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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Anvisa proíbe venda de geleia de morango com larvas e pelo de roedor

Medida foi publicada por meio de resolução no 'Diário Oficial da União'. Geleia Piá é produzida por cooperativa do Rio Grande do Sul

Em um dos lotes da geleia Piá de morango, foram encontrados pelo de roeder e duas larcas mortas. (Foto: Reprodução/Pia.com.br)
Em um dos lotes da geleia Piá de morango, foram encontrados pelo de roeder e duas larcas mortas. (Foto: Reprodução/Pia.com.br)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu proibir a distribuição e venda de um lote da geleia de morango Piá porque foram encontrados fungo, duas larvas mortas e um pelo de roedor inteiro. A medida foi publicada por meio de resolução no "Diário Oficial da União" de ontem, segunda-feira (22). 

O laudo definitivo, emitido pelo Laboratório de Saúde Pública de Santa Catarina, também detectou "matérias estranhas indicativas de falhas das boas práticas" do alimento, que é produzido pela Cooperativa Agropecuária Petrópolis, localizada em Nova Petrópolis (RS).

Segundo a Anvisa, a empresa terá de recolher todo o estoque do produto que existir no mercado relativo ao lote 02, com validade em 19 de novembro de 2016.

Confira abaixo a íntegra da nota da cooperativa
"Tendo em vista a proibição da venda de um lote de geleia de morango, a diretoria da Cooperativa Agropecuária Petrópolis – detentora da marca Piá, vem a público informar que o problema já havia sido detectado antes mesmo da decisão da Anvisa, e que o mesmo foi totalmente recolhido do mercado no dia 25 de maio de 2016.

Cabe salientar ainda que a origem do problema do Lote número 02, fabricado em 19 de novembro de 2015 e com validade até 19 de novembro de 2016, é a própria matéria prima, no caso o morango utilizado na produção da geleia. Os animais entram em contato com o fruto nas lavouras, no momento da colheita, antes de sua transformação na indústria. Durante o processamento na indústria, que atinge temperaturas altas, são eliminados os microrganismos, mas as matérias estranhas que estão na matéria-prima podem permanecer.

A Cooperativa Agropecuária Petrópolis vai intensificar o treinamento e o monitoramento de boas práticas dos produtores de morangos para as próximas safras."

G1

Menino de três anos tem pernas e dedos amputados por erro de diagnóstico

 Reuben, antes e depois de pernas prostéticas  (Foto: BBC)
Reuben, antes e depois das pernas protéticas (BBC)
Médicos na Inglaterra achavam que criança tinha amigdalite, mas ela tinha infecção após sofrer queimadura

Um menino de três anos teve as duas pernas e sete dedos amputados após um erro de diagnóstico na Inglaterra.

O caso teve início quando, em julho de 2015, Lou Harvey-Smith levou seu filho Reuben a um hospital público na cidade de Ipswich uma queimadura acidental com um ferro de passar.

Dois dias depois ela retornou ao local porque o menino estava com febre alta e dor de garganta.

Os médicos disseram que ele estava com amigdalite (inflamação na amigdala) e receitaram antibióticos.

No dia seguinte, porém, o estado do menino piorou muito.

A mãe ligou para uma unidade especializada em queimaduras no Chelsea and Westminster Hospital para ouvir uma segunda opinião.

Os médicos dali suspeitaram de choque tóxico, uma infecção que pode ser fatal. O problema seria causado por bactérias que teriam entrado pela ferida e estariam liberando toxinas venenosas no sangue de Reuben.

‘Pés novos’
O menino foi levado às pressas para o hospital de Ipswich e, de lá, transferido para uma unidade em Londres.

A essa altura, porém, a infecção já era tão grave que ele corria risco de morrer e seus membros precisaram ser amputados.

"[Reuben] olhou para as pernas amputadas e disse 'os pés ruins já foram, agora traz os novos'", contou a mãe, que tem 41 anos.

Ela disse que o menino "aceita (a realidade) e segue sua vida", mas processou o hospital de Ipswich. A instituição admitiu que o choque tóxico era uma “possibilidade significativa” com base nos sintomas da criança e que a amputação poderia ter sido evitada se o diagnóstico e tratamento tivessem sido feitos antes.

“É extremamente preocupante que eles soubessem da ligação entre queimaduras e choque tóxico e mesmo assim não tenham considerado essa possibilidade no caso de Reuben”, disse advogado de Harvey-Smith, Tim Deeling.

Os responsáveis pelo hospital fizeram um pagamento de 50 mil libras (cerca de R$ 210 mil) à família para cobrir gastos temporariamente.

“No processo em andamento, admitimos total responsabilidade por falhas no atendimento de emergência dado a Reuben em julho de 2015 e pedimos desculpas sinceras”, disse um porta-voz.

Segundo ele, a equipe médica recebeu treinamento para reconhecer possíveis sintomas de choque.

O hospital, acrescentou, “está comprometido em garantir que Reuben seja compensado de forma apropriada para que tenha os cuidados, as próteses e equipamentos que precisa pela vida”.

G1

Pfizer compra fabricante de remédios contra o câncer Medivation

Farmacêutica Pfizer anuncia a compra fabricante de remédios contra o câncer Medivation  (Foto: Reuters)
Foto: Reuters
Negócio está avaliado em cerca de US$ 14 bilhões. Remédios contra o câncer representam um dos maiores mercados do setor

A companhia farmacêutica americana Pfizar, fabricante do Viagra e do Lipitor, anunciou nesta segunda-feira um acordo para comprar a fabricante de remédios contra o câncer Medivation em uma operação avaliada em cerca de US$ 14 bilhões.

Segundo os termos financeiros do acordo, a Pfizer pagará US$ 81,50 por cada ação da Medivation, o que representa um valor 21% maior em relação ao último fechamento dos títulos da companhia, conforme anunciaram as duas empresas em comunicado conjunto.

"Com a aquisição da Medivation, esperamos acelerar de forma imediata o crescimento de nossas receitas e também fortalecer nossa liderança no campo da oncologia", disse Ian Read, presidente e executivo-chefe da Pfizer, ao anunciar o acordo.

Em sua lista de medicamentos, a Medivation conta com Xtandi, utilizado no tratamento contra o câncer de próstata, que no último ano gerou vendas em nível mundial de US$ 2,2 bilhões e que já foi utilizado por cerca de 64 mil pacientes desde a sua aprovação.

"Acreditamos que nossa parceria com a Pfizer é o passo correto para nossa trajetória de crescimento e para ampliar o mercado do Xtandi", disse, por sua vez, o fundador e atual executivo-chefe da Medivation, David Hung.

A operação, que já foi aprovada pelos conselhos de administração de ambas as companhias, precisa agora do sinal verde das autoridades reguladoras e a Pfizer espera fechá-la no último trimestre deste ano.

Os remédios contra o câncer representam um dos maiores mercados da indústria farmacêutica, com vendas na ordem dos US$ 80 bilhões por ano e um crescimento anual superior a 10%, segundo dados da companhia EvaluatePharma.

A Medivation também chegou a ser cortejada pelo grupo francês Sanofi.

Em 2015, a Pfizer anunciou a compra da fabricante do Botox, Allergan, em transação avaliada em cerca de US$ 160 bilhões.

G1