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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Substância encontrada na melancia melhora saúde cardíaca e reduz peso corporal

Testes com camundongos mostram que a citrulina impede o acúmulo de colesterol 'ruim' nas artérias e controla ganho de peso
 
O consumo diário de melancia pode ajudar a prevenir doenças cardíacas e impedir o acúmulo de colesterol 'ruim' nas artérias, de acordo com pesquisa da Purdue University, nos EUA.
 
Estudos realizados com ratos mostram ainda que a citrulina, substância encontrada no suco da fruta, também ajuda a controlar o ganho de peso.
 
"Nós estávamos interessados na citrulina porque estudos anteriores mostraram que ela pode reduzir a pressão arterial. Não encontramos papel da substância na redução da pressão arterial, mas essas outras mudanças que descobrimos são promissoras", afirma o coautor do estudo Shubin Saha.
 
Saha e seus colegas alimentaram dois grupos de ratos com dietas ricas em gordura saturada e colesterol. Metade dos ratos recebeu água contendo 2% de sumo de melancia, enquanto os outros receberam a mesma quantidade de água suplementada com uma solução parecida com os hidratos de carbono presentes no sumo da fruta.
 
Os animais que consumiram sumo de melancia ganharam 30% menos peso do que o grupo controle e tinham cerca de 50% menos colesterol LDL, ou colesterol 'ruim'. O grupo experimental apresentou redução de 50% nas placas arteriais, bem como níveis elevados de citrulina.
 
"Nós sabemos que a melancia é boa para a saúde, pois contém citrulina. No entanto, não sabemos ainda em que nível molecular a substância trabalha, e descobrir isso é nosso próximo passo", conclui Saha.
 
Fonte isaude.net

Ferramenta permite detectar primeiros sinais de demência em casa

Software inspirado no Teste do Relógio possibilita que médicos monitorem processos de pensamento dos pacientes de forma remota
 
Pesquisadores da Georgia Tech University, nos EUA, criaram uma ferramenta que permite que os adultos se auto avaliem e monitorem o aparecimento dos primeiros sinais de demência sem sair de casa.
 
O software de computador ClockMe é baseado no Teste do Desenho do Relógio (Clock Drawing Test) feito à mão em um papel, um dos exames de rastreio mais comum utilizado para avaliar o comprometimento cognitivo dos pacientes.
 
"A tecnologia atual nos permite verificar o peso, os níveis de açúcar no sangue e a pressão arterial, mas não nossas próprias habilidades cognitivas. Nosso sistema do Teste do Relógio ajuda os mais velhos a detectar os primeiros sinais de deficiência, permitindo que os médicos analisem rapidamente os resultados do teste e obtenham informações valiosas sobre os processos de pensamento do paciente", afirma a líder do projeto Ellen Yi-Luen Do.
 
O novo sistema elimina o papel e informatiza o teste em dois componentes principais: o ClockReader e o ClockAnalyzer.
 
ClockReader é o teste real realizado com uma caneta e um computador ou tablet. O participante recebe um tempo específico para desenhar um relógio com números e com o ponteiro na hora e minutos exatos. Depois de concluído, o esboço é enviado a um médico, que usa o aplicativo ClockAnalyzer para pontuar o teste.
 
O software verifica 13 caracteres. Eles incluem a colocação correta de números e as mãos sem marcações extras. Pessoas com deficiência cognitiva frequentemente desenham relógios faltando números ou com números em excesso. Dígitos são, por vezes, desenhados fora do relógio e a hora muitas vezes está incorreta.
 
Além de pontuar automaticamente e de forma consistente, ClockAnalyzer registra a duração do teste e o tempo entre cada escrita. O software também reproduz a imagem em tempo real, permitindo que o médico acompanhe o desenho que está sendo criado para observar qualquer comportamento anormal.

"O teste tradicional geralmente é supervisionado por um técnico e, posteriormente, avaliado por um médico, que avalia com base apenas no desenho final. Ao olhar para o esboço, o médico não é capaz de decifrar se a pessoa se esforçou para lembrar alguns números ao desenhar o relógio. O novo sistema destaca esses atrasos", afirma Do.
 
E, segundo ela, como estão salvos eletronicamente, os desenhos podem ser facilmente utilizados para comparar o progresso ou regressão da capacidade cognitiva de uma pessoa ao longo do tempo.
 
O sistema foi testado em um centro de pesquisa do Alzheimer, onde foi utilizado em conjunto com o teste tradicional. Apesar da falta de conhecimento de informática, todos os pacientes idosos que usaram o software durante o estudo afirmara não ter tido problemas com a tecnologia.
 
"Por esta razão, bem como a capacidade de enviar os desenhos diretamente para os médicos para uma análise conveniente, acreditamos que o sistemas ClockMe como uma ferramenta viável para rastreio da demência em casa. Se uma ferramenta de triagem pode ser usada em casa, idas desnecessárias para as clínicas podem ser eliminadas e despesas médicas podem ser economizadas", conclui Do.
 
A equipe pretende comercializar o projeto no futuro.
 
 
 
 
Fonte isaude.net

Genes da esquizofrenia recém descobertos são ativados no desenvolvimento fetal

Fatores ambientais tais como má nutrição ou infecções durante a gravidez podem contribuir para o desenvolvimento da doença
 
Pesquisadores do Columbia University Medical Center (CUMC) identificaram dezenas de novas mutações genéticas que desempenham um papel significativo no desenvolvimento da esquizofrenia. O estudo, o maior e mais abrangente de seu gênero, foi publicado nesta quarta-feira (3) na edição online da revista Nature Genetics.

Embora os primeiros sinais da doença sejam observados, em geral, na adolescência e no início da idade adulta, muitas das mutações encontradas agora afetam os genes com maior expressão durante o desenvolvimento fetal.

Análises epidemiológicas comprovaram que fatores ambientais tais como má nutrição ou infecções durante a gravidez, podem contribuir para o desenvolvimento da esquizofrenia. "Nossos resultados fornecem um mecanismo que poderia explicar como problemas ocasionados no pré-natal, durante o primeiro e segundo trimestre da gravidez, podem aumentar a possibilidade do desenvolvimento da doença", disse a líder do estudo, Maria Karayiorgou, professora de psiquiatria da CUMC.

Em estudos anteriores com 53 famílias, pesquisadores mostraram que as mutações espontâneas (erros genéticos que estão presentes nos pacientes, mas não em seus pais), representam uma parte substancial dos casos esporádicos de esquizofrenia. Estas mutações foram encontradas na parte do genoma que codifica as proteínas, conhecida como exoma.

Durante o estudo, foi realizado o sequenciamento total do exoma de 231 " trios" de pacientes dos Estados Unidos e África do Sul. Cada " trio" foi composto de um paciente e de pais que não foram afetados pela doença. Ao comparar os exomas dos pacientes com os de seus pais foi possível identificar vários genes que sofreram mutação em diversas funções, além de descobrir quatro novos genes (LAMA2, DPYD, TRRAP, e VPS39).

Os investigadores estimam que várias centenas de loci genéticos (locais) podem contribuir para o desenvolvimento da esquizofrenia. "A chance de que dois pacientes tenham exatamente a mesma mutação ou combinação de mutações é muito pequena. O que é interessante é que, apesar desta variabilidade, as pessoas com esquizofrenia tendem a ter, mais ou menos, o mesmo fenótipo, isto é, a mesma apresentação clínica. A nossa hipótese é a de que muitos circuitos neurais são extremamente importantes na esquizofrenia e que estes circuitos são vulneráveis para um número de influências. Então, quando qualquer um dos genes envolvidos nestes circuitos estão mutados, o resultado final é o mesmo, " completa Karayiorgou.

" O desafio continua na identificação dos processos biológicos e circuitos neurais afetados. Embora a genética da esquizofrenia seja extremamente complexa, uma imagem coerente da doença está começando a surgir", disse o co-diretor do estudo, Joseph Gogos, professor de Fisiologia e Neurociência do CUMC . "Nossos estudos mostram que dezenas e talvez centenas de diferentes mutações espontâneas podem aumentar o risco para a esquizofrenia. Estas novas descobertas começam a nos ajudar a entender como essas mutações afetam os mesmos circuitos neurais, incluindo seu desenvolvimento precoce durante o período fetal; aumentando a esperança do desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento para a doença."
 
Fonte isaude.net

Médicos de TO usam prótese derivada da mamona para reconstituição da face

Procedimento serão usados na região Norte pela primeira vez; Sete pacientes, com idades entre 18 e 87 anos, serão operados
 
As primeiras cirurgias de reconstrução mandibular com prótese biológica derivada do óleo de mamona da região Norte do Brasil foram iniciadas, nesta quarta-feira (3), em Tocantins. Os procedimentos inéditos serão realizados até o próximo domingo (7) em sete pacientes encaminhados ao Hospital Geral Público de Palmas (HGPP) pela Central de Regulação da Secretaria Estadual de Saúde, sendo seis do Tocantins e um do Pará. As cirurgias serão realizadas pela equipe de Reconstrução Facial do HGPP.
 
Os pacientes, com idades entre 18 e 87 anos, foram acometidos de uma doença chamada ameloblastoma, um tumor que cresce dentro dos maxilares, que apesar de benigno, tem comportamento agressivo, se desenvolvendo rapidamente e comprometendo assim tais estruturas. O tratamento consiste na retirada de parte da mandíbula e a reconstrução com a prótese biológica de polímero de mamona. Devido à perda de parte do maxilar inferior, sem a prótese, os pacientes ficariam mutilados, com deficiência na alimentação, na fala, na estética, comprometendo o convívio social.

As próteses
Para realizar a confecção das próteses, é necessário inicialmente um protótipo, um modelo em três dimensões da face do paciente. O protótipo é feito pela impressão de objetos originados de imagem tomográfica, de ressonância magnética e ultrassonografia. À impressão de estruturas do corpo humano dá-se o nome de biomodelo. As imagens da face e crânio são manipuladas por programas de computador específicos e as estruturas ausentes e ou acometidas por patologia são desenhas e substituídas por espelhamento virtual, e desta forma o biomodelo é confeccionado (impresso). O modelo obtido, é único e intransferível do indivíduo em tratamento, e a prótese facial em biomaterial é confeccionada. A confecção dos biomodelos para os sete pacientes foi feita pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia, em Campinas.
 
A partir do biomodelos, o planejamento cirúrgico foi estabelecido e as orientações para o desenho das próteses foram repassadas para o Prof. Dr. Jonas de Carvalho, do departamento de Engenharia de Mecânica da USP de São Carlos, que os encaminhou à Poliquil Polímeros, para a confecção final.
 
Tanto o desenho quanto a confecção das próteses foram doadas pelos parceiros. Cada prótese tem um custo estimado em R$ 150 mil, o que totaliza custos de cerca de R$ 1 milhão para os sete casos.
 
A novidade
O polímero derivado do óleo de mamona pode ser tratado como uma espécie de plástico vegetal, ideal a quem precisa de implante ósseo. A substância foi desenvolvida pelo Prof. Dr. Gilberto Chierice, do departamento de Química da USP de São Carlos. A pesquisa começou em 1987, quando Chierice coordenou uma equipe para desenvolver, a pedido da Telebrás, uma resina para vedar cabos telefônicos aéreos e subterrâneos. O experimento teve continuidade e culminou no uso para a medicina. De acordo com o pesquisador, o polímero de mamona oferece às próteses mais resistência, maleabilidade, leveza e estabilidade.

Avaliação
De acordo com a cirurgiã bucomaxilofacil Daniela Carvalho, que coordena a equipe de reconstrução facial do HGPP, responsável pelas cirurgias, o risco de rejeição das próteses é mínimo. " A grande diferença é a prótese ser feita de material com características físico-químicas semelhantes ao osso humano. A recuperação das funções de mastigação, fala e estética são recuperadas em 90%" , afirmou.
 
Conforme estimativas da equipe cirúrgica, se o procedimento fosse realizado na rede particular de saúde, cada cirurgia de reconstrução da face custaria em torno de R$ 230 mil, mais os custos de internação. " Além disso, os pacientes precisarão de atendimentos com fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos que serão oferecidos gratuitamente no HGPP" , informou.
 
Centro de pesquisa
Além de realizar pela primeira vez na região Norte este tipo de procedimento cirúrgico, o Tocantins foi incluído como o segundo Centro de Pesquisa Avançada da Poliquil Polímeros sobre as próteses de polímero de mamona.
 
Fonte isaude.net

Campanha contra abandono de animais contribui para prevenção de doenças em SP

Secretaria de Meio Ambiente lança ação inédita para impedir a prática de abandonos de animais em parques estaduais
 
Campanha contra abandono de animais contribui na prevenção de doenças em SP, atenta zootecnista e coordenadora do projeto Cão Cidadão da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Maria Luiza Poiatti. Nesta quinta-feira (4), em busca de coibir o abandono de animais, problema que afeta a maiorias dos parques estaduais, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA) promove o lançamento de uma série de placas de conscientização sobre o abandono.
 
Segundo a especialista, "a importância da campanha recai, principalmente, sobre a questão sanitária. Esses animais abandonados podem ser um veículo de transmissão de doenças, o que a gente chama de zoonoses. São doenças que são adquiridas pelos animais e podem ser transmitidas ao homem e vice-versa", afirma.
 
Poiatti alerta para o fato de existirem algumas regiões endêmicas para doenças. Segundo ela, um exemplo de doença que pode ser transmitida é a leishmaniose. "Os animais abandonados ao contraírem o protozoário Leishmania, podem se transformar num foco de transmissão de doenças que podem passar para uma transmissão humana", diz.

Campanha
O material compreende 20 placas de caráter educacional que destacam o aspecto legal do abandono, considerado crime por ser uma cruel forma de maus-tratos a animais. Elas serão dispostas nos principais acessos aos parques e em pontos críticos de abandono, segundo levantamento dos grupos voluntários. Das 20 placas, 12 serão instaladas no Parque Estadual Alberto Löfgren, principal palco de atuação dos grupos protetores dos animais, quatro no Parque Villa-Lobos e as outras quatro aguardam definição. Outras áreas naturais, da capital e do interior, serão contempladas nos meses seguintes e durante o próximo ano.
 
Além das placas, a SMA confeccionou 100 mil folhetos " Abandono de animais nos parques" para dar continuidade à distribuição nos parques estaduais e conscientizar funcionários e visitantes. Todo esse material, desenvolvido pelo setor de comunicação da Secretaria de Meio Ambiente em parceria com as entidades protetoras em março de 2012, faz parte das ferramentas utilizadas pela SMA para colaborar com o combate ao abandono.
 
"Se a pessoa não pode ficar mais com o animal, faça um doação. Procure levar num abrigo ou centro de zoonoses do município", conclui a coordenadora.
 
Fonte isaude.net

Pressão alta durante a gravidez afeta QI dos filhos na idade adulta

Pesquisa sugere que danos nas habilidades de pensamento causados no período pré-natal podem ser para toda a vida
 
Cientistas da Universidade de Helsinki, na Finlândia, descobriram que a hipertensão arterial materna durante a gravidez pode ter efeito duradouro sobre o quociente de inteligência (QI) dos filhos por toda a vida.
 
A pesquisa sugere que mesmo a queda de habilidades de pensamento na idade adulta pode ter sido originada durante o período pré-natal, quando a maioria do desenvolvimento da estrutura e função cerebral ocorre.
 
"A pressão arterial elevada e doenças relacionadas, como a pré-eclâmpsia complicam cerca de 10% de todas as gestações e pode afetar o ambiente do bebê no útero", afirma o autor do estudo Katri Räikönen.
 
Räikönen e seus colegas analisaram registros médicos de mulheres grávidas que deram a luz 398 homens, entre 1934 e 1944. As habilidades desses homens foram testadas aos 20 anos de idade e depois aos 69 anos.
 
Os testes mediram habilidades de linguagem, raciocínio matemático e relacionamentos visuais e espaciais.
 
A análise mostrou que os homens cujas mães tinham pressão alta durante a gravidez marcaram 4,36 pontos a menos em testes de habilidades do pensamento do que os outros, cujas mães não apresentaram pressão elevada.
 
O mesmo grupo também teve pontuação inferior aos 20 anos e apresentou um declínio maior em suas pontuações ao longo das décadas, em relação aos participantes cujas mães não tiveram problemas com a pressão arterial.
 
Os pesquisadores também analisaram se o nascimento prematuro poderia afetar esses resultados, mas não encontraram nenhuma mudança.
 
 
Fonte isaude.net

Remédios antigos: Rehidrat pó


  
 
 

Menos sal, mais saúde: corte seu consumo de sal gradualmente

Seu gosto pelos alimentos salgados é um hábito adquirido, então é possível reaprender a comer menos sal (o cloreto de sódio, como você já sabe). Diminua seu consumo aos poucos, até seu paladar se acostumar. Após algumas semanas reduzindo esse tempero nos alimentos, você vai achar algumas comidas bastante salgadas.
 
Comece usando não mais que ¼ de uma colher (chá) por dia nos alimentos. Isso vale para as comidas que você prepara e para aquelas que já estão prontas (salada, por exemplo). Aos poucos, você pode até deixar de usá-lo totalmente e vai se acostumar ao gosto real dos alimentos. Sua saúde agradece.

Outras dicas que você pode seguir:
 
Coma mais comidas frescas, feitas em casa, e deixe de lado as refeições pré-preparadas.
Frutas e vegetais contêm pouco sal: coma à vontade e aproveite os benefícios da comida saudável. Prepare a carne que você come também: condimentos mais aromáticos do que salgados podem fazer você descobrir novas maneiras de comer aquele suculento filé. Bacon, salsicha, hambúrguer e presunto: deixe de lado. Além do sal, esses alimentos podem ter diversos outros aditivos químicos.
 
Olhe os rótulos, escolha pela quantidade de sódio.
Se você for comprar comida industrializada (ok, sabemos que não é preciso ser radical), escolha entre similares com menor quantidade de sódio.
 
Quando cozinhar, corte o sal para o mínimo.
Sabe a parte da receita que diz “sal a gosto”? Opte pelo mínimo, você vai gostar. Alguns tipos de alimentos, como pão, provavelmente vão precisar do sal pelo simples fato de não “funcionarem” sem ele (determinadas reações químicas podem não ocorrer pela falta desse elemento). Livros de receita especializados em comidas para hipertensos podem ajudar você a ter opções nessas horas.
 
Condimentos: só aqueles que não salgam.
Molho de soja tipo shoyu, molhos de salada prontos, ketchup, mostarda: todos têm sal. Hora de fazer seus próprios molhos.
 
Use o sal light com parcimônia.
Os substitutos do sal (o chamado sal light) podem ajudar você a ingerir menos cloreto de sódio, mas algumas marcas são ricas em cloreto de potássio. Então, não subestime o mal que eles podem fazer. Não adianta substituir um elemento pelo outro, pois o potássio também contribui para problemas nos rins.
 
Use ervas, pimentas e outras formas de dar sabor aos alimentos.
Manjericão, alecrim, orégano, salsa, cebolinha, pimentas diversas, alho. Tudo isso pode ser plantado ou comprado. Além disso, sucos de frutas diversas, vinho, azeite balsâmico e mesmo o gersal (feito de gergelim torrado), tudo isso pode dar novas misturas e adicionar um sabor às comidas que você nunca viu igual.
 
Fonte O que eu tenho

Pensamentos suicidas entre estudantes são mais comuns do que se imagina

368632 nightmare Pensamentos suicidas entre estudantes são mais comuns do que se imagina
Mais de 26 mil estudantes em 70 escolas e universidades americanas já pensaram em suicídio pelo menos uma vez na vida. Além disso, 15% consideram a ideia seriamente no último ano e 5% realmente tentaram se matar durante a vida. A pesquisa, feita nos EUA pela Associação Americana de Psicologia (APA), foi realizada com base em um questionário online.
A maioria dos estudantes descreveram os episódios de pensamentos suicidas como sentimentos intensos e breves, com duração de um dia ou menos. Os pesquisadores descobriram também que, por uma série de razões, mais da metade dos estudantes com crises suicidas recentes não procuraram ajuda profissional ou disseram a alguém sobre suas ideias.
 
Tanto os estudantes de ensino médio quanto de graduação apontaram que as razões para tais pensamentos seguiam, na sua maioria, a seguinte ordem: o suicídio abreviaria dores físicas ou emocionais; resolveria problemas ligados à relações afetivas; simples desejo de dar um fim à própria vida e por último, de acordo com a indicação dos entrevistados, dariam fim aos problemas escolares ou acadêmicos pelos quais passavam.
 
A partir dos resultados da pesquisa os autores também descobriram que os potenciais suicidas frequentemente abusam de alguma substância (álcool ou drogas), têm potenciais quadros depressivos ou transtornos alimentares. Além disso, os pesquisadores afirmaram que os atuais modelos de tratamento são insuficientes para reduzir o comportamento suicida e que, na maioria das vezes, somente identificam ou ajudam estudantes em meio a crises.
 
Gatilhos que podem levar ao pensamento suicida ou ao ato suicida
Andrea Poyastro Pinheiro, especialista do Instituto de Psiquiatria (IPq) da Universidade de São Paulo (USP) afirma que normalmente esses pensamentos suicidas são associados a outros problemas psiquiátricos. “Esse tipo de comportamento normalmente é associado a algum estímulo adverso, como depressão, esquizofrenia ou transtornos de ajustamento. Situações estressantes também servem de gatilho para pessoas que estão no meio de outras crises de trantornos mentais”, diz.
 
Andrea lembra casos de pensamentos suicidas podem ser observados até mesmo em crianças. “Um dos casos que tivemos contato foi um menino de 8 anos, que atentou à própria vida, e dizia ter pensamentos suicidas desde os seis”, diz, lembrando que esse tipo de comportamento não tem uma idade delimitada para acontecer. “Normalmente esse tipo de pensamento ocorre no início da adolescência e pode atingir pessoas de 60 anos, por motivos diversos.”
 
Rede de apoio começa na escola
O estudo americano aponta um aumento do estresse entre os estudantes e a falta de apoio para lidar com essas consequências. A prevenção ao suicídio precisa envolver todos as pessoas em contato com essa população (dos profissionais ligados à administração escolar aos colegas de classe) que podem alertar médicos e psicólogos sobre os potenciais suicidas.
 
Os autores sugerem que é preciso lidar com as tendências suicidas entre os estudantes através de tratamentos e acompanhamento psicológico apropriados. Isso evitaria uma continuidade desse tipo de pensamento – que pode levar ao ato suicida em si – e intervenções somente durante as crises, o que pode não ser eficaz.
 
No Brasil não há dados ou pesquisas tão amplas sobre esse tipo de problema do ponto de vista da saúde pública, afirma Andrea. Um estudo sobre o Mapa de Violência no Brasil – que abordou diversos temas, entre eles suicídio – apontou que entre 2010 e 2012 o número desse problema aumentaram em 38%, comparado a 17% no período que foi de 1980 e 2010. As principais causas que motivam os jovens e adultos a pensar ou realizar o suicídio, entretanto, não foram abordadas pelo estudo.
 
Fonte O que eu tenho

Dieta cardioprotetora ensina a comer bem e proteger o coração

Novidade adapta para o gosto brasileiro os segredos da alimentação mediterrânea
 
Doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, são a principal causa de morte da população brasileira. Segundo números de 2011 da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 33% dos óbitos no país são decorrentes desses problemas. Com dados tão alarmantes, nunca é demais falar sobre o coração, ainda mais hoje, que é o Dia Mundial do Coração.

Frente a essa realidade, o Hospital do Coração (HCor) em parceria com o Ministério da Saúde tem trabalhado para elaborar cardápios que protejam o sistema cardiovascular, sejam acessíveis e respeitem as diferenças regionais do país. A intenção do projeto é adaptar a famosa dieta mediterrânea, conhecida por ser benéfica ao coração, aos hábitos alimentares da população brasileira. "A variedade de frutas, legumes disponíveis, o hábito de comer iogurte e outros laticínios contribuem para criação de combinações saudáveis", afirma a nutricionista Maria Beatriz, do Hospital do Coração.
 
Confira a seguir o que não pode faltar na sua dieta cardioprotetora.
 
Frutas - Foto Getty ImagesFrutas
"Recomenda-se consumir de três a cinco porções de frutas diariamente, mas grande parte da população brasileira não consome sequer um exemplar do alimento por dia", diz a nutricionista Maria Beatriz, do Hospital do Coração. E em um país com tanta variedade, não há justificativa para a falta de disciplina.

Alguns exemplos de frutas benéficas para o coração são o açaí, que oferece gorduras relacionadas à redução do colesterol ruim; a jabuticaba, rica em flavonoides que impedem a formação de coágulos e ajudam a reduzir a pressão arterial; a melancia, que combate a aterosclerose (formação de placas gordura nos vasos sanguíneos) e o cupuaçu, que graças à fibra solúvel pectina ajuda a manter bons níveis de colesterol.
 
Hortaliças - Foto Getty ImagesHortaliças
Legumes e verduras também devem estar presentes nas principais refeições do dia, totalizando quatro ou cinco porções diárias, de acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Os benefícios dessa categoria de alimentos não se dão apenas pelos nutrientes neles encontrados individualmente, mas principalmente porque quanto mais hortaliças você colocar no prato, menos espaço terá para opções gordurosas e calóricas.

O grande benefício dessa categoria de alimentos está no fato de que eles têm poucas calorias e baixíssimo teor de gorduras. Eles ainda oferecem boa quantidade de fibras e vitaminas. Tanto a rúcula, rica nas vitaminas A e C, quanto a couve, fonte das vitaminas C e E, e o tomate, que contém licopeno, funcionam como antioxidantes, impedindo a ação de radicais livres, substâncias que favorecem o envelhecimento celular. Fique atento apenas aos temperos. Prefira ervas naturais e evite o sal, que favorece a hipertensão.
 
Óleo de cozinha - Foto Getty ImagesÓleos vegetais
Um dos alimentos com maior destaque na dieta mediterrânea é o azeite. "Aqui no Brasil, entretanto, esse alimento costuma ser muito caro, daí a substituição por óleos vegetais", explica a nutricionista Maria Beatriz.

O óleo de soja é um ácido graxo poli-insaturado, rico em vitamina E, ômega 6 e ômega 3, que ajuda a regular os níveis de colesterol e, assim, a proteger o coração. O de canola, um pouquinho mais caro, é a melhor fonte de ômega 3. O óleo de girassol, por sua vez, contém além do ômega 3 e ômega 6, vitamina E e gorduras monoinsaturadas, que aumentam o bom colesterol (HDL) e reduzem o mau colesterol (LDL). Mas não abuse, a ingestão excessiva desses ou de outros óleos prejudica o funcionamento do coração ao favorecer a formação de placas de gordura que atrapalham a circulação do sangue.
 
Oleaginosas - Foto Getty ImagesOleaginosas
Oleaginosas são grandes aliadas do coração por serem fonte de gorduras benéficas, o que ajuda a controlar o colesterol e, consequentemente, proteger o sistema cardiovascular. Há grande variedade desses alimentos, mas os valores costumam ser altos. Por isso, a nutricionista Maria Beatriz recomenda o consumo da castanha de caju e da castanha do Pará, que por serem de origem brasileira, costumam ser mais em conta. Quem pode arcar com uma despesa maior, pode investir nas nozes, no pistache e na avelã.
 
Laticínios - Foto Getty ImagesLaticínios
"O consumo de laticínios também é fundamental para uma dieta equilibrada", afirma o nutrólogo Roberto. Felizmente, leite, iogurte e queijos são bastante consumidos pelos brasileiros. O problema é que os consumidores costumam investir nas versões tradicionais desses produtos, que são ricas em gorduras.

Assim, o leite integral e o iogurte deveriam ser substituídos pela versão desnatada. Os nutrientes de um e de outro são praticamente os mesmos, mas as taxas de lipídios são bem menores. Já a manteiga, que sempre ficou à frente da margarina por não conter gordura trans, agora deve ser deixada em segundo lugar. A margarina teve sua composição modificada e, agora, quase não apresenta esse nutriente em sua composição. A manteiga, por sua vez, é de origem animal - por isso, rica em gorduras saturadas e vilã no controle do colesterol.
 
Cereais - Foto Getty ImagesCereais
Dentre os cereais, um dos principais amigos do peito é a aveia, afirma a nutricionista Maria Beatriz. O alimento é fonte de uma fibra insolúvel nomeada betaglucana, que melhora a circulação e inibe a absorção de gordura pelo organismo. A aveia reduz as concentrações de colesterol, triglicerídeos e lipídios totais, favorecendo a saúde cardiovascular. Além dela, existem cereais ricos em gorduras benéficas, como a linhaça, e que favorecem a saciedade, como o centeio. Neste caso, o benefício para o coração é indireto, já que retardando a sensação de fome, o cereal auxilia na manutenção de um peso saudável.
 
Carnes - Foto Getty ImagesCarnes
A dieta mediterrânea tem ainda uma última lição para quem quer cuidar do coração: reduzir o consumo de carne vermelha. "Isso porque ela privilegia a ingestão de peixes, que são ricos em gorduras boas para a saúde cardiovascular", afirma a nutricionista Maria Beatriz. A profissional diz, entretanto, que a recomendação não consegue ser mantida por muito tempo no Brasil, já que essas carnes costumam ser mais caras. Mas tem como deixar sua carne vermelha mais saudável: um churrasco, por exemplo, continua gostoso mesmo intercalando os espetinhos de carne com outros de legumes. Fuja ainda dos embutidos, como salsicha e salame, que são riquíssimos em gordura e sódio, vilões do coração.

Fonte Minha Vida

Ficar sentado por muito tempo favorece doença renal crônica

Sedentarismo aparece como um dos principais fatores de risco para o problema
 
Estudos já associaram o ato de ficar sentado por longos períodos a um risco maior de desenvolver diabetes, de sofrer um ataque cardíaco ou mesmo ter alguns tipos de câncer. Agora, uma nova pesquisa aponta que o hábito também favorece doença renal crônica, especialmente em mulheres. A descoberta foi publicada na edição de outubro do periódico American Journal of Kidney Diseases.
 
Para chegar a essa conclusão, seis mil adultos forneceram informações sobre o tempo que passavam sentados diariamente e a regularidade com que praticavam exercícios físicos. Aqueles que ficavam na posição menos tempo apresentaram um risco reduzido de desenvolver doença crônica renal, independentemente de praticarem exercícios ou estar acima do peso.
 
Os resultados apontaram ainda que as mulheres são as que mais devem se preocupar com o problema. Isso porque exercícios moderados, como uma caminhada de 30 minutos por dia, foram associados a um risco reduzido de desenvolver o problema em homens, mas não em mulheres. Eles descobriram ainda que aquelas que relataram permanecer menos de três horas por dia sentadas apresentaram uma probabilidade 30% menor de desenvolver doença renal crônica do que aquelas que disseram passar mais de oito horas em suas cadeiras.
 
Estima-se que um em cada 10 adultos tenha doença renal. Os rins são responsáveis por filtrar o sangue, removendo impurezas que serão eliminadas através da urina. Quem apresenta doença renal crônica não consegue realizar o processo, o que caracteriza um quadro de insuficiência renal. Essas mesmas pessoas apresentam risco aumentado de ter problemas de coração, anemia e doenças ósseas.
 

Muito tempo sentado prejudica...

A coluna: permanecer muito tempo na cadeira pode prejudicar a colina vertebral, já que os discos intravertebrais - responsável pelo amortecimento do impacto - ficam pressionados. Isso pode levar a uma inflamação dos nervos, ocasionando dores de coluna.
 
A circulação sanguínea: quando estamos sentados, há compressão dos vasos sanguíneos, o que dificulta a circulação de sangue pelo corpo. Consequentemente, oxigênio, nutrientes e hormônios não são bem distribuídos, podendo causar cansaço e fadiga.
 
O metabolismo: ficar parado desacelera o metabolismo, diminuindo a queima de calorias pelo corpo. Associado a outros fatores, isso pode levar ao ganho de peso e, em situações mais extremas, à obesidade.
 
Para evitar esses e outros problemas, faça pequenas pausas no trabalho, vá buscar um copo de água e faça alongamento a cada hora.
 
Fonte Minha Vida

Mude oito hábitos e previna o desgaste nos dentes

Estresse, problemas de estômago e sono agitado prejudicam a saúde bucal
 
Lembrar que escovar bem os dentes é o primeiro - e mais importante! - cuidado com a boca, mas só este hábito não garante um sorriso livre de problemas. Desgaste do esmalte, manchas ou até pequenas fissuras nos dentes podem aparecer mesmo nos casos em que o kit de escovação chega a cansar de tanto ser usado. "Estresse, muita força ao manusear a escova e até a escolha errada do creme dental contribuem para o desgaste dos dentes", afirma o dentista José Eduardo Lima, professor da Universidade de São Paulo. Ele e outros especialistas ajudam você a mapear quais são os inimigos dos dentes impecáveis.
 
Bruxismo - Foto: Getty ImagesBruxismo
O hábito de apertar e ranger demais os dentes, principalmente durante o sono, pode provocar um desgaste intenso do esmalte e da dentina (parte mineralizada do dente, revestida pelo esmalte)."O hábito também causa fraturas nos dentes e dores de cabeça e nas articulações", afirma o cirurgião-dentista Mario Groisman, do Rio de Janeiro, mestre em Odontologia pela Universidade de Lund - Suécia. Para limitar esses danos, existem aparelhos móveis (usados somente ao dormir). Outra opção é entender o motivo da tensão durante o sono, normalmente relacionada ao estresse emocional.
 
Estresse - Foto: Getty ImagesEstresse
Além de ser um dos grandes responsáveis pelo bruxismo, o estresse, indiretamente, favorece o aparecimento de cáries. Os microorganismos causadores da cárie encontram ambiente mais propício para se desenvolverem quando há estresse e a imunidade está abalada. O dentista José Eduardo Lima diz ainda que a tensão excessiva pode provocar uma redução do fluxo salivar. "Com menos saliva, maiores serão as chances de desmineralização do dente, levando à formação de cáries", afirma.
 
Gastrite - Foto: Getty ImagesGastrite e problemas estomacais
Refluxo ou vômito frequente podem provocar erosão química dos dentes. "O problema acontece por causa do líquido altamente ácido que vem do estomago", explica o dentista José Eduardo. Para evitar esse desgaste dentário, é preciso controlar buscar ajuda de um gastroenterologista, este médico pode indicar mudanças na alimentação e medicamentos capazes de aliviar os desconfortos estomacais.
 
Cigarro - Foto Getty ImagesCigarro
Ficar com os dentes amarelados é só um dos prejuízos de quem fuma. Pesquisas comprovam que fumantes perdem os dentes mais cedo - as toxinas do cigarro prejudicam a circulação nas gengivas e enfraquecem os dentes. Além disso, os odontologistas alertam que o tabagismo altera o pH da boca, facilita o surgimento de cáries e provoca periodontite e câncer bucal. Estudo recente, feito por mais de 30 anos pela Boston University´s School of Dental Medicine, nos Estados Unidos, apontou que pessoas que fumam cigarro são os principais alvos de tratamento de canal.
Escovação - Foto: Getty ImagesEscovação inadequada
De acordo com o cirurgião-dentista Mário Groisman, a escovação inadequada, com pressão excessiva e de forma persistente, pode causar perda de estrutura dental, principalmente nos dentes pré-molares e caninos. "Os dentes vão sendo desgastados aos poucos, começando pela camada mais externa do esmalte", afirma.
Quebras os dentes - Foto: Getty ImagesUsar dente como ferramenta
O hábito de usar os dentes para abrir garrafas, latas e outros objetos deve ser completamente esquecido. Você pode até não perceber, mas a força empregada nesses movimentos tira lascas dos dentes, desgasta o esmalte e fere a gengiva. Casos mais graves podem terminar em fraturas que exijam a extração do dente.
Refrigerante - Foto: Getty ImagesAlimentos ácidos
Se consumidos com frequência, frutas, vinagre, refrigerantes, vinhos e outros alimentos ácidos podem enfraquecer a superfície do esmalte. "Esse desgaste é chamado de desmineralização e pode causar sensibilidade ou dor", explica o profissional Mario Groisman. Fazer uma boa higiene bucal assim que terminar de comer qualquer um desses alimentos é a melhor maneira de se prevenir contra os inconvenientes.
 
Balas duras - Foto: Getty ImagesAlimentos muito duros
Assim como o hábito de usar os dentes como ferramenta, comer alimentos muito duros pode causar fraturas dentais. "Além disso, balas, alimentos pegajosos e açucarados, por permaneceram na boca por mais tempo, aumentam o risco de cáries", lembra o dentista Mario Groisman.
 
Fonte Minha Vida

Fique longe do câncer de mama com 11 hábitos saudáveis

Exame de toque e mamografia não são as únicas maneiras de se proteger
 
O Dia Rosa, comemorado dia 29 de setembro em todo mundo, chama a atenção para a prevenção do câncer de mama, que é a doença que mais mata mulheres no Brasil - mais 10 mil óbitos por ano, segundo o Ministério da Saúde. A maneira mais popular para a detecção precoce desse câncer é o autoexame de toque. "Ele ajuda a fazer um diagnóstico precoce da doença, aumentando as chances de cura", diz o mastologista Domingos Auricchio Petti, coordenador do CIAMA - Instituto da Mama do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Já a mamografia e o ultrassom de mama são os exames mais precisos, que podem diagnosticar o tumor na mama. "O rastreamento mais viável para reverter esse quadro é a mamografia. Ela consegue encontrar tumores menores do que um centímetro. Nesse estágio, 95% dos casos são tratáveis", explica o oncologista Ricardo Caponero, do Hospital Albert Einstein.

Além do diagnóstico precoce, existem hábitos que ajudam a evitar o desenvolvimento dessa doença. Saiba quais são eles e aumente a sua proteção.
 
Corrida - Foto Getty ImagesExercícios
Um estudo realizado por pesquisadores norte-americanos, publicado no Journal of the National Cancer Institute, apontou que adolescentes praticantes de exercícios físicos intensos diminuem as chances de sofrer de câncer de mama na fase adulta em até 23%. Nessa análise, a prática de atividade física deveria começar por volta dos 12 anos e durar por pelo menos dez anos para que a proteção contra a doença seja notada. Os pesquisadores relatam que isso acontece porque os exercícios são capazes de reduzir os níveis de estrogênio, hormônio relacionado ao risco de câncer.

"A prática de exercícios físicos deve ser adotada para a vida toda. Ela diminui o estresse e ajuda no controle do peso, fatores que também influenciam no desenvolvimento de câncer de mama", explica o mastologista Domingos Petti.
 
 
Amamentação- Foto Getty ImagesAmamentação
Além de trazer inúmeros benefícios para o bebê, a amamentação mantém a saúde das mamães em dia. Segundo um estudo feito pela World Cancer Research Fund, na Inglaterra, mulheres que amamentam os seus filhos por, pelo menos, seis meses têm 5% menos chances de desenvolver câncer de mama. "Quando a mulher amamenta, ela estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de hormônios, como o estrógeno, em sua corrente sanguínea", explica Domingos Petti.
 
 
Omega 3 - Foto Getty ImagesÔmega 3
Pesquisadores do Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos Estados Unidos, mostraram que óleo de peixe pode diminuir em até 32% as chances de câncer de mama. Isso acontece pela ação antioxidante do ômega 3, ácido graxo encontrado em abundância nos óleos de peixe.
 
 
 estresse - Foto Getty ImagesEstresse
O estresse está entre os fatores de risco para câncer de mama. "Alguns estudos mostraram que as mulheres que vivem uma rotina muito agitada e estressante têm quase o dobro de chances de desenvolver a doença", explica Domingos Petti.

Ainda não se sabe muito bem porque o estresse aumenta as chances de câncer de mama, mas a relação entre os dois é bastante evidente. Técnicas de respiração, meditação e relaxamento, praticadas em Tai Chi e ioga, ajudam a controlar o estresse e a ansiedade.
 
 
Soja - Foto Getty ImagesSoja
"Estudos observaram que a incidência de câncer de mama é menor em países asiáticos e descobriram que o consumo de soja e seus derivados, comum nesses países, ajuda na prevenção da doença", diz o médico do Hospital Oswaldo Cruz Domingos Petti.

Segundo o especialista, isso se deve ao fato de a soja ser rica em estrógenos vegetais, um tipo de isoflavona que tem características bastante parecidas com o estrógeno, mas que não aumenta a proliferação de células mamárias, fator que aumenta as chances de câncer de mama.
 
 
Álcool - Foto Getty ImagesLonge do Álcool
De acordo com o médico Arthur Guerra, coordenador do Curso Médico da Faculdade de Medicina do ABC, o consumo de apenas 14 gramas de álcool por dia pode aumentar as chances de câncer de mama em 30%.

"O mecanismo de ação pelo qual o consumo de álcool aumenta o risco de câncer de mama ainda permanece desconhecido, mas sabemos que o álcool influencia as vias de sinalização do estrógeno, hormônio fortemente associado ao câncer de mama", explica.
 
 
Balança - Foto Getty ImagesPeso sob controle
Ao atingir a menopausa, mulheres com sobrepeso ou obesidade correm mais risco de desenvolver câncer de mama. E mais: o excesso de peso ainda aumenta as chances do câncer ser mais agressivo. Segundo o mastologista Domingos Petti, um dos principais hormônios produzidos pelo tecido adiposo (formado por gorduras) é o estrógeno. Esse hormônio provoca a reprodução celular que, se for descontrolada, pode causar câncer de mama.
 
 
Insira a Legenda - Foto Getty ImagesDe olho no histórico familiar
A maioria das mulheres devem começar a fazer mamografias anualmente após os 50 anos, mas, para quem tem histórico familiar de câncer de mama, o exame deve começar mais cedo. "Se um parente próximo teve câncer de mama aos 40, é preciso começar a fazer mamografias anualmente a partir dos 30 anos, por exemplo", explica Domingos Petti.
 
 
Exame de toque - Foto Getty ImagesAtenção a outros sintomas
Muitas mulheres não sabem, mas a aparição de caroço ou nódulo no seio não é o único sintoma da doença. "Além do caroço, outros sintomas como alterações na auréola e a presença de secreções podem ser um sinal de câncer de mama", diz o mastologista Domingos Petti. Ao notar um ou mais desses sintomas, a mulher deve procurar rapidamente um profissional e perguntar se é preciso fazer mamografia.
 
 
Vegetais - Foto Getty Images Dieta rica em vegetais
Mulheres que consomem vegetais com frequência têm até 45% menos chances de desenvolver câncer de mama, de acordo com um estudo realizado pela Boston University. Alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes são ricos em glucosinolatos, que são aminoácidos com um papel importante na prevenção e tratamento de câncer de mama.
 
 
Hormônios - Foto Getty ImagesCuidado com a reposição hormonal
Muitas mulheres procuram a reposição hormonal para diminuir os sintomas da menopausa. Segundo o Domingos Petti essa reposição - principalmente de esteroides, como estrógeno e progesterona - pode aumentar as chances de câncer de mama. "Está comprovado que o uso de reposição hormonal aumenta claramente o risco das mulheres desenvolverem esse tipo de câncer. Por isso, o uso de estrogênios em mulheres deve ser evitado", explica o especialista.

Na menopausa, os tecidos ficam ainda mais sensíveis à ação do estrógeno, já que os níveis desse hormônio estão baixos devido à ausência de sua produção pelo ovário.

Como alternativa à reposição hormonal, o especialista indica que a prática de exercícios físicos e uma dieta balanceada ajudam a controlar o aumento de peso e evitar doenças vasculares e osteoporose, principais preocupações das pessoas que entram nesse período feminino. "Com essas medidas, normalmente não é preciso fazer reposição hormonal de estrógeno ou progesterona", explica Domingos Petti.
 
café - Foto Getty ImagesCafé
Tomar até cinco xícaras de café por dia tem um fator de proteção contra uma forma agressiva de câncer de mama, segundo um estudo feito pelo Breast Cancer Research.

Os cientistas afirmam que as mulheres que tem esse hábito podem ficar até 57% mais protegidas. Mas é preciso tomar cuidado com o consumo excessivo de café, ainda mais se você tiver hipertensão ou sofrer de insônia. Por isso, consulte a opinião do seu médico antes de aumentar o consumo dessa bebida.
 
Fonte Minha Vida

Homem vive sem coração há seis meses

Em uma cirurgia de oito horas, órgão foi substituído por bombas mecânicas
 
Jakub Halik, de 37 anos, vive “como um homem saudável”, depois de ter substituído o seu coração por bombas mecânicas há seis meses.
 
O bombeiro, da República Tcheca, foi diagnosticado com um tumor agressivo no coração, segundo o site Daily Mail.
 
Assim, durante uma cirurgia de oito horas, ele teve o coração substituído por duas bombas mecânicas. Elas funcionam como uma hélice que faz 10 mil rotações por minuto para replicar a ação do bombeamento do órgão.
 
Além disso, elas são alimentadas por baterias usadas externamente que conectam o dispositivo por meio de um controlador e um cabo flexível sob a pele.
 
Após a operação, o bombeiro ainda permanece no hospital sob uma cadeira de rodas, mas diz que tem sorte de estar vivo e tem a esperança de encontrar um doador.
 
Jakub é um dos 24 pacientes da República Tcheca que estão à espera de um novo coração. De acordo com o Instituto de Medicina Clínica e Experimental, o tempo médio de espera é de oito meses.
 
Fonte R7

Outubro Rosa: Mês da conscientização sobre o câncer de mama

Variante de vírus da varíola pode ser arma eficaz contra câncer de mama agressivo

Cepa do vírus eliminou 60% do câncer de mama
tipo TNBC em ratos testados
O tipo TBNC é de difícil tratamento e responde por cerca de 10% a 20% por todos os casos de câncer de mama
 
Uma variante do vírus da varíola pode ser uma arma eficaz contra uma das formas mais mortais de câncer de mama.
 
Testes de laboratório mostraram que mais de 90% das células do tipo de câncer de mama TNBC (triple negative breast cancer) que foram tratadas com a vacina do vírus foram destruídas dentro de quatro dias.
 
Segundo pesquisadores, em ratos com a doença, uma cepa do vírus eliminou 60% dos tumores enquanto o tamanho daqueles que restaram foi consideravelmente reduzido.
 
A vacina utilizada é a base da vacina utilizada para erradicar a varíola. Apesar de estar extremamente relacionada ao vírus da doença, trata-se, geralmente, de uma dosagem inofensiva do vírus para o ser humano.
 
O tipo de câncer TBNC é de difícil tratamento e responde por cerca de 10% a 20% por todos os casos de câncer de mama. Esse tipo de câncer de mama tende a ser agressivo e geralmente retorna após o tratamento com quimioterapia.
 
A pesquisa, liderada pelo Dr. Sepideh Gholami, da Stanford University, na Califórnia, foi apresentada no Congresso Anual de Cirurgiões Americanos em Chicago.
 
Fonte r7

Massagem nos pés

Prática surgida entre os povos milenares como os egípcios, incas e monges budistas indianos, a reflexologia podal vem sendo cada vez mais difundida nos dias de hoje.
 
Ela considera que todo o corpo está relacionado com os pés. Para isso, eles são massageados para ativar pontos específicos ligados a cada um dos órgãos.
 
Segundo os terapeutas que a executam, a reflexologia podal ativa os pontos energéticos e limpa o corpo das toxinas. Ela também melhora a circulação e traz equilibro físico, mental, fisiológico e espiritual.
 
A reflexologia também ajuda os órgãos a entrarem em sintonia e a trabalharem em conjunto, garantem especialistas.
 
A técnica baseia-se em massagens com as mãos, pressionando cada um dos muitos pontos encontrados no pé e listados em um mapa. A maior parte dos órgãos está representada nos pés. Sendo que os pontos do fígado e da vesícula biliar estão no pé direito e no esquerdo, está o baço.
 
A reflexologia plantar alivia dores de cabeça, de coluna, diminui a acne e ajuda no tratamento da depressão.
 
Fonte R7

USP procura voluntárias para pesquisa sobre obesidade

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), procura voluntárias para participar de uma pesquisa sobre obesidade.
 
A seleção inclui tanto mulheres com obesidade quanto as que não têm problemas de excesso de peso.
 
Elas precisam ter entre 18 e 40 anos, não estar grávidas nem ter histórico de doença psiquiátrica, de tabagismo, de uso de álcool ou drogas. Também não devem estar usando medicação.
 
Para as voluntárias que estiverem obesas, o projeto oferecerá tratamento médico com nutrólogo para a perda de peso durante a pesquisa.
 
Conforme a Agência USP de Notícias, para participar do estudo, as interessadas devem telefonar para (16) 9336-0995 e falar com José Henrique.
 
Fonte R7

Associação tira dúvida de clientes de planos de saúde

Para estimular mais beneficiários de planos de saúde a se queixarem, após o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciarem na terça-feira (2) punições a 38 empresas, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) lançou, em parceria com a Associação Paulista de Medicina (APM), o telefone 0800-200-4200.
 
O número recebe chamadas de todo o País desde o mês passado. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 18 horas, e tira dúvidas de clientes prejudicados pelas operadoras.
 
As reclamações também são usadas pela organização para fazer reivindicações ao governo e ao mercado. O meio mais tradicional para se queixar do mal atendimento é a própria ANS, que pode ser contatada pelo telefone 0800-701-9656, de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 20 horas.
 
O registro da reclamação também pode ser feito no site oficial do órgão, no endereço www.ans.gov.br, clicando em “Central de Atendimento ao Consumidor”, e, em seguida, no campo “Formulário de atendimento”, no lado direito superior da tela.
 
Quem preferir fazer a queixa pessoalmente ou por carta, deve procurar um dos endereços das unidades da ANS, listados no site http://migre.me/aYh9K. “
 
Antes de fazer a reclamação, a pessoa deve reclamar diretamente com a operadora de saúde para tentar resolver o problema, e exigir protocolo de atendimento. Isso vai comprovar a queixa e é exigido pela ANS”, lembra a advogada Melissa Areal Pires. Outra entidade que recebe as queixas e as encaminha a Brasília é o Procon-SP.
 
O órgão de defesa do consumidor pode ser acionado pelo telefone 151 (ligação paga), de segunda a sexta-feira, das 7 horas às 19 horas. As informações são do Jornal da Tarde.
 
Fonte R7

Após a morte, uma pergunta que pode prolongar a vida

Processo de doação de órgãos ainda é um assunto delicado para famílias nos EUA
 
Logo ao final do corredor, no quarto 356, Curtis Kelly estava deitado, coberto até o peito por uma manta branca, respirando com a ajuda de aparelhos. Um neurologista do Hospital Fairview Southdale havia declarado a sua morte cerebral quase seis horas antes.
 
A vasta família de Kelly – um filho, três irmãos, uma cunhada, sua namorada e a filha de uma ex-namorada – estavam reunidos em uma pequena sala de reuniões na unidade de terapia intensiva, de modo que John P. LeMay pudesse pedir permissão para coletar seus órgãos e tecidos.
 
Com a lista de verificação na mão, LeMay, coordenador de apoio às famílias da LifeSource, a organização responsável pela coleta de órgãos para doação em Minnesota, contabilizava as partes do corpo de Kelly que poderiam restaurar a saúde de pacientes que sofrem há tanto tempo. Como não havia registro de que Kelly, de 46 anos, tivesse se registrado como doador, LeMay pediu ao filho de Kelly, de 18 anos, Kello Brown, que aprovasse cada uma dessas solicitações de "presentes anatômicos".
 
A expectativa era de coletar o coração, os rins, o fígado e os pulmões de Kelly, explicou LeMay falando baixo, bem como intestinos, pâncreas, vasos sanguíneos e pele. É possível remover os ossos da bacia e da perna, disse, e a funerária pode inserir próteses para fazer com que o corpo pareça natural para ser apresentado no funeral.
 
No negócio complexo da coleta de órgãos para suprir uma demanda crescente, poucas tarefas são tão delicadas como as de LeMay. Dentro da região de três estados coberta pela LifeSource, ele e outros dois coordenadores de apoio às famílias devem intervir junto aos enlutados, em momentos comoventes, a fim de aproveitar ao máximo cada oportunidade de doação.
 
Seus filhos e irmãos sabiam que ele queria ser doador de órgãos, embora ele não tivesse registrado essa vontade em sua carteira de motorista, e trataram da possibilidade com o médico. LeMay esteve presente para orientá-los em relação ao processo.
 
Outros casos são mais complicados. Se o falecido não estiver registrado como doador, os parentes próximos são consultados quanto à decisão tomada, e o índice de negação de consentimento das famílias na região coberta pela LifeSource é de 30%, disse Meg Rogers, diretora de coleta da agência.

Elas podem expressar essa negação por razões morais ou religiosas, ou simplesmente por não terem certeza quanto ao desejo de seus entes queridos. O esgotamento e a dor que vivenciam podem drenar as forças que teriam para refletir sobre essa escolha.
 
O país está dividido em 58 regiões de doação, sendo que cada uma delas é servida por uma organização sem fins lucrativos de coleta de órgãos como a LifeSource, que cobre Minnesota, Dakota do Sul e Dakota do Norte. Os orçamentos das agências – 32 milhões no caso da LifeSource – são financiados por contribuições filantrópicas e encargos cobrados dos hospitais que realizam transplantes. Os hospitais, em seguida, são reembolsados pelas seguradoras dos transplantados, principalmente a Medicare.
 
Uma simples operação matemática indica que os 135 funcionários da LifeSource devem tratar todas as oportunidades de doação como preciosas. Cerca de 20 mil pessoas morreram em hospitais na região coberta pela organização no ano passado, mas só 1.900 tinham órgãos em funcionamento após a morte cerebral, casos em que a doação era viável, disse Rogers.
 
Na região coberta pela LifeSource, 61% dos adultos se apresentam como doadores, índice acima da média nacional, de 43%. Mesmo assim, por conta de problemas de saúde ou da falta de consentimento das famílias, apenas 160 doaram órgãos em 2011, viabilizando 526 transplantes, enquanto 495 doadores forneceram tecidos. Há 3.300 pessoas esperando por órgãos na região.
 
Depois que os documentos da doação foram assinados, LeMay convidou os membros da família de Kelly a também serem doadores. Todos concordaram que Kelly era uma figura e tanto.
 
Um dia depois, na sala de cirurgia, outro funcionário da LifeSource pediu um momento de silêncio em homenagem a Kelly antes de os cirurgiões começarem seu trabalho. Ao longo dos próximos dias, pacientes diferentes receberam o fígado e rim direito de Kelly.
 
O que recebeu o rim esperava pelo órgão há nove anos. O rim esquerdo, parcialmente danificado por conta do bloqueio de fluxo sanguíneo, foi oferecido a pacientes de todo o país, mas não foi utilizado, disse uma porta-voz da LifeSource.
 
LeMay disse que o fato de trabalhar tão perto da morte, que tantas vezes ocorre súbita e acidentalmente, fez com que ele passasse a abraçar os filhos pequenos com um pouco mais de força ao voltar para casa. Sua esposa, contou ele, sabe que tem que lhe dar um pouco de espaço depois de um caso particularmente intenso.
 
Ele disse que se sente profundamente gratificado quando as famílias dos doadores, trabalhando junto à equipe de coleta de órgãos, decidem apostar que uma morte pode também gerar vida.
 
"Isso me fez não ter medo da morte", disse LeMay. "Seja pela lembrança de entes queridos ou pelo legado da doação – o dom da vida de uma pessoa transferido para outra – existe, sim, vida após a morte."
 
The New York Times News Service/Syndicate
 
Fonte R7

Bebê é diagnosticado com seis tumores após foto revelar “reflexo fantasma” no olho

Com retinoblastoma, Romero fez quimioterapia e tratamento a laser durante quatro meses
 
Romero, de apenas nove semanas, foi diagnosticado com seis tumores após uma foto revelar um “reflexo fantasma” em seu olho esquerdo.
 
Ao ser levado ao hospital, os médicos revelaram que o bebê estava com retinoblastoma, um tumor maligno que começa na retina. Assim, a doença causou um tumor grande atrás do olho esquerdo e cinco menores no olho direito.
 
Imediatamente, Romero iniciou o tratamento a laser e a quimioterapia que duraram quatro meses.
 
Após isso, o tumor no olho esquerdo diminuiu em um terço e os menores sumiram com o tratamento a laser.
 
A pediatra oncologista Helen Jenkison disse que o desafio de tratar uma pessoa com retinoblastoma é salvar a visão o mais rápido possível.
 
No Reino Unido, essa condição afeta 50 crianças a cada ano, geralmente menores de cinco anos, segundo o site Daily Mail. Se tratada desde cedo, as chances de cura são de 95%.
 
Fonte R7