou apertar os dedos para agarrar um objeto, por exemplo.
Para encontrar esse local, a equipe usou uma máquina de ressonância magnética funcional que mostrou a atividade no cérebro de Burkhart enquanto ele pensava em se mover. Mais tarde, durante uma cirurgia de três horas, os médicos implantaram um chip do tamanho de uma ervilha na área exata do cérebro de Burkhart que se iluminou durante o teste de ressonância.

O minúsculo chip interpreta os sinais do cérebro de Ian e os envia para um computador, que os recodifica e os envia para a manga/eletrodo de estimulação, que por sua vez incita os músculos adequados a executar os movimentos desejados. Dentro de um décimo de segundo, os pensamentos de Burkhart se traduzem em ações.

Essa é a primeira vez que um paciente com paralisia controlou seus próprios membros, e não membros robóticos, usando apenas seus pensamentos. 

No futuro, a equipe vai testar seu sistema em mais pacientes e, eventualmente, a tecnologia pode ser adaptada para tratar outros tipos de paralisia, como as causadas por acidente vascular cerebral ou traumatismo crânio-encefálico.

Hypescience

Benefícios da Uva

http://img1.sunset.timeinc.net/sites/default/files/image/1999/01/grapes-vine-m-x.jpgDepois da laranja, a uva é a fruta mais cultivada em todo o mundo. Infelizmente, apenas pequena parte da uva produzida é consumida como fruta; a maior parte se destina à fabricação de bebidas alcoólicas, especialmente vinho

A uva constitui um componente essencial da dieta mediterrânea e até de sua cultura. Vem sendo cultivada durante milênios nas cálidas terras que rodeiam o mar Mediterrâneo.

Recentes descobertas científicas atribuem a boa saúde cardíaca dos habitantes do Mediterrâneo precisamente a algumas das substâncias presentes na uva.

Propriedades e indicações
Dois tipos de nutrientes destacam-se na composição da uva: os açúcares e as vitaminas do complexo B; por outro lado, a uva fornece poucas proteínas e gorduras. Ainda que em pequena quantidade, as proteínas (0,67%) contêm todos os aminoácidos essenciais. Os minerais estão presente em quantidades moderadas. Os componentes da uva que merecem menção especial são:

* Açúcares, em proporção que oscila entre 15 e 30%. As uvas de regiões frias costumam ter menos açúcares, enquanto as cultivadas em terrenos cálidos e secos são mais doces.

Os dois açúcares mais abundantes na uva são a glicose e a frutose. De ponto de vista químico, trata-se de monossacarídeos ou açúcares simples, que têm a propriedade de passar diretamente ao sangue, sem necessidade de serem digeridos.

* Vitaminas: Com 0,11 mg/100 g de vitamina B6, a uva é uma das frutas frescas mais ricas nessa vitamina, superada apenas pelas frutas tropicais como o abacate, a banana, a fruta-do-conde, a goiaba ou a manga. As vitaminas B1, B6 e B3 ou niacina também estão presentes em quantidades superiores à maioria das frutas frescas.

Todas essas vitaminas têm, entre outras, a função de metabolizar os açúcares, facilitando para que as células possam queimá-los quimicamente e aproveitar sua energia. A natureza dá, assim, mais uma mostra de desígnio inteligente ao proporcionar uma grande quantidade de açúcares na uva, juntamente com as vitaminas necessárias para seu aproveitamento energético.

A uva também contém quantidades bastante significativas de provitamina A (7 µg ER/ 100 g), de vitamina C (10,8 mg/100 g) e de vitamina E (0,7 mg/100 g).

* Minerais: O Potássio, o cobre e o ferro são os minerais mais abundantes na uva, ainda que também contenha cálcio, fósforo, magnésio e cobre.

* Fibra: A uva contém em torno de 1% de fibra vegetal de tipo solúvel (pectina), quantidade relativamente importante tratando-se de fruta fresca.

* Substâncias não-nutritivas: A uva contém numerosas substâncias químicas, que não pertencem a nenhum dos grupo clássicos de nutrientes, mas que exercem numerosas funções no organismo, muitas delas ainda desconhecidas. Essas substâncias são conhecidas como elementos fitoquímicos:

- Ácidos orgânicos (tartárico, málico, cítrico e outros): São os responsáveis pelo sabor ligeiramente ácido da uva. Esses ácidos exercem uma ação paradoxal no sangue, produzindo alcalinização. A alcalinização do sangue e urina facilita a eliminação dos resíduos metabólicos, que em sua maior parte são de tipo ácido, como o ácido úrico.

- Flovonóides: Recentemente comprovou-se que atuam como potentes antioxidantes. impedindo a oxidação do colesterol causador da arteriosclerose e evitando a formação de trombos ou coágulos nas artérias.

- Resveratrol: Detém a progressão da arteriosclerose. Recentemente, comprovou-se que também é poderoso anticancerígeno.

- Antocianinas: São pigmentos vegetais presentes na uva branca e, sobretudo, na escura. Atuam como potentes antioxidantes preventivos de afecções cardiovasculares.

Fonte: Livro "O Poder Medicinal dos Alimentos"

Os benefícios do consumo de peixe para a saúde das mulheres

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Foto: Reprodução
Desde sempre se afirma que consumir peixe de maneira regular tem muitos benefícios para a saúde, mas à medida que passa o tempo, os pesquisadores descobrem outras melhorias, tais como a redução do risco de desenvolver várias doenças graças à contribuição dos ácidos graxos ômega-3

Descubra quais são os outros benefícios que oferece uma dieta rica em carne de peixe:

Prevenção de doenças cardíacas em mulheres
Um estudo dinamarquês feito em 49 mil mulheres descobriu uma interessante correlação entre os problemas cardíacos e o consumo de peixe.

As mulheres que comeram carne de peixe pelo menos uma vez por semana tinham 50% menos doenças cardíacas do que aquelas que comiam pouco ou nada. Por outro lado, o consumo de peixe aumenta os níveis de colesterol HDL, o que melhora a saúde cardiovascular.

Diminuição da depressão
Outro estudo revelou que as mulheres que comem peixe duas vezes por semana têm 25% menos de probabilidade de sofrer de depressão.

Estima-se que isso se deve aos ácidos graxos ômega-3, os quais poderiam trabalhar com os hormônios femininos para elevar os níveis de serotonina e, assim, melhorar o humor.

Redução da inflamação
Aparentemente, os ácidos graxos ômega-3 do peixe ajuda a regular a inflamação por meio de diversos mecanismos, e inclusive poderiam ser úteis na redução dos sintomas de doenças tais como a artrite, prostatite e cistite.

Melhora na pele
Comer salmão, arenque, cavala, sardinha e anchova regularmente ajudam a fortalecer as membranas celulares da pele, protegê-la contra os danos do sol e reduzir o risco de sofrer câncer de pele.

Cabe destacar que os peixes devem ser cozinhados de uma forma saudável.

Redução do risco de nascimentos prematuros
O consumo de peixe durante a gravidez colabora com o desenvolvimento do cérebro e da visão do feto, mas é preciso ter algumas precauções.

As mulheres grávidas devem evitar tubarão, peixe-espada, e peixes de rio, já que têm um alto teor de mercúrio.

As opções mais saudáveis ​​incluem bagre, salmão, tilápia, etc.

Redução de certos tipos de câncer
O consumo de peixe de maneira regular reduz o risco de sofrer câncer de cólon e reto, sempre e quando o peixe não é assado ou grelhado em fogo alto, porque este tipo de cozimento na realidade pode aumentar o risco de desenvolver a doença.

Proteção dos olhos
Outra vantagem de comer peixe regularmente é que ele pode proteger a visão. O consumo de óleo de peixe tem sido associado com um menor risco de perda da visão associado com a idade.

Este benefício se deve ao efeito protetor do ácido DHA que se encontra em peixes gordos como a cavala, arenque, atum, truta ou sardinha.

Saúde Dicas

Hábitos que diminuem o metabolismo

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Ter um metabolismo rápido é o sonho de todas as pessoas, porque esta condição faz com que você perca peso mais facilmente. Mas a verdade é que alguns hábitos podem diminuir a velocidade de queima de gordura e, portanto, o metabolismo fica mais lento, na verdade, resultando em um aumento de peso

Neste artigo, detalhamos quais são os hábitos e coisas mais comuns que diminuem o metabolismo, para que você possa identificar mais facilmente por quais razões a dieta não está funcionando e não diminui com a velocidade que deveria.

Dieta drástica
Comer muito pouco, pequenas porções ou pular refeições é sempre uma má ideia no momento de perder peso. A alimentação escassa, como uma dieta que fornece menos de 1.200 calorias por dia, faz com que o organismo interprete que está passando por uma época de fome e comece a armazenar toda a gordura que pode, esta é uma reação ao que ele percebe como inanição.

Dormir pouco
Não dormir o suficiente promove o ganho de peso. Além disso, quem não dorme bem é mais propenso a beliscar lanches, enquanto se move menos.

A falta de sono reduz a quantidade de energia, e é por isso que o metabolismo caminha mais lento.

Você precisa dormir pelo menos 7 horas por noite, de preferência 8, quando você está tentando perder peso.

A falta de horários para comer
Quando você tem horários de refeições regulares, o corpo pode queimar mais calorias entre as refeições.

Saltar as refeições e comer em todos os momentos coloca o organismo em modo de conservação, do mesmo modo que as dietas drásticas.

E sobre isso, a pior refeição que você pode saltar é o café da manhã, já que diminui o metabolismo durante todo o dia.

Não beber água
Beber muita água é uma parte importante da maioria das dietas, uma vez que a desidratação é uma das coisas que diminuem o metabolismo. Beba pelo menos 8 copos de água todos os dias.

Sedentarismo
Quanto mais tempo você passa em frente à mesa ou em um sofá, mais lento se torna o seu metabolismo. Tente se manter em movimento, ainda mais se você tem um trabalho de escritório, porque estar imóvel por um longo tempo realmente faz uma bagunça com o metabolismo.

Pesticidas
Uma das piores coisas que deixa lento o metabolismo é os pesticidas que se encontram frequentemente nos vegetais frescos. Certos produtos químicos chamados organoclorados afetam a energia do corpo, além de causar outros distúrbios.

É sempre melhor consumir produtos de hortas orgânicas.

Exercício mal feito
Fazer exercícios aeróbicos ajuda a perder peso, mas quando são feitos de forma exclusiva, conduz inevitavelmente a um platô. Para evitar isso, é necessário misturar este exercício com o treinamento de força para tonificar os músculos e perder peso mais rápido.

Deficiência de cálcio e ferro
Quando não há um bom fornecimento de cálcio, o metabolismo fica mais lento. O cálcio, além de proteger os ossos, colabora com a queima de gordura e, portanto, ajuda a manter o metabolismo ativo.

Quanto ao ferro, quando existem baixos níveis, o metabolismo se vê afetado, especialmente durante a menstruação (na qual se perde sangue e, portanto, ferro). Nestes dias, e sempre, é preciso comer mais alimentos ricos em ferro ou tomar suplementos.

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Como tratar os problemas digestivos durante a gravidez

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A gravidez tem seus altos e baixos e um dos problemas que mais se queixam as grávidas são aqueles relacionados com o sistema digestivo e lidar com eles, muitas vezes é muito estressante. Para poder resolver existe algumas maneiras naturais para saber como tratar os problemas digestivos durante a gravidez

Quando se sofre de problemas digestivos na gravidez, é importante tentar encontrar a abordagem mais natural para combater os sintomas, embora haja momentos em que nada possa ser feito para aliviar esses sinais durante a gravidez, e isso se deve as flutuações nos hormônios e ao fato de estar gestando um bebê, mas você deve pensar que este problema é temporário e depois que o bebê nascer, o seu corpo voltará à normalidade.

Com relação aos tratamentos para os problemas digestivos durante a gravidez, podemos destacar os seguintes:

- Em primeiro lugar, é importante documentar esses sintomas digestivos em um diário da saúde, sendo os mais comuns a constipação, náuseas, vômitos e flatulência.

- Você deve incluir um registro detalhado da sua alimentação em seu diário e preste atenção quando se desenvolvem os sintomas para determinar especificamente se existe uma relação entre eles e os alimentos que consome.

- Mantenha uma dieta rica em fibras, que inclua uma grande quantidade de frutas e verduras, essenciais para proporcionar ao seu corpo todos os nutrientes necessários durante a gravidez para manter um sistema digestivo saudável, porque os efeitos laxantes natural das frutas e vegetais ricos em fibras não prejudicam o bebê e fornecem uma grande quantidade de vitaminas e minerais.

- Elimine de sua dieta aqueles alimentos que causam flatulências, como feijão, crucíferas: brócolis, repolho, couve-flor, couve de Bruxelas, romanesco – frituras e cebolas, entre outros.

- Tente controlar a constipação e as hemorroidas, estas últimas provocam coceira e dor, porque além da pressão de um feto em crescimento, a constipação é uma das principais causas do aparecimento de hemorroidas, por isso, você deve comer uma dieta rica fibras e beber bastante líquidos.

- Controle as náuseas e vômitos, para isso você deve evitar os alimentos picantes que produzem azia e náuseas e os alimentos gordurosos e fritos ou aqueles que são muito pesados. Coma carboidratos saudáveis, como cereais integrais, que podem ajudar a aliviar náuseas durante a gravidez e consuma gengibre, que é muito eficaz para evitar as náuseas.

- Tome bastante líquido, o que te ajudará a se manter hidratada durante a gravidez, além de ser uma boa maneira de aliviar a constipação, que é um sinal claro de que você não está recebendo a quantidade suficiente de líquidos, principalmente durante a gravidez. Além disso, os líquidos te ajudarão a suavizar as fezes e no caso de que você sofra de intestino lento, um efeito colateral comum da gravidez.

- Comece uma rotina moderada de exercício, para que o seu corpo trabalhe de forma mais eficiente e transporte oxigênio de maneira mais eficaz para as áreas do corpo que mais necessitam, inclusive aquelas que são responsáveis ​​pela digestão.

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Risco de sofrer AVC ou infarto é 8,5% maior em casais infelizes

Risco de sofrer AVC ou infarto é 8,5% maior em casais infelizes reprodução/divulgação
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Em teste clínico, estresse e convivência negativa influenciaram a espessura da carótida em parceiros

Um casamento infeliz realmente pode quebrar seu coração, pois isso aumentaria o risco de um ataque cardíaco fulminante.

Pesquisadores dizem que há evidências crescentes que nossos relacionamentos podem ter um efeito crítico sobre a nossa saúde.
 
Um recente estudo descobriu que aqueles que são infelizes no casamento têm artérias carótidas mais grossas e um maior risco de doenças cardiovasculares. Publicado este mês na revista Psychosomatic Medicine, os cientistas analisaram que o estresse devido a um relacionamento provoca consequências importantes.

— Nossos resultados indicam que a qualidade e os padrões dos relacionamentos podem estar ligados a uma variedade de consequências para a saúde, incluindo as doenças cardíacas. A contribuição desta investigação é mostrar que esses tipos de links podem ser verificados mesmo durante os primeiros estágios de desenvolvimento da placa [na artéria carótida], e que estas observações devem atentar para as interações sociais específicas com nossos parceiros e como elas se desdobram no dia-a-dia— diz Thomas Kamarck, da Universidade de Pittsburgh.

Os testes incluíram 281 adultos casados ou que viviam com um parceiro em um relacionamento estável. As interações foram monitoradas de hora em hora ao longo de quatro dias, com os parceiros classificando-as como positivas ou negativas. A espessura da carótida também foi medida. Parceiros que relataram interações mais negativas foram identificados com a artéria mais grossa e um risco 8,5% maior de sofrer ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC) do que aqueles que mantinham uma convivência agradável e feliz.

Os resultados foram consistentes em idade, sexo, raça e nível de educação. Entretanto, existem limitações já que este é um estudo transversal, com todos os dados coletados em um dado período de tempo.

Zero Hora