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domingo, 28 de julho de 2013

Como a homeopatia pode tratar as alergias das crianças

A homeopatia não trata doenças. Ela busca tratar pessoas
 que entre as suas características apresentem determinados tipos
 de desequilíbrio da sua saúde
O método analisa o organismo de cada paciente e pode ser um aliado dos medicamentos comuns
 
Independente da estação do ano, o que se vê hoje em dia, pela procura aos prontos socorros e consultórios pediátricos, é um grande aumento na incidência de quadros alérgicos. Dermatite, rinite, sinusite, bronquite e outros tipos de alergia povoam os pesadelos dos pais e até dos pediatras, a cada dia com novas surpresas e dicas sobre o assunto.
 
Em todos esses casos, o ideal é mesmo a prevenção. Como? Algumas dicas:

- Aleitamento materno desde a primeira hora de vida, exclusivo e em livre-demanda até o sexto mês de vida, estendido até 2 anos de idade ou mais

- Evitar leite integral até pelo menos um ano de idade

- Introduzir a alimentação complementar (frutas, almoço e jantar) apenas a partir do sexto mês de vida

- Até um ano de idade, não oferecer nada que venha em saquinho, latinha, caixinha ou potinho, ou seja, nada artificial
 
Podemos encontrar várias linhas de tratamento em relação aos quadros alérgicos e não há nenhuma razão para que não se use, após recomendação médica, uma ou mais dessas linhas para o controle dessa epidemia de mais essa doença crônica não transmissível: a alergia.
 
Sempre, em todos os campos, a prevenção e o diagnóstico precoce são as principais armas que temos para combater essa e outras doenças que podem interferir no crescimento e desenvolvimento de nossos filhos. Até porque, um agente causal para uma criança não afeta necessariamente as outras. E isso vale, por exemplo, para o clima.
 
Mas como o homeopata atua nesses casos?
A homeopatia não trata doenças. Ela busca tratar pessoas que entre as suas características apresentem determinados tipos de desequilíbrio da sua saúde. Isso não significa que ele não conheça ou não reconheça a doença e não queira que ela suma, mas sim que a doença faz parte da pessoa e não que ela represente essa pessoa.
 
Isso vale para as alergias. O homeopata não vai tratar a alergia de uma criança e sim uma criança que tem alergia, mas que, além disso, pode ter alterações de sono, resfriados de repetição, problemas de comportamento, entre outras questões. 
 
Para esse tipo de acompanhamento, o homeopata utiliza os mesmos métodos de avaliação que qualquer tipo de médico. Há uma consulta inicial igualzinha à consulta do pediatra alopata. Ao final dessa primeira parte da consulta, são feitas perguntas para que o homeopata conheça como é o paciente quando ele está saudável, quais são os fatores que desequilibram e desestabilizam sua saúde e como esses desequilíbrios se manifestam. 
 
Cada um de nós tem seu órgão de choque particular, seu "calcanhar de Aquiles". Assim, uma mesma chuva em 3 pessoas diferentes pode provocar em uma um resfriado, em outro uma crise de bronquite e em outra nada. 
 
Ué, mas bebês não falam. Como o homeopata sabe o que ele sente? Da mesma forma que os alopatas sabem. Afinal eles também são médicos e pediatras. Alguns dados são objetivos, observados diretamente da criança e outros são obtidos através da informação passada pelos pais, outros familiares e cuidadores.
 
Pela sua formação tradicional (em faculdades de medicina), que nunca é deixada de lado, o pediatra homeopata utiliza os recursos diagnósticos disponíveis para tratar seu paciente:

- Ele inicia com uma consulta médica e passa pelo exame clínico

- Ele pede exames complementares, como radiografias e ultrassons

- Ele chega aos diagnósticos

- O médico homeopata quando dá a faz uma proposta de planejamento terapêutico em uma receita, trabalha com a qualidade de vida de seu paciente e, também, com o medicamento homeopático
 
Tratamento da alergia pela homeopatia
Cada caso é um caso e precisa ser avaliado individualmente. Essa é uma das características do tratamento homeopático. Crianças com o mesmo tipo de alergia podem usar medicamentos diferentes e outras com tipos de quadros distintos podem usar um mesmo remédio. Assim, também na homeopatia, mesmo em se tratando de um medicamento ?mais natural? a automedicação está completamente fora de questão. 
 
Quem deve decidir qual o tratamento mais adequado para cada caso é o pediatra homeopata. Na alopatia, há bons métodos de tratamentos para alergia, mas que apresentam restrições ao seu tempo de uso ou alguns com efeitos colaterais indesejáveis importantes que obrigam a suspensão do tratamento. Na homeopatia isso não acontece. Não existem efeitos colaterais indesejáveis na homeopatia. 
 
Mas e aquela história de que na homeopatia primeiro acontece uma piora pra depois melhorar? Esta não é a intenção, mas pode acontecer. O medicamento homeopático provoca no organismo uma doença artificial, semelhante à doença natural, mas um pouco mais forte do que ela. Isto significa que você pode vivenciar uma discreta e passageira agravação dos sintomas, mas que de forma alguma compromete o caminho de cura ou o seu estado geral. 
 
Se isso acontecer, comunique-se com seu médico homeopata que ele estará capacitado a orientá-lo da melhor forma possível para sanar este desconforto. De qualquer forma, se esta pequena piora ocorrer, isto é sinal de que o medicamento deve estar correto, apenas em potência um pouco elevada. 
 
Mesmo através da alopatia, há tratamentos para quadros agudos (crise de alergia), que agem rapidamente, e tratamentos para quadros crônicos (a própria alergia) que precisam ser tomados por um tempo mais prolongado. 
 
A homeopatia também pode ser assim. Não confunda um tratamento que pode ser demorado com prolongado. O fato de dizermos que o tratamento pode ser longo não quer dizer que terá sintomas de alergia durante este tempo todo. A melhora pode iniciar bem rapidamente, em pouco tempo de tratamento. Porém, poderá ser necessário manter este tratamento por um tempo prolongado para retornar a criança ao seu equilíbrio, sem necessidade de usar qualquer medicamento continuadamente. 
 
Assim, a homeopatia não trata só o quadro agudo, mas esse início de tratamento pode ser já o começo do tratamento do quadro crônico com vantagens, sem efeitos colaterais indesejáveis, de forma suave, contínua e duradoura.
 
O mais importante no tratamento do paciente alérgico é um acompanhamento global, integral, preventivo desde o nascimento, com cuidados ambientais, alimentares, sempre iniciado e acompanhado pelo pediatra, homeopata ou não, evitando a automedicação e a busca de curas milagrosas, sem nenhum embasamento científico. 
 
Fonte Minha Vida

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