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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Paciente tem ataque de fúria e destrói pronto-socorro em Auriflama

Paciente tem ataque de fúria e destrói pronto-socorro em AuriflamaHomem chegou ao local pedindo atendimento e, segundo enfermeiras, estava muito alterado. Ao ser atendido, ele começou a destruir uma das salas

Um homem teve um ataque de fúria durante a madrugada desta quarta-feira (26) e destruiu móveis e aparelhos do pronto-socorro de Auriflama (SP). Por causa disso, apenas os atendimentos de urgência e emergência estão sendo realizados. Os atendimentos leves estão sendo encaminhados para as unidades básicas de saúde.

De acordo com informações da polícia, o suspeito chegou ao local pedindo atendimento e falando que estava machucado. Ao chegar ao pronto-socorro, as enfermeiras disseram para a polícia que já tinham notado o homem alterado e, possivelmente, sob efeito de drogas.

Móveis foram arrancados das salas do pronto-socorro de Auriflama (Foto: Arquivo Pessoal)

Segundo o relato das enfermeiras para a polícia, ao fazer o atendimento no homem, ele ficou alterado e começou a derrubar os móveis e os aparelhos e medicamentos do local. As salas reservadas para a emergência e a triagem de pacientes ficaram destruídas.

Quando a Polícia Militar foi chamada, o homem já tinha fugido e a suspeita da polícia é que ele tenha agredido outra mulher que estava em uma praça próxima ao pronto-socorro. Ela foi atendida e teve ferimentos leves. A polícia procura pelo suspeito.

Foto: Arquivo Pessoal

G1

Suplementos Orient Mix são recolhidos do mercado

Empresa tem vários produtos suspensos pela Anvisa, por propagandas que atribuem propriedades terapêuticas


Foram identificadas várias propagandas e publicidades do site Orient Mix, que atribuem propriedades terapêuticas, de saúde ou funcionais não autorizadas aos alimentos.

Assim, a Anvisa suspendeu, nesta terça-feira (25/04), a venda e uso de diferentes produtos fabricados pela empresa Orient Mix Fitoterápicos do Brasil Ltda.

Suplemento de vitamina A à base de café verde e chá verde.

        EM CÁPSULAS      
Suplemento de vitaminas e minerais à base de chá verde.
Suplemento de vitamina C à base de hibiscos e acerola.
Suplemento de vitaminas e minerais à base de goji berry e acerola.
Suplemento de vitaminas E minerais. Marca: Detox.
Suplemento de vitamina C à base de maca peruana.
Suplemento de vitaminas E minerais à base de cranberry e acerola.

A Resolução RE 1096/17 publicada no Diário Oficial da União (DOU) proíbe que a empresa divulgue propagandas irregulares e determina o recolhimento do estoque dos produtos acima existentes no mercado.

ANVISA

Abertas inscrições para seleção de gerente da Anvisa

Seleção para gerente-geral de Regulação e Boas Práticas Regulatórias (GGREG) recebe inscrições de profissionais com ou sem vínculo com a Administração


Estão abertas, até o dia 10 de maio, as inscrições para processo seletivo para gerente-geral de Regulação e Boas Práticas Regulatórias (GGREG).Os interessados devem preencher o formulário eletrônicos disponível no link: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=31315

O processo seletivo está aberto a profissionais com ou sem vínculo com a Administração Pública. O cargo é de livre nomeação e exoneração.

Clique aqui e acesse o edital, que esclarece sobre etapas da seleção e atribuições do cargo.

ANVISA

Como o Google vai engajar 10 mil “pacientes”?

Na última semana o mundo digital se alvoroçou com a notícia de uma nova iniciativa do Google 

Por Istvan Camargo 

É que o gigante do Vale do Silício revelou que durante os próximos anos irá engajar dez mil americanos num estudo inédito sobre saúde.

Não é um desafio pequeno. Muitos estudos clínicos menores que esse costumam dar com os burros na água – quer seja por falta de candidatos para participar do projeto ou devido à alta taxa de abandono que costuma acontecer no meio do caminho.

Para dar cabo dessa missão o Google (na verdade a Verily, braço de saúde do grupo e que antigamente se chamava Google Life Sciences) anunciou que irá contar com ajuda das equipes médicas das Universidades de Standfort e Duke. E também com um bocado de tecnologia. Toda a empreitada irá custar cerca de 100 milhões de dólares.

Mas afinal: para que o Google irá realizar um esforço tão grande num projeto cujo resultado não vai aumentar nosso engajamento em nenhum de seus tradicionais aplicativos – como o Waze, Youtube ou Gmail?

É que nesse caso ele pretende entender melhor nosso comportamento, não dentro, mas fora da internet, e com isso impulsionar – quem sabe – algumas descobertas nos campos da medicina e ciências da vida.

Para isso ele pretende colecionar dados de toda essa multidão de pessoas, durante 24 horas por dia, 365 dias por ano, por nada menos que 4 anos. É dado que não acaba mais. Mas enfim, essa é a especialidade do Google, certo? Para nós esse projeto irá servir adicionalmente como um rico benchmark de ações que podem e deverão ser repetidas por outras indústrias daqui adiante.

Em primeiro lugar, os participantes receberão de graça um relógio de pulso que irá monitorar dados como frequência cardíaca e atividade física diária e um sensor que irá acompanhar especificamente seus dados relativos ao sono. Junto com isso receberão um pequeno hub que irá transmitir as informações para o data center do Google.

Os participantes também deverão preencher a cada 3 meses um formulário online de cerca de 30 minutos que irá fazer perguntas sobre temas como alimentação, exercícios e bem-estar e também serão convidados a responder pequenas enquetes diárias sobre assuntos específicos, como seu estado de humor (se alguém quiser reportar informações adicionais, como medicamentos que está utilizando, também poderá fazê-lo).

Fora isso, a cada 4 meses será necessária uma visita (entre 1 e 2 horas cada) a um centro de pesquisa para uma consulta e uma vez por ano será necessário que sejam realizadas baterias de testes que devem durar entre 1 e 2 dias inteiros.

Trata-se de um modelo híbrido, como se vê. As intervenções presenciais não deixarão de existir, mas a utilização de recursos digitais será onipresente durante todo o projeto.

A fim de manter o engajamento dos participantes ativo durante todo esse processo, o Google irá oferecer a eles algumas vantagens como:
– Resultados de exames e dados;
– Atualização constante sobre o andamento do estudo e sobre quais insights estão sendo gerados a partir dos dados compartilhados;
– Acesso a uma comunidade online formada pelos participantes do projeto, bem como a eventos voltados para esse público;
– Compensação financeira pelo tempo dedicado nas visitas presenciais e benefícios adicionais pelo nível de engajamento.

Não se trata de uma fórmula totalmente nova.

O uso de recursos como comunidades online gamificadas, mobile apps e vestíveis já são amplamente utilizadas em outros cases de engajamento. Mas o interessante é que nesse caso, devido ao tamanho e ambição do projeto, poderemos ter uma amostra bastante representativa das taxas de sucesso que cada tecnologia obtém junto a cada um dos sub-grupos estudados.

Não deixa de ser curioso, mas em cases como esse o setor de saúde talvez aprenda a engajar pacientes com empresas que não são nativas do ramo, como é o caso do Google.

Vamos acompanhar de perto.

*Istvan Camargo é especialista em engajamento de pacientes. Foi membro do Comitê Científico da Health 2.0 Latam e residente digital do Centro de Mídias Sociais da Mayo Clinic / USA. Atuou como Chief Innovation Officer do Grupo Notredame Intermédica. Realizou palestras sobre o tema em conferências como Social Media Week, Campus Party e HIS. Em 2012 fundou a primeira rede social de saúde do país, tendo realizado projetos para ABQV, Virada da Saúde SP, EPM e USP. Atualmente realiza projetos de engajamento para diversas empresas do segmento de saúde, atuando em variadas patologias e classes terapêuticas.