Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



domingo, 28 de julho de 2013

Exercícios com massinha e toalha fortalecem as mãos; aprenda a fazer

Aprenda movimentos simples para evitar dor e lesões nos dedos e tendões. Especialistas dão dicas ainda para usar o celular sem prejudicar os dedos
 
Abrir um pote, uma garrafa d'água ou uma lata, ou mesmo fazer faxina em casa, pode se tornar um exercício complexo e bastante difícil para quem sente dores nas mãos.
 
Para evitar lesões e outros problemas, porém, é possível fazer exercícios simples, com massinha de modelar ou até mesmo uma toalha, como mostraram o ortopedista Mateus Saito e a terapeuta ocupacional Raquel Matos no Bem Estar desta sexta-feira (26).
 
A dica principal ao realizar os movimentos é evitar bolinhas duras, que impedem o fechamento completo das mãos.
 
As massinhas são as melhores opções porque permitem o exercício completo. No entanto, os especialistas explicaram que existem diversos tipos de massinhas com densidades diferentes - o ideal é começar com uma mais mole e aumentar a densidade conforme as mãos vão ficando mais fortes.
 
A recomendação é fazer 3 séries de 10 movimentos, mas só as pessoas que não sentem dor nas mãos - quem sente, deve primeiro procurar a ajuda de um especialista.
 
Confira abaixo o passo a passo:
 
Exercícios para as mãos com massinha de modelar (Foto: Arte/G1)

Há ainda a opção de fazer exercícios com uma toalha - a dica de terapeuta ocupacional Raquel Matos para quem sente dores é pegar uma toalha pequena e fazer o movimento de torção com as duas mãos. Outra opção é abri-la sobre a mesa e, com a palma da mão para baixo, deslizar a mão aberta. Depois disso, volte as mãos recolhendo a toalha e abrindo e fechando os dedos.
 
Além desses movimentos de prevenção, alguns hábitos do dia a dia também são importantes para evitar problemas nas mãos, principalmente ao usar o celular, videogame ou computador. Segundo uma pesquisa feita no Canadá com estudantes universitários que digitavam muito em smartphones e jogavam videogame, a base do polegar foi o local de dor mais frequente: 28% apresentaram dores nessa região da mão direita e 20%, na mão esquerda. Além disso, 84% apresentavam dor em alguma parte do corpo.
 
O estudo apontou, ainda, que o uso da internet no telefone aumenta em 2,21 vezes a chance de dor no polegar. Entre os participantes, o tempo médio de uso do celular foi de 4,65 horas.
 
Nesse caso, uma das dicas é ativar o sistema de "predição de texto", "texto preditivo" ou sistema similar, que "adivinha" o que você está tentando escrever. Com isso, você escreve menos e não força tanto os dedos.
 
Além disso, é bom evitar digitar com a mesma mão que você segura o celular. Prefira dividir o trabalho entre as duas ou apoie o aparelho em alguma superfície. Para quem trabalha usando o computador, inclusive, a recomendação é fazer alongamentos e pausas a cada hora. Ao digitar, é importante também manter a postura do jeito certo - coluna reta, pés apoiados a 90 graus e braços e cotovelos sobre a mesa.
 
Essa recomendação postural é importante porque o tronco e os ombros são fundamentais para o funcionamento das mãos já que as sustentam e também os cotovelos. Por isso, tê-los bem posicionados melhora também a posição das mãos e permitem que os movimentos sejam feitos com mais eficiência e menos esforço. 
 
Dedo em gatilho
Outro problema que pode acontecer nas mãos é o chamado "dedo em gatilho", como mostrou a reportagem da Marina Araújo. Isso acontece quando um dos dedos trava por causa do surgimento de um nódulo. Com isso, a pessoa não consegue fazer o movimento até que ela force e dê uma espécie de um "clique". O problema pode ocorrer com pessoas diabéticas, com doenças reumáticas, que trabalham com movimentos repetitivos, bebês ou mulheres depois da menopausa, por causa das alterações hormonais, que deixam o tendão mais grosso.
 
No caso da gerente financeira, Sabina Baedler, a dor melhorou com o uso de corticoides, mas há a opção de tratar, em casos iniciais, com repouso, anti-inflamatórios, fisioterapia ou terapia da mão.
Em quadros mais graves, é possível fazer também dois tipos de cirurgia - uma com uma incisão pequena, de mais ou menos 1 cm, menos invasiva. No entanto, o tratamento é definido caso a caso e os médicos alertam que não é preciso conviver com o problema porque há solução.
 
Fonte Bem Estar

Dicas para prevenir e tratar a frieira

Ter frieiras é algo muito desagradável, é realmente horrível ter esse tipo de “doença”
 
As micoses e frieiras, geralmente aparecem em pessoas que são muito acostumados a usar somente sapatos fechados, sendo assim, o ambiente para o pé fica quente, úmido e abafado, condições perfeitas para o aparecimento dessas indesejáveis companhias.
 
As frieiras são alterações da pele que ocorrem em áreas de dobras cutâneas, como axilas, virilhas e espaços entre os dedos dos pés e mãos.”
 
As frieiras deixam a área avermelhada, descamada e úmida. O quadro é, geralmente, acompanhado de muita coceira”, aponta o especialista.
 
Como prevenir a frieira?
Como já citamos, as frieiras aparecem quando usamos, com muita frequência ou por muito tempo, um sapato fechado. Geralmente, elas tendem a aparecer nos pés. O cheiro da frieira é bastante ruim e ela é esbranquiçada.
 
“Se não tratada, a doença pode ser a ‘porta de entrada’ para bactérias oportunistas, ou evoluir para um quadro chamado erisipela, uma infecção grave de difícil tratamento”, diz especialista.
 
Tratamento
A frieira pode ser tratada de duas formas: local ou oral. Ambas são bastante eficientes, porém, sempre opte por usar a forma local pois é um pouco mais rápido e eficiente.
 
Os medicamentos são os antifúngicos, e podem ser encontrados nas farmácias mais próximas da sua casa.
 
Recomendamos que vá ao médico antes de pedir qualquer tipo de medicação, é muito importante ter o acompanhamento de um especialista.
 
Cuidados a se ter
 
Existem então alguns cuidados a se ter para que não aconteça de você pegar uma frieira, vejamos:
 
- Use sapatos mais folgados, evite os de bico fino e também ficar muito tempo seguido com um sapato super fechado;
 
- Cuidado ao usar meias de algodão, elas podem abafar os pés, causando frieiras;
 
- Secar sempre bem os pés após o banho.
 
Fonte clickgratis

Dez motivos para ter um mini-trampolim em casa

Dez motivos para ter um mini-trampolimPular na cama elástica emagrece, diverte e tonifica o corpo
 
Nas academias, as aulas de power jump ou jump fit, com exercícios realizados sobre um mini trampolim, são uma febre.

Divertida e dinâmica, a modalidade melhora o condicionamento físico, ajuda a emagrecer, tonifica os músculos e ainda proporciona maior equilíbrio e coordenação motora.

Quer mais um motivo para se render à atividade? Dá para você treinar na sua própria casa.

Tudo bem que para isso você vai ter que comprar uma cama elástica. O preço varia de acordo com a marca, mas com 150 reais já dá para levar uma. E, tem muita loja que ainda facilita a compra do aparelho a partir do pagamento parcelado.
 
O MinhaVida conversou com o professor de ginástica Marcelo Jaime Vieira, da academia Bio Ritmo, de São Paulo, para provar que o investimento vale a pena em nome da saúde, da boa forma e do lazer. Confira abaixo nove bons motivos para apostar no pula-pula de adulto.
 
mulher sentada no minitrampolim - Foto: Getty ImagesDá pique de sobra para realizar as tarefas ao longo do dia
Por ser um exercício aeróbio, vai aumentar o seu condicionamento físico e melhorar o funcionamento do seu sistema cardiorrespiratório.
 
"Mas antes de começar a saltar sobre a lona na sala de casa ou no quarto, consulte um médico para saber se está tudo em ordem com sua saúde para realizar exercícios", explica Marcelo.
 
mulher medido a barriga com uma fita métrica - Foto: Getty ImagesElimina gordurinhas
Uma aula de 30 minutos pode queimar de 200 a 400 calorias, dependendo da intensidade da atividade sobre a cama elástica.
 
Considere os seguintes níveis de intensidade: caminhada (leve); corrida com pequena fase aérea (média); corrida com elevação de joelho (moderada-alta) e sprint, que é a corrida bastante acelerada (alta).
 
mulher pulando na cama elástica - Foto: Getty ImagesA atividade é divertida e dinâmica
As séries de exercícios podem ser bastante variadas. Coloque uma música para servir de estímulo. Uma série que dá resultados e leva cerca de 40 segundos é : 8 corridas, 8 polichinelos, 8 exercícios laterais e 8 elevações de joelho (veja como executar os movimentos logo abaixo).
 
"Quem tem bom condicionamento, pode repetir a série por quatro vezes, sem intervalos, e intercalar com uma caminhada de um minuto para recuperar o fôlego. Mas se você era sedentário, faça uma série completa e intercale com uma caminhada de 30 segundos", diz o professor da Bio Ritmo.
 
celulite - Foto: Getty ImagesA modalidade é a campeã para combater a celulite
Os saltinhos na cama elástica favorecem a flexão dos músculos dos membros inferiores e faz com que se pressione levemente os gânglios linfáticos da região, proporcionando uma espécie de drenagem linfática, que ativa a circulação e facilita o processo de eliminação das toxinas do organismo.
 
homem usando o minitrampolim - Foto: Getty ImagesNão ocupa espaço
O acessório tem, em média, uma largura de 92 centímetros e profundidade de 20 centímetros.
 
E ainda há versões dobráveis. Portanto, você pode guardá-lo facilmente em qualquer lugar da casa ou até mesmo escondê-lo embaixo da cama.
 
mulher magra - Foto: Getty ImagesDeixa o corpo durinho
Os movimentos ajudam a tonificar, principalmente, membros inferiores (coxas, panturilhas, o bumbum e os músculos da região do quadril).
minitrampolim - Foto: Getty Images
As crianças adoram
Seu objetivo é treinar, mas se você tem filhos, sobrinhos, primos ou volta e meia se vê na função de babá do filho dos amigos, a cama elástica é uma ótima atração para os pequenos se esbaldarem.
mulher com o joelo lesionado - Foto: Getty Images
Afasta lesões
Os exercícios fortalecem a região de musculatura flexora do quadril, que é fundamental para proteger os joelhos e tornozelos.
De acordo com um estudo da Universidade de Oklahoma (EUA), a lona elástica absorve 87% dos impactos. O fortalecimento muscular da área do quadril contribui diretamente para uma melhor estabilidade do corpo.
 
barriga durinha  - Foto: Getty ImagesDeixa a barriga durinha
Por causa do equilíbrio que ficar em cima da cama elástica demanda, fortalece a musculatura do core - é um cinturão de força, um conjunto de músculos abdominais e dorsais que, juntamente aos do quadril, formam o núcleo do corpo.
 
A estrutura também é responsável pela manutenção da postura e proteção da coluna contra impactos e sobrecargas.
 
homem usando o minitrampolim - Foto: Getty ImagesAprenda a se exercitar sem sair do lugar
Caminhada: realize como se fosse uma marcha, é feito com a ponta do pés sempre em contato com a lona e há uma pequena flexão do joelho.

Corrida: o movimento é de subida e descida sempre com um pé na lona e depois o outro. O joelho forma um ângulo de 45 graus entre a coxa e a perna.

Corrida com elevação de joelho: nesse exercício, o joelho sobe até a altura da linha do quadril, formando um ângulo de 90 graus entre a coxa e a perna.

Sprint: corrida de intensidade forte com pique acelerado. Polichinelo: como na brincadeira, você vai abrir e fechar as pernas ao mesmo tempo.

Polisapato ou tesoura: variações do polichinelo com movimentação alternada das pernas para frente e para trás.

Elevação de joelho para a lateral: lembra o movimento de aquecimento feito por jogadores de futebol. Com o tronco fixo, eleva-se o joelho direito na altura do quadril em direção a mão esquerda e vice-versa.

Laterais: é o mesmo movimento do canguru só que para os lados. Com os dois pés juntos, pule em direção as laterais da cama elástica.
 
Fonte Minha Vida

Como a homeopatia pode tratar as alergias das crianças

A homeopatia não trata doenças. Ela busca tratar pessoas
 que entre as suas características apresentem determinados tipos
 de desequilíbrio da sua saúde
O método analisa o organismo de cada paciente e pode ser um aliado dos medicamentos comuns
 
Independente da estação do ano, o que se vê hoje em dia, pela procura aos prontos socorros e consultórios pediátricos, é um grande aumento na incidência de quadros alérgicos. Dermatite, rinite, sinusite, bronquite e outros tipos de alergia povoam os pesadelos dos pais e até dos pediatras, a cada dia com novas surpresas e dicas sobre o assunto.
 
Em todos esses casos, o ideal é mesmo a prevenção. Como? Algumas dicas:

- Aleitamento materno desde a primeira hora de vida, exclusivo e em livre-demanda até o sexto mês de vida, estendido até 2 anos de idade ou mais

- Evitar leite integral até pelo menos um ano de idade

- Introduzir a alimentação complementar (frutas, almoço e jantar) apenas a partir do sexto mês de vida

- Até um ano de idade, não oferecer nada que venha em saquinho, latinha, caixinha ou potinho, ou seja, nada artificial
 
Podemos encontrar várias linhas de tratamento em relação aos quadros alérgicos e não há nenhuma razão para que não se use, após recomendação médica, uma ou mais dessas linhas para o controle dessa epidemia de mais essa doença crônica não transmissível: a alergia.
 
Sempre, em todos os campos, a prevenção e o diagnóstico precoce são as principais armas que temos para combater essa e outras doenças que podem interferir no crescimento e desenvolvimento de nossos filhos. Até porque, um agente causal para uma criança não afeta necessariamente as outras. E isso vale, por exemplo, para o clima.
 
Mas como o homeopata atua nesses casos?
A homeopatia não trata doenças. Ela busca tratar pessoas que entre as suas características apresentem determinados tipos de desequilíbrio da sua saúde. Isso não significa que ele não conheça ou não reconheça a doença e não queira que ela suma, mas sim que a doença faz parte da pessoa e não que ela represente essa pessoa.
 
Isso vale para as alergias. O homeopata não vai tratar a alergia de uma criança e sim uma criança que tem alergia, mas que, além disso, pode ter alterações de sono, resfriados de repetição, problemas de comportamento, entre outras questões. 
 
Para esse tipo de acompanhamento, o homeopata utiliza os mesmos métodos de avaliação que qualquer tipo de médico. Há uma consulta inicial igualzinha à consulta do pediatra alopata. Ao final dessa primeira parte da consulta, são feitas perguntas para que o homeopata conheça como é o paciente quando ele está saudável, quais são os fatores que desequilibram e desestabilizam sua saúde e como esses desequilíbrios se manifestam. 
 
Cada um de nós tem seu órgão de choque particular, seu "calcanhar de Aquiles". Assim, uma mesma chuva em 3 pessoas diferentes pode provocar em uma um resfriado, em outro uma crise de bronquite e em outra nada. 
 
Ué, mas bebês não falam. Como o homeopata sabe o que ele sente? Da mesma forma que os alopatas sabem. Afinal eles também são médicos e pediatras. Alguns dados são objetivos, observados diretamente da criança e outros são obtidos através da informação passada pelos pais, outros familiares e cuidadores.
 
Pela sua formação tradicional (em faculdades de medicina), que nunca é deixada de lado, o pediatra homeopata utiliza os recursos diagnósticos disponíveis para tratar seu paciente:

- Ele inicia com uma consulta médica e passa pelo exame clínico

- Ele pede exames complementares, como radiografias e ultrassons

- Ele chega aos diagnósticos

- O médico homeopata quando dá a faz uma proposta de planejamento terapêutico em uma receita, trabalha com a qualidade de vida de seu paciente e, também, com o medicamento homeopático
 
Tratamento da alergia pela homeopatia
Cada caso é um caso e precisa ser avaliado individualmente. Essa é uma das características do tratamento homeopático. Crianças com o mesmo tipo de alergia podem usar medicamentos diferentes e outras com tipos de quadros distintos podem usar um mesmo remédio. Assim, também na homeopatia, mesmo em se tratando de um medicamento ?mais natural? a automedicação está completamente fora de questão. 
 
Quem deve decidir qual o tratamento mais adequado para cada caso é o pediatra homeopata. Na alopatia, há bons métodos de tratamentos para alergia, mas que apresentam restrições ao seu tempo de uso ou alguns com efeitos colaterais indesejáveis importantes que obrigam a suspensão do tratamento. Na homeopatia isso não acontece. Não existem efeitos colaterais indesejáveis na homeopatia. 
 
Mas e aquela história de que na homeopatia primeiro acontece uma piora pra depois melhorar? Esta não é a intenção, mas pode acontecer. O medicamento homeopático provoca no organismo uma doença artificial, semelhante à doença natural, mas um pouco mais forte do que ela. Isto significa que você pode vivenciar uma discreta e passageira agravação dos sintomas, mas que de forma alguma compromete o caminho de cura ou o seu estado geral. 
 
Se isso acontecer, comunique-se com seu médico homeopata que ele estará capacitado a orientá-lo da melhor forma possível para sanar este desconforto. De qualquer forma, se esta pequena piora ocorrer, isto é sinal de que o medicamento deve estar correto, apenas em potência um pouco elevada. 
 
Mesmo através da alopatia, há tratamentos para quadros agudos (crise de alergia), que agem rapidamente, e tratamentos para quadros crônicos (a própria alergia) que precisam ser tomados por um tempo mais prolongado. 
 
A homeopatia também pode ser assim. Não confunda um tratamento que pode ser demorado com prolongado. O fato de dizermos que o tratamento pode ser longo não quer dizer que terá sintomas de alergia durante este tempo todo. A melhora pode iniciar bem rapidamente, em pouco tempo de tratamento. Porém, poderá ser necessário manter este tratamento por um tempo prolongado para retornar a criança ao seu equilíbrio, sem necessidade de usar qualquer medicamento continuadamente. 
 
Assim, a homeopatia não trata só o quadro agudo, mas esse início de tratamento pode ser já o começo do tratamento do quadro crônico com vantagens, sem efeitos colaterais indesejáveis, de forma suave, contínua e duradoura.
 
O mais importante no tratamento do paciente alérgico é um acompanhamento global, integral, preventivo desde o nascimento, com cuidados ambientais, alimentares, sempre iniciado e acompanhado pelo pediatra, homeopata ou não, evitando a automedicação e a busca de curas milagrosas, sem nenhum embasamento científico. 
 
Fonte Minha Vida

Oito respostas sobre o uso de produtos para higiene íntima

banhos.jpgGinecologista esclarece os prós e contras no uso dos produtos para região íntima
 
Sabonetes líquidos, absorventes diários e lenços umedecidos para o cuidado da região íntima fazem parte da rotina de higiene de muitas mulheres.
 
De diversas marcas, cores, fragrâncias e formatos, eles são compra certa da ala feminina, mas ainda geram dúvidas em relação à funcionalidade.
 
Para esclarecer os prós e os contras, conversamos com o ginecologista Paulo César Giraldo, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
 
Água - Getty ImagesPosso lavar a região íntima só com água?
Não. A lavagem simples com água não garante que a região íntima seja devidamente higienizada. A água remove apenas cerca de 60% das impurezas acumuladas na região. Lavar a região com água apenas não garante, portanto, a remoção de partículas sólidas e, menos ainda, a remoção de gorduras. No entanto, o médico ressalta que em casos, raros, de mulheres que sofrem de hipersensibilidade na região íntima, somente água é aconselhado.  
 
Sabonete íntimo - Getty ImagesOs sabonetes íntimos alteram o pH da região vaginal?
Muito pelo contrário. Os sabonetes líquidos íntimos são produtos a base de ácido láctico, que é um componente natural da pele. Como o pH da região externa vaginal é entre 5 e 5,5, esses sabonetes específicos têm o atributo de mantê-lo o mais próximo do ideal para o desenvolvimento e manutenção das células da pele. O pH da pele é afetado por muitos fatores, como, por exemplo, a transpiração, falta de ventilação e predisposição genética. O uso desses sabonetes específicos são importantes para que o pH seja devidamente controlado e a região permaneça higienizada e protegida por mais tempo. 
 
Sabonetes comuns - Getty ImagesOs sabonetes comuns ou neutros são eficazes para a limpeza da região íntima?
A composição dos sabonetes em barra tem pH muito alcalino e, por isso, podem remover a acidez natural da região da genitália feminina, causando ressecamento e irritações. Os sabonetes neutros também não são indicados, pois são mais alcalinos ainda, já que possuem pH 7. Na falta de sabonetes íntimos, o especialista recomenda o uso de produtos fisiológicos, leves e sem perfume.  
 
Período menstrual - Getty ImagesDeve-se interromper o uso dos sabonetes íntimos no período menstrual?
Não. No período menstrual a higiene precisa ser até mais frequente em razão da quantidade de resíduos e secreções que se acumulam na região íntima. O mais indicado é que as genitálias sejam higienizadas, em média 3 vezes por dia em dias de calor e 1 vez por dia em dias de frio, em que os banhos são menos frequentes. 
 
 
Uso do sabonete íntimo - Getty ImagesComo deve ser a aplicação correta desses produtos?
O ideal é que a aplicação dos sabonetes de higiene íntima seja feita apenas na região externa da genitália, não sendo recomendado o uso dos produtos para fazer duchas vaginais ou tratar de infecções ou inflamações da região.  
 
 
Absorventes diários - Getty ImagesO uso de absorventes diários é recomendado?
Não há necessidade de usar absorventes diários. O ideal é que se use somente a calcinha, que não dever ser apertada ou de tecidos sintéticos para facilitar a ventilação da região e a livre circulação sanguínea. No entanto, mulheres que se sentem inseguras por ter algum tipo de problema, como corrimento vaginal, ou que estão próximas do período menstrual encontram nesses produtos uma opção para evitar constrangimentos. Nesses casos os absorventes diários devem ser porosos, ou seja, não abafam a região, favorecendo a umidade, calor e a proliferação de micro-organismos causadores de infecções. 
 
Lenços umedecidos - Getty ImagesEm quais ocasiões os lenços umedecidos devem ser usados?
Os lenços umedecidos são ótimos para se carregar na bolsa e usados ao longo do dia e em situações de emergência, como viagens. São muito eficientes para a higiene em momentos em que não se pode ter acesso à lavagem adequada. O uso de lenços umedecidos, desde que eles sejam específicos para a região íntima, é preferível em relação ao papel higiênico, pois o papel pode se desfazer no momento do uso, deixando resíduos na região.  
 
Higiene íntima das crianças - Getty ImagesCrianças podem fazer uso desses produtos?
É importante perceber que o uso de produtos de higiene íntima são uma necessidade e não um tratamento. As crianças também precisam que a área genital seja devidamente higienizadas, por isso não há restrições. No entanto, o pH infantil é um pouco mais baixo do que o de mulheres adultas e, por isso, é importante que se procure produtos infantis, em que a concentração e a diluição sejam menores. 
 
Fonte Minha Vida

Rio de Janeiro tem sistema online para regulação de leitos de UTI

As unidades de saúde vão poder acompanhar a evolução dos pedidos de internação pelo Sistema Estadual de Regulação
 
Começa a funcionar no Rio de Janeiro o novo protocolo de regulação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva. O novo protocolo é resultado de trabalho conjunto da Secretaria de Estado de Saúde (SES) o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) e a Sociedade de Terapia Intensiva do Rio de Janeiro (Sotierj).

Com a adoção do protocolo, que estabelece critérios clínicos para identificar um paciente passível de internação em UTI, os pedidos de vagas deste tipo passam a ser feitas, a partir de agosto, pelo Sistema Estadual de Regulação, que funciona online, possibilitando às unidades de saúde acompanhar a evolução do pedido de leito e oferecer mais informações às famílias dos pacientes que muitas vezes recorrem à Justiça para obter uma vaga.

Os pedidos de mandados judiciais passam a frente das demais solicitações, mas nem sempre se referem aos casos mais graves. Tanto que, muitas vezes, no dia seguinte à internação na UTI, os pacientes recebiam alta médica. Faltava um critério mais definido. A transparência do sistema online e a fixação de regras claras descritas no protocolo vão ajudar o público a compreender que recorrer à Justiça para conseguir uma vaga, na verdade, gera iniquidade porque fura a fila de pacientes que, muitas vezes, estão em estado mais grave. As regras foram criadas em parceria, com muita conversa e diálogo, explica Waleska Lopes Guerra, Superintendente de Regulação da SES.

Hoje, 90% das vagas reguladas via mandados judiciais se referem a leitos de UTI, boa parte de pacientes que possuem plano de saúde, mas sem cobertura de terapia intensiva. São, em média, 57 novos pedidos de internação em leitos de UTI por dia.

O protocolo começou a funcionar em janeiro num projeto piloto para leitos de UTI neonatal e agora será estendido aos leitos de UTI adulto e pediátrico. Pelas novas regras, o formulário de solicitação de UTI, disponível no SER, deve ser preenchido com informações sobre o quadro clínico do paciente para que seja identificada a gravidade do caso. Os dados (pressão arterial, frequência de pulso, frequência respiratória, temperatura, saturação arterial de oxigênio, além do nível de consciência do paciente) devem ser atualizados, online, a cada modificação do quadro clínico. Da unidade de saúde, os profissionais cadastrados no sistema e com senha podem acompanhar a evolução do pedido e identificar a posição do paciente em relação às demais solicitações.

O protocolo também estabelece critérios para ingresso na UTI. Entre eles, a prioridade para pedidos oriundos de unidades de saúde que não dispõem de leitos de UTI, para pacientes críticos que requerem leitos de isolamento, para situações de catástrofe, desastres, acidentes com múltiplas vítimas, epidemias de dengue entre outras.

A resolução ainda define casos que merecem prioridades clínicas, entre eles pacientes cuja reversão do quadro depende de internação em UTI e situações que exigem monitoramento contínuo, que podem necessitar de intervenção imediata.

Com informações do SES RJ
 
Fonte isaude.net

“Mau hálito pode provocar separação e até problemas no trabalho”, avisa dentista

A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, atinge 30% dos
brasileiros e cerca de 50% da população mundial
Especialistas ensinam como eliminar esse odor desagradável de uma vez por todas
 
O mau hálito, ou halitose, atinge 30% dos brasileiros e cerca de 50% da população mundial, de acordo com a ABHA (Associação Brasileira de Halitose). Apesar de ser um quadro comum, o popularmente conhecido bafo de onça não é considerado uma doença ou fator de risco para problemas de saúde. No entanto, a periodontista Rosileine Uliana, da ABHA, garante que a condição traz uma série de consequências emocionais.
 
— O cheiro pode provocar constrangimento, insegurança, isolamento, dificuldade de estabelecer relações amorosas e até baixo desempenho profissional, especialmente se o cargo exigir contato com outras pessoas.
 
A boa notícia é que o problema tem solução. O primeiro passo para extinguir o odor de uma vez por todas é descobrir sua origem. A professora Marinella Holzhausen, da disciplina de Periodontia do departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, garante que o estômago, ao contrário do que a maioria pensa, não é o maior vilão do mau cheiro.
 
— Em 90% dos casos, o problema é de origem bucal, ou seja, é reflexo de gengivite, periodontite, saburra lingual e cárie. Resumindo, falta de higiene.
 
Segundo a periodontista Gisele Fabri, os distúrbios gastrointestinais ocupam um dos últimos lugares no ranking das cerca de 60 causas da halitose. A especialista em pacientes com necessidades especiais explica que a limpeza deficiente provoca o acúmulo de bactérias na parte superior da língua e são exatamente esses micro-organismos que liberam substâncias, como o gás sulfídrico, responsáveis pela alteração do hálito.
 
— Para identificar a saburra lingual, uma das principais causas do mau hálito, é preciso observar se a língua está com uma coloração esbranquiçada, se há uma sensação de boca seca ou descamação da cavidade oral. O cheiro característico de ovo podre ou enxofre pode ser outro sinal importante.
 
A especialista também chama a atenção para as doenças periodontais. Ela explica que o acúmulo de placa bacteriana proveniente da falta de higiene desencadeia a inflamação da gengiva que, se não tratada, pode evoluir para a periodontite — doença que acomete os ligamentos e ossos que dão suporte aos dentes — e provocar o odor desagradável
 
Como todos esses "sintomas" costumam passar despercebidos, a professora da USP avisa que a halitose pode ser mais facilmente detectada por um estranho do que pela própria pessoa porque “o olfato acaba se acostumando com o cheiro e perde a capacidade de perceber o problema”.
 
Neste caso, a ABHA oferece um serviço chamado SOS Mau Hálito destinado a pessoas que têm um amigo com o problema. É bem fácil ajudar: basta preencher o formulário para que a entidade envie um e-mail ou carta, sem revelar a pessoa que fez a “denúncia”, com informações da halitose e indicação de profissionais.
 
Quando o mau hálito é normal?
Antes de sair correndo atrás do dentista, Gisele alerta que em algumas situações, entre elas ao acordar, o cheiro “ruim” é normal. No entanto, ela cita jejum prolongado, tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, envelhecimento, regime de restrição alimentar, uso de antidepressivos e até longos papos como agravantes do quadro.
 
— Essas situações diminuem a produção de saliva, considerada o detergente natural da boca. Isso reflete na decomposição acelerada das bactérias, causando o odor desagradável.
 
Isso significa que, por ser um fenômeno passageiro, não há necessidade de tratamento odontológico. A orientação das dentistas é comer a cada três horas, ingerir de dois a três litros de água por dia e priorizar alimentos fibrosos, como maçã e cenoura, que auxiliam na limpeza da boca. Rosileine acrescenta que o abandono do cigarro é outra atitude recomendada.
 
— Além de prejudicar o hálito, o fumo aumenta em quatro vezes o risco de doença periodontal, sem falar nas consequências para a saúde como um todo. 

Hálito sinaliza problemas de saúde
As dentistas advertem que a halitose pode sinalizar algo de errado com o organismo, como a presença de diabetes, problemas renais, amigdalite, sinusite, rinite, estresse crônico e até alterações hormonais nas mulheres. Segundo a periodontista Rosileine, essas doenças também podem ser as causas extra bucais do mau hálito.

— É uma cadeia em que uma situação leva a outra, tornando o quadro cada vez mais sério.
Embora muita gente desconheça, explica Gisele, a boca é a porta de entrada para uma série de doenças graves.

— As bactérias da boca podem cair na corrente sanguínea e prejudicar o corpo todo, desencadeando endocardite, infarto, acidente vascular cerebral (AVC), alterações glicêmicas e, no caso de gestantes, estimular o parto prematuro.

Para evitar que um simples "descuido" de higiene oral se transforme em quadros mais graves, as especialistas reforçam que escovação adequada e uso de fio dental são atitudes que promovem não só a saúde da boca como também do corpo.

A professora da USP lembra que não existe remédio milagroso, por isso “o comprometimento do paciente com o tratamento é o que garante o sorriso bonito e a prevenção de doenças”.

Fonte R7

Clareadores dentais poderão ser vendidos apenas com receita

Agentes clareadores podem ser vendidos somente com prescrição
Anvisa vai encaminhar a consulta pública uma resolução que regulamenta a comercialização
 
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou nesta quinta-feira (25) que encaminhará a consulta pública uma resolução que regulamenta a comercialização de agentes clareadores dentais.
 
A reunião em que o anúncio foi feita contou com a presença de representantes do Crosp (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo), da APCD Central (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), da Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) e da indústria odontológica produtora de clareadores.
 
Uma das propostas é que os agentes clareadores sejam vendidos somente mediante prescrição emitida por cirurgião-dentista e sob sua supervisão, com obrigação de retenção de receita, como acontece com os antibióticos.
 
Além disso, o texto prevê que a utilização dos clareadores seja enquadrada na categoria de dispositivos médicos e a embalagem do produto apresente tarja vermelha. Atendendo as sugestões do Crosp, a proposta de resolução abrange a comercialização das tiras e o uso de produtos ou agentes clareadores e restringe a venda à prescrição odontológica.
 
O Crosp também enviou ofício a mais de 300 empresas que comercializam, produzem e industrializam produtos odontológicos, com inscrição e registro no próprio conselho, alertando sobre todos os pontos elencados na denúncia e expondo a legislação vigente.
 
Os participantes da reunião terão até o dia 9 de agosto para estudar o texto apresentado pela Anvisa e propor sugestões. A previsão é de que a consulta pública seja realizada no segundo semestre desse ano.
 
Prejuízos à saúde bucal
O uso de gel clareador dental de maneira incorreta, sem a devida prescrição e acompanhamento do cirurgião-dentista, pode acarretar graves danos à saúde. Atualmente, várias marcas do produto estão disponíveis em sites comerciais e de empresas de itens odontológicos, sendo que, visando apenas o lucro, esses estabelecimentos têm ignorado as precauções necessárias para resguardar a saúde da população.
 
Entre os possíveis prejuízos do auto tratamento, na maioria das vezes movido por fins estéticos, estão hipersensibilidade da dentina, reabsorção radicular cervical, irritação gástrica, gosto desagradável e queimaduras na gengiva. Em alguns casos, também podem ser observadas alterações na micro dureza, rugosidade e morfologia superficial do esmalte dental.
 
Fonte R7

Vírus do Nilo Ocidental mata mais 3 pessoas nos EUA

Vírus da Febre do Nilo Ocidental
O vírus do Nilo Ocidental, que retorna com a chegada do verão, já matou três pessoas nos Estados Unidos e contaminou outras 28, informou nesta sexta-feira o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
 
O vírus, que não tem vacina ou tratamento, é transmitido por picada de mosquitos, mas já se conhecem pessoas que tenham recebido sangue ou órgãos em transplantes. As mortes foram registradas nos estados de Nevada, Califórnia e Mississipi, onde mais se identificou casos, junto com Dakota do Sul, sete em cada. No ano passado, os EUA registraram recorde de infectados pelo vírus. Foram mais de 140 mortes, mais de 3.500 casos em humanos detectados, e 48 dos 50 estados registraram a presença da infecção em pessoas, pássaros ou mosquitos.
 
O Texas foi o estado mais afetado no último verão, com 38% do total dos casos, e principalmente na área metropolitana de Dallas, quarta zona urbana do país, o que obrigou a declarar estado de emergência e o usar o fumacê para percorrer a cidade.
 
O vírus do Nilo Ocidental apareceu em 1937 em Uganda e ressurgiu na década dos anos 90 em consequência da seca na África, de onde passou aos Estados Unidos em 1999, quando foram detectados os primeiros casos em Nova York.
 
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores corporais, dores nas articulações, vômitos, diarreia e erupções cutâneas. Em menos de 1% dos casos se desenvolve a versão mais grave da doença, incluindo encefalite ou meningite (inflamação do cérebro ou os tecidos circundantes), segundo o CDC.
 
"Idosos correm mais risco de ter a versão severa da doença", indicou o CDC em seu site, assim como aquelas "com determinadas condições médicas, como câncer, diabetes, hipertensão, doenças do rim, e quem recebeu transplantes de órgãos".
 
Fonte Efe/R7

Alimentos saudáveis que devem fazer parte do dia-a-dia

Sabidamente, tudo aquilo que é consumido por um indivíduo será responsável direta, ou indiretamente por seu estado de saúde  anos mais tarde e, indo um pouco mais além, todos os hábitos, tanto alimentares, quanto relativos a vícios, são os principais agentes responsáveis pelo bem estar do corpo, assim sendo, estar sempre ingerindo alimentos saudáveis em uma dieta equilibrada, é o princípio para a saúde e bem estar a médio/longo prazo.
 
Diante desse panorama, sabendo da importância dos hábitos alimentares na vida de um indivíduo, traremos nesse artigo uma lista de alguns dos alimentos que devem ser considerados no dia-a-dia e quais são os seus principais benefícios.
 
Conheça os alimentos saudáveis que devem fazer parte do dia-a-dia:
 
Banana
Um dos alimentos mais ricos em potássio existentes, a banana possui ainda cerca de cento e vinte calorias, o que significa que pode estimular o ganho de massa se ingerida em excesso, entretanto, a ingestão de uma unidade da fruta diariamente tende a ser extremamente útil à saúde sem causar agravantes no peso, contribuindo ainda para o combate às cãibras, sendo, por isso, recomendada também aos praticantes de esportes e atividades físicas.
 
Banana
 
Iogurte
O iogurte é um dos alimentos mais recomendados para a ingestão diária, além de auxiliar no processo digestivo, o alimento possui grande riqueza em proteínas, cálcios, e vitaminas do complexo B, fazendo ainda com que o organismo se torne mais resistente em relação a inúmeras doenças. A ingestão de um iogurte ao dia é altamente recomendável a pessoas que desejam ter uma vida saudável.
 
iogurte
 
Espinafre
Não, não é apenas o “Marinheiro Popeye” quem deve fazer uso do espinafre pra se manter forte, o alimento é também recomendado a quaisquer pessoas que desejam uma vida mais saudável, principalmente devido às altas quantidades de ferro existentes no mesmo, além disso, o alimento também auxilia na saúde dos olhos, contendo ainda quantidades consideráveis de vitaminas do complexo B.
 
espinafre
 
Fonte clickgratis

Erro médico: jovem luta contra câncer agressivo depois de ser diagnosticada com gastrite

Kerry Harvey, de 23 anos de idade, sofreu por meses até descobrir doença
 
Depois de ser diagnosticada com ovário policístico, gastrite e azia, a jovem Kerry Harvey, 23 anos, luta contra um câncer de pâncreas, de acordo como Daily Mail.

Sofrendo com dores, Kerry passou meses entre idas e vindas ao hospital e passou por exames até descobrir que estava com câncer. Quando a doença foi finalmente diagnosticada, o câncer já havia se espalhado para o fígado, ossos e os médicos afirmaram que não podiam fazer nada por ela.
 
Segundo a jovem, as dores abdominais apareceram em dezembro do ano passado. Porém, Kerry conta que achou que eram dores normais que "todas as mulheres sentem mensalmente".

— As dores começaram muito gradualmente e, para ser honesta, pensei que era cólica.
 
Porém, a dor continuou a espalhar “para cima” e para o lado “esquerdo da caixa torácica”, conta Kerry. Com dores insuportáveis, no fim do janeiro, ela procurou um hospital.

— Os médicos me examinaram e não pareciam preocupados. Eles pediram apenas para eu procurar uma clínica especializada em mulheres e fazer um ultrassom para verificar que estava tudo bem com meus ovários. Me deram remédios e me mandaram para casa.
 
De acordo com os especialistas, o ultrassom apontou que a dor estava sendo causada por “ovários policísticos” ou que ela poderia ter sofrido um aborto. Porém, a dor continuou intensa e Kerry começou a perder o apetite e sua pele começou a ficar sensível.
 
A luta da jovem para descobrir o que realmente ela tinha continuou. Em março deste ano, ela procurou novamente o hospital e, após um exame criterioso, nada de suspeito foi encontrado.

— O médico pensou que eu provavelmente tinha um refluxo gastrointestinal [azia] ou uma úlcera no estômago, mas disse que eu precisaria fazer um exame para dar mais segurança ao diagnóstico.
 
Duas semanas depois, ela voltou ao hospital porque as dores se acentuaram ainda mais. Desta vez, ela passou por exames completos e então os médicos perceberam o aumento do fígado. Diagnosticada com úlcera, ela novamente voltou para a casa tomando analgésicos.

—Acordei gritando e chorando. Fui levada para o hospital onde me deram morfina para diminuir a dor.
 
Desta vez, os médicos descobriram que ela sofria de câncer.

— Mas desde que comecei o tratamento, o tumor diminuiu significativamente. O apoio do meu namorado tem sido muito importante nesta batalha. Ele ficou comigo desde o primeiro dia. Quando ele soube que eu teria que raspar a cabeça,  se ofereceu para fazer isso junto comigo. Ter câncer não fazia parte da minha vida, mas tenho que seguir em frente .
 
Fonte R7

Especialistas ensinam como prevenir as doenças respiratórias típicas do inverno

As viroses respiratórias se propagam mais nesse período porque
 as pessoas ficam em lugares fechados, sem ventilação
Queda brusca de temperatura é a situação propícia para crises de asma e rinite
 
A baixa temperatura é a responsável pelo aumento de casos de gripes e resfriados. Segundo a pneumologista e clínica geral Andrea Sette, do Hospital e Maternidade São Luiz, as viroses respiratórias se propagam mais nesse período porque as pessoas ficam em lugares fechados, sem ventilação.

— É importante que as pessoas fiquem em lugares mais ventilados para diminuir as chances de contrair gripes e resfriados, além de se manter hidratadas, pois a ingestão de líquidos facilita o tratamento desse tipo doença.
 
A vacina contra a gripe é fundamental para a prevenção da doença e de suas complicações. Lembrando que a vacina só é contraindicada para crianças menores de seis meses e pessoas alérgicas ao ovo.
 
A rede pública só fornece a imunização gratuitamente para o grupo de risco, mas qualquer pessoa pode tomá-la na rede privada por cerca de R$ 80,00.
 
Outra maneira de afastar o vírus influenza é lavar bem as mãos com água e sabão várias vezes ao dia. Carregar álcool em gel na bolsa e higienizar as mãos, inclusive de crianças, sempre que necessário, também atua como um método simples de prevenção.
 
O pneumologista Jairo Sponholz Araujo, presidente da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), alerta que o uso indiscriminado do aquecedor no inverno pode prejudicar a saúde.

— Alguns aquecedores diminuem a umidade do ambiente causando o ressecamento das vias aéreas e, consequentemente, podendo desencadear sangramento do nariz, tosse, garganta irritada, olho seco e crises alérgicas. Além disso, o aparelho também pode agravar doenças respiratórias já existentes, como asma, rinite, sinusite e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica).
 
Existe um tipo específico de pneumonia que pode ser causado pela má conservação do ar condicionado. Por isso, é importante manter a higienização do equipamento em dia.
 
O vírus da gripe vive mais em ambientes secos, por isso beba bastante água, sucos e chás para manter o organismo sempre hidratado. Consumir frutas, verduras, peixes e cereais integrais ajuda a fortalecer o sistema imunológico.

Crianças e idosos estão mais propensos a contrair as doenças típicas do inverno, por isso a atenção deve ser redobrada.
 
Fumantes têm mais chances de desenvolver pneumonia e a única forma de prevenir a doença é o abandono completo do vício.
 
Fonte R7

OMS alerta sobre a necessidade de prevenir e tratar os diversos tipos de hepatites

37% dos países analisados dispõem de prevenção e tratamento 
 
Na véspera do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou ontem (27) às autoridades internacionais que intensifiquem os esforços para combater os cinco vírus que transmitem a doença. Pelos dados oficiais, 1,4 milhão de pessoas morrem por ano em decorrência das diversas formas de hepatite. Apenas 37% dos 126 países analisados pela organização dispõem de estratégias para prevenção e tratamento.  
 
A hepatite é apontada como um dos desafios de saúde pública no Brasil e no mundo e caracteriza-se pela inflamação do fígado. A doença pode ser causada por vírus, pelo uso de alguns remédios, pelo consumo de álcool e de outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. A doença nem sempre apresenta sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.  
 
O Ministério da Saúde informa que no Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Muitas pessoas são portadoras dos vírus B ou C e não sabem.  
 
No Brasil, atualmente, existem vacinas para a prevenção das hepatites A e B. O Ministério da Saúde oferece vacina contra a hepatite B nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e contra a hepatite A nos centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie). Não há vacina contra a hepatite C.
 
Especialistas dizem que alguns vírus da hepatite, principalmente os tipos B e C, podem também levar a doenças crônicas, como o câncer de fígado e a cirrose. A hepatite viral é chamada de "epidemia silenciosa". O diretor-geral adjunto de Segurança Saúde e Meio Ambiente da OMS, Keiji Fukuda, defendeu a adoção de medidas de imunização, triagem, diagnóstico e terapias antivirais.  
 
A diretora de Pandemias e Doenças Endêmicas da OMS, Sylvie Briand, alertou que, enquanto 82% dos países estabeleceram programas de vigilância da hepatite, apenas metade inclui o monitoramento da hepatite crônica B e C.

Fonte R7

Profissionais têm até hoje para corrigir dados e finalizar inscrições do Mais Médicos

Eduardo Enomoto/R7
Após lançamento do Mais Médicos, profissionais fazem
paralisações em todo o Brasil
Mais de 8.000 pedidos tinham números inválidos de registro, segundo ministério
 
Os médicos interessados em participar do programa Mais Médicos tem até este domingo (28) para corrigir eventuais erros e finalizar a inscrição, de acordo com o Ministério da Saúde. De acordo com o balanço do governo, das 18.450 de profissionais interessados em trabalhar em regiões carentes do País, 8.307 pedidos tinham números inválidos de registro em conselhos regionais de medicina.

— Tem algumas situações de erro de digitação, alguns formandos já pediram o CRM mas ainda não receberam o número. Eles têm até domingo à noite para saber se houve erro, inconsistência.

Por causa do número alto de supostas erros nas inscrições, a PF vai usar os dados para apurar uma suposta sabotagem.

— A PF [Polícia Federal] tem o seu processo de investigação, com certeza esses dados serão mais elementos de acompanhamento. A Polícia Federal tem uma ação totalmente independente do Ministério da Saúde, o processo de conclusão do processo, do cruzamento de dados dará mais elementos para a investigação da polícia.
 
Na primeira etapa do programa 3.511 municípios se inscreveram para receber profissionais, 63% dos municípios brasileiros, destes 92% são considerados prioritários pelo governo.

Estrangeiros
O programa recebeu a inscrição de com 1.920, de 61 países.  A maior parte dos pedidos vieram da Espanha, Argentina e Portugal. Esses médicos terão até o dia 8 de agosto para anexar os documentos necessários e concluírem as inscrições.
 
Ações na Justiça
Depois de entrar com um mandado de segurança contra o programa Mais Médicos nesta terça-feira (23), a AMB (Associação Médica Brasileira) ajuizou uma ação civil pública contra o pacote do governo federal. A ação foi protocolada na noite desta quinta-feira (25) e a intenção é barrar a medida provisória que institui o Mais Médicos.

De acordo com a AMB, as ações contesta o ingresso dos médicos sem revalidação do diplomas; a falta de exigência da língua portuguesa, e a previsão de pagamento de bolsa mensal aos participantes sem apresentação de estimativa de impacto orçamentário. No mesmo dia, a Fenam (Federação Nacional dos Médicos), entidade que congrega os sindicatos da categoria, também ajuizou uma ação civil pública na Justiça Federal contra o programa Mais Médicos.

Já o CFM (Conselho Federal de Medicina) ingressou com ação no dia 9 de julho. O órgão questiona a vinda dos médicos estrangeiros sem validação de diplomas, a falta de comprovação do domínio da língua portuguesa pelos candidatos e a criação do que chamou de "subcategorias de médicos, com limitação territorial".

Porém, na noite desta sexta-feira (26), o presidente em exercício do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Ricardo Lewandowski, confirmou a validade da medida provisória que institui o programa negando o pedido de mandado de segurança da AMB.
 
Fonte R7

Talidomida continua a causar defeitos físicos em bebês no Brasil

Reprodução/BBC
Uso durante a gestação restringe o crescimento dos membros dos bebês
Polêmica droga é distribuída na rede pública para tratar pessoas com hanseníase
 
Um estudo ao qual a BBC teve acesso exclusivo mostra que o uso da talidomida continua a causar defeitos físicos em bebês nascidos no Brasil.
 
A polêmica droga é distribuída na rede pública para tratar pessoas com hanseníase - doença antigamente chamada de lepra, causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae, que ataca nervos periféricos e a pele.
 
Mas algumas mulheres, por desconhecerem seus riscos, têm tomado o medicamento no Brasil durante a gestação. A talidomida foi introduzida, no final dos anos 1950, como um sedativo. A droga era dada às mulheres grávidas para combater os sintomas do enjoo matinal.
 
Mas o uso durante a gestação restringiu o crescimento dos membros dos bebês, que nasceram com má formação nas pernas e braços.
 
Em torno de 10 mil bebês nasceram com defeitos físicos em todo o mundo até que a droga fosse tirada de circulação em 1962. Na maioria dos países, os bebês vítimas da talidomida se tornaram adultos, hoje com cerca de 50 anos de idade, e não houveram mais novos casos registrados.
 
Mas no Brasil a droga foi reintroduzida em 1965 como tratamento das lesões da pele, uma das complicações da hanseníase. Os casos de hanseníase no Brasil são mais recorrentes do que em qualquer outra parte do mundo, exceto a Índia. Mais de 30 mil casos são diagnosticados todos os anos - com milhões de pílulas de talidomida sendo distribuídas para tratar a doença.
 
Mas pesquisadores dizem que atualmente existem cem casos de crianças com defeitos físicos exatamente como os causados pela talidomida nos anos 1950.
 
'Uma tragédia está ocorrendo no Brasil... Esta é uma síndrome completamente evitável', afirma Lavinia Schuler-Faccini, professora da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
 
Mas as pessoas a favor do uso da talidomida para tratamento da hanseníase dizem que a droga é vital para estas pessoas. Eles acreditam que os benefícios ultrapassam os riscos. A professora Lavinia Schuler-Faccini e outros pesquisadores da UFRGS investigaram os registros de nascimento de 17,5 milhões de bebês entre 2005 e 2010.
 
— Nós investigamos todos os defeitos de membros que tinham características parecidas com os causados pela talidomida. Nós comparamos a distribuição das pílulas de talidomida com o número de defeitos de membros, o que tinha uma correlação direta. Quanto maior o número de pílulas em cada Estado, maior o número de defeitos nos membros (dos bebês).
 
No mesmo período de 2005-2010, cerca de 5,8 milhões de pílulas de talidomida foram distribuídas em todo o Brasil.
 
De acordo com Fernanda Vianna, outra pesquisadora da UFRGS participante do estudo, foram cerca de cem casos nestes seis anos similares ao da síndrome da talidomida.
 
Para a pesquisadora, falta de educação para a saúde e o hábito generalizado de dividir medicamentos com outras pessoas contribuem para o problema.
 
Isto é o que parece ter acontecido com Alan, criança que vive numa pequena cidade de uma área central do Brasil. Tamanho é o tabu em torno de sua deficiência, que sua família pediu para não ser identificada. Ele nasceu em 2005, sem braços e pernas. Suas mãos começam logo abaixo dos ombros, e os pés são ligados diretamente às coxas.
 
O menino sorri muito e parece adorar jogar no computador com seus irmãos. Alan rola o próprio corpo para se movimentar pela casa e, quando precisa ir mais longe, é colocado numa cadeira de rodas. Ele é bem cuidado pela família, e tem aulas individuais na escola, mas precisa viajar duas horas de ônibus a cada semana para a sua sessão de fisioterapia.
 
Sua mãe Gilvane tomou talidomida por acidente. O remédio foi prescrito a seu marido para tratar de uma hanseníase, mas as pílulas foram guardadas junto com outras.
 
— Eu tomei as pílulas quando eu estava passando mal, então fui até a caixa de remédios e tomei. Eu já havia tomado remédios como paracetamol, para fazer com que eu me sentisse melhor, sem saber que eu estava grávida. O pai dele disse que o médico não o alertou de que mulheres não poderiam tomar o remédio. Ele disse que não falaram nada sobre isso a ele.
 
Regulamentação
No Brasil, há uma regulamentação bastante restrita para o uso da talidomida. Ela pode ser prescrita apenas para mulheres que estiverem utilizando duas formas de contraceptivo e concordarem em fazer testes regulares de gravidez. Existem alertas bem claros nas embalagens do remédio, como uma imagem de um bebê nascido com deficiências.
 
Mas a hanseníase é uma doença das populações mais pobres, em áreas em que o cuidado com a saúde é ruim e a educação é inadequada.
 
Defensores
Muitos pessoas no Brasil acreditam que o medicamento deve continuar a ser utilizado.
 
Coordenadora de produção da Funed (Fundação Ezequiel Dias), instituição governamental que mantém uma fábrica de medicamentos genéricos, diz que atualmente existe um mito sobre a talidomida', afirma Mariana Jankunas,
 
— Eu acho que com informação e publicidade sobre os benefícios que a talidomida traz aos pacientes este mito pode ser vencido, porque os benefícios ultrapassam os riscos. Essa é a melhor droga', afirma Francisco Reis, da clínica de hanseníase do hospital Curupaiti, perto do Rio de Janeiro.
 
Quando confrontado sobre o fato de que muitas pessoas ficariam chocadas com seu comentário, ele responde: 'você tem os fantasmas da talidomida dos anos 1950, mas você deveria se esquecer desses fantasmas'.
 
Ele apresenta uma de suas pacientes, Tainah, que mostra como a medicação reduziu as lesões da hanseníase nos seus braços.
— Eu sei que eu preciso desse remédio.
 
Ela disse que entende que se não tomar pílulas contra a gravidez, ela poderia engravidar e dar à luz a uma criança com defeito físico.
 
Causas
O Brasil é um país de enorme desigualdade social, onde cerca de 20% da população está abaixo da linha da pobreza - de acordo com a ONU, pessoas que vivem com menos de 1 US$ por dia. Moradias super habitadas, e falta de programas de saúde pública são comuns em áreas rurais e favelas urbanas - locais onde o índice de hanseníase é alto.
 
Onde a hanseníase é mais comum, a talidomida continuará a ser prescrita e o risco de bebês nascerem com defeitos físicos continuará.
 
Artur Custodio, do Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), reconhece que a talidomida é perigosa, mas afirma que carros causam mais acidentes com vítimas que se tornam deficientes físicos no Brasil do que o medicamento.
 
— Nós não falamos sobre banir o uso de carros, nos dizemos que deveríamos ensinar as pessoas a dirigir com responsabilidade. É a mesma coisa para a talidomida'.

Fonte BBC Brasil/R7

Lewandowski confirma validade do Programa Mais Médicos

Brasília – O presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, deu decisão provisória, no início desta noite de sexta-feira (26), confirmando a validade da medida provisória que instituiu o programa Mais Médicos. O projeto do Executivo Federal foi questionado por meio de mandado de segurança da Associação Médica Brasileira na última quarta-feira (24).
 
Depois de citar números para destacar o mérito da iniciativa para suprir as deficiências na área de saúde, Lewandowski informou que o Judiciário não pode discutir o mérito de políticas públicas, “especialmente no tocante ao reexame dos critérios de sua oportunidade e conveniência”.
 
O ministro ressaltou que não compete ao STF analisar os requisitos de urgência para edição de medida provisória, exceto em casos específicos de desvio de finalidade ou de abuso de poder. De acordo com ele, essa avaliação compete ao Executivo e ao Legislativo. “Não me parece juridicamente possível discutir, com certeza e liquidez, critérios políticos de relevância e urgência, na via estreita do mandado de segurança”.
 
Lewandowski determinou a convocação de outras partes interessadas no processo e a prestação de informações pela Presidência da República. Em seguida, os autos serão encaminhados à Advocacia-Geral da União.
 
Lewandowski deu a liminar na condição de plantonista, pois o STF está de recesso até o início de agosto. O relator do caso é o ministro Marco Aurélio Mello.
 
Fonte Agência Brasil

Maioria dos infectados por hepatite não sabe que tem a doença

No Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais, médicos fazem um apelo para vacinação e maior prevenção contra a doença
 
Muito menos comentada que doenças infecciosas como a AIDS e a malária, a hepatite age silenciosamente e atinge um terço da população mundial, embora a maioria dos portadores não saiba que tem a doença. São 240 milhões de pessoas cronicamente infectadas e estima-se que um milhão de pessoas morra no mundo por causa de um dos cinco tipos de vírus que atacam o fígado.
 
Os dados são tão impressionantes que a Organização Mundial de Saúde instituiu este domingo (28) como Dia Mundial de luta contra as Hepatites Virais. Ao todo são cinco tipos: a hepatite B é a que mais mata, apesar de haver vacinas disponíveis: mais de 600 mil pessoas no mundo. E a hepatite C , que não tem vacina, é considerada a maior epidemia da humanidade hoje - superior à AIDS/HIV em cinco vezes - afetando 150 milhões globalmente.
 
Itamar Montalvão pode se considerar um sobrevivente. Ele tem hepatite C provavelmente há 30 anos, mas a doença nunca se manifestou. Ele passou por uma transfusão de sangue aos três anos de idade por causa de um tumor no rim, que acabou sendo retirado. Naquela época, em 1976, a doença transmitida pelo sangue ainda era desconhecida da comunidade científica.         
                          
Três décadas depois, quando o outro rim começou a parar de funcionar, ele fez exames para entrar na fila do transplante e começou a fazer hemodiálise. Acabou descobrindo que também tinha o vírus da doença. “A hepatite é silenciosa”, diz o advogado de 39 anos. “Por sorte o meu sistema imunológico ainda não deixou que ela destruísse o meu fígado”.              
                          
Há quatro anos sabendo que tem a doença, Montalvão já passou por dois tratamentos sem sucesso. “Passei muito mal, ficava fraco e o meu cabelo caiu. Eram verdadeiros ataques nucleares”, conta. No ano passado após passar por testes de um novo medicamento, o vírus aparentemente tinha desaparecido, mas em fevereiro deste ano, exames descobriram que o vírus ainda estava em seu corpo, ainda que em níveis bem baixos. “Foi a primeira vez nesta história toda, tanto no meu problema do rim, quando no do fígado, que eu chorei muito”, diz.
 
A médica Sumire Sakabe, infectologista do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, explica que é comum que o vírus da hepatite C demore muitos anos para se manifestar. “Porém, quando o vírus não é neutralizado pode resultar em cirrose hepática ou um câncer no fígado e levar à morte. O tratamento tem efeitos colaterais e pode demorar anos para ter resultado”, disse.         
                          
Para ela, a prevenção é a melhor opção. “O diagnóstico é difícil porque não é feito rotineiramente. Tanto a hepatite B quanto a C precisam de um exame específico para serem detectadas”, disse. “Por isso, eu vejo com bons olhos esta ampliação da faixa etária de vacinação gratuita da hepatite B. São três doses e a vacina funciona pela vida toda”, disse. Desde abril deste ano qualquer pessoa com até 49 anos pode ser vacinada contra a hepatite B, gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Antes, a idade limite era 29 anos.
 
De acordo com pesquisa de 2009 da Sociedade Brasileira de Infectologia, a cada ano ocorrem cerca de 37,5 mil casos de hepatites virais no País. As mais comuns são as A e B, seguidas pela C.
 
Tipos de hepatite e contágio
A hepatite A é a mais fácil de tratar e é transmitida por objetos e alimentos contaminados. Já a hepatite B é de difícil tratamento e raros casos de cura total. É transmitida principalmente através de relações sexuais e contato sanguíneo e pode levar à cirrose, câncer de fígado e morte. Para as duas primeiras, há vacinas disponíveis.

Já a do tipo C é transmitida por sangue, principalmente transfusões e sexualmente apenas quando há sangramento mútuo. A hepatite G e a E e as autoimunes são mais raras.
 
“A prevenção passa pelo uso de camisinha, não compartilhamento de seringas, cuidados com transfusão de sangue, uso de material esterilizado em cirurgias e manicure e a vacina”, disse Sumire.
 
Fonte iG