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domingo, 4 de setembro de 2011

Eritrasma


O eritrasma é uma infecção das camadas superiores da pele, mais comum as zonas tropicais, causada pela bactéria Corynebacterium minutissimum, que afeta principalmente os adultos e diabéticos.

O eritrasma freqüentemente ocorre em áreas onde existe o contato de pele contra pele como, sob as mamas e nas axilas, entre os dedos dos pés e na área genital, especialmente nos homens, onde as coxas entram em contato com a bolsa escrotal podendo evoluir para o tronco e a região anal.

Os sintomas da infecção são o surgimento de manchas rosadas de formas irregulares que podem, se transformar em escamas finas acastanhadas.

O eritrasma, é facilmente identificado pois a bactéria apresenta um brilho característico de cor vermelho coral sob a luz ultravioleta.

Um antibiótico oral pode eliminar a infecção, e é aconselhado a utilização de sabões antibacterianos.

Fonte tuasaude.com

Conheça os fatores de risco para gravidez ectópica

Endometriose e infecções pélvicas estão entre os motivos que levam ao desenvolvimento do feto fora do útero

A gravidez etópica ocorre quando o embrião começa a se desenvolver fora do útero. Nesse tipo de gestação, o feto não pode crescer normalmente e não sobrevive.

A Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos aponta os fatores de risco para esse tipo de gravidez:

- Cicatriz ou infecção nas tubas uterinas
- Doença pélvica inflamatória
- Endometriose
- Cicatriz de uma cirurgia pélvica
- Complicações de uma ruptura de apêndice
- Defeito congênito (de nascença) nas trompas de falópio
- Idade acima dos 35 anos
- Ter muitos parceiros sexuais
- Em casos raros, engravidar enquanto está usando o DIU

Fonte IG

Personalidade determina grau de obesidade

Pessoas impulsivas, cínicas, competitivas ou agressivas são mais propensas a estar acima do peso

A sua personalidade pode ter um papel inportante no seu peso, de acordo com um novo estudo norte-americano. Os pesquisadores do U.S. National Institute on Aging (Instituto Nacional de Envelhecimento) descobriram que pessoas impulsivas, cínicas, competitivas ou agressivas são mais propensas a estar acima do peso.

E pessoas altamente neuróticas e menos conscienciosas estão mais propensas a passar pelo efeito sanfona (engorda-emagrece).

“Indivíduos com esses traços tendem a cair em tentação e não têm disciplina para andar na linha entre tantas dificuldades e frustrações”, disseram os pesquisadores, no material de divulgação da pesquisa. “Para manter o peso ideal, é necessário ter uma dieta saudável e fazer parte de um programa de atividade física. Os dois, no entanto, requerem compromisso e comedimento. Tal controle pode ser difícil para indivíduos impulsivos.”

Para o estudo, publicado em Julho no American Psychological Association’s Journal (Periódico da Associação Americana de Psicologia), os pesquisadores examinaram informações compiladas nos últimos 50 anos em aproximadamente 2000 pessoas saudáveis e com alto índice educacional para determinar como sua personalidade pode afetar seu peso e seu índice de massa corpórea (IMC).

Os participantes foram avaliados em cinco traços amplos de personalidade existentes – franqueza, consciencioso, extrovertido, afável e neurótico – assim como em 30 subcategorias desses traços. Eles foram pesados e medidos durante o curso do estudo.

Apesar de as pessoas tenderem a ganhar peso com a idade, o estudo descobriu que aqueles que eram impulsivos estavam mais propensos à obesidade. As pessoas que pontuaram pelo menos 10% em impulsividade tinham 10kg a mais do que aqueles abaixo desse valor. Aqueles que são cínicos, competitivos e agressivos tabém tiveram grande ganho de peso, mostrou o estudo.

“Pesquisas prévias descobriram que individuos impulsivos tendem a ter ataques de voracidade alimentar e alcoólica”, diz a autoria do estudo, Angelina R. Sutin. “Esses padrões de comportamento podem contribuir para o ganho de peso ao longo do tempo.”

Por outro lado, o estudo descobriu que as pessoas mais conscienciosas são mais magras e seu peso não variou de acordo com as mudanças de personalidade quando adultos.“O caminho dos traços de personalidade do ganho de peso é complexo e provavlemente inclui mecanismos psicobiológicos, além daqueles comportamentais”, conclui Sutin.

“Nós esperamos que quanto mais claramente identificarmos a associação entre personalidade e obesidade, mais tratamentos combinados serão desenvolvidos. Por exemplo, estilo de vida e exercício feitos em grupos são mais efetivos para os extrovertidos do que para os introvertidos.”

Fonte IG

Engolir sapo pesa na balança

Dizer sempre sim causa frustração e pode acrescentar quilos ao peso. Aprenda a romper esse ciclo

A professora Kátia Lima, 27 anos, sempre foi do tipo que evita entrar em conflitos, não gosta de expor sua opinião, foge de polêmicas, tem dificuldade para dizer não e dificilmente responde a alguma provocação. Ela só percebeu que esse tipo de atitude estava tendo reflexos na balança ao procurar uma psicóloga.

“Estava com muitos problemas e decidi procurar ajuda. Precisei de quatro meses para me conscientizar que só dizia sim para as pessoas, mesmo que isso custasse meu tempo ou que fosse contra a minha vontade”, relata. “Essa era a origem de vários problemas.”

Os “bonzinhos”, como a própria Kátia se define, constituem o principal perfil dos que sofrem com os efeitos de tanta solicitude nos ponteiros da balança. São pessoas que costumam ignorar suas vontades a fim de não gerar mágoas.

“Cuidar demais dos outros faz com que não sobre energia para cuidar de si. O ato de se colocar em último lugar e fazer só o que os outros querem, dá a sensação de ser enganada, o que pode gerar a vontade de comer mais ou demais”, explica a terapeuta cognitivo-comportamental norte-americana, Karen R Koenig, em seu livro “Engolir sapo pesa na balança” (Ed. Best Seller).

O sentimento de ser enganado, ou ainda, manipulado pelo outro, gera raiva, insegurança e submissão.

“A pessoa entende que, se não fizer daquele jeito, pode ser rejeitada socialmente. Isso leva a ansiedade e o alimento, nesse contexto, é visto como uma válvula de escape”, afirma a psicóloga e nutricionista Eliana de Almeida.

Quando a frustração se torna constante e as emoções não são trabalhadas, a alimentação se torna compulsão, levando facilmente à obesidade, alerta.

Encontrar o equilíbrio
Romper o vício de ajudar mais do que ser ajudado e aprender a dizer não é difícil e exige determinação, esforço e, principalmente, vontade genuína de mudar.

“É necessário usar inteligência, coragem, motivação, disposição, obstinação, ou seja, as mesmas qualidades utilizadas para ser boazinha com os outros”, escreve Koenig.

Kátia vem tentando mudar de atitude há um ano e diz que ainda hoje se sente desconfortável em situações que exijam uma nova postura.

“Algumas pessoas se afastaram de mim e isso dói. Tenho vontade de fazer qualquer coisa para que se aproximem de novo, mas não posso abrir mão de mim pelos outros”, relata. Nesse tempo, a professora conseguiu controlar sua alimentação com mais tranquilidade e já emagreceu quatro quilos.

“Acho que estou menos sufocada, mais livre e mais dona de mim. Isso me dá segurança e força de vontade para não cair nas tentações”, completa.

Eliana confirma que o processo é doloroso. “Assim que começam a expressar suas opiniões, elas passam a ser rejeitadas por algumas pessoas. Os que estão a sua volta, acostumados com a ‘Madre Teresa de Calcutá’, vão estranhar a mudança e refutá-la. É difícil lidar com essa rejeição também”, afirma. Por isso, a psicóloga enfatiza a importância de uma equipe multidisciplinar no tratamento da obesidade. “Não adianta fazer dieta, dizer o que pode e o que não pode comer se não tratarmos a raiz do problema. É preciso cuidar do lado psicológico junto com a reeducação alimentar”, frisa.

Em seu livro, a terapeuta Karen Koenig dá dicas do que fazer e do que não fazer para quebrar a relação entre estresse e comida:

Não faça:
- Deixar que as pessoas definam o que faz de você uma pessoa boa, altruísta e gentil
- Evitar o tempo livre porque se sente pressionada a ser produtiva e útil
- Preocupar-se com o que pensarão a seu respeito
- Deixar de cuidar de si porque isso é egoísmo
- Acreditar que a única forma de mostrar às pessoas que se importa com elas é resolvendo o problema delas ou ajudando-as em qualquer situação
- Ficar preocupada se alguém não gostar de você
- Dizer sim, quando a melhor resposta para cuidar de você seria dizer não

Aprenda a:
- Agir de forma a ter boa autoestima e capacidade de cuidar de si
- Reconhecer que você pode ser egoísta sem deixar de ser generosa e carinhosa
- Parar de procurar elogios alheios e se valorizar
- Assumir as responsabilidades pela sua felicidade e deixar os outros serem responsáveis pela deles
- Aceitar que é possível ser uma pessoa boa independente de ser produtiva ou útil
- Reconhecer que é uma pessoa boa mesmo quando não ajuda ninguém
- Parar de esperar aceitação ou elogios
- Ter compaixão consigo
- Cultivar hábitos positivos que vão elevar a autoestima e quebrar a relação entre estresse e comida

Fonte IG

Turma 52 da pós em Administração Hospitalar da São Camilo Pompéia

 
03/09/2011
Parabéns à todos por mais um módulo terminado.
Obrigado por poder estar com vocês e passar um pouco de minha experiência profissional.
Sucesso aos futuros administradores hospitalares.


Porcos transmitem gripe a duas crianças nos EUA

Vírus encontrado foi o da gripe suína

Duas crianças norte-americanas foram contaminadas nos últimos dois meses com gripes oriundas de porcos, e uma análise de ambos os vírus mostrou que eles contêm material genético do vírus da cepa A (H1N1), popular gripe suína, responsável pela pandemia de 2009, disseram pesquisadores do governo nesta sexta-feira.

Eles emitiram um alerta a profissionais da saúde para que fiquem atentos a vírus suspeitos, porque cepas que fazem a passagem de uma espécie para outra são especialmente perigosos, já que podem intercambiar genes e dar origem a um vírus totalmente novo.

Em ambas as crianças -- uma de Indiana, a outra da Pensilvânia -- uma análise dos vírus mostrou que eles continham um gene do vírus pandêmico de 2009, segundo relatório do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA.

- Vírus pandêmicos começam quando eles se recombinam e emergem como um novo vírus. Por isso precisamos observar atentamente novos vírus da influenza conforme eles surgem, disse Tom Skinner, porta-voz do CDC.

- Eles estão constantemente mudando, e por isso precisamos ter sistemas de vigilância realmente bons em funcionamento para detectá-los quando eles emergem.

Até agora, o novo vírus não parece ser facilmente transmissível entre humanos, mas Skinner disse que o CDC ainda está investigando.

Desde 2005, houve pelo menos 22 casos notificados de infecção humana por gripes de origem suína, semelhantes aos que estão sendo relatados agora, segundo Skinner. Todas essas pessoas se recuperaram.

Um dos novos casos é de um menino de Indiana que havia sido vacinado contra gripe em setembro, mas mesmo assim apresentou febre, tosse, falta de ar, diarreia e dor de garganta no final de julho. Os exames iniciais detectaram um vírus tipo A, e outros testes indicaram a origem suína.

Segundo o CDC, o menino não havia tido contato com porcos, mas uma funcionária de uma creche que ele frequentava teve.

O outro caso é de uma menina de 5 anos da Pensilvânia que também foi vacinada contra a gripe no ano passado, e em agosto teve uma suspeita de contaminação pelo vírus A (H3N2), de origem suína.

Exames posteriores confirmaram que sua gripe havia tido origem em porcos, provavelmente depois de ela ter contato com esses animais numa feira agrícola.

Fonte R7

Parto induzido aumenta risco de retirada do útero

Também elevam chances de gestante parar na Unidade de Terapia Intensiva

As mulheres grávidas que decidem induzir o parto sem razão médica estão assumindo riscos desnecessários, segundo revela estudo feito pela OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgado nesta sexta-feira (2).

Para este estudo, foram analisados na América Latina 37.444 partos de risco, dos quais 11.077 foram induzidos, e comparados os resultados com o restante dos partos naturais. Foi registrado um total de 1.847 partos induzidos por escolha voluntária da mãe, 4,9% do total, tendo a oxitocina como o método mais utilizado em 83% dos casos.

Nestes casos, as mulheres apresentaram mais probabilidades de precisar de anestesia durante o parto, três vezes mais chances de ingressar na unidade de terapia intensiva, assumiram risco cinco vezes maior de histerectomia pós-parto e precisaram mais de remédios uterotônicos.

O estudo demonstra que nos partos induzidos o risco de cesárea e de outras intervenções cirúrgicas é mais elevado e a necessidade de um tempo para a recuperação é maior, o que acarreta maiores gastos médicos.

Não houve constância de riscos para os bebês, exceto pelo fato de que as mães apresentaram risco 22% maior de lactação retardada, ou seja, com seu início entre 1h e sete dias depois do parto, ao invés de na primeira hora após o nascimento, como considera norma a OMS.

A recomendação da OMS é que indução de parto seja feita somente em casos justificados por razões médicas. O organismo de saúde ressalta que os riscos de resultados adversos maternos e perinatais não compensam os benefícios.

O pesquisador da Universidade de Campinas, José Cecatti, informou que a indução de partos por reivindicação da mãe se transformou em uma prática muito comum.

- Estes pedidos ocorrem quando a mãe tem de percorrer longas distâncias de sua casa ao hospital e para se adaptar à disponibilidade do médico.

Fonte R7

Atuar em áreas pobres dará bônus a médicos residentes

Benefício poderá ser utilizado nos exames que realizados em novembro de 2012

Os egressos do curso de Medicina que optarem por atuar nos municípios de extrema pobreza e em periferias das grandes metrópoles terão até 20% de pontuação adicional na nota das provas de residência. A medida, lançada nesta sexta-feira (2) pelo Ministério da Saúde, visa atrair médicos para as UBS (Unidades Básicas de Saúde) em municípios onde há carência desses profissionais.

A bonificação já poderá ser utilizada nos exames que serão realizados em novembro de 2012. Pelo programa, serão abertas duas mil vagas, que poderão ser preenchidas a partir de fevereiro do próximo ano. Mozart Sales, chefe de gabinete do Ministério da Saúde, comentou a medida:

– Consideramos que essa é uma das maneiras mais efetivas de disponibilizar, de forma rápida, médicos para ampliar a assistência à população.

A proposta está contida na Portaria 2.087, publicada no Diário Oficial da União, e foi acordada entre o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Residência Médica, o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde.

Fonte R7

Francês é condenado por não ter relações sexuais com sua mulher

Jean Louis G. alegava fadiga e problemas de saúde; Justiça recusou os argumentos

O francês Jean-Louis G., de Nice (sudeste da França), foi condenado a pagar a sua mulher uma indenização de R$ 23 mil (10 mil euros) ao término de um processo de divórcio por não haver mantido relações sexuais com ela durante anos, publicou neste sábado (3) o jornal Le Parisien.

O tribunal não aceitou as alegações de que "as relações simplesmente tinham se espaçado com a passagem do tempo", de que Jean-Louis G. tinha "problemas de saúde" e sofria de "uma fadiga crônica gerada pelos horários de trabalho".

- Jean-Louis G. não justificou os problemas de saúde que o faziam totalmente incapaz de ter relações íntimas com sua mulher.

A mulher, por sua parte, tinha insistido que a ausência de sexo entre ambos estava na origem de sua separação, e que isso mesmo tinha contribuído em grande medida à deterioração da relação do casal - argumento que foi aceiro no veredicto a seu favor.

A mulher não especificou com que frequência gostaria de manter relações, ressaltou o Le Parisien, que lembrou também que a lei francesa não oferece detalhes sobre esse aspecto, o que deixa a apreciação do caso nas mãos dos juízes.

Fonte R7

Pesquisa identifica neurônios ligados ao paladar

Cientistas nos EUA, com a ajuda de alguns camundongos devidamente anestesiados, conseguiram mapear as áreas do cérebro que detectam de forma específica os gostos básicos que o paladar dos mamíferos "entende".

São conjuntos de neurônios concentrados em quadradinhos de apenas 1 mm de lado no córtex cerebral dos bichos (e, acredita-se, também no de humanos).

Nesses locais, a população de neurônios responde de forma seletiva a determinado sabor básico, e não é afetado por outras sensações gustativas, afirma o estudo na revista especializada "Science".

A equipe liderada por Charles Zuker, do Instituto Médico Howard Hughes e da Universidade da Califórnia em San Diego, identificou esses "pontos quentes" do paladar para quatro dos cinco sabores básicos: doce, amargo, salgado e "umami" (o gosto característico de proteína). Ficou de fora o azedo, por motivos que os cientistas ainda ignoram. Eles arriscam uma hipótese: o azedo também envolveria outros tipos de percepção, como a da dor, e por isso seria processado de um jeito mais complicado.

Arte

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores começaram investigando o córtex gustativo primário dos roedores, também conhecido como ínsula ou córtex insular.

Eles abarrotaram a região com um corante verde fluorescente que é sensível ao cálcio. E, como o transporte de cálcio pelas células é sinal de atividade dos neurônios, as regiões cerebrais muito ativas tendiam a ficar mais verdes.

Bastou, então, observar de camarote o cérebro fluorescente dos roedores anestesiados previamente, conforme eles eram submetidos a sessões de degustação de cada um dos sabores básicos.

Os achados, por enquanto, não possuem aplicação prática direta. Mas nada impede que os cientistas usem os dados, no futuro, para estimular com mais precisão os neurônios ligados a determinado sabor de interesse.

Seria o primeiro passo para uma espécie de neuroculinária, talvez adequada com precisão às diferenças de percepção entre as pessoas.

Fonte Folhaonline

Mostra "A Cueca" alerta sobre prevenção do câncer de próstata

Para alertar os homens sobre a importância da prevenção do câncer de próstata, o shopping Metrô Boulevard Tatuapé, na zona leste de São Paulo, promove a mostra "A Cueca" até o dia 30 de setembro.

Divulgação
Obra do artista Ivan Porterro na mostra "A Cueca"
Obra do artista Ivan Porterro na mostra "A Cueca"
No total, 22 artistas plásticos da ABAPC (Associação Brasileira de Artistas Plásticos de Colagem) criaram releituras de cuecas usando metal, vidro, papel, folhas, tinta e parafusos.

Além do atrativo descontraído, cada obra traz um alerta sobre o problema na próstata com a intenção de quebrar o preconceito que ainda existe contra o exame de toque, segundo o curador da exposição, Robert Richard, coordenador da ABAPC.

Segundo dados de 2010 do Inca (Instituto Nacional do Câncer), a doença acomete cerca de 52 mil homens atualmente. É o segundo câncer mais comum entre os homens e o sexto no mundo --representa cerca de 10% do total de cânceres.

SERVIÇO

Exposição "A Cueca"

Data: até 30 de setembro

Local: Espaço Cultural Boulevard das Artes, 2º Piso lojas 344/345

Endereço: Rua Gonçalves Crespo, 78, Tatuapé

Telefone: (11) 2225.7000

Horário de funcionamento do shopping: de segunda a sábado, lojas das 10h às 22h e alimentação e lazer das 11h às 22h; aos domingos e feriados, lojas das 14h às 20h e alimentação e lazer das 11h às 22h

Fonte Folhaonline

Ministro defende tributar cigarro e bebida para financiar saúde

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu  que cigarros, bebidas alcoólicas e veículos tenham maior tributação para financiar a saúde pública no Brasil.

Segundo ele, os três itens deveriam contribuir porque "impactam na saúde do Brasil" e deveriam ser tributados de forma a custear os serviços de atendimento aos pacientes.

"Eu defendo que fontes possíveis [de recursos para a saúde] sejam a tributação de cigarro, pelo impacto que o cigarro tem na saúde do país, tributação do álcool, pelo impacto que o álcool tem na saúde do país, tributação de motocicletas, carros, porque os acidentes de trânsito vitimam as pessoas e impactam na saúde do país. Eu defendo isso", disse Padilha.

O ministro negou que Dilma tenha falado em criar um novo imposto para a saúde. "Eu ouvi a presidenta fazendo uma crítica a quem criou a CPMF e não destinou os recursos da CPMF para a saúde como deveria destinar. Isso que eu ouvi ela falar", afirmou ele a jornalistas.

Na segunda-feira (29), a presidente Dilma Rousseff afirmou que é preciso criar uma "fonte de receita" para financiar a saúde antes da aprovação da emenda 29, que regulamenta os gastos no setor. Após reunião de seu conselho político, ela fez um apelo aos aliados para não aprovarem propostas que aumentem os gastos do governo.

Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), Dilma e vários de seus ministros "aceitariam" a criação de um novo imposto para financiar a saúde.

O deputado falou sobre o assunto no programa "Poder e Política - Entrevista", conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do grupo Folha em Brasília. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.

Em reunião com líderes de partidos da base na quarta-feira (31), o ministro Alexandre Padilha (Saúde) já havia alertado que, caso a emenda 29 seja regulamentada como está, o país irá perder R$ 6 bilhões que hoje são gastos na saúde. A emenda trata da destinação de recursos para a o setor.

A informação se refere a um erro no texto aprovado no Congresso em 2008 e serve às intenções do Planalto de tentar atrasar a votação na Câmara da regulamentação da emenda para que se possa incluir uma nova fonte de recursos para a pasta ou mesmo enviar um novo texto para jogar para o próximo ano a conclusão das discussões

CIGARROS
Em medida anunciado junto da nova política industrial do governo, os cigarros podem ficar até 20% mais caros a partir de dezembro por causa nas novas alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) estipuladas pelo governo federal. O reajuste deve chegar a 12%, em 2013; a 13%, em 2014; e a 10%, em 2015. A Receita Federal prevê que a arrecadação passará dos atuais R$ 3,7 bilhões anuais para R$ 7,7 bilhões a partir de 2015.

O governo definiu também preços mínimos para a venda do maço de cigarro. De 1º de dezembro de 2011 a 31 de dezembro de 2012, a embalagem não poderá ser vendida por menos de R$ 3. O valor sobe para R$ 3,50 em 2013; R$ 4, em 2014; e R$ 4,50, em 2015.

Fonte Folhaonline

Pesquisa liga males da velhice a microinfartos

Sinais de envelhecimento como tremores nas mãos, caminhada lenta e postura curvada podem estar ligados a microlesões no cérebro, indetectáveis em exames.

Essa é a conclusão de um estudo publicado no periódico "Stroke", da Associação Americana do Coração, baseada em autópsias de cérebros doados por voluntários da pesquisa que eram acompanhados desde 1994.

Naquele ano, os pesquisadores do Centro Médico da Universidade Rush, em Chicago, começaram a fazer exames anuais em 1.100 padres e freiras mais velhos.

Eram avaliados itens como equilíbrio, capacidade de manter a postura, velocidade da caminhada e frequência da sensação de tontura.

Agora, no novo estudo, foram publicados os resultados das primeiras 418 autópsias -61% das análises eram de mulheres, e a média de idade era 88 anos.

Os pesquisadores descobriram microlesões, ou microinfartos, em 30% dos pacientes que não haviam sido diagnosticados com alguma doença cerebral ou derrame.

Além disso, aqueles que tinham mais dificuldade para andar tinham múltiplas lesões no cérebro.

"Essa é uma observação nova. O estudo mostra que sintomas cognitivos podem estar ligados a essas alterações", diz Sonia Brucki, do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia.

Além disso, dois terços das pessoas tinham alguma anormalidade nos vasos sanguíneos, o que sugere uma ligação entre o bloqueio dos vasos e sinais da velhice.

Brucki afirma que a explicação encontrada pelos autores para analisar esses sintomas se soma às outras já existentes.

"É algo multifatorial. Tremores, por exemplo, podem ser consequência de diabetes, alcoolismo ou medicamentos. Já a marcha lenta pode ser causada por artrose."

PREVENÇÃO
Segundo a neurologista, não se sabe se as microlesões são decorrentes de outras doenças que causam alterações vasculares, como diabetes e colesterol. "Mas, provavelmente, o tratamento delas pode prevenir essas lesões."

Já Yolanda Garcia, professora de geriatria da USP, responsável pelo ambulatório de risco aterosclerótico da disciplina, afirma que os fatores de risco para a circulação podem, sim, provocar esse tipo de lesão. Além de diabetes e hipertensão, tabagismo e sedentarismo estão na lista.

Garcia diz ainda que os microinfartos, principalmente em grande número, aumentam o risco de demência.

Fonte Folhaonline

Alimentação seleciona tipo de flora intestinal

Pesquisa publicada ontem na revista "Science" encontrou uma ligação entre padrões alimentares e as bactérias presentes no intestino.

O grupo de cientistas da Universidade da Pensilvânia observou as bactérias presentes em 98 voluntários.

Eles foram separados em dois grupos, de acordo com o tipo de micróbio encontrado em seu intestino.

Cada grupo consumia um tipo de dieta. Um era adepto da alimentação típica ocidental, rica em carne e gordura. O outro comia mais vegetais.

Depois, a dieta de dez voluntários foi alterada por dez dias. Isso alterou o número de bactérias, mas o tipo prevalente continuou o mesmo, sugerindo uma ligação com a alimentação a longo prazo.

O trabalho pode esclarecer como o tipo de alimentação influencia a saúde.

Uma das aplicações possíveis é o tratamento para doença de Crohn, que causa inflamações em todo o trato gastrointestinal.

O professor de gastroenterologia James Lewis, um dos autores do estudo, afirma que crianças que têm doença de Crohn podem apresentar melhora dos sintomas (dores abdominais, diarreia e sangramentos) com dietas especiais.

"A doença é causada, em parte, pela maneira como nosso corpo reage aos micróbios do intestino. Uma hipótese é que as terapias baseadas em dieta mudem o tipo de organismo que vive no intestino", afirmou Lewis, em comunicado.

O médico disse ainda que é preciso descobrir se há ligação entre o tipo de flora intestinal e um risco maior de doenças em geral.

Isso pode levar a novos tratamentos para doenças cardíacas e diabetes.

Fonte Folhaonline

Terapia em grupo é eficaz contra trauma por abuso sexual

Falar abertamente e em grupos de terapia sobre abuso sexual com crianças vítimas desse tipo de violência traz resultados rápidos.

É o que indica um estudo feito pela pesquisadora Luisa Habigzang, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coordenada pela psicóloga Silvia Koller.

Elas avaliaram a redução dos sintomas psicológicos resultantes de abuso sexual em 49 meninas.

O grupo considerou como violência toda forma de contato sexual que saísse do desenvolvimento "normal" de uma criança, incluindo exposição a pornografia.

Primeiro, as pesquisadoras ensinaram às crianças o que é violência sexual. Depois, ativaram a "memória traumática" das crianças e fizeram um trabalho de reestruturação dessa memória.

Por último, trabalharam conceitos de sexualidade e medidas de autoproteção.

Em quatro meses, todas as pacientes tiveram uma melhora significativa, que tem se mantido estável nos últimos 18 meses.

"Em geral, tratamentos para casos de abusos não falam abertamente sobre sexualidade e são feitos individualmente", destaca Koller.

"Muitos duram anos, sem resultados efetivos."

Crianças vítimas de abuso costumam ter baixo rendimento escolar, ansiedade e são mais agressivas.

Das 49 meninas acompanhadas, 37 foram abusadas por um membro da família.

O modelo de tratamento foi adotado por prefeituras de 27 cidades do Rio Grande do Sul.

Fonte Folhaonline

Partos induzidos aumentam riscos desnecessários, segundo OMS

As mulheres grávidas que decidem induzir o parto sem razão médica estão assumindo riscos desnecessários, revela estudo feito pela OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgado nesta sexta-feira.

Para este estudo, foram analisados na América Latina 37.444 partos de risco, dos quais 11.077 foram induzidos, e comparados os resultados com o restante dos partos naturais.

Foi registrado um total de 1.847 partos induzidos por escolha voluntária da mãe, 4,9% do total, tendo a oxitocina como o método mais utilizado em 83% dos casos.

Nestes casos, as mulheres apresentaram mais probabilidades de precisar de anestesia durante o parto, três vezes mais chances de ingressar na unidade de terapia intensiva, assumiram risco cinco vezes maior de histerectomia pós-parto e precisaram mais de remédios uterotônicos.

O estudo demonstra que nos partos induzidos o risco de cesárea e de outras intervenções cirúrgicas é mais elevado e a necessidade de um tempo para a recuperação é maior, o que acarreta maiores gastos médicos.

Não houve constância de riscos para os bebês, exceto pelo fato de que as mães apresentaram risco 22% maior de lactação retardada, ou seja, com seu início entre 1h e sete dias depois do parto, ao invés de na primeira hora após o nascimento, como considera norma a OMS.

A recomendação da OMS é que indução de parto seja feita somente em casos justificados por razões médicas. O organismo de saúde ressalta que os riscos de resultados adversos maternos e perinatais não compensam os benefícios.

O pesquisador da Universidade de Campinas, José Cecatti, informou que a indução de partos por reivindicação da mãe se transformou em uma prática muito comum.

"Estes pedidos ocorrem quando a mãe tem de percorrer longas distâncias de sua casa ao hospital e para se adaptar à disponibilidade do médico", disse Cecatti.

Fonte Folhaonline

AVC faz mais de cem vítimas por dia em SP

Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde indica que, em média, 106 pessoas são internadas por dia em hospitais públicos de São Paulo com AVC (acidente vascular cerebral) ou AVE (acidente vascular encefálico).

Em 2010, houve 38,9 mil internações por AVC no SUS (Sistema Único de Saúde), número maior do que as 36,1 mil registradas no ano anterior.

Os pacientes com mais de 70 anos são os mais acometidos pela doença no Estado, com 15,9 mil internações no ano passado. A segunda faixa etária com mais hospitalizações é a de 50 a 59 anos, com 7.300 registros. Já as pessoas entre 30 e 49 anos responderam por 5.500 internações em 2010.

Segundo Reinaldo Teixeira Ribeiro, neurologista do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) "Dr. Luiz Roberto Barradas Barata", em Heliópolis, zona sul da cidade, as principais causas para a ocorrência de derrames são: hipertensão arterial sistêmica (conhecida popularmente como pressão alta); diabetes mellitus (níveis altos de açúcar no sangue); dislipidemias (colesterol e triglicerídeos altos); tabagismo; obesidade; sedentarismo e estresse.

O especialista ainda ressalta que os principais fatores de risco, que costumavam aparecer apenas em pessoas acima de 40 anos, estão se manifestando cada vez mais cedo. "O estilo de vida urbano atual favorece com que as pessoas sejam estressadas, sedentárias, consumam alimentos ricos em gorduras, fiquem acima do peso e desenvolvam pressão alta e diabetes antes do que acontecia antigamente", afirma Ribeiro.

Para o neurologista, um estilo de vida mais saudável com a redução do estresse, prática regular de atividades físicas e alimentação balanceada podem evitar com que fatores de risco como a pressão alta e o diabetes apareçam.

O médico diz ser importante também que a população saiba reconhecer os sinais da doença para que haja socorro imediato, fator que favorece o tratamento.

"Deve-se suspeitar que a pessoa esteja sofrendo um acidente vascular cerebral ou encefálico quando, de repente, ela fique com a boca torta para um lado; com um braço e ou um perna dormentes, pesados, difíceis de levantar, e dificuldade para falar", informa Ribeiro.


Fonte Folhaonline

Japoneses lançam bermuda que 'queima calorias'

Bermuda que supostamente queima calorias quando é usada - Goldwin Inc Empresa promete queima de centenas de calorias, mas eficácia depende de peso e atividade física do usuário

Uma empresa japonesa lançou uma bermuda que supostamente queima calorias quando é usada.

As "MXP Calorie Shaper Pants", desenvolvidas por cientistas da companhia Goldwin, fariam os músculos trabalharem mais quando a pessoa caminha ou sobe escadas graças a um material não-elástico feito de resina que é aplicado em partes da bermuda.

Os fabricantes afirmam que um homem de 65 quilos que caminha 90 minutos por dia usando a bermuda por baixo da roupa queima 210 calorias a mais por semana, o equivalente a meio litro de cerveja.

O público-alvo da empresa são homens e mulheres de negócios entre 35 e 45 anos. Além das propriedades "emagrecedoras", a bermuda também teria partículas desodorizantes que absorveriam odores desagradáveis.

O produto custa 2.940 iênes (R$ 60), mas só está à venda no Japão e segundo o porta-voz da empresa, Jun Kurita, ainda não há planos de exportação.

Moda de roupas 'emagrecedoras'
Roupas e calçados que prometem queimar calorias são cada vez mais populares no Japão.

Além das "Calorie Shaper Pants", o país também tem vários tipos de tênis que queimariam calorias, incluindo o Chung Shi, um favorito entre celebridades.

O tênis tem um solado diferenciado que, segundo os fabricantes, "torna caminhadas e corridas mais dinâmicas e ajuda na postura, tônus muscular e equilíbrio".

Já a empresa ShaToBu produz uma lingerie modeladora que levaria as consumidoras a queimar 12% a mais de calorias.

Fonte Estadão

Ginecologistas dão pizza em protesto


Pechincha. Consulta é mais barata que pizza, dizem médicos - Osmar Bustos/DivulgaçãoEm campanha pelo reajuste dos honorários pagos pelos planos de saúde, médicos da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (Sogesp) distribuíram pizza aos visitantes do 16.º Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia. "A ideia é mostrar que o valor médio de uma consulta - cerca de R$ 30 - não paga uma pizza", diz Cesar Fernandes, da Sogesp. Os médicos reivindicam que o valor da consulta passe para R$ 80.

A ginecologia foi a primeira especialidade a suspender o atendimento a planos no Estado, afetando usuários de 48 operadoras. Ao longo do mês, outras especialidades também farão paralisações, em sistema de rodízio, mas apenas cinco operadoras serão atingidas.

Segundo Fernandes, 80% dos ginecologistas aderiram ao movimento. O Estado ligou para diversos consultórios e, de 25 profissionais consultados, 5 haviam aderido.


Fonte Estadão

Dores crônicas afetam o sexo

Disfunções sexuais contribuem para o fim de grande parte dos relacionamentos - SXC/Divulgação    Pesquisa do HC mostra que o problema em mulheres não é desculpa para evitar o parceiro
 
Entre as mulheres com dores crônicas, 75% têm algum tipo de disfunção sexual. Essa é a conclusão de um levantamento feito pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O estudo mostra que, no caso dessas mulheres, a velha queixa de dor de cabeça não é apenas uma desculpa para evitar o companheiro, mas uma situação real em que a dor fala mais alto do que o desejo e a satisfação que fazem parte de uma vida sexual saudável.

A ginecologista Telma Zakka, do Centro Interdisciplinar de Dor do Hospital das Clínicas, já percebia que as dores crônicas transformavam a vida de suas pacientes, mas a partir do levantamento percebeu o impacto das dores na sexualidade. "O que mais me chamou atenção foi que elas diziam que evitavam ter relações, não por falta de vontade, mas porque sabiam que a dor aumentaria."

Para a pesquisa, foram aplicados testes em 64 mulheres, das quais 29 não sentiam dor alguma e 35 sofriam de enxaqueca, fibromialgia, dores nas costas e na região pélvica. Em todos os aspectos avaliados - desejo, estimulação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor - o grupo com dor crônica mostrou resultados piores do que o grupo saudável. Das 35 mulheres com dor, 26 foram diagnosticadas com algum tipo de disfunção sexual.

Especialista em dor pélvica crônica, Telma alerta para a importância de o profissional de saúde abordar o assunto da sexualidade com essas pacientes. "Em uma consulta dificilmente se menciona a sexualidade. O médico fica constrangido de perguntar e a paciente também evita o assunto."

Uma das mulheres envolvidas no levantamento, que preferiu não ser identificada, confirma que ninguém gosta de tocar no assunto da sexualidade. Durante quatro anos, ela sofreu de uma dor pélvica quase insuportável que nenhum médico conseguia diagnosticar ou tratar. "Quando não se consegue identificar o motivo da dor, dá pavor, medo, desespero", conta. "A autoestima fica lá embaixo. Antes de uma relação, sempre me perguntava se ia doer." Depois de um longo tratamento e livre das dores que a atormentavam, hoje ela avalia que deixou de se envolver em relacionamentos mais profundos por esse motivo (leia mais ao lado).

A enfermeira Karine Azevedo São Leão Ferreira, diretora da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, observa que é comum que as disfunções sexuais que acompanham a dor crônica da mulher contribuam para o fim dos relacionamentos. "Essas mulheres não conseguem ter uma vida sexual ativa e seus companheiros, quando não entendem a situação, se separam e destroem a família", diz.

Segundo ela, a abordagem clínica da dor crônica deve ser multiprofissional. "A sociedade não pode negligenciar o assunto, colocar barreiras e não falar sobre a sexualidade, extremamente importante para a qualidade de vida."


Fonte Estadão

Decisão sobre venda de emagrecedores deve sair no final de setembro

Na última terça-feira, 30, os diretores da Anvisa optaram por deixar a votação sobre o assunto para um encontro aberto ao público

A decisão sobre a proibição da venda de medicamentos emagrecedores no país deve sair na última semana de setembro, de acordo com o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano.

Na última terça-feira, 30, após reunião fechada, os diretores optaram por deixar a votação sobre o tema para um encontro aberto ao público, com data ainda a ser definida.

A retirada do mercado dos remédios à base de anfetaminas é praticamente certo, uma vez que a equipe técnica da Anvisa e a câmara técnica, formada por especialistas que assessoram o órgão, concordam que os riscos superam os benefícios. Já o embate acerca da sibutramina permanece.

 
Dirceu Barbano destacou que o relatório final, entregue pelos técnicos da Anvisa na última quarta-feira, 31, tem mais de 700 páginas. O documento defende o uso da sibutramina com restrições - o medicamento será recomendado apenas para o tratamento de obesidade em pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30% e que não tenham doenças cardiovasculares.

 
Segundo o diretor-presidente da Anvisa, caso a proposta seja aprovada, será feito um monitoramento dos pacientes durante o ano seguinte ao tratamento. "Qualquer informação, no sentido de fragilidades, e ele pode ser retirado [do mercado] após esses 12 meses ou mesmo anteriormente", disse, após participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Brasil em Pauta.

 
A câmara técnica que assessora a Anvisa mantém a proposta de banir do mercado a sibutramina, emagrecedor mais usado no país, por apresentar riscos à saúde superiores aos benefícios, como problemas cardíacos e alterações no sistema nervoso central.

 
"Temos que manter produtos que sejam eficazes, mas que também apresentem um perfil de segurança adequado. A questão do tratamento da obesidade é sempre muito complexa, porque a própria obesidade é um quadro de saúde difícil de ser manejado", ressaltou Dirceu Barbano.

Fonte Estadão