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domingo, 28 de julho de 2013

Profissionais têm até hoje para corrigir dados e finalizar inscrições do Mais Médicos

Eduardo Enomoto/R7
Após lançamento do Mais Médicos, profissionais fazem
paralisações em todo o Brasil
Mais de 8.000 pedidos tinham números inválidos de registro, segundo ministério
 
Os médicos interessados em participar do programa Mais Médicos tem até este domingo (28) para corrigir eventuais erros e finalizar a inscrição, de acordo com o Ministério da Saúde. De acordo com o balanço do governo, das 18.450 de profissionais interessados em trabalhar em regiões carentes do País, 8.307 pedidos tinham números inválidos de registro em conselhos regionais de medicina.

— Tem algumas situações de erro de digitação, alguns formandos já pediram o CRM mas ainda não receberam o número. Eles têm até domingo à noite para saber se houve erro, inconsistência.

Por causa do número alto de supostas erros nas inscrições, a PF vai usar os dados para apurar uma suposta sabotagem.

— A PF [Polícia Federal] tem o seu processo de investigação, com certeza esses dados serão mais elementos de acompanhamento. A Polícia Federal tem uma ação totalmente independente do Ministério da Saúde, o processo de conclusão do processo, do cruzamento de dados dará mais elementos para a investigação da polícia.
 
Na primeira etapa do programa 3.511 municípios se inscreveram para receber profissionais, 63% dos municípios brasileiros, destes 92% são considerados prioritários pelo governo.

Estrangeiros
O programa recebeu a inscrição de com 1.920, de 61 países.  A maior parte dos pedidos vieram da Espanha, Argentina e Portugal. Esses médicos terão até o dia 8 de agosto para anexar os documentos necessários e concluírem as inscrições.
 
Ações na Justiça
Depois de entrar com um mandado de segurança contra o programa Mais Médicos nesta terça-feira (23), a AMB (Associação Médica Brasileira) ajuizou uma ação civil pública contra o pacote do governo federal. A ação foi protocolada na noite desta quinta-feira (25) e a intenção é barrar a medida provisória que institui o Mais Médicos.

De acordo com a AMB, as ações contesta o ingresso dos médicos sem revalidação do diplomas; a falta de exigência da língua portuguesa, e a previsão de pagamento de bolsa mensal aos participantes sem apresentação de estimativa de impacto orçamentário. No mesmo dia, a Fenam (Federação Nacional dos Médicos), entidade que congrega os sindicatos da categoria, também ajuizou uma ação civil pública na Justiça Federal contra o programa Mais Médicos.

Já o CFM (Conselho Federal de Medicina) ingressou com ação no dia 9 de julho. O órgão questiona a vinda dos médicos estrangeiros sem validação de diplomas, a falta de comprovação do domínio da língua portuguesa pelos candidatos e a criação do que chamou de "subcategorias de médicos, com limitação territorial".

Porém, na noite desta sexta-feira (26), o presidente em exercício do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Ricardo Lewandowski, confirmou a validade da medida provisória que institui o programa negando o pedido de mandado de segurança da AMB.
 
Fonte R7

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